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LUANDA, 2019
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TCHIPONGUE, ANDRÉ WANASSI
LUANDA 2019
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INDICE
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os Factores que influenciam para o abandono do tratamento da tuberculose em indivíduos atendidos
no Hospital Sanatório de Luanda no ano 2018. Para tal solicitamos a sua colaboração no
preenchimento de um questionário curto e rápido via telefónica se possível. Portanto a vossa
participação será anónnima e voluntaria pelo que será guardada com sigilo as vossas respostas e não
divulgaremos qualquer informação que possa denunciar vossa identidade..........................................d
NB - Note Bem
TB - Tuberculose
O corpo humano é constituído por órgãos que em conjunto formam os sistemas orgânicos,
responsável por diferentes funções vitais. Segundo Wolf-Heidegger. (2006), O pulmão é um órgão do
sistema respiratório, localizado na caixa torácica mas quando este órgão é infectado, por micro-
organismos patogénicos, este fenómeno, acarreta várias alterações a nível biológico, morfológico e
fisiológico denominado infecção pulmonar (BRAGA 2011).
A doença pulmonar surge quando há um desajuste ou falha nos mecanismos de
adaptação do organismo ou a ausência de reacção aos estímulos de defesa, cuja acção o corpo está
exposto”. A Tuberculose é uma doença infecciosa transmitida por via aérea quando uma pessoa
com tuberculose activa tosse, cospe, fala ou espirra, (Coutinho et al.,2012).
A Bactéria que provoca a tuberculose foi descoberta por Roberto Koch em 1882, e é
denominada Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (VILLAR et al, 2008, p. 267).
O diagnóstico de tuberculose é feita com apoio de radiografias ao peito,
exames microscópicos e culturas de fluidos corporais como o escarro e para a tuberculose latente a prova
da tuberculina ou análise de sangue (P, LODDENKEMPER et al, 2016).
A tuberculose pode se apresentar na forma activa ou passiva. Os sintomas clássicos da
tuberculose activa são a tosse crónica produtiva com expulsão de sangue (hemoptise), escarro,
febre, suores nocturnos e perda de peso. Pode acontecer a infecção de outros órgãos e causar vários
sintomas. A pessoa com tuberculose pode apresentar perda de peso, insónia, tosse, falta de apetite e
dispneia; e é uma doença comum entre fumadores e pessoas com o Vírus de imunodeficiência Humana
(VIH).
Segundo Rocha, (2009), O tratamento para tuberculose é feito com antibióticos orais, como a
Isoniazida e a Rifampicina, que eliminam do organismo a bactéria . Visto ser uma bactéria muito resistente,
é necessário fazer o tratamento por cerca de 6 meses, embora, em alguns casos, possa durar entre 18
meses a 2 anos até se atingir a cura completa
Os casos mais fáceis de tratar são os de tuberculose latente, ou seja, quando a bactéria está no
corpo mas se encontra adormecida, não causando sintomas, nem podendo ser transmitida. Já a
tuberculose activa é mais difícil de tratar e, por isso, o tratamento pode demorar mais tempo e pode ser
necessário tomar mais do que um antibiótico para atingir a cura.
A pobreza, a desnutrição, as más condições sanitárias e a alta densidade populacional são
factores que contribuem para a disseminação da doença e o atraso no diagnóstico da tuberculose pode
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acelerar a progressão da doença, aumentar o risco de morte e contribuir para a transmissão da tuberculose
na comunidade (MELO,2012).
O tratamento da tuberculose compreende três fases distintas onde a 1ª fase é a
considerada como fase de ataque e tem a duração de dois meses; a 2ª fase, da manutenção que tem a
duração de dois meses; e a 3ª fase a de ajuste da dose e do tratamento que tem a duração de quatro
meses que é um dos principais factores que fazem com que muitos abandonem o tratamento,
principalmente associados a descriminação e a falta de humanização que resultam em agravamento
da doença, resistentes aos fármacos, recidivas e o surgimento de novos casos principalmente entre
os contactos (ROCHA DS. 2009; QUEIROZ R. 2008).
1.1 PROBLEMÁTICA
Varias vezes tomamos conhecimento apartir da rádio e dos orgãos de informação massiva a
problemática vivida pelos pacientes no Hospital sanatorio de Luanda e tomamos boa nota durante o
periodo de estágio que passamos naquela instituição de saúde o fenómeno do abandono do tratamento e
visto que os medicamentos utilizados no tratamento variam de acordo com idade do paciente, estado
geral de saúde e o tipo de tuberculose e o tratamento pode se prolongar de acordo com a gravidade do
estado clinico do paciente.
Entretanto se para a maioria dos pacientes a infecção não manifesta sintomas, sendo neste
caso classificada como tuberculose latente mas se cerca de 10% das infecções latentes evoluem
para tuberculose activa, se não for tratada e a tuberculose activa causa a morte a metade das pessoas
infectadas;
Com base nisso e atendendo ao que representa a existência ter um paciente tuberculoso no
seio familiar sem tratamento tendo em conta tendo em conta a rápida propagação da doença , para esta
pesquisa levantamos a seguinte questão de partida: Que factores influenciam para o abandono do
tratamento da tuberculose no Hospital sanatório de Luanda?
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1.3- OBJECTIVOS
1.3.2.Objectivos Específicos
1.3 JUSTIFICATIVA
A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa que, embora seja uma das doenças mais
antigas de que se tem relato, ainda provoca grande impacto social, constituindo-se em relevante
problema de saúde pública, onde factores socioculturais contribuem para a incidência e prevalência
da doença. A nível mundial, actualmente é responsável pelo maior número de óbitos quando se
considera um único agente infeccioso.
A razão para este estudo, surgiu ao longo do nosso estágio e em visita na referida
unidades hospitalar onde nos foi possível observar dados estatísticos referindo o abandono do
tratamento o que preocupava grandemente a Direcção do Hospital e das autoridades sanitárias
O tema é actual e a esta reflexão trará benefícios pois servirá de incentivo para a
retorno ao tratamento, e para as instituições afins inventarem soluções sobre as possíveis causas de
abandono. Do ponto de vista académico servirá de base para futuras investigações e trabalhos de
fim decurso nesta temática.
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2.REFERENCIAL TEÓRICO
A infecção é a invasão dos tecidos do corpo de um organismo vivo, que actua como
hospedeiro de uns micr Capaz de provocar doenças; ou a reação dos tecidos de um
hospedeiro à presença e replicação de um organismo infectante (BRAGA,2010 ).
O tratamento da Tuberculose obedece diferentes fases de tratamento, por isso todos os
casos novos em adultos com tuberculose pulmonar e extra pulmonares são considerados
infecção de categoria I e devem ser tratados com doses fixas e combinadas; os casos em
retratamento por recaída, falência, tratamento após abandono ou recorrente que devem
obedecer uma planificação especial (BRAZIL,2011).
Segundo o mesmo manual, são enquadrados na categoria II os casos novos em
crianças e na categoria III se a criança tiver uma TB grave associado a meningite na fase
intensiva na categoria IV. Os casos especiais são as mulheres grávidas que não podem fazer a
estreptomicina, obedecendo diferentes esquemas terapêuticos. Assim são tratados os casos de
TB vertebral e TB meníngea com o esquema 2SHRZ/ 4HR; a TB e doença hepática crónica
com 2SHE/10HE ou 2SHRE/6HR ou 9RE; a TB + hepatite aguda com 3SE/6HR ou 3 SE/9SE
ou se persiste; a TB + insuficiência renal com 2HRZ/4HR e a TB MDR e XDR com
medicamentos de 1ª e 2ª Linhas.
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particularmente nos estadios finais do tratamento. A hepatite é uma reacção incomum mas
potencialmente séria e um aumento ligeiro das transaminases no início do tratamento sem
significado clínico que se resolve espontaneamente com a continuação do tratamento
(OMS,2OO7)
Quanto as interações medicamentosas pode observa-se um aumento das concentrações
plasmáticas da fenitoína e carbamazepina ao inibir o seu metabolismo no fígado e a absorção
de isoniazida diminui com o hidróxido de alumínio.
2.2.1.2.A Rifampicina
É um bactericida e esterilizaste potente quer nos meios celulares quer extra celulares.
Numa dosagem de 10mg/kg/dia ou 3x semana (máximo 600mg/dia). É Contraindicado nas
hipersensibilidade conhecida às rifampicinas e disfunção hepática, pois o fármaco pode
apresentar efeitos secundários, apesar de ser geralmente bem tolerada, pode provocar
alterações gastrointestinais severas.
Os doentes devem ser informados que pode aparecer coloração alaranjada da
urina, lágrimas, suor, saliva e expectoração e que as lentes de contacto podem ficar coloridas
irreversivelmente. Este é um efeito normal. Outras como rash cutâneo, febre, síndrome
semelhante à gripe e trombocitopenia ocorrem mais frequentemente na administração
intermitente. Os recém nascidos de mães tomando rifampicina devem fazer vitamina K ao
nascerem devido ao risco de hemorragia.
A dermatite exfoliativa é mais frequente nos doentes HIV+. ; Oligúria, dispneia e
anemia hemolítica são também referidas em doentes que tomam a droga trissemanalmente.
Estas reacções desaparecem se o regime passar a diário. Aumentos moderados das
concentrações plasmáticas de bilirrubina e transaminases são comuns no início do tratamento
e sem significado clínico.
Contudo, a hepatite pode ocorrer e ser potencialmente fatal pelo que é
importante não exceder a dose recomendada de 10 mg/kg /dia (Max. 600mg). Os idosos,
alcoólicos e doentes com antecedentes de doença hepática devem fazer monitorização regular
da função hepática.
Apresenta as seguintes Interacções medicamentosas: A rifampicina induz
enzimas hepáticos e portanto as dosagens requeridas de drogas metabolizadas no fígado
devem ser aumentadas. Estas incluem corticosteroides, anticonceptivos orais, inibidores das
proteases, hipoglicemiantes orais, anticoagulantes orais, fenítoina, cimetidina, ciclosporina e
digitálicos. (PAULA PERDIGÃO,2008 p.29,32).
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2.2.1.3. Pirazinamida
2.2.1.4.A Estreptomicina
Por não ser absorvida pelo trato gastrointestinal após a administração intramuscular
difunde-se rapidamente pela componente extra celular da maioria dos tecidos, atingindo
concentrações bactericidas particularmente nas cavidades tuberculosas. Normalmente penetra
pouco no liquida cefalo raquidiano (LCR), embora a penetração aumente quando as meninges
estão inflamadas.
A dosagem varia entre 15mg/kg/dia ou 2 ou 3 vezes por semana e para doentes com
idade superior a 60 anos não deve ultrapassar 500-750mg/dia. Está contraindicada em
hipersensibilidade conhecida, nervo auditivo afectado e astenia graves.
As reações hipersensibilidade são raras mas se elas ocorrem durante as primeiras
semanas de tratamento deve ser suspensa imediatamente. Assim que a febre e o rash
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desaparecerem a dessensibilização pode ser tentada e a estreptomicina deve ser evitada nas
crianças porque as injecções são dolorosas e pode ocorrer dano do nervo auditivo irreversível.
Quer os idosos quer os doentes com insuficiência renal são também vulneráveis aos efeitos
tóxicos.
A estreptomicina não deve ser dada às mulheres grávidas pois atravessa a placenta e
pode provocar dano do nervo auditivo e nefrotoxicidade no feto. Nesta mesma ideia, as
injecções são dolorosas e abcessos estéreis podem-se formar nos locais da injecção, dano da
função vestibular é raro nas doses recomendadas. A dosagem deve ser reduzida se surgirem
cefaleias, vómitos vertigens ou tinnitus, anemia hemolítica, anemia aplástica , agranulocitose
e trombocitopenia.
De acordo com algumas pesquisas outras drogas ototóxicas ou nefrotóxicas, como
outros aminoglicósidos, anfotericina B, cefalosporinas, acido etacrínico, ciclosporina,
cisplatina, furosemida e vancomicina não devem ser administradas a doentes que recebem
estreptomicina. A estreptomicina pode potenciar o efeito dos bloqueadores neuromusculares
utilizados na anestesia.
As soluções mantêm as suas propriedades até 48 horas depois de serem preparadas e à
temperatura ambiente. Quando colocadas na geleira duram mais de 14 dias. O pó deve ser
armazenado em locais protegidos da luz.
2.2.1.4.O Etambutol
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2.3- Resultados do tratamento
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3. METODOLOGIA
3.1.Tipo de Estudo
Abordagem quantitativa tem como campo de praticas e objectivos , trazer á luz dados ,
indicadores e tendências observáveis. Deve ser utilizada para abarcar , do ponto de vista
social, grandes aglomerados de dados, de conjuntos epidemiológicos, por exemplo,
classificando-os inteligíveis através de variáveis Minaya et.al. (1993)
3.2.Campo de Estudo
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3.3- População de Estudo
Será tida como população dos estudos todos pacientes que foram atendidos com diagnóstico
de tuberculose e receberam o tratamento; no Hospital Sanatório de Luanda no ano 2018.
3.4.Amostra
Será utilizada uma amostra representativa de pacientes que sendo diagnosticado e iniciado o
tratamento o abandonou que serão seleccionados por método aleatório
Com anuência da direcção do hospital para aceder aos registos de pacientes do ano 2018,
selecionaremos os processos notificados como em desistência e partir das informações do
processo clinico, procuraremos entrar em contacto telefónico com os pacientes, com objectivo
de partir deles temos a aprovação de participação no trabalho e também obter os dados
relacionados com o motivo da desistência.
Para realização deste trabalho iremos trabalhar com dois tipos de variáveis socio
demográficas (sexo, idade, morada, data da primeira consulta ( notificação) e data da última
consulta
Uma variável é qualquer evento, situação ou comportamento que tem pelo menos dois valore
ou seja considera factores associados ao abandono do tratamento da tuberculose pulmonar.
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Remos o fenómeno ou factor, a ser explicado ou descoberto em virtudes de serem
influenciados, determinados ou afectados pela variável independente (Marconi &
Lacato,2003,p.189); ou seja serão considerados as informações relacionadas com motivação
para o abandono ou seja factores associados ao abandono do tratamento da tuberculose
pulmonar.
Serão excluídos do estudo todos pacientes que abandonaram o tratamento mas cujo contacto
telefónico não for possível de efectuar.
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4.RECURSOS
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4.CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES
1 Pesquisa Bibliográfica
2 Elaboração do Projecto
3 Entrega do Projecto
4 Levantamento de dados no campo
5 Tratamento dos dados Coletados
6 Elaboração do Relatório Final
7 Revisão do Texto
8 Entrega do Relatório Final
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5. REFERÊNCIAS
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6. CAMPANISTA, MOREIRA JS, Tietbohe CN. (2011).Fatores preditores para o
abandono do tratamento da tuberculose pulmonar preconizado pelo Ministério
da Saúde do Brasil na cidade de Porto Alegre (RS). J Bras Pneumol; 37:776-82.
7. CHIRINOS NEC, MEIRELLES BHS. (2011).Fatores associados ao abandono do
tratamento da tuberculose: uma revisão integrativa. Texto & Contexto Enferm;
20:599-606.
8. Departamento de Vigilância Epidemiológica, Secretaria de Vigilância em Saúde,
Ministério da Saúde.(2011) Manual de recomendações para o controle da
tuberculose no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde.
9. ERHART, E.A. (2009). Elementos de Anatomia Humana - Watanabe. 10. Ed.,
Atheneu, São Paulo,
10. LATARJET, M.; LIARD, R.A. PRÓ, E. (2004) Anatomia Humana. 4ª edição, Ed.
Médica Pan-americana,
11. Melo TEMP, Resendes APC, Souza-Santos R, Basta PC.(2012;).Distribuição
espacial e temporal da tuberculose em indígenas e não indígenas de Rondônia,
Amazônia Ocidental, Brasil. Cad Saude Publica. 28(2):267.
12. NETTER, F.H. (2008). Atlas de Anatomia Humana, 4. Ed, Elsevier, Rio de
Janeiro.
13. P, LODDENKEMPER R, ABUBAKAR I, MIRAVITLLES M, MIGLIORI GB. The
ERS-endorsed official ATS/CDC/IDS. (2016). A clinical practice guidelines on
treatment of drug-susceptible tuberculosis.EurRespirJ. 48(4):963-71.
https://doi.org/10.1183/13993003.01356,
14. QUEIROZ R. (2008). Diferenças na adesão ao tratamento da tuberculose em
relação ao sexo [Dissertação de Mestrado]. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública,
Universidade de São Paulo;
15. ROCHA DS. (2009) Abandono ou descontinuidade do tratamento da
tuberculose em Rio Branco – Acre [Dissertação de Mestrado]. São Paulo:
Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo;.
16. SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE, MINISTÉRIO DA SAÚDE.(2011).
Sistema Nacional de Vigilância em Saúde. Relatório de situação: Maranhão.
Brasília: Ministério da Saúde;.
17. VILLAR, CMC; Macedo, LA; Monte, LNC; Cortizo, V. U veíte (2008)
Tuberculose sem manifestação pulmonar: série de casos. Congresso Aspimed.
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[Texto da internet] Disponível em: . Congresso Aspimed. Acesso em: 17 de Agosto
de 2019.
18. WOLF-HEIDEGGER.(2006).Atlas de Anatomia Humana, 6ª. Ed.. Guanabara
Koogan,
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APENDICE
ANEXO
APÊNDICE A: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
Termo nº _____/2019
O Participante:
O investigador:
_________________________
O orientador:
____________________________
Izaltina V.Quizata
APÊNDICE B: QUESTIONÁRIO
Para tal solicitamos a sua colaboração no preenchimento de um questionário curto e rápido via
telefónica se possível. Portanto a vossa participação será anónnima e voluntaria pelo que será
guardada com sigilo as vossas respostas e não divulgaremos qualquer informação que possa
denunciar vossa identidade.
Questionário nº_____/2019
Contacto: ______________/___________________
Dados Bibliográficos:
3.3Viuvo 3.4.Marital
7. Profissão?________________________________________________________________
4.3. Sabe qual é o esquema que toma?/ Quais são os comprimidos que tomam?
_____________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
Se não: Há quanto tempo?____________________________________________________
III
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
Porque?__________________________________________________________________
O investigador:
_________________________