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CABO SF/UTP
CABO U/FTP
TIPOS DE ISOLAMENTOS/BLINDAGENS
• Mesmo com a nomenclatura para os tipos de isolamentos, é importante seguir as
abreviações comumente utilizadas na indústria. Sendo assim, a tabela abaixo serve
de referência para associar detalhadamente cada tipo:
Nomenclatura Oficial Nomencalturas Comuns na Indústria
U/UTP UTP ou TP
U/FTP STP ou ScTP ou PiMF
F/UTP FTP ou STP ou ScTP
S/UTP STP ou ScTP
SF/UTP SFTP ou S-FTP ou STP
F/FTP FFTP ou STP
S/FTP SSTP ou SFTP ou ST ou STP PiMF
SF/FTP SSTP ou SFTP ou STP
TERMINAÇÕES DE PAR TRANÇADO
• Um Registered Jack (RJ) é uma interface física padronizada;
• Esse padrão descreve utilização tanto para conexão de telefones como
conexão de redes de dados;
• O padrão de desenvolvimento para estes conectores e a fiação elétrica mais
populares são chamados de: RJ11, RJ14, RJ45, etc.
• Estes padrões de interface são mundialmente usados.
TERMINAÇÕES DE PAR TRANÇADO
CABEAMENTO ESTRUTURADO
• As redes mais populares utilizam a arquitetura Ethernet usando par trançado sem
blindagem (UTP);
• Nessa arquitetura, há a necessidade de um dispositivo concentrador, tipicamente um
hub ou um switch, para fazer a conexão entre os computadores, já que o par
trançado só pode ser usado para ligar dois dispositivos;
• Em redes pequenas, o cabeamento não é um ponto que atrapalhe o dia a dia da
empresa, já que apenas um ou dois dispositivos concentradores são necessários para
interligar todos os computadores;
• Entretanto, em redes médias e grandes a quantidade de cabos e o gerenciamento
dessas conexões podem atrapalhar o dia a dia da empresa. A simples conexão de
um novo computador na rede pode significar horas de trabalho (passando cabos e
tentando achar uma porta livre em um hub ou switch).
CABEAMENTO ESTRUTURADO
•É aí que entra o cabeamento estruturado. A ideia básica do cabeamento
estruturado é fornecer ao ambiente de trabalho um sistema de cabeamento
que facilite a instalação e remoção de equipamentos, sem muita perda de
tempo, igual ao que ocorre com o sistema elétrico do prédio: para instalar um
novo equipamento elétrico, basta ter uma tomada de força disponível. Nada
mais justo que, para instalar um novo computador a uma rede, seja suficiente
ter uma tomada de rede disponível;
• O cabeamento estruturado é baseado em seis subsistemas:
• Entrada do prédio;
• Sala de equipamentos;
• Sala de telecomunicações;
• Cabeamento de backbone;
• Cabeamento horizontal;
• Componentes da área de trabalho.
CABEAMENTO ESTRUTURADO
CABEAMENTO ESTRUTURADO
• Entrada do prédio: ponto do prédio onde há a conexão com o mundo
externo;
• Sala de equipamentos: sala contendo equipamentos que serão usados pelos
usuários, tais como servidores. Apesar de o termo ser “sala”, em muitos casos
é implementado na forma de um rack ou armário;
• Sala de telecomunicações: sala contendo equipamentos que farão a
conexão entre o cabeamento de backbone e o cabeamento horizontal, tais
como hubs e switches, além de dispositivos organizadores de cabos chamados
patch panels. Apesar de o termo ser “sala” em muitos casos é implementado
na forma de um rack ou armário e por isso alguns autores preferem chamar
este subsistema de “armário de telecomunicações” em vez de “sala”. É
também possível termos a sala de comunicações e a sala de equipamentos
implementadas em um mesmo rack ou armário;
CABEAMENTO ESTRUTURADO
• Cabeamento de backbone: também chamado cabeamento vertical, é o cabeamento
usado na conexão entre a entrada do prédio e as salas de equipamentos e de
telecomunicações. Tradicionalmente o cabeamento de backbone utiliza um sistema
com maior velocidade do que o cabeamento horizontal;
• Cabeamento horizontal: cabeamento usado na conexão entre as salas de
telecomunicações e as tomadas de rede. Por padrão este cabeamento, quando
usados cabos par trançado, tem um limite de 90 metros de comprimento. Como o
cabo par trançado pode ter um máximo de 100 metros de comprimento, é dada
uma folga de 10 metros para ser usada pelo cabo que ligará o computador à
tomada de rede e pelos cabos presentes nas salas de telecomunicações;
• Componentes da área de trabalho: componentes que ligam a máquina do usuário à
rede, o que tipicamente inclui uma tomada de rede e um cabo. O tamanho máximo
sugerido para este cabo é de três metros.
