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Redes Ópticas
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uma transportando os sinais em um comprimento de onda diferente, independente
do formato dos dados transmitidos.
Amplificadores Ópticos
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mínima necessária, características de dispersão do laser transmissor e a
sensibilidade necessária do receptor. Os sistemas de transmissão atuais já
incorporam amplificadores ópticos com excelentes resultados, substituindo
gradativamente os tradicionais dispositivos eletrônicos.
A Evolução
A grande maioria das redes ópticas atuais utiliza mecanismos de conversão eletro-
óptica que possibilitam o roteamento dos sinais ao nível eletrônico, mas que
também são responsáveis por adicionar atrasos, além de encarecer os
equipamentos de comunicação. O processamento dos sinais ao nível do
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transmissor e do receptor óptico é, em geral, feito eletricamente. Dessa forma, os
esquemas de comutação utilizados nessas redes são baseados em circuitos
eletrônicos que não são capazes de prover a velocidade necessária exigida pela
demanda. A limitação desses sistemas ópticos se acentua nos pontos de
comutação da rede onde se faz necessária uma conversão dos impulsos de luz
em impulsos elétricos, ou seja, a informação chega em forma de luz e, em
seguida, é convertida para impulsos elétricos, processados e convertidos
novamente como luz.
Como mencionado essa tarefa de conversão entre os domínios óptico e elétrico,
gera retardos o que limita a taxa de transmissão de todo o sistema. Para resolver
esse problema as novas tecnologias de redes ópticas são capazes de realizar a
comutação ou roteamento somente ao nível óptico, eliminando o overhead da
conversão optoeletrônica. Nessas redes totalmente ópticas os equipamentos do
núcleo da rede dispensam a conversão eletrônica (pelo menos para tratamento
dos dados), executando a comutação da informação por meios puramente ópticos.
As redes conhecidas como Metro Gigabit Ethernet, ou simplesmente Metro
Ethernet representam uma solução muito utilizada pelos ISP’s e são estruturadas
por meios ópticos que trazem a possibilidade de interconexão de várias redes
locais, integrando estas em um único ambiente como se estivessem nos mesmos
endereços físicos, criando uma rede metropolitana com taxas de transmissão de
dados já ultrapassando 1Gbps. Essa integração proporcionada pela rede óptica
possibilita uma redução considerável de custos com infraestrutura e mão-de-obra,
possibilitando o aumento da produtividade da rede e permitindo ainda aplicações
que necessitam de alto desempenho, tais como vídeo, e-learning e telemedicina.
O uso das técnicas multiplexação por divisão em comprimento de onda (WDM) em
fibras ópticas deu origem, por sua vez, aos sistemas baseados em multiplexação
óptica. Embora não constituam propriamente sistemas de comunicações com
fibras ópticas, estão associados ao desenvolvimento das tecnologias
correspondentes a outros tipos de sistemas ópticos.
A tecnologia de comutação totalmente óptica tornou-se importante para o futuro
das redes de altas velocidades e a alocação e reutilização de comprimentos de
onda têm sido apresentadas como uma técnica promissora para tornar as redes
ópticas mais flexíveis.
Com o desenvolvimento de dispositivos de óptica integrada, que permitem o
roteamento e o processamento de sinais exclusivamente no domínio óptico, as
novas redes de comunicação passam a oferecer elevada capacidade em termos
de largura de banda, comutação e transmissão totalmente executada por
dispositivos puramente ópticos e, tecnologicamente, estas redes possibilitam um
salto bastante significativo no que diz respeito à capacidade de tráfego, que se
espera venha a atingir brevemente os Terabits por segundo.