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T í tulo: P L A N O D E E M E R GÊ NCIA
Tipo do Documento: EMERGÊNCIA
SubTipo: Procedimento
Nº: PLANO DE EMERGÊNCIA-001-0
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Áreas/ Setores de Aplicaç ão : ADM/ BAL-BOM-CON-CPL-RH-SPL, ALM, COM, DOP, EXP,
FUT/ CAL-ETA-ETE-LAB_PAS-PAS-PAT, INF, LAB/ AST-PDP, MAN_CEN/ CIV-ELE-INS-MEC, MAN_FUT/ ELE-INS-MEC,
MAN_PAC/ ELE-INS-MEC, PAC/ COA-EMB-LAB_MAQ-MAQ-PSE-PTA-R45-R85-RR2-SCA, PCP, RLC, SGQ, STB, TEC/ ENG,
VME, VMI
Documentos Complementares
Índice
1- Objetivo e escopo
2- Introdução
3- Definições
4- Estrutura organizacional e responsabilidades
5- Acionamento e comunicações
6- Treinamento
7- Simulados
8- Registro de ocorrências e ações corretivas
9- Procedimentos emergenciais
10- Anexos
10.1- Check list de simulados
10.2- Formulário de ocorrências
10.3- Lista de telefones de emergência
Documentos complementares
Programa de gerenciamento de riscos - PGR
BOM-002-0 - Brigada de Emergência
CÓPIA NÃO CONTROLADA
STB-035-0 - Condução de Veículos de Emergência
Plano de Emergência 002-0 (Alarme de Emergência - Central)
Mapa de Fuga
1- Objetivo e escopo
O propósito deste plano de atendimento a emergências é o de prover uma
orientação para o trato de emergências que possam ocorrer em nossa Fábrica de
Arapoti. É impossível prever todo tipo de emergência, mas algumas, que podem
ocorrer são: incêndio, explosão e liberação de químicos tóxicos ou perigosos. O
objetivo deste plano é o de prevenir ou minimizar acidentes pessoais e danos à
propriedade, na Fábrica e na comunidade vizinha.
2- Introdução
O plano foi desenvolvido de forma a propiciar respostas rápidas e eficientes em
eventuais situações emergenciais que tenham potencial para causar repercussões,
possibilitando assim a minimização de eventuais danos às pessoas e ao patrimônio,
bem como impactos ao meio ambiente.
É intenção da International Paper prevenir todas as situações previsíveis de
emergência que possam por em risco a segurança das pessoas e do ambiente ou
causar danos físicos à propriedade. Todavia, é reconhecido que emergências não
são totalmente previsíveis. Portanto, este plano foi desenvolvido para atingir os
seguintes objetivos:
3- Definições
PERIGO
O perigo pode ser definido como sendo uma propriedade ou condição inerente de
uma substância ou uma atividade industrial capaz de causar dano à pessoas,
propriedade ou ao meio ambiente.
CÓPIA NÃO CONTROLADA
RISCO
O risco pode ser definido como sendo o potencial de conseqüências indesejáveis à
vida humana, à saúde ou ao meio ambiente. Este por sua vez é caracterizado por um
conjunto formado pelo cenário acidental, a freqüência de ocorrência deste cenário
acidental e as conseqüências geradas pela magnitude das perdas ou danos.
Uma outra forma de representar o risco seria o produto do perigo pela salvaguarda
envolvida na situação de interesse.
EMERGÊNCIA
A emergência pode ser definida como sendo a combinação de circunstâncias que
levam a uma anormalidade, podendo apresentar-se devido à falhas em
equipamentos, falhas no controle do processo, falhas humanas em seguir o
preconizado nos Procedimentos Operacionais ou de Manutenção, falhas de
manutenção ou ainda fenômenos naturais, resultando em incêndios, explosões,
derramamentos ou vazamentos de produtos químicos, acidentes pessoais e danos à
propriedade e ao meio ambiente.
INCÊNDIO
Tipo de reação química na qual os vapores de uma substância inflamável
combinam-se com o oxigênio do ar atmosférico e uma fonte de ignição, causando
liberação de calor.
CÓPIA NÃO CONTROLADA
EXPLOSÃO
Processo onde ocorre rápida e violenta liberação de energia, associado a uma
expansão de gases acarretando o aumento da pressão acima da pressão
atmosférica.
DERRAME OU VAZAMENTO
Perda de inventário não prescrita nos procedimentos realizados pela empresa.
Rota de Fuga - caminho pré-definido no Mapa de Fuga pelo qual deve ser feita a
evacuação dos setores em situação de emergência.
PONTOS DE ENCONTRO
Pontos de Encontro são os locais onde todos os funcionários da empresa, com
exceção dos brigadistas e dos operadores dos centros de controle que não podem
abandonar seus postos imediatamente, devem se dirigir ao ouvirem o alarme de
alerta ou evacuação. Estes Pontos de Encontro estão demonstrados nos mapas
com as Rotas de Fuga dispostos na fábrica. São eles:
-Portaria Industrial – Ponto de Encontro dos funcionários;
-Portaria Social – Ponto de Encontro dos funcionários;
-Sala de reunião do Depto. de Saúde e Segurança do Trabalho – Ponto de
Encontro dos Brigadistas.
Organograma do PAE's
Gerenciador
Jurídico Ambiental
Suporte Técnico Suporte Técnico
Coordenador
Geral
Coordenador Bombeiros
Operacional Turno
Brigada
De Emergência
4.1 GERENCIADOR
A função do Gerenciador do PAE's é exercida pelo Gerente do Departamento de
Saúde e Segurança do Trabalho, e na sua ausência pelo Coordenador Geral.
4.3.2 AMBIENTAL
A área de tecnologia de aplicações será responsável pelo suporte técnico (Meio
Ambiente e Engenharia) no auxilio a emergência visando minimizar os impactos
ambientais e danos industriais.
Início
Identificação de
anormalidade
Sim
Acionar
PAE
Desencadear
ações de combate
Sim
Rescaldo, relatório,
reposição de recursos
Fim
NÃO SIM
Situação sob controle?
NÃO
Situação sob controle?
SIM
7- Simulados
Serão realizadas simuladas do Plano de Atendimento as Emergências (PAE's)
conforme cronograma elaborado pelo Depto. de Segurança do Trabalho com a
utilização de check-list. Para cada simulado será emitido um relatório.
Não ocorrerá o simulado do plano de emergência definido no cronograma de
simulados se no mês ocorrer um acidente real, ficando o simulado daquele mês
para o mês seguinte, ou seja, o setor a ser treinado no mês em que ocorrer um
acidente real, será treinado no mês seguinte junto com os setores já definidos no
cronograma.
Quando ações imediatas implementadas durante a realização do simulado ou
imediatamente após a sua conclusão foram eficazes para garantir que nos
próximos simulados ou situação de emergência real não se repitam, essas ações
devem constar no campo de descrição e disposição do Relatório de Acionamento
CÓPIA NÃO CONTROLADA
do Plano de Emergência.
Na realização da simulação e/ou ocorrência real de acidentes, devem ser
avaliadas quanto a sua eficácia as ações/disposições implementadas com
identificação de falhas humanas, de instalação, de equipamento ou de
procedimentos. Sempre que for constatado nesta avaliação um desvio em relação
à Legislação ou procedimento interno, deverá ser aberto um Relatório de
Tratamento de Não Conformidade, pelo coordenador do plano de emergência.
8- Registro de ocorrências e ações corretivas
Toda ocorrência deve ser registrada e analisada para que ações corretivas
possam ser implementadas. O registro é realizado no banco de dados da ASM.
9- PROCEDIMENTOS EMERGENCIAIS
9.1 Introdução
Os procedimentos de combate às emergências que envolvem eventos específicos,
bem como as substâncias químicas manipuladas na empresa foram estabelecidos
com base nas possíveis conseqüências decorrentes dos cenários acidentais e
estão associados aos eventuais danos e efeitos decorrentes de incêndio, explosão
ou liberações acidentais das substâncias manipuladas na empresa International
Paper, unidade Inpacel. As figuras 9.1 apresenta o fluxograma de ação em caso de
vazamentos de substâncias inflamáveis e de substâncias químicas, os quais
devem ser seguidos por qualquer pessoa que identifique a situação de
anormalidade na empresa.
CÓPIA NÃO CONTROLADA
NÃO SIM
Oferece perigo para a vida ou saúde ?
SIM
Situação sob controle ?
