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Introdução
A classificação de redes em categorias pode ser realizada segundo diversos critérios, alguns
dos mais comuns são:
Redes de cobre / Redes de fibra óptica / Redes rádio / Redes por satélite / …
Tecnologia de transmissão
Redes “ethernet” / Redes “token-ring” / Redes FDDI / Redes ATM / Redes ISDN / …
Como todas as classificações, tâm um valor relativo, por exemplo o significado de “alto débito”
varia com a evolução da “tecnologia corrente”. Por outro lado ao diferentes critérios de
classificação geram sobreposições entre si.
Neste documento abordandam-se algumas designações mais comuns de tipos de rede sob a
forma de glossário.
Por exemplo quanto um particular estabelece uma ligação telefónica com um fornecedor de
serviços internet (ISP), podemos considerar que a parte da rede telefónica que está a ser usada
passa a fazer parte da WAN que é a “internet”.
Uma “Local Area Network” caracteriza-se por ocupar uma área limitada, no máximo um
edificio, ou alguns edificios próximos, muitas vezes limitam-se a apenas um piso de um edificio,
um conjunto de salas, ou até uma única sala. São redes de débito medio ou alto (desde 10
Mbps até 1 Gbps, sendo actualmente o valor de 100 Mbps o mais comum). A tecnologia mais
divulgada é o “ethernet”, ainda em “broadcast”, ou usando já “comutação”. Existe um
conjunto de serviços e protocolos que são caracteristicos das redes locais e que fazem parte da
definição de rede coorporativa.
Recentemente tem crescido a utilização de redes locais sem fios, conhecidas com WLAN
(“Wireless Local Area Network”). Além de serem adequadas a situações em que é necessário
mobilidade (ex.: posto montado num veiculo que circula num armazem, ou portátil que circula
nas mãos de um operador de “hipermercado”), são flexiveis e da fácil instalação. Embora os
equipamentos sejam mais caros do que para uma LAN tradicional e redução significativa dos
custos de instalação é muitas vezes compensatória.
A tecnologia empregue pode incluir redes ponto-a-ponto ou usar meios que permitem um
débito mais elevado como FDDI, ATM, DQDB (“Distributed Queue Dual Bus”) ou até mesmo
Gigabit Ehernet. Uma vez que as redes de área metropolitana (tal como as WAN) envolvem a
utilização de espaços públicos, apenas podem ser instaladas por empresas licenciadas pelo
estado, sendo a tecnologia de eleição o ATM. Os únicos casos em que é possível realizar
interligações através de espaços públicos é usando micro-ondas rádio ou laser, mesmos nestes
casos existem restrições quanto a potência de emissão.
O conceito de rede pessoal “Personal Area Network” está não só relacionado com a sua
reduzida dimensão, mas com também com o facto de utilizar comunicação sem fios. O alcance
limita-se a algumas dezenas de metros. Os débitos são relativamente baixos, na casa de 1
Mbps.
As redes locais virtuais “Virtual Local Area Network” são definidas sobre redes locais que estão
equipadas com dispositivos apropriados (dispositivos que suportam VLANs). Trata-se de definir
até que zonas da LAN se propagam as emissões em “broadcast” que tem origem noutra zona.
Como muitos serviços de rede local, como por exemplo os da “MicroSoft” e da “Novell” são
detectados com recurso ao “broadcast”, ao definir zonas às quais este tráfego não chega pode-
se criar zonas distintas dentro de uma LAN que não são visiveis entre sí. Note-se que apenas se
torna as zonas não visiveis entre sí, as VLAN não proporcionam qualquer segurança.
Rede “Ethernet”
As redes ethernet dominam claramente as redes locais, e têm alguma expressão nas redes
metropolitanas. Ainda existem redes “Ethernet” a 10 Mbps, actualmente o taxa de
transmissão mais divulgada é de 100 Mbps (Fast Ethernet) e especialmente em redes
metropolitanas e redes de armazenamento utiliza-se 1 Gbps (Gigabit Ethernet).
Embora actualmente as redes ethernet ainda utilizem “broadcast”, a comutação é cada vez
mais generalizada, entre outras limitações a utilização de “broadcast” limita fortemente o
tamanho de uma rede “ethernet”, por exemplo a 100 Mbps o comprimento máximo é de 210
metros. Na realidade as o Gigabit Ethernet apenas funciona em modo de comutação. Os meios
físicos de transmissão mais usados são o cobre e a fibra óptica.
