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SUMÁRIO
CONCEITOS FUNDAMENTAIS E ESCALAS TERMOMÉTRICAS ............................................................................. 2
ESTADO DE AGREGAÇÃO DA MATÉRIA ..................................................................................................... 2
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA .................................................................................................................... 3
EQUAÇÃO TERMOMÉTRICA....................................................................................................................... 3
ESCALAS TERMOMÉTRICAS ....................................................................................................................... 3
ESCALA CELSIUS E FAHRENHEIT................................................................................................................. 4
CONVERSÃO DE CELSIUS PARA FAHRENHEIT ............................................................................................ 5
VARIAÇÃO DE TEMPERATURA ................................................................................................................... 6
O ZERO ABSOLUTO .................................................................................................................................... 6
A ESCALA ABSOLUTA KELVIN ..................................................................................................................... 6
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 7
GABARITO ...................................................................................................................................................... 9

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CONCEITOS FUNDAMENTAIS E ESCALAS TERMOMÉTRICAS


A Termologia é a parte da Física que estuda os fenômenos relativos ao aquecimento,
resfriamento e mudanças do estado físico de um corpo que recebe ou cede energia. As
moléculas constituintes de uma matéria estão sempre em movimento, denominado de
agitação térmica. A energia cinética associada a esse movimento é denominada energia
térmica, essa energia pode variar em um corpo, mas depende do grau de agitação de suas
moléculas. Por exemplo, pegando dois recipientes com água, sendo o primeiro colocado em
uma chama de bico de gás e o outro com cubos de gelo, percebemos que, no primeiro
recipiente, a intensidade dos movimentos moleculares é bem alto; já, no segundo recipiente, a
intensidade dos movimentos será bem menor. Assim, concluímos que a energia térmica, na
primeira situação, será elevada, mas, na segunda, será reduzida. Observe a imagem a seguir :

Nota-se que ocorreu uma transferência de energia nos dois casos por conta da diferença
de temperatura entre eles. Além disso, a energia térmica que está em trânsito chamamos de
calor, mas quando essa energia está em movimento,não se propaga para outro corpo e fica
contida, deve-se chamar de energia térmica.
OBS: Pegando dois corpos com temperaturas opostas e colando um na presença do
outro, percebemos que o corpo com maior quantidade de agitação molecular vai transferir
energia para o corpo com menor agitação, dessa maneira as moléculas do corpo frio
aumentam sua velocidade e as moléculas do corpo quente têm sua velocidade diminuída, até
ser alcançada uma situação que chamamos de equilíbrio térmico, ou seja, as temperaturas
passam a ser iguais e não haverá transferência de calor.
ESTADO DE AGREGAÇÃO DA MATÉRIA
Os estados sólidos, líquidos e gasosos são os constituintes do estado de agregação da
matéria
➢ SÓLIDOS: Possuem volume e forma definida. As forças de coesão são muito intensas,
restringindo o movimento das moléculas a uma ligeira vibração em torno de uma
posição média.
➢ LÍQUIDOS: Volume definido e têm forma do recipiente preenchido. As distâncias entre
as moléculas são,em média, maiores que no estado sólido. No entanto, as forças de
coesão ainda são apreciáveis e a liberdade de movimentação das moléculas é limitada,
havendo apenas o deslizamento de umas em relação às outras.
➢ GASOSOS: Não possuem forma e volume definidos, somente quando a forma e o
volume são do recipiente no qual se encontram. As forças de coesão entre as moléculas
têm intensidade muito pequena, possibilitando uma movimentação bem mais intensa
que nos outros estados. Consequentemente, os gases e vapores têm a propriedade de
se difundir por todo o espaço em que se encontram, não apresentando nem forma nem
volume definidos.

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MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
A medição de temperatura deve ser realizada por um processo indireto o qual consiste
na utilização de um segundo corpo que sofra alterações mensuráveis em suas propriedades
físicas, quando no processo de busca do equilíbrio térmico com o primeiro corpo. Dessa
forma, o segundo corpo que faz a medição da temperatura é denominado de Termômetro.

➢ O Termômetro mais conhecido é o de mercúrio


EQUAÇÃO TERMOMÉTRICA
Em um termômetro, a grandeza termométrica varia de maneira uniforme com a
temperatura. Logo, fazendo uma representação matemática, percebemos a correspondência
entre a grandeza termométrica (G) e a temperatura (θ), é uma função do 1° grau. Sendo a
(diferente de zero) e b constantes com características do termômetro.

ESCALAS TERMOMÉTRICAS
É um conjunto de valores numéricos que estão associados a uma determinada
temperatura de um termômetro. No entanto, como é uma escala com valores arbitrários, um
mesmo estado térmico pode ser representado de outra forma em outra escala termométrica
que tenha valores diferentes. Essas expressões numéricas são atribuídas por meio de dois
pontos fixos que servem de referência para ter na escala.

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➢ PRIMEIRO PONTO FIXO: Ponto do gelo – temperatura na qual o gelo e a água


permanecem em equilíbrio térmico quando sob pressão normal.

➢ SEGUNDO PONTO FIXO: ponto do vapor – temperatura na qual a água entra em


ebulição sob pressão normal.

ESCALA CELSIUS E FAHRENHEIT


CELSIUS:
Sendo o seu nome levado nessa escala, Anders Celsius foi um astrônomo e físico sueco,
dedicou-se muito no estudo da astronomia e virou professor dessa ciência. Sua escala é a mais
utilizada e adota valores de 0(ponto de gelo) a 100(ponto de vapor), seus pontos são divididos em
cem partes e cada parte representa a unidade da escala, que é o grau Celsius (°C).
➢ Essa escala é denominada de centrígada ou centesimal, pois é dividida em cem
partes.

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FAHRENHEIT:
Sendo o criador dessa escala, Daniel Gabriel Fahrenheit foi um físico alemão que por
meio das ideias do astrônomo dinamarquês OleRömer baseou seus estudos. Sua escala é
dividida em 180 partes com valores de 32 ( ponto de gelo ) a 212 ( ponto de vapor ) e sua
unidade é grau Fahrenheit( °F)

CONVERSÃO DE CELSIUS PARA FAHRENHEIT


É possível fazer uma relação de conversão de escalas termométricas quaisquer. Vamos
pegar o caso de Celsius e Fahrenheit no qual podemos obter uma equação que relacione os
valores numéricos dados pelas escalas. Para obtermos a relação entre as leituras nas duas
escalas, devemos estabelecer a proporção entre os segmentos a e b. Adotando θc leitura em
graus Celsius e θF a leitura em graus Fahrenheit para a temperatura de um sistema. A relação
entre os segmentos a e b não depende da unidade em que são expressos.Logo:

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SIMPLIFICANDO :

ISOLANDO θC e θF :

VARIAÇÃO DE TEMPERATURA
Adotando um sistema que varie seu valor inicial de temperatura até um valor final em
certo intervalo de tempo. Temos que a variação de temperatura será dada pela temperatura
final menos a inicial:

➢ Quando a variação de temperatura for maior do que zero, a temperatura


aumenta.
➢ Quando a variação de temperatura for menor do que zero, a temperatura diminui.
➢ Quando a variação de temperatura for igual a zero, a temperatura não tem
alteração.
Aplicando a variação de temperatura nas escalas Celsius e Fahrenheit, teremos a
seguinte relação:

Isolando cada um, também, encontramos:

O ZERO ABSOLUTO
Zero absoluto é o limite inferior de temperatura de um sistema. É a temperatura
correspondente ao menor estado de agitação das partículas, isto é, um estado de agitação
praticamente nulo, mas possui uma quantidade mínima de energia cinética, que é denominada
de energia do ponto zero.
A ESCALA ABSOLUTA KELVIN
William Thomson, mais conhecido como Lorde Kelvin, foi um físico britânico que
elaborou experimentalmente a variação da pressão de um gás a volume constante. Através de
uma extrapolação, ele concluiu que a menor temperatura que um gás poderia atingir coincidia
com a anulação da pressão.

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A origem da escala Kelvin é o zero absoluto e a unidade adotada é o Kelvin (símbolo K),
cuja extensão é igual à do grau Celsius (°C). Assim, uma variação de temperatura de 1 °C
corresponde a uma variação de temperatura de 1 K. Comparando as indicações da escala
Celsius e da escala absoluta Kelvin, para um mesmo estado térmico, notamos que a
temperatura absoluta é sempre 273 unidades mais alta que a correspondente temperatura
Celsius.

OBS:
➢ Não se utiliza grau Kelvin, somente Kelvin.

EXERCÍCIOS
1. (Eear 2019) Roberto, empolgado com as aulas de Física, decide construir um
termômetro que trabalhe com uma escala escolhida por ele, a qual chamou de escala R.
Para tanto, definiu -20ºR, como ponto de fusão do gelo e 80º R como temperatura de
ebulição da água, sendo estes os pontos fixos desta escala. Sendo a temperatura na
escala criada por Roberto e a temperatura na escala Celsius, e considerando que o
experimento seja realizado ao nível do mar, a expressão que relaciona corretamente as
duas escalas será:
a) C = R – 20
b) C = R + 20
𝑅+20
c) C =
2
𝑅 − 20
d) C =
2

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2. (Espcex (Aman) 2013) Um termômetro digital, localizado em uma praça da Inglaterra,


marca a temperatura de10,4°F. Essa temperatura, na escala Celsius, corresponde a
a) –5 °C
b) –10 °C
c) –12 °C
d) –27 °C
e) –39 °C
3. Com o objetivo de recalibrar um velho termômetro com a escala totalmente apagada,
um estudante o coloca em equilíbrio térmico, primeiro, com gelo fundente e, depois,
com água em ebulição sob pressão atmosférica normal. Em cada caso, ele anota a altura
atingida pela coluna de mercúrio: 10,0 cm e 30,0 cm, respectivamente, medida sempre a
partir do centro do bulbo. A seguir, ele espera que o termômetro entre em equilíbrio
térmico com o laboratório e verifica que, nesta situação, a altura da coluna de mercúrio
é de 18,0 cm. Qual a temperatura do laboratório na escala Celsius deste termômetro?
a) 20ºC
b) 30ºC
c) 40ºC
d) 50ºC
e) 60ºC

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GABARITO

1. B
2. C
3. C

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SUMÁRIO
PROPAGAÇÃO DO CALOR .................................................................................................................................. 2
CALOR ............................................................................................................................................................ 2
UNIDADE DE MEDIDA DO CALOR .................................................................................................................. 3
PROCESSOS DE PROPAGAÇÃO DO CALOR ..................................................................................................... 3
CONDUÇÃO................................................................................................................................................ 3
CÁLCULO DO FLUXO DE CALOR (Φ) - LEI DE FOURIER ................................................................................... 3
CONVECÇÃO .............................................................................................................................................. 4
BRISA MARÍTIMA ........................................................................................................................................... 4
AR-CONDICIONADOR E AQUECEDOR ............................................................................................................ 5
RADIAÇÃO .................................................................................................................................................. 5
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 6
GABARITO ...................................................................................................................................................... 7

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PROPAGAÇÃO DO CALOR
CALOR
Considerando os corpos A e B com temperaturas opostas, sendo A > B. Colocando-os na
presença de um com outro, percebe-se que a energia térmica é transferida do corpo com
maior temperatura para o com menor, essa energia térmica em trânsito é denominada de
calor. A passagem de calor só cessa quando os dois corpos chegam a um equilíbrio térmico,
ou seja, as temperaturas se igualam.

Pegando como exemplo um copo de água com gelo, vamos perceber que a água vai ceder
calor para o gelo, pois ela tem uma temperatura maior e, com essa transição de calor, o gelo
vai ganhando agitação nas suas moléculas, que causa o aumento da temperatura até chegar
em um equilíbrio térmico com a água.

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UNIDADE DE MEDIDA DO CALOR


Sendo o calor um tipo energia, o Sistema Internacional de Unidades (SI) utiliza como
unidade de medida para energia o joule (J). Além disso, podemos fazer o uso da unidade
caloria( cal ) para avaliar a quantidade de calor em um objeto.
Uma caloria (cal) é a quantidade de calor que 1 grama de água pura deve receber, sob
pressão normal, para que sua temperatura seja elevada de 14,5 °C a 15,5 °C.
➢ A relação entre Joule e Caloria é feita pela seguinte expressão:

➢ Além da caloria, também, utiliza-se, com frequência, o quilocaloria (Kcal) :

PROCESSOS DE PROPAGAÇÃO DO CALOR


Vimos, anteriormente, que a energia térmica, em trânsito ou calor, pode mudar de local
de uma maneira espontânea, basta ter um corpo com temperatura menor para que ocorra
esse processo. Entretanto, essa mudança pode ser realizada de três maneiras: condução,
convecção e radiação.
CONDUÇÃO
A condução é o processo que faz a propagação de calor em que a energia térmica é
repassada de partícula para partícula em determinado corpo. Esse processo não acontece sem
um meio material, ou seja, não ocorre no vácuo. Um exemplo de condução é uma cozinheira
que fica mexendo o conteúdo de uma panela com uma colher metálica. Após algum tempo ela
não consegue manter a colher em sua mão, já que toda a colher se encontra muito quente. As
cozinheiras mais experientes usam colher de madeira, material que conduz o calor de forma
mais lenta do que o metal.

CÁLCULO DO FLUXO DE CALOR (Φ) - LEI DE FOURIER


O fluxo de calor é dado pela razão entre a quantidade de calor Q que atravessa uma secção transversal
da barra e o intervalo de tempo ∆t:

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Quando o sistema é um regime estacionário ou permanente quer dizer que o fluxo de


calor é o mesmo em qualquer secção. Nesse regime, o fluxo térmico vai depender de quatro
fatores: da área (A) da secção transversal do corpo , de seu comprimento ( L ), da variação de
temperaturas (∆θ)e do material de que é feito o corpo (k).

➢ O coeficiente de condutibilidade térmica ( k ) possui valores maiores quando


pertencentes aos metais, já que eles são os melhores condutores de energia
térmica .
CONVECÇÃO
É o processo de propagação de calor no qual a energia térmica muda de local,
acompanhando o deslocamento do próprio material aquecido. É importante saber que a
convecção só acontece nos fluidos (gases, vapores e líquidos) e não ocorre nos sólidos e no
vácuo. Veja alguns exemplos:

BRISA MARÍTIMA
No litoral, durante o dia, a brisa sopra do mar para a praia e, à noite, da praia para o mar.
A explicação para isso é que a areia tem calor específico muito pequeno em relação ao da
água, por isso se aquece e se resfria rapidamente.
➢ Durante o dia, o ar quente próximo à areia sobe, provocando o deslocamento do ar
frio que se encontra sobre a água.

➢ À noite, a água demora mais para esfriar, invertendo o sentido das correntes de ar.

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AR-CONDICIONADOR E AQUECEDOR
O ar-condicionado deve sempre ficar na parte superior da parede, enquanto o aquecedor
deve ficar no nível do chão, isso por conta da densidade do ar e, também, para que ocorra
circulação do ar, veja a imagens que ilustram a situação:

RADIAÇÃO
É o processo que consiste na propagação de energia na forma de ondas
eletromagnéticas. Ao serem absorvidas, essas ondas se transformam em energia térmica. Por
exemplo, os raios solares que o Sol transmitir para uma pessoa que está pegando um bronze
na praia, eles serão convertidos em energia térmica, mas não é total e, sim, uma parte que
sofre essa mudança.
OBS:
➢ Não é um processo de troca de calor e, sim, de transferência.
➢ Só os raios correspondentes à faixa do infravermelho são chamados de ondas de
calor.
➢ Ondas eletromagnéticas propagam-se no vácuo.
Observe a imagem a seguir e analise-a junto com o que foi relatado

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EXERCÍCIOS
1. (G1 - col. naval 2016) Com relação à termologia, coloque V (verdadeiro) ou F (falso).
( ) Temperatura – grandeza física que representa a medida do estado de agitação
médio das moléculas de um corpo.
( ) Calor – energia térmica que passa, de forma espontânea, do corpo de menor
temperatura para o de maior temperatura.
( ) Fusão – mudança de estado físico sofrida por um líquido ao doar uma certa
quantidade de calor.
( ) Evaporação – passagem do estado líquido para o estado gasoso que ocorre de forma
lenta.
( ) Equilíbrio térmico – condição física na qual as trocas de calor entre dois ou mais
corpos deixam de existir.
( ) Convecção – processo de transmissão de calor que ocorre devido à movimentação
de massas, em especial, nos líquidos e nos gases.
( ) Caloria – quantidade de calor necessária para que de qualquer substância tenha sua
temperatura alterada em
Assinale a opção correta.
a) V–V–V–F–F–V–F
b) F – F -V – V - -F – F – V
c) F–F–F–V–F–V–V
d) V–F–F–V–V–V–F
e) V–V–F–F–V–F-F
2. A figura composta por dois materiais sólidos diferentes A e B apresenta um processo de
condução de calor, cujas temperaturas não variam com o tempo. É correto afirmar que a
temperatura T2 da interface desses materiais, em kelvins, é:
Observações:
- T1: Temperatura da interface do material A com o meio externo
- T3: Temperatura da interface do material B com o meio externo
- KA: Coeficiente de condutividade térmica do material A
- KB: Coeficiente de condutividade térmica do material B
a) 400
b) 500
c) 600
d) 700
e) 800

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GABARITO

1. D
2.

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SUMÁRIO
DILATAÇÃO TÉRMICA DOS SÓLIDOS .................................................................................................................. 2
DILATAÇÃO LINEAR ........................................................................................................................................ 2
GRÁFICO DA DILATAÇÃO LINEAR............................................................................................................... 3
DILATAÇÃO SUPERFICIAL ............................................................................................................................... 3
DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA ........................................................................................................................... 3
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 4
GABARITO ...................................................................................................................................................... 5

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DILATAÇÃO TÉRMICA DOS SÓLIDOS


No dia a dia, percebemos que, quase sempre, o aumento da temperatura faz com que
determinados corpos tenham uma dilatação térmica, mas quando a temperatura diminui
temos uma contração térmica. Nos corpos sólidos, os átomos são unidos com uma enorme
força e, quando acontece o aumento da temperatura, esses átomos começam a vibrar com
maior intensidade e, então, eles acabam se afastando uns dos outros.
Nos corpos, o processo de dilatação e contração ocorre simultaneamente em todas as dimensões e
para facilitar o estudo vamos dividir em três partes: Linear, Superficial e Volumétrica.
➢ Linear –Dilatação de uma dimensão
➢ Superficial – Dilatação da área de uma superfície
➢ Volumétrica – Dilatação do volume de um corpo

DILATAÇÃO LINEAR
Considere a seguinte situação: se aumentamos de 10°C a temperatura de uma barra com
100 cm de comprimento, essa barra terá um aumento de 0,012 cm.

Logo, podemos fazer as seguintes conclusões:


➢ ∆L = L – L0
➢ A variação do comprimento ∆L é diretamente proporcional ao seu comprimento
inicial L0.
➢ A variação do comprimento ∆L de um material aquecido é diretamente
proporcional a sua variação de temperatura ∆θ
➢ A variação do comprimento ∆L depende do tipo de material e do valor do seu
coeficiente de dilatação linear (α).
Como a variação do comprimento é diretamente proporcional à variação de temperatura
e o comprimento inicial, podemos adquirir a seguinte expressão:

➢ A unidade de medida do coeficiente de dilatação linear é dada por °C-1


➢ Quanto maior for o coeficiente de dilatação linear, mais fácil o corpo tende a se
dilatar com o aumento de temperatura.
Outra forma de representação da dilatação linear é dada por:

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GRÁFICO DA DILATAÇÃO LINEAR


A expressão matemática utilizada na dilatação linear é uma equação do primeiro grau
com L, variando em função da temperatura ∆θ. Logo, o gráfico será uma reta.

Nota-se também que a tangente vai ser a razão entre ∆L e ∆θ que são iguais ao produto entre
o coeficiente de dilatação e o comprimento inicial.

DILATAÇÃO SUPERFICIAL
A diferença para a dilatação linear é que a superficial vai trabalhar com duas dimensões,
ou seja, a área. Logo, a fórmula utilizada vai ter apenas a mudança do comprimento pela área
A e o coeficiente de dilatação que vai ser duas vezes maior que o linear :

Representação da fórmula :

➢ ∆A = A – A0
➢ A dilatação superficial é diretamente proporcional à área inicial e à variação de
temperatura
OBS: Caso um corpo possua cavidades ou furos, ele vai se dilatar como se estivesse
preenchido com o mesmo material do corpo.

DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA
Diferentemente dos outros dois tipos de dilatação, a volumétrica vai acontece nas três
dimensões, alterando o volume do corpo.
➢ ∆V = V – V0
➢ A variação do volume ∆V é diretamente proporcional à variação de temperatura
∆θ e o volume inicial V0.

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➢ O coeficiente de dilatação volumétrico vai ser três vezes maior que o linear:

Representação da fórmula :

EXERCÍCIOS
1. (Efomm 2020) Uma haste metálica, a 0 C, mede 1,0 m, conforme indicação de uma
régua de vidro na mesma temperatura. Quando a haste e a régua são aquecidas a
300 C, o comprimento da haste medido pela régua passa a ser de 1,006 m. Com base
nessas informações, o coeficiente de dilatação linear do material que constitui a haste é
−6 −1
Dado: coeficiente de dilatação linear do vidro: 9,0  10 C
−5 −1
a) 2,0  10 C
−5 −1
b) 2,9  10 C
−5 −1
c) 3,6  10 C
−5 −1
d) 4,5  10 C
−5 −1
e) 6,0  10 C
2. (Epcar (Afa) 2013) No gráfico a seguir, está representado o comprimento L de duas
barras A e B em função da temperatura θ.

Sabendo-se que as retas que representam os comprimentos da barra A e da barra B são


paralelas, pode-se afirmar que a razão entre o coeficiente de dilatação linear da barra A
e o da barra B é:
a) 0,25.
b) 0,50.
c) 1,00.
d) 2,00.

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GABARITO

1. B
2. D

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SUMÁRIO
DILATAÇÃO TÉRMICA DOS LÍQUIDOS ................................................................................................................ 2
RELAÇÃO ENTRE OS COEFICIENTES ........................................................................................................... 2
DENSIDADE ABSOLUTA E TEMPERATURA ................................................................................................. 3
DILATAÇÃO ANÔMALA DA ÁGUA .............................................................................................................. 3
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 4
GABARITO ...................................................................................................................................................... 5

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DILATAÇÃO TÉRMICA DOS LÍQUIDOS


Da mesma forma que os sólidos sofrem dilatação, os líquidos também passam pelo
mesmo processo quando aquecidos. A expansão dos líquidos segue a mesma regra estudada
nos sólidos, mas, será volumétrica pelo fato de que os líquidos não obtêm uma forma própria,
ou seja , assumem a forma do recipiente em que estão contidos.

➢ O coeficiente de dilatação volumétrica real ( γ ) é medido em °C -1


Como um líquido não possui forma própria, quando ocorrer o processo de aquecimento,
o conjunto (líquido + frasco ) sofrerá dilatações. Assim, teremos a dilatação real que é a soma
da dilatação aparente mais a do frasco.

EXEMPLO

No recipiente A, nota-se que ele tem um tubo extravasor (ladrão) e está com líquido.
Agora, quando se aquece o recipiente B, percebe-se que o líquido se dilatou e acabou
transbordando, ou seja , o líquido transbordado será a dilatação aparente. Entretanto, o
frasco também irá dilatar, o que, no caso, é a dilatação volumétrica do frasco.
ATENÇÃO!
A fórmula da dilatação volumétrica pode ser utilizada para determinar a dilatação
aparente do líquido e do frasco.

RELAÇÃO ENTRE OS COEFICIENTES


Analisando bem, nota-se que, no início, a dilatação real é igual à soma da dilatação aparente mais a do
frasco, mas percebe-se que o volume real do líquido é igual ao aparente e ao do frasco.

Logo:

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DENSIDADE ABSOLUTA E TEMPERATURA


Caso uma substância sofra uma variação de temperatura, a sua massa permanecerá
inalterada, mas o seu volume varia, o que ocasiona alteração na massa específica, dada por:

DILATAÇÃO ANÔMALA DA ÁGUA


Enquanto alguns líquidos sofrem dilatação quando aquecidos, a água possui uma
característica peculiar, pois, no intervalo de 0°C a 4°C, em vez de dilatar normalmente, ela
acaba diminuindo o seu volume, só após 4°C que a dilatação da água começa a aumentar.
Observe o gráfico abaixo.

Esse fenômeno acontece por causa da disposição molecular da água, na qual se tem a
quebra das ligações de hidrogênio de 0°C a 4°C, o que ocasiona na aproximação das
moléculas. Sobre isso, podemos explicar o motivo de um lago congelar só a superfície. Nessa
situação, a densidade aumenta e a água acaba descendo, a água da parte inferior do lago é
mais quente, logo, por ser menos densa, tende a subir, gerando o ciclo de convecção. Quando o
ciclo de convecção deixa de existir, ou seja, quando a água fria da superfície não puder mais
descer, ela começará a congelar na superfície, ficando o restante do lago líquido.

