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A fibra óptica foi inventada em 1952, por um físico indiano chamado Narinder
Singh Kanpany. Desde então, a fibra óptica passou por uma série de evoluções
e hoje em dia, é utilizada em diversas áreas: na medicina, em equipamentos e,
principalmente, em telecomunicações.
Uma terceira escolha para aumentar a banda seria o WDM (Wavelength Division
Multiplexing) que é uma tecnologia de multiplexação por divisão de
comprimentos de onda. Isso iria aumentar a capacidade da fibra já implantada,
além de se tornar possível a integração entre a atual e a próxima geração de
tecnologias.
2. WDM
2.1. Definição
Objetivando se tornar mais eficiente o uso de fibras ópticas, por volta de 1990,
foi desenvolvida a tecnologia WDM (Wavelength Division Multiplexing). Esta
tecnologia consiste em juntar numa mesma fibra vários sinais de luz, de cores
(comprimentos de onda) diferentes, cada um gerado por um laser separado. No
receptor, os sinais de cores diferentes são novamente separados.
Figura2 - Princípio do WDM
2.2. Características
Foi visto que o WDM pode ser introduzido em sistemas já existentes de forma a
ampliar a capacidade de transmissão destes sistemas. Para garