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INTRODUÇÃO ÀS REDES DE

COMPUTADORES
LICENCIATURA EM ENGENHARIA INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO
2º ANO IPH DA UMN

AULA 2: EQUIPAMENTOS DE REDE

PROF. EVALDO CHINDELE


Agenda
• Equipamento passivo
• Meios de transmissão
• Meios de transmissão sem fio.
• Tomadas, painéis e chicotes.

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• Para montar uma rede precisamos
de uma série de dispositivos, que
de algum modo, ligados entre si
nos permitem tirar partido de todas
as potencialidades das redes.

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Equipamentos Activos e Passivos de
Redes de Computadores
• Equipamento Activo: são todos os equipamentos
geradores, receptores de códigos ou conversor de sinais
eléctricos ou ópticos.
• Routers;
• Hubs
• Firewalls;
• Bridges;
• Servidores;
• Access points
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Equipamentos Activos e Passivos de
Redes de Computadores … (2)
• Equipamento passivo: são dispositivos que não interferem
com os dados ou sinais que passam por ele e que
permitem a interligação do equipamento ativo.
• UPS;
• Calhas;
• Bastidores;
• Patch Panel;
• Réguas de alimentação dos Bastidores

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2.2 Meios de Transmissão

1. Cabo Coaxial

2. Par Trançado

3. Fibra óptica
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O Cabo Coaxial
• Um dos primeiros meios de transmissão
usados em redes locais.

• O cabo coaxial é constituído de 4


camadas: um condutor central, em
cobre, envolto por isolamento plástico
e uma malha metálica, tudo isso
envolto num isolamento em PVC
(policloreto de vinilo) ou teflon.

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O Cabo Coaxial

• Transmissão de Sinal de TV: Cabos


coaxiais são usados para transmitir sinais
de TV a cabo ou via satélite para
televisores.
• Redes de Computadores: Em redes
antigas, o cabo coaxial era usado para
conectar computadores em uma
topologia de barramento. Embora tenha
sido amplamente substituído por cabos
de par trançado em redes modernas,
ainda é usado em algumas aplicações.
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CABO COAXIAL …(2)

• Comunicações de Banda Larga: Cabos coaxiais


também são usados em redes de banda larga,
como as redes de cabo que fornecem serviços de
Internet de alta velocidade.
• Sistemas de Vigilância: Câmeras de vigilância em
sistemas de segurança frequentemente usam cabos
coaxiais para transmitir vídeo.
Tipos de Cabo Coaxial

• Cabo Coaxial Fino – 10Base2

• Cabo Coaxial Grosso – 10Base5

• A diferença é a espessura do cabo.

• O cabo mais grosso resiste mais a

interferências e minimiza a atenuação.


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CABO COAXIAL

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PLACA DE REDE COM CABO COAXIAL

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10Base2

• Significa que a taxa máxima de


transmissão é 10 Mbps, a transmissão é
do tipo baseband e o comprimento
máximo do cabo em um segmento é
de 200 metros.

• Se refere ao cabo coaxial fino (185


metros).

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10Base2

• Outros nomes: Thinnet, Cheapernet.


• Existem vários tipos, mas o usado em redes
Ethernet é o RG-58, com a impedância de 50
ohms.
• No máximo 185 metros por segmento.
• No máximo 30 máquinas conectadas por
segmento.
• Usado em topologia em barramento Todos os
computadores estão conectados no mesmo
cabo.
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10Base2

• A conexão dos micros com o cabo de


rede é feita com conectores BNC em
forma de T, que vem junto com a
placa de rede quando a compramos.

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10Base5

• Significa que a taxa máxima de


transmissão é 10 Mbps, a transmissão é
do tipo baseband e o comprimento
máximo do cabo em um segmento é de
500 metros.

• Se refere ao cabo coaxial grosso.


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10Base5

• Também conhecido como Ticknet.


• Tem blindagem dupla (o fino só tem uma).
• A conexão de cada máquina ao cabo é
feita por um conector chamado vampiro,
que estabelece contato com o núcleo e
com a malha do cabo.