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EXERCÍCIOS
1. (Eear 2016) Um cidadão parou às 22h em um posto de combustível para encher o
tanque de seu caminhão com óleo diesel. Nesse horário, as condições climáticas eram
tais que um termômetro, bem calibrado fixado em uma das paredes do posto, marcava
uma temperatura de 10 C. Assim que acabou de encher o tanque de seu veículo,
percebeu o marcador de combustível no nível máximo. Descansou no mesmo posto até
às 10h do dia seguinte quando o termômetro do posto registrava a temperatura de
30 C. Observou, no momento da saída, que o marcador de combustível já não estava
marcando nível máximo.
Qual afirmação justifica melhor, do ponto de vista da física, o que aconteceu?
Desconsidere a possibilidade de vazamento do combustível.
a) O calor faz com que o diesel sofra contração.
b) O aumento da temperatura afeta apenas o tanque de combustível.
c) O tanque de combustível tem coeficiente de dilatação maior que o próprio combustível.
d) O tanque metálico de combustível é um isolante térmico, não permitindo o
aquecimento e dilatação do diesel.
2. (Epcar (Afa) 2017) Em um laboratório de física, é proposta uma experiência onde os
alunos deverão construir um termômetro, o qual deverá ser constituído de um bulbo,
um tubo muito fino e uniforme, ambos de vidro, além de álcool colorido, conforme a
figura abaixo.
O bulbo tem capacidade de 2,0 cm3 , o tubo tem área de secção transversal de
1,0  10−2 cm2 e comprimento de 25 cm.

No momento da experiência, a temperatura no laboratório é 30 C, e o bulbo é


totalmente preenchido com álcool até a base do tubo. Sabendo-se que o coeficiente de
dilatação do álcool é 11 10−4 C−1 e que o coeficiente de dilatação do vidro utilizado é
desprezível comparado ao do álcool, a altura h, em cm, atingida pelo líquido no tubo,
quando o termômetro for utilizado em um experimento a 80 C, é:

a) 5,50
b) 11,0
c) 16,5
d) 22,0

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GABARITO

1. C
2. B

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SUMÁRIO
CALORIMETRIA - CALOR SENSÍVEL E LATENTE .................................................................................................. 2
CALOR SENSÍVEL ............................................................................................................................................ 2
CAPACIDADE TÉRMICA ( C ) ....................................................................................................................... 2
CALOR LATENTE ............................................................................................................................................. 3
SISTEMA FÍSICO TEORICAMENTE ISOLADO ............................................................................................... 3
CALORÍMETRO ........................................................................................................................................... 4
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 5
GABARITO ...................................................................................................................................................... 6

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CALORIMETRIA - CALOR SENSÍVEL E LATENTE


CALOR SENSÍVEL
O calor sensível é quando um corpo acaba recebendo ou cedendo calor, ocasionando a
variação de temperatura. Nesse processo, podemos notar que a quantidade de calor ( Q )
recebida ou cedida por meio de um corpo é diretamente proporcional à sua massa ( m ) e à
variação de temperatura ( ).
Logo, podemos representar na seguinte expressão:

Essa fórmula é denominada de Equação Fundamental da Calorimetria, o c da fórmula


é uma característica do material que for utilizado que se chama Calor Específico.
UNIDADES
➢ Quantidade de Calor ( Q ) é medida em Joule ( J ).
➢ Calor Específico ( c ) utiliza-se o cal/ g • °C como sua unidade de medida, isso é
possível pela dedução, através da fórmula da Quantidade de Calor, observe:

➢ Lembrando que 1 cal = 4,18 J


➢ Aumento da temperatura é receber calor:

➢ Diminuição da temperatura é ceder calor:

CAPACIDADE TÉRMICA ( C )
A capacidade térmica tem como função indicar a quantidade de calor que certo corpo
necessita receber ou perder para variar em um 1° a sua temperatura.
Logo:

Substituindo na fórmula da Capacidade Térmica a Quantidade de Calor teremos o


seguinte:

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CALOR LATENTE
Diferente do Calor Sensível, o Calor Latente possui a sua temperatura constante, ou seja,
não muda, mas produz mudanças no estado físico, por exemplo, a passagem do estado sólido
para o líquido em um cubo de gelo. Observe a imagem a seguir e perceba que a barra de ferro
proporciona calor para o gelo. Esse calor é latente, pois não muda temperatura, e sim o estado
físico.

ATENÇÃO!!!
Nem o calor específico sensível e a capacidade térmica são constantes com a
temperatura. O calor específico sensível tem o papel de informar a quantidade de calor
necessária para que cada parte de um corpo obtenha uma variação de uma unidade.
Para calcular a Quantidade de Calor Latente, utiliza-se a seguinte fórmula:

➢ Sendo L o calor latente de mudança, ou seja, uma característica do material que


terá a mudança no estado físico.
➢ Sendo m a massa do material.
SISTEMA FÍSICO TEORICAMENTE ISOLADO
Adotando duas jarras com água, uma quente e outra fria, nota-se que a jarra quente vai
ceder calor para o ambiente até chegar em um equilíbrio, da mesma forma com a jarra fria,
mas ela receberá calor até chegar em um equilíbrio térmico.

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No entanto, existe o sistema termicamente isolado, no qual seus componentes não


trocam calor com o meio exterior. Nesse sistema, a troca de calor ocorre somente com os
integrantes do meio interior, assim o calor cedido vai para outros integrantes desse sistema
que recebem, valendo a reação:

A soma da trocada de calor entre os corpos é nula, ou seja:

Garrafas térmicas e caixas de isopor são exemplos utilizados na redução da troca de


calor entre o seu conteúdo e o meio em que se encontra.
CALORÍMETRO
Sendo um recipiente cujo interior funciona como um sistema termicamente isolado, o
Calorímetro não troca calor com o exterior, mas pode ou não participar de trocas energéticas
com os corpos nele colocados. De modo geral, o calorímetro é metálico (de alumínio ou cobre)
e isolado termicamente por um revestimento de isopor. Em sua tampa, também de isopor, há
um orifício pelo qual se introduz o termômetro, que indica a temperatura da mistura em
observação.

➢ Geralmente, não são dados o calor específico do material de que é feito nem sua
massa, mas é fornecido seu equivalente em água.

➢ Um calorímetro é considerado ideal quando não ocorre troca de calor tanto com
o meio exterior como no meio interior com seus integrantes; ele só existe na teoria,
mas também é frequentemente abordado em questões. Nesses casos, os
enunciados referem-se a ele dizendo que tem capacidade térmica desprezível ou
equivalente em água desprezível.

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• Calorímetro utilizado em um laboratório de Física:

EXERCÍCIOS
1. (Efomm 2020) Em um recipiente termicamente isolado, 100 g de gelo, a −20 C, e 300 g
de água, a 65 C, são misturados. Após se alcançar o equilíbrio térmico, a temperatura
da mistura é de aproximadamente:
Dados: calor específico da água: 1,0 cal g  K; calor específico do gelo: 0,53 cal g  K; calor de
fusão da água: 79,5 cal g .

a) 0 C

b) 13 C

c) 20 C

d) 26 C

e) 32 C

2. (Efomm 2019) Dona Marize, numa noite fria de inverno, resolveu fazer café. Entretanto,
percebeu que não havia água para fazer o café. Dona Marize teve uma ideia: pegou
cubos de gelo do congelador de massa total 1,5 kg a −8 C e, com o calor fornecido por
um ebulidor, transformou-os em água a 90 C, num intervalo de tempo de 700 s. O
ebulidor foi ligado a uma fonte de tensão contínua de 150 V. Determine o valor da
resistência elétrica do ebulidor em ohms, supondo que 60% da potência elétrica
dissipada no resistor seja aproveitada para a realização do café.
a) 2,26
b) 4,45
c) 6,63
d) 8,62
e) 10,40

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GABARITO

1. D
2. D

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SUMÁRIO
CURVAS DE AQUECIMENTO, RESFRIAMENTO E TROCA DE CALOR ................................................................... 2
ESTADOS DE AGREGAÇÃO DA MATÉRIA ....................................................................................................... 2
MUDANÇAS DE ESTADO ................................................................................................................................ 2
CURVA DE AQUECIMENTO ............................................................................................................................ 3
CURVA DE RESFRIAMENTO ............................................................................................................................ 4
EXERCÍCIOS .................................................................................................................................................... 5
GABARITO ...................................................................................................................................................... 6

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CURVAS DE AQUECIMENTO, RESFRIAMENTO E TROCA DE


CALOR
ESTADOS DE AGREGAÇÃO DA MATÉRIA
Há três estados de agregação: o estado sólido, líquido e o gasoso.

➢ SÓLIDO: caracteriza-se por alta força de coesão das moléculas. Ou seja, o grau de
agitação é quase nulo, o que proporciona volume definido.

➢ LÍQUIDO: a força de coesão nesse estado é menos intensa, por isso o grau de agitação
já é maior. Consequentemente, a forma é de acordo com o recipiente, mas seu volume é
definido.

➢ GASOSO: nesse estado as forças de coesão existem, porém, são uma pequena força,
quase inexistente, logo, tanto o volume quanto a forma são indefinidos. Ressalta-se que
o estado gasoso se distribui em todo espaço disponível.

MUDANÇAS DE ESTADO
Seguindo nesse raciocínio, vamos adotar para essa explicação a água como exemplo. Vejamos:
se a água recebe ou cede calor ela sofrerá mudança no seu estado físico; caso esteja no estado
líquido ela pode passar a ser sólida ou gasosa. Nessas transições de estados ocorrem as
seguintes mudanças:

• FUSÃO: constitui-se na mudança de estado sólido para líquido;

• SOLIDIFICAÇÃO: constitui-se na mudança de estado líquido para sólido;

• VAPORIZAÇÃO: transição de estado líquido para gasoso;

• CONDENSAÇÃO: transição de estado gasoso para líquido;

• SUBLIMAÇÃO DIRETA: passagem de estado sólido para gasoso;

• SUBLIMAÇÃO INDIRETA: passagem de estado gasoso para sólido.

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CURVA DE AQUECIMENTO
Consideramos um recipiente cilíndrico provido de um êmbolo, sem restrição de movimento, e
um termômetro. Temos nele uma massa de gelo inicialmente a - 20 °C, sobre pressão
atmosférica. Com uma fonte de energia térmica para proporcionar calor para esse recipiente
obtemos o gráfico abaixo, no qual as ordenas são as medidas da temperatura em graus Celsius
( °C ) e as Abcissas são as medidas da quantidade de calor recebido, expressa em calorias ( cal
).

Nota-se que as curvas aquecimento são divididas em cinco (A, B, C, D e E) partes, que
correspondem a segmentos de reta.

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• A: aquecimento do gelo;

• B: encontra-se no estado de fusão, no qual o gelo se transforma em água líquida;

• C: aquecimento da água líquida;

• D: processo de vaporização, mudança do estado da água líquida para vapor;

• E: aquecimento do Vapor de Água;

• A temperatura aumenta à medida que o sistema recebe calor da fonte. Esse calor é
denominado sensível;

• Quando o sistema recebe calor durante a mudança de estado e não acontece alteração
na temperatura isso é denominado calor latente.

CURVA DE RESFRIAMENTO
Adotando agora o sistema inverso da curva de aquecimento, teremos um processo de perda
de calor constituinte de vapor d’água inicialmente a 110° C sobre pressão atmosférica.
Observe o gráfico abaixo:

• A: resfriamento de 110° C a 100° C;

• B: condensação (liquefação) do vapor a 100° C;

• C: resfriamento líquido da água de 100° C para 0° C;

• D: solidificação da água a 0° C;

• E: resfriamento do gelo abaixo de 0° C.

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EXERCÍCIOS

01. (Efomm 2020) Em um recipiente termicamente isolado, 100g de gelo, a -20ºC e 300g de
água a 65ºC são misturados. Após alcançar equilíbrio térmico, a temperatura da mistura é de
aproximadamente:
Dados: calor específico da água: 1 cal/g.K; calor específico do gelo: 0,53 cal/g.K; calor de fusão
da água: 79,5 cal/g.

a) 0 °C
b) 13 °C
c) 20 °C
d) 26 °C
e) 32 °C

02. O gráfico a seguir mostra a curva de aquecimento de certa massa de gelo.

Determine a temperatura inicial do gelo (t0) e a temperatura final da água (t1).


Dados: calor específico do gelo = 0,50 cal/g °C;
calor específico da água = 1,0 cal/g °C;
calor latente de fusão do gelo = 80 cal/g.

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GABARITO

1. D
2. -80 °C e 40 °C

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SUMÁRIO
DIAGRAMA DE FASES......................................................................................................................................... 2
EQUILÍBRIO DE FUSÃO E SOLIDIFICAÇÃO ...................................................................................................... 3
DILATAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS NO PROCESSO DE FUSÃO .......................................................................... 4
CONTRAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS NO PROCESSO DE FUSÃO ........................................................................ 4
EXPERIMENTO DE TYNDALL (REGELO) ...................................................................................................... 5
EQUILÍBRIO EBULIÇÃO E CONDENSAÇÃO...................................................................................................... 5
PRESSÃO MÁXIMA DE VAPOR ....................................................................................................................... 7
UMIDADE DO AR – EVAPORAÇÃO ................................................................................................................. 9
EQUILÍBRIO DE SUBLIMAÇÃO ...................................................................................................................... 10
EXERCÍCIOS .................................................................................................................................................. 11
GABARITO .................................................................................................................................................... 12

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DIAGRAMA DE FASES
Quando ocorre uma mudança na temperatura por conta da pressão exercida em uma substância seu
estado sofrerá alteração. Em algumas substâncias, quanto mais alto for a pressão exercida sobre ela
mais alta será a temperatura de mudança de estado, seja de fusão, valorização ou sublimação. Analise o
gráfico a seguir, correspondendo aos três estados de agregação da água.

1) CURVA DE FUSÃO: entre os estados sólido e líquido.

2) CURVA DE VAPORIZAÇÃO: entre os estados líquido e gasoso.

3) CURVA DE SUBLIMAÇÃO: entre os estados sólido e gasoso.

4) PONTO CRÍTICO: quando um líquido e um gás atingem temperatura máxima de coexistência.


O ponto crítico se encontra na extremidade de temperatura na fase líquido – gás.

5) PONTO TRIPLO (T): quando uma substância possui pressão e temperatura sob as
quais ela pode coexistir em equilíbrio nos três estados físicos, simultaneamente.

OBSERVAÇÃO
No caso da água o ponto triplo ocorrerá quando a temperatura for de 0,0098 °C e a pressão obter o
valor de 4,58 mmHg. Nessa situação, teremos o gelo, a água e o vapor d'água juntos, sem que haja
alteração nas proporções relativas de qualquer um deles.

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EQUILÍBRIO DE FUSÃO E SOLIDIFICAÇÃO


A curva de fusão e solidificação é uma representação gráfica da pressão ambiente pela temperatura
de fusão ou solidificação.

• Quando um sólido cristalino recebe calor sob pressão constante ele se funde a uma
temperatura de fusão F constante, que permanece assim durante o processo, como mostra o
gráfico abaixo. Além disso, como cada unidade de massa da substância absorve calor, o corpo
vai entrando no estado de fusão, constituindo calor latente de fusão.

• Do mesmo modo, se um líquido perde calor para uma pressão constante, ocorrerá o processo
de solidificação na mesma temperatura na qual o sólido se funde, F. Durante a solidificação a
temperatura permanece constante. Cada unidade de massa perde calor, denominando-se calor
latente de solidificação, cujo valor é igual, em módulo, ao calor de fusão.

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DILATAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS NO PROCESSO DE FUSÃO


Algumas substâncias, grande maioria, têm seu volume aumentado com a fusão. Sendo assim, quanto
maior for a pressão exercida sobre um sólido, mais difícil será ocorrer a fusão. Ou seja, a pressão
exercida faz aumentar a temperatura de fusão. A influência que essa pressão exerce é causada pela
separação das moléculas, comprimidas pela pressão, o que evita sua separação. No entanto, essa
situação muda quando a temperatura estiver mais elevada, proporcionando maior grau de agitação
das moléculas.

Vsólido < Vlíquido

CONTRAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS NO PROCESSO DE FUSÃO


Nessa ocasião, o aumento da pressão ocasiona a diminuição da temperatura de fusão. A água, por
exemplo, passa por esse processo, pois a distância média entre suas moléculas é maior no estado
sólido. Logo, as moléculas que passam pela compressão possuem tendência natural de apresentar
mudança de fase, a qual consiste na redução do volume. Observe o gráfico abaixo com a curva de fusão
quando a fase sólida tem menor densidade do que a fase líquida.

Vsólido > Vlíquido

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OBSERVAÇÃO

Sob pressão normal (atmosférica) o gelo se funde a 0°C. Entretanto, sob pressões elevadas sua
temperatura de fusão é reduzida, como mostra a tabela do próximo tópico.

EXPERIMENTO DE TYNDALL (REGELO)


O físico britânico John Tyndall baseou-se no fato de que o aumento da pressão provoca diminuição na
temperatura de fusão do gelo. Sobre isso, ele elaborou um experimento no qual apoiou as
extremidades de uma barra de gelo a uma temperatura pouco inferior a 0°C e colocou sobre ela, na sua
parte central, um fio metálico em cujas extremidades havia pesos convenientes. Depois de um tempo, o
fio atravessou a barra sem que ela apresentasse uma divisão. Isso ocorre pelo fenômeno denominado
de regelo, que consiste na ressolidificação da água por diminuição da pressão. Esse processo ocorre
pois após a passagem do fio, o aumento da pressão é suprimido e a água no estado líquido devolve o
calor que recebeu, retornando ao estado sólido (regelo):

P = 1 atm F = 0°C

P = 8,1 atm F = - 0,06 °C

P = 135 atm F = - 1°C

P = 340 atm F= - 2,5 °C

EQUILÍBRIO EBULIÇÃO E CONDENSAÇÃO


• Conforme estudado antes, proporcionar calor a uma substância na sua fase líquida com uma
pressão constante fará com que ela ferva e entre em ebulição a uma temperatura V. Durante
esse processo (ebulição) coexistem as fases líquidas e gasosas do material.

• É denominado calor latente de vaporização o calor que o líquido absorve por unidade de
massa enquanto ferve.

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• Com o processo contrário teremos uma substância que perde calor e se transforma no estado
líquido (condensação ou liquefação) na mesma temperatura, C, em que o líquido ferveu.

• É denominado calor latente de condensação o calor perdido por unidade de massa que é
igual em módulo ao calor latente de vaporização.

Ao analisar o diagrama de fases nota-se que a temperatura de ebulição de um líquido depende da

pressão que é exercida sobre ele. Além disso, para qualquer substância que tenha pressão externa
aumentada seu líquido ferverá e terá sua temperatura elevada. A explicação para esse fenômeno é o

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fato de a ebulição ter volume aumentado. Logo, uma vez que a pressão comprime as moléculas,
resultando numa dificuldade de separação, a vaporização acontecerá apenas com temperatura
elevada. Assim, o grau de agitação das moléculas será maior.

ATENÇÃO!!!

Observando as características da água percebemos que uma delas é o ponto de ebulição a


100°C no nível do mar, onde a pressão atmosférica (1 atm) é normal. Entretanto, com a água
em maiores altitudes seu ponto de ebulição ocorrerá em temperaturas menores, já que a
pressão atmosférica nas altitudes é menor.

• Outro exemplo desse assunto é a panela de pressão: esse objeto faz com que a água dentro dele
esteja a uma pressão maior que a atmosférica, consequentemente, ferve com temperatura
maior do que 100°C. Logo, os alimentos são preparados em menor tempo.

PRESSÃO MÁXIMA DE VAPOR


Colocando uma substância no estado de vapor em um cilindro provido de um êmbolo a uma
temperatura constante seu volume será diminuído. Quando a medida do volume reduz a pressão
exercida pelo valor aumenta, valendo, aproximadamente, a Lei de Boyle.

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• A partir do estado c até o F o vapor começa a condensar. Nesse processo a pressão não mais se
modifica, mantendo-se no F, deixando de valer a Lei de Loyle.

• A reta cde paralela ao eixo dos volumes é denominada patamar.

• No estado e só existe líquido no sistema. Caso o volume diminua será necessária uma grande
variação de temperatura para pequenas variações volumétricas.

• A pressão que F exerce constitui a pressão máxima de vapor que corresponde ao equilíbrio
líquido/vapor. No diagrama de fases isso é representado por um ponto na curva de
vaporização.

• Vapor Saturante: aquele que se encontra em presença do líquido, exercendo pressão máxima
F.

• Vapor Seco: o que exerce uma pressão menor que a máxima e não está na presença do líquido.

Realizando outra experiência em temperaturas mais elevadas, concluímos que quanto mais elevada for
a temperatura maior a pressão máxima em que ocorre a condensação.

• Temperatura Crítica: temperatura característica da substância.

• Ponto Crítico: situação-limite entre vapor e gás. Definido por uma temperatura denominada
temperatura crítica que, em conjunto com um valor de pressão (pressão crítica), denomina-se
ponto crítico.

• Curva de Saturação: curva que liga a extremidade dos patamares.

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Caso a compressão isotérmica aconteça acima da temperatura crítica, verifica-se que não ocorre
condensação. A substância sempre estará na sua fase gasosa. Quando passa da temperatura crítica a
substância deixa de ser vapor e passa a ser gás, sendo que ele não se condensa por compressão
isotérmica.

Levando-se em conta que a pressão máxima de vapor corresponde ao equilíbrio líquido/vapor da


substância, a curva das pressões máximas de vapor, no diagrama de fases, é a curva de vaporização
que se estende do ponto triplo T ao ponto crítico C.

UMIDADE DO AR – EVAPORAÇÃO
A umidade do ar ou atmosférica é a quantidade de água existente nele na forma de vapor. É definida
como a razão entre a quantidade de vapor de água presente numa porção da atmosfera e a quantidade
máxima de vapor de água que a atmosfera pode suportar a uma determinada temperatura. Observe a
fórmula:

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• Geralmente, a umidade relativa é expressa em porcentagem.

A evaporação é a vaporização espontânea de um líquido, resultado da agitação térmica. A velocidade


de vaporização depende de uma série de fatores:
• Natureza do líquido;
• Pressão externa;
• Área de superfície livre;
• Temperatura;
• Umidade.

O químico inglês John Dalton elaborou uma fórmula para essa relação:

K: constante característica dos líquidos;


• A: área de superfície livre;
• Pe: pressão externa;
• F: pressão máxima de vapor;
• f: pressão parcial de vapor.
É definido como frio de vaporização as moléculas que vaporizam absorvendo calor. Por exemplo,
uma pessoa sente mais frio quando acaba de sair da água pois a água que fica na sua pele evapora,
retirando calor do seu corpo.

EQUILÍBRIO DE SUBLIMAÇÃO
Supondo que um sólido receba calor sob uma pressão constante, inferior à pressão do ponto triplo,
acontecerá o processo de sublimação em temperatura S, que será constante nesse desenvolvimento.

Com desempenho contrário o vapor da substância perderá calor. Assim, transformar-se-á em sólido na
mesma temperatura do procedimento anterior.

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EXERCÍCIOS

01. O gráfico a seguir indica esquematicamente o diagrama da pressão (p) exercida sobre uma
substância em função de sua temperatura (θ):

Quais as correspondentes fases do estado de agregação das partículas


dessa substância, indicadas pelas regiões assinaladas na figura?

02. Pode-se atravessar uma barra de gelo com um fio metálico em cujas extremidades estão
fixos corpos de pesos adequados, sem dividir a barra em duas partes. Qual é a
explicação para tal fenômeno?

a) A pressão exercida pelo fio metálico sobre o gelo abaixa seu ponto de fusão.
b) O gelo, já cortado pelo fio metálico devido à baixa temperatura, solda-se novamente.
c) A pressão exercida pelo fio sobre o gelo aumenta seu ponto de fusão, mantendo a
barra sempre sólida.
d) O fio metálico, estando naturalmente mais aquecido, funde o gelo; esse calor, uma
vez perdido para a atmosfera, deixa a barra novamente sólida.
e) Há uma ligeira flexão da barra; as duas partes, já cortadas pelo arame, são
comprimidas uma contra a outra, soldando-se.

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GABARITO

1. REGIÃO I – Sólido;
REGIÃO II – Líquido;
REGIÃO III – Vapor;
REGIÃO IV – Gás.

2. Item A.

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SUMÁRIO
GASES PERFEITOS OU IDEAIS ............................................................................................................................. 2
TRANSFORMAÇÃO ISOCÓRICA OU VOLUMÉTRICA ....................................................................................... 2
TRANSFORMAÇÃO ISOBÁRICA ...................................................................................................................... 3
TRANSFORMAÇÃO ISOTÉRMICA ................................................................................................................... 4
CONCEITO DE MOL – NÚMERO DE AVOGADRO............................................................................................ 5
EQUAÇÃO DE CLAPEYRON ............................................................................................................................. 6
LEI GERAL DOS GASES ................................................................................................................................ 6
TEORIA CINÉTICA DOS GASES ........................................................................................................................ 6
EQUAÇÃO DA PRESSÃO EXERCIDA POR UM GÁS ...................................................................................... 7
ENERGIA CINÉTICA DE UM GÁS IDEAL ....................................................................................................... 7
VELOCIDADE QUADRÁTICA MÉDIA DAS MOLÉCULAS ............................................................................... 7
ENERGIA CINÉTICA MÉDIA POR MOLÉCULA .............................................................................................. 8
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 8
GABARITO .................................................................................................................................................... 10

MUDE SUA VIDA!