Iniciar Procedimento de
NÃO
contenção do vazamento
NÃO
Comunicar ocorrência pelo ramal
Vazamento contido ? telefônico 2193 ou canal 7 do rádio interno
(informar nome, local, tipo de ocorrência e
SIM se há vítima)
NÃO
Situação sob controle ?
SIM
1 – DEFINIÇÕES
1.1 – Tanque de estocagem de óleo BPF 3A é um tanque metálico, isolado
CÓPIA NÃO CONTROLADA
termicamente, com capacidade para 624 ton de óleo, onde é recebido e
armazenado o óleo BPF 3A, para posterior transferência ao tanque de óleo das
Caldeiras, de onde será queimado como combustível auxiliar.
2.2 – Esse tanque é provido de uma área de contenção, é isolado dos demais e
possui um sistema de espuma para combate a incêndio.
2 – INSTRUÇÕES
2.1 – Em caso de incêndio no tanque:
3.3.1 – Avisar imediatamente os Bombeiros pelos ramais 2193 ou 2189 e a
Segurança do Trabalho pelo ramal 2176
3.3.2 – Evacuar a área do tanque;
3.3.3 – Fechar as válvulas de vapor para aquecimento do óleo no tanque;
3.3.4 – Avisar a Supervisão e Gerência da área.
Nota: Esse tanque nunca devera estar completamente cheio. Deve haver espaço
suficiente para o uso do sistema de espuma no combate a incêndio no tanque,
sistema este que deve ser acionado pelo bombeiros do turno ou brigadista,
pessoas treinadas e conhecedoras do funcionamento.
3 – RESPONSABILIDADES
3.1 – É de responsabilidade da Supervisão da Utilidades, do Operador de Sala de
Controle da Utilidades e do Operador da Caldeira que estiverem no horário, agir
rápido e cautelosamente conforme as instruções deste procedimento.
3.2 – É de responsabilidade dos Bombeiros e Segurança do Trabalho a liberação
do tanque para retornar à operação normal.
1 - DEFINIÇÕES
1.1 - Caldeira a vapor é todo equipamento destinado a produzir e acumular vapor
sob pressão superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte externa de energia.
1.2 – Explosão é um abalo violento seguido de detonação produzido pela queima
repentina de um combustível. Em uma Caldeira de força, as explosões geralmente
são provocadas:
1.2.1 – Pela ignição de alguma mistura acumulada de combustível (gás, vapores
de combustível não queimado, fuligem), confinada na fornalha, nos passes ou dutos
de gases da Caldeira;
1.2.2 – Pelo rompimento de tubos, tubulões, coletores de água ou vapor quando
expostos a pressões além do que foram projetados para suportar;
1.2.3 – Pelo rompimento de tubos, onde a água em alta pressão e temperatura
transforma-se imediatamente em vapor, aumentando repentinamente a pressão
interna na fornalha.
1.3 – Incêndio: Ato ou efeito de incendiar. Fogo que lavra com intensidade,
destruindo e causando prejuízos, se não for um ato controlado.
2 – INSTRUÇÕES
2.1 – Em caso de explosão na Caldeira durante a operação:
2.1.1 – Acionar o sistema de alarme para evacuação da área da Caldeira;
2.1.2 – Avisar imediatamente os bombeiros pelos ramais 2193 ou 2189 ou Rádio
CÓPIA NÃO CONTROLADA
comunicador (HT) canal 7 e a segurança do trabalho pelo ramal 2176;
2.1.3 – Cortar imediatamente a alimentação de combustível à fornalha;
2.1.4 – Parar os Ventiladores de ar primário, secundário e ar para os espargidores
de biomassa;
2.1.5 - Parar o Ventilador de tiragem induzida após purgar o sistema.
2.1.6 – Avisar os demais setores da fábrica sobre a interrupção no fornecimento
de vapor.
2.1.7 – Avisar a Supervisão e a Gerência da área;
3 – INCÊNDIO
3.1 - Em caso de incêndio no silo de biomassa da Caldeira:
3.1.1 – Avisar imediatamente os bombeiros pelos ramais 2193 ou 2189 ou Rádio
Comunicador (HT) canal 7 e a segurança do trabalho pelo ramal 2176;
3.1.2 – Cortar a alimentação de biomassa ao silo da Caldeira;
3.1.3 – Passar o controle das roscas dosadoras de biomassa para Caldeira para
o modo manual;
3.1.4 – Aumentar a rotação das roscas dosadoras de biomassa até a transferência
de toda biomassa do silo para a Caldeira;
Nota: Se o incêndio for localizado, aumentar a rotação da rosca em questão e
transferir toda a biomassa para a Caldeira, até extinguir o incêndio.
Nota: Se for necessário usar água para extinção do incêndio, avaliar
criteriosamente para evitar danos aos equipamentos ou na fornalha da Caldeira.
4 – RESPONSABILIDADES
5.1 – É responsabilidade do Supervisor da Utilidades, Operador de Sala de
Controle da Utilidades e Operador da Caldeira que estiverem no horário, agir
cautelosamente diante de tal incidente, avaliando a situação momentânea e
seguindo os passos descritos neste procedimento, os quais se fizerem
necessários.
4.2 – É de responsabilidade da Segurança do Trabalho e da Gerência da área, a
liberação da Caldeira para retornar a operação.
9.3.3 MÁQUINA DE PAPEL
1. Definições
Coifa
Capota de isolamento térmico para o processo de secagem de uma Máquina de
Papel (parte seca, onde estão situados os cilindros secadores) geralmente
construída em alumínio, etc.
2. Instruções
3. Responsabilidades
CÓPIA NÃO CONTROLADA
3.1. É responsabilidade da supervisão/ operação
3.1.1. Manter constantemente o porão e as laterais da Máquina de Papel
limpas, não deixando pó de papel, pedaços de papel ou resíduo de óleo no interior
destas.
3.1.2. Orientar a todos de que é proibido fumar nas proximidades ou interior
das coifas da Máquina de Papel.
3.1.3. Reciclar este procedimento, mantendo todos os funcionários instruídos
quanto a este procedimento.
3.2 É responsabilidade da supervisão/ operação/ manutenção seguir
rigorosamente este procedimento na íntegra.
3.3 Quando se tratar de trabalhos de manutenção realizados por empreiteiras,
cabe aos responsáveis da International Paper, (departamento contratante) orientar
os funcionários destas empreiteiras, quanto ao cumprimento deste procedimento,
na integra.
9.3.4 COATER
1. Definições
Coifa
Capota de isolamento térmico para o processo de secagem de uma Máquina de
Papel (parte seca, onde estão situados os cilindros secadores) geralmente
construída em alumínio, etc.
2. Instruções
3. Responsabilidades
7. Primeiros Socorros
7.1 Após contato com os olhos: Lave-os abundantemente com água limpa,
separando as pálpebras com os dedos. Use de preferência um chuveiro para os
olhos. A lavagem deve ser prolongada (no mínimo, 15 minutos);
7.2 Após ingestão: Se o acidentado estiver consciente, lave a sua boca
abundantemente com água limpa. Busque socorro médico imediato, informando
qual o produto ingerido.
7.3 Após inalação: Remova o paciente do local e leve-o para ambiente de ar
fresco. Se houver parada da respiração, promova respiração artificial ou dê
oxigênio.
Definições:
Subestação: Área de risco elétrico que reúne vários equipamentos de alta (138 kV)
e média tensão (13,8 kV).
Instruções:
1 - Chamar o eletricista de plantão para desernegizar a subestação.
2 - Acionar a brigada de incêndio ramal 2193 OU 2189.
3 - Caso não haja a possibilidade de desenergizar a área do incêndio pelo painel
de comando, acionar a subestação da cidade de Jaguariaíva pelo telefone (043)
535 - 2144 / 1582.
4 - Evitar uso de água ou pó químico nos painéis de comando e proteção,
minimizando assim as perdas.
5 - Em caso de incêndio dos transformadores da área externa, após
desernegizá-los efetuar resfriamento para evitar possível explosão.
Responsabilidades.
1. OBJETIVO
Esta norma tem por objetivo instruir todos aqueles que trabalham com instalações
de gás liquefeito de petróleo – GLP a enfrentarem situações de emergência com
vazamentos, havendo ocorrência de incêndio ou não.
2. DEFINIÇÃO
2.1. GLP
Gás Liquefeito de Petróleo
3. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
3.1. Precauções
Em qualquer situação de emergência devemos sempre evitar exposição de risco
de vida, principalmente em ocorrência de incêndio ou vazamento de GLP.
a) Se o vazamento de GLP não estiver com gogo, procure fechar qualquer válvula
viável para estancar o vazamento de gás.
