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Sistema Supervisório

• Em sistemas de controle de nível de água de caldeiras, conforme o


vapor vai sendo perdido externamente na tubulação, há a necessidade
de injetar água na caldeira para que o nível se mantenha sempre em
um mínimo aceitável, evitando danos em virtude de falta de água. A
figura abaixo contém um diagrama de controle de nível de água de
uma caldeira. O CLP aciona a bomba de alimentação de água (3) e a
válvula de controle de alimentação de água (2) sempre que o sensor de
nível capacitivo (1) deixar de detectar a presença de água na sua haste.
Elabore a lógica necessária em Ladder para fazer este controle.
Sistema Supervisório
• Meio de Transmissão é o caminho físico pelo qual os sinais elétricos e as ondas
eletromagnéticas se propagam.
• Meios de transmissão mais utilizados nas redes industriais são: cabo de pares
trançados, o cabo de fibra ótica e sistema wireless.
• A capacidade de um meio de transmissão é normalmente denominado de banda
passante.
• Banda passante é a faixa de freqüências de ciclo, medidas em Hertz (Hz) ou ciclos
por segundo. As medições de banda passante variam de acordo com as mudanças
de distância e com as técnicas de sinalização usadas. A preocupação principal deve
ser a quantidade de dados binários por período pode ser transmitida com
segurança na banda passante utilizável de um meio.
•  Ex.: 900MHz, 2.4GHz, 5GHz,...
• A atenuação é o enfraquecimento ou distorção das ondas
eletromagnéticas durante uma
• transmissão. Á medida que uma onda se propaga por um meio, parte
de sua energia é absorvida ou
• dispersada pelas propriedades físicas do meio.
•  A interferência eletromagnética (EMI – electromagnetic
interference) ocorre quando ondas
• eletromagnéticas indesejáveis afetam o sinal desejado
• Os pares trançados são comuns para o uso do fio de cobre
• como cabo de comunicação. Quando dois fios de cobre muito
• próximos conduzem sinais elétricos, ocorre uma certa
• quantidade de interferência eletromagnética, chamada de
• diafonia. Além disso, devido a faixa eletromagnética usada, os
• pares trançados transmitem e recebem sinais indesejados de
• outras fontes. Trançar os fios de cobre reduz a emissão de
• diafonia e de sinais indesejados. Cada fio transado conduz uma
• corrente cujas ondas emitidas são canceladas pelas emissões
• do outro cabo.
• Não revestido (comum ou UTP)
• Revestido (blindado STP)
• Um dos principais problemas em um ambiente industrial é o ruído elétrico ou eletromagnético
que
• se produz nos cabos de comunicação da rede. Este ruído pode ser atenuado com o uso do cabo
• blindado, mas algumas vezes a única solução é o uso de fibra ótica.
•  Os sistemas de fibra ótica empregam pulsos de luz em vez de correntes elétricas para
transmitir o
• sinal, o que proporciona isolamento entre os sistemas situados nos extremos da conexão.
Estes
• sistemas são utilizados em aplicações com muita interferência eletromagnética e para
incrementar
• a distância em alta velocidade da transmissão.
•  Também é um meio utilizado para conectar equipamentos de áreas classificadas – Ex.
• Fibra Ótica
•  Vantagens: Imunidade aos ruídos elétricos e eletromagnéticos, imunidade aos
transientes de
• tensão, não é afetado por diferenças de potencial devido ao aterramento entre os
extremos e
• transmissão com alta velocidade e grande largura de banda (até 2 Gbps).
•  Desvantagens: Especialização do pessoal de instalação e manutenção, atenuação
inerente ao
• material de constituição e a distância de enlace depende do tipo de fibra ótica e da
qualidade dos
• conectores e o custo da tecnologia e instalação ainda é alto, com tendência de baixa
• Princípio de funcionamento:
•  A excitação é produzida por diodos laser, com luz no espectro infravermelho que transporta a
• informação de um extremo ao outro da fibra. A informação é recuperada por um diodo
• receptor, que reconstitui o sinal elétrico.
•  A fibra ótica é composta de 3 camadas principais. A mais interna é chamada “núcleo” ou
• “core” em inglês. É nessa parte que a luz é guiada. Todos os cabos de fibra ótica são