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GASES PERFEITOS OU IDEAIS


O gás dito como ideal ou perfeito é hipotético, ou seja, teórico. Determinados gases conseguem
apresentar um comportamento próximo de um gás ideal. Os estados dos gases são denominados pelos
estados de variação: Pressão ( P ), Temperatura ( T ) e Volume ( V ).
➢ A temperatura sempre é expressa em Kelvin ( K ). Lembramos que:

K = 273 + C
➢ Na escala Celsius - 273,15 é equivalente a 0 K na escala Kelvin, ou seja, o zero
absoluto.

TRANSFORMAÇÃO ISOCÓRICA OU VOLUMÉTRICA


Nessa fase a transformação gasosa possui uma variação na pressão e temperatura,
exceto o volume. Um recipiente com um gás ideal com volume constanteV, pressãoP1 e
temperatura T1, caso seja aquecido até uma temperatura T2, com volume constante, terá sua
pressão elevada para um valor P2.

➢ Podemos representar isso na seguinte fórmula:

➢ Com essa representação no gráfico teremos P de pressão nas ordenadas e T de


temperatura nas abcissas. Trata-se de uma função linear, na qual uma reta passa
pela origem, como mostra a figura A. A figura B também mostra a mesma
transformação, mas com a temperatura na escala Celsius.

MUDE SUA VIDA!


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➢ Como o volume é constante, a sua relação com a temperatura e pressão é


representada no gráfico desta forma:

TRANSFORMAÇÃO ISOBÁRICA
Nessa transformação a pressão é mantida constante, mas volume e temperatura são
variáveis e diretamente proporcionais. Se utilizarmos como experimento uma massa de gás
ideal, na qual a pressão exercida é constante, com temperatura elevada de T1 para T2, haverá
aumento do volume V1 para V2.

Representação:

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Fazendo a representação no gráfico teremos o volume V, ordenadas e temperatura T nas


abcissas, com uma reta que passará pelo ponto de origem, como mostra a figura A. A figura B
também mostra a transformação isobárica, mas com a temperatura em graus Celsius.

Como a pressão não muda, sua relação com a temperatura e volume é representada no
seguinte gráfico:

TRANSFORMAÇÃO ISOTÉRMICA
Nesse procedimento de modificação a temperatura é constante, menos a pressão e o
volume que sofrem variação. Com massa de gás ideal sobre temperatura T constante,
percebe-se que o volumeV1, se for reduzido para V2, sua pressãoP1 aumenta para P2.

MUDE SUA VIDA!


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➢ Representação:

Tal relação é chamada de Lei de Boyle em homenagem ao físico que a descobriu.


Fazendo a representação no gráfico, teremos P nas ordenadas e V nas abcissas, sendo a curva
dessa projeção denominada de isoterma, a qual corresponde uma ramo de hipérbole
equilátero. Veja que se a transformação isotérmica ocorre em uma temperatura T' > T, o Comentado [DWM1]: Seria “um ramo de hipérbole (...)”?
produto entre pressão e volume terá uma elevação no seu valor. Logo, a hipérbole ficará mais
afastada dos eixos.

CONCEITO DE MOL – NÚMERO DE AVOGADRO


Na Química, o termo mol é definido como a quantidade de matéria que possui uma
quantidade invariável de partículas (átomos, moléculas, elétrons ou íons). Esse número
invariável é denominado de constante de Avogadro ou número de Avogadro. Seu valor é de
aproximadamente:

➢ 1 mol de um gás é um conjunto de 6,02 • 10 23 moléculas.


➢ 1 mol de uma substância não tem a mesma massa de 1 mol de outra substância.
Por exemplo, um mol de oxigênio não tem a mesma massa de um mol de
hidrogênio.
Para calcular o número de mols, utiliza-se:

MUDE SUA VIDA!


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➢ n = número de mols
➢ m = massa da substância
➢ M = massa molar

EQUAÇÃO DE CLAPEYRON
Essa fórmula é conhecida como equação de Clapeyron, sendo válida para os gases ideais
ou perfeitos.

➢ R = constante universal dos gases prefeitos (depende das unidades das variáveis).
Assume os seguintes valores:

➢ n = número de mols; como visto antes, o número de mols é dado pela razão entre
a massa da substância e a massa molar. Substituindo na fórmula obtemos:

LEI GERAL DOS GASES


Essa é a representação algébrica da lei geral dos gases perfeitos. Ela relaciona dois
estados quaisquer de uma dada massa de um gás.

TEORIA CINÉTICA DOS GASES


A teoria cinética é o resultado de experiências realizadas por cientistas do século XVII e
XVIII. Em 1856, o físico Rudolf Clausius montou um trabalho junto com a Mecânica Estatística
de Boltzmann. Unidos, eles fundamentaram a Teoria Cinética, o que ajudou a prever os
resultado do comportamento de um gás.

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Uma substância só passa a ser considerada um gás quando superar a chamada


temperatura crítica. Eles são constituídos de um alto grau de desordem das moléculas.
Observe agora as hipóteses estabelecidas a respeito da estrutura microscópica de um gás
perfeito:
➢ A sua constituição deve ter um grande número de partículas
➢ Devem ter movimentação contínua e desordenada
➢ Colisões que são totalmente elásticas e que possuem durações desprezíveis
➢ As moléculas só exercem forças entre si quando estão colidindo entre si. Nesses
choques as moléculas adquirem movimento retilíneo uniforme
➢ Comparando a distância média entre as partículas o seu tamanho é desprezível.
EQUAÇÃO DA PRESSÃO EXERCIDA POR UM GÁS
➢ A pressão média que um gás pode exercer em um recipiente é dada pela seguinte
fórmula:

➢ m: massa do gás ideal


➢ V: volume do recipiente
➢ v: velocidade quadrática

ENERGIA CINÉTICA DE UM GÁS IDEAL


Como visto antes, um gás possui alto grau de agitação das moléculas, portanto, ele tem
energia cinética, pois está em constante movimento. A energia cinética total é a soma de todas
as energias cinéticas médias de todas as partículas do gás. A representação é dada pela
seguinte expressão:

VELOCIDADE QUADRÁTICA MÉDIA DAS MOLÉCULAS


A velocidade média das moléculas de um gás depende de sua natureza específica.
Traduzida pela massa molar M, a seguinte expressão mostra como calcular a velocidade
média:

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ENERGIA CINÉTICA MÉDIA POR MOLÉCULA


Fazendo a divisão da energia cinética de um gás ideal pelo número total ( N ) de
moléculas dentro do recipiente, adquire-se a energia cinética média por molécula.

➢ K: denomina-se de constante de Boltzmann e vale 1,38 • 10 – 23 J/K , outra


representação dessa constante é:

➢ R: constante universal dos gases prefeitos = 8,31 J/ mol • K


➢ NA: número de Avogadro = 6,02 • 10 23
• A energia cinética média por molécula é uma função exclusiva da temperatura
absoluta T, o que significa a temperatura absoluta que é uma medida da agitação
térmica do gás ideal.

EXERCÍCIOS
1. ((Espcex (Aman) 2011) O gráfico da pressão (P) em função do volume (V) no desenho
abaixo representa as transformações sofridas por um gás ideal. Do ponto A até o ponto
B, o gás sofre uma transformação isotérmica; do ponto B até o ponto C, sofre uma
transformação isobárica; e do ponto C até o ponto A, sofre uma transformação
isovolumétrica. Considerando TA, TB e TC como as temperaturas absolutas do gás nos
pontos A, B e C, respectivamente, pode-se afirmar que:

a) TA = TB e TB < TC
b) TA = TB e TB > TC
c) T A = TC e T B > T A
d) T A = TC e T B < T A
e) T A = TB = TC

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2. ((Epcar (Afa) 2015) Uma amostra de n mols de gás ideal sofre as transformações AB
(isovolumétrica), BC (isobárica) e CD (isotérmica) conforme representação no
diagrama pressão (p) x volume (V), mostrado a seguir.
Sabendo-se que a temperatura
do gás no estado A é 27º C, pode-
se afirmar que a temperatura
dele, em ºC, no estado D é:
a) 108
b) 327
c) 628
d) 927

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GABARITO

1. A
2. D

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SUMÁRIO
FORÇAS DA DINÂMICA ...................................................................................................................................... 2
TRABALHO NUMA TRANSFORMAÇÃO ...................................................................................................... 2
ENERGIA INTERNA E A LEI DE JOULE DOS GASES IDEIAS ........................................................................... 4
PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA.......................................................................................................... 5
PRINCIPAIS PROCESSOS TERMODINÂMICOS................................................................................................. 6
TRANSFORMAÇÃO ISOTÉRMICA ............................................................................................................... 6
TRANSFORMAÇÃO ISOCÓRICA OU ISOVOLUMÉTRICA.............................................................................. 6
TRANSFORMAÇÃO ISOBÁRICA .................................................................................................................. 7
TRANSFORMAÇÃO ADIABÁTICA ................................................................................................................ 8
TRANSFORMAÇÃO ACÍCLICA ..................................................................................................................... 9
EXERCÍCIOS .................................................................................................................................................. 11
GABARITO .................................................................................................................................................... 12

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FORÇAS DA DINÂMICA
A termodinâmica consiste no estudo entre as relações de calor e trabalho nos processos físicos que
envolvam um corpo e o meio externo. Por exemplo, quando um cilindro promovido de um êmbolo é
aquecido o gás contido no recipiente realizará uma força F sobre o êmbolo, deslocando-o. Logo, o calor
Q que o recipiente recebe é do meio exterior e a força que foi aplicada realiza trabalho  sobre o meio
exterior.

• Trabalho: consiste na transferência de energia. Aqui as trocas energéticas não possuem


influência na diferença da temperatura.
• Trabalho exterior: força que resulta no deslocamento sobre o meio exterior.
• Trabalho interno: quando um sistema realiza trabalho sobre outro do mesmo sistema.

TRABALHO NUMA TRANSFORMAÇÃO


Observando a figura A, um gás está contido num cilindro, no qual o êmbolo tem livre movimentação e
um peso de massa m: a pressão será constante por conta do peso sobre o êmbolo. Na figura B, uma
fonte de energia térmica fornece calor Q para o recipiente. Aqui o gás se expande deslocando o êmbolo
em uma distância d. A última figura, C, mostra o volume V2 e a temperatura T2. Nela o volume
continua constante.

Portanto, o trabalho é a força que o gás exerce sobre o êmbolo e que ocasiona descolamento. Ele é
dado por:

Substituindo a força F pela a sua expressão teremos:

Percebe-se que o produto entre área e descolamento é a variação do volume. Logo:

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• O trabalho é uma grandeza algébrica e assume o sinal da variação de volume, uma vez que a
pressão p é sempre positiva.

• Na expansão o gás realiza trabalho sobre o meio exterior.


• Na compressão o meio exterior realiza trabalho sobre o gás.

❖ No diagrama do trabalho podemos representar o produto entre pressão nas ordenadas e a


variação do volume nas abscissas. Assim, a área preenchida corresponde ao trabalho realizado.

❖ Agora, adotando uma série de transformações isobáricas, teremos o seguinte diagrama:

• O somatório dos retângulos resultará no trabalho total realizado.

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ENERGIA INTERNA E A LEI DE JOULE DOS GASES IDEIAS


A energia interna (U) é o somatório de contribuições energéticas do sistema. Por exemplo, energias
cinéticas de translação e de rotação, energias potenciais associadas às próprias forças interatômicas
ou intermoleculares, entre outras. O valor da energia interna não é medido diretamente em processos
termodinâmicos: utiliza-se, aqui, a chamada variação da energia interna do sistema.

Por meio da Teoria Cinética dos Gases podemos concluir que a energia interna de um gás ideal
monoatômico se deve à soma individual das energias cinéticas individuais de cada molécula, pois não
há energia potencial molecular, já que as interações são consideradas desprezíveis. Além disso, como
os choques são elásticos e de duração desprezível ocorre deformação nas moléculas.

• Caso seja um gás monoatômico, é possível fazer demonstrar a variação da energia cinética
total de translação das moléculas, quando a temperatura absoluta varia. Ela é responsável
pela variação da energia interna, dada por:

• Quando a temperatura for absoluta a representação passa a ser o T;


• Quando o gás passa a ser diatômico (O2; H2; N2) a representação já não é mais a mesma. O fator
3 5
constante assume outro valor, aproximadamente .
2 2
• A energia interna de uma dada quantidade de gás ideal é uma característica exclusiva da
temperatura absoluta.

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❖ No cálculo da variação da energia interna de um gás perfeito, somente os estados iniciais e


finais serão importantes, mesmo que ocorra transformações entre esses estados. Observe o
gráfico a seguir:

❖ Percebe-se que no primeiro caminho a área é maior, seguindo pelo segundo caminho e pelo
terceiro. Dessa maneira, diferente da variação de energia interna, o trabalho realizado não é o
mesmo nos três caminhos, ou seja, ele depende do caminho. Logo, tem-se que:

PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA


Analisando os mais diversos processos termodinâmicos na natureza, nota-se que a variação da energia
interna é resultado de como o calor trocado e o trabalho realizado se relacionam no sistema.
Matematicamente, sua representação é dada por:

• Essa expressão representa a Primeira Lei da Termodinâmica, também conhecida como


Princípio da Conservação da Energia.
• Esse princípio é válido para sistemas que processem troca de energia.

Assim, a variação da energia interna é dada pela diferença entre calor exterior recebido e trabalho
realizado no processo. Por exemplo, um gás recebe de uma fonte térmica externa uma quantidade de
calor igual a 1000 cal, além de produzir aquecimento e expansão. O trabalho realizado é equivalente a
600 cal. Isso é aplicado na fórmula:

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PRINCIPAIS PROCESSOS TERMODINÂMICOS


TRANSFORMAÇÃO ISOTÉRMICA
Como o próprio nome já sugere, a temperatura mantém-se constante, não havendo variação. Dessa
maneira, não ocorrerá variação na energia interna do gás.

• Fazendo a substituição na fórmula da Primeira Lei da Termodinâmica, temos:

Portanto, o calor trocado pelo gás com o meio exterior é igual ao trabalho realizado no mesmo
processo. Por exemplo, se ocorre uma absorção de 100 Joule de calor, o trabalho realizado será
de 100 Joule. No diagrama do trabalho a área destacada é numericamente igual ao trabalho
realizado:

TRANSFORMAÇÃO ISOCÓRICA OU ISOVOLUMÉTRICA


Nesta transformação o volume é constante, sem variação. Dessa forma não acontecerá trabalho, ou
seja:

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Fazendo a substituição na fórmula temos:

• Numa transformação isocórica a variação da energia interna do gás é igual à quantidade de


calor trocada com o meio exterior. Para uma certa amostra de gás ideal isso significa mudança
na temperatura e volume sem variação.

OBSERVAÇÃO
Quando acontece uma mudança de temperatura por meio da troca de calor se pensa em calor
sensível. Adotando m como massa do gás temos a seguinte expressão:

• CV é calor específico a um volume constante;

• m é o produto entre o número de mols e a massa molar: (𝒎 = 𝒏 . 𝑴). Sendo assim,


substituindo, teremos a seguinte expressão:

• Porém, o termo M . cv é dado como calor específico molar do gás (Cv) a um volume
constante.

Logo, reescrevendo mais uma vez a expressão, temos:

TRANSFORMAÇÃO ISOBÁRICA
Neste procedimento a pressão permanece constante. O trabalho em um transformação isobárica é
dado por :

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• Este processo acarreta mudança na energia interna do gás e envolve a troca de energia com a
“vizinhança”.

• Para calcular a Quantidade de Calor desta transformação podemos adotar a seguinte


expressão:

• cp é o calor específico do gás a uma pressão constante.


• Ressalta-se que m é o produto entre o número de mols e a massa molar: (m= n .M). Sendo
assim, substituindo teremos a seguinte expressão:

• Porém, o termo M . cv é dado como calor específico molar do gás (Cv) a um volume
constante.

Sendo assim, adquirimos a seguinte expressão:

TRANSFORMAÇÃO ADIABÁTICA
Essa transformação tem como característica a não troca de calor entre o gás e o meio exterior. Para
que essa transformação aconteça deve-se isolar termicamente o gás do meio que o cerca, ou, então,
fazer com que o processo de expansão ou contração aconteça muito rápido, de modo que não haja
tempo para que o calor seja trocado pelo gás. Logo, para a transformação adiabática podemos afirmar
que:

• Fazendo a substituição na fórmula da Primeira Lei da Termodinâmica, tem-se:

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• Numa transformação adiabática a variação de energia interna é igual em módulo e de sinal


contrário ao trabalho realizado na transformação.

❖ Expansão Adiabática: o gás realiza um trabalho por conta de diminuição da energia interna,
assim, a temperatura apresentará diminuição.
❖ Compressão Adiabática: o trabalho é realizado sobre o gás. Portanto, o gás está recebendo
energia do exterior. Nessa compressão o volume diminui e a temperatura aumenta pois a
energia interna aumenta e a pressão também aumenta.

➢ Em um processo adiabático a pressão e o volume relacionam-se pela chamada Lei de Poisson,


representada da seguinte forma:

➢  é denominado de coeficiente de Poisson, Cp e Cv são os calores específicos do gás a


pressão constante e a volume constante, respectivamente. Com isso tem-se:

TRANSFORMAÇÃO ACÍCLICA
Na transformação acíclica os estados termodinâmicos inicial e final coincidem em um ciclo. Assim,
podemos dizer que o gás deste ciclo passa por uma sequência de processos nos quais, aos seu final, irá
readquirir a pressão, o volume e a temperatura que possuía no início. Logo, pode-se afirmar que a
variação de energia interna é nula.

• No decorrer do ciclo a temperatura e a energia interna podem variar.


• Substituindo esse resultado na Primeira Lei da Termodinâmica tem-se:

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❖ Considerando todo o ciclo ABCDA, o trabalho total realizado é dado pela soma algébrica
dos trabalhos nas diferentes etapas do ciclo:

• Se o ciclo for no sentido horário ele será positivo. Aqui ocorre a conversão de calor em
trabalho.
• Se o ciclo for no sentido anti-horário ele será negativo. Aqui ocorre a conversão de trabalho
em calor.

❖ O calor trocado em todo o ciclo é dado também pela soma algébrica dos calores trocados
em cada uma das etapas do ciclo:

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EXERCÍCIOS

01. (Espcex/Aman/2020) Um gás ideal é comprimido por um agente externo, ao mesmo


tempo em que recebe calor de 300 J de uma fonte térmica.
Sabendo-se que o trabalho do agente externo é de 600 J, a variação de energia interna do gás
é:

a) 900 J
b) 600 J
c) 400 J
d) 500 J
e) 300 J

02. (Espcex/Aman/2012) Um gás ideal sofre compressão isobárica sob a pressão de 4 . 10³
N/m² e o seu volume diminui 0,2 m³. Durante o processo, o gás perde 1,8 . 10³ J de calor. A
variação da energia interna do gás foi de:

a) 1,8 . 10³ J
b) 1,0 . 10³ J
c) -8 . 10³ J
d) -1 . 10³ J
e) – 1,8 . 10³ J

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GABARITO

1. A
2. D

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SUMÁRIO
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA ................................................................................................................. 2
CONVERSÃO DE CALOR EM TRABALHO: MÁQUINA TÉRMICA .................................................................. 2
CONVERSÃO DE CALOR EM TRABALHO: MÁQUINAS REFRIGERADORAS.................................................. 3
CICLO DE CARNOT ..................................................................................................................................... 4
EXERCÍCIOS .................................................................................................................................................... 6
GABARITO ...................................................................................................................................................... 7

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SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA


A Segunda Lei da Termodinâmica ou Segundo Princípio da Termodinâmica, anunciada por Sadi Carnot,
estabelece restrições para a conversão entre calor e trabalho. Para que ocorra uma conversão contínua
de calor em trabalho um sistema deve realizar ciclos contínuos entre uma fonte quente e fria, mas que
permaneça com a temperatura constante. Em cada ciclo, retira-se da fonte quente uma quantidade de
calor que é parcialmente convertida em trabalho e o restante passa para a fonte fria.

• O calor passa do corpo mais quente para o mais frio, mas não do mais frio para o mais quente:

CONVERSÃO DE CALOR EM TRABALHO: MÁQUINA TÉRMICA


A figura abaixo mostra uma máquina térmica na qual o calor Q1, retirado da fonte quente (T1); o

trabalho útil obtido; e Q2, o calor rejeitado à fonte fria (T2). Sendo assim, o rendimento da máquina é
dado pela razão do útil sobre o total. O útil foi a realização do trabalho e o total foi o recebimento da
fonte quente. Logo, podemos representar isso em duas expressões:

Um exemplo de máquina térmica é a locomotiva a vapor. Nesta máquina, a fonte quente é a caldeira
(fornalha), e a fonte fria é o ar atmosférico. O calor retirado da caldeira é parcialmente transformado
no trabalho motor que aciona a máquina, e a diferença é rejeitada para a atmosfera.

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CONVERSÃO DE CALOR EM TRABALHO: MÁQUINAS REFRIGERADORAS


Essas máquinas realizam a transformação de trabalho em calor. Eles transferem calor de um sistema
em menor temperatura (congelador) para o meio exterior. Nesse processo não ocorre contradição em
relação ao enunciado da Segunda Lei da Termodinâmica, pois a referida passagem não é espontânea:
ela ocorre às custas de um trabalho externo. Na figura abaixo, Q2 é a quantidade de calor retirada da
fonte fria (T2),  é o trabalho externo, e Q 1 é a quantidade de calor total rejeitada para a fonte quente:

(T1).

• Calcula-se a eficiência por meio da divisão entre quantidade de calor retirado da fonte fria
pelo trabalho externo realizado. Logo, tem-se:

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• Como é a divisão de duas grandezas de mesma unidade ela não possui unidade (adimensional).

CICLO DE CARNOT
Carnot idealizou um ciclo que poderia proporcionar um rendimento máximo a uma máquina térmica,
mas o ciclo de Carnot é uma sequência teórica (nunca foi construída uma máquina de Carnot) de
processos termodinâmicos sofridos por um gás perfeito. Esse ciclo possui duas transformações
adiabáticas e duas isotérmicas. Tanto o ciclo como um todo ou as transformações individuais são
reversíveis.

• Nos pontos A e B o sistema recebe calor da fonte quente e isso é denominado expansão
isotérmica reversível.
• Nos pontos B e C não acontece nenhuma troca de calor das fontes; isso é o que chamamos de
expansão adiabática reversível.
• Nos pontos C e D o sistema fornece uma quantidade de calor para a fonte fria: compressão
isotérmica reversível.
• Nos pontos D e A não há troca de quantidade de calor com as fontes. Isso é compressão
adiabática reversível.

❖ Carnot demonstrou que as quantidades de calor trocadas são proporcionais às próprias


temperaturas da fonte:

❖ O Ciclo de Carnot é expresso da seguinte forma:

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• Essa expressão pode ser usada para adquirir o rendimento máximo de uma máquina em
função das suas fontes.
• Nem há máquina que possua rendimento maior que o ciclo de Carnot.

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EXERCÍCIOS

01. No gráfico abaixo está representada a evolução de um gás ideal segundo o ciclo de Carnot. Com
relação ao comportamento do gás, é correto afirmar:
a) A temperatura no ponto A é maior que no ponto B.
b) No trajeto BC, o gás cedeu calor para a fonte fria.
c) No trajeto DA, o trabalho realizado é negativo.
d) A temperatura no ponto C é maior que no ponto B.
e) No trajeto CD, o gás recebeu calor.

02. Uma máquina térmica teórica opera entre duas fontes térmicas, executando o ciclo de Carnot. A
fonte fria encontra-se a 127 °C e a fonte quente a 427 °C. Qual o rendimento percentual dessa
máquina?
a) 20%
b) 35%
c) 43%
d) 52%
e) 18%

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GABARITO

1. B
2. C

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SUMÁRIO
CARGAS ELÉTRICAS ............................................................................................................................................ 2
NOÇÃO DE CARGA ELÉTRICA ......................................................................................................................... 2
CORPO ELETRICAMENTE NEUTRO E CORPO ELETRIZADO............................................................................. 2
QUANTIZAÇÃO DA CARGA ELÉTRICA ............................................................................................................. 3
PRINCÍPIOS DA ELETROSTÁTICA .................................................................................................................... 3
PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DAS CARGAS ELÉTRICAS ............................................................................... 3
ELETRIZAÇÃO POR ATRITO ............................................................................................................................ 3
ELETRIZAÇÃO POR CONTATO ........................................................................................................................ 4
ELETRIZAÇÃO POR INDUÇÃO ELETROSTÁTICA .............................................................................................. 5
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 6
GABARITO ...................................................................................................................................................... 6

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CARGAS ELÉTRICAS
NOÇÃO DE CARGA ELÉTRICA
Como sabemos, no núcleo de um átomo encontramos partículas denominadas prótons e
nêutrons. Ao redor do núcleo, na região chamada eletrosfera, movem-se outras partículas,
denominadas elétrons. A massa de um próton e a massa de um nêutron são praticamente iguais.
A massa de um elétron, porém, é muito menor: quase 2 mil vezes menor que a do próton.