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10Base5

• O conector usado no transceptor tem 15 pinos.


• Para conectar à placa de rede, precisa-se de um
placa de rede com uma porta AUI (Atchment Unit
Interface).

• Essa porta é um conector de 15 pinos, fêmea,


mas nem todas as placas de rede possuem essa
porta.
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Par Trançado

• Com Blindagem
• Fundamentação
• Cabeamento
• Sem Blindagem Estruturado
• Pinagem • Gigabit Ethernet

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Par Trançado

• O nome “par trançado” é muito


conveniente, pois estes cabos são
constituídos justamente por 4 pares de
cabos entrançados.

• Os cabos coaxiais usam uma malha de


metal que protege o cabo de dados
contra interferências externas;
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Par Trançado

• Os cabos de par trançado por sua vez,


usam um tipo de protecção mais sutil: o
entrelaçamento dos cabos cria um
campo electromagnético que oferece
uma razoável protecção contra
interferências externas

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Par Trançado

• Dois tipos:
• Sem blindagem (UTP - Unshielded Twisted
Pair)

• com blindagem (STP - Shielded


Twisted Pair) contém uma malha,
que protege-o contra
interferências eletromagnéticas.
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PAR TRANÇADO SEM BLINDAGEM (UTP)

• É o mais popular.

• Utiliza um conector RJ-45.

• Possui óptima protecção contra ruídos,


através da técnica de cancelamento e
não através de blindagem.

• As informações trafegam repetidas em


dois fios, com as polaridades invertidas.
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TRANSMISSÃO EM CABO UTP
• Como a informação é transmitida
duplicada, o receptor pode facilmente
verificar se ela chegou ou não
corrompida.
• Tudo o que circula em um dos fios
deve existir no outro fio com
intensidade igual, só que com a
polaridade invertida.
• Com isso, aquilo que for diferente nos
dois sinais é ruído e o receptor tem
como facilmente identificá-lo e
eliminá-lo.
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TRANSMISSÃO EM CABO UTP
• Quanto maior for o nível de interferência,
menor será o desempenho da rede, menor
será a distância que poderá ser usada
entre os micros e mais vantajosa será a
instalação de cabos blindados.
• Em ambientes normais porém os cabos
sem blindagem costumam funcionar bem.

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EXEMPLO DE CABO PAR TRANÇADO

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EXEMPLO PLACA DE REDE

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FICHA RJ45 MACHO

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CATEGORIAS
Categoria 1: usado em cabos telefonicos, ate 1 Mbps
Categorias 2 e 4 (em redes Token Ring de 4 e 16 Mbps
desuso):
Categoria 3 (em até 16 Mbps (10BaseT)
desuso):
Categoria 5: até 100 Mbps (100BaseT), mas é possível (quase) 1
Gbps
Categoria 5e: até 1 Gbps (1000BaseT), baixa interferência
Categoria 6: sofre menor interferência eletromagnética que 5e,
tornando possível
maior taxa de transferência prática
Categoria 6A: ate 10 Gbps (10GBase-T), 500 MHz
Categoria 7: par trançado com blindagem, 600 MHz
Categoria 7A: par trançado com blindagem, 1 GHz

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• Cat 6 (Categoria 6):
• Taxa de transmissão de até 1 Gbps (Gigabit por segundo) até 55 metros.
• Adequado para redes Ethernet Gigabit e Fast Ethernet.
• Usado em ambientes de escritório e redes residenciais.

• Cat 6A (Categoria 6A):


• Taxa de transmissão de até 10 Gbps a uma distância de até 100 metros.
• Adequado para redes 10 Gigabit Ethernet (10GBASE-T) e compatível com versões
anteriores.
• Usado em ambientes de data centers, instalações de alta densidade e redes corporativas
que exigem altas velocidades de transmissão.
• Cat 7 (Categoria 7):
• Taxa de transmissão de até 10 Gbps a uma distância de até 100 metros.
• Oferece melhor desempenho de cancelamento de interferência e blindagem em
comparação com o Cat 6A.
• Adequado para redes 10 Gigabit Ethernet e aplicações de vídeo em alta definição.
• Usado em instalações corporativas e ambientes industriais.

