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UNIVERSIDADE PAULISTA

ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

MEIOS FÍSICOS DE TRANSMISSÃO


Par trançado, Cabo coaxial, Fibra óptica, Radiodifusão e Cabeamento estruturado

Manaus - AM
2017
DANIEL KHALIL SILVA E SOUSA
RA: D272DJ-0

FUNDAMENTOS DE REDES DE DADOS E COMUNICAÇÃO


MEIOS FÍSICOS DE TRANSMISSÃO

Trabalho solicitado para obtenção de nota


parcial na disciplina de Fundamentos de Rede
de Dados e Comunicação ministrada à turma
DS2P34 do curso de Análise e Desenvolvimento
de Sistemas, Universidade Paulista – UNIP

Orientador: Prof. Dr. Antônio Veras

Manaus - AM
2017
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 4
2. MEIOS FISICOS DE TRANSMISSÃO 5
3. CABO DE PAR TRANÇADO 6
4. CABO COAXIAL7
5. FIBRA ÓPTICA 9
5.1 Geometria 10
5.2 Funcionamento 10
5.3 Transmissão 10
6. RADIODIFUSÃO11
6.1 Início da Radiodifusão 12
6.2 Sistema de Modulação 12
6.3 As primeiras emissoras 13
7. CABEAMENTO ESTRUTURADO 13
7.1 Principais padrões e normas de Cabeamento Estruturado 15
8. CONCLUSÃO 17
9.REFERENCIAS BIBIOGRÁFICAS 18
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1. INTRODUÇÃO

A comunicação é essencial na vida do ser humano. Com a evolução da


tecnologia, o homem descobriu com o passar dos tempos novas formas de se
comunicar e descobrir mais sobre o mundo.

No dias atuais temos diversos tipos de ferramentas que facilitam e


proporcionam de forma útil a comunicação e o compartilhamento de informações
através de redes de internet e wi-fi, rádios, televisão, celulares, cabos e outras
ferramentas e recursos que trabalham com transmissão e recepção de dados.

Através desses meios de transmissão e de outros diversos recursos podemos


ter acesso a todo conteúdo próximo e à distância de nós, além de podermos criar,
explorar e desenvolver conteúdos e compartilhá-los com o mundo.

Este trabalho traz consigo o conhecimento sobre algumas dessas ferramentas


e suas funções em redes de dados e comunicação, descrevendo como opera cada
um dos meios utilizados para transmissão de dados.
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2.1 MEIOS FÍSICOS DE TRANSMISSÃO

A transmissão de dados é muito utilizada no dia a dia em todo o mundo.


Quando falamos em meios físicos, estamos nos referindo aos tipos de meios
responsáveis pelo envio e recebimento destes dados de comunicação.

Para definir os meios físicos é necessário compreender como bits se


comportam dentro de uma transmissão. Um bit viaja à partir de um sistema através
de uma série de links e roteadores que tendem a tingir o seu destino. O bit é
transmitido diversas vezes. O sistema de origem transmite o bit, o primeiro roteador
recebe o bit e o transmite e assim por diante aos outros receptores.

Enquanto viaja da origem para o destino, o bit passa por uma série de
transmissores e receptores. Cada bit é enviado pela propagação de ondas
eletromagnéticas ou pulsos ópticos através de um meio físico. Os meios físicos
podem ter formas distintas e não precisam ser do mesmo tipo em todo o caminho.
Exemplos de meios físicos incluem par trançado, cabo coaxial, cabos de fibra óptica,
cabos de fibra óptica e radiodifusão (espectro de rádio terrestre e de rádio por
satélite).

Os meios físicos estão divididos em duas categorias: meios encapsulados e


não encapsulados.

Nos meios encapsulados, as ondas percorrem um material sólido. Os


exemplos desse tipo de meio são: cabo de fibra-óptica, par-trançado e cabo coaxial.