Em valor absoluto, as cargas elétricas do próton e do elétron são iguais. Esse valor
absoluto é denominado carga elétrica elementar e simbolizado por e. Recebe o nome de
elementar porque é a menor quantidade de carga que podemos encontrar isolada na natureza.
A unidade de medida de carga elétrica no SI é o coulomb (C), em homenagem ao físico francês
Charles Augustin de Coulomb (1736-1806).
O valor da carga elementar é:

Temos, então:

É preciso salientar ainda que 1 coulomb, apesar de corresponder a apenas uma unidade
de carga elétrica, representa uma quantidade muito grande dessa grandeza física. Por isso,
costumam-se usar submúltiplos do coulomb.

Notas: Além dos prótons e dos elétrons, existem outras partículas elementares dotadas de
carga elétrica de módulo igual a e. É o caso, por exemplo, dos píons (π+) e dos múons (μ-),
encontrados nos raios cósmicos.

CORPO ELETRICAMENTE NEUTRO E CORPO ELETRIZADO


Eletrizar um corpo significa tornar diferentes suas quantidades de prótons e elétrons. No
cotidiano, isso é feito por fornecimento ou extração de elétrons, uma vez que alterações no
núcleo só podem ser produzidas em equipamentos altamente sofisticados, que são os
aceleradores de partículas.

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QUANTIZAÇÃO DA CARGA ELÉTRICA


A carga elétrica de um corpo é quantizada, isto é, ela sempre é um múltiplo inteiro da
carga elétrica elementar.

Onde:
n → é o numero de prótons(+) ou elétrons(-) em excesso.
e → carga elementar (e = 1,6 . 10 -19C)

PRINCÍPIOS DA ELETROSTÁTICA
Partículas eletrizadas com cargas de sinais iguais se repelem, enquanto as eletrizadas com
cargas de sinais opostos se atraem.
Esquematicamente:

PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DAS CARGAS ELÉTRICAS


Não havendo alteração da quantidade e do tipo das partículas dotadas de carga elétrica, a
carga total de um sistema permanece constante.
"Sistema eletricamente isolado é aquele que não troca cargas elétricas com o meio exterior".
Podemos enunciar o Princípio da Conservação das Cargas Elétricas:
A soma algébrica das cargas elétricas existentes em
um sistema eletricamente isolado é constante.

ELETRIZAÇÃO POR ATRITO


Antes do atrito: Corpos inicialmente neutros.
Após o atrito: Corpos eletrizados, com sinais opostos.

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Os sinais dos corpos após o atrito são determinados pela série triboelétrica. A confecção
dessa lista obedece a um critério bem definido: um elemento da relação, ao ser atritado com
outro que o segue, fica eletrizado com carga elétrica positiva e, ao ser atritado com o que o
precede, fica eletrizado com carga elétrica negativa.

Nota: A ebonite é obtida pela vulcanização da borracha com excesso de enxofre. Essa substância
é um isolante elétrico-térmico, sendo muito usada na confecção de cabos de panelas e
invólucros de interruptores e tomadas.

ELETRIZAÇÃO POR CONTATO


Antes do Contato: Um corpo eletrizado (A) e o outro eletricamente neutro (B).
Após o Contato: A e B eletrizados com o mesmo sinal.

A quantidade de carga elétrica existente em cada um dos condutores no final do processo


depende da forma e das dimensões deles.
Nota:
Condutores em contato com a terra
Assim, pode-se dizer que todo condutor eletrizado se "descarrega" ao ser ligado à terra.

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Quando a carga do condutor é positiva, ele será" descarregado" pelos elétrons que subirão
da terra. Quando a carga do condutor é negativa, ele será "descarregado" porque seus elétrons
em excesso descerão para a terra.

ELETRIZAÇÃO POR INDUÇÃO ELETROSTÁTICA


Quando aproximamos (sem tocar) um condutor eletrizado de um neutro, provocamos no
condutor neutro uma redistribuição de seus elétrons livres. Esse fenômeno é denominado
indução eletrostática. O condutor eletrizado é chamado de indutor e o condutor neutro, de
induzido.
Usando a indução eletrostática, podemos eletrizar um condutor. Para isso, devemos:
1. Aproximar o indutor (condutor eletrizado) do induzido (condutor neutro).

2. Na presença do indutor, ligar o induzido à terra.

3. Desligar o induzido da terra.

4. Agora, podemos afastar o indutor do induzido.

Essa carga adquirida pelo induzido tem sinal contrário ao da carga do indutor. Note que a
carga do indutor não se altera.

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EXERCÍCIOS
1. Deseja-se eletrizar um objeto metálico, inicialmente neutro, pelos processos de
eletrização conhecidos, e obter uma quantidade de carga negativa de 3,2 µC. Sabendo-se que
a carga elementar vale 1,6 . 10-19C, para se conseguir a eletrização desejada será preciso
a) retirar do objeto 20 trilhões de prótons.
b) retirar do objeto 20 trilhões de elétrons.
c) acrescentar ao objeto 20 trilhões de elétrons.
d) acrescentar ao objeto cerca de 51 trilhões de elétrons.
e) retirar do objeto cerca de 51 trilhões de prótons.
2. Por meio dessa série é possível determinar a carga elétrica adquirida por cada material
quando são atritados entre si. O isopor ao ser atritado com a lã fica carregado
negativamente. O vidro ao ser atritado com a seda ficará carregado:

a) positivamente, pois ganhou prótons.


b) positivamente, pois perdeu elétrons.
c) negativamente, pois ganhou elétrons.
d) negativamente, pois perdeu prótons.
e) com carga elétrica nula, pois é impossível o vidro ser eletrizado.
3. Dois bastões metálicos idênticos estão carregados com a carga de 9,0 µC. Eles são
colocados em contato com um terceiro bastão, também idêntico aos outros dois, mas cuja
carga líquida é zero. Após o contato entre eles ser estabelecido, afastam-se os três
bastões.
Qual é a carga líquida resultante, em µC no terceiro bastão?
a) 3,0
b) 4,5
c) 6,0
d) 9,0
e) 18,0

GABARITO
1. C
2. B
3. C

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SUMÁRIO
FORÇA ELÉTRICA ................................................................................................................................................ 2
LEI DE COULOMB ........................................................................................................................................... 2
GRÁFICO DA FORÇA ELÉTRICA ....................................................................................................................... 2
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 3
GABARITO ...................................................................................................................................................... 3

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FORÇA ELÉTRICA
LEI DE COULOMB
Já verificamos que cargas elétricas de mesmo sinal se repelem e de sinais diferentes se
atraem.

A intensidade da força de ação mútua entre duas cargas elétricas puntiformes é


diretamente proporcional ao produto dos valores absolutos das duas cargas e inversamente
proporcional ao quadrado da distância entre elas. Matematicamente, essa lei pode ser
representada pela equação:

F → intensidade da força elétrica (N)


q1 e q2 → cargas elétricas (C)
r → distância entre elas (m)
K → constante de proporcionalidade tem valor que depende do meio onde as cargas se
encontram.
No Sistema Internacional de Unidades (SI), a unidade de carga elétrica é o coulomb, cujo
símbolo é C. A constante ko (vácuo), determinada experimentalmente, vale:

GRÁFICO DA FORÇA ELÉTRICA

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EXERCÍCIOS
1. O gráfico mostra como varia a força de repulsão entre duas cargas elétricas, idênticas e
puntiformes, em função da distância entre elas.

Considerando a constante eletrostática do meio como k = 9 . 109 N.m2/c2, determine:


a) o valor da força F.
b) a intensidade das cargas elétricas.
2. O que acontece com a força entre duas cargas elétricas (+Q) e (–q) colocadas a uma
distância (d) se mudarmos a carga (+ Q) por (+ 4Q), a carga (–q) por (+3q) e a distância
(d) por (2d)?
a) Mantém seu módulo e passa a ser atrativa.
b) Mantém seu módulo e passa a ser repulsiva.
c) Tem seu módulo dobrado e passa a ser repulsiva.
d) Tem seu módulo triplicado e passa a ser repulsiva.
e) Tem seu módulo triplicado e passa a ser atrativa.

GABARITO
1. a) 1. 103N b) 105C
2. D

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SUMÁRIO
CAMPO ELÉTRICO I ............................................................................................................................................ 2
1. CONCEITO E DESCRIÇÃO DE CAMPO ELÉTRICO......................................................................................... 2
2. DEFINIÇÃO DO VETOR CAMPO ELÉTRICO (E) ............................................................................................ 2
A) ORIENTAÇÃO DO VETOR CAMPO ELÉTRICO ......................................................................................... 2
3. CAMPO ELÉTRICO DE UMA PARTÍCULA ELETRIZADA ................................................................................ 3
4. GRÁFICO DA INTENSIDADE DO VETOR CAMPO E. ..................................................................................... 3
5. CAMPO ELÉTRICO DEVIDO A DUAS OU MAIS PARTÍCULAS ELETRIZADAS................................................. 3
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 4
GABARITO ...................................................................................................................................................... 4

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CAMPO ELÉTRICO I
1. CONCEITO E DESCRIÇÃO DE CAMPO ELÉTRICO
Campo elétrico é uma propriedade física estabelecida em todos os pontos do espaço que
estão sob a influência de uma carga elétrica (carga fonte), tal que uma outra carga (carga de
prova), ao ser colocada em um desses pontos, fica sujeita a uma força de atração ou de repulsão
exercida pela carga fonte.

Carga de prova é uma carga elétrica de valor conhecido utilizada para detectar a existência
de um campo elétrico.

2. DEFINIÇÃO DO VETOR CAMPO ELÉTRICO (E)


Se uma carga de prova q for colocada em um ponto P desse campo, uma força elétrica Fe
atuará sobre ela. O vetor campo elétrico estabelecido no ponto P pela carga Q é então definido
pelo quociente da força Fé pela carga de prova q:

No SI, a intensidade de força é expressa em newton (N) e a carga elétrica, em coulomb (C).
Por isso, tem-se como unidade de campo elétrico:

a) Orientação do vetor campo elétrico

Quando a carga de prova q é positiva, os vetores força elétrica Fel e campo elétrico E
têm a mesma direção e o mesmo sentido.
Quando a carga de prova q é negativa, os vetores Fe e E têm mesma direção, mas
sentidos opostos.
O vetor campo elétrico em um ponto P, devido a uma carga Q positiva, sempre tem
sentido de afastamento em relação a ela, enquanto o vetor campo elétrico, devido a uma

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carga Q negativa, sempre tem sentido de aproximação em relação a ela, independentemente


do sinal da carga de prova q.

3. CAMPO ELÉTRICO DE UMA PARTÍCULA ELETRIZADA


Para calcularmos a intensidade do vetor campo elétrico em um ponto P situado a uma
distância d da atual fonte Q, imagine uma carga de prova q nesse ponto. Nessa carga de prova
atua uma força, cuja intensidade é dada pela Lei de Coulomb:

Observe, nessa expressão, que o módulo do vetor campo elétrico E depende de três
fatores:
• da carga elétrica Q, fonte do campo;
• da distância d do ponto considerado à carga fonte Q;
• do meio (recorde-se de que K é a constante eletrostática, que depende do meio).

4. GRÁFICO DA INTENSIDADE DO VETOR CAMPO E.

Uma partícula eletrizada gera campo elétrico na região do espaço que a circunda. Porém,
no ponto onde ela foi colocada, o vetor campo, devido à própria partícula, é nulo.

5. CAMPO ELÉTRICO DEVIDO A DUAS OU MAIS PARTÍCULAS


ELETRIZADAS
O vetor campo elétrico resultante no ponto P é dado pela soma dos vetores EA e EB , devido
a QA e QB respectivamente, como ilustra a figura a seguir:

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EXERCÍCIOS
1. As cargas elétricas +Q, -Q e +2Q estão dispostas num círculo de raio R, conforme
representado na figura abaixo.

Com base nos dados da figura, é correto afirmar que, o campo elétrico resultante no ponto
situado no centro do círculo está representado pelo vetor
a) E1.
b) E2.
c) E3.
d) E4.
e) E5.
2. Duas cargas elétricas puntiformes Q1= 40 µC e Q2 = - 60 µC estão fixas, separadas de 20
cm no vácuo. No ponto P, a 10 cm de Q2, conforme mostra a figura abaixo, o módulo do
vetor campo elétrico, em unidade do Sistema Internacional, vale?
Constante eletrostática igual a 9 . 109 Nm2/c2.
a) Zero
b) 9,0 x 106
c) 45 x 106
d) 54 x 106
e) 63 x 106

GABARITO
1. B
2. C

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SUMÁRIO
CAMPO ELÉTRICO II ........................................................................................................................................... 2
1. LINHAS DE FORÇA ...................................................................................................................................... 2
2. CAMPO ELÉTRICO UNIFORME (C.E.U.) ...................................................................................................... 3
3. DENSIDADE DE LINHAS DE FORÇA ............................................................................................................. 3
4. DENSIDADE SUPERFICIAL DE CARGAS ....................................................................................................... 4
5. O PODER DAS PONTAS............................................................................................................................... 4
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 4
GABARITO ...................................................................................................................................................... 5

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CAMPO ELÉTRICO II
1. LINHAS DE FORÇA
Linha de força de um campo elétrico é uma linha que tangencia, em cada ponto, o vetor
campo elétrico resultante associado a esse ponto.
a) cargas fontes positivas
vetor campo tem sentido de afastamento

b) cargas fontes negativas


vetor campo tem sentido de aproximação

Para duas partículas eletrizadas com cargas de módulos iguais, mas de sinais opostos, as
linhas de força têm o seguinte aspecto:

Para duas partículas eletrizadas com cargas iguais, linhas de força tomam o seguinte
aspecto:

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Notas:
Caso as cargas das partículas tenham módulos diferentes, não será mais observada a simetria
das figuras anteriores.
Duas linhas de força nunca se cruzam.

2. CAMPO ELÉTRICO UNIFORME (C.E.U.)


Campo elétrico uniforme é aquele em que o vetor E é o mesmo em todos os pontos. Assim,
em cada ponto do campo, o vetor E tem a mesma intensidade, a mesma direção e o mesmo
sentido. As linhas de força de um campo elétrico uniforme são retas paralelas igualmente
espaçadas e todas com o mesmo sentido.

Tem-se um campo elétrico praticamente uniforme entre duas placas eletrizadas com
cargas elétricas de sinais opostos. Para que isso ocorra, a distância entre as placas deve ser
muito pequena, quando comparada com suas dimensões.

3. DENSIDADE DE LINHAS DE FORÇA


A intensidade do campo elétrico é maior na região de maior densidade de linhas de força
e menor na região de menor densidade de linhas de força

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4. DENSIDADE SUPERFICIAL DE CARGAS


É dada pelo quociente da carga elétrica Q pela área A:

5. O PODER DAS PONTAS


Experimentalmente, constata-se que o módulo da densidade superficial de cargas em um
condutor eletrizado é maior nas regiões em que ele possui menor raio de curvatura (regiões de
maior curvatura), como ilustra a figura a seguir.

Essa densidade tem módulo ainda maior em regiões pontiagudas, o que lhes confere um
comportamento conhecido por poder das pontas.

EXERCÍCIOS
1. Uma das aplicações tecnológicas modernas da eletrostática foi a invenção da impressora
a jato de tinta. Esse tipo de impressora utiliza pequenas gotas de tinta que podem ser
eletricamente neutras ou eletrizadas positiva ou negativamente. Essas gotas são jogadas
entre as placas defletoras da impressora, região onde existe um campo elétrico uniforme
E, atingindo, então, o papel para formar as letras. A figura a seguir mostra três gotas de
tinta, que são lançadas para baixo, a partir do emissor. Após atravessar a região entre as
placas, essas gotas vão impregnar o papel. (O campo elétrico uniforme está representado
por apenas uma linha de força.)

Pelos desvios sofridos, pode-se dizer que a gota 1, a 2 e a 3 estão, respectivamente:


a) a) carregada negativamente, neutra e carregada positivamente.
b) b) neutra, carregada positivamente e carregada negativamente.
c) c) carregada positivamente, neutra e carregada negativamente.
d) d) carregada positivamente, carregada negativamente e neutra.

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2. Uma gotícula de água com massa m = 0,80 x 10–9 kg, eletrizada com carga q = 16 x 10–19
C, está em equilíbrio no interior de um condensador de placas paralelas e horizontais,
conforme esquema abaixo. Nessas circunstâncias, o valor do campo elétrico entre as
placas é de:
Dado: g = 10 m/s2.

a) 5 x 109 N/C
b) 2 x 10–10 N/C
c) 12,8 x 10–28 N/C
d) 2 x 10–11 N/C
e) 5 x 108 N/C
3. Na região entre duas placas planas e paralelas, carregadas com cargas iguais e de sinais
opostos, há um campo elétrico uniforme, de módulo igual a 4 N/C. Um elétron, de carga
igual a 1,6 · 10-19 C, é abandonado, a partir do repouso, junto à superfície da placa
carregada negativamente e atinge a superfície da placa oposta, em um intervalo de tempo
de 2,0 · 10-8s. Considerando a massa do elétron igual a 9,1 · 10-31kg, determine, em km/s,
a velocidade do elétron no momento em que ele atinge a segunda placa, tomando
somente a parte inteira de seu resultado.
a) 5 Km/s
b) 10 Km/s
c) 14 Km/s
d) 20 Km/s
e) 25 Km/s

GABARITO
1. A
2. E
3. C

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SUMÁRIO
POTENCIAL ELÉTRICO E ENERGIA POTENCIAL ELÉTRICA ................................................................................... 2
1. ENERGIA POTENCIAL ELETROSTÁTICA E O CONCEITO DE POTENCIAL EM UM CAMPO ELÉTRICO ........... 2
2. POTENCIAL EM UM CAMPO ELÉTRICO CRIADO POR UMA PARTÍCULA ELETRIZADA ................................ 2
3. POTENCIAL EM UM CAMPO ELÉTRICO CRIADO POR DUAS OU MAIS PARTÍCULAS ELETRIZADAS ............ 3
4. SUPERFÍCIES EQUIPOTENCIAIS .................................................................................................................. 3
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 4
GABARITO ...................................................................................................................................................... 5

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POTENCIAL ELÉTRICO E ENERGIA POTENCIAL ELÉTRICA


1. ENERGIA POTENCIAL ELETROSTÁTICA E O CONCEITO DE
POTENCIAL EM UM CAMPO ELÉTRICO
Considere um condutor eletrizado positivamente, por exemplo, com carga Q, fixo em
determinado local, livre da influência de outras cargas elétricas.
Devido ao campo elétrico, a carga de prova será repelida e se afastará do condutor,
ganhando velocidade e, consequentemente, adquirindo energia cinética (energia de
movimento). Observe que a carga q, se fosse negativa, simplesmente seria atraída, e não
repelida.

Por adquirir energia cinética, no ponto P, a carga de prova q armazena uma energia
potencial denominada energia potencial eletrostática ou elétrica, que vamos simbolizar por Ep.
Essa energia potencial se transforma, na sequência, em energia cinética. Assim, podemos dizer
que a carga Q do condutor produz um campo elétrico que também pode ser descrito por uma
grandeza escalar denominada potencial eletrostático. O potencial, simbolizado por v, é definido
pela expressão:

UNIDADES:
No SI, a unidade de potencial elétrico é o volt, de símbolo V.
1 V = 1J / C

NOTA:
• A energia potencial eletrostática e o potencial elétrico. São grandezas escalares
algébricas, podendo ser positivos, negativos ou nulos.
• O potencial elétrico (grandeza escalar) e o campo elétrico (grandeza vetorial) são
propriedades de cada ponto, existindo independentemente de nele estar
colocada uma carga ou não.
• O vetor campo elétrico E e o potencial elétrico V são duas maneiras de se
descrever o campo elétrico existente em uma região do espaç2' Algumas vezes é
mais conveniente usar o vetor E e, em outras, o potencial V.

2. POTENCIAL EM UM CAMPO ELÉTRICO CRIADO POR UMA


PARTÍCULA ELETRIZADA
Considere o campo elétrico gerado por uma partícula eletrizada com carga Q. Vamos
colocar uma carga de prova q em um ponto P desse campo, a uma distância d de Q.

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A energia potencial elétrica armazenada no sistema constituído pelas cargas é dada por:

Sendo Ep = q v, obtemos a expressão do potencial elétrico no ponto P:

O gráfico representativo do potencial em função da distância à carga puntiforme geradora


do campo elétrico é uma curva denominada hipérbole equilátera.

O nível zero do potencial criado por uma carga puntiforme está, geralmente, no "infinito".

3. POTENCIAL EM UM CAMPO ELÉTRICO CRIADO POR DUAS OU


MAIS PARTÍCULAS ELETRIZADAS
Suponha um local do espaço onde se encontram N partículas eletrizadas. Uma vez que o
potencial elétrico é uma grandeza escalar, teremos, no ponto A, um potencial resultante de valor
igual à soma algébrica dos n potenciais criados individualmente pelas cargas.

4. SUPERFÍCIES EQUIPOTENCIAIS
Equipotenciais são linhas (no plano) ou superfícies (no espaço) onde o potencial, em
todos os pontos, assume o mesmo valor algébrico.

As equipotenciais (linhas ou superfícies) são perpendiculares às linhas de força.

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• Em um campo elétrico uniforme (C.E.U.), as equipotenciais são retas (no plano)


ou superfícies planas (no espaço), também perpendiculares às linhas de força,
como representa a figura:

EXERCÍCIOS
1. Um sistema de cargas pontuais é formado por duas cargas positivas +q e uma negativa
−q, todas de mesma intensidade, cada qual fixa em um dos vértices de um triângulo
equilátero de lado r. Se substituirmos a carga negativa por uma positiva de mesma
intensidade, qual será a variação da energia potencial elétrica do sistema? A constante de
Coulomb é denotada por k.
2
a) a) 2kq r
2
b) b) −2kq r
2
c) c) −4kq r
2
d) d) 4kq r
2
e) e) kq r
2. Três esferas puntiformes, eletrizadas com cargas elétricas q1 = q2 = +Q e q3 = –2Q, estão
fixas e dispostas sobre uma circunferência de raio r e centro C, em uma região onde a
constante eletrostática é igual a k 0 , conforme representado na figura.

Considere VC o potencial eletrostático e EC o módulo do campo elétrico no ponto C


devido às três cargas. Os valores de VC e EC são, respectivamente,

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4 ⋅ k0 ⋅ Q
a) zero e r2
k0 ⋅ Q
4 ⋅ k0 ⋅ Q r2
b) e
r
c) zero e zero
2 ⋅ k0 ⋅ Q
r 2 ⋅ k0 ⋅ Q
d) e
r2
2 ⋅ k0 ⋅ Q
e) zero e r2

GABARITO
1. D
2. E

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Trabalho da Força Elétrica e DDP���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Trabalho da Força Elétrica������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Partícula Eletrizada Abandonada em um Campo Elétrico�����������������������������������������������������������������������������������������2
Diferença de Potencial Entre Dois Pontos de um Campo Elétrico Uniforme�����������������������������������������������������������3
Potencial Elétrico Criado por um Condutor Eletrizado�����������������������������������������������������������������������������������������������3
O Potencial da Terra����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������4

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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Trabalho da Força Elétrica e DDP


Trabalho da Força Elétrica
Ao se deslocar uma carga puntiforme q, em um campo elétrico, de um ponto A até um ponto B, o
trabalho que a força elétrica, também conservativa, realiza sobre a partícula é ‘TAB’ dado por:

É importante destacar que o trabalho realizado pela força elétrica sobre uma partícula eletrizada
com carga q, quando esta se desloca do ponto A para o ponto B desse campo, não depende da traje-
tória seguida por ela.

Isso porque:
A força eletrostática é conservativa.
Propriedades do campo elétrico
Variação do potencial em um campo elétrico
Carga fonte positiva ou negativa

Ao longo de uma linha de força, e no sentido dela, o potencial elétrico decresce.

