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ESTRUTURAMENTO DE REDES
COLATINA
2009
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CLEUMIR MARCOS BARTELLI
THIAGO LADISLAU
VANDERLEI SCARPATI
ESTRUTURAMENTO DE REDES
COLATINA
2009
SUMÁRIO
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INTRODUÇÃO
Existem vários tipos de transmissão para que possamos nos comunicar, cada
um com suas vantagens, desvantagens e outras peculiaridades com as quais
teremos que conviver, dependendo cada um das necessidades de seu usuário.
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CABO COAXIAL
Fundamentos
O cabo coaxial foi um dos primeiro tipos de cabo usados em redes. Ele possui
dois fios, sendo um em malha que envolve o cabo em toda a sua extensão.
Essa malha funciona como uma blindagem, oferecendo uma excelente
proteção contra interferências eletromagnéticas.
O cabo coaxial mais utilizado, chamado coaxial fino ou10Base2, utiliza em suas
extremidades conectores chamados BNC.
O fato de esse tipo de cabo ser normalmente usado em uma topologia de rede
chamada topologia linear, onde o segmento inteiro da rede deixa de funcionar
caso o cabo se parta ou apresente mau contato, em conjunto com o fato de ser
mais caro que o par trançado, fez com que esse tipo de cabo esteja cada vez
mais em desuso.
Vantagens
Desvantagens
• Por não ser flexível o suficiente, quebra e apresenta mau contato com
facilidade.
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• Normalmente utilizado em topologia linear, onde caso o cabo quebre ou
aprsente mau contato, o segmento inteiro da rede deixa de funcionar.
O fato deste tipo de cabo ser utilizado em topologia de rede chamada topologia
linear, onde o segmento inteiro da rede deixa de funcionar caso o cabo se parta
ou apresente mau contato, em conjunto dele ser mais caro que o par trançado,
fez com que esse tipo de cabo esteja cada vez mais em desuso.
Entretanto, ainda hoje existem aplicações para esse tipo de cabo. Ele é uma
solução barata para trechos de rede que estejam sob forte interferência
eletromagnética, já que o par trançado sem blindagem não possui qualquer tipo
de proteção contra interferências externas. No entanto, a fibra ótica vem
preenchendo cada vez mais esta lacuna deixada pelo par trançado, já que está
com um custo cada vez mais acessível.
Outro ponto que fez com que o cabo coaxial se tornasse obsoleto é a sua taxa
de transferência máxima: 10 Mbps. Hoje, os sistemas de par trançado operam
a 100 Mbps, ou seja, dez vezes mais rápido que o cabo coaxial.
Ruído e Atenuação
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Outro problema que ocorre na transmissão de sinal é a atenuação. O sinal, à
medida em que vai percorrendo o cabo, vai perdendo “força”, ficando mais
fraco. Por esse motivo, o cabo, seja ele de qual tipo for, tem um limite de
comprimento, pois ele não pode ser infinitamente longo. Por exemplo, o cabo
coaxial fino, possui um limite de comprimento de 185 metros.
Tipos de Transmissão
O cabo coaxial pode ser usado em dois tipos de transmissão: Baseband (uni-
canal)e Broadband (multi-canal).
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cabos é a espessura do cabo. Por conta dessa diferença o cabo coaxial grosso
é mais resistente a interferências eletromagnéticas e sofre menos com
atenuação.
O cabo coaxial fino também é conhecido por outros nomes, como 10Base2,
thinnet e cheapernet. Existem vários tipos de cabo coaxial fino, o usado em
redes Ethernet chama-se RG-58 e possui uma impedância de 50 ohms. O cabo
coaxial usado nas antigas redes ARCNet chama-se RG-62que possui
impedância de 93 ohms. Esse cabo era usado pela IBM na conexão de seus
terminais, como o IBM 3270. Os cabos RG-58 e RG-62 possuem o mesmo
aspecto; por isso, a melhor maneira de diferenciá-los é lendo o que há marcado
no cabo. O seu comprimento máximo é de 185 metros por segmento de rede e
possui um limite de 30 máquinas conectadas por segmento de rede, porém
esta distância pode ser aumentada usando um dispositivo chamado repetidor,
que passará a adotar cada segmento da rede como uma rede independente,
apesar de fazerem parte da mesma rede.