• Cat 7A (Categoria 7A):


• Taxa de transmissão de até 10 Gbps a uma distância de até 100 metros.
• Oferece desempenho de cancelamento de interferência aprimorado em relação ao Cat 7.
• Projetado para aplicações exigentes, como redes de data centers de alta velocidade,
instalações industriais e ambientes sujeitos a interferências elétricas significativas.
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VANTAGENS DO PAR TRANÇADO

• Preço
• Flexibilidade: pode ser facilmente
passado por dentro de conduítes
embutidos em paredes.
• Facilidade: Pode ser adquirido em
qualquer loja de informática.
• Velocidade: Actualmente esse
cabo trabalha com uma taxa de
transferência de 100 Mbps.
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DESVANTAGENS DO PAR TRANÇADO

• Limite de Comprimento: 100 metros

• Interferência: A sua baixa


imunidade à interferência
electromagnética.

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Função dos pinos

• Nos hubs e switches, os papéis


desses pinos são invertidos. A
transmissão é feita pelos pinos 3 e 6,
e a recepção é feita pelos pinos 1 e
2. Em outras palavras, o transmissor
da placa de rede é ligado no
receptor do hub ou switch, e vice-
versa.

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CONFIGURAÇÃO T568A E T568B

1. BRANCOVERDE
2. VERDE
3. BRANCOLARANJ
4. AZUL
5. BRANCOAZUL
6. LARANJA
7. BRANCOCASTANHO
8. CASTANHO

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CONFIGURAÇÃO T568B

1. BRANCOLARANJA
2. LARANJA
3. BRANCOVERDE
4. AZUL
5. BRANCOAZUL
6. VERDE
7. BRANCOCASTANHO
8. CASTANHO

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CONFIGURAÇÃO T568A E T568B

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CABO CROSS OVER

• Com o cabo crossover, os


pares 1 e 2 (Transmit - Tx, ) em
uma ponta são trocados com
os pares 3 e 6 (Receive - Rx)
respectivamente, criando assim
o link entre os dois
equipamentos

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CABO CROSS OVER

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FIBRAS ÓPTICAS
• Introdução
• Fibras ópticas, simplificadamente, são fios
que conduzem a potência luminosa
injetada pelo emissor de luz, até o
fotodetector.
• São estruturas transparentes, flexíveis,
geralmente compostas por dois materiais
dielétricos, tendo dimensões próximas a
de um fio de cabelo humano.

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FIBRAS ÓPTICAS

• Introdução
• Há uma região central na fibra óptica,
por onde passa a luz, que é chamada
de núcleo.
• O núcleo pode ser composto por um
fio de vidro especial ou polímero que
pode ter apenas 125 micrômetros de
diâmetro nas fibras mais comuns e
dimensões ainda menores em fibras
mais sofisticadas.
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Composição fibra óptica

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Composição fibra óptica

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FIBRAS ÓPTICAS
• Ao redor do núcleo está a casca, que é um
material com índice de refração menor.
• É a diferença entre os índices de refração
da casca e do núcleo que possibilita a
reflexão total e a consequente
manutenção do feixe luminoso no interior
da fibra.
• Ao redor da casca, ainda há uma capa
feita de material plástico, como forma de
proteger o interior contra danos mecânicos
e contra intempéries.

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FIBRAS ÓPTICAS

• A diferença entre os índices de refração do


núcleo e da casca é obtida usando-se
materiais distintos ou através de dopagens
convenientes de semicondutores na sílica.
• Essa diferença caracteriza o chamado
“perfil de índices da fibra óptica”.

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FIBRAS ÓPTICAS

• De acordo com seus perfis de índice, as


fibras podem ser classificadas em:
• “perfil de índice degrau”.
• e “perfil de índice gradual”.

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FIBRAS ÓPTICAS

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FIBRAS ÓPTICAS

•A capacidade de transmissão da fibra,


suas frequências ópticas, níveis de
atenuação e características
mecânicas são determinados:
• pela geometria,
• perfil de índices,
• pelos materiais e processos utilizados na
fabricação da fibra.
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FIBRAS ÓPTICAS

• Toda fibra óptica tem como característica


um ângulo de admissão (ou de aceitação),
que é o ângulo limite de incidência da luz,
em relação ao eixo, para que esta penetre
no cabo.

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FIBRAS ÓPTICAS
• Feixes de luz com ângulo superior ao de
admissão não satisfazem as condições para
a reflexão total e, portanto, não são
conduzidos (esse ângulo limitante define
um cone de aceitação de luz).

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Tipos de FIBRAS ÓPTICAS

• Fibras Monomodo

• Fibras Multimodo:

• Multimodo Índice Degrau


• Multimodo Índice Gradual

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Tipos de FIBRAS ÓPTICAS

• Fibras Monomodo:
Este tipo de fibra possui dimensões
muito pequenas, mas possui uma
capacidade de transmissão superior
às fibras multimodo.

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Fibras Monomodo

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Tipos de FIBRAS ÓPTICAS

Fibras Multimodo:

• Possui vários modos


de propagação e de
acordo com o perfil
da variação de
índices de refração
da casca com
relação ao núcleo.

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Calculo da atenuação na fibra óptica

• A atenuação é o motivo pelo qual a fibra


óptica ganhou a importância que tem nas
telecomunicações.
• Ela define a distância máxima (alcance)
que um sistema de transmissão óptico pode
ter entre emissor e receptor, e pode ser
medida de acordo com a seguinte fórmula:

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Cálculo da atenuação na fibra óptica

•a = 10 * ( log(Pi/Po) ) * ( 1 / L )

• onde Pi é a potência na entrada,


• Po é a potência na saída e,
• L é o comprimento da fibra.

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Emissores e receptores ópticos

• Fontes luminosas

• As fibras ópticas jamais teriam ganhado a


ênfase que ganharam se não houvesse um
desenvolvimento grande em paralelo das
fontes luminosas (fotoemissores) e dos
receptores luminosos (fotodetectores). Estes
dispositivos são ambos feitos com materiais
semicondutores, tendo suas características
dadas por tais compostos.

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Emissores e receptores ópticos

• Fontes luminosas ººº

• As fontes devem possuir


potência de emissão luz que
permita a transmissão por
longos espaços, variar o
mínimo possível com as
condições do meio e tornar
viável o acoplamento da luz
na fibra, através das lentes
convergentes ou de outros
métodos.
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Emissores e receptores ópticos

Fontes luminosas
• Há dois tipos básicos de fontes luminosas:
• os diodos emissores de luz (LED, Light
Emitting Diodes ) e,
• o diodo laser.

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Emissores e receptores ópticos

• A diferença é que nos LED's as


recombinações são espontâneas,
enquanto que no díodo laser, elas são
estimuladas. Uma das técnicas para tal
estimulação usada no díodo laser é
colocar dois espelhos rigorosamente
paralelos, de tal forma que ocorra
interferência construtiva entre ondas
sucessivamente construtivas até que a
potência desejada seja atingida e o laser
atravesse um dos espelhos.

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Emissores e receptores ópticos

• Fontes luminosas
• Os LED's são mais simples,
baratos e confiáveis, mas
possuem espectro mais
largo de luz gerada com
uma emissão incoerente,
pior eficiência de
acoplamento de luz na
fibra e limitações na
velocidade de modulação.

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Emissores e receptores ópticos

• Fontes luminosas
• Por isso, os LED's são usados
principalmente em sistemas de menor
capacidade de transmissão,
geralmente na primeira e segunda
janelas ópticas (Fibras multimodo).
• Os diodos laser, por sua vez, geram
uma radiação mais coerente, com
espectro mais estreito e feixe mais
diretivo, com potências maiores. Seu
custo, no entanto, é mais elevado
que o dos LED's, por isso são mais
usados em Fibras Monomodo.
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Emissores e receptores ópticos

• Receptores luminosos
• A função dos fotodetectores é
absorver a luz transmitida pela fibra e
convertê-la em corrente elétrica
para processamento do receptor.
• O ideal é que os fotodetectores
tivessem o maior alcance possível,
operando nos menores níveis
possíveis de potência óptica, e
convertendo-a em eletricidade com
o mínimo de erros e de ruído.
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Emissores e receptores ópticos

• Receptores luminosos
• A eficiência de um receptor mede-se
verificando a razão entre o sinal e o ruído.
• Isso ocorre porque a potência óptica que
é recebida pode chegar a nanowatts, o
que torna necessária a amplificação do
sinal.
• Assim, A eficiência de um fotodetector
depende de sua capacidade de
amplificar o sinal, sem gerar ruído novo
nem amplificar os que vêm misturados
com o sinal.
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Aplicações das fibras

• Fiber Channel
• Fiber Channel é a tecnologia da camada de enlace
predominante de armazenamento em rede ( Storage
Area Networks, SANs) com interfaces que atingem
velocidades acima de 100Mbps.
• Ela surgiu como tecnologia substituinte dos discos SCSI
(Small Computer System Interface) para backup e
recuperação de dados graças ao seu menor custo e à
sua capacidade de cobrir maiores distâncias.

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Aplicações das fibras
• Gigabit Ethernet
• A tecnologia Gigabit Ethernet é um marco na
história das redes locais (LANs), pois foi o primeiro
sistema no qual a implementação com mídia
óptica foi mais barata do que em mídia elétrica.
• Gigabit Ethernet é o Ethernet padrão projetado
para atingir escalas de outra ordem de magnitude,
chegando a taxas de transferência de 1Gbps.
• Por conta da capacidade da fibra de cobrir longas
distâncias sem repetidores, o Gigabit Ethernet pode
ser expandido para longas distâncias com grandes
taxas.
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Aplicações das fibras
• Rede telefônica
• Uma das aplicações básicas onde as fibras ópticas foram
utilizadas foi a rede telefônica. A fibra óptica,
desenvolvendo sistemas de alta capacidade, era utilizada
no chamado sistema tronco de telefonia, interligando
centrais de tráfego interurbano, que podiam ter desde
algumas dezenas e centenas de quilômetros.

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Aplicações das fibras
• Rede telefônica
• Elas traziam vantagens em tais projetos pois, graças à sua
capacidade de percorrer grandes distâncias sem a
necessidade de repetidores e à sua grande capacidade
de transmissão de banda, reduziam significantemente os
custos em relação aos demais cabos e materiais utilizados
para os mesmos fins.

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Aplicações das fibras

• Rede digital de Serviços Integrados


• As fibras ópticas são capazes de suportar os
novos serviços de transmissão oferecidos pela
rede digital de serviços integrados, graças à sua
grande capacidade de transmissão.

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Aplicações das fibras

• Cabos Submarinos
• Os cabos submarinos são parte integrante da rede
internacional de telecomunicações, e são mais um
exemplo no qual as fibras ópticas obtiveram sucesso. Os
cabos convencionais utilizam cabos coaxiais de alta
qualidade, com grande diâmetro para diminuir a
atenuação, mas requerem repetidores separados por
distâncias de 5 a 10 km.

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Aplicações das fibras

• Cabos Submarinos
• Com as fibras ópticas, essa distância entre repetidores
pode ser aumentada para mais de 100km, além de
oferecer outras vantagens já conhecidas como a alta
banda passante e facilidades operacionais devido a suas
pequenas dimensões.

