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INDUSTRIAL
A Segunda Revolução Industrial, iniciada na segunda metade do século XIX (c. 1850 - 1970), foi
uma segunda fase da Revolução Industrial, envolvendo uma série de desenvolvimentos dentro da
indústria química, elétrica, de petróleo e de aço. Outros progressos essenciais nesse período
incluem a introdução de navios de aço movidos a vapor, o desenvolvimento do avião, a produção
em massa de bens de consumo, o enlatamento de comidas, refrigeração mecânica e outras
técnicas de preservação e a invenção do telefone eletromagnético.
Esse período marca também o advento da Alemanha e dos Estados Unidos como potências
industriais, juntando-se à França e do Reino Unido. Durante a Segunda Revolução Industrial, a
população urbana superou o contingente populacional do campo, fazendo crescer a importância
de metrópoles.
A Segunda Revolução Industrial é vista como apenas uma fase da Revolução Industrial já que,
de um ponto de vista sócio-tecnológico, não houve uma clara ruptura entre as duas,na verdade , a
2º revolução industrial foi um aprimoramento e aperfeiçoamento das tecnologias da Primeira
Revolução. Ainda, é argumentável que ela se divide no meio no século XIX, com o crescimento
de estradas de ferro, os navios a vapor e invenções cruciais como o processo de Bessemer e o
processo de produção de aço de Siemens, com o forno Siemens-Martin, que resultaram no
barateamento do aço, transporte rápido e menores custos de produção.
Edison em 1878
Nos Estados Unidos a Segunda Revolução Industrial é comumente associada com a
eletrificação de Nikola Tesla, Thomas Alva Edison e George Westinghouse e com o
gerenciamento científico aplicado por Frederick Winslow Taylor
No passado, o termo "Segunda Revolução Industrial" também era usado na imprensa e pelos
industrialistas para se referir às mudanças consequentes da dispersão da nova tecnologia após
a Segunda Guerra Mundial. O entusiasmo e os debates sobre os perigos e os benefícios da
Era Atômica foram mais intensos e duradouros que os sobre a Era Espacial, mas ambos eram
compreendidos como propulsores de uma nova Revolução Industrial.
No início do século 5, o termo "Segunda Revolução do Trabalho" também tem sido usado
para se referir aos efeitos antecipados de um hipotético sistema de nanotecnologia molecular
sobre a sociedade. Nesse cenário mais recente, a manufatura deixaria a maioria dos processos
manufatureiros de hoje obsoletos, impactando todas as facetas da economia moderna. Esse
artigo se refere exclusivamente a primeira definição.
Revoluções Industriais também podem ser enumeradas.
No desenrolar da Revolução Industrial percebemos que a necessidade crescente por novas
tecnologias se tornou uma demanda comum a qualquer nação ou dono de indústria que
quisesse ampliar seus lucros. Com isso, o modelo industrial estipulado no século XVIII
sofreu diversas mudanças e aprimoramentos que marcaram essa busca constante por
novidades. Particularmente, podemos ver que, a partir de 1870, uma nova onda tecnológica
sedimentou a chamada Segunda Revolução Industrial.
Nessa nova etapa, o emprego da energia elétrica, o uso do motor à explosão, os corantes
sintéticos e a invenção do telégrafo estipularam a exploração de novos mercados e a
aceleração do ritmo industrial. Dessa forma, percebemos que vários cientistas passaram a se
debruçar na elaboração de teorias e máquinas capazes de reduzir os custos e o tempo de
fabricação de produtos que pudessem ser consumidos em escalas cada vez maiores.
A eletricidade já era conhecida um pouco antes dessa época, mas tinha seu uso restrito ao
desenvolvimento de pesquisas laboratoriais. Contudo, passou a ser utilizada como um tipo de
energia que poderia ser transmitido em longas distâncias e geraria um custo bem menor se
comparado ao vapor. No ano de 1879, a criação da lâmpada incandescente estabeleceu um
importante marco nos sistemas de iluminação dos grandes centros urbanos e industriais da
época.
O petróleo, que antes tinha somente uso para o funcionamento de sistemas de iluminação, passou a
ter uma nova utilidade com a invenção do motor à combustão. Com isso, ao lado da eletricidade,
este mineral passou a estabelecer um ritmo de produção mais acelerado. Sob tal aspecto, não
podemos deixar de destacar outras descobertas empreendias no campo da química que também
contribuíram para essa nova etapa do capitalismo industrial.
Com relação aos transportes, podemos ver que as novas fontes de energia e a produção do aço
permitiram a concepção de meios de locomoção mais ágeis e baratos. Durante o século XIX, a
construção de estradas de ferro foi o ramo de transporte que mais cresceu. Nesse período, Estados
Unidos e Europa possuíam juntos cerca de 200 mil quilômetros de trilhos construídos. Segundo
outros dados, somente na década de 1860, mais de dois milhões de pessoas eram empregadas na
manutenção desse único meio de transporte.
Por meio dessas inovações, as indústrias puderam alcançar lucros cada vez maiores e dinamizar o
processo que se dava entre a obtenção da matéria-prima e a vendagem do produto ao consumidor
final. Ao mesmo tempo, o controle mais específico sobre os gastos permitiram o cálculo preciso das
margens de lucro a serem obtidas com um determinado artigo industrial. Dessa forma, o
capitalismo rompia novas fronteiras e incidia diretamente na aceleração da economia mundial.
A expansão da industrialização
França – A grande Revolução de 1789 destruiu os remanescentes da velha ordem feudal e criou
condições para o desenvolvimento do capitalismo moderno. O processo de industrialização foi,
entretanto, afetado pela ausência de jazidas de carvão, no país e prejudicado pela derrota na guerra
França-Prussiana, em que a França foi obrigada a ceder à Alemanha a região da Alsacia Lorena, rica
em jazida de ferro.
Alemanha – Como o resultado da Guerra França-prussiana em 1870, houve unificação alemã, que
liderada por Bismarck, impulsionou a Revolução Industrial no país.
Rússia – Nesse país a Revolução Industrial só se iniciou realmente na terra na última década do séc.
XIX. Razões dessa industrialização: grande disponibilidade de mão-de-obra, intervenção
governamental na economia e investimentos estrangeiros.
Os ingleses foram nessa fase responsáveis pela maior parte dos novos
inventos, mas também utilizaram as contribuições de outros povos: fabricação
de papel com os holandeses, franceses e italianos; tecelagem da seda com os
italianos; obtenção da folha-de-flandres com laminadores suíços etc.