MAIS INFORMAÇÃO
Rede Industrial
Estas redes utilizam técnicas próprias, neste ambiente um dos aspectos mais importante é a
imunidade a interferências. São usadas em ambientes fabris, por exemplo para controle e
automação. O protocolo MAP (“Manufacturing Automation Protocol”) é usado neste tipo de
redes para ambiente fabril e recorriam à técnica “token-passing” em barramento, actualmente
esta tecnologia foi abandonada.
As redes de armazenamento (“Storage Area Network”) são usadas para ligações de muito
curta distância (dentro de uma sala) entre servidores e dispositivos de armazenamento de
massa. São redes de muito alto débito que recorrem a tecnologias distintas, como por exemplo
“fiber-channel”, ou mesmo barramentos SCSI.
Rede de cobre
Esta designação usa-se para as redes que utilizam fios condutores eléctricos para transmitir os
dados sob a forma de sinais eléctricos. São ainda bastante comuns, mas devido a gerarem
perturbações electromagnéticas e serem muito afectadas por ruídos externos, cedem cada vez
mais o lugar a redes de fibra óptica.
Existem vários tipos de cabos de cobre usados para a transmissão de dados, com ou sem
blindagem. Por exemplo as redes ethernet mais antigas usavam cabos coaxiais (10base2 e
10base5) posteriormente passaram a poder usar cabos tipo telefónico contendo 4 condutores
(dois pares).
Rede de fibra óptica
Trata-se de redes que utilizam sinais luminosos para transmitir a informação através de fibras
condutoras de luz. Comparativamente como as redes de cobre permitem uma capacidade
(quantidade de dados por unidade de tempo) largamente superior, actualmente os limites são
definidos pelas limitações dos dispositivos emissores e receptores.
A tecnologia mais corrente são as fibras multimodo que produzem um efeito conhecido por
“dispesão modal” que limita a sua capacidade. As fibras monomodo são extremamente finas (3
a 10 micrometros, contra os cerca de 50 das fibras multimodo), devido à sua espessura são
dificeis de manusear, mas permitem atingir distâncias até 70 Km com capacidades na ordem
dos gigabits por segundo, em monomodo é vulgar a utilização de luz laser o que torna o
manuseamento ainda mais difícil.
Além das redes que utilizam a luz através de fibras, também se podem usar ligações sem fios
com luz, é o caso dos infravermelhos (alcance muito reduzido) e especialmente da luz laser.
As redes privadas virtuais (“Virtual Private Network”) utilizam uma rede pública, por exemplo a
“internet” para estabelecer uma ligação de dados entre dois pontos, estes dados têm a
particularidade de serem codificados (cifrados) de tal forma que apenas os dois intervenientes
os conseguem compreender.
Topologia totalmente conectada:Cada computador possui uma conexão individual para cada
outro computador.
Por
Cairo Noleto
Esse é um conceito superimportante para quem deseja estruturar uma rede estável. Afinal de
contas, existem sete tipos diferentes e cada um deles apresenta vantagens e desvantagens
para a sua implementação. Por isso, aproveite para seguir aprendendo e veja o que descobrirá
nesta leitura:
De maneira bem resumida, topologia é o termo usado para definir a forma como você
estrutura a sua rede de computadores. Por exemplo, digamos que você acabou de fundar uma
software house e deseja conectar todas as máquinas em uma única rede, agilizando a
comunicação, a segurança e o compartilhamento dos arquivos.
A topologia é a disposição das máquinas entre elas mesmas, os hubs e os switches — ou seja, a
forma como todos esses elementos se conectam. Esse é um conceito muito bacana porque,
eventualmente, as pessoas não costumam levar esse detalhe em consideração.
A realidade é que a forma como você organiza as suas máquinas em uma rede interfere não
apenas na qualidade da sua conexão, mas também, na estabilidade. Sendo assim, essa é uma
área da TI que recebe bastante atenção, sobretudo das pessoas que são especialistas nesse
formato de infraestrutura.
Foi com isso em mente que elaboramos este guia especial para que você possa compreender o
tema, demonstrando os sete principais tipos de topologia. O nosso objetivo é exibir os prós e
contras de cada uma dessas estratégias, entendendo quando e porque você deve colocá-las
em prática.
Mas antes de avançarmos no conteúdo, é importante fazer uma distinção sobre dois conceitos
de topologia: a física e a lógica. Veja!