Nos meios não encapsulados, as ondas propagam-se na atmosfera e no


espaço. Exemplos: LAN wireless e canal digital de satélite.

O custo do link físico é relativamente baixo comparado a outros custos da


rede. O custo de instalação do link físico pode ser muito superior ao custo do
material. Por essa razão, muitos construtores instalam tipos variados de cabos em
todas as salas de um edifício. Mesmo que, inicialmente, só um meio seja usado,
existe uma boa chance de outro meio ser usado no futuro. Dessa forma, economiza-
se dinheiro evitando a colocação de fios no futuro.
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3. CABO DE PAR TRANÇADO

O cabeamento por par trançado (Twisted pair) é um tipo de cabo que tem um
par fios entrelaçados um ao redor do outro para cancelar as interferências
eletromagnéticas de fontes externas e interferências mútuas (crosstalk) entre cabos
vizinhos. A taxa de giro (normalmente definida em termos de giros por metro) é parte
da especificação de certo tipo de cabo.

Possui as seguintes categorias:

 CATEGORIA 1: Não é mais reconhecida pela TIA (Associação da indústria de


telecomunicação). Foram utilizadas em instalações telefônicas e redes
antigas.
 CATEGORIA 2: Também não é mais reconhecida pela TIA. Foi projetado para
antigas redes token ring, assim como a categoria anterior.
 CATEGORIA 3: Primeiro padrão desenvolvido especialmente para redes. É
certificado para sinalização de até 16 MHz.
 CATEGORIA 4: Não é mais reconhecida pela TIA. Utilizado para transmitir
dados a uma frequência de até 20 MHz e dados a 20 Mbps. Substituído pela
categoria 5.
 CATEGORIA 5: É a mais utilizada, pois possui com qualquer placa de rede. A
categoria reconhecida pela TIA atualmente é a CAT5e, que pode ser usado
para frequências até 125 MHz.
 CATEGORIA 6: Trabalha com a frequência de 250 MHz, mas seu alcance é
de apenas 55 metros (a CAT6a permite até 100m). Suportam frequências de
até 500 MHz e com maior poder de reduzir interferências e perda de sinal.
 CATEGORIA 7: Ainda está em desenvolvimento, visto que está sendo criada
para permitir a criação de redes de 100Gbps em cabos de 15m usando fio de
cobre.

O cabo crossover é utilizado quando se quer interligar dois computadores


através de suas placas de rede, sem a necessidade de um hub ou switch. O
crossover também é utilizado quando é necessário conectar um hub a outro.
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Quando é necessário interligar três ou mais computadores, deve-se utilizar


um hub ou switch. Dessa maneira, o cabo direto é o que deve ligar todas as
máquinas.

A diferença “física” entre os dois tipos é a maneira como os cabos são


dispostos no conector.

Os cabos de par trançado vêm substituindo os cabos coaxiais desde o início


da década de 90. Hoje em dia é muito raro alguém ainda utilizar cabos coaxiais em
novas instalações de rede, o mais comum é apenas reparar ou expandir redes que
já existem.

O nome "par trançado" se dá porque os cabos são constituídos justamente


por 4 pares de cabos entrelaçados. Os cabos coaxiais utilizam uma malha de metal
que protege o cabo de dados contra interferências externas; os cabos de par
trançado por sua vez, usam um tipo de proteção mais sutil. O entrelaçamento dos
cabos cria um campo eletromagnético que oferece uma proteção contra
interferências externas.

4. CABO COAXIAL

O cabo coaxial é usado para transportar sinais de televisão e também ligar


equipamentos de vídeo. Os cabos também podem ser usados para transportar
sinais de rádios, conectar receptores, transmissores e antenas. Esse tipo de cabo já
foi utilizado para ligar computadores me redes locais (LANS).