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ANGOLA CABLES

Fonte das fotos: https://www.angolacables.co.ao/banco-


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fotografias/
Aplicações das fibras

• Televisão por Cabo (CATV)


• Nos sistemas de CATV com cabos coaxiais, o
espaçamento entre repetidores é da ordem de 1 km e o
número de repetidores está limitado a 10 por conta do
ruído e da distorção aos quais tais cabos estão
submetidos.
• Portanto, as fibras ópticas superam economicamente e
com sua confiabilidade os cabos coaxiais banda-larga.

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TV Cabo Angola

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Aplicações das fibras

• Sensores
• As fibras ópticas são utilizadas em sistemas
sensores ou de instrumentação seja em
aplicações industriais, médicas, automóveis
e até militares. A idéia de utilizar a fibra
óptica em tais ambientes vale-se de suas
pequenas dimensões e da sua resistência à
ambientes hostis.

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Aplicações das fibras

• Sensores
• Na indústria, as fibras ópticas são utilizadas
principalmente em sistemas de telemetria,
graças à resistência da fibra a diferentes
condições de temperatura, pressão, e
outros, e supervisão de controle de
processos.

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Aplicações das fibras

• Sensores
• Na automobilística, as aplicações das fibras vão
desde o controle do motor e da transmissão até os
acessórios secundários (controle de janelas e
portas, aquecimento e refrigeração de ar, entre
outros.
• As vantagens da fibra de ser imune à interferências,
ter dimensões pequenas e isolamento elétrico,
auxiliaram para que ela conquistasse mais este tipo
de aplicações.

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FIBRAS ÓPTICAS
• Vantagens
• Perdas de transmissão baixa e banda
passante grande.
• Pequeno tamanho e peso.
• Imunidade à interferências.
• Isolação térmica.
• Segurança da informação e do sistema.
• Matéria-prima abundante.

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FIBRAS ÓPTICAS

• Desvantagens
• Fragilidade das fibras ópticas sem
encapsulamento
• Dificuldade de conexões das fibras ópticas
• Acopladores tipo T com perdas muito grandes
• Impossibilidade de alimentação remota de
repetidores
• Falta de padronização dos componentes ópticos

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2.2.2 Meios de
Transmissão
Sem Fios
Meios de Transmissão Sem Fios
• Na transmissão sem fios , os sinais são
transmitidos sob a forma de onda
electromagnéticas.

• A diferença básica entre os vários tipos


de ondas electromagnéticas é o seu
comprimento de onda ou frequência.

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Faixas de frequências
• [105 – 106] Hz – Ondas rádio AM;
• [107 – 108] Hz – Ondas rádio FM;
• [108 – 109] Hz – Microondas Terrestres;
• 108 Hz – Telefone Móvel;
• 109 Hz – Microondas de Satélite
• [1012 – 1014] Hz – Infravermelho

• A atribuição de frequências às diferentes


aplicações é um processo controlado e
organizado por entidades reguladoras.
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1.Microondas

• As comunicações em microondas
são usadas na construção de
redes informáticas em duas
situações típicas:
• ligações terrestres e
• ligações satélite.

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1.Microondas
• Microondas Terrestres

• Os sistemas de transmissão
baseados em microondas
terrestres emitem sinais
rádio entre antenas fixas.
Os telefones móveis e as
comunicações sem fios
entre edifícios de uma
organização são exemplos
deste tipo de transmissão.

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1.Microondas

Microondas Terrestres
As ligações terrestres em microondas são,
sobretudo, usadas na interligação de redes
privadas quando existe linha de vista entre
os locais a interligar, Isto é, as antenas que
participam na transmissão têm de se ver
uma à outra.

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1.Microondas
Microondas Terrestres

Além disso, a distância de transmissão é


limitada pela altura a que se encontra a
antena, por isso, estas encontram-se
geralmente no topo
de edificios altos, sobre montes, etc.