• classificados de acordo com seu núcleo, os mais comuns são 50, 62,5 e 100 μm. Cobrindo o
• núcleo existe outra parte chamada “cladding”. O cladding é responsável por causar a
• reflexão dos feixes luminosos. O núcleo e o cladding são feitos, normalmente, de vidro com
• alto grau de pureza, mas podem ser encontrados ambos em plástico, ou ainda o núcleo de
• vidro e o cladding de plástico. A terceira camada, sobre essas duas, é chamada “buffer
• coating” cuja a função é proteger de umidade e outros possíveis danos. Ainda pode existir
• uma quarta camada, chamada “jacket” que dá mais proteção ao cabo.
Fibra Ótica
•  As principais fontes de atenuação são as emendas
• de cabos, terminações de conectores e a perda
• intrínseca, que ocorre naturalmente quando a luz
• viaja através de longos cabos de fibra ótica. Para
• evitar perdas de sinal, a qualidade das terminações
• utilizadas nos enlaces de fibra ótica é de
• fundamental importância
• Tipos de Fibra Ótica:
•  Monomodo ou modo simples:
•  Proporciona taxas de transmissão maiores que a fibra multimodo (até 50
• vezes). A fibra monomodo tem um núcleo mais estreito que a fibra multimodo –
• tipicamente 5 a 10 μm. Um único comprimento de onda pode ser transmitido.
•  O núcleo estreito e o comprimento de onda única eliminam qualquer
distorção
• que poderia resultar em pulsos sobrepostos, proporcionando a menor
• atenuação de sinal e velocidade de transmissão mais rápida do qualquer outro
• cabo de fibra. A desvantagem é o alto custo.
•  Multimodo:
•  Proporciona grande largura de banda em alta velocidade em cabos óticos. As
• ondas luminosas são dispersas em inúmeros caminhos de propagação , ou
• modos, à medida que trafegam através do núcleo do cabo. Os diâmetros típicos
• do núcleo das fibras multimodo são 50, 62,5 e 100 μm.
•  Em enlaces longos (maiores que 1 km), os múltiplos caminhos percorridos
pela
• luz podem causar distorções no sinal, resultando em uma transmissão com
• erros ou incompleta.
• É cada vez mais popular para a indústria o controle do processo de sistemas de automação.
Parte
• deste crescimento é devido ao surgimento de tecnologias de rádio freqüência muito confiáveis
• capazes de suportar as condições extremas presentes em plantas industriais.
•  Outros fatores que impulsionaram o crescimento de utilização são os benefícios que
apresentam
• as redes wireless, incluindo os custos de instalação reduzidos, a eliminação de tarifas das
linhas
• telefônicas para locais remotos, redução do desgaste mecânico para dispositivos móveis(e
assim
• melhorar o desempenho dos sistemas de manuseio de materiais) e fornecendo informações
• cruciais para a produção e a manutenção dos sistemas sempre que necessário.
• É cada vez mais popular para a indústria o controle do processo de sistemas de automação.
Parte
• deste crescimento é devido ao surgimento de tecnologias de rádio freqüência muito confiáveis
• capazes de suportar as condições extremas presentes em plantas industriais.
•  Outros fatores que impulsionaram o crescimento de utilização são os benefícios que
apresentam
• as redes wireless, incluindo os custos de instalação reduzidos, a eliminação de tarifas das
linhas
• telefônicas para locais remotos, redução do desgaste mecânico para dispositivos móveis(e
assim
• melhorar o desempenho dos sistemas de manuseio de materiais) e fornecendo informações
• cruciais para a produção e a manutenção dos sistemas sempre que necessário.
• Entre as estratégias do sistema wireless é reduzir custos de instalação e melhorar a
produtividade ,
• isto levou a wireless a ser utilizada em muitos processos cruciais.
•  Como os sistemas se tornam mais dependentes de redes sem fio, é importante incluir
o diagnóstico
• inteligente para detectar a degradação da rede e evitar falhas de comunicação antes que
eles
• ocorram. Alterar as condições são dadas na maioria das plantas, no entanto, essas
alterações
• podem afetar o desempenho sem fio. Portanto, o monitoramento contínuo da rede de
RF é uma boa
• prática e pode eliminar inesperado baixos fechar técnicas de diagnóstico.
protocolos de comunicação
• O que são e para que servem?

• Para que um servo motor realize um movimento específico ou mesmo para


que um robô atenda a certas necessidades, é preciso emitir um comando.
Isso é possível por meio de parâmetros e da programação e tudo é
transportado e devolvido, o que cria um fluxo.

• Os protocolos de comunicação são, exatamente, essa “ponte” que liga os


parâmetros às ações dos equipamentos de automação. São eles que
permitem que os sistemas realizem os movimentos desejados e que
garantem uma análise completa do desempenho.
• Quais são os protocolos de comunicação mais comuns?

• Ao longo dos anos, a tecnologia evoluiu, assim como os recursos


ligados à automação industrial. Desde que essa alternativa se tornou
viável, foram criados diversos protocolos que viabilizam a
comunicação entre as partes da Indústria 4.0.

• No parque industrial brasileiro, algumas são especialmente mais


usadas. A seguir, veja quais são os que recebem maior destaque.
• 1 – Modbus

• O controlador lógico programável (PLC ou CLP) é uma espécie de


pequeno computador que permite a programação e a execução dos códigos
de automação. Nesse sentido, o protocolo mais adotado é o Modbus.

• Ele é bastante utilizado para a transferência de dados entre dispositivos e


ajuda a estabelecer uma hierarquia, o que o faz funcionar com servos
motores. Também é ideal para o uso da comunicação sem fio, além de ser
considerada uma possibilidade padrão e de ser gratuito.
• 2 – CANopen

• Com estrutura em barramento, esse protocolo é uma opção moderna, funcional, barata e segura.

• Como o Modbus, também é muito usado em CLPs, por conta de sua robustez e simples parametrização, além da alta
compatibilidade.

• Mais veloz que o protocolo anterior, o CANopen é multimestre e não exige um PC host, escolhido para aplicações
simples e complexas.
• 3 – Devicenet

• Protocolo aberto que atua com aparelhos analógicos e digitais, o Devicenet é uma alternativa para economizar e fazer
trocas rápidas entre pontos.

• Utiliza a estrutura CAN, porém, consegue interligar controladores industriais, em sistemas de automação. Também é
ideal para servo motores e outros equipamentos com relação de escravidão robótica.
• 4 – Hart

• O protocolo Hart faz comunicação digital bidirecional usando loops de corrente analógica. Auxilia na calibração e
no ajuste de damping e range de diversos dispositivos industriais, como sensores e atuadores.

• Usa o formato mestre-escravo e é interoperável. Alguns aspectos que o tornam um protocolo popular e atrativo são a
sua simplicidade e o seu baixo custo de instalação.
• 5 – OPC

• A Open Platform Communications (OPC) tornou os Drivers Proprietários obsoletos, usando a interface
COM/DCOM (Component Object Model/Distributed Component Object Model) e realizando a conexão entre
dispositivos de protocolos distintos.

• Esse protocolo ou padrão pode ser definido como uma série de especificações – criadas por fornecedores do setor,
usuários e desenvolvedores de software – para permitir acesso a informações em tempo real, históricos, programas e
aplicativos.
• 7 – AS-Interface
• Outro coringa para projetos de automação, esse protocolo é prático e barato, ideal para maquinário
de pequeno porte, realizando a conectividade digital de atuadores e sensores com os seus
respectivos controladores.
• Também chamado de AS-i, tem instalação simples e faz a comunicação rapidamente por meio de
módulos de rede, usando cabos regenerativos de duas vias.
• Outra vantagem é que é adaptável a qualquer topologia de cabeamento, como barramento, anelar,
árvore ou estrela.
• 8 – EtherNet/IP
• Tecnologia recente que apresenta confiabilidade e rapidez na transmissão de dados, com boa
conectividade. Entre seus principais atrativos, permite a escolha da velocidade da interface de
rede, além de apresentar arquitetura flexível.
• Segue o modelo OSI (Open System Interconnection) – modelo padrão que normatiza a
comunicação em sete camadas – definindo a funcionalidade da rede.

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