CABEAMENTO ESTRUTURADO (RACKS E ARMÁRIOS)
• Racks e armários possuem uma largura padrão e são usados para a instalação de
periféricos tais como hubs, switches, roteadores, patch panels e servidores;
• Em redes caseiras ou de pequenos escritórios tais periféricos usam um tamanho reduzido,
diferente do padrão usado em redes maiores, visto que com eles você possivelmente não
utilizará o cabeamento estruturado;
• O rack é “aberto”, enquanto que o armário é “fechado”;
• O armário pode ter ou não uma porta, e esta pode ser inteiramente sólida, pode ser
gradeada para melhor ventilação ou pode ter uma janela de vidro;
• Além de hubs, switches, roteadores, patch panels e gabinetes para servidores, existem vários
outros equipamentos voltados a racks e armários, tais como: Tomadas de força para a
alimentação de todos os equipamentos instalados no rack ou armário; Nobreaks e filtros de
linha profissionais; Monitor de vídeo LCD e gaveta contendo teclado para quando é
necessário o acesso local ao(s) servidor(es) localizado(s) no rack ou armário (uma outra
opção para o acesso local aos servidores é um carrinho contendo monitor, teclado e mouse);
Prateleiras vazias que podem ser usadas para colocar no rack ou armário um servidor que
use gabinete do tipo torre em vez de usar um gabinete próprio para racks, que é o mais
recomendado;
CABEAMENTO ESTRUTURADO (RACKS E ARMÁRIOS)
CABEAMENTO ESTRUTURADO (PATCH PANEL)
•O patch panel é um concentrador de cabos usado na sala de
telecomunicações;
• Em vez de os cabos que vêm das tomadas de rede localizadas na área de
trabalho conectarem-se diretamente ao hub ou switch, eles são conectados ao
patch panel, que é um sistema passivo (isto é, não possui nenhum circuito
eletrônico) contendo apenas conectores;
• Ou seja, normalmente o cabeamento horizontal da rede é conectado em uma
ponta à tomada presente na área de trabalho e, na outra, ao patch panel
presente na sala de telecomunicações;
• O patch panel possui a largura padrão para racks (19”), naturalmente, e sua
altura dependerá de quantos conectores (portas) ele tiver. Ele deverá ser
certificado para operar na mesma categoria do cabeamento da sua rede ou
superior.
CABEAMENTO ESTRUTURADO (PATCH PANEL)
• Do patch panel você faz as conexões necessárias ao periférico concentrador
(hub ou switch) através de cabos pino a pino. Se o periférico concentrador
estiver fisicamente localizado no mesmo armário ou rack, o cabo para esta
conexão será bastante curto (40 cm, normalmente). Esse tipo de cabo é
chamado patch cord;
• O uso de patch panels facilita enormemente a manutenção de redes médias
e grandes. Por exemplo, se for necessário trocar dispositivos, adicionar novos
dispositivos (hubs e switches, por exemplo), alterar a configuração de cabos
etc., basta trocar a conexão dos dispositivos no patch panel, sem a
necessidade de alterar os cabos que vão até os computadores;
• Cada porta do patch panel possui uma pequena área para você rotulá-la,
isto é, colocar uma etiqueta informando onde a porta está fisicamente
conectada.
CABEAMENTO ESTRUTURADO (PATCH PANEL)
CABEAMENTO ESTRUTURADO (TOMADAS)
• No cabeamento estruturado, o cabeamento horizontal chega até a área de
trabalho e é disponibilizado através de uma tomada de rede;
• Muitos prédios modernos já são construídos com dutos próprios para a
instalação do cabeamento de redes, muitas vezes com as tomadas e o
cabeamento horizontal já instalados;
• Existem diversos tipos de tomadas, algumas para serem embutidas na parede
(de modo a aproveitar um sistema de dutos que já exista embutido na
parede), outras externas, para a instalação em locais onde não existam dutos
embutidos na parede (e onde possivelmente você instalará um sistema de
dutos externo para ocultar o cabeamento da rede);
• Algumas tomadas inclusive apresentam conectores de telefone, para você
aproveitar o espaço da tomada para usar como ponto de ramal telefônico.
