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de mudança
Eduardo Iorgof Rocha
AULA 1
Tópicos
• Histórico de mudanças
• Primeira Revolução Industrial
HISTÓRICO
• Gestão de mudança
• Mudança organizacional
• Motivação para mudar
GESTÃO DE MUDANÇAS
“a mudança, agora, parece que não mais ocorre algumas vezes por
semana. Estamos em uma era em que fazer negócio de forma incomum é
a forma pela qual vivenciamos o dia-a-dia dos negócios”.
Desde as décadas de 1980 e de 1990 este conceito vem
se valorizando sistematicamente. A grande diferença é
que hoje atinge-se um patamar diferenciado. Desde
então, aumentaram significativamente o ritmo, a
magnitude e a complexidade das mudanças.
“As melhores organizações do futuro serão aquelas que
descobrirão como despertar o empenho e a capacidade
de aprender das pessoas em todos os níveis da
organização” (SENGE, 1998). Serge entende a
organização como um organismo vivo, no qual todos são
aprendizes e têm a mesma capacidade de aprender.
Com o aumento da complexidade e dinamismo dos
negócios, será impossível alguém aprender sozinho para
depois repassar o conhecimento. Todos terão que
executar essa função. A velocidade com que isso
acontecerá deverá ser o diferencial mais importante, em
que aprende-se em grupo para se criar resultados e,
assim, atingir novos padrões de raciocínio.
São dois os fatores a serem combinados em uma
mudança organizacional: as alterações internas dos
valores e aspirações geram mudança de comportamento,
colaborando para as alterações externas nos processos,
nas estratégias, nas práticas e nos sistemas.
Por essa razão, não basta a mudança das estratégias,
estruturas e sistemas. É fundamental que, primeiramente,
as ideias sejam mudadas para que não se retorne ao
ponto inicial. Muitas organizações fazem uso de
programas de qualidade total, reengenharia de processos,
5 S, entre outros, para atingir tais objetivos.
“As pessoas que buscam a mudança organizacional
desejam relacionamentos mais intensos, maior confiança,
e um ‘jogo’ mais aberto. Desejam também liberar os
talentos e o entusiasmo naturais de seus funcionários.
Esperam, genuinamente, se aproximar de seus clientes.
Com tudo isso, eles estão lutando por configurar seu
destino e alcançar, assim, o sucesso financeiro de longo
prazo”.
• Resistência
• Fatores de resistência
RESISTÊNCIA
• Fontes individuais
• Fontes organizacionais
• Processos de mudanças
FONTES INDIVIDUAIS
(STICKLAND, 1998)
Terceiro passo
• Liderança
• Chefia
• Gestão
• Criatividade: bloqueios e facilitadores
GESTÃO DE PESSOAS
(EINSTEIN, 1939)
Outro grande líder foi Aldof Hitler. Ele pegou um país
destruído, transformou-o em uma grande potência e
levou o mundo à guerra.
O Brasil também tem os seus líderes com grandes feitos.
O presidente Lula foi um deles. Ele ascendeu de líder de
sindicado até o mais alto cargo público do país. Foi
eleito duas vezes e reelegeu por duas vezes sua
sucessora.
“Pesquisa Ibope encomendada pela Confederação
Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta quinta-
feira (16) mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da
Silva chega ao último mês do mandato com recorde de
aprovação e popularidade de 87%.”
G1
Nós, brasileiros, temos alguns grandes líderes no
esporte, tais como Airton Senna, na Fórmula 1 e o
Bernardinho no vôlei. Senna é considerado por muitos
como o maior piloto de todos os tempos. Houve um
tempo em que boa parte da população queria parecer um
pouco como ele. Bernardinho, no Hall da Fama, liderou
a seleção nacional a uma sequência de vitórias inéditas.
Alguns exemplos facilitam grandemente a compreensão
do que é ser um líder. Agora, a definição poderá ajudar a
plena compreensão:
“O líder, sendo líder de si mesmo, tem autoridade e
carisma. Atrai e impulsiona. A palavra ‘líder’ remete ao
verbo inglês to lead, ‘guiar’, ‘conduzir’, conectado a ga-
lidan, ‘viajar’, do alto alemão antigo (ano 500 até 1050).
O líder viaja à frente e, por isso, tem capacidade de ser
mentor de outros viajantes.”
CHEFIA
Interdisciplinaridade
Os processos de negócio envolvem equipes de diferentes
áreas, perfis profissionais e linguagens;
Complexidade
As situações carregam cada vez um número maior de
variáveis;
Exiguidade
O processo decisório está cada vez mais espremido em
janelas curtas de tempo, e os prazos de ação/reação
são cada vez mais exíguos;
Multiculturalidade
O gestor está exposto a situações de trabalho com
elementos externos ao seu ambiente nativo, e, por
conseguinte, com outras culturas: clientes,
fornecedores, parceiros, terceiros, equipes de outras
unidades organizacionais, inclusive do estrangeiro;
Inovação
Tanto as formas de gestão quanto a tecnologia da
informação e da comunicação estão a oferecer
constantemente novas oportunidades e ameaças;
Competitividade
O ambiente de mercado é cada vez mais competitivo,
não só em relação aos competidores tradicionais, mas
principalmente pelos novos entrantes e produtos
substitutos.
Nesse ambiente, a diferença entre sucesso e fracasso,
entre lucro e falência, entre o bom e o mau desempenho
está no melhor uso dos recursos disponíveis para atingir
os objetivos focados.
(ALENCAR, 1996)
Seguem algumas características para o favorecimento da
criatividade VanGundy (ISAKSEN, 1987):
• Autonomia;
• Sistema de incentivo por competência e desempenho;
• Incentivo à criatividade;
• Aceitação de diferentes pontos de vista;
• Reconhecimento ao envolvimento no trabalho;
• Apoio da liderança.
Alencar (1995) continua e fala sobre os princípios
administrativos que algumas empresas adotaram e têm-se
destacado por isso. São eles: favorecer o
desenvolvimento de pessoas, incentivo à liberdade no
local de trabalho e flexibilidade tanto na estrutura
empresarial como em suas políticas, flexibilidade com
ênfase na cooperação e na confiança, predomínio do
respeito e dignidade valorizando o trabalho do indivíduo
e delegação de responsabilidade e autoridade.
Pesquisa realizada por Faria e Alencar (1996) evidencia
alguns aspectos que podem influenciar positivamente ou
negativamente a criatividade, designados como
facilitadores e bloqueadores, respectivamente.
Tabela 1 - Aspectos de contribuição a criatividade - Fonte: (Rodrigues & Silva, 1998)
MUDANÇA E APRENIZAGEM
(DRUCKER, 1995)
A empresa precisa desenvolver um sistema de
aprendizado organizacional que seja constante, com o
objetivo de alterar padrões para possibilitar a antecipação
e a consequente reação. Mudanças de ambiente, novos
padrões de atividade, descartar ciclos desnecessários e
implementar mecanismos de percepção para antever
mudanças de padrões.
Já nos anos decorridos da década de 1990, o sucesso
dependia cada vez mais do sistema de aprendizagem.
Mas como aprender se as pessoas não sabem como
aprender? Talvez, experts sejam na realidade
pseudoexperts. A maioria das organizações considera o
aprendizado como fato consumado e tende a focar em
problemas externos.
Interpretam mal o que é aprender e como realizar o
ciclo completo de aprendizagem. A gestão e seus
comandados devem desenvolver o hábito de olhar para
dentro também, e não só para fora, afirma Agryris.
(HOWARD, 1994)
Aprendizado organizacional não é o mesmo que
aprendizado individual
(BRANDÃO, 1986)
“as ações e influências exercidas pelo meio, pelo
ambiente sociocultural, e que se desenvolve por meio
das relações dos indivíduos e grupos com seu ambiente
humano, social, ecológico, físico e cultural, das quais
resultam conhecimentos, experiências, práticas, mas
que não estão ligadas especificamente a uma
instituição, nem são intencionais e organizadas.”
(LIBÂNEO, 2002)
Educação intencional não formal:
(LIBÂNEO, 2002)
Pessoas no processo
de mudança
Eduardo Iorgof Rocha
AULA 9
Tópicos
• Ambiência corporativa
• Processos de aprendizagem
• Estratégia e modelo de gestão
• Estratégia do gestor
AMBIÊNCIA CORPORATIVA
(FRIGOTTO, 1998)
Aprendizagem também pode ser considerado como um
processo de mudança. Veja o que Fleury e Fleury (2004)
nos dizem:
“...um processo de mudança provocado por estímulos
diversos, mediados por emoções, que pode vir ou não a
se manifestar em mudança no comportamento da
pessoa.”
Em uma organização, a aprendizagem deve ocorrer em
3 âmbitos:
• Individual;
• Grupal;
• Organizacional.
O aprendizado individual ocorre a partir as emoções,
experiências e reflexões da pessoa. É seguido pelo
aprendizado de grupo, o qual é compartilhado ainda que
com um reduzido número de pessoas. Por último, o
aprendizado é disseminado, organizado e socializado.
No âmbito do pessoal administrativo, em que os
empregados, por vezes, reagem na detecção de um erro,
existem dois circuitos de aprendizagem: o simples e o
duplo. No simples, resolve-se o que é visível, sem
enfrentar a causa do problema em si.
O duplo já foca na causa primária, envolvendo questões
referentes a normas e cultura organizacional. Caracteriza-
se pela necessidade de alterar valores que balizam a
empresa, relativos a posições estratégicas e suposições
referentes ao negócio em si (ARGYRIS, 1992).
Existem algumas correntes ou escolas que interpretam de
forma diferenciada o processo de aprendizagem, são
eles, segundo (MERRIAM & CAFARELLA, 1999):
Corrente Behaviorista
Teóricos: Pavlov, Thorndike, Skinner
(QUINN, 2004)
Para Fayol (apud CARAVANTES, 1998), autor da teoria
clássica da administração, as funções de um
administrador são:
• Prever
• Organizar;
• Comandar;
• Coordenar; e
• Controlar.
“entende-se os tipos de comportamento adotados pelo
líder em relação aos seus subordinados, isto é, a maneira
como o líder orienta sua conduta.”
(MAXIMIANO, 1992)
Sendo assim, pode-se concluir que organizar são os atos
de atribuir funções e ordená-las sistemicamente, mas só
isso não é o suficiente. É fundamental administrar.
(CHIAVENATO, 2003).
Continuando a analogia com o corpo humano, as suas
funções também são administradas. Quando qualquer
disfunção é notada, o sistema imunológico trata de curá-
lo e colocá-lo em operação o mais rápido possível. O
corpo humano é monitorado o tempo todo.
Figura 1: Órgãos do corpo humano - Fonte PixaPlay
NÍVEIS DE PLANEJAMENTO E HIERARQUIAS
(Maximiano, 2004)
São 3 os níveis de planejamento existentes:
• Estratégico;
• Tático; e
• Operacional.
• Imediatismo;
• Contratação por Q.I. (Quem indica);
• Composição da equipe;
• Formação de equipe;
• Manutenção da equipe;
• Delegação de responsabilidade;
• Sucessão;
• Exemplos.
Imediatismo:
Pressionar por resultados de curto prazo pode ter um
custo muito elevado. A preposição da quantidade em
detrimento da qualidade pode pôr a perder todo um
trabalho de formação de equipe.
Quem já não presenciou ou ouviu histórias de gestores que
executaram um excelente trabalho de planejamento
estratégico? Estipulou-se metas de longo e médio prazo.
Definiu-se planos de formação e desenvolvimento de pessoas.
Foram ouvidos longos discursos motivacionais e assim
por diante. Tudo muito bonito até chegar a data do
fechamento do trimestre. Toda a construção e o
investimento vai por água abaixo em questão de dois ou
três dias. Confiança demora muito tempo para ser
conquistada, mas pode-se perdê-la em segundos. O
imediatismo envenena a médio e longo prazo.
Contratação por Q.I. (Quem indica)
(MENETTI)
São crianças tratadas como especiais pelos pais, pela
legislação e outros diferentes atores sociais. As opiniões
são sempre levadas em conta e acreditam que buscar um
sonho é a certeza da felicidade. Possuem um forte senso
de grupo, estão sempre propensos a trabalhar de forma
conjunta e, apesar de sempre reservarem a sua
individualidade, se integram facilmente (OLIVEIRA,
2009).
Conforme é facilmente notado na Figura 17, tem o contato
constante com a tecnologia. A internet permitiu a eles
sonhar com infinitas possibilidades, tais como a
comunicação instantânea e sem fronteiras e acesso a todo
tipo de conteúdo, de olho naqueles com divulgação sob
controle e com direitos de propriedade (OLIVEIRA, 2009).
(BASTOS, 1997)
EFICIÊNCIA DO BRASILEIRO