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Faculdade SENAI – Escola Antonio

Adolpho Lobbe
São Carlos – SP
CÉLULAS FLEXÍVEIS DE MANUFATURA (CFM) OU FMS
(FLEXIBLE MANUFACTURING SYSTEM).
CÉLULAS FLEXÍVEIS DE MANUFATURA (CFM) OU FMS
(FLEXIBLE MANUFACTURING SYSTEM).

• Século XVIII: a maioria da população europeia vivia no campo


e produzia o que consumia. De maneira artesanal o produtor
dominava todo o processo produtivo;
• 1760 a 1860: Primeira etapa da Revolução Industrial, na
Inglaterra surgem indústrias de tecidos, de algodão, com o uso
do tear mecânico. Nessa época o aprimoramento das
máquinas a vapor contribuiu para a continuação da Revolução;
CÉLULAS FLEXÍVEIS DE MANUFATURA (CFM) OU FMS
(FLEXIBLE MANUFACTURING SYSTEM).

• Segunda etapa: período de 1860 a 1900, Alemanha, França,


Rússia e Itália se industrializaram. O emprego do aço, a
utilização da energia elétrica e dos combustíveis derivados do
petróleo, a invenção do motor a explosão, da locomotiva a
vapor e o desenvolvimento de produtos químicos foram as
principais inovações desse período.
• Terceira etapa: avanços tecnológicos do século XX e XXI como
o computador, o fax, a engenharia genética e o celular.
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(FLEXIBLE MANUFACTURING SYSTEM).

• No final do século 17 foi a máquina a vapor. Desta vez, serão


os robôs integrados em sistemas ciberfísicos os responsáveis
por uma transformação radical. E os economistas têm um
nome para isso: a quarta revolução industrial, marcada pela
convergência de tecnologias digitais, físicas e biológicas.
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(FLEXIBLE MANUFACTURING SYSTEM).

• O professor alemão Klaus Schwab, fundador do Fórum


Econômico Mundial, desenvolve a ideia de que já estamos
vivendo nessa nova Era. “Estamos a bordo de uma revolução
tecnológica que transformará fundamentalmente a forma como
vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Em sua escala,
alcance e complexidade, a transformação será diferente de
qualquer coisa que o ser humano tenha experimentado antes",
diz Schwab no livro “A Quarta Revolução Industrial”, publicado
em 2016.
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Primeira revolução:
• Êxodo rural;
• Produção artesanal;
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Primeira revolução:
• Na manufatura, o capitalista reúne um contingente de
trabalhadores em um espaço comum, a oficina. Apesar de o
trabalho ser essencialmente manual, cada artesão realizava
uma etapa da produção da mercadoria: a divisão técnica do
trabalho. O artesão já não era responsável pelo produto do seu
trabalho, ao contrário, recebia um determinado salário pelo seu
tempo de dedicação ou por sua produtividade. A manufatura
tinha como objetivo a potencialização dos lucros e o controle
rígido dos trabalhadores.
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Segunda revolução:
• Inglaterra tinha fatores que a favoreciam: o liberalismo que
primava pelo lucro privado e desejo do desenvolvimento
econômico, o Estado inglês estava comprometido com o
enriquecimento da burguesia, e a própria aristocracia (que
diferentemente da França não tinha privilégios) via ou se
envolvia com as atividades comerciais e com as promissoras
atividades industriais.
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Segunda revolução:
• Existia na Inglaterra uma grande quantidade de capitais
acumulados e um mercado consumidor em expansão, tanto
internamente – uma vez que a Inglaterra passou no século
XVIII de uma população de 6 para 18 milhões de habitantes –
como externamente, com o seu vasto império colonial e com a
possibilidade de grande expansão (deve-se destacar que a
Inglaterra era uma potencia naval e comercial, com uma
extensa rede comercial mundial).
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Segunda revolução:
• Disponibilidade de carvão e ferro e algodão, as três principais
matérias-primas que impulsionaram a produção industrial.
• A máquina a vapor foi aperfeiçoada em 1765 por James Watt.
O uso do vapor possibilitava substituir a força muscular ou as
forças associadas à natureza (vento, água) pela energia
mecânica.
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Segunda revolução:
• Expansão das ferrovias.
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Segunda revolução:
A competição proporcionada pelo vertiginoso desenvolvimento da
indústria levou a uma redução da margem de lucro, da mais-valia.
Era necessário aumentar a margem de ganho dos industriais e a
melhor forma de fazer isso era reduzindo os salários dos
trabalhadores. Nesse âmbito, desde o início, a Revolução
Industrial provoca profundas consequências e alterações sociais.
Entre as estratégias utilizadas pelos industriais para aumentar a
mais-valia, pode-se destacar:
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Segunda revolução:
• Substituição da mão-de-obra masculina pela feminina e infantil,
com a finalidade de reduzir custos. Utilizavam-se crianças com
idades inferiores aos oito anos, a troco muitas vezes de
alojamento e comida.
• As máquinas passaram a ser utilizadas amplamente
ocasionando um gradativo aperfeiçoamento técnico.
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Segunda revolução:
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Segunda revolução:
• Outra estratégia para manter o operário no trabalho era pagar
tão pouco, de forma que ele teria que trabalhar durante toda a
semana para obter uma renda mínima para a sobrevivência.
• Existiam ainda as workhouses, que eram “casas de trabalho”.
Trata-se de um local público para onde eram encaminhados os
desempregados, onde ficavam confinados à espera de
trabalho. Essas pessoas eram disponibilizadas para os
industriais como uma mão-de-obra baratíssima.
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Segunda revolução – reflexos:
• Jornadas médias de 14 horas por dia e que dependendo da
época do ano poderiam se estender até 19 horas, e sem
quaisquer direitos trabalhistas.
• A expansão de uma grande massa de indivíduos
despossuídos, conhecidos como proletariado. O termo
proletariado vem do latim proles, o proletariado é aquele que
não tem nada, apenas a sua força de trabalho, que vende para
sobreviver, ou seja, o produto de seu trabalho e o seu próprio
trabalho não lhe pertence.
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Segunda revolução – reflexos:
• Na medida em que se formava uma massa de proletários, se
acentuava uma grande e profunda diferenciação entre esses
despossuídos e os cada vez mais enriquecidos.
• Em 1800 a Europa tinha em torno de 200 milhões de pessoas,
em 1900 já tinha quase meio bilhão. As indústrias se
estabeleciam nas proximidades das cidades, onde tinham
acesso à mão-de-obra barata e fontes de energia necessárias.
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Segunda revolução – reflexos:
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Segunda revolução – reflexos:
• Desenvolvimento do Imperialismo com a finalidade de garantir
fornecedores de matéria-prima e potenciais mercados
consumidores.
• O desenvolvimento da ideologia socialista, que tem como
pressuposto a apropriação dos meios de produção. No
socialismo não existiria propriedade privada e teoricamente as
desigualdades sociais seriam abolidas na medida em que o
resultado coletivo do trabalho seria dividido de forma mais
equilibrada;
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Movimentos de contestação.
• O socialismo, ganha novos contornos com Karl Marx, o
péssimo ambiente das fábricas – sujo, escuro, com poucas
condições de ventilação, muitas vezes sem banheiros e
permeado por constantes ameaças e castigos – levou
inúmeros operários a se revoltarem com as péssimas
condições de trabalho.
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Movimentos de contestação.
• Movimentos: Luddismo e o Cartismo. O termo Luddismo deriva
de um dos principais líderes do movimento Ned Ludd. Os
Luddistas se opunham à mecanização do trabalho devido a
diminuição os postos de trabalho. Como principais estratégias
destruíam máquinas, equipamentos, e algumas vezes
atacavam as casas dos industriais. O movimento teve grande
expressão a partir de 1810, mas acabou se esvaziando na
proporção em que eram brutalmente reprimidos.
• Os movimentos sindicalistas se organizavam.
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Movimentos de contestação.
• O cartismo, teve início na década de 1830, e procurava
pressionar o Parlamento Inglês com a intenção de buscar
conquistas para a classe trabalhadora. O nome cartismo deriva
da Carta do Povo, escrita por William Lovett e enviada ao
Parlamento contendo entre outras exigências o direito de voto
para os homens – operários não votavam – a representação
dos trabalhadores no Parlamento e o voto secreto.
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Movimentos de contestação.
• O movimento não teve êxito em sua totalidade, mas serviria de
inspiração para inúmeras manifestações socialistas e, mais
tarde, comunistas em prol dos direitos dos trabalhadores, além
de, gradativamente obterem importantes conquistas como a
regulamentação do trabalho infantil e feminino e da jornada de
trabalho de 10 horas.
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Movimentos de contestação.
• Outro importante movimento foram as chamadas Trade Unions,
que nada mais eram do que associações formadas pelos
proletariado e que, a partir da segunda metade do século XIX
formariam os sindicatos. Os sindicatos tornar-se-iam o local
perfeito para a disseminação das ideias socialistas e
comunistas e para a luta organizada em prol de conquistas
para os trabalhadores.
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Grandes da administração (segunda revolução):
Frederick Taylor
Taylor nasceu nos Estados Unidos em 20 de março de 1856,
considerado o pai da Administração em suas bases científicas.
Iniciou sua carreira como operário e depois como engenheiro,
chegando a ocupar cargos em altos postos nas empresas norte-
americanas.
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Grandes da administração (segunda revolução):
Frederick Taylor
Principais pontos de sua teoria:
- princípios científicos em substituição ao empirismo: objetivo de
instituir a prática administrativa científica, baseada em princípios
e não no processo de tentativa sob risco;
- divisão do trabalho: determinando, através das regras básicas, a
divisão em diferentes etapas das diversas atividades;
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Grandes da administração (segunda revolução):
Frederick Taylor
Principais pontos de sua teoria:
- divisão de autoridade e responsabilidade: distinguindo as tarefas
de planejamento e direção daquelas referentes à execução do
trabalho;
- treinamento e seleção do trabalhador: permitindo a qualificação
do trabalhador mediante seleção e aperfeiçoamento técnico;
- coordenação entre as atividades: articulação da atuação dos
trabalhadores com os supervisores e administradores;
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Grandes da administração (segunda revolução):
Henry Fayol
Henry Fayol nasceu na França em 1841 foi o autor do livro
Administração Industrial e Geral, que foi editado em 1916.
Fayol buscou uma visão mais geral da empresa e criou uma
teoria mais global da ação administrativa, ao contrário de Taylor
que se dedicou mais as questões relativas à linha de produção.
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Grandes da administração (segunda revolução):
Henry Fayol
O fundamento da teoria de Fayol tem base em seis funções
básicas existentes na empresa, definidas por ele da seguinte
maneira:
• Função técnica: corresponde à atividade produtiva da empresa.
• Função comercial: abrange as tarefas de compra de
mercadorias, matéria-prima, materiais de consumo, etc.,
necessárias ao desenvolvimento das atividades da empresa,
assim como a venda dos bens ou serviços por ela produzidos.
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Grandes da administração (segunda revolução):
Henry Fayol
• Função financeira: referente à atividade de obtenção e
gerência dos recursos financeiros, em termos de dinheiro ou
crédito.
• Função contábil: classificação e registro dos fatos econômico -
financeiros ocorridos na empresa, com o objetivo de apurar
seus bens, direitos e obrigações, lucros ou prejuízos.
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Grandes da administração (segunda revolução):
Henry Fayol
• Função de segurança: visa a salubridade dos trabalhadores,
condições de iluminação, temperatura e prevenção de
acidentes e à proteção de materiais, segurança de
equipamentos, instalações e construções, normas, etc.
• Função administrativa: refere-se ao trabalho de gerência,
direção e controle das atividades para que a empresa possa
atingir de forma racional seus objetivos, na visão de Fayol, é a
mais importante e comanda todas as outras.
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Grandes da administração (segunda revolução):
Henry Fayol
Fayol também elaborou quatorze princípios administrativos que
ao serem aplicados devem levar em conta a realidade de cada
empresa:
Divisão de trabalho, Autoridade e responsabilidade, Disciplina,
Unidade de comando, Unidade de direção, Subordinação do
interesse individual ao coletivo, Remuneração, Centralização,
Cadeias hierárquicas, Ordem, Equidade, Estabilidade, Iniciativa, e
Cooperação.
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Grandes da administração (segunda revolução):
Henry Ford
Respeitado industrial do automobilismo atuou no início do século
XX, como pioneiro em sua área de atuação, a empresa por ele
criada ainda hoje é uma multinacional respeitada.
Ao contrário de Fayol, que centrou sua análise no aspecto
administrativo da empresa, Ford se ocupou do sistema de
produção empresarial como um todo, visando a sua maior
eficiência.
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Grandes da administração (segunda revolução):
Henry Ford
Ford introduziu conceitos modernos de produção em série e de
linhas de montagem, concebendo um ritmo de trabalho em
cadeia, para poupar tempo e custos. Estabeleceu também três
princípios pelos quais deve se orientar a produção:
1. de intensificação: redução de tempo de produção, eliminação
da capacidade ociosa de trabalhadores e equipamentos,
permitindo o rápido retorno do capital investido;
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Grandes da administração (segunda revolução):
Henry Ford
2. de economicidade: emprego reduzido dos fatores de
produção;
3. de produtividade: aumento da capacidade produtiva do
trabalho;
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Terceira revolução:
A Terceira Revolução Industrial, chamada também
de Revolução Informacional, começou em meados do século
XX, momento em que a eletrônica aparece como verdadeira
modernização da indústria.
Para alguns estudiosos, a terceira Revolução Industrial teve início
nos Estados Unidos e em alguns países europeus, quando a
ciência descobriu a possibilidade de utilizar a energia nuclear do
átomo.
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Terceira revolução:
Para outros, seu início foi por volta de 1970, com o
descobrimento da robótica, empregada na linha de montagem de
automóveis. Para outro grupo, iniciou-se a partir dos anos 1990,
com o uso do computador pessoal e a internet.
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Terceira revolução:
A Terceira Revolução Industrial ganhou destaque a partir dos
avanços tecnológicos e científicos na indústria, mas também
abrange progressos na agricultura, na pecuária, no comércio e na
prestação de serviços.
A globalização foi um fator importante para auxiliar na produção e
nas relações comerciais entre diversos países do mundo. Além
disso, ela proporcionou a massificação dos produtos, sobretudo
na área da tecnologia.
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Principais Características e Consequências
• Uso de tecnologia e do sistema informático na produção
industrial;
• Desenvolvimento da robótica, engenharia genética e
biotecnologia;
• Diminuição dos custos e aumento da produção industrial;
• Aceleração da economia capitalista e geração de emprego;
• Utilização de várias fontes de energia, inclusive as menos
poluentes;
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Principais Características e Consequências
• Aumento da consciência ambiental;
• Consolidação do capitalismo financeiro;
• Terceirização da economia;
• Expansão das empresas multinacionais.
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Industrialização no Brasil
Enquanto o Brasil foi colônia de Portugal (1500 a 1822) não
houve desenvolvimento industrial em nosso país. A metrópole
proibia o estabelecimento de fábricas em nosso território, para
que os brasileiros consumissem os produtos manufaturados
portugueses. Mesmo com a chegada da família real (1808) e a
Abertura dos Portos às Nações Amigas, o Brasil continuou
dependente do exterior, porém, a partir deste momento, dos
produtos ingleses.
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Industrialização no Brasil
Começo da industrialização
Foi somente no final do século XIX que começou o
desenvolvimento industrial no Brasil. Muitos cafeicultores
passaram a investir parte dos lucros, obtidos com a exportação
do café, no estabelecimento de indústrias, principalmente em São
Paulo e Rio de Janeiro. Eram fábricas de tecidos, calçados e
outros produtos de fabricação mais simples. A mão de obra usada
nestas fábricas era, na maioria das vezes, formada por imigrantes
italianos.
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Industrialização no Brasil
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Industrialização no Brasil
Era Vargas e desenvolvimento industrial
Foi durante o primeiro governo de Getúlio Vargas (1930-1945)
que a indústria brasileira ganhou um grande impulso. Vargas teve
como objetivo principal efetivar a industrialização do país,
privilegiando as indústrias nacionais, para não deixar o Brasil cair
na dependência externa. Com leis voltadas para a
regulamentação do mercado de trabalho, medidas protecionistas
e investimentos em infraestrutura, a indústria nacional cresceu
significativamente nas décadas de 1930-40.
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Industrialização no Brasil
Era Vargas e desenvolvimento industrial
Porém, este desenvolvimento continuou restrito aos grandes
centros urbanos da região sudeste, provocando uma grande
disparidade regional.
Durante este período, a indústria também se beneficiou com o
final da Segunda Guerra Mundial (1939-45), pois, os países
europeus, estavam com suas indústrias arrasadas, necessitando
importar produtos industrializados de outros países, entre eles o
Brasil.
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Industrialização no Brasil
Era Vargas e desenvolvimento industrial
Com a criação da Petrobrás (1953), ocorreu um grande
desenvolvimento das indústrias ligadas à produção de gêneros
derivados do petróleo (borracha sintética, tintas, plásticos,
fertilizantes, etc.).
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Industrialização no Brasil
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Industrialização no Brasil
Período JK
Durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956 -1960) o
desenvolvimento industrial brasileiro ganhou novos rumos e
feições. JK abriu a economia para o capital internacional, atraindo
indústrias multinacionais. Foi durante este período que ocorreu a
instalação de montadoras de veículos internacionais (Ford,
General Motors, Volkswagen e Willys) em território brasileiro.
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Industrialização no Brasil
Nas décadas 70, 80 e 90, a industrialização do Brasil continuou a
crescer, embora, em alguns momentos de crise econômica, ela
tenha estagnado. Atualmente o Brasil possui uma boa base
industrial, produzindo diversos produtos como, por exemplo,
automóveis, máquinas, roupas, aviões, equipamentos, produtos
alimentícios industrializados, eletrodomésticos, etc. Apesar disso,
a indústria nacional ainda é dependente, em alguns setores,
(informática, por exemplo) de tecnologia externa.
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Quarta revolução industrial
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Quarta revolução industrial
A era digital vem se consolidando por mais de uma década. Se
computadores, smartphones e internet antes eram luxos, hoje são
componentes fundamentais no dia a dia da maioria das pessoas.
Graças ao crescimento destas tecnologias, passamos hoje
pela era da informação, também chamada de quarta revolução
industrial ou indústria 4.0.
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Quarta revolução industrial
Com a chegada da energia elétrica, ocorreu a segunda revolução,
que focou na produção em massa. A terceira veio com a
computação, exibindo os primórdios da inteligência artificial. E
hoje, na quarta revolução, há uma grande integração de
informações para automatizar as mais variadas funções.
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Quarta revolução industrial
Dados são o novo ouro
Cada era teve seu recurso primordial, como o carvão e a
eletricidade. Porém, hoje em dia esse objeto é um pouco menos
tangível. Conhecimento é a mercadoria de maior valor para a
quarta revolução industrial, pois ele permite aproveitar melhor os
recursos disponíveis e produzir com mais qualidade em menos
tempo.
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Quarta revolução industrial
Máquinas que aprendem
Junto com a informação, também vem o aprendizado das
inteligências artificiais. Graças ao grande acervo de ferramentas
de dados, como o Big Data, a Nuvem e a Internet das Coisas, as
máquinas já podem encontrar novos padrões de atuação, fazer
testes e se tornarem mais inteligentes.
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Quarta revolução industrial
Novo público com novas demandas
Essa revolução não apareceu por acaso. Ela é um reflexo de sua
era, onde todos os consumidores esperam respostas rápidas
para suas dúvidas e querem praticidade no dia a dia. Para essas
demandas, os modelos clássicos de produção não funcionam
mais. Você precisa se adaptar a esta nova realidade se quer
continuar relevante em seu mercado.
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Quarta revolução industrial
Foco em novas habilidades
A indústria 4.0 também mudou o conjunto de habilidades exigido
para ser um profissional de bom desempenho. Autonomia e
proatividade, por exemplo, são quase tão importantes quanto um
diploma.
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