A principal razão da sua utilização deve-se ao fato de poder reduzir os efeitos


e sinais externos sobre os sinais a transmitir, por fenômenos de IEM (Interferência
Eletromagnética). Os cabos coaxiais geralmente são usados em múltiplas
aplicações desde áudio até as linhas de transmissão de frequências da ordem dos
gigahertz. A velocidade de transmissão é bastante elevada devido a tolerância aos
ruídos graças à malha de proteção desses cabos. Os cabos coaxiais são utilizados
nas topologias físicas em barramento.
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O cabo coaxial costuma manter uma capacidade constante e baixa,


independente do comprimento, assim, permite suportar velocidades na ordem de
megabits/segundo, sem necessidade de regenerar o sinal ou mesmo sem haver
distorções ou ecos.

Quando a malha externa do cabo coaxial é feita de alumínio, ele é


denominado como grosso, ou de banda larga, possuindo uma resistência de 75
ohms, transmitindo assim, dados em uma velocidade de até 10 Mbps (megabits por
segundo) à frequência de 10 gigahertz.

Esse cabo é amplamente usado em circuitos de TV, podendo também ser


indicado para instalações externas, como em conexões de redes de computadores
que estão localizados em diferentes prédios. No entanto, se a malha externa for de
cobre, a resistência obtida é de 50 ohms, permitindo transmissão de dados à
velocidade de 10 Mbps a uma frequência de 2 ghz. Conhecido como cabo coaxial
fino ou de banda base, obedece ao padrão 10Base2, sendo mais usado em redes
padrão Ethernet com baixo escopo atuante. Podendo assim, ter no máximo 185
metros comprimento e até 30 nós.

O cabo coaxial é constituído por uma parte central, denominada alma, ou


seja, trata-se de um fio de cobre, envolvido num isolador, em seguida uma
blindagem metálica entrançada e por último uma bainha externa.

 Capa ou Bainha: é responsável por proteger o cabo do ambiente externo.


Geralmente é de borracha (às vezes de Cloreto polivinil (PVC), ou raramente
de teflon).

 Blindagem: é o envelope metálico que envolve os cabos permitindo proteger


todos os dados que são transmitidos nos suportes dos parasitas (que são
também chamados "barulho") que podem ocasionar em uma distorção dos
dados.
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 Isolador: envolve a parte central e é formado por um material dielétrico que


tem a função de evitar qualquer contato com a blindagem, provocando
interações eléctricas, ou seja, um curto-circuito.

 Condutor: possui a função dede transportar os dados, geralmente é formada


somente por um fio de cobre ou vários fios entrançados.

O cabo coaxial é responsável por exercer uma onda eletromagnética entre o


núcleo interno e blindagem. Em decorrência da blindagem, o sinal é muito melhor, já
que não há possibilidade de qualquer interferência.

Os cabos coaxiais são usados em diferentes aplicações:

 Ligações de áudio
 Ligações de rede de computadores
 Ligações de sinais de radiofrequência para rádio e TV -
(Transmissores/receptores)
 Ligações de radioamador

5. FIBRA ÓPTICA

Fibra óptica é um filamento flexível e transparente fabricado a partir


de vidro ou plástico e que é utilizado como condutor de elevado rendimento de luz,
imagens ou impulsos codificados. Têm diâmetro de alguns micrómetros, ligeiramente
superior ao de um fio de cabelo humano. Por ser um material que não sofre
interferências eletromagnéticas, a fibra ótica possui uma grande importância em
sistemas de comunicação de dados.

A fibra ótica não envia dados da mesma maneira que os cabos convencionais.
Para garantir mais velocidade, todo o sinal é transformado em luz, com o auxílio de
conversores integrados aos transmissores. Há dois modos de converter os dados:
por laser e por LED (respectivamente: fibras monomodo e multimodo. Ambas serão
explicadas mais adiante).

Inicialmente as fibras óticas eram utilizadas como guias de transmissão de


sinais óticos e operavam entre distâncias limitadas, pois apresentavam grande perda
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de luz na transmissão e alto calor que os lasers produziam e tinham problemas com
as emendas. Contudo, em meados dos anos 70, ocorreu um aprimoramento
significativo das técnicas ópticas utilizadas, e devido a isso, tornou-se possível a
monitoração de grandezas e a troca de informações a longas distâncias.