Em redes usando cabo coaxial fio, a conexão de cada micro com o cabo da
rede é feita através de conectores BNC em “T” e a distância entre duas
máquinas na rede é de 0,5 metros.
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Cabo Coaxial Grosso (10Base5)
O cabo coaxial grosso é conhecido com thicknet, sendo que seu comprimento
máximo é de 500 metros por segmento.
Sua blindagem é dupla, ao contrário do cabo coaxial fino, o que o torna menos
flexível, dificultando o seu manuseio (a passagem do cabo dentro de conduítes,
por exemplo). Por isso este cabo é bem menos utilizado que o cabo coaxial
fino.
Antigamente, antes da fibra ótica se tornar tão acessível como é hoje, esse tipo
de cabo era utilizado para formar a espinha dorsal (backborne) da rede.
Atualmente esse tipo de cabo não é mais utilizado com esta finalidade, já que
ele, assim como cabo coaxial fino, possui taxa de transferência de 10 Mbps.
Em redes usando cabo coaxial grosso, a ligação entre cada micro é feita
através de um conector chamado “vampiro”. Esse conector faz dois furos no
cabo, estabelecendo contato com o núcleo e com a malha do cabo. Este
conector é ligado a um transceptor (transceiver), que por sua vez é ligado a
placa de rede do micro através de um cabo que pode chegar a ter até 15
metros.
A instalação do transceptor pode ser feita com a rede ativa, isto é, não é
necessário desligar a rede para instalar esse componente.
A distância entre cada transceptor no cabo coaxial grosso deve ser, no mínimo,
2,5 metros. Por este motivo esse cabo possui uma marcação a cada 2,5 metros
facilitando a orientação do técnico.
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Assim como o cabo coaxial fino, o cabo coaxial grosso necessita de uma
terminação resistiva de 50 ohms em cada uma das pontas do cabo. Em cada
uma das pontas do cabo coaxial grosso é instalado um conector coaxial
chamado de “N”, parecido com o BNC, porém seu encaixe é em forma de
rosca.
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PAR TRANÇADO
Fundamentos
O par trançado mais popular é o par trançado sem blindagem, que utiliza um
conector chamado RJ-45 e possui um ótima proteção contra ruídos através de
uma técnica chamada “cancelamento”. Através desta técnica, as informações
circulam repetidas em dois fios, sendo que no segundo fio a informação possui
a sua polaridade invertida.
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Esses dois fios são enrolados um no outro, o que aumenta a força dessa
proteção eletromagnética. Por isso esse tipo de cabo é chamado par trançado.
Os fios são agrupados de dois em dois e enrolados.
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CATEGORIAS DE CABOS
Categorias 1 e 2
Estas duas categorias de cabos não são mais reconhecidas pela TIA
(Telecommunications Industry Association), que é a responsável pela definição
dos padrões de cabos. Elas foram usadas no passado em instalações
telefônicas e os cabos de categoria 2 chegaram a ser usados em redes Arcnet
de 2.5 megabits e redes Token Ring de 4 megabits, mas não são adequados
para uso em redes Ethernet.
Categoria 3
Este foi o primeiro padrão de cabos de par trançado desenvolvido
especialmente para uso em redes. O padrão é certificado para sinalização de
até 16 MHz, o que permitiu seu uso no padrão 10BASE-T, que é o padrão de
redes Ethernet de 10 megabits para cabos de par trançado. Existiu ainda um
padrão de 100 megabits para cabos de categoria 3, o 100BASE-T4 (que vimos
a pouco), mas ele é pouco usado e não é suportado por todas as placas de
rede.
