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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO PRIVADO DO UÍGE

Criado pelo Decreto Presidencial nº 132/17 de 19 de junho 1ª série nº 98

SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES - I

Eng.º Manuel Mbenza


manueldjuna@gmail.com

CAPÍTULO II. INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE


COMUNICAÇÕES

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Uíge, 2021
CONTEÚDO

1. Visão geral dos sistemas de comunicações

2. Noções sobre Modulação


1. VISÃO GERAL DOS SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES

Para que haja comunicação entre pelo menos dois pontos,


são necessários basicamente:

 Informação: voz, imagem e dados.


 Alguém ou algo que transmita a informação: terminal
fonte.
 Alguém ou algo capaz de receber a informação:
terminal destino.
 Um meio físico para transmitir a informação: canal de
comunicação.
Esse conjunto de elementos para estabelecer uma
comunicação é denominado sistema de comunicação.
1. VISÃO GERAL DOS SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES

Independentemente do processo de comunicação que


estiver sendo analisado, há três elementos básicos em cada
sistema de comunicação: transmissor, canal e receptor.
CONTEÚDO

1. Visão geral dos sistemas de comunicações

2. Noções sobre Modulação


2. NOÇÕES SOBRE MODULAÇÃO
Introdução
A grande preocupação do ser humano vem sendo, através
dos tempos, aperfeiçoar os sistemas de comunicações, a fim
de que se possa integrar todo o planeta de forma tão
eficiente que todos nós nos sintamos em uma “aldeia
global”.
Tarefa difícil essa, devido à incompatibilidade entre as
aptidões dos sentidos do ser humano e as possibilidades de
realização de um sistema de comunicação. Senão, veja: a
capacidade do ser humano emitir ou captar vibrações
sonoras, ou em outras palavras, falar e ouvir, está limitada a
uma faixa que vai praticamente da frequência de 20Hz à de
20KHz na criança e que tende a diminuir à medida que o
homem vai se tornand adulto.
2. NOÇÕES SOBRE MODULAÇÃO
Introdução
Acontece que, fisicamente, seria impossível a transmissão
de um sinal nessa frequência através de uma antena, pois o
comprimento físico da antena está associado ao
comprimento de onda do sinal a ser transmitido, através da
expressão:
𝑐
𝜆=
𝑓

Onde:
𝜆 – comprimento de onda do sinal
𝑐 – velocidade da luz no vácuo (𝑐 = 3 × 108 𝑚/𝑠)
𝑓 – frequência do sinal.
2. NOÇÕES SOBRE MODULAÇÃO
Introdução
Se calcularmos o comprimento de onda mínimo para faixa
dos sinais audíveis, usando o limite superior da frequência,
teremos 𝜆 = 15 𝐾𝑚.
Analogamente, a transmissão de um sinal eléctrico de baixa
frequência acarreta um grande comprimento de onda. Como
fazer para diminuir o comprimento de onda do sinal
transmitido? Basta aumentar sua frequência.
O que se faz na realidade é lançar mão de um outro sinal
eléctrico de frequência elevada que se presta a “transportar”
o sinal de informação, mediante a alteração de alguma de
suas características, proporcionalmente ao sinal de
informação.
2. NOÇÕES SOBRE MODULAÇÃO
Introdução

Convencionalmente, o sinal de informação é dito sinal


modulante e o sinal de alta frequência é chamado onda
portadora. O resultado da interferência de um sinal sobre o
outro é um terceiro sinal eléctrico chamado sinal modulado
e o processo que envolve a geração desse sinal a partir dos
dois primeiros é conhecido por modulação.

“Modulação é um processo que consiste em se


alterar uma característica da onda portadora,
proporcionalmente ao sal modulante”.
2. NOÇÕES SOBRE MODULAÇÃO
Classificação
Partindo do conceito de modulação, podemos dividir, a
princípio, os sistemas de comunicações em dois grandes
grupos:
 Um que usa portadora senoidal
 Outro que utiliza como portadora um trem-de-pulsos.

Para portadora senoidal, duas são as características


alteráveis: a amplitude e a frequência, gerando a Modulação
em Amplitude – AM (Amplitude Modulation) e a
Modulação em Fase – PM (Phase Modulation) ou
Modulação em Frequência – FM (Frequency Modulation),
sendo que os dois últimos, por suas grandes semelhanças
são classificados como Modulação Angular.
2. NOÇÕES SOBRE MODULAÇÃO
Classificação
Por sua vez, o AM pode se subdividir em 4 categorias, a
saber:
a) AM – DSB (Amplitude Modulation – Double Side
Band) – Modulação em Amplitude com Banda Lateral
Dupla.
b) AM – DSB/SC (Amplitude Modulation – Double Side
Band/Supressed) - Modulação em Amplitude com
Banda Lateral Dupla e Portadora Suprimida.
c) AM – SSB (Amplitude Modulation – Single Side Band)
- Modulação em Amplitude – Banda Lateral Simples.
d) AM – VSB (Amplitude Modulation – Vestigial Side
Band) - Modulação em Amplitude – Banda Lateral em
Vestígio.
2. NOÇÕES SOBRE MODULAÇÃO
Classificação
Considerando-se, agora, uma portadora trem-de-pulsos,
vemos que além da amplitude, podemos variar a largura e a
posição relativa aos pulsos, sem contar com estes, por sua
característica binária, admitem uma codificação digital.
Assim, a modulação de um trem-de-pulsos pode ser feita 4
formas básicas:
a) PAM (Pulse Amplitude Modulation) – Modulação da
Amplitude dos Pulsos.
b) PWM (Pulse Width Modulation) – Modulação da
Largura dos Pulsos.
c) PPM (Pulse Position Modulation) – Modulação da
Posição dos Pulsos.
d) PCM (Pulse Code Modulation) – Modulação por
Codificação dos Pulsos.
2. NOÇÕES SOBRE MODULAÇÃO
Definições
2. NOÇÕES SOBRE MODULAÇÃO
Definições
BIBLIOGRAFIA
GOMES, Alcides Tadeu. Telecomunicações: transmissão e
recepção AM/FM. São Paulo: Érica, 2001.
HAYKIN, Symon. Sistemas de Comunicação: Analógicos e
Digitais; trad. José Carlos Barbosa dos Santos; rev. Antônio
Pertence Júnior; 4ª ed.; Porto Alegre: Bookman, 2004.
CARVALHO, Álvaro Gomes; BADINHAN, Luiz Fernando da
Costa. Eletrônica: Telecomunicações. São Paulo: Fundação
Padre Anchieta, 2011.
MEDEIROS, Julio César de Oliveira. Princípios de
telecomunicações: teoria e prática. 2ª ed. São Paulo: Érica,
2007.
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Criado pelo Decreto Presidencial nº 132/17 de 19 de junho 1ª série nº 98

FIM...

Grato pela atenção dispensada!

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