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1.Microondas
• Microondas Satélite
• O sistema de
transmissão baseado
em microondas
satélite usa o mesmo
principio que os
terrestre, excepto que
o sinal é enviado de
uma antena terrestre
para um satélite que,
envia o sinal de volta
para outra antena
terrestre.
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1.Microondas

• Microondas Satélite
• Com um único satélite intermediário
consegue-se atingir distâncias de
transmissão muito superiores às conseguidas
com transmissão de microondas terrestre
com apenas uma antena intermedia.

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1.Microondas

Microondas
terrestres

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1.Microondas

Microondas Satélite
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1.Microondas

• Os sistemas de satélite diferenciam-se pela


distância a que se encontram da Terra.
• Quanto mais próximos estiverem da Terra,
menor será a distância de transmissão entre
os dois pontos fixos da Terra e menor será o
atraso da comunicação.

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1.Microondas

• No entanto, quanto mais afastados


estiverem, mais facilmente permanecem
sobre o mesmo ponto da superfície da Terra
e, consequentemente, podem ser usados
para transmissões de longa duração.

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1.Microondas

• Os satélites mais próximos da Terra são


usados em transmissões que requerem
pouco atraso, como as dos sistemas de
telefone móvel, enquanto os mais
afastados são usados para transferência de
dados de longa duração.

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1.Microondas
• Os satélites podem encontrar-se dentro de
quatro intervalos diferentes de distâncias:
• Satélites em órbitas terrestres de baixa
altitude (LEO – Low Earth Orbit) –
• Satélites em órbitas terrestres de média
altitude (MEO – Middle Earth Orbit) –
• Satélites em órbitas terrestres geossíncronas
(GEO – Geosynchronous Earth)
• Satélites em órbitas terrestres elípticas (HEO –
Highly Elliptical Earth Orbit) –

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1.Microondas

Satélites em órbitas terrestres de baixa


altitude (LEO – Low Earth Orbit) –
• Podem ser encontrados a distâncias entre
aproximadamente 150 e 1500 quilómetros.
• São usados para comunicação entre
telefones móveis, videoconferência, etc.;

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1.Microondas

• Satélites em órbitas terrestres de média altitude


(MEO – Middle Earth Orbit) –
• Podem ser encontrados a distâncias entre
aproximadamente 1500 quilómetros e 35 mil
quilómetros. São usados principalmente em
sistemas de posicionamento. O sistema de
posicionamento GPS (Global Positioning
System) é formado por 24 satélites que
permitem localizar uma entidade em
qualquer ponto da Terra através do método
de triangulação;
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1.Microondas

• geossíncronas (GEO
Satélites em órbitas terrestres
– Geosynchronous Earth Orbit) – Podem ser
encontrados a distâncias superiores a 35000
quilómetros e estão sempre sobre o mesmo
ponto terrestre. São usados principalmente
em sistemas de televisão, meteorologia,
etc.;

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1.Microondas

• Satélites em órbitas terrestres elípticas (HEO –


Highly Elliptical Earth Orbit) – Seguem uma órbita
elíptica à volta da Terra. Quando se encontra no
ponto mais próximo da Terra, o satélite é usado
para recolher informação (por exemplo, tirar
fotografias). Quando se encontra no ponto mais
afastado, é usado para enviar a informação para
o contacto terrestre. Pode ser usado para
espionagem e observação astronómica.

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2. Infravermelho

• Os sistemas baseados em ondas com frequências na


gama do infravermelho incluem os dispositivos de controlo
remoto de televisões e aparelhagens, comunicação entre
computadores portáteis e outros dispositivos para
transmissão de dados, etc. Na maioria dos casos, as
distâncias entre os dispositivos de comunicação são
bastante curtas, de 1 a 10 metros. Além disso, também
tem de existir linha de vista.

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3-Laser

• Tecnologia similar à infravermelha, só que usando um


outro comprimento de onda (outro tipo de luz)
• A transmissão a laser é altamente direcional, obrigando
que os dispositivos de tx/rx estejam alinhados

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3- Bluetooth

• Bluetooth é uma tecnologia para a


comunicação sem fio entre dispositivos
eletrônicos (principalmente celulares)a
curtas distâncias(normalmente 10 metros).