Categoria 4
Esta categoria de cabos tem uma qualidade um pouco superior e é certificada
para sinalização de até 20 MHz. Eles foram usados em redes Token Ring de
16 megabits e também podiam ser utilizados em redes Ethernet em
substituição aos cabos de categoria 3, mas na prática isso é incomum. Assim
como as categorias 1 e 2, a categoria 4 não é mais reconhecida pela TIA e os
cabos não são mais fabricados, ao contrário dos cabos de categoria 3, que
continuam sendo usados em instalações telefônicas.
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Categoria 5
Os cabos de categoria 5 são o requisito mínimo para redes 100BASE-TX e
1000BASE-T, que são, respectivamente, os padrões de rede de 100 e 1000
megabits usados atualmente. Os cabos cat 5 seguem padrões de fabricação
muito mais estritos e suportam freqüências de até 100 MHz, o que representa
um grande salto em relação aos cabos cat 3.
Apesar disso, é muito raro encontrar cabos cat 5 à venda atualmente, pois eles
foram substituídos pelos cabos categoria 5e (o "e" vem de "enhanced"), uma
versão aperfeiçoada do padrão, com normas mais estritas, desenvolvidas de
forma a reduzir a interferência entre os cabos e a perda de sinal, o que ajuda
em cabos mais longos, perto dos 100 metros permitidos.
Categoria 5e
Devem suportar os mesmos 100 MHz dos cabos cat 5, mas este valor é uma
especificação mínima e não um número exato. Nada impede que fabricantes
produzam cabos acima do padrão, certificando-os para freqüências mais
elevadas. Com isso, não é difícil encontrar no mercado cabos cat. 5e
certificados para 110 MHz, 125 MHz ou mesmo 155 MHz, embora na prática
isso não faça muita diferença, já que os 100 MHz são suficientes para as redes
100BASE-TX e 1000BASE-T.
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Categoria 6
Esta categoria de cabos foi originalmente desenvolvida para ser usada no
padrão Gigabit Ethernet, mas com o desenvolvimento do padrão para cabos
categoria 5 sua adoção acabou sendo retardada, já que, embora os cabos
categoria 6 ofereçam uma qualidade superior, o alcance continua sendo de
apenas 100 metros, de forma que, embora a melhor qualidade dos cabos cat 6
seja sempre desejável, acaba não existindo muito ganho na prática.
Para permitir o uso de cabos de até 100 metros em redes 10G foi criada uma
nova categoria de cabos, a categoria 6a ("a" de "augmented", ou ampliado).
Eles suportam freqüências de até 500 MHz e utilizam um conjunto de medidas
para reduzir a perda de sinal e tornar o cabo mais resistente a interferências.
Você vai encontrar muitas referências na web mencionando que os cabos cat
6a suportam freqüências de até 625 MHz, que foi o valor definido em uma
especificação preliminar do 10GBASE-T. Mas, avanços no sistema de
modulação permitiram reduzir a freqüência na versão final, chegando aos 500
MHz.
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Cabo cat 6a, com o espaçador interno e comparação entre a espessura do
mesmo volume de cabos cat 5e e cat 6a
Aqui temos um conector RJ-45 cat 5 ao lado de um cat 6. Vendo os dois lado a
lado é possível notar pequenas diferenças, a principal delas é que no conector
cat 5 os 8 fios do cabo ficam lado a lado, formando uma linha reta, enquanto no
conector cat 6 eles são dispostos em zig-zag, uma medida para reduzir o
cross-talk e a perda de sinal no conector:
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Embora o formato e a aparência seja a mesma, os conectores RJ-45
destinados a cabos cat 6 e cat 6a utilizam novos materiais, suportam
freqüências mais altas e introduzem muito menos ruído no sinal. Utilizando
conectores RJ-45 cat 5, seu cabeamento é considerado cat 5, mesmo que
sejam utilizados cabos cat 6 ou 6a.