Nota: Pequenas vias tais como tubulações de cobre podem ser achatadas a fim de cessar o
vazamento. Se a instalação de GLP for envolvida em acidente e se o recipiente de armazenagem
estiver envolto pelo gás, consulte o pessoal da instalação para saber das possibilidades de
estancar os vazamentos através do fechamento de uma válvula no local ou de sistema de
acionamento á distância.
Cuidado : O gás oriundo do vazamento pode formar uma nuvem de vapor de GLP,
o que representará um perigo maior que o incêndio de gás para as pessoas e
equipamentos que estiverem dentro da nuvem de gás. Portanto, não permaneça
dentro da nuvem de gás.
Nota: As condições para controle do incêndio exigem aplicações constantes de água, de forma a
manter o casco do recipiente, instalação e acessórios expostos ao fogo e/ou calor devidamente
resfriados, permitindo assim a queima do produto, sem perigo de causar rompimento dos
recipientes, tubulações ou acessórios.
b) Se a única válvula que puder ser usada para fechamento do fluxo do combustível
estiver envolvida em chamas, considere a possibilidade do fechamento efetivo
desta através dos bombeiros protegidos com roupas adequadas e jatos de
neblina.
c) A queima controlada do gás liquefeito de petróleo, isto é, aquela que não pode
ser interrompida pelo fechamento de uma válvula, é uma prática de combate ao
fogo comumente aceita. Porém, deverá ter aplicação de água suficiente para
manter resfriado o recipiente, tubulações e acessórios, permitindo o consumo do
produto no recipiente sem o riso de causar explosão.
d) Os extintores portáteis de pó químico seco são de grande eficiência no combate
a incêndios com GLP. O agente extintor deverá ser dirigido diretamente na base
do fogo. CO2 (dióxido de carbono) também pode ser usado
e) Quando a água for insuficiente para manter o tanque resfriado, o aquecimento
poderá causar o aumento da pressão interna e em conseqüência provocar a
abertura da válvula de segurança, podendo ocasionar o rompimento do tanque.
f) O rompimento dos recipientes de gás liquefeito de petróleo somente ocorre
quando alguma parte da superfície metálica, no espaço vaporizado do recipiente,
torna-se superaquecida, perdendo assim suas resistências mecânicas e
enfraquecendo a ponto de não resistir à pressão do produto.
Nota 1 : Na falta de água suficiente para manter resfriada a superfície metálica exposta à chama
direta ou excessiva radiação de calor, haverá perigo de ruptura do recipiente. Portanto, para evitar a
ruptura do recipiente deve haver um procedimento adequado de resfriamento da chapa daqueles que
estejam sofrendo a ação do fogo ou calor, principalmente à parte em contato com a fase vapor do
GLP.
Nota 2 : Comumente nenhuma tentativa deverá ser feita para remoção de qualquer tanque envolvido
em chamas.
Nota : Esta prática é recomendável após certificar-se da condição de segurança da equipe, devendo
ser determinada à ação após a avaliação do responsável pelo combate.
3.3. No Transporte
a) Em caso de incêndio em materiais tais como: bateria, pneus, freio, motor, óleo,
gasolina, instalação elétrica, etc sem combustão do gás, apague-o imediatamente,
impedindo que a carga sofra as conseqüências do incêndio.
b) Resfrie a carga, se houver aumento de temperatura que indique esta
necessidade.
CÓPIA NÃO CONTROLADA
Procedimentos Básicos
Em qualquer situação emergencial envolvendo a liberação de líquidos inflamáveis
para o meio ambiente devem ser considerados alguns aspectos básicos relativos
à segurança pessoal; assim, as primeiras pessoas que atenderem a ocorrência
devem adotar os seguintes procedimentos:
• aproximar-se cuidadosamente, portando equipamentos de proteção individual;
• evitar manter qualquer contato com o produto (tocar, pisar ou inalar);
• isolar o local;
• solicitar o acionamento do PAE, para mobilização de seus componentes e dos
recursos necessários.
O primeiro combate à emergência deverá ser desencadeado pelos operadores de
área e/ou brigadistas presentes no local da ocorrência, utilizando os recursos
disponíveis.