Partícula Eletrizada Abandonada em um Campo Elétrico


a) Carga de prova positiva
Quando uma partícula eletrizada com carga positiva é abandonada sob a ação exclusiva de um
campo elétrico, ela movimenta-se no sentido da linha de força, dirigindo-se para pontos de menor
potencial. Note que a carga positiva busca pontos de menor potencial para ficar com a mínima
energia potencial possível.

b) Carga de prova negativa


Quando uma partícula eletrizada com carga negativa é abandonada sob ação exclusiva de um
campo elétrico, ela movimenta-se no sentido oposto ao da linha de força, dirigindo-se para pontos
de maior potencial.
Note que a carga negativa busca pontos de maior potencial para também ficar com a mínima
energia potencial possível.

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Resumindo:
→ Quando abandonadas sob a ação exclusiva de um campo elétrico, as cargas positivas dirigem-se
para potenciais menores, enquanto as negativas dirigem – se para potenciais maiores.
→ Tanto as cargas positivas como as negativas buscam uma situação de energia potencial mínima.
Quando partículas eletrizadas são abandonadas sob a ação exclusiva de um campo elétrico, o
trabalho realizado pela força elétrica é sempre positivo.

Diferença de Potencial Entre Dois Pontos de um Campo Elétrico Uniforme


Considere um campo elétrico uniforme, representado por suas linhas de força – retilíneas, pa-
ralelas e espaçadas igualmente – e duas equipotenciais A e B, sendo que o potencial elétrico em A é
maior que em B (vA> vB).

Unidades:
E = 1 N / C ou E = 1 V / m
Potencial Elétrico Criado por um Condutor Eletrizado
Partículas eletrizadas, abandonadas sob a influência exclusiva de um campo elétrico, movimen-
tam-se espontaneamente entre dois pontos quaisquer somente se entre eles houver uma diferença de
potencial (ddp) não nula.

A movimentação das cargas no condutor ocorre durante um breve intervalo de tempo. Após isso,
as partículas elementares atingem posições tais que a diferença de potencial entre dois pontos quais-
quer do corpo torna-se nula. Dizemos, então, que o condutor atingiu o equilíbrio eletrostático.
A diferença de potencial (ddp) entre dois pontos quaisquer de um condutor em equilíbrio
eletrostático é sempre nula.

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O Potencial da Terra
A atmosfera terrestre é permanentemente ionizada por raios cósmicos, radiações ultravioletas,
chamas de fogos e materiais radioativos existentes na crosta. Isso faz com que nela predominem as cargas
positivas, num valor estimado em + 6 . 105 C, e que na superfície terrestre haja uma distribuição de cargas
negativas de igual valor absoluto. A seguir, temos a representação simbólica de um corpo ligado à Terra:

Exercícios
01.

No esquema, apresentam-se as superfícies equipotenciais e as linhas de força no campo de uma


carga elétrica puntiforme Q fixa. Considere que o meio é o vácuo (K0 = 9 · 109 Nm2/C2) e determine:
a) o valor de Q;
b) o valor do campo elétrico em B;
c) o trabalho realizado pela força elétrica sobre a carga q = – 2,0 · 10–10 C para levá-la de A a C.
02. Na figura abaixo, Q = 20 μC e q = 1,5 μC são cargas puntiformes no vácuo (k0 = 9 · 109 N m2/
C2). O trabalho realizado pela força elétrica ao levar a carga q do ponto A para o B é:

a) 1,8 J.
b) 2,7 J.
c) 3,6 J.
d) 4,5 J.
e) 5,4 J.
Gabarito
01 - a) +5,0 nC;
b) 180 V/m;
c) 2,0 . 10 -8j
02 - A

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Eletrodinâmica – Corrente Elétrica������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Eletrodinâmica������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Corrente Elétrica����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Intensidade de Corrente Elétrica e Seu Sentido Convencional������������������������������������������������������������������������������������2
Gráfico i X t�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3
Classificação das Correntes Elétricas Quanto à Forma do Gráfico i X t��������������������������������������������������������������������3
Continuidade da Corrente Elétrica���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������4
Efeito Joule��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������4

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Eletrodinâmica – Corrente Elétrica


Eletrodinâmica
É o estudo das correntes elétricas, suas causas e os efeitos que produzem no “caminho” por onde
passam os portadores de carga elétrica livres. As correntes elétricas têm papel fundamental no mundo
moderno, estando presentes nos sistemas de iluminação residenciais e urbanos, nos eletrodomésticos em
geral, na indústria, nos computadores, nos aparelhos de comunicação, nos veículos automotores etc.

Corrente Elétrica
Corrente elétrica é o movimento ordenado, isto é, com direção e sentido preferenciais, de porta-
dores de carga elétrica. A corrente elétrica é causada por uma diferença de potencial elétrico (ddp)
ou tensão elétrica. A explicação para o aparecimento da corrente elétrica também pode ser dada com
base no conceito de campo elétrico
Existem três tipos de condutores:
→ os metais e a grafita, em que os portadores móveis de carga elétrica são os elétrons livres;
→ as soluções eletrolíticas, em que os portadores móveis são íons positivos e negativos;
→ os gases ionizados, em que os portadores móveis podem ser íons positivos, íons negativos e
elétrons livres.

Intensidade de Corrente Elétrica e Seu Sentido Convencional


O sentido da corrente elétrica é, por convenção, oposto ao sentido preferencial em que se movem
os portadores de carga elétrica negativa. O sentido da corrente’ elétrica é, por convenção, oposto ao
sentido preferencial em que se movem os portadores de carga elétrica negativa. O sentido conven-
cionado para a corrente elétrica coincide com o sentido do movimento das cargas positivas, mas
opõe-se ao sentido do movimento das cargas negativas.

A intensidade média de corrente elétrica através da seção considerada é o quociente do módulo


da carga elétrica que atravessa a seção pelo intervalo de tempo em que isso ocorre. Assim:

No SI, a unidade de medida da intensidade de corrente elétrica é o ampère (símbolo: A).


Obs.: Alguns submúltiplos da unidade ampère costumam aparecer com frequência:
mA = 10-3A (miliampère)
µA = 10-6 A (microampère)
ηA = 10-9A (nanoampère)
ρA = 10-12 A (picoampère)

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Gráfico i X t
A “área” compreendida entre o gráfico e o eixo dos tempos, calculada em certo intervalo de tempo Δt,
fornece o módulo da carga elétrica que atravessou uma seção transversal do condutor no citado intervalo.

Classificação das Correntes Elétricas Quanto à Forma do Gráfico i X t


No gráfico i x t, quando a corrente inverte seu sentido, convenciona-se considerá-la positiva em
um sentido e negativa no sentido contrário.
a) Corrente contínua constante
Uma corrente elétrica é contínua constante quando mantém intensidade e sentido constantes no
decorrer do tempo. Seu gráfico i x t é um segmento de reta paralelo ao eixo dos tempos.

Um bom exemplo de corrente elétrica contínua constante é a gerada por pilhas, na lâmpada de
uma lanterna ligada.
Lanterna a pilha: após ser ligada, a corrente elétrica no circuito assume uma intensidade pratica-
mente constante com o tempo (evidentemente, não por muito tempo).
b) Corrente contínua pulsante
Chamamos de contínua pulsante a corrente cuja intensidade passa, em geral periodicamente,
por máximos e mínimos, embora tenha sentido constante.

c) Corrente alternante
Denominamos de alternante ou alternada a corrente cujo sentido é invertido periodicamente.

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Continuidade da Corrente Elétrica


Se no “caminho” da corrente elétrica ocorrer uma bifurcação, a soma das correntes nas deriva-
ções será igual à corrente total.

Efeito Joule
Como já vimos, quando um fio condutor, de cobre, por exemplo, é ligado a um gerador, ele se
submete a uma diferença de potencial, e um campo elétrico se estabelece em seu interior. Portanto, o
condutor permite que os elétrons livres se movam através dele, mas oferece grande resistência a esse
movimento. É como se uma pessoa saísse correndo desesperadamente no meio de uma multidão.
Ao serem bombardeados pelos elétrons livres, os cátions do metal passam a oscilar com amplitudes
maiores, o que se traduz em uma elevação da temperatura do fio. Entre duas colisões, a velocidade
média típica dos elétrons livres é de 106 m/s.

Entretanto, o movimento da nuvem de elétrons livres é tão dificultado pela presença dos cátions
que ele se dá com velocidade muito baixa, tipicamente da ordem de décimos de milímetro por
segundo (10-4 m/s)! Como essa velocidade é atingida imediatamente após a ligação do fio ao gerador
e se mantém estável, toda energia potencial elétrica perdida pelos elétrons livres é convertida em
energia térmica: dizemos que a energia potencial elétrica é dissipada no condutor. Essa transforma-
ção de energia potencial elétrica em energia térmica recebe o nome de efeito Joule ou efeito térmico.
Exercícios
01. Por uma seção transversal de um fio cilíndrico de cobre passam, a cada hora, 9,00 × 1022
elétrons. O valor aproximado da corrente elétrica média no fio, em ampères, é
e 1,60 × 10−19 C.
Dado: carga elementar=
a) 14,4
b) 12,0
c) 9,00
d) 4,00
e) 1,20

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02. A intensidade da corrente elétrica que passa por um condutor metálico varia com o tempo, de
acordo com o diagrama a seguir:

Determine:
a) o módulo da carga elétrica total que passa por uma seção transversal desse condutor, nos 8
segundos.
b) a intensidade média de corrente elétrica nesse intervalo de tempo.
03. Pela seção de um condutor metálico submetido a uma tensão elétrica, atravessam 4,0 × 1018
elétrons em 20 segundos. A intensidade média da corrente elétrica, em ampère, que se estabe-
lece no condutor corresponde a:
= 1,6 × 10−19 C.
Dado: carga elementar
a) 1,0 × 10−2
b) 3,2 × 10−2
c) 2,4 × 10−3
d) 4,1× 10−3
Gabarito
01 - D
02 - a) 60 C
b)7,5 A
03 - B

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Potencial Elétrico e Energia Potencial Elétrica������������������������������������������������������������������������������������������������2
Potência Elétrica����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
O Quilowatt-Hora (Kwh)��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Valores Nominais��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Fusíveis��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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Potencial Elétrico e Energia Potencial Elétrica


Potência Elétrica
Para entender o conceito de potência elétrica, considere uma lâmpada ligada a um gerador, sub-
metendo-se a uma diferença de potencial D, suposta constante, e sendo percorrida por uma corrente
elétrica de intensidade i.

A potência recebida pela lâmpada é dada por:

A potência é medida na já conhecida unidade J/s, denominada watt (símbolo: W).

O Quilowatt-Hora (Kwh)
Suponha que um ferro elétrico de passar roupa, de potência igual a 1000 W tenha ficado ligado
durante 1 h. Vamos calcular a energia elétrica E consumida por ele.

Observando que o número de joules consumidos é muito grande, imagine então como seria
enorme o número de joules de energia elétrica consumidos em sua casa ou em uma indústria durante
um mês. Assim, fica evidente que o joule, embora seja a unidade de medida de energia do SI, não é uma
unidade adequada para medir o consumo mensal de energia elétrica em residências ou em indústrias,
por exemplo. Por isso, foi estabelecida uma unidade prática de energia, que é o quilowatt-hora (kWh).

Valores Nominais
Os fabricantes de lâmpadas, ferros elétricos de passar roupa, chuveiros elétricos etc. especifi-
cam em seus produtos pelo menos dois valores, denominados valores nominais. Um deles é a tensão
nominal que é a tensão da rede elétrica para a qual o produto foi fabricado, e o outro é a potência
nominal, que é a potência elétrica consumida pelo produto quando submetido à tensão nominal.
Considere, por exemplo, uma lâmpada com as seguintes especificações: 100W-110V. Esses valores
finais informam o usuário de que essa lâmpada opera com potência igual a 100 W desde que seja sub-
metida a uma diferença de potencial igual a 110 V. Se a lâmpada for ligada a uma tensão menor que
a nominal, a potência dissipada também será menor que a nominal, e a lâmpada iluminará menos.
Entretanto, se for ligada a uma tensão maior que a nominal, a lâmpada dissipa potência maior e ilu-
minará mais, mas sua vida útil será reduzida.

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Fusíveis
O fusível é um condutor (geralmente de cobre, estanho, chumbo ou alumínio) que protege os
circuitos elétricos contra correntes excessivas. Ele é projetado de modo a não permitir que a corrente
elétrica perdure no circuito, quando ultrapassa um determinado valor. O símbolo dos fusíveis, nos
esquemas de circuitos elétricos, é:

Este fusível é adequado para um circuito em que a corrente máxima admissível é de 25 A.


Exercícios
01. Em uma residência, há um refrigerador que funciona continuamente e cuja potência de operação
é de 5.200 W. O número de lâmpadas de 40 W que devem ficar ligadas, durante 3 horas, para
que seu consumo de energia seja o mesmo do refrigerador, durante um dia, é dado por
a) 52.
b) 102.
c) 520.
d) 1.040.
02. Em um chuveiro elétrico os valores da potência e da tensão elétrica valem 6.600 W (watts) e
220 V (volts), respectivamente. Quando o chuveiro estiver ligado, o valor da corrente elétrica
que circula nele, em ampères, vale
a) 20.
b) 15.
c) 30.
d) 35.
e) 40.
03. Deseja-se instalar em uma rede de 220 V apenas esse chuveiro elétrico e um disjuntor.
O disjuntor é um dispositivo responsável pela proteção das instalações elétricas, interrompendo
a passagem da corrente elétrica quando o valor nele especificado é ultrapassado. Dispõem-se dos
seguintes modelos de disjuntores para uma determinada instalação elétrica.
Disjuntor I II III IV V
Corrente elétrica (A) 10 12 13 24 25

Para que o chuveiro funcione normalmente nos dois seletores de temperatura, sem que haja
riscos para o circuito, o disjuntor mais adequado a ser instalado é o:
(Lembre-se de que: P= U ⋅ i, em que P é dado em watts, U em volts e i em ampères.)
a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.
e) V.
Gabarito
01 - D
02 - C
03 - E

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SUMÁRIO
RESISTORES ELÉTRICOS...................................................................................................................................... 2
RESISTORES ELÉTRICOS.................................................................................................................................. 2
EFEITO TÉRMICO OU EFEITO JOULE .......................................................................................................... 2
RESISTORES .................................................................................................................................................... 2
PRIMEIRA LEI DE OHM ................................................................................................................................... 2
CURVAS CARACTERÍSTICAS DE RESISTORES ÔHMICOS E NÃO ÔHMICOS ..................................................... 2
POTÊNCIA DISSIPADA EM UM RESISTOR: OUTRAS EXPRESSÕES .................................................................. 3
CONDUTOR IDEAL.......................................................................................................................................... 3
INTERRUPTORES ............................................................................................................................................ 4
SEGUNDA LEI DE OHM................................................................................................................................... 4
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 5
GABARITO ...................................................................................................................................................... 6

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RESISTORES ELÉTRICOS
RESISTORES ELÉTRICOS
EFEITO TÉRMICO OU EFEITO JOULE
Quando a corrente elétrica atravessa um condutor, ocorre a transformação de energia
elétrica em energia térmica, devido à colisão dos elétrons livres com os átomos do condutor.
Esse fenômeno é denominado efeito térmico ou efeito Joule.

RESISTORES
Cuja função, entre outras, é a de transformar energia elétrica em energia térmica
(dissipar energia elétrica) ou limitar a intensidade da corrente elétrica em circuitos
eletrônicos. Os resistores têm como principal propriedade elétrica uma grandeza física
denominada resistência elétrica.

PRIMEIRA LEI DE OHM


Em um condutor ôhmico mantido a temperatura constante, a intensidade de corrente
elétrica é proporcional à diferença de potencial aplicada entre seus terminais:

Em um circuito elétrico, o resistor é representado pelo símbolo de sua resistência:

podendo também ser representado por:

No SI, a unidade de medida da resistência elétrica é o ohm, cujo símbolo é Ω.


Um dos fatores que influenciam na resistência elétrica de um condutor é a temperatura.
Por isso, para R ser uma constante, na Primeira Lei de Ohm, temos de considerar a
temperatura constante.

CURVAS CARACTERÍSTICAS DE RESISTORES ÔHMICOS E NÃO


ÔHMICOS
Tem-se uma função linear entre a ddp (U) e a corrente elétrica (i) e, por isso, um resistor
ôhmico é também chamado condutor linear.

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O coeficiente angular da reta (tg θ) é numericamente igual à resistência elétrica do


resistor, ou seja:

Para resistores que não obedecem à lei de Ohm, a curva característica passa pela origem,
mas não é uma reta. Esses resistores não ôhmicos são denominados condutores não lineares.
Para eles, define-se resistência aparente em cada ponto da curva pelo quociente:

Nos condutores não lineares, a curva característica é sempre determinada


experimentalmente.

POTÊNCIA DISSIPADA EM UM RESISTOR: OUTRAS EXPRESSÕES


Como já vimos, a potência elétrica dissipada em um resistor, como no filamento de uma
lâmpada, por exemplo, pode ser calculada pela expressão P = U i. Entretanto, usando a
Primeira Lei de Ohm nessa expressão, obtemos outras que, em muitos casos, agilizam cálculos
e conclusões.

CONDUTOR IDEAL
É um condutor, cuja resistência elétrica é igual a zero, recebe o nome de condutor ideal.
O símbolo de um condutor ideal em esquemas de circuitos elétricos é um simples traço
contínuo:

Note que a diferença de potencial entre os terminais de um condutor ideal percorrido


por corrente elétrica é igual a zero.

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INTERRUPTORES
Os interruptores são dispositivos por meio dos quais abrimos ou fechamos um circuito
elétrico.
Em esquemas de circuitos elétricos, o símbolo dos interruptores simples é:

Feitos de latão ou cobre, os interruptores possuem resistência elétrica tão baixa que
pode ser desprezada.
Nota:
TEMPERATURA LIMITE DE OPERAÇÃO DOS RESISTORES
Vamos analisar, aqui, resistores que nunca devem atingir a temperatura de fusão e
outros que, em algumas situações, devem se fundir.

À medida que sua temperatura aumenta, o fluxo de energia do resistor para o ambiente
(por condução, convecção ou radiação) também aumenta estabilizando num valor limite que é
atingido quando a potência transferida para o ambiente se iguala à potência dissipada no
resistor.

SEGUNDA LEI DE OHM


Considere o fio condutor representado na figura a seguir. Ele tem comprimento ℓ e
seção transversal uniforme de área A.

A resistência elétrica R de um condutor homogêneo de seção transversal uniforme é


proporcional ao seu comprimento. ℓ, inversamente proporcional à área A de sua seção
transversal e depende do material e da temperatura:

Em que a grandeza ρ é característica do material e da temperatura, sendo denominada


resistividade elétrica do material.
A unidade de resistividade elétrica, no SI, é o ohm-metro (símbolo: Ω.m)
Nota:
• Denomina-se condutividade elétrica de um material a grandeza, que
simbolizamos por δ, definida pelo inverso da resistividade:

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No SI, a unidade de condutividade elétrica é o siemens por metro (símbolo: S/m):

EXERCÍCIOS
1. No diagrama a seguir está representada a curva característica de um resistor mantido
em temperatura constante.

Analise as seguintes afirmações:


I. O resistor em questão é ôhmico.
II. A resistência elétrica do resistor é igual a 5 Ω e isso significa que são necessários 5
volts para produzir nele 1 ampère de corrente.
III. A intensidade de corrente i2 indicada no diagrama é igual a 6 A.
IV. Se esse resistor for percorrido por uma corrente de 2 A durante 20 s, consumirá 400 J
de energia.
São corretas as seguintes afirmações:
a) Apenas I, II e III.
b) Apenas I e IV.
c) Apenas I, II e IV.
d) Todas.
e) Apenas I e II.
2. Um soldador elétrico de baixa potência, de especificações 26 W–127 V, está ligado a
uma rede elétrica de 127 V. Calcule:
a) a resistência elétrica desse soldador em funcionamento.
b) a intensidade de corrente nele estabelecida.
c) a energia dissipada em 5,0 minutos de operação, em quilojoules.

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3. Considere duas lâmpadas, A e B, idênticas a não ser pelo fato de que o filamento de B é
mais grosso que o filamento de A. Se cada uma estiver sujeita a uma ddp de 110 volts:

a) A será a mais brilhante, pois tem a maior resistência.


b) B será a mais brilhante, pois tem a maior resistência.
c) A será a mais brilhante, pois tem a menor resistência.
d) B será a mais brilhante, pois tem a menor resistência.
e) ambas terão o mesmo brilho.

GABARITO
1. 01. D
2. a) 620 Ω b) 205 mA c) 7,8 kJ
3. 03. D

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SUMÁRIO

ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES ............................................................................................................................ 2


INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE .................................................................................................................................. 2
ASSOCIAÇÃO EM PARALELO .......................................................................................................................... 2
ASSOCIAÇÃO MISTA ...................................................................................................................................... 3
REOSTATOS .................................................................................................................................................... 3
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 4
GABARITO ...................................................................................................................................................... 4

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ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
INTRODUÇÃO
Em circuitos, como os de receptores de rádio, também podemos encontrar resistores
associados. Como veremos a seguir, existem três tipos de associação de resistores: em série,
em paralelo e mista.

ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE
Dois ou mais resistores estão associados em série quando são interligados de modo a
constituir um único trajeto condutor, isto é, sem bifurcações. Assim, se eles forem percorridos
por corrente elétrica, esta terá a mesma intensidade em todos eles (continuidade da corrente
elétrica).

Esquematicamente, essa associação pode ser representada assim:

A ddp de uma associação em série é igual à soma das ddps nos resistores associados.

Em uma associação de resistores em série, a resistência do resistor equivalente é igual à


soma das resistências dos resistores associados.

Nota:

• Se tivermos n resistores de mesma resistência R, em série, a Req será,


evidentemente:

ASSOCIAÇÃO EM PARALELO
Dois ou mais resistores estão associados em paralelo quando são interligados de tal
maneira que fiquem todos submetidos à mesma diferença de potencial.

Esquematicamente, essa associação pode ser representada assim:

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A intensidade de corrente em uma associação de resistores em paralelo é igual à soma


das intensidades das correntes nos resistores associados.

Em uma associação de resistores em paralelo, o inverso da resistência equivalente da


associação é igual à soma dos inversos das resistências associadas.

Notas:

• Se tivermos apenas dois resistores associados em paralelo, então:

• Se tivermos n resistores de resistências iguais a R, associados em paralelo,


então:

• Em uma associação de resistores em paralelo, as intensidades de corrente


elétrica são inversamente proporcionais às suas resistências.

ASSOCIAÇÃO MISTA
Para determinar a resistência equivalente em uma associação é muito útil designar os
nós e os terminais da associação por letras. Nós são os pontos em que a corrente se divide;
terminais, os pontos entre os quais se quer determinar a resistência equivalente. Simplifica-se
aos poucos o esquema resolvendo as associações em que os resistores estejam claramente em
série (um depois do outro, sem ramificação) ou em paralelo (ligados aos mesmos pontos).
Cuidado: durante o processo, não podem desaparecer os terminais da associação.

REOSTATOS
Quando você gira o controle de volume (potenciômetro) do seu rádio, por exemplo, está
alterando a resistência elétrica de um resistor "escondido" e, com isso, também a intensidade
de uma corrente elétrica no circuito do aparelho.
Reostatos são resistores cuja resistência elétrica pode ser ajustada.
Os reostatos podem ser simbolizados assim:

ou

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ou

ou

Os pontos A e B são os terminais do reostato.

EXERCÍCIOS
1. Sendo i = 8 A, calcule as intensidades de corrente i1 e i2 na associação de resistores a
seguir:

2. Nos circuitos esquematizados a seguir, calcule a resistência equivalente entre os pontos


A e B:

3. No trecho de circuito a seguir, L1 e L2 são lâmpadas de valores nominais (80 W, 20 V e 36


W, 12 V, respectivamente).

Determine o valor da resistência R que faz L2 ter brilho normal. Suponha L1 operando
conforme suas especificações.

GABARITO
1. 01.
2. a) 10 Ω b) 100 Ω
3. 03. 12 Ω

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SUMÁRIO

MEDIDAS ELÉTRICAS .......................................................................................................................................... 2


INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
GALVANÔMETRO........................................................................................................................................... 2
AMPERÍMETRO .............................................................................................................................................. 2
VOLTÍMETRO ................................................................................................................................................. 2
PONTE DE WHEATSTONE .............................................................................................................................. 3
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 3
GABARITO ...................................................................................................................................................... 4

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MEDIDAS ELÉTRICAS
INTRODUÇÃO
Já temos informações teóricas suficientes para calcular intensidades de corrente,
diferenças de potencial e resistências elétricas em diversas situações. Nos laboratórios e nas
oficinas, porém, é muito importante conhecer e saber usar alguns instrumentos que medem
essas grandezas.

GALVANÔMETRO
É um aparelho básico das medidas em circuitos elétricos. Seu funcionamento baseia-se
nos efeitos da corrente elétrica; os mais comuns funcionam segundo o efeito magnético da
corrente elétrica, que veremos no Eletromagnetismo. O valor máximo da intensidade de
corrente elétrica que percorre o galvanômetro é denominado corrente de fundo de escala. Os
galvanômetros medem correntes elétricas de pequena intensidade.