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O mesmo se aplica a outros componentes do cabeamento, como patch-panels,
tomadas, keystone jacks (os conectores fêmea usados em tomadas de parede)
e assim por diante. Componentes cat 6 em diante costumam trazer a categoria
decalcada (uma forma de os fabricantes diferenciarem seus produtos, já que
componentes cat 6 e 6a são mais caros), como nestes keystone jacks onde
você nota o "CAT 6" escrito em baixo relevo:
Categoria 7
Os cabos categoria 7, podem vir a ser usados no padrão de 100 gigabits, que
está em estágio inicial de desenvolvimento.
Outro padrão que pode vir (ou não) a ser usado no futuro são os conectores
TERA, padrão desenvolvido pela Siemon. Embora muito mais caro e complexo
que os conectores RJ45 atuais, o TERA oferece a vantagem de ser
inteiramente blindado e utilizar um sistema especial de encaixe, que reduz a
possibilidade de mal contato:
Conectores TERA
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O TERA foi cogitado para ser usado no padrão 10GBASE-T, mas a idéia foi
abandonada. Agora ele figura como um possível candidato para as redes de
100 gigabits, embora até o momento nada esteja confirmado.
No final de cada frame Ethernet são incluídos 32 bits de CRC, que permitem
verificar a sua integridade. Ao receber cada frame, a estação verifica se a soma
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dos bits bate com o valor do CRC. Sempre que a soma der errado, ela solicita
a retransmissão do pacote, o que é repetido indefinidamente, até que ela
receba uma cópia intacta. Sobre este sistema de verificação feito pelas placas
de rede (nível 2 do modelo OSI) ainda temos a verificação feita pelo protocolo
TCP (nível 4), que age de forma similar, verificando a integridade dos pacotes e
solicitando retransmissão dos pacotes danificados. Esta dupla verificação
garante uma confiabilidade muito boa.
Mesmo em uma rede bem cabeada, frames retransmitidos são uma ocorrência
normal, já que nenhum cabeamento é perfeito, mas um grande volume deles
são um indício de que algo está errado. Quanto mais intensa for a interferência,
maior será o volume de frames corrompidos e de retransmissões e pior será o
desempenho da rede, tornando mais vantajoso o uso de cabos blindados.
Desta forma, atualmente quando dizemos “par trançado” está implícito o uso de
cabo de categoria 5, que é o tipo de cabo mais utilizado atualmente.
Isso é possível por que o sistema Gigabit Ehernet utiliza um esquema onde os
quatro pares de fios são usados simultaneamente. Isto é, os quatro pares são
usado para transmitir pedaços de uma mesma informação. Cada par é
bidirecional e trabalha em modo de transmissão full-duplex,. O esquema de
modulação usado pelo Gigabit Ethernet, chamado de 4D-PAM5, permite que
vários dados possam ser enviado por vez, permitindo, assim, atingir a taxa de
transferência de 1000 Mbps.
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1000BaseT- Gigabit Ethernet
O par trançado sem blindagem, também conhecido como UTP, é o tipo de cabo
mais usado por redes atualmente. A EIA/TIA, órgão norte-americano
responsável pala padronização de sistemas de telecomunicações, padronizou
os cabos do tipo par trançado em uma norma chamada 568. Nessa norma os
cabos são classificados em categorias de 01 a 05.
Existem dois tipos de par trançado blindado. O mais simples possui apenas
uma malha que protege os pares trançados. Sua impedância é de 100 ohms e,
portanto, não deixa de ser um cabo UTP com uma malha adicionada. Já o
segundo tipo apresenta um malha individual para cada par, além de uma malha
externa protegendo todo o conjunto. Esse cabo possui uma impedância de 150
ohms e é tipicamente usado pelo sistema de cabos das redes Token Ring.