Todas as operações de transferência, alimentação dos equipamentos
consumidores, manutenção ou mesmo de inspeção deverão ser interrompidas,
CÓPIA NÃO CONTROLADA
respeitados os procedimentos de segurança para tal.
Procedimentos de Combate
Em situações envolvendo vazamentos de líquidos inflamáveis devem ser
desencadeados os seguintes procedimentos:
• acionar o alarme;
• procurar estancar o vazamento, se isto puder ser feito com segurança,
adotando, entre outras, as seguintes providências:
- isolar e evacuar a área do acidente, de acordo com os procedimentos
específicos para essa operação, considerando as diferentes distâncias, de acordo
com a Tabela abaixo:
Metanol
OperaçãoDistância (m)
DiaNoite
Descarregamento de Metanol86,00(*)3,00(*)
- Acionar o alarme;
- Paralisar as operações de carga e descarga;
- Isolar a área;
- Eliminar o suprimento de combustível (fechamento de válvulas, transferência,
etc);
- Eliminar a presença do ar em contato com o combustível, através da injeção de
gás inerte (N2, CO2) ou cobrindo a área incendiada com espuma;
- Eliminar o calor que provoca a vaporização do produto, pois o vapor é o
combustível. Água é o agente mais efetivo para esta finalidade; quanto mais fino for
o spray, maior é a superfície de água que absorverá o calor, diminuindo o calor
radiante, o que, por sua vez, diminuirá a evaporação do produto.
- O combate à incêndios sempre deve ser feito com o posicionamento a favor do
vento, e nunca contra o vento;
- Remover todos os recipientes da área de exposição ao fogo e calor, se isso
puder ser realizado com segurança;
- Fazer o resfriamento lateral com água dos recipientes que estiverem expostos
às chamas ou calor;
- Em casos de fogo intenso nas áreas de carga/descarga, deve-se utilizar
mangueiras com suporte manejadas à distância ou canhão monitor;
- Em caso de incêndios de pequeno porte o combate deve ser realizado com a
utilização de extintores de pó químico, neblina d`água ou espuma;
- No caso de incêndios no interior do tanque de armazenamento, devem ser
CÓPIA NÃO CONTROLADA
desencadeados os seguintes processos:
- acionar o alarme;
- procurar estancar o vazamento, se isto puder ser feito com segurança,
adotando, entre outras, as seguintes providências:
- isolar e evacuar a área do acidente, de acordo com os procedimentos
específicos para essa operação, considerando as diferentes distâncias, de acordo
com a Tabela 3.4;
- Acionar o alarme;
- Paralisar as operações de carga e descarga;
- Fechar todas as válvulas de corte possíveis;
- Antes de iniciar o combate ao fogo em um tanque, os eventuais focos de
incêndio nas proximidades do mesmo devem ser extintos;
- Se o fogo que aparecer no respiro do tanque apresentar uma chama com
coloração amarelo-alaranjada e houver emissão de fumaça preta, isto significa que
tem-se uma mistura rica de vapores no interior do reservatório e acima do limite
superior de inflamabilidade. Este tipo de fogo pode ser combatido abafando-se
com vapor, pó químico, CO2 ou espuma. Não existe, em princípio risco de
explosão. Utilizar linhas de mangueiras e lançadores de espuma manuseados por
no mínimo 4 pessoas;
- Se o fogo que aparecer no respiro do tanque apresentar uma chama viva com
coloração vermelho-azulada, quase sem a emissão de fumaça, isto significa que
tem-se uma mistura explosiva de vapores no interior do tanque. Existe perigo
constante de explosão. Nesta situação deve-se manter uma pressão positiva no
tanque, bombeando-se líquido para seu interior. Pode-se transformar a mistura
explosiva numa mistura rica em vapores com a introdução de gás combustível ou
outro líquido inflamável “leve”. Quando a chama mudar para a coloração
amarelo-alaranjado com a emissão de fumaça preta o combate pode ser realizado
como descrito anteriormente;
- Deve ser aplicada água em forma de neblina (spray) no corpo do tanque e parte
do teto intacta. Deve-se evitar jogar água no interior do tanque;
- Os reservatórios vizinhos devem ser permanentemente resfriados;
Isolamento e Evacuação
Procedimentos de Combate
Isolamento e Evacuação
Procedimentos Básicos
Procedimentos de Combate
Isolamento e Evacuação
10- Anexos
10.1 - Check list de simulados
SIMULADO ( ) REAL ( )
SIM / NÃO
COORDENADOR DO PLANO
1- Foi acionado o sistema de alarme quando necessário.