CABEAMENTO ESTRUTURADO (TOMADAS)
FIBRA ÓPTICA
•A fibra óptica transmite informações através de sinais luminosos, em vez de
sinais elétricos;
• Há duas grandes vantagens da fibra óptica em relação aos cabos
tradicionais:
• Primeiro, interferências eletromagnéticas não ocorrem no tráfego da luz; logo, a fibra
óptica é totalmente imune a ruídos. Isso significa comunicações mais rápidas, já que
praticamente não haverá a necessidade de retransmissões de dados (já que raramente
os dados chegarão corrompidos ao receptor).
• Segundo, o sinal sofre menos o efeito da atenuação; logo, conseguimos ter um cabo de
fibra óptica muito mais longo sem a necessidade do uso de repetidores. A distância
máxima de um segmento do tipo de fibra óptica mais usado é de 2 km (compare com o
limite de 185 metros do cabo coaxial fino e com o limite de 100 metros do par
trançado). Há fibras ópticas que permitem um segmento maior, enquanto outros tipos de
fibra óptica possuem um limite menor de distância.
FIBRA ÓPTICA
• Como a luz só pode ser transmitida em uma direção por vez, o cabo de fibra
óptica possui duas fibras, uma para a transmissão de dados e outra para a
recepção, permitindo, dessa forma, comunicações full-duplex;
• Interessante notar que a fibra óptica é bastante fina e flexível. Sua espessura
é similar à espessura do cabo par trançado sem blindagem. Com isso, dutos,
racks e dispositivos similares usados no cabeamento estruturado também
podem ser usados pela fibra óptica sem qualquer problema;
• OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Você nunca pode olhar diretamente para
uma fibra óptica. Como ela transmite luz concentrada, olhar para uma
fibra óptica queimará a sua retina, deixando-o cego (literalmente). Note
que a luz transmitida na fibra óptica possui um comprimento de onda
invisível ao olho humano; logo, você não verá a fibra óptica se “acender”
e poderá pensar que a luz não está sendo transmitida.
FIBRA ÓPTICA
• As fibras ópticas possuem três elementos:
• Núcleo: é o elemento que transmite a luz, podendo ser feito de vidro (dióxido de silício
com impurezas como germânio ou fósforo adicionadas para aumentar o índice de
refração) ou plástico. O material mais usado em fibras para redes de computadores é o
vidro, com diâmetros típicos de 9 μm, 50 μm, 62,5 μm ou 100 μm;
• Revestimento: o revestimento envolve o núcleo, possuindo um índice de refração menor
do que o do núcleo para permitir o funcionamento da fibra. Quando o núcleo é feito de
vidro, o revestimento e o núcleo são fabricados juntos, porém mais impurezas são
adicionadas para que o índice de refração seja diferente do usado no núcleo. Os
diâmetros típicos do revestimento são de 125 μm (normalmente usado com fibras com
núcleos de 9 μm, 50 μm e 62,5 μm de diâmetro) e 140 μm (normalmente usado com
fibras com núcleo de 100 μm de diâmetro);
• Capa: a capa protege a fibra óptica, possuindo um diâmetro de 250 μm ou de 500 μm.
Dois outros elementos são adicionados quando a fibra óptica é alojada dentro de um
cabo: fibras fortalecedoras – que previnem a quebra da fibra óptica durante o seu
manuseio e instalação – e o revestimento externo.
FIBRA ÓPTICA
REFERÊNCIAS
• Torres,
G. (2018). Redes de Computadores. 2ª ed. Clube do Hardware. Rio
de Janeiro. ISBN: 978-85-52971-00-9.
• Tanenbaum, A. S. (2003). Redes de computadores. Ed. Campus-Tradução da
Terceira Edição, Rio de Janeiro.
DÚVIDAS?
gilberto.melo@ifpa.edu.br