Há dois tipos de denominação recorrentes às fibras óticas, os quais possuem


características e finalidades próprias. Um deles é a fibra óptica monomodo. Esta
apresenta um caminho possível de propagação e é a mais utilizada em transmissão
a longas distâncias (devido a baixas perdas de informação). Já a
fibra multimodo permite a propagação da luz em diversos modos e é a mais utilizada
em redes locais (LAN), devido ao seu custo moderado.

5.1 - Geometria

As fibras ópticas consistem, geralmente, de um núcleo central cilíndrico e


transparente de vidro puro, o qual é envolvido por uma camada de material com
menor índice de refração (fator que viabiliza a reflexão total). Ou seja, a fibra óptica
é composta por um material com maior índice de refração (núcleo) envolto por um
material com menor índice de refração (casca). Ao redor da casca ainda há uma
capa feita de material plástico necessária para proteger o interior contra danos
mecânicos.

5.2 – Funcionamento

A transmissão da luz pela fibra segue um princípio único, independentemente


do material usado ou da aplicação: é lançado um feixe de luz numa extremidade da
fibra e, pelas características ópticas do meio (fibra), esse feixe percorre a fibra por
meio de reflexões sucessivas. A fibra possui no mínimo duas camadas: o núcleo
(filamento de vidro) e o revestimento (material eletricamente isolante). No núcleo,
ocorre a transmissão da luz propriamente dita. A transmissão da luz dentro da fibra é
possível graças a uma diferença de índice de refração entre o revestimento e o
núcleo, sendo que o núcleo possui sempre um índice de refração mais elevado,
característica que aliada ao ângulo de incidência do feixe de luz, possibilita
o fenômeno da reflexão total. Ou seja, a luz é mantida no núcleo através de reflexão
interna total. Isto faz com que a fibra funcione como guia de onda, transmitindo luz
entre as duas extremidades.

5.2 – Transmissão
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Mesmo confinada a um meio físico, a luz transmitida pela fibra óptica


proporciona o alcance de taxas de transmissão (velocidades) elevadíssimas, da
ordem de 109 a 1010 bits por segundo (cerca de 40 Gbps), com baixa taxa
de atenuação por quilômetro. Mas a velocidade de transmissão total possível ainda
não foi alcançada pelas tecnologias existentes. Como a luz se propaga no interior de
um meio físico, sofrendo ainda o fenômeno de reflexão, ela não consegue alcançar
a velocidade de propagação no vácuo, que é de cerca de 300.000 km/s.

Para transmitir dados pela fibra ótica, são necessários equipamentos


especiais, que contêm um componente foto emissor, que pode ser um diodo emissor
de luz ou um diodo laser. O foto emissor converte sinais elétricos em pulsos de luz
que representam os valores digitais binários (0 e 1). Tecnologias como WDM fazem
a multiplexação de vários comprimentos de onda em um único pulso de luz,
chegando a taxas de transmissão de 1,6 terabits por segundo em um único par de
fibras.

6. RADIODIFUSÃO

Radiodifusão é a transmissão de ondas de radiofrequência que por sua vez


são moduladas, estas se propagam eletromagneticamente através do espaço. É
um meio de comunicação ao qual a maioria da população tem acesso como ouvinte.
O receptor de rádio, por se tratar de um instrumento de baixo custo, pequeno porte e
programações diversificadas, exerce uma maior incidência na vida diária das
pessoas, tanto em zonas urbanas quanto rurais.

Muitos costumam fazer confusão tomando radiodifusão pela transmissão de


sinais somente de áudio, o que não é correto. A radiodifusão é a "propagação de
sinais de rádio, televisão, telex etc., por ondas radioelétricas", [1] ou seja, tanto
aparelhos de TV e como de rádio usam radiodifusão para receber sinais e
transformá-los em vídeo (no caso da TV) e áudio, vide as entradas RF
(radiofrequência) dos aparelhos de TV. A diferença está em como a informação é
codificada.

A radiocomunicação iniciou como telégrafo sem fio, por volta de 1912.


Todavia, com a invenção da modulação se iniciaram as primeiras experiências de
radiocomunicação e radiodifusão, que a partir deste ponto ganhou espaço comercial.
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Radiodifusão é emissão e transmissão de notícias ou de programas


recreativos, culturais, esportivos, musicais, etc., por meio da radiofonia,
radiocomunicação e rádio, e é a radiotransmissão para recepção e uso geral do
público, distinguindo-se da radiocomunicação, que se destina a estações receptoras
determinadas. A sua forma mais comum consiste na difusão, pelo rádio, de
programas educacionais, música, diversões, desenhos, notícias e esportes.

6.1 - Início da radiodifusão

O aproveitamento das ondas eletromagnéticas para a transmissão de


informações sonoras aconteceu no início do século XX, graças à invenção da
válvula radioelétrica (tríodo), criada em 1906, por Lee De Forest (1873 - 1861).

A válvula tríodo permite a retificação e ampliação dos sinais elétricos,


viabilizando a audição de sons complexos transmitidos por ondas hertzianas. No
Natal de 1906, a radiodifusão foi inaugurada no mundo.

6.2 - Sistema de Modulação

O processo de Modulação em frequência modulada, (FM), difere da


modulação em amplitude, pois neste, a amplitude não varia. Nele, é a frequência do
sinal que varia em função da variação da frequência de áudio, ou seja, o misturador,
não soma e subtrai a tensão do sinal, e sim a frequência é que sofre um desvio para
cima e para baixo da fundamental.

O método mais usado na radiodifusão ainda é a Amplitude modulada (AM),


que é a variação da amplitude da portadora dependente do áudio inserido no
modulador (Misturador).

As transmissões no modo de modulação em frequência FM em VHF,


permitem uma recepção muito mais nítida, porque são menos afetadas pelo ruído.
Devida frequência alta seu alcance é menor.

Quando se utiliza a modulação em frequência em HF, seu alcance não difere


em relação à modulação em Amplitude, o que modifica é a qualidade de
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transmissão, sempre a modulação em frequência suplantará em qualidade a


modulação em amplitude.

Atualmente estão entrando em operação emissoras digitais, cuja qualidade de


transmissão é excepcional. A radiodifusão que pensavam alguns iria acabar com o
advento da televisão, continua a ser um meio de comunicação difundido no mundo
inteiro.

6.3 - As primeiras emissoras

As emissoras de rádio desenvolvem-se de fato após a primeira Guerra


Mundial (1914 - 1918). Durante o conflito, a transmissão das ondas eletromagnéticas
ficou sob controle dos governos dos países beligerantes.

Esse atraso na implantação da radiodifusão para o grande público, no


entanto, é compensado pelos avanços feitos no período, que facilitam o crescimento
das estações de rádio no pós-guerra.

Em apenas uma década, a radiodifusão espalha-se por todo o mundo. Foi


criada, em 1919, a primeira grande empresa norte-americana de telecomunicações,
a Radio Corporation of America (RCA), seguida da National Broadcasting Company
(NBC), fundada em 1926, e da Columbia Broadcasting System (CBS), de 1927. Na
Europa são implantadas várias empresas de grande porte, entre as quais a italiana
Radiotelevisione Italiana (RAI), em 1924: a inglesa British Broadcasting Corporation
(BBC), em 1927: e a francesa Radio France Internacionale (RFI), em 1931.

O número de receptores também aumentou drasticamente: nos EUA, por


exemplo os aparelhos de rádio subiram de 50 mil, em 1922, para mais de 4 milhões,
em 1925.

7. CABEAMENTO ESTRUTURADO

O cabeamento estruturado remonta às tecnologias de redes dos anos 1980,


período em que empresas de telecomunicações e computação, como AT&T, Dec
e IBM criam seus próprios sistemas proprietários de cabeamento.
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Nos anos 1990, o cabeamento estruturado progride enormemente por meio


da introdução do cabo de par trançado. Nesse sentido, a criação das normas
EIA/TIA e ISO ajudam a padronizar cabos, conectores e procedimentos.

O conceito de Sistema de Cabeamento Estruturado se baseia na disposição


de uma rede de cabos com integração de serviços de dados e voz que facilmente
pode ser redirecionada por caminhos diferentes, no mesmo complexo de
Cabeamento, para prover um caminho de transmissão entre pontos da rede
distintos. Um Sistema de Cabeamento Estruturado EIA/TIA-568-B (norma
ANSI/TIA/EIA-568-B e ver a norma brasileira equivalente: NBR 14.565).

Esta norma é formada por 6 sistemas:

 1 - Entrada do Edifício - EF (Entrance Facilities);

 2 - Sala de Equipamentos - ER (Equipment Room);

 3 - Rede Primária ou Cabeamento Vertical - BC (Backbone Cabling);

 4 - Sala de Telecomunicações - TR (Telecommunications Room);

 5 - Rede Secundária ou Cabeamento Horizontal - HC (Horizontal


Cabling);

 6 - Área de Trabalho - WA (Work Area);

O cabeamento estruturado têm uma importância muito grande pois a empresa


poderá satisfazer suas necessidades iniciais e futuras, se caso ela precisar
acrescentar mais dispositivos conforme o crescimento da empresa no seu
cabeamento isso, será feito de maneira simples e fácil. Evitando desordem no
cabeamento da empresa. Caso a empresa não tenha o cabeamento estruturado isso
será feito de maneira errada e muito difícil, pois não teve um planejamento e um
estudo especifico.

Os sistemas elétricos para redes de microcomputadores utilizam três fios:


FASE (Branco / Vermelho / Preto), Neutro (EBEP) e Terra (Verde). A verificação de
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um aterramento satisfatório se dá na medição da tensão entre o Neutro e o Terra,


que, nos casos especificados, deve possuir uma tensão entre 0,6 < V < 1,0 Vca.

Cabeamento estruturado é voltado à disposição organizada e padronização


de conectores e meios de transmissão para redes de informática e telefonia, de
modo a tornar a infraestrutura de cabos autônoma quanto ao tipo de aplicação e de
layout, permitindo a ligação a
uma rede de: servidores, estações, impressoras, telefones, switches, hubs e roteado
res .

O Sistema de Cabeamento Estruturado utiliza o conector RJ45 e o cabo


UTP como mídias-padrão para a transmissão de dados, análogo ao padrão
da tomada elétrica que permite a alimentação elétrica de um equipamento
independentemente do tipo de aplicação.

Em instalações internas ou terceirizadas, alguns procedimentos devem ser


seguidos à risca pelos técnicos. Um deles se trata da implantação de cabeamento
estruturado, que conecta em redes roteadores, impressoras, switches, telefones,
estações e servidores, por exemplo.

O cabeamento estruturado está calcado na disposição de uma rede que


permite integração de serviços de dados e voz. Esse tipo de estrutura apresenta
facilidade no redirecionamento por caminhos distintos dos sinais em um mesmo
complexo.

Ainda que o funcionamento se assemelhe à conexão simples de uma tomada,


permitindo a alimentação elétrica de um equipamento independentemente do tipo de
aplicação, existem alguns padrões e normas de cabeamento estruturado a serem
levados em consideração no momento de implantação da estrutura. A principal
padronização é regida pela Telecommunications Industry Association (TIA) e
pela Eletronic Industries Alliance (EIA). Há, ainda, recomendações de órgãos
funcionais para a otimização do funcionamento de uma estrutura de cabeamento
estruturado.
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7.1 - Principais padrões e normas de cabeamento estruturado

O padrão EIA/TIA-568-B, equivalente à norma brasileira NBR 14.565, por


exemplo, categoriza o sistema de cabeamento a partir da largura de banda,
comprimento, atenuação e desempenho desse tipo de tecnologia. A norma ISO é
outro procedimento que garante a padronização de cabos, conectores e
procedimento como um todo. Esses dois padrões ganharam força na década de 90,
com a chegada do cabo de par trançado ao ambiente das telecomunicações.

Já a norma ANSI/BICSI 005-2013 dá conta de toda a segurança eletrônica – e


espaços de Telecom correlatos – da infraestrutura de cabeamento estruturado. As
recomendações, que orientam sobre as práticas de instalação (altura de montagem
das ferramentas de segurança, por exemplo), análise e gerenciamento de riscos foi
inicialmente proposta nos Estados Unidos. No entanto, de acordo com a entrevista
publicada no portal Cabling News, há grandes chances de o Brasil em breve exigir
cumprimento do padrão.

No início de 2014, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)


também aprovou a primeira norma para instalação de cabeamento estruturado em
projetos residenciais, conforme noticiou a revista Home Theater. A NBR 16264
estipula procedimentos recomendados para projetar e instalar redes domésticas,
passando a servir de referência para empresas e profissionais desse mercado. Uma
característica interessante dessa norma é que ela pode ser utilizada em situações
de litígio entre usuários, empresas de projetos e construtoras, tanto em casas,
quanto de edifícios (veja mais sobre redes FTTx neste post). Essa foi a primeira
normatização brasileira.

Algumas das normatizações para cabeamento estruturado são:

i. ANSI

ii. TIA:

1. TIA 526-14A: Cabeamento de Fibra Ótica;


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2. TIA 568A-A1-1998: Atraso de Propagação em cabos,


componentes links básicos e canais;

3. TIA 568A-A4-1999: Cabos Patch;

4. Cores: BV,V,BL,A,BA,L,BM,M (T568A);

5. Cross: BL,L,BV,A,BA,V,BM,M (T568B);

iii. EIA

iv. ISO

v. ABNT

vi. IEEE

8. CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Meios físicos de transmissão


< http://pt.m.wikibooks.org/wiki/Meios_físicos_de_transmissão>
<https://pt.wikibooks.org/wiki/Redes_de_computadores/Meios_físicos_de_transmiss
ão>, Acesso em 11/11//2017.
<http://www.oficinadanet.com.br/artigo/redes/quais-sao-os-meios-fisicos-de-
transmissao-de-dados>, Acesso em 11/11/2017.
Par Trançado
19

<http://www.oficinadanet.com.br/artigo/836/diferencas-enter-par-trancado-cat5e-e-
cat6>
< http://www.hardware.com.br/livros/hardware-manual/cabo-par-trancado.html>,
Acesso em 11/11/17.
Fibra Óptica
<http://www.oficinadanet.com.br/artigo/redes/o-que-e-fibra-otica-e-como-funciona>,
Acesso 11/11/2017.
Cabo Coaxial
<http://www.oficinadanet.com.br/psot/10155-o-que-e-cabo-coaxial>, Acesso em
11/11/2017.
Rede de Transmissão
<http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rede_de_transmissão>, Acesso em 11/11/2017.
Radiodifusão
<www.dpi.ufv.br/funcion/altino/radiodifusao.htm>
< https://pt.wikipedia.org/wiki/Radiodifusão>, Acesso em 11/11/2017.
Cabeamento Estruturado
<www.hardware.com.br/livros/redes/cabeamento-estruturado.html>
<http://www.redesecia.com.br/cabeamento-estruturado/padroes-e-normas-de-
cabeamento-estruturado-instalacao/>
< https://pt.wikipedia.org/wiki/Cabeamento_estruturado>, Acesso em 11/11/2017.

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