AMPERÍMETRO
O amperímetro indica a intensidade da corrente no circuito. Nos esquemas de circuitos
elétricos, o amperímetro é simbolizado assim:

O amperímetro deve ser introduzido em série com o trecho considerado.

O amperímetro A, em série com o trecho AC, o amperímetro A1 em série com o trecho


CD, e o amperímetro A2 em série com o trecho EF, medem as intensidades das correntes
nesses trechos: i, i1 e i2, respectivamente.
Nota:

Denomina-se amperímetro ideal um medidor hipotético em que Ri é igual a zero. Um


amperímetro com essa característica mediria a intensidade de corrente original sem modificá-
Ia.

VOLTÍMETRO
O voltímetro indica a ddp entre os terminais de um circuito. Nos esquemas de circuitos
elétricos, o voltímetro é simbolizado assim:

Para isso, o voltímetro deve ser ligado em paralelo com o trecho do circuito
compreendido entre os dois pontos.

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O voltímetro v1 mede a ddp entre os pontos A e B, e o voltímetro V2 mede a ddp entre os


C e D.
Nota:

Denomina-se voltímetro ideal um medidor hipotético em que a resistência interna Ri é


infinitamente grande. Esse medidor verifica a tensão original entre os pontos considerados
sem modificá-Ia.

PONTE DE WHEATSTONE
A associação de quatro resistores representada na figura a seguir é denominada ponte
de Wheatstone, e ela é útil na determinação experimental da resistência de um resistor.

Com a intenção de determinar R2, variamos R3 até que o galvanômetro indique zero, ou
seja, até que deixe de passar corrente por ele. Quando isso acontecer, os potenciais em C e D
serão iguais (vC = vD) e diremos que a ponte está em equilíbrio. Em uma ponte de Wheatstone
em equilíbrio, os produtos das resistências de ramos opostos são iguais:

Veja, então, que, conhecendo R1 R3 e R4, podemos usar a expressão obtida para calcular
R2.

EXERCÍCIOS
1. Um eletricista possui um amperímetro cuja resistência interna é de 1Ω, que pode ler até
50A. Ao realizar um serviço em uma fábrica de pequeno porte, ele sabe que as correntes
podem atingir valores de até 150A. O que o eletricista pode fazer para medir as
correntes, sem ter que adquirir outro aparelho?
a) Colocar em série com o amperímetro uma resistência de valor maior que 1Ω.
b) Colocar em série com o amperímetro uma resistência de valor menor que 1Ω.
c) Colocar em paralelo com o amperímetro uma resistência de valor maior que 1Ω.
d) Colocar em paralelo com o amperímetro uma resistência de valor menor que 1Ω.
e) Não é possível utilizar o amperímetro do eletricista.

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2. Na montagem esquematizada na figura, F1, F2 e F3 são fusíveis de resistências


desprezíveis, que suportam, no máximo, as correntes neles indicadas:

Se os pontos A e B forem submetidos a uma diferença de potencial de 120 V, que


fusíveis deverão queimar-se?

GABARITO
1. D
2. F2 e F3.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Tópicos de física

Helou, Ronaldo e Newton. Tópicos de física, 10 ed.

ttp://www1.estado.com.br/redac/manual.html>. Acesso em: 19 maio 1998.

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SUMÁRIO
ELETRODINÂMICA - GERADORES ELÉTRICOS .................................................................................................... 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
ELEMENTOS QUE CARACTERIZAM UM GERADOR ........................................................................................ 2
EQUAÇÃO DO GERADOR ............................................................................................................................... 3
GERADOR EM CURTO-CIRCUITO ................................................................................................................... 3
CURVA CARACTERÍSTICA DO GERADOR ........................................................................................................ 3
GERADOR IDEAL............................................................................................................................................. 4
POTÊNCIAS ELÉTRICAS NO GERADOR............................................................................................................ 4
RENDIMENTO ELÉTRICO DE UM GERADOR ................................................................................................... 4
CIRCUITO SIMPLES (GERADOR – RESISTOR) .................................................................................................. 5
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 5
GABARITO ...................................................................................................................................................... 6

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ELETRODINÂMICA - GERADORES ELÉTRICOS


INTRODUÇÃO
Quando uma corrente elétrica atravessa um resistor, há transformação de energia
elétrica em energia térmica. Vimos, anteriormente, que no circuito deve existir um aparelho
que transforme outras formas e energia em energia elétrica e forneça essa energia ao resistor.
Tal aparelho é denominado gerador elétrico.
A seguir, veremos diversas denominações que esses geradores podem receber, de
acordo com a modalidade de energia de que dispõem para produzir energia elétrica.
 Geradores mecânicos
São os que convertem energia mecânica em energia elétrica. É o caso dos geradores das
usinas hidrelétricas.
 Geradores químicos
São os que convertem energia potencial química em energia elétrica. Podemos citar
como exemplo as pilhas e as baterias.
 Geradores luminosos
São os que convertem energia luminosa em energia elétrica. É o que ocorre, por
exemplo, com os fotômetros de máquinas fotográficas.
 Geradores térmicos
São os que convertem energia térmica diretamente em energia elétrica (efeito
termoelétrico).

ELEMENTOS QUE CARACTERIZAM UM GERADOR


Quando um gerador não é percorrido por corrente elétrica, ou seja, quando ele não está
ligado a nada, existe entre seus terminais uma diferença de potencial denominada força
eletromotriz (fem) ou tensão em vazio, que vamos simbolizar por ε. Entretanto, ao ser
percorrido por corrente elétrica, a ddp U entre os terminais de um gerador torna-se menor.
Isso acontece porque o gerador, como todo condutor, possui uma resistência elétrica.

Nota:

Embora a grandeza ε seja chamada (impropriamente) de força eletromotriz, é importante


você perceber que não se trata de uma força, mas de uma diferença de potencial.

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EQUAÇÃO DO GERADOR
Na figura a seguir, temos uma pilha ligada a uma lâmpada e a correspondente
representação esquemática.

Observe que a ddp U só será igual a ε se i for igual a zero, ou seja, se o gerador estiver
desligado (circuito aberto).
Nota:

Lembre-se, mais uma vez, de que o sentido da corrente elétrica, dentro do gerador, é do polo
negativo (-) para o positivo (+).

GERADOR EM CURTO-CIRCUITO
Dizemos que um gerador está curto-circuito quando seus terminais interligam-se por
um fio de resistência elétrica desprezível.

Fazendo U = O na equação do gerador, obtemos;

CURVA CARACTERÍSTICA DO GERADOR


Note que a função U = ε - r i é do primeiro grau. Portanto, sua representação gráfica é um
segmento de reta e bastam dois pontos para que o gráfico fique determinado.

Note, nesse gráfico, que, quanto maior é a intensidade da corrente no gerador, menor é a
ddp U entre seus terminais.

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GERADOR IDEAL
O gerador ideal é um gerador hipotético em que a resistência interna é nula.

Curva característica de um gerador ideal:

POTÊNCIAS ELÉTRICAS NO GERADOR


A potência elétrica que a pilha entrega à lâmpada é a potência elétrica útil (Pot) do
gerador.

À potência elétrica dissipada na resistência interna da pilha vamos dar o nome de


potência elétrica desperdiçada pelo gerador (Potd).

Se você somar a potência útil com a desperdiçada, encontrará a potência elétrica total
produzida pelo gerador (Pott):

RENDIMENTO ELÉTRICO DE UM GERADOR


É a fração da potência elétrica total que está sendo transferida para o dispositivo que ele
alimenta.

ou

Note que, em um gerador real, a potência útil é menor que a potência total. Portanto:

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CIRCUITO SIMPLES (GERADOR – RESISTOR)


Circuito simples é qualquer circuito no qual um gerador alimenta um resistor de
resistência R.

Em um circuito simples, a força eletromotriz (ddp total) é igual ao produto da


resistência elétrica total do circuito pela intensidade da corrente elétrica:

EXERCÍCIOS
1. No circuito representado a seguir, temos um gerador de força eletromotriz ε e
resistência interna r, alimentando um resistor de resistência R:

Determine:
a) a potência elétrica útil do gerador, isto é, a potência elétrica que ele fornece ao resistor;
b) a potência elétrica desperdiçada na resistência interna do gerador;
c) o rendimento do gerador.
2. Um gerador de força eletromotriz igual a ε e resistência interna r alimenta um resistor
de resistência R. O esquema do circuito montado, bem como as curvas características do
gerador e do resistor, estão mostrados a seguir:

Determine:
a) ε, r e R;
b) a potência dissipada no resistor;
c) o rendimento elétrico do gerador.

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GABARITO
1. a) 68 W; b) 4 W; c) 94%
2. a) 20 V; 2 Ω; 2 Ω; b) 50 W; c) 50%
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Tópicos de física

Helou, Ronaldo e Newton. Tópicos de física, 10 ed..

ttp://www1.estado.com.br/redac/manual.html>. Acesso em: 19 maio 1998.

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SUMÁRIO
ASSOCIAÇÃO DE GERADORES ............................................................................................................................ 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE .................................................................................................................................. 2
ASSOCIAÇÃO EM PARALELO .......................................................................................................................... 3
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 3
GABARITO ...................................................................................................................................................... 4

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ASSOCIAÇÃO DE GERADORES
INTRODUÇÃO
Até o momento, vimos uma grande quantidade de situacões envolvendo resistores
constituindo associações em série, em paralelo ou mistas. Vamos estudar, agora, as
associações de geradores, que também podem ser feitas em série, em paralelo ou de forma
mista. É muito comum, por exemplo, encontrarmos lanternas, rádios, máquinas fotográficas e
outros aparelhos que funcionam com mais de uma pilha. A interligação dessas pilhas nada
mais é que uma associação de geradores. A seguir, analisaremos a associação de geradores em
série e em paralelo.

ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE
Se tivermos geradores associados de tal modo que o polo positivo de cada gerador seja
ligado ao polo negativo do gerador seguinte, como representado na figura, diremos que eles
estão associados em série.

Note que, se essa associação participar de um circuito fechado, a corrente elétrica teria
mesma intensidade em todos os geradores.
A seguir, estão representados n geradores em série ε1, ε2 ..., εn, são suas forças
eletromotrizes, r1, r2, ..., rn, são suas resistências internas e A e B são os terminais da
associação:

Vamos pensar, agora, no gerador equivalente a associação, isto é, em um gerador único


que, ao ser percorrido por uma corrente de mesma intensidade i, apresente entre seus
terminais a mesma ddp U que existe entre os terminais da associação é a força eletromotriz e
r é a resistência interna desse gerador.

e
Observe que:
Na associação de geradores em série, a grande vantagem está no fato de a força
eletromotriz equivalente ser a soma das forças eletromotrizes de todos os geradores. Em
contrapartida, a resistência interna equivalente também é a soma das resistências internas de
todos eles.

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ASSOCIAÇÃO EM PARALELO
Nesse tipo de associação, analisaremos apenas o caso em que os geradores associados
são iguais, por ser essa a única situação de real interesse e a única conveniente. Dizemos que
dois ou mais geradores e estão associados em paralelo quando seus polos positivos estão
ligados juntos, o mesmo ocorrendo com os polos negativos. Nessa situação, a ddp U entre os
terminais é a mesma para todos os geradores.
Veja, na figura a seguir, n geradores associados em paralelo e a correspondente
representação esquemática. Todos eles têm força eletromotriz ε e resistência interna r, e os
pontos A e B são os terminais da associação.

Mais uma vez, o gerador equivalente da associação é aquele gerador único que, ao ser
percorrido por uma corrente de mesma intensidade I, apresenta entre seus terminais a
mesma ddp U que existe entre os terminais da associação. Sendo ε a força eletromotriz e r a
resistência interna desse gerador, temos:

Observe, então, que:


Na associação de geradores iguais em paralelo, uma das vantagens está no fato de a
corrente que passa em cada um deles ser apenas uma fração da corrente total, o que prolonga
sua vida útil. Outra vantagem é a redução da resistência interna, o que proporciona maior
estabilidade na tensão de operação. Em contrapartida, a fem equivalente é a mesma de cada
gerador.

EXERCÍCIOS

1. Calcule a força eletromotriz e a resistência elétrica equivalente à seguinte associação de


geradores, em que A e B são os terminais.

MUDE SUA VIDA!


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2. Em um laboratório, são apresentados aos alunos uma lâmpada, com especificações


técnicas de 6V e 12W e um conjunto de 4 pilhas de 1,5V cada. Qual associação de
geradores faz com que a lâmpada produza maior brilho?

a) b)

c)

d) e)

GABARITO
1. 36 V e 0,21 Ω
2. C

MUDE SUA VIDA!


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SUMÁRIO
RECEPTORES ELÉTRICOS .................................................................................................................................... 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
ELEMENTOS QUE CARACTERIZAM UM RECEPTOR........................................................................................ 2
EQUAÇÃO DO RECEPTOR............................................................................................................................... 2
CURVA CARACTERÍSTICA DE ALGUNS RECEPTORES ...................................................................................... 3
RECEPTOR IDEAL ............................................................................................................................................ 3
POTÊNCIAS ELÉTRICAS NO RECEPTOR ........................................................................................................... 3
RENDIMENTO ELÉTRICO DO RECEPTOR ........................................................................................................ 4
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 4
GABARITO ...................................................................................................................................................... 5

MUDE SUA VIDA!


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RECEPTORES ELÉTRICOS
INTRODUÇÃO
São dispositivos que recebem energia elétrica de um gerador e convertem uma parte
dela em energia não térmica. O motor elétrico é um bom exemplo de receptor.

ELEMENTOS QUE CARACTERIZAM UM RECEPTOR


Um receptor tem por função receber a corrente em seu potencial mais alto (polo
positivo) e entregá-Ia em seu potencial mais baixo (polo negativo), retirando energia elétrica
do circuito. Em funcionamento normal, o receptor apresenta duas constantes características,
independentemente do circuito a que estiver ligado: a fcem ε' (em volts) e a resistência
interna r' (em ohms). O receptor é indicado da seguinte forma: (ε', r').

Representação esquemática de um receptor em um circuito elétrico.


Notas:
Embora a grandeza ε' seja chamada (impropriamente) de força contraeletromotriz, é bom
saber que não se trata de uma força, mas de uma diferença de potencial. A origem da força
contraeletromotriz será estudada no Eletromagnetismo.

EQUAÇÃO DO RECEPTOR

A corrente elétrica tem sentido de (-) para (+) no gerador, e de (+) para (-) no receptor.

Nota:
Como já foi dito, um motor elétrico não possui polos positivo e negativo próprios. Você
pode, então, estar questionando por que existem indicações desses polos nos motores dos
brinquedos a pilha, por exemplo (normalmente, as isolações dos fios ligados aos "polos
positivo e negativo" são vermelha e preta, respectivamente). De fato, essas indicações existem,
mas servem apenas para informar em quais polos do gerador os terminais devem ser ligados
para que a rotação do motor se dê no sentido correto.

MUDE SUA VIDA!


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CURVA CARACTERÍSTICA DE ALGUNS RECEPTORES


A representação gráfica da equação U = ε' + r' i, ou seja, a curva característica, é um
segmento de reta, como mostra o gráfico a seguir.

Note que i aumenta quando U aumenta e que U = ε' quando i = 0.


Nota:
Nos motores elétricos, mesmo nos de corrente contínua, a curva característica que você
acabou de ver não é válida, porque a fcem ε' depende da frequência de rotação, que aumenta
quando U aumenta. Portanto, ε' deixa de ser uma constante.

RECEPTOR IDEAL
O receptor ideal é um receptor hipotético em que a resistência interna é nula. Nesse
caso, temos U = ε' e a curva característica passa a ser do tipo:

O receptor ideal é um receptor hipotético em que a resistência interna é nula. Nesse


caso, temos U = ε '.

POTÊNCIAS ELÉTRICAS NO RECEPTOR


A potência elétrica que o gerador fornece ao receptor é a já estudada potência útil do
gerador ε u i). Para o receptor, porém, essa mesma potência U i é a potência total que ele
recebe.

Então, para o receptor, a potência total recebida (Ptot) e a potência desperdiçada (Potd)
são dadas por:

Teremos que a potência útil será:

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RENDIMENTO ELÉTRICO DO RECEPTOR


O rendimento continua definido por:

ou

EXERCÍCIOS
1. Hoje, ninguém consegue imaginar uma residência sem eletrodomésticos (aparelho de
TV, aparelho de som, geladeira, máquina de lavar roupa, máquina de lavar louça, etc.).
Uma enceradeira possui força contraeletromotriz de 100 V. Quando ligada a uma
tomada de 120 V ela dissipa uma potência total de 40 W. Nestas condições, a resistência
interna da enceradeira, em ohms, vale
a) 2,0
b) 3,0
c) 5,0
d) 10
e) 20
2. O circuito a seguir representa três pilhas ideais de 1,5V cada uma, um resistor R de
resistência elétrica 1,0Ω e um motor, todos ligados em série. (Considere desprezível a
resistência elétrica dos fios de ligação do circuito.)

A tensão entre os terminais A e B do motor é 4,0V. Qual é a potência elétrica consumida


pelo motor?
a) 0,5W.

b) 1,0W.
c) 1,5W.

d) 2,0W.

e) 2,5W.

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3. O valor da intensidade de correntes (em A) no circuito a seguir é:

a) 1,50
b) 0,62
c) 1,03
d) 0,50
e) 0,30

GABARITO
1. D
2. D
3. E

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Tópicos de física

Helou, Ronaldo e Newton. Tópicos de física, 10 ed..

ttp://www1.estado.com.br/redac/manual.html>. Acesso em: 19 maio 1998.

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SUMÁRIO
CIRCUITO GERADOR - RESISTOR - RECEPTOR .................................................................................................... 2
CIRCUITOS ELÉTRICOS DE "CAMINHO" ÚNICO, INCLUINDO GERADORES, RECEPTORES E RESISTORES....... 2
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 3
GABARITO ...................................................................................................................................................... 3

MUDE SUA VIDA!


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CIRCUITO GERADOR - RESISTOR - RECEPTOR


CIRCUITOS ELÉTRICOS DE "CAMINHO" ÚNICO, INCLUINDO
GERADORES, RECEPTORES E RESISTORES
Considere resistores, geradores e receptores compondo um circuito de "caminho" único,
isto é, um circuito em que todos os componentes estão em série. Desse modo, a intensidade de
corrente elétrica é a mesma em todos os elementos do circuito.
Na figura a seguir, temos um desses circuitos, em que supomos dado o sentido da
corrente:

Lembrando que o sentido da corrente e de (-) para (*), nos geradores e, de (*) para (-),
nos receptores, concluímos que:
ε1, ε2 e ε4 são forças eletromotrizes;
ε3 e ε5 são forças contraeletromotrizes.
Quando percorremos o circuito no sentido da corrente, as fem representam elevações de
potencial, enquanto as fcem representam quedas não ôhmicas (úteis) de potencial. Além
dessas quedas, entretanto, existem as quedas ôhmicas nas resistências do circuito, nas quais
cada queda ôhmica o produto de uma resistência pela intensidade da corrente. Observe que,
se partirmos de um ponto e percorrermos o circuito todo até voltarmos ao ponto de partida,
deveremos encontrar:

Ou, simbolicamente:

Em que Req o significa a soma de todas as resistências do circuito. Então, podemos


calcular a intensidade da corrente no circuito representado na figura anterior, a partir da
seguinte expressão:

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Nota:
O sentido correto da corrente no circuito é aquele para o qual Σfem é maior que Σfcem.
Caso você se engane ao estabelecer o sentido da corrente, o resultado do cálculo de i será
negativo. Entretanto, esse resultado estará certo em módulo e, por isso, bastará inverter o
sentido da corrente, não sendo necessário, portanto, nenhum outro cálculo.

EXERCÍCIOS
1. O valor da intensidade de correntes (em A) no circuito a seguir é:

a) 1,50
b) 0,62
c) 1,03
d) 0,50
e) 0,30
2. Calcule a maior intensidade de corrente elétrica no circuito a seguir, em que estão
presentes quatro baterias.

GABARITO
1. E
2. 2A
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Tópicos de física

Helou, Ronaldo e Newton. Tópicos de física, 10 ed..

ttp://www1.estado.com.br/redac/manual.html>. Acesso em: 19 maio 1998.

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SUMÁRIO
LEIS DE KIRCHHOFF ............................................................................................................................................ 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
AS LEIS DE KIRCHHOFF ................................................................................................................................... 2
A PRIMEIRA LEI DE KIRCHHOFF OU LEI DOS NÓS ESTABELECE: .................................................................... 2
A SEGUNDA LEI DE KIRCHHOFF OU LEI DAS MALHAS: .................................................................................. 2
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 3
GABARITO ...................................................................................................................................................... 4

MUDE SUA VIDA!


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LEIS DE KIRCHHOFF
INTRODUÇÃO
A Lei de Pouillet permite determinar a intensidade de corrente num circuito simples.
Quando o circuito não pode ser reduzido a um circuito simples, para a determinação de todas
as intensidades de corrente elétrica, recorre-se às chamadas Leis de Kirchhoff: Lei dos Nós e
Lei das Malhas.

AS LEIS DE KIRCHHOFF
Considere uma rede elétrica constituída de dois geradores (ε1,r1) e (ε2, r2), e de um
receptor (ε’3, r’3) e de resistores de resistências elétricas R1 R2 e R3.

Numa rede elétrica chama-se nó o ponto no qual a corrente elétrica se divide. No


exemplo dado, B e E são nós. Os trechos de circuito entre dois nós consecutivos são
denominados ramos. Na rede elétrica dada, os ramos são três: BAFE, BE e BCDE. O sentido da
corrente, embora arbitrário, deve ser coerente com o elemento de circuito do ramo. Sendo
gerador, a corrente entra pelo terminal negativo e, sendo receptor, pelo positivo.

A PRIMEIRA LEI DE KIRCHHOFF OU LEI DOS NÓS ESTABELECE:


Em um nó, a soma das intensidades de corrente que chegam é igual à soma das
intensidades de corrente que saem.

A Lei dos Nós aplicada ao nó B fornece:


(I) I1 + i2 = i3

Percorrendo a malha no sentido horário (α), por exemplo, temos:


VA – VB + VB – VE + VE – VF + VF – VA = 0
(II) U AB + U BE + U EF + UFA = 0

A SEGUNDA LEI DE KIRCHHOFF OU LEI DAS MALHAS:


Percorrendo-se uma malha num certo sentido, partindo-se e chegando-se ao mesmo
ponto, a soma algébrica das ddps é nula.
Para a aplicação da Lei das Malhas, observe que num resistor a ddp é do tipo ± R • i,
valendo o sinal + se o sentido da corrente coincide com o sentido do percurso adotado, e o
sinal - no caso contrário.

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Para as fem e fcem, vale o sinal de entrada no sentido do percurso adotado.

Assim, na malha ABEFA, a partir de A e no sentido do percurso (α), temos:


(III) (R1 • i1 - r2 • i2 + E2 + R2 • i1 – E1 + r1 • i1 = 0)

Na malha BCDEB, a partir de C e no sentido do percurso (β), temos:


(IV) E3 + r3 • i3 - E2 + r2 • i2 + R3 • i3 = 0

Das expressões (I) , (III) e (IV), podemos determinar as intensidades das correntes
elétricas i1, i2 e i3 em todos os ramos do circuito.

EXERCÍCIOS
1. O circuito A foi ligado ao circuito B pelo fio MN:

Determine a intensidade de corrente no circuito A, no circuito B e no fio MN.

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2. No circuito visto na figura, as baterias são ideais, suas fem são dadas em volts e as
resistências em ohms. Determine, em volts, a diferença de potencial Vab, isto é, Va – Vb.

GABARITO
1. iA = 0,1 A; iB = 1 A; IMN = 0
2. 13 V
Referências Bibliográficas

Tópicos de física

Helou, Ronaldo e Newton. Tópicos de física, 10 ed..

ttp://www1.estado.com.br/redac/manual.html>. Acesso em: 19 maio 1998.

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SUMÁRIO
CAPACITORES ELÉTRICOS .................................................................................................................................. 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
DEFINIÇÃO ..................................................................................................................................................... 2
O PROCESSO DE CARGA DE UM CAPACITOR ................................................................................................. 2
CAPACITÂNCIA ELÉTRICA ............................................................................................................................... 3
ENERGIA POTENCIAL ELETROSTÁTICA DE UM CAPACITOR ........................................................................... 3
CAPACITÂNCIA DO CAPACITOR PLANO ......................................................................................................... 3
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 4
GABARITO ...................................................................................................................................................... 4

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CAPACITORES ELÉTRICOS
INTRODUÇÃO
Quando você liga o flash de uma máquina fotográfica, precisa aguardar algum tempo até
que ele possa ser acionado, para iluminar o que se quer fotografar. Durante esse intervalo de
tempo de espera, as pilhas instaladas na máquina estão armazenando energia em um
componente eletrônico denominado capacitor.

DEFINIÇÃO
Capacitor é um componente eletrônico constituído de duas peças condutoras
denominadas armaduras. Entre elas pode existir um material dielétrico, isto é, um material
isolante, que pode ser, por exemplo, papel, óleo ou o próprio ar. Sua função básica é
armazenar cargas elétricas e, consequentemente, energia potencial eletrostática (ou elétrica).
Capacitar plano: as armaduras são duas placas planas condutoras e paralelas.

Em esquemas de circuitos elétricos, os capacitares mais simples, qualquer que seja a


forma geométrica, são simbolizados por dois traços retos de mesmo comprimento, como
vemos a seguir:

O PROCESSO DE CARGA DE UM CAPACITOR


Estão inicialmente neutras, que será ligado a um gerador (bateria) por meio de fios
condutores e de uma chave.

Imagine agora que a chave seja fechada. Com isso, o gerador passa a retirar elétrons da
armadura A, que vai se eletrizando positivamente, e a introduzir elétrons na armadura B, que
vai se eletrizando negativamente.

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A soma dessas cargas é igual a zero. Entretanto, vamos chamar de carga do capacitor o
valor absoluto da carga de uma de suas armaduras. Assim, a carga do capacitor é igual a Q:

CAPACITÂNCIA ELÉTRICA
Imagine que dois capacitores, 1 e 2, sejam ligados sucessivamente a um mesmo gerador
(pilha ou bateria) e que as cargas armazenadas neles sejam Q1 = 5µC e Q2 = 10µC,
respectivamente. Percebe-se que o capacitor 2 tem maior capacidade de armazenar carga que
o capacitor 1.
Essa capacidade de armazenar carga é medida por uma grandeza denominada
capacitância do capacitor, que vamos simbolizar por C.
Sendo Q a carga do capacitor e U o módulo da ddp entre suas armaduras, sua
capacitância é definida pela seguinte expressão:

A unidade de capacitância no SI é o farad (F): 1F = 1C/V.

ENERGIA POTENCIAL ELETROSTÁTICA DE UM CAPACITOR


A energia potencial eletrostática do capacitor (E) é a soma das energias potenciais
calculadas em P suas armaduras:

Se você usar Q = C U ou U = Q/C nessa expressão, obterá também:

CAPACITÂNCIA DO CAPACITOR PLANO


Na figura a seguir, temos um capacitor plano em que A é a área de uma face de cada
placa, d é a distância entre as placas e ε é a permissividade do dielétrico.

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A capacitância de um capacitor plano será tanto maior quanto maiores forem a


permissividade ε e a área A, e quanto menor for a distância d.

EXERCÍCIOS
1. Um capacitor de 10 μF é ligado aos terminais da associação em série de duas pilhas de
1,5 V. Determine:
a) a carga elétrica armazenada no capacitor;
b) a energia potencial elétrica armazenada no capacitor.
2. Um capacitor plano a ar, cuja capacitância é de 10 nF, é carregado por uma bateria de
12 V. A seguir, ele é desligado da bateria e a distância entre suas armaduras é reduzida
à metade. Determine:
a) a carga elétrica do capacitor e sua energia potencial elétrica quando ele foi desligado
da bateria, estando encerrado o processo de carga;
b) a diferença de potencial entre as armaduras depois que elas foram aproximadas;
c) a energia potencial elétrica do capacitor depois que suas armaduras foram
aproximadas.

GABARITO
1. a) 30 µC; b) 45 µJ
2. a) 7,2 . 10–7 J; b) 6 V; c) 3,6 . 10–7 J
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Tópicos de física

Helou, Ronaldo e Newton. Tópicos de física, 10 ed..

ttp://www1.estado.com.br/redac/manual.html>. Acesso em: 19 maio 1998.

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SUMÁRIO
ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES ......................................................................................................................... 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE .................................................................................................................................. 2
ASSOCIAÇÃO EM PARALELO .......................................................................................................................... 3
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 4
GABARITO ...................................................................................................................................................... 4

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ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES
INTRODUÇÃO
Como já ocorreu com resistores e geradores, os capacitores também podem ser
interligados, ou seja, associados. Uma associação de capacitores também pode ser dos tipos
em série, em paralelo e mista. Vamos ver, agora, esses tipos de associação de capacitores.

ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE
Imagine n capacitores de capacitâncias C1, C2, ... , Cn, inicialmente descarregados. Esses
capacitores ficam associados em série quando são interligados, como representa a figura
seguinte:

Os pontos A e B são os terminais da associação, entre os quais existe uma diferença de


potencial U que se iguala à força eletromotriz E do gerador, quando se encerra o processo de
carga.
Capacitores associados em série armazenam cargas iguais.
Q1 = Q2 = ... = Qn
Além disso:
A diferença de potencial entre os terminais da associação é a soma das diferenças de
potencial nos diversos capacitores:

A capacitância equivalente da associação ou capacitância equivalente entre os pontos


A e B:

A capacitância equivalente de uma associação de capacitores em série é igual à soma dos


inversos das capacitâncias individuais.

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Notas:
Quando apenas dois capacitores estão associados em série, temos:

Quando n capacitores de capacitâncias iguais a C estão associados em série, temos:

ASSOCIAÇÃO EM PARALELO
Imagine n capacitores de capacitâncias C1, C2, ... , Cn, inicialmente descarregados. Esses
capacitores ficam associados em paralelo quando são interligados como representa a figura a
seguir:

Note que, nesse tipo de associação, o gerador tem acesso a todos os capacitores e
efetivamente carrega todos eles, eletrizando positivamente as armaduras da esquerda e
negativamente as da direita.
Portanto:
A carga total Q estabelecida na associação por acesso direto do gerador é a soma das cargas de
todos os capacitores:

Além disso:
Capacitores associados em paralelo submetem-se à mesma diferença de potencial.
A capacitância equivalente da associação de capacitores em paralelo

É igual à SOMA das capacitâncias individuais.

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Nota:
Se tivermos n capacitores de mesma capacitância C, em paralelo, a capacitância equivalente
será, evidentemente:

EXERCÍCIOS
1. Determine a capacitância equivalente entre A e B nas associações de capacitores
esquematizadas a seguir:

2. Um circuito elétrico é constituído por três capacitores, quatro resistores e um gerador


ideal, conforme a figura abaixo. O circuito é submetido a uma tensão elétrica de 220 V. A
carga elétrica armazenada pelo capacitor de 10 μF , em μC , vale:

a) a) 154
b) b) 308
c) c) 462
d) d) 716
e) e) 924

GABARITO
1. a) 10 nF; b) 10 µF;

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2. E

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SUMÁRIO
MAGNETISMO - O CAMPO MAGNÉTICO ........................................................................................................... 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
POLOS MAGNÉTICOS ..................................................................................................................................... 2
ATRAÇÃO E REPULSÃO .................................................................................................................................. 2
INSEPARABILIDADE DOS POLOS DE UM ÍMÃ ................................................................................................ 3
O CAMPO MAGNÉTICO DE UM ÍMÃ .............................................................................................................. 3
VETOR INDUÇÃO MAGNÉTICA ...................................................................................................................... 3
CAMPO MAGNÉTICO UNIFORME .................................................................................................................. 4
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 5
GABARITO ...................................................................................................................................................... 8

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MAGNETISMO - O CAMPO MAGNÉTICO


INTRODUÇÃO
Em Eletrodinâmica, estudamos as cargas elétricas em movimento ordenado (corrente
elétrica) e os efeitos produzidos por elas nos condutores, como, por exemplo, no filamento de
uma lâmpada, que se aquece quando elétrons fluem através dele. Esse assunto é bem
abrangente. Para termos uma ideia, abordaremos, por exemplo, o princípio de funcionamento
da campainha elétrica, dos motores elétricos, galvanômetros analógicos, microfones
dinâmicos, das usinas geradoras de energia elétrica (hidrelétrica, termelétrica, nuclear), dos
transformadores de tensão, cartões magnéticos, das fitas magnéticas de áudio e vídeo, dos
espectrômetros de massa (equipamentos usados na determinação de massas atômicas e na
separação dos isótopos dos elementos químicos) e aceleradores de partículas (destinados ao
bombardeamento de núcleos atômicos, o que causa o aparecimento de novas partículas que
ajudam a desvendar os mistérios da estrutura da matéria).

POLOS MAGNÉTICOS
São as regiões de um ímã em que as ações magnéticas são mais intensas. Em geral, um
ímã tem dois polos. Nos ímãs em forma de barra, por exemplo, os polos localizam-se em suas
extremidades.

A extremidade do ímã que se volta para o polo norte geográfico recebe o nome de polo
norte magnético. Da mesma forma, a extremidade que aponta para o polo sul geográfico
chama-se polo sul magnético.

ATRAÇÃO E REPULSÃO
Polos magnéticos de mesmo nome se repelem e polos magnéticos de nomes diferentes
se atraem.

Dois polos magnéticos se atraem ou se repelem na razão inversa do quadrado da


distância que os separa.

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Nota:

Esse fato leva-nos a concluir que, se o polo norte magnético da agulha da bússola aponta
para o polo norte geográfico, é porque no polo norte geográfico existe um polo sul magnético.
Da mesma forma, no polo sul geográfico existe um polo norte magnético.

INSEPARABILIDADE DOS POLOS DE UM ÍMÃ


É impossível separar os polos magnéticos de um ímã. Isso significa que é impossível
conseguir um pedaço de ímã que tenha só o polo norte magnético ou só o polo sul magnético.

É impossível separar os polos magnéticos de um ímã. Cada pedaço continuará sendo


sempre um dipolo magnético.

O CAMPO MAGNÉTICO DE UM ÍMÃ


Um ímã cria uma região de influências que são significativas tanto em outros ímãs como
em alguns materiais, como o ferro, o cobalto, o níquel e algumas ligas. Essa região é
denominada campo magnético, que também será descrita por um vetor, como veremos
adiante.

VETOR INDUÇÃO MAGNÉTICA


O campo magnético de um ímã também é descrito por um vetor. Esse vetor é
denominado vetor indução magnética e simbolizado por B.

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O vetor indução magnética B, criado pelo ímã, na posição em que a bússola está, com sua
agulha em equilíbrio estável, tem a seguinte orientação:
Direção: da reta r com a qual a agulha se alinha.
Sentido: para onde aponta o polo magnético da agulha.
Suponhamos, agora, um ímã e várias bússolas bem pequenas ao seu redor, todos sobre
uma mesa de madeira.

Essas linhas são denominadas linhas de indução do campo magnético do ímã; na região
externa ao ímã, elas são orientadas convencionalmente do polo norte para o polo sul.

Na região externa a um ímã, as linhas de indução orientam-se do polo norte para o polo
sul.

CAMPO MAGNÉTICO UNIFORME


Campo magnético uniforme é aquele em que o vetor indução magnética B tem o mesmo
módulo, a mesma direção e o mesmo sentido em todos os pontos do meio. As linhas de
indução de um campo magnético uniforme são representadas por algumas linhas retas
paralelas entre si e igualmente orientadas, traçadas com espaçamentos iguais para indicar que
a intensidade do campo é igual em toda a região:

O campo magnético na região destacada na figura ao lado, entre os polos de um ímã em


forma de U, é aproximadamente uniforme.

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Outra representação:
Imaginemos um campo magnético uniforme em que as linhas de indução são
perpendiculares ao plano desta página.
a) Campo magnético uniforme "saindo do papel".

b) Campo magnético uniforme "entrando no papel".

EXERCÍCIOS
1. Um ímã em forma de barra, com seus polos norte e sul, é colocado sob uma superfície
coberta com partículas de limalha de ferro, fazendo com que elas se alinhem segundo
seu campo magnético. Se quatro pequenas bússolas, 1, 2, 3 e 4, forem colocadas em
repouso nas posições indicadas na figura, no mesmo plano que contém a limalha, suas
agulhas magnéticas orientam-se segundo as linhas do campo magnético criado pelo
ímã.

Desconsiderando o campo magnético terrestre e considerando que a agulha magnética


de cada bússola seja representada por uma seta que se orienta na mesma direção e no mesmo
sentido do vetor campo magnético associado ao ponto em que ela foi colocada, assinale a
alternativa que indica, correta e respectivamente, as configurações das agulhas das bússolas 1,
2, 3 e 4 na situação descrita.

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a)

b)

c)

d)

e)

2. A figura representa um ímã em forma de barra, seus dois polos magnéticos Norte e Sul e
algumas linhas de indução, contidas no plano da figura, do campo magnético criado pelo
ímã. Sobre essas linhas estão assinalados os pontos de A até H.

Desprezando a ação de quaisquer outros campos magnéticos, o vetor campo magnético


criado por esse ímã tem a mesma direção e o mesmo sentido em
a) B e H.
b) B e D.
c) E e G.
d) A e C.
e) D e H.

3. Dispõe-se de três ímãs em formato de barra, conforme mostra a figura a seguir:

Sabe-se que o polo A atrai o polo C e repele o polo E. Se o polo F é sul, pode-se dizer
que:
a) A é polo sul e B polo Sul.
b) A é polo sul e C é polo norte.
c) B é polo norte e D é polo norte.
d) A é polo norte e C é polo sul.
e) A é polo norte e E é polo sul.

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4. Um professor de Física mostra aos seus alunos 3 barras de metal AB, CD e EF que
podem ou não estar magnetizadas. Com elas faz três experiências que consistem em
aproximá-las e observar o efeito de atração e/ou repulsão, registrando-o na tabela a
seguir.

Após o experimento e admitindo que cada letra pode corresponder a um único polo
magnético, seus alunos concluíram que
a) Somente a barra CD é ímã.
b) Somente as barras CD e EF são ímãs.
c) Somente as barras AB e EF são ímãs.
d) Somente as barras AB e CD são ímãs.
e) AB, CD e EF são ímãs.
5. Os antigos navegantes usavam a bússola para orientação em alto mar, devido a sua
propriedade de se alinhar de acordo com as linhas do campo geomagnético. Analisando
a figura onde estão representadas estas linhas, podemos afirmar que

a) O polo sul do ponteiro da bússola aponta para o polo norte geográfico, porque o norte
geográfico corresponde ao sul magnético.
b) O polo norte do ponteiro da bússola aponta para o polo norte geográfico, porque as
linhas do campo geomagnético não são fechadas.
c) O polo sul do ponteiro da bússola aponta para o polo sul geográfico, porque o sul
geográfico corresponde ao sul magnético.
d) O polo norte do ponteiro da bússola aponta para o polo sul geográfico, porque o norte
geográfico corresponde ao norte magnético.
e) O polo sul do ponteiro da bússola aponta para o polo sul geográfico, porque o norte
geográfico corresponde ao sul magnético.

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GABARITO
1. C
2. E
3. D
4. B
5. E

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SUMÁRIO
CAMPO MAGNÉTICO GERADO POR UMA CORRENTE ELÉTRICA ....................................................................... 2
LINHAS DE INDUÇÃO ..................................................................................................................................... 2
CAMPO MAGNÉTICO EM UM CONDUTOR RETO .......................................................................................... 3
CAMPO MAGNÉTICO GERADO POR UMA ESPIRA CIRCULAR ........................................................................ 3
POLOS MAGNÉTICOS DA ESPIRA ................................................................................................................... 3
CAMPO MAGNÉTICO GERADO POR UM SOLENOIDE .................................................................................... 4
INTENSIDADE DO VETOR INDUÇÃO MAGNÉTICA.......................................................................................... 5
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 5
GABARITO ...................................................................................................................................................... 6

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CAMPO MAGNÉTICO GERADO POR UMA CORRENTE


ELÉTRICA
LINHAS DE INDUÇÃO
A figura a seguir sugere um experimento em que será gerado um campo magnético
supostamente intenso o suficiente para podermos ignorar o campo magnético da Terra. Um
fio retilíneo AB perfura uma placa, de papelão, madeira ou plástico, perpendicularmente. Esse
fio está ligado a um gerador, capaz de produzir nele uma corrente elétrica de grande
intensidade i.
Para descobrir o sentido dessas linhas de indução, usamos uma bússola, mantendo-a
sempre à mesma distância do fio. Observamos que o vetor B é, em cada ponto, tangente a uma
linha de indução e tem o sentido indicado por ela.

Nota:
Para orientarmos as linhas de indução do campo magnético, usaremos a regra da mão
direita envolvente.

Para aplicar essa regra, "segure" o fio com a mão direita, de modo que seu dedo polegar
aponte no sentido da corrente elétrica i. Os outros dedos darão, automaticamente, o sentido
das linhas de indução.
Usando essa regra, confirme os sentidos indicados para as linhas de indução nas duas
ilustrações seguintes:
I. Fio perpendicular ao plano do papel, com a corrente "saindo" desse plano.

II. Fio estendido no plano do papel. A direita do fio, as linhas de indução têm sentido
entrando no papel e, à esquerda do fio, saindo do papel.

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CAMPO MAGNÉTICO EM UM CONDUTOR RETO


As linhas de indução do campo magnético de um condutor reto, percorrido por corrente
elétrica, são circunferências concêntricas ao condutor, situadas em planos perpendiculares a
ele.

Notas:
O campo magnético estacionário gerado por uma corrente elétrica constante poderá atuar em
cargas elétricas em movimento de maneira análoga à atuação exercida pelo campo de um ímã.
Frequentemente a permeabilidade absoluta é chamada simplesmente de permeabilidade.
A permeabilidade absoluta do vácuo, cujo símbolo é μ tem, no SI, o seguinte valor,
simplesmente adotado:

CAMPO MAGNÉTICO GERADO POR UMA ESPIRA CIRCULAR


O sentido das linhas de indução é, também, dado pela regra da mão direita envolvente.
Observe que, no centro da espira, o vetor indução é perpendicular ao plano definido por ela.

POLOS MAGNÉTICOS DA ESPIRA


Em todos os casos, as linhas de indução vão, externamente, do norte para o sul.

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Face norte: você "vê" a corrente circulando no sentido anti-horário. O vetor indução
magnética, no centro da espira, está "saindo" do papel. Observe a orientação das "pernas" do
N (de norte), concordando com o sentido da corrente.

Face sul: você "vê" a corrente circulando no sentido horário. O vetor indução magnética,
no centro da espira, está "entrando" no papel. Observe a orientação das "pernas" do S (de sul),
concordando com o sentido da corrente.

CAMPO MAGNÉTICO GERADO POR UM SOLENOIDE


Solenoide, mais conhecido como bobina, é um fio condutor enrolado em forma de hélice
cilíndrica, parecendo uma mola comum. Um solenoide é percorrido por uma corrente elétrica
de intensidade i, que entra pela sua extremidade esquerda e sai pela direita. Observe a
configuração das linhas de indução do campo magnético gerado por essa corrente.

A orientação dessas linhas continua dada pela regra da mão direita envolvente.

No interior do solenoide, em pontos não muito próximos do fio conduto, as linhas de


indução são representadas aproximadamente por linhas retas, paralelas, igualmente
espaçadas e orientadas. Isso significa que, nessa região, o campo magnético é praticamente
uniforme.

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INTENSIDADE DO VETOR INDUÇÃO MAGNÉTICA


Um solenoide retilíneo compacto, em que as espiras encontram - se encostadas
(evidentemente, o fio utilizado deve apresentar isolamento). Se o comprimento do solenoide
for pelo menos umas quatro vezes o seu diâmetro, o campo magnético em seu interior será
sensivelmente uniforme, variando apenas em pontos bem próximos do fio condutor ou das
extremidades.

Essa expressão também pode ser usada nos casos em que se considera n o número total
de espiras e ℓ o comprimento total do solenoide.
Nota:
O campo magnético é nulo na região externa a um solenoide compacto infinito (caso ideal).
Entretanto um solenoide real com comprimento muito maior que o diâmetro é uma boa
aproximação do caso ideal.

EXERCÍCIOS
1. Dois fios " A " e "B" retos, paralelos e extensos, estão separados por uma distância de
2 m. Uma espira circular de raio igual a π 4 m encontra-se com seu centro "O" a uma
distância de 2 m do fio "B ", conforme desenho abaixo.

A espira e os fios são coplanares e se encontram no vácuo. Os fios " A " e "B " e a espira
são percorridos por correntes elétricas de mesma intensidade i = 1 A com os sentidos
representados no desenho. A intensidade do vetor indução magnética resultante, originado
pelas três correntes no centro "O" da espira, é:
4 π ⋅ 10−7 T ⋅ m / A
Dado: Permeabilidade magnética do vácuo: μ0 =
−7
a) 3,0 ⋅ 10 T
−7
b) 4,5 ⋅ 10 T
−7
c) 6,5 ⋅ 10 T
−7
d) 7,5 ⋅ 10 T
−7
e) 8,0 ⋅ 10 T

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2. Duas espiras circulares, concêntricas e coplanares, de raios R1 e R2 , onde R2 = 5R1, são


percorridas pelas correntes de intensidades i1 e i2 , respectivamente. O campo
magnético resultante no centro das espiras é nulo. Qual é a razão entre as intensidades
de correntes i2 e i1 ?

a) 0,2

b) 0,8

c) 1,0

d) 5,0

e) 10

3. 03. Um solenoide compreende 2 000 espiras por metro. O módulo do vetor indução
magnética originado na região central devido à passagem da uma corrente de 0,5 A é
de:
µ = 4 π x 10–7 T . m/A.
a) 2 π x 10–4T
b) 4 π x 10–4T
c) 2 π x 10–5T
d) 4 π x 10–5T
e) 5 π x 10–5T

GABARITO
1. D
2. D
3. B
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Tópicos de física

Helou, Ronaldo e Newton. Tópicos de física, 10 ed..

ttp://www1.estado.com.br/redac/manual.html>. Acesso em: 19 maio 1998.

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SUMÁRIO
FORÇA MAGNÉTICA ........................................................................................................................................... 2
AÇÃO DO CAMPO MAGNÉTICO SOBRE CARGAS ELÉTRICAS ......................................................................... 2
CARGA LANÇADA FORMANDO UM ÂNGULO Θ COM UM CAMPO MAGNÉTICO .......................................... 2
5.2 CARGA ELÉTRICA ABANDONADA EM REPOUSO EM UM CAMPO MAGNÉTICO UNIFORME OU NÃO
UNIFORME. ................................................................................................................................................ 3
5.3 CARGA ELÉTRICA EM MOVIMENTO NA MESMA DIREÇÃO DO CAMPO .............................................. 3
CARGA MOVENDO-SE PERPENDICULARMENTE A UM CAMPO MAGNÉTICO UNIFORME ............................ 4
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 4
GABARITO ...................................................................................................................................................... 6

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FORÇA MAGNÉTICA
AÇÃO DO CAMPO MAGNÉTICO SOBRE CARGAS ELÉTRICAS
Elétrons, prótons e outros portadores de carga elétrica, por possuírem essa propriedade
física, podem interagir com campos magnéticos, submetendo-se a uma força magnética Fm. As
fontes desses campos, também denominados campos magnetostáticos, podem ser ímãs
permanentes e correntes elétricas contínuas e constantes.

CARGA LANÇADA FORMANDO UM ÂNGULO Θ COM UM CAMPO


MAGNÉTICO
a) Carga movendo-se em uma direção qualquer
Se a velocidade v da partícula eletrizada formar com o vetor indução magnética B um
ângulo θ qualquer, podemos determinar as componentes de v na direção de B e na direção
perpendicular a B.

De acordo com o sistema internacional, se a carga for expressa e Coulomb (C), a


velocidade em metros por segundo (m/s) e a força magnética em Newtons (N), o campo
magnético será expresso e uma unidade conhecida como TESLA (T).
b) Quando uma carga elétrica é lançada com velocidade constante v, formando um ângulo
θ, tal que 0° < θ < 90°, com um campo magnético uniforme (CMU).
Ao mesmo tempo em que descreve o MCU, a partícula desloca-se para a direita em MRU.

Portanto, o movimento resultante é helicoidal e uniforme.


NOTA:
REGRA DA MÃO DIREITA ESPALMADA
Agora, vamos ver como determinar o sentido da força magnética. Para isso, usaremos
uma regra prática, denominada regra da mão direita espalmada, que está de acordo com as
observações experimentais.
a) Para carga positiva
Considere uma partícula dotada de carga positiva q, movimentando-se com uma
velocidade v num campo de indução magnética B e submetendo-se a uma força magnética Fm.

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Para determinar o sentido dessa força, aponte, com a mão direita espalmada, o polegar
no sentido da velocidade v e os outros dedos no sentido de B. A força Fm será, então,
perpendicular à palma da mão, "saindo" dela.

b) Para carga negativa


Se a carga for negativa, a força magnética terá sentido oposto ao que teria se a carga
fosse positiva. Nesse caso, a força também é perpendicular à palma da mão, mas "entrando"
nela.

5.2 CARGA ELÉTRICA ABANDONADA EM REPOUSO EM UM CAMPO


MAGNÉTICO UNIFORME OU NÃO UNIFORME.
Um campo magnético estacionário não atua em portadores de carga elétrica que estejam
em repouso.

A força magnética na partícula de carga q e v = 0 é nula. Assim, se ela também estiver


livre de outras forças, permanecerá em repouso na posição em que foi abandonada.
5.3 CARGA ELÉTRICA EM MOVIMENTO NA MESMA DIREÇÃO DO
CAMPO
Um campo magnético estacionário não atua em cargas elétricas que se movem na
mesma direção desse campo.

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NOTA:
Se a carga for lançada na mesma direção do campo com velocidade constante, ela
realizará um movimento retilíneo uniforme (MRU) na mesma direção do campo.

CARGA MOVENDO-SE PERPENDICULARMENTE A UM CAMPO


MAGNÉTICO UNIFORME
Experimentos mostram que, em determinado campo magnético, a intensidade dessa
força é proporcional ao módulo da carga elétrica e ao módulo da velocidade da partícula
(quando v é perpendicular a B, sen 90° = 1). A intensidade de B, nesse caso, pode ser definida
pela expressão:

Quando um portador de carga elétrica é lançado perpendicularmente a um campo


magnético uniforme e constante, ele realiza um movimento circular e uniforme de raio R,
dado por:

A equação para determinar o período T, é dada por:

Atenção: observe, na expressão obtida, que o período desse movimento não depende do valor
da velocidade da partícula nem do raio da circunferência.

EXERCÍCIOS
1. Uma partícula com carga elétrica igual a 3,2 μC e velocidade de 2 ⋅ 104 m s é lançada
perpendicularmente a um campo magnético uniforme e sofre a ação de uma força
magnética de intensidade igual a 1,6 ⋅ 102 N. Determine a intensidade do campo
magnético (em Tesla) no qual a partícula foi lançada.
3
a) 0,25 ⋅ 10
3
b) 2,5 ⋅ 10
4
c) 2,5 ⋅ 10
6
d) 0,25 ⋅ 10

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Resposta da questão 1:[B]


Pela fórmula da força magnética sobre uma partícula, temos:
F = Bqv sen θ
1,6 ⋅ 102 = B ⋅ 3,2 ⋅ 10−6 ⋅ 2 ⋅ 104 ⋅ sen90°
1,6 ⋅ 102
B
= = 0,25 ⋅ 104
6,4 ⋅ 10−2
∴ B = 2,5 ⋅ 103 T

2. Uma partícula, de massa = m 5,0 × 10−18 kg e carga =


q 8,0 × 10−6 C, penetra
perpendicularmente em um campo magnético uniforme, com velocidade constante de
módulo = v 4,0 × 106 m / s, passando a descrever uma órbita circular de raio
r 5,0 × 103 cm,
= desprezando o efeito do campo gravitacional. O módulo do campo
magnético a que a partícula está submetida é igual a:
−4
a) 4,0 × 10 T
−8
b) 0,5 × 10 T
−6
c) 2,0 × 10 T
−8
d) 5,0 × 10 T
−7
e) 5,0 × 10 T

Resposta da questão 2:[D]


Dados: m 5,0 × 10−18 kg;
= q 8,0 × 10−6 C,
= v 4,0 × 106 m / s,
=

5,0 × 103 cm =
r= 5 × 101 m.
Como é movimento circular uniforme, a força magnética age como resultante
centrípeta. Assim:
m v2 mv 5 × 10−18 ⋅ 4 × 106
FM = RCent ⇒ | q | v B= ⇒ B= = ⇒
r |q|r 5 × 101 ⋅ 8 × 10−6

B= 5 × 10−8 T.


3. A figura a seguir descreve uma região do espaço que contém um vetor campo elétrico E
e um vetor campo magnético B.

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Mediante um ajuste, percebe-se que, quando os campos elétricos e magnéticos assumem


valores de 1,0 × 103 N C e 2,0 × 10−2 T, respectivamente, um íon positivo, de massa desprezível,
atravessa os campos em linha reta. A velocidade desse íon, em m s, foi de
4
a) 5,0 × 10
5
b) 1,0 × 10
3
c) 2,0 × 10
3
d) 3,0 × 10
4
e) 1,0 × 10
Resposta da questão 3: [A]
A partícula ultrapassa a região de campo elétrico e magnético sem sofrer
desvios porque suas forças derivadas, quando somadas vetorialmente, anulam-se.
Assim, temos que a força elétrica é igual à força magnética:
sen 90°=1 E 1⋅ 103
Fe = Fm ⇒ E ⋅ q = B ⋅ v ⋅ q ⋅ sen 90° → v= = ∴ v= 5 ⋅ 104 m s
B 2 ⋅ 10−2

GABARITO
1. B
2. D
3. A

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SUMÁRIO
FORÇA MAGNÉTICA SOBRE UM FIO CONDUTOR RETO .................................................................................... 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
INTENSIDADE DO VETOR FORÇA MAGNÉTICA .............................................................................................. 2
FORÇA MAGNÉTICA EXERCIDA EM UM CONDUTOR RETILÍNEO IMERSO EM UM CAMPO MAGNÉTICO
UNIFORME ..................................................................................................................................................... 3
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 3
GABARITO ...................................................................................................................................................... 5

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FORÇA MAGNÉTICA SOBRE UM FIO CONDUTOR RETO


INTRODUÇÃO
Em 1822, o físico e químico inglês, Michael Faraday (1791-1867), fez passar uma
corrente contínua através de um condutor colocado entre os polos de um ímã. Como
consequência, esse condutor executou um movimento de rotação. Esse movimento de rotação
foi provocado pela interação entre o campo magnético do ímã e o campo magnético gerado
pela corrente no fio. Assim, estava praticamente inventado o motor elétrico.

INTENSIDADE DO VETOR FORÇA MAGNÉTICA


Na figura a seguir, está representado um fio condutor percorrido por uma corrente de
intensidade i e situado em uma região onde existe um campo magnético B. Usando o artifício
apresentado, podemos considerar que existe, no trecho elementar de comprimento Δℓ , uma
carga total Q positiva.

Nesse trecho, então, atua uma força magnética Fm cuja intensidade é dada por:

A direção de fm é perpendicular ao plano definido por v e B. O sentido de fm, por sua vez,
pode ser dado pela regra da mão direita espalmada, fazendo o polegar apontar no sentido da
corrente, que é o mesmo da velocidade v (já que estamos lidando com cargas fictícias
positivas), e os demais dedos, no sentido de B. A força fm tem direção perpendicular à palma
da mão e sentido saindo dela:

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FORÇA MAGNÉTICA EXERCIDA EM UM CONDUTOR RETILÍNEO


IMERSO EM UM CAMPO MAGNÉTICO UNIFORME
Considere o pedaço de um fio condutor retilíneo, de comprimento Δℓ, imerso em um
campo uniforme de indução magnética B e percorrido por uma corrente elétrica de
intensidade i.

Portanto:
INTENSIDADE :

Em que θ é o menor ângulo entre o fio (orientado no sentido da corrente) e o vetor B.


Direção: é perpendicular ao plano determinado pelo vetor B e pelo fio.
Sentido: dado pela regra da mão direita espalmada, trocando v por i.

EXERCÍCIOS
1. Um tenente da EFOMM construiu um dispositivo para o laboratório de Física da
instituição. O dispositivo é mostrado na figura a seguir. Podemos observar que uma
barra metálica, de 5 m de comprimento e 30 kg, está suspensa por duas molas
condutoras de peso desprezível, de constante elástica 500 N m e presas ao teto. As
molas estão com uma deformação de 100 mm e a barra está imersa num campo
magnético uniforme da intensidade 8,0 T.

Determine a intensidade e o sentido da corrente elétrica real que se deve passar pela
barra para que as molas não alterem a deformação.
a) 2,5 A, esquerda
b) 2,5 A, direita
c) 5 A, esquerda
d) 5 A, direita
e) 10 A, direita

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Resposta: [C]
Módulo da força elástica em cada mola:
Fel = kx = 500 ⋅ 0,1 ⇒ Fel = 50 N
Sendo assim, pela figura abaixo, podemos perceber que deverá surgir uma força
magnética de intensidade 200 N para cima, de modo a manter as molas no estado descrito:

Portanto:
Fmg = BiL ⇒ 200 = 8 ⋅ i ⋅ 5
∴ i =5 A
E pela regra da mão direita, a corrente deve percorrer a barra da direita para a
esquerda.
Observação: O exercício pede o sentido real da corrente, que é contrário ao convencional.

2. A figura abaixo representa um fio condutor homogêneo rígido, de comprimento L e


massa M, que está em um local onde a aceleração da gravidade tem intensidade g. O fio
é sustentado por duas molas ideais, iguais, isolantes e, cada uma, de constante elástica
k. O fio condutor está imerso em um campo magnético uniforme de intensidade B,
perpendicular ao plano da página e saindo dela, que age sobre o condutor, mas não
sobre as molas.
Uma corrente elétrica i passa pelo condutor e, após o equilíbrio do sistema, cada mola
apresentará uma deformação de:

Mg + 2k
a) BiL

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BiL
Mg + 2k
b)
k
2(Mg + BiL)
c)
Mg + BiL
d) 2k
2k + BiL
Mg
e)
Resposta: [D]
Primeiramente, é necessário encontrar o sentido da força magnética. Para tanto, é
direito verificar, utilizando a regra da mão esquerda, que o sentido desta força é vertical e
para baixo.
Assim, pelo equilíbrio de forças, temos que:

Logo,
2 ⋅ Fel =P + Fmag
2 ⋅ (k ⋅ x ) = M ⋅ g + B ⋅ i ⋅ L
Mg + BiL
x=
2k

GABARITO
1. C
2. D

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SUMÁRIO
FORÇA MAGNÉTICA ENTRE FIOS RETOS E PARALELOS ..................................................................................... 2
FORÇAS MAGNÉTICAS ENTRE DOIS CONDUTORES RETILÍNEOS E PARALELOS ............................................. 2
CORRENTES DE MESMO SENTIDO ................................................................................................................. 2
CORRENTES DE SENTIDOS CONTRÁRIOS ....................................................................................................... 2
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 3
GABARITO ...................................................................................................................................................... 5

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FORÇA MAGNÉTICA ENTRE FIOS RETOS E PARALELOS


FORÇAS MAGNÉTICAS ENTRE DOIS CONDUTORES RETILÍNEOS E
PARALELOS
Se houver corrente elétrica em ambos os fios condutores, surgirá uma força magnética
em cada um deles, pois um se submeterá ao campo magnético criado pelo outro. Como
veremos a seguir, essas forças podem ser de atração ou de repulsão.

CORRENTES DE MESMO SENTIDO


Dois fios paralelos, de comprimento ℓ, distantes r um do outro, percorridos por
correntes de mesmo sentido.

Quando as correntes têm o mesmo sentido, as forças entre os condutores são de atração.

CORRENTES DE SENTIDOS CONTRÁRIOS


Dois fios paralelos, de comprimento ℓ, distantes r um do outro, percorridos por
correntes em sentidos contrárias.

Nesse caso, as forças entre os condutores são de repulsão e seu módulo é dado pela
mesma equação do caso anterior.

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EXERCÍCIOS
1. Dois fios condutores retos, muito compridos, paralelos e muito próximos entre si, são
percorridos por correntes elétricas constantes, de sentidos opostos e de intensidades
2 A e 6 A, conforme esquematizado na figura.

A razão entre os módulos das forças magnéticas de um fio sobre o outro e o tipo de
interação entre essas forças é igual a:
a) 1, repulsiva
b) 3, atrativa
c) 12, atrativa
d) a resultante das forças será nula, portanto, não haverá interação entre elas.

Resposta:[A]
Aplicando as regras práticas do eletromagnetismo, montaram-se as figuras a seguir.

A FIG I mostra que na linha em que está o fio 2, o vetor indução magnética (B1 ) devido
ao fio 1, é dirigido para fora da página e que a força magnética que o fio 1 exerce sobre o fio

2 (F1,2 ) é orientada para a direita.

A FIG II mostra que na linha em que está o fio 1, o vetor indução magnética (B2 )
devido ao fio 2, é dirigido para fora da página e que a força magnética que o fio 2 exerce

sobre o fio 1 (F2,1 ) é orientada para a esquerda. Conclusão: essas forças são repulsivas,
conforme mostra a FIG III.

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Como essas forças se comportam como um par ação-reação, elas têm mesma
intensidade. Então:
F1,2
= 1.
F2,1

2. Dois condutores paralelos extensos são percorridos por correntes de intensidade


i1 = 3 A e i2 = 7 A. Sabendo-se que a distância entre os centros dos dois condutores é de
15 cm, qual a intensidade da força magnética por unidade de comprimento entre eles,
em μ N m?
T ⋅m
μ0 =4 π ⋅ 10−7 ⋅
Adote: A

a) 56
b) 42
c) 28
d) 14

Resposta:[C]
μ0 ⋅ i1 ⋅ i2
=F ⋅L
2⋅π⋅d
F 4 ⋅ π ⋅ 10−7 ⋅ 3 ⋅ 7
=
L 2 ⋅ π ⋅ 15 ⋅ 10−2
F 2 ⋅ 10−7 ⋅ 7
=
L 5 ⋅ 10−2
F
=2,8 ⋅ 10−7 ⋅ 102
L
F
= 2,8 ⋅ 10−5
L
F
= 28 ⋅ 10−6
L
F
= 28 μN m
L

3. Determine o valor da força magnética, em Newtons, entre dois fios metálicos cilíndricos,
de mesma resistividade elétrica, retilíneos, paralelos, de comprimentos iguais a 100 cm,
distanciados em 10 cm e com raios de 1mm e 2 mm, quando cada um deles for ligado a
uma fonte de corrente contínua de diferença de potencial igual a 2,0 V.
Adote:
= ρ 24 nΩ ⋅ m (resistividade elétrica do metal dos fios)
• permeabilidade magnética do meio: μ = 4 ⋅ π ⋅ 10−7 T ⋅ m A
• valor de pi: π = 3

a) 0,2

b) 0,3

c) 0,4

d) 0,5

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Resposta:[D]
A expressão da força magnética entre dois condutores paralelos é dada por:
μ i1 ⋅ i2 ⋅ L
Fm =
2π d
Para calcularmos as intensidades de corrente em cada fio, primeiramente,
necessitamos determinar a resistência elétrica através da Segunda Lei de Ohm:
L1 L1 24 ⋅ 10−9 Ωm ⋅ 100 ⋅ 10−2 m
R1 =ρ =ρ = ∴ R1 =8 ⋅ 10−3 Ω
( )
A1 2 2
π ⋅ ( r1 ) 3 ⋅ 1⋅ 10−3 m

L L2 24 ⋅ 10−9 Ωm ⋅ 100 ⋅ 10−2 m


R2 =ρ 2 =ρ = ∴ R2 =2 ⋅ 10−3 Ω
( )
A2 2 2
π ⋅ ( r2 ) −3
3 ⋅ 2 ⋅ 10 m

Com as resistências, calculamos as intensidades de corrente em cada fio:


U 2V
i1= = ∴ i1= 250 A
R1 8 ⋅ 10−3 Ω
U 2V
i2 = = ∴ i2 = 1000 A
R2 2 ⋅ 10−3 Ω
Substituindo os valores encontrados e mais o valor da constante μ (permeabilidade
magnética do meio: μ = 4 ⋅ π ⋅ 10−7 T ⋅ m A) , na equação da força magnética, teremos:
μ i1 ⋅ i2 ⋅ L 4 ⋅ 3 ⋅ 10−7 T ⋅ m A 250 A ⋅ 1000 A ⋅ 1m
Fm
= = ⋅ =∴ Fm 0,5 N
2π d 2⋅3⋅ 0,1m

GABARITO
1. A
2. C
3. D

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SUMÁRIO
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA .......................................................................................................................... 2
01. INTRODUÇÃO........................................................................................................................................... 2
02. FLUXO DO VETOR INDUÇÃO MAGNÉTICA OU FLUXO DE INDUÇÃO (Φ) ................................................. 2
A) DE INDUÇÃO AO LONGO DE UM TUBO DE LINHAS ........................................................................... 2
03. VARIAÇÃO DO FLUXO DE INDUÇÃO........................................................................................................ 3
A) VARIAÇÃO DE FLUXO CAUSADA PELA VARIAÇÃO DE B. ....................................................................... 3
B) VARIAÇÃO DE FLUXO CAUSADA PELA VARIAÇÃO DA ÁREA A............................................................... 3
C) VARIAÇÃO DE FLUXO CAUSADA PELA VARIAÇÃO DO ÂNGULO Θ ........................................................ 4
04. LEI DE FARADAY - NEUMANN .................................................................................................................. 4
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 5

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INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA
01. INTRODUÇÃO
Depois de constatado que as correntes elétricas criavam campo magnético, os cientistas começaram a
pesquisar o fenômeno inverso, ou seja, se o campo magnético era capaz de criar correntes elétricas.
Em 1831, na Inglaterra, Michael Faraday conseguiu provar experimentalmente esse fenômeno.

A indução eletromagnética torna possível a conversão de energia mecânica em energia elétrica nesses
geradores de uma usina hidrelétrica. Os captadores de som das guitarras elétricas, os microfones
dinâmicos, as cabeças de reprodução de fitas magnéticas e as bobinas que geram faíscas nas velas dos
motores dos automóveis são outros exemplos.

02. FLUXO DO VETOR INDUÇÃO MAGNÉTICA OU FLUXO DE


INDUÇÃO (Φ)
Uma linha fechada envolvendo uma superfície plana de área A é imersa em um campo magnético
uniforme.

O fluxo do vetor indução magnética, através da superfície plana de área A, é definido pela expressão:

• Unidade de fluxo de indução no SI.


A unidade é chamada de Weber.

A) DE INDUÇÃO AO LONGO DE UM TUBO DE LINHAS


Essas linhas determinam um tubo de linhas, e o fluxo de indução é igual em qualquer seção transversal
do tubo.

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Como Φ1 = Φ2
B1 A1= B2 A2
Sendo A2 menor que A1 concluímos que:

Portanto, quanto mais juntas estiverem as linhas de indução, maior será a intensidade de B.

03. VARIAÇÃO DO FLUXO DE INDUÇÃO


A) VARIAÇÃO DE FLUXO CAUSADA PELA VARIAÇÃO DE B.
Quanto menor é a distância entre o anel e o ímã (ou solenoide), mais intenso é o campo magnético
através do anel.

Assim, as intensidades indicadas, B1, B2 e B3, satisfazem a relação:

B) VARIAÇÃO DE FLUXO CAUSADA PELA VARIAÇÃO DA ÁREA A


Como a área A' é menor que a área A, o fluxo em (b) é menor que o fluxo em (a).
a) b)

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C) VARIAÇÃO DE FLUXO CAUSADA PELA VARIAÇÃO DO ÂNGULO Θ


Espiras idênticas são imersas em um campo magnético uniforme, em três posições diferentes. Baseado
na expressão do fluxo, Φ = B.A.cosθ, teremos as seguintes situações:
a) Quando a reta N e B forem perpendiculares, (cos90°=0):

B = 0 (fluxo é nulo)

b) Quando há um ângulo θ qualquer entre N e B.

Φ = B.A.cosθ (Não Nulo)

c) Quando a reta N e B possuem o mesmo sentido. (cos0°= 1)

Φ = B.A (O fluxo é máximo)

04. LEI DE FARADAY - NEUMANN


Suponha estabelecido um fluxo de indução através de um condutor. A força eletromotriz média
induzida esse condutor, em determinado intervalo de tempo Δt, é dada pela seguinte expressão, que
traduz a Lei de faraday – Neumann.

em que Φ é a variação do fluxo indutor durante o intervalo de tempo Δt.

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EXERCÍCIOS

01. Uma espira retangular de 10 cm  20 cm foi posicionada e mantida imóvel de forma que um
campo magnético uniforme, de intensidade B = 100 T, ficasse normal à área interna da espira,
conforme figura a seguir.

Neste caso, o valor da Força Eletromotriz Induzida nos terminais A e B da espira vale ____ V.
a) 0,00.
b) 0,02.
c) 0,20
d) 2,00
e) 4,00

Resposta: [A]

Cálculo do fluxo magnético:


Φ = BA cos θ = 100  ( 0,1 0,2 )  1  Φ = 2 Wb

Como ΔΦ = 0 (já que B, A e cosθ são constantes), temos que a f.e.m. induzida é
nula, pois:
ΔΦ
ε=
Δt
ε = 0 V

2. A principal aplicação da Indução Magnética, ou Eletromagnética, é a sua utilização na


obtenção de energia. Podem-se produzir pequenas f.e.m. com um experimento bem simples.
Considere uma espira quadrada com 0,4 m de lado que está totalmente imersa num campo
magnético uniforme (intensidade B = 5,0 wb / m2 ) e perpendicular às linhas de indução. Girando
a espira até que ela fique paralela às linhas de campo.

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Sabendo-se que a espira acima levou 0,2 segundos para ir da posição inicial para a final, a
alternativa correta que apresenta o valor em módulo da f.e.m. induzida na espira, em volts, é:
a) 1,6
b) 8
c) 4
d) 0,16

Resposta: [C]

Sabendo que:
Δθ θ − θo
ε= =
Δt Δt

Então, calculando os valores dos fluxos em ambas as situações, é possível calcular a f.e.m.
induzida na espira.
θo = B  A  cos ( 0 ) = 5  ( 0,4  0,4 )  1
θo = 0,8 Wb

θ = B  A  cos ( 90 ) = 5  ( 0,4  0,4 )  0


θ = 0 Wb

Assim,
0 − 0,8
ε=
0,2
ε=4V

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SUMÁRIO
TRANSFORMADORES ELÉTRICOS....................................................................................................................... 2
01. INTRODUÇÃO........................................................................................................................................... 2
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 3

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TRANSFORMADORES ELÉTRICOS

01. INTRODUÇÃO
Para que os consumidores residenciais possam utilizar a energia elétrica distribuída pelas
concessionárias, a tensão elétrica deve ser rebaixada para intensidades que os aparelhos
eletrodomésticos possam suportar. O equipamento que tem essa função é o transformador. Um
transformador, portanto, é um dispositivo elétrico que opera com correntes alternadas e
transmite a energia elétrica de um circuito para outro, modificando a tensão. Ele funciona
seguindo os princípios da indução eletromagnética.

Esse aparelho é composto basicamente de um núcleo de ferro, envolto por fios enrolados:
de um lado (bobina primária) é ligado ao circuito que fornece a energia elétrica e, de outro
(bobina secundária), a um segundo circuito que consome a energia.

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A variação de fluxo magnético em torno da bobina primária produz a indução de corrente


alternada na bobina secundária. Em caso ideal, a energia fornecida pelo circuito primário é igual
à energia transmitida ao circuito secundário:

A transformação da tensão ou ddp (U) pode ser calculada, em caso ideal, por regra de três,
em que NP é o número de espiras na bobina primária e NS é o número de espiras na bobina
secundária:

Por exemplo, se a rede elétrica fornecer energia sob tensão de 220 V e um transformador
fizer a conversão para 110 V, a razão entre os números de espiras na bobina primária e na
secundária deve ser de:

Isso é o que acontece em transformadores pequenos para aparelhos residenciais em


cidades onde a tensão na rede é de 220 V e precisa alimentar um equipamento que funciona a
110 V, ou vice-versa.

EXERCÍCIOS
01. Em uma loja, a potência média máxima absorvida pelo enrolamento primário de um
transformador ideal é igual a 100 W. O enrolamento secundário desse transformador, cuja
tensão eficaz é igual a 5,0 V, fornece energia a um conjunto de aparelhos eletrônicos ligados em
paralelo. Nesse conjunto, a corrente em cada aparelho corresponde a 0,1 A.
O número máximo de aparelhos que podem ser alimentados nessas condições é de:
a) 50
b) 100
c) 200
d) 400

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Resposta: [C]

Em um transformador, a potência no primário é igual à potência no secundário.


Logo,
P1 = P2
100
= V2 ⋅ i2
100
i2 =
5
i2 = 20 A

Como os aparelhos estão ligados em paralelo e todos requerem uma corrente


de iap = 0,1 A, pela Lei de Kirchhoff, sabemos que a corrente irá se dividir igualmente

para cada um dos aparelhos. Desta forma, podemos calcular o número de aparelhos
(n) que podem ser alimentados conforme cálculo a seguir:

i2 20
n
= =
iap 0,1
n = 200 aparelhos

02. A figura abaixo representa o esquema de um transformador utilizado para aumentar


ou diminuir a tensão elétrica fornecida a um circuito.

Sobre o funcionamento desse transformador, se ________, então, ____________.

A opção que completa, corretamente, as lacunas acima é:


a) V1 = V2 , i1 < i2.
b) V1 > V2 , i1 > i2.
c) V1 > V2 , N1 > N2.
d) V1 = V2 , N1 < N2.

Resposta: [C]

Num transformador ideal, a relação entre tensões (V) e correntes (i) é dada pela
conservação da energia. A potência no primário é igual à potência no secundário.

P1 = P2 ⇒ V1 i1 = V2 i2.

Então:

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Se V1 > V2 ⇒ i1 < i2.

A relação entre as tensões (V) e os números de espiras (N) é dada por:

V1 V2
= .
N1 N2

Então:
Se V1 > V2 ⇒ N1 > N2.

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