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2.2.3
Tomadas,
Painéis e
chicotes
2.2.3 Tomadas, Painéis e chicotes

As tomadas de telecomunicações (TOs) são instaladas:


❑ Nas proximidades das estações de trabalho,
❑ Em caixas embutidas nas paredes e pavimento ou
❑ Em caixas exteriores aplicadas à face das paredes ou
❑ Montadas em colunas na parte central dos
compartimentos,
Sendo equipadas com um ou dois conectores RJ-45 fêmea,
conforme as necessidades do local servido.

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• Além do uso de tomadas, o sistema de cablagem
estruturado utiliza os painéis de interligação também
designados por Patch Panels, que são montados nos
distribuidores de piso (FDs) e, em conjunto com as
tomadas, fazem a terminação dos cabos de cobre dos
subsistemas horizontais da cablagem estruturada.

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• Nas ligações entre
tomadas e equipamento
terminal, e entre patch
panels e o equipamento
de comunicação, são
utilizados cabos de
interligação – vulgarmente
chamados por chicotes de
patching ou patch cords.

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Na terminação das fibras
ópticas nos subsistemas de
backbone de dados, os
conectores SC ou ST são
organizados em painéis
ópticos de distribuição,
montados nos armários
distribuidores.

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Nas ligações de classe óptica dos subsistemas horizontais,
são usadas tomadas ópticas localizadas nas proximidades
dos locais de trabalho e painéis ópticos nos distribuidores de
piso.

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2.2.4 Bastidores
ou Distribuidores
2.2.4 Bastidores ou Distribuidores

• Os distribuidores rack de 19” dispõem de


duas réguas laterais verticais com furação
normalizada para fixação de painéis de
distribuição e equipamento de
comunicações.
• A altura dos distribuidores varia de acordo
com as necessidades e é especificada em
unidades rack – normalmente designadas
pela letra U – correspondendo cada unidade
rack a 44,55mm.
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2.2.4 Bastidores ou Distribuidores
Exceptuando a distância de 19” entre as réguas laterais de
fixação de equipamento que é normalizada, as restantes
características dos distribuidores variam conforme o
fabricante e o modelo. São vulgares configurações com
alturas entre os 12U (aproximadamente 60cm) e os 45U
(cerca de 2metros), com profundidades de 500mm,
600mm ou 800mm e com largura de 60mm ou de 800mm.

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• O distribuidor também chamado de
Bastidor, deve ser:
➢De 19 polegadas (19”),
➢De uma altura de 40Us, 80cm de profundidade;
fechado com portas.
➢De vidro frontal com chave e os painéis laterais
➢deverão ter ranhuras de ventilação e
➢calhas para passagem dos cabos

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Bastidor 19”

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Para a arrumação dos
chicotes de patching
utilizados na interligação
dos equipamentos de
comunicação com os
painéis conectores:
• São utilizadas guias de
patching, que consistem
em pequenas calhas
metálicas ou plásticas
com elementos de
fixação e São
normalmente,
intercaladas na horizontal
entre painéis de
distribuição ou instaladas
na vertical nas partes
laterais dos distribuidores.
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• Outro aspecto importante relacionado com a
utilização de distribuidores diz respeito à alimentação
eléctrica do equipamento de comunicações.
• Para este efeito são, normalmente, equipados com
uma régua de tomadas monofásicas, do tipo
Schucko, de montagem rack, com terminal de terra e
disjuntor de protecção.

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• Nas situações em que se revela conveniente a
garantia de alimentação ininterrupta, são utilizadas
fontes de alimentação initerrupta e estabilizada
(Uninterrupted Power Supply – UPS) também de
montagem rack.

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• Nota: o conteúdo exposto na aula e aqui contido não é
(nem deve ser considerado) suficiente para total
entendimento do conteúdo programático desta unidade
curricular e deve ser complementado com algum
empenho e investigação pessoal.

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