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O estado mais simples da matéria é um gás, uma forma de matéria que ocupa o
volume total de qualquer recipiente que a contenha. Inicialmente consideramos
somente os gases puros e a seguir veremos que as mesmas ideias e equações se
aplicam também para mistura de gases.,
O GÁS PERFEITO: Será útil imaginar um gás como um conjunto de moléculas (ou
átomos) em movimento permanente e aleatório, com velocidades médias que
aumentam quando a temperatura se eleva. Um gás difere de um líquido pelo fato de
ter as suas moléculas muitos separadas uma das outras, exceto durante as colisões,
e que se movem em trajetos que são muito pouco perturbadas pelas forças
intermoleculares.
1.1 ESTADO DOS GASES: O estado físico de uma amostra de uma substância,
sua condição física, é definido por suas propriedades físicas. Duas amostras de uma
substância com as mesmas propriedades físicas estão no mesmo estado. O estado
de um gás puro, por exemplo, fica definido pelos valores do volume que ele
ocupada, V, da quantidade de substância (número de mols), n, da pressão, p, e
temperatura, T. No entanto, verificou-se experimentalmente que basta especificar
três dessas variáveis para que a quarta seja fixada. Ou seja, é um fato experimental
que cada substância é descrita por uma equação de estado, uma equação que
estabelece uma relação entre essas quatro varáveis.
A forma geral de uma equação de estado é:
PRESSÃO: A pressão é definida como força dividida pela área a qual a força é
aplicada.
Ou seja, quanto maior for a força que atua sobre um área, maior será a pressão. A
origem da força exercida por um gás é a sequencia incessante de colisões das
moléculas com as paredes do recipiente. As colisões são tão numerosas que elas
exercem uma força efetivamente constante que se manifesta como uma pressão
constante. A unidade do SI de pressão, o pascal (Pa, 1 Pa = 1 N m−2), foi
apresentada na seção F.7. Como foi visto, muitas outras unidades de pressão ainda
são bastante usadas (Tabela 1.1). A pressão de 1 bar é a pressão padrão para
registrar os valores dos dados, iremos representá-la por p Ø
EXERCICIO:
1.2 AS LEIS DOS GASES: A equação de estado de um gás em baixa pressão foi
estabelecida pela combinação de várias leis empíricas.
(a) A lei do gás perfeito: Admitimos que as seguintes leis dos gases são
conhecidas:
As leis de Boyle e de Charles são exemplos de uma lei limite, uma lei que só
é valida estritamente em um determinado limite, neste caso p->0. As equações que
são válidas neste limites serão idênticas por um ° sobre o número da equação, como
se fez nestas equações. O principio de Avogrado é normalmente expresso na forma
‘volumes iguais de gases diferentes nas mesmas condições de temperatura e pressão
contêm o mesmo numero de moléculas’. Nesta forma, ele se torna mais verdadeira à
medida que p->0.
Embora essas relações sejam estritamente verdadeiras somente em p=0, elas
são razoavelmente válidas em pressões normais (p ≈ 1 bar) e são muitos usadas na
química.
A Figura 1.4 mostra a variação da pressão de uma amostra de gás quando o
volume se altera. Cada curva do gráfico corresponde a uma única temperatura e é
chamada de isotérmica. De acordo com a lei de Boyle, as isotermas dos gases são
hipérboles (curvas obtidas representando-se graficamente y contra x com
xy=constante). Uma representação alternativa, um gráfico da pressão contra
1/Volume, aparece na Fig.1.5 A variação linear do volume com a temperatura dada
pela lei de Charles encontra-se ilustrada na Fig, 1.6. As retas nesta figura são
exemplos de isóbaras, isso é, curvas que mostram a variação de uma propriedade a
pressão constante. A Fig, 1.7 ilustra a variação linear da pressão com a
temperatura. As restas neste diagrama são isócoras, isto é, curvas que mostra a
variação de uma propriedade a volume constante.
As observações empíricas traduzidas pelas Eqs. 1.5 a 1.7 podem ser
combinadas numa única expressão:
Uma colisão elástica é uma colisão que a energia cinética translacional total das
moléculas é conservada. A partir das poucas hipóteses do modelo cinético, pode ser
deduzido 9(como veremos em detalhes no capitulo 20) que a pressão e o volume do
gás estão relacionados através da expressão.
Esta relação é verdadeiro tanto para os gases reais como para os gases perfeitos.
Quando todos gases são perfeitos, a pressão parcial como definida na Eq.
1.13 também é a pressão que cada um dos gases exerceria se ele ocupasse,
sozinho, na mesma temperatura da mistura, o volume da mistura. Esta última
definição é o significado original do termo “pressão parcial”, e a base da formulação
original da lei de Dalton:
Atualmente, embora a relação entre a pressão parcial (como definida na Eq. 1.13) e
a pressão total (como dada pela Eq. 1.15) seja verdadeira para todos os gases, a
identificação da pressão parcial como a pressão que o próprio gás exerceria é valida
somente para um gás perfeito (Pq não ha interaçã.
Exercício: