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Resultados de Aprendizagem
• centrais telefónicas,
• transmissores e receptores de radio,
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Formador: Manuel Armando Macanda. Mestre em Economia de Recursos Naturais.
Email: manuelmacanda@gmail.com Tel: +258 848585002
• antenas, fios, cabos e
• isoladores.
Sua instalação deve ser feita em ambiente livre e, por segurança, distante de fios expostos da
rede elétrica, em particular, da rede de alta tensão.
No que tange a sua regulação o sector das telecomunicações é regido pela Lei 4/2016, de 3
de Junho, Lei das Telecomunicações e os respectivos regulamentos, a Normalização
Europeia, normalização ITU-T, normalização IEC, normalização IEEE e normalização dos
limites de exposição à radiação não ionizante (à luz das normas do INCM/INNOQ e ICRP-
International Commission on Radiological Protection) e demais legislação nacional, regional e
internacional, aplicada ao sector das telecomunicações.
No oposto da hierarquia situam-se as redes de acesso que são concebidas para oferecer
directamente conectividade a uma grande variedade de utilizadores. As redes de acesso usam
uma grande variedade de tecnologias e protocolos de comunicação que dependem dos
serviços proporcionados ao utilizador.
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Formador: Manuel Armando Macanda. Mestre em Economia de Recursos Naturais.
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Hierarquia de uma rede de telecomunicações. Fonte: Pires, 2006
i. Quanto ao acesso:
• Com fios;
• Sem fios.
ii. Quanto à funcionalidade:
• Central Local – são as centrais que possuem os assinantes de uma determinada
área local ou região metropolitana;
• Central Tandem - São as centrais que fazem a comutação de troncos entre centrais
locais em uma área local ou região metropolitana. Empregada para optimizar o
encaminhamento do tráfego em uma região com grande número de centrais locais;
• Central Interurbana - Central tandem que concentra o tráfego de uma determinada
área, encaminhando chamadas de e para outras áreas.
• Central Trânsito - Central Telefônica que concentra o tráfego de entrada e saída,
oriundo de outras centrais de uma mesma região para outras regiões. Funcionalmente
é uma central tandem com um status especial na hierarquia das redes telefônicas.
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IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS COM FRACA COBERTURA DA REDE DE
TELECOMUNICAÇÃO
Todavia, para além dos dados a obter na entidade reguladora o formando pode identificar
(com autorização prévia do INCM) as áreas de menor cobertura de rede de telecomunicação
recorrendo a testes de avaliação como é o caso do “Drive Test”.
Como nome sugere, trata-se de um teste realizado nas redes celulares independente de sua
tecnologia (GSM, CDMA, UMTS, LTE, etc...). Significa colectar dados com veículo em
circulação. Tem sua variação também intuitiva definida pelo Walk Test, ou seja, colectar dados
andando pelas áreas de interesse.
Para a sua realização, recorre-se a materiais como um computador portátil (ou outro hardware
semelhante) com um software de colecta instalado, um telefone celular, um GPS e um
scanner (opcional). Actualmente, já existem aparelhos celulares que fazem todo trabalho feito
pelos componentes acima, eles têm um GPS interno, bem como um software de colecta
específico. Não obstante mostrarem-se práticos, apresentam problemas ligados ao seu custo
de aquisição.
Antes de realizar o Drive Test importa definir as rotas que indicam onde o teste ocorrerá. A
área ou rotas são definidas com base na finalidade do teste. Esse processo pode ser feito com
recurso ao Google Earth onde, deverá traçar a rota no mesmo, utilizando a facilidade de
caminhos ou polígonos e levar imagem final ao conhecimento do motorista.
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IDENTIFICAÇÃO DO RAIO DE COBERTURA DA REDE EXISTENTE
Neste contexto, são fontes de informação sobre a cobertura da rede existente os relatórios
trimestrais sobre a qualidade de serviços emitidos pelos operadores de rede e com a
aprovação do INCM.
Efectuadas a visitas de campo torna-se necessário elaborar um relatório que deve constituir
na exposição escrita de factos ou dados obtidos mediante pesquisas em torno do assunto ou
acontecimento em causa procurando sempre descrever, analisar, concluir e dar
recomendações para melhoria ou mitigação de situações futuras.
A apresentação dos dados obtidos durante as visitas é antecedida pela definição dos
objectivos. Trata-se de um processo crucial pois é com base nos objectivos que serão
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alinhados os conteúdos do relatório, serão feitas as interpretações e análises dos dados
colhidos e posterior elaborar recomendações.
Caro formando, de modo a facilitar a leitura e interpretação dos dados deve recorrer a tabelas
de dados e representações gráficas considerando sempre as situações reais e/ou simuladas.
O recurso a tabelas e gráficos irá facilitar no exercício de comparação, constatações de
diferenças e permitir fazer leituras críticas da situação apresentada procurando, sempre, fazer
recomendações baseadas na diferença entre o real e o padrão.
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