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REDES DE COMPUTADORES E
A INTERNET – PARTE 3
VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
SUMÁRIO
• 1 O que é Internet?
• 2 Borda da rede
• 3 Núcleo da rede
• 4 Acesso à rede e meio físico
• 5 Estrutura da Internet e ISPs
• 6 Atraso e perda em redes de comutação de pacotes
• 7 Camadas de protocolo, modelos de serviço
• 8 História
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
Redes de acesso:
Enlace (ou enlaces) físicos que
conectam um Sistema final a seu
roteador de borda.
Roteador de borda:
Primeiro roteador de um caminho
entre um Sistema final e qualquer
outro sistema final remoto.
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
Lembre-se :
• largura de banda (bits por segundo) da
rede de acesso?
• Compartilhado ou dedicado?
• Fibra, par coaxial, cabo telefônico de
Enlaces de acesso destacados
par trançado, espectro de radio. por linhas cheias sombreadas.
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• Modem discado
• Até 56 kbps com acesso direto ao roteador (menos em tese - qualidade)
• Não é possível navegar e telefonar ao mesmo tempo: não pode estar
“sempre on-line”
• Longas distâncias entre modens residenciais e modens de ISP.
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
Splitter: ligados na entrada de linha, de onde deriva um par de fios para o modem e outro
par para os dispositivos de voz. Tem a função de concentrar o sinal DSL apenas em um par
de fios, evitando que o sinal percorra toda a instalação interna perdendo as suas
características ou sofrendo interferências.
DSLAM: multiplexador digital de acesso à linha do assinante, localizado na CT (Central
Telefônica) da operadora. O modem DSL da casa apanha dados digitais e os traduz para
sons de alta frequência, para transmissão pelos fios de telefone até a CT; os sinais
analógicos de muitas dessas residências são traduzidos de volta para o formato digital no
DSLAM. 7
VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
casa
rede de distribuição
de cabo (simplificada)
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
casa
rede de distribuição
de cabo (simplificada)
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
servidor(es)
casa
rede de distribuição
de cabo (simplificada)
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FDM:
C
O
V V V V V V N
I I I I I I D D T
D D D D D D A A R
E E E E E E T T O
O O O O O O A A L
1 2 3 4 5 6 7 8 9
canais
casa
rede de distribuição
de cabo (simplificada)
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Tecnologia que promete velocidades ainda mais altas: FTTH - fiber to the home
- Em geral, uma fibra que sai da central telefônica é compartilhada por várias
residências; ela é dividida em fibras individuais do cliente apenas após se
aproximar relativamente das casas.
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- Cada residência possui um terminal de rede ótica (ONT), que é conectado por
uma fibra ótica dedicada a um distribuidor da região.
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• Ethernet:
• Tecnologia predominante nas redes coorporativas (e residenciais
também).
• Cabo compartilhado ou dedicado conecta vários sistemas finais entre si e
a um roteador de boda (responsável pelo roteamento de pacotes com
destino externo à LAN).
• 10 Mbps, 100 Mbps, Gigabit Ethernet (1 e 10 Gbps).
• Par de fios de cobre trançado ou cabo coaxial.
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
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LTE: Long-Term
Evolution
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REDES RESIDENCIAIS
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MEIOS FÍSICOS
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MEIOS FÍSICOS
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Cabo coaxial:
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Satélites geoestacionários:
- Ficam de modo permanente sobre o mesmo lugar da Terra (36 mil quilômetros acima da
superfície terrestre).
- Essa enorme distância da estação terrestre ao satélite e de seu caminho de volta à
estação terrestre traz um substancial atraso de propagação de sinal de 280
milissegundos.
- Podem funcionar a velocidades de centenas de Mbits/s.
- Frequentemente usados em áreas sem acesso à Internet baseado em DSL ou cabo.
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EXERCÍCIOS
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SUMÁRIO
• 1 O que é Internet?
• 2 Borda da rede
• 3 Núcleo da rede
• 4 Acesso à rede e meio físico
• 5 Estrutura da Internet e ISPs
• 6 Atraso e perda em redes de comutação de pacotes
• 7 Camadas de protocolo, modelos de serviço
• 8 História
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• Grosseiramente hierárquica
• No centro: ISPs (Internet Service Providers) de “zona-1”(ou nível 1) (ex.:
UUNet, BBN/Genuity, Sprint, AT&T), cobertura nacional/internacional
• Os outros são igualmente tratados
A Zona-1 também
provê interconexão
A Zona-1 nos pontos de
provê
ISP Zona-1
NAP acesso (Network
interconexão Access Point -
(peer) de NAPs) da rede
modo pública
privativa ISP Zona-1 ISP Zona-1
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ISP DE ZONA-1
ISP Zona-1
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ISPs de Zona-
2 também
provêem
ISP de Zona-2 paga ISP Zona-2 ISP Zona-2 conexão
ao ISP de Zona-1
privativamente
pela conectividade ao ISP Zona-1 entre si,
resto da Internet NAP interconexão
• ISP de Zona-2 é em NAP
cliente do provedor
de Zona-1
ISP Zona-1 ISP Zona-1 ISP Zona-2
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
ISPs de Zona-
2 também
provêem
ISP de Zona-2 paga ISP Zona-2 ISP Zona-2 conexão
ao ISP de Zona-1
privativamente
pela conectividade ao ISP Zona-1 entre si,
resto da Internet NAP interconexão
• ISP de Zona-2 é em NAP
cliente do provedor
de Zona-1
ISP Zona-1 ISP Zona-1 ISP Zona-2
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ISP
local ISP ISP
ISP ISP
Zona-3 local
local local
ISPs locais e de ISP Zona-2 ISP Zona-2
Zona-3 são
clientes dos ISP Zona-1
ISPs de zonas NAP
mais altas
conectando-os
ao resto da
ISP Zona-1 ISP Zona-1 ISP Zona-2
Internet
ISP
ISP Zona-2 ISP Zona-2
local
ISP ISP ISP
local local local
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
ISP
local ISP ISP
ISP ISP
Zona-3 local
local local
ISP Zona-2 Tier-2 ISP
ISP Zona-1
NAP
• Dentro da rede de um os pontos em que ele se conecta a outros ISPs (seja abaixo acima
ou no mesmo nível na )hierarquia são conhecidos como pontos de presença (points
of presence – POP).
• Para se conectar ao POP de um provedor uma rede cliente normalmente aluga no enlace
de alta velocidade de um provedor de telecomunicações de terceiros e conecta um dos
seus roteadores diretamente a um roteador no POP do provedor.
Resumindo:
• Qualquer um de nós pode se tornar um ISP de acesso tão logo tenhamos uma
conexão com a Internet. Basta comprar o equipamento necessário (por
exemplo, roteador e banco de modens) para que outros usuários se conectem
conosco.
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
SUMÁRIO
• 1 O que é Internet?
• 2 Borda da rede
• 3 Núcleo da rede
• 4 Acesso à rede e meio físico
• 5 Estrutura da Internet e ISPs
• 6 Atraso e perda em redes de comutação de pacotes
• 7 Camadas de protocolo, modelos de serviço
• 8 História
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B
enfileiramento de pacotes (atraso)
buffers livres (disponíveis): pacotes chegando
descartados (perda) se não houver buffers livres
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
Os mais importantes:
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
3. Atraso de transmissão
• Também chamado de atraso de armazenamento e reenvio.
• Quantidade de tempo requerida para o roteador empurrar/transmitir
todos os bits do pacote para o enlace.
• R = largura de banda do link (bps), determinada pela velocidade de
transmissão do enlace ao roteador B.
• L = tamanho do pacote (bits)
• Atraso de transmissão (tempo para enviar bits ao link) = L/R
• Ordem de micro a milissegundos.
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
100 km 100 km
caravana pedágio pedágio
de 10 carros
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
100 km 100 km
caravana pedágio pedágio
de 10 carros
100 km 100 km
caravana de pedágio pedádio
10 carros
100 km 100 km
caravana de pedágio pedádio
10 carros
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
ATRASO NODAL
ATRASO NODAL
• dprop pode ser desprezível para um enlace que conecta dois roteadores
próximos; contudo é de centenas de segundos para dois roteadores
interconectados por um enlace de satélite geoestacionário e pode ser o
termo dominante no dnodal.
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
ATRASO DE FILAS
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
ATRASO DE FILAS
• R = largura de banda do link (bits/segundo)
• L = tamanho do pacote (bits)
• a = taxa média de chegada de pacotes (pacotes/segundo)
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
ATRASO DE FILAS
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
3 probes 3 probes
3 probes
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
Na primeira tentativa, o atraso de ida e volta entre a origem e o roteador foi maior que nas duas
tentativas subsequentes, e incluem todos os atrasos discutidos (de transmissão, de propagação,
de processamento do roteador e de fila).
Como o atraso de fila varia com o tempo, o atraso de ida e volta do pacote n enviado a um
roteador n pode, às vezes, ser maior do que o do pacote n+1 enviado ao roteador n+1.
PERDA DE PACOTES
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
SIMULAÇÃO
COMPARAÇÃO ENTRE ATRASO DE TRANSMISSÃO E DE PROPAGAÇÃO
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
SIMULAÇÃO
ENFILEIRAMENTO E PERDA
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
SIMULAÇÃO
SEGMENTAÇÃO DE MENSAGEM
Com este applet pode-se verificar porque a comutação de pacotes pode ter um
atraso fim a fim menor que a comutação de mensagens.
Existem quatro nós: uma origem (nó A), um destino (nó B) e dois comutadores
store-and-forward. Cada pacote enviado a partir da origem deve ser
transmitido por três enlaces antes que alcance o destino. Cada um desses
enlaces tem uma taxa de transmissão de 4 kbps e um atraso de propagação de
um segundo.
Cada pequeno retângulo representa 1 Kbit de dados.
Ao iniciar (‘Start’) os retângulos são agrupados em um pacote no buffer de
transmissão da origem. O pacote é transmitido para o primeiro comutador,
onde deve ser armazenado antes que possa ser encaminhado. O pacote, então,
continua para o seu destino.
Para simular a comutação de mensagens use um tamanho do pacote igual ao
tamanho da mensagem. Para simular a comutação de pacotes use o tamanho de
pacote menor que o tamanho da mensagem. Para examinar o efeito dos atrasos
de propagação no enlace marque as caixas apropriadas para atrasos de
propagação opcionais.
Dica de estudo: calcule o atraso fim a fim e depois verifique seu cálculo com o
applet. 67
VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
EXERCÍCIOS
1)
a) Quanto tempo um pacote de 1.000 bytes leva para se propagar através de um
enlace de 2.500 km de distância, com uma velocidade de propagação de 2,5 ∙ 108
m/s e uma taxa de transmissão de 2 Mbits/s?
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
EXERCÍCIOS
2) Considere a figura abaixo. Agora suponha que haja M percursos entre o
servidor e o cliente. Dois percursos nunca compartilham qualquer enlace. O
percurso k (k = 1, ..., M) consiste em N enlaces com taxas de transmissão 𝑅1𝑘 , 𝑅2𝑘 ,...;
𝑘
𝑅𝑁 .
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SUMÁRIO
• 1 O que é Internet?
• 2 Borda da rede
• 3 Núcleo da rede
• 4 Acesso à rede e meio físico
• 5 Estrutura da Internet e ISPs
• 6 Atraso e perda em redes de comutação de pacotes
• 7 Camadas de protocolo, modelos de serviço
• 8 História
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CAMADAS DE PROTOCOLOS
QUESTÃO:
Há alguma esperança de organizar a arquitetura de uma rede?
Ou pelo menos nossa discussão sobre redes?
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
• Uma arquitetura de camadas nos permite discutir uma parcela específica e bem
definida de um sistema grande e complexo.
• Contanto que a camada forneça o mesmo serviço para a que está acima e use
os mesmos serviços da que vem abaixo dela, o restante do sistema permanece
inalterado quando a sua realização é modificada. (Modificar a implementação de
um serviço é muito diferente de mudar o serviço em si!)
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
• Por exemplo:
Se as funções de portão fossem modificadas (ex.: passassem a embarcar e
desembarcar passageiros por ordem de altura), o restante do sistema da linha
aérea permaneceria inalterado, já que a camada do portão continuaria a prover
a mesma função (embarcar e desembarcar passageiros); ela apenas executaria
aquela função de maneira diferente após a alteração.
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
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CAMADAS DE PROTOCOLO
• Cada camada provê seu serviço executando certas ações dentro dela e
utilizando os serviços da camada diretamente abaixo dela.
CAMADAS DE PROTOCOLO
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
CAMADAS DE PROTOCOLO
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
Ex.:
- FTP (File Transfer Protocol): provê a transferência de
arquivos entre dois sistemas finais
- SMTP (Simple Mail Transfer Protocol): provê
transferência de mensagens de correio eletrônico
- HTTP (Hypertext Transfer Protocol): provê requisição
e transferência de documentos pela Web
- DNS (Domain Name System): tradução de nomes
fáceis de entender, dados a sistemas finais da
Internet para um endereço de rede de 32 bits.
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
Cabeçalhos
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VISÃO G ERAL TEORIA DE REDES
ENCAPSULAMENTO
Analogia: Envio de um memorando entre escritórios de uma empresa pelo
correio de uma filial a outra.
Alguém um uma filial envia um memorando a outro, que está na outra filial.
ENCAPSULAMENTO
A central de correspondência emissora também escreve o endereço postal do
remetente e do destinatário no envelope postal.
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