2- Foi facilitado o deslocamento da brigada de emergência.
3- Os lideres do plano de abandono se apresentaram no ponto de encontro da brigada de emergência.
4- Todos os membros da brigada de emergência estavam identificados.
5- Os membros da brigada de emergência foram orientados.
6- Foram providenciados todos os equipamentos necessários para emergência.
7- As técnicas e táticas de controle da emergência foram orientadas.
8- As ações de resgate e salvamento de vítimas foram adequados e atingiram o objetivo.
9- Foram trocadas informações entre o coordenador do plano e o coordenador suplente.
MEMBROS DA BRIGADA DE EMERGÊNCIA
15- O coordenador do plano, informou aos membros da brigada de emergência sobre os produtos
químicos existente no local.
16- Os materiais recolhidos, foram acondicionados em recipientes apropriados.
17- Foi enviado algum efluente com especificações acima do limite de tolerância para a rede pluvial, ou
outro impacto ambiental.
18- Forma utilizadas técnicas de neutralização, contenção e recolhimento do resíduo decorrente da
emergência.
COMUNICAÇÃO
SITUAÇÃO: Nº
( ) Real
( ) Simulado
TIPO DA
OCORRÊNCIA:
SETOR:
DATA: HORÁRIO:
SEGURANÇA DO
TRABALHO E MEIO
AMBIENTE
CÓPIA NÃO CONTROLADA
Consenso
Homologação
Histórico
Pareceres:
Consensado por: Clovis Procopio em 04/05/2004 7:16:16 com duração de 15 dia(s) - (Enviado em 19/04/2004 14:25:16)
Consensado por: Geraldo Franco em 19/ 04/ 2004 15:58:27 com duração de 1 dia(s) - (Enviado em 19/ 04/ 2004 14:25:16)
Consensado por: J Carlos Oliveira em 19/ 04/ 2004 14:35:51 com duração de 1 dia(s) - (Enviado em 19/ 04/ 2004 14:25:16)
Consensado por: J Geraldo Accierini em 26/ 04/ 2004 13:26:19 com duração de 7 dia(s) - (Enviado em 19/ 04/ 2004 14:25:16)
Consensado por: Jose Salvador em 26/ 04/ 2004 14:02:55 com duração de 7 dia(s) - (Enviado em 19/ 04/ 2004 14:25:17)
CÓPIA NÃO CONTROLADA
Consensado por: Julio Goncalves em 26/ 05/ 2004 12:32:53 com duração de 1 dia(s) - (Enviado em 25/ 05/ 2004 17:26:08)
Consensado por: Lucinei Damalio em 19/ 04/ 2004 17:33:27 com duração de 1 dia(s) - (Enviado em 19/ 04/ 2004 14:25:17)
Consensado por: Luiz Blum em 04/ 05/ 2004 11:34:29 com duração de 15 dia(s) - (Enviado em 19/ 04/ 2004 14:25:17)
Consensado por: Luiz Carlos em 27/ 04/ 2004 16:16:57 com duração de 8 dia(s) - (Enviado em 19/ 04/ 2004 14:25:17)
Consensado por: Osvaldo Costa em 20/ 04/ 2004 17:23:58 com duração de 1 dia(s) - (Enviado em 19/ 04/ 2004 14:25:17)
Consensado por: Pedro Kitanish em 29/ 04/ 2004 17:59:39 com duração de 10 dia(s) - (Enviado em 19/ 04/ 2004 14:25:17)
Consensado por: Raimundo Mota em 20/ 04/ 2004 14:33:10 com duração de 1 dia(s) - (Enviado em 19/ 04/ 2004 14:25:17)
Consensado por: Rildo Martini em 04/ 05/ 2004 08:18:48 com duração de 15 dia(s) - (Enviado em 19/ 04/ 2004 14:25:17)
Consensado por: Saulo Pereira em 19/ 04/ 2004 18:07:01 com duração de 1 dia(s) - (Enviado em 19/ 04/ 2004 14:25:17)
Homologado por: Assis Momesso em 27/ 05/ 2004 17:18:16 com duração de 1 dia(s) - (Enviado em 27/ 05/ 2004 03:31:16)
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