Física
Nada mais, nada menos do que a forma física com que os cabos e dispositivos são conectados.
É dessa topologia que falaremos, explicando todas as estratégias de organização, cabeamento
e disposição das máquinas.
Lógica
Já a lógica examina e organiza a forma como a rede desempenha seu trabalho. Isso quer dizer
que os ajustes dependem de uma interface, como softwares, recursos de nuvem, roteadores, e
por aí adiante. O objetivo dessa topologia é encontrar a melhor forma de conectar os nodes da
rede, estimulando um tráfego ainda mais eficiente.
Anel, Árvore, Barramento, Estrela, Híbrida, Malha e Ponto a Ponto. Como pode notar, todas as
técnicas apresentam um nome bem ilustrativo, pois fazem uma alusão visual à forma como
você está organizando a sua rede. Outro detalhe que você notará é que não existe a estratégia
perfeita.
Algumas delas são mais estáveis e mais caras. Já outras são mais acessíveis e vulneráveis. Isso
acontece porque a topologia escolhida impacta diretamente o custo da estrutura,
representado na compra de cabos, hubs e switches para comportar o layout desejado.
Além disso, você deve considerar o índice de reparabilidade. Optar por uma topologia
complexa pode até ajudar, caso a implementação seja bem planejada. No entanto, quanto
maior a complexidade, maior a dificuldade de manutenção por outra pessoa que não estava
envolvida durante a organização inicial.
Anel
A topologia Anel recebe esse nome por conectar os dispositivos em um mesmo círculo.
Tecnicamente, isso significa que todos os dispositivos contam com pelo menos duas “vizinhas”,
pelas quais os dados podem passar.
Percebe? A topologia Anel nada mais é do que um ciclo de dispositivos conectados, em que os
dados são repassados por cada node até alcançar seu destino. Agora, saiba os prós e contras
dessa estratégia!
Vantagens
Um dos grandes benefícios da topologia Anel é que ela é bem eficiente na transmissão de
dados sem erros. Isso acontece porque apenas uma estação da rede consegue enviar dados
por vez, o que diminui a chance de ocorrer uma colisão entre pacotes.
Em grandes redes, a topologia Anel pode utilizar repetidores de sinal, aumentando a
confiabilidade da transmissão e evitando a perda de dados. Além disso, o desempenho da rede
não é prejudicado pelo aumento do volume de pessoas usuárias.
Desvantagens
Além disso, a topologia Anel não é tão recomendada para operações em crescimento. Afinal
de contas, todos os dispositivos estão conectados e consumindo uma mesma banda. Sendo
assim, a cada dispositivo adicionado, a rede aumenta o seu delay, justamente pelo maior
número de estações pelo quais os dados precisarão passar.
Árvore
Já a topologia Árvore recebe esse nome por lembrar os galhos de uma árvore, ou seja, existe
uma hierarquia na disposição dos nodes. Diferentemente do padrão circular da topologia Anel,
a organização em Árvore exige um node central do qual partirão os pacotes, que serão
redistribuídos entre os dispositivos:
Vantagens
Por fim, a topologia Árvore também oferece um layout muito mais simples e prático para
operações em crescimento. O acréscimo de novos dispositivos não causa retardo na conexão,
uma vez que os pacotes de dados viajam segmentados a partir do hub central para os
secundários e os seus destinos.
Desvantagens
A esse ponto, é bem possível que você já tenha identificado o calcanhar de Aquiles na
topologia Árvore. Exatamente, o Hub Central! Nesse padrão, toda a rede depende de um único
ponto de origem, o nó raiz. Isso significa que, se esse Hub sofrer com uma falha, todos os
dispositivos conectados a ele (Hubs Secundários) cairão também.
Além disso, a Árvore é uma organização mais cara. Ela oferece maior estabilidade que a Anel,
mas isso é contrabalanceado na dificuldade e nos custos de implementação e manutenção.
Afinal, esse layout exige uma quantidade considerável de cabos para que tudo fique perfeito.
Barramento
Já aqui, temos um dos padrões mais simples e práticos de todos. O nome em português não é
tão intuitivo quanto suas alternativas no idioma inglês, pelo que se referem como bus, line ou
backbone topology. Nesse padrão, os dados fluem unidirecionalmente por um único cabo.
Cabo Central > PC 1 > Cabo Central > PC 2 > Cabo Central > PC 3 > Cabo Central
Vantagens
Sem sombra de dúvidas, é uma das estratégias mais econômicas e versáteis de todas. O custo
de implementação é baixo, assim como a complexidade de organização. Além disso, é uma
topologia com manutenção simplificada, permitindo acrescentar novos dispositivos sem
grandes planejamentos.
Desvantagens
Mas como sempre, a simplicidade cobra seu preço. Por ser uma rede em que o fluxo de dados
é unidirecional e, assim como a Anel, é um pouco mais complicado diagnosticar e isolar os
problemas na rede. Isso porque todos os dispositivos estão centralizados a um único fluxo.
Estrela
A topologia Estrela é mais uma estratégia que prioriza a simplicidade, abrindo mão de um
pouquinho da resiliência. O padrão recebe esse nome pelo layout da rede se organizar de uma
forma semelhante a uma estrela, em que braços partem de um ponto central.
PC 2
PC 4
Vantagens
Essa é uma das estratégias mais convenientes do ponto de vista do gerenciamento da rede. A
conexão independente de cada node ao Hub Central facilita a identificação de problemas.
Além disso, a falha isolada de uma máquina não causa perturbação à rede, já que o fluxo de
dados é sempre exclusivo entre o Hub Central e seus respectivos nodes.
Desvantagens
Assim como a topologia Barramento, o padrão Estrela também sofre com a vulnerabilidade da
dependência exclusiva. Nesse caso, basta o Hub Central cair para que toda a rede perca a
conexão. A topologia Árvore também sofre com o mesmo problema, mas conta com um
diferencial.
Ponto a Ponto
Já aqui, temos o padrão mais simples de todos. O nome indica justamente a aparência desse
layout, em que os nodes se conectam entre si.
Então, pense em quando você decidia jogar uma partida em LAN com os seus amigos em casa,
ou ainda, conectando a televisão diretamente ao modem para amplificar a qualidade do sinal
da internet na interface da TV.
Ou
Ou
Vantagens
Por conta da simplicidade, as redes ponto a ponto são as alternativas mais populares quando
se pensa em instalações residenciais, ou em qualquer outra situação em que você precisa
estabelecer uma comunicação rápida entre dois dispositivos.
Desvantagens
Apesar da simplicidade, esses modelos não são recomendados para operações maiores e mais
robustas. Nesse cenário, a infraestrutura deve escolher entre as topologias anteriores ou a
uma variação da ponto a ponto, a topologia em Malha.
Malha
Vantagens
Confiabilidade e estabilidade. Como todos os dispositivos estão cabeados entre si, a falha
individual ou até mesmo coletiva de algumas máquinas não será o suficiente para derrubar a
conexão. Além disso, a topologia em Malha permite que os nodes sempre tenham a opção de
enviar os pacotes de dados pela rota mais eficiente.
Desvantagens
Cabear e conectar todos os dispositivos de uma rede entre si é uma tarefa que exige um nível
de planejamento considerável. Ainda que o diagnóstico de erros seja facilitado nesse padrão, a
implementação inicial é bastante custosa e complicada.
Híbrida
Por fim, vale lembrar da topologia Híbrida. Como sugere o nome, esse é o padrão que mistura
dois ou mais padrões de organização da rede. Por essa versatilidade, esse é o padrão mais
utilizado no mercado, justamente por se adaptar ao crescimento das operações, aproveitando
o que já está disponível.
Vantagens
Sem sombra de dúvidas, esse é o padrão mais flexível e adaptável de todos. A estrutura pode
se integrar a redes com topologia Estrela, Árvore e Barramento, evitando o custo necessário
para uma reestruturação completa.
Desvantagens
A complexidade é a principal desvantagem. Apesar de ser uma solução prática para integrar
topologias já existentes, a cada nova integração, mais densa se torna a rede, exigindo muita
atenção e experiência do especialista responsável pela organização da rede.
Como pôde ver, não existe uma topologia certa ou errada, mas aquela que mais se adapta a
sua necessidade. O mais importante é que antes de optar por uma dessas alternativas, você
entenda as demandas da sua implementação. Considere fatores como tipo e tamanho dos
cabos, orçamento, e escalabilidade.
Esdras Nunes
08/11/2017
Redes de Computadores
Agora que você já sabe o que é e como se originou o conceito de redes de computadores,
podemos conhecer as suas subdivisões. Caso ainda não tenha lido o nosso artigo anterior
explicando o que é a rede de computadores, clique aqui.