Como fica fácil supor o par trançado blindado de 100ohms é usado em redes
Ethernet e Poe ser usado na substituição direta do par trançado sem
blindagem. Já o par trançado blindado de 150 ohms não pode ser usado em
redes Ethernet, sendo indicado para redes Token Ring. A IBM chama esse
cabo de Tipo 1. Ele consegue atingir taxas de transferências de até 100 Mbps.
Já o cabo Tipo 1ª é um cabo Tipo 1 que consegue operar com faixas de até
300 Mbps.
Pinagem
O par trançado padrão utiliza apenas dois pares de fio, uma para transmissão
de dados e outro para recepção de dados. Acontece que o cabo par trançado
possui quatro pares de fios. Portanto, dois não são utilizados.
Para a correta identificação dos pares dentro do cabo os fios são coloridos:
verde, laranja, marrom e azul. Um dos fios dos pares é totalmente colorido e o
outro é branco com uma faixa colorida da mesma cor do fio com que fará par.
Pino-a-Pino
O par trançado possui um limite de dois dispositivo por cabo; logo, ele é usado
com dois conectores RJ-45, cada um conectado em uma das extremidades do
cabo. Os cabos par trançado normalmente utilizam um esquema de ligação
chamado pino-a-pino. Neste esquema, o pino 1 do primeiro conector é ligado
ao pino 1 do segundo conector, o pino 2 é ligado ao pino 2 e assim
sucessivamente até o oitavo pino.
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conector ao pino 1 do segundo conector, o pino 2 do primeiro conector ao pino
2 do segundo conector e assim por diante até montar um cabo par trançado.
PADRÃO
Pino Cor Função
Cross-over
Os cabos par trançado fazem um ligação pino a pino entre os dispositivos que
esteja interligando, por exemplo, a ligação de um micro a um hub. Como vimos
anteriormente, um par de fios é usado para transmissão e outro é usado para
recepção de dados. O que acontece dentro do hub é que esse dispositivo
conecta os sinais que estão saindo do micro (TD) às entradas de dados das
demais máquinas (RD) e vice-versa, para que a comunicação possa ser
estabelecida. Esse esquema é chamado de “cros-over” (cruzamento). Sem o
cross-over dentro do hub a comunicação não seria possível, já que os micro
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tentariam transmitir dados para a saída de dados dos demais micros, e não
para a entrada como é o correto.
1 BRANCO/ VERDE 3
2 VERDE 6
3 BRANCO/ LARANJA 1
4 AZUL 4
5 BRANCO/ AZUL 5
6 LARANJA 2
7 BRANCO/ MARRON 7
8 MARRON 8
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1000BaseT- Cross-Over
Pino Cor Função
1 BRANCO/ VERDE 3
2 VERDE 6
3 BRANCO/ LARANJA 1
4 AZUL 7
5 BRANCO/ AZUL 8
6 LARANJA 2
7 BRANCO/ MARRON 4
8 MARRON 5
Este é o passo a passo para a montagem de cabos par trançado do tipo UTP.
1º - Passar o cabo pelos locais por onde ele irá ficar antes de instalar os
conectores RJ-45, lembrando-se sempre de deixar uma certa folga para
possível eventualidades.
3º - Desenrolar os fios que ficam para fora do cabo, deixando-os retos e não
trançados.
6º - No conector RJ-45 existe um pequeno tubo para cada fio onde este deve
ser inserido. Insira cada fio em seu tubo , até que este atinja o final do
conector.
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7º - Ao terminar de inserir os fios no conector RJ-45, basta inserir este no
alicate de pressão e pressioná-lo.
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CONCLUSÃO
Isso tudo foi possível graças a esforços para combater problemas encontrados
durante as transmissões de informação e decorrentes dos meios físicos que
são utilizados, pois desafios surgem para que possamos superá-los e aprender
com eles.
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Referência Bibliográfica:
http://www.gdhpress.com.br/redes/leia/index.php?p=cap1-8 19:38hs
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