1. Arquitetura de Rede
Quando classificamos as redes pela arquitetura, nos referimos às camadas e aos protocolos
utilizados pela mesma. Para o desenvolvedor de uma tecnologia, seja hardware ou software, é
necessário que conheça a arquitetura para construir corretamente a comunicação de seu
projeto com a camada e o protocolo.
Em uma Arcnet, é possível transmitir dados a uma velocidade de 2,5 mbps (megabits por
segundo), o que é considerado muito baixo para os padrões atuais. Por outro lado, é uma
arquitetura bastante estável e, por utilizar velocidades muito baixas, é possível estabelecer
cabeamento coaxial de 600 metros ou cabos UTP de 120 metros, sem perdas consideráveis.
Mas não se preocupe, você não encontrará essa arquitetura nos dias de hoje, pois ela é
bastante obsoleta. Apesar disso, muitos dos conceitos utilizados na Arcnet foram aproveitados
nos padrões atuais de rede.
1.3 ATM
1.4 Vem do inglês Asynchronous Transfer Mode, ou Modo de Transferência Não
Sincronizado. Como o nome diz, é muito utilizado para envio de dados que não
necessitam de sincronia, mas que precisam de uma conexão de alta velocidade, como
dados de voz (VOIP), áudio ou vídeo. Por não ser necessário sincronia, acabam
ocorrendo muitas perdas, mas que não se tornam relevantes, tendo em vista o tipo de
informação transmitido.
1.3 FDDI
Vem do inglês Fiber Distributed Data Interface, que significa Interface de Distribuição de Dados
por Fibra e basicamente é a tecnologia transmitida por cabos de fibra óptica. É a tecnologia
mais rápida da atualidade.
1.5 X.25
1.6 É considerado o precursor do Frame Relay. As redes que se utilizam do protocolo X.25
operam com comutação (troca) de pacotes orientados a bits. A transmissão dos dados
ocorre entre um terminal cliente (DTE) e um equipamento de rede (DCE).
Aqui no Brasil, as redes X.25 eram utilizadas, principalmente, pelas companhias de telefonia.
Atualmente, essas companhias estão gradualmente migrando para outras tecnologias, como
Frame Relay e ADSL.
Redes baseadas em Frame Relay possuem tecnologia de comunicação de dados com alta
velocidade. Essa tecnologia fornece um meio de transmissão de informações, através de uma
rede de dados, separando a informação em quadros ou pacotes.
Cada quadro carrega o endereço de destino que é lido pelos equipamentos de rede para que o
pacote siga corretamente o seu caminho.
Além disso, utiliza uma forma simplificada de chaveamento dos pacotes, apropriada para as
estações de trabalho e servidores de alto desempenho que operam com protocolos
inteligentes, como o SNA e o TCP/IP.
1.7 ISDN
1.8 É o acrônimo para Integrated Services Digital Network e signifca Rede Digital de
Serviços Integrados. É utilizado em centrais telefônicas digitais, com acesso à internet
e baseia-se na comutação dos pacotes através de multiplexagem por cabos de par
trançado.
Multiplexagem é uma técnica que combina dois ou mais canais de informação em um único
meio de transmissão utilizando um dispositivo chamado multiplexador.
1.7 DSL
Sigla em inglês para Digital Subscriber Line, que significa Linha de Assinador Digital. É uma
tecnologia de comunicação de dados que permite uma transmissão mais rápida através da
linha telefônica, com a ajuda de um modem (modulador – demodulador).
O formato mais conhecido dessa tecnologia é o ADSL (Asymmetric DSL), que é utilizado na
maioria das conexões de banda larga com a internet aqui no Brasil.
1.9 Ethernet
1.10 Cadastrado no IEEE com o número 802.3, é o padrão mais utilizado em redes
locais cabeadas. Sua tecnologia baseia-se no envio de pacotes por meio de cabos de
par trançado, ou seja, pela camada física. Seu nome faz referência ao éter luminífero,
meio no qual os físicos do século passado imaginavam que a luz viajasse.
Utilizam uma topologia lógica em anel. Semelhante à topologia 10BaseT, utiliza hubs
inteligentes com 8 portas em cada. Para que seja utilizada a topologia Token Ring, é necessário
que as placas de rede, hubs e até os conectores dos cabos sejam compatíveis com a
tecnologia.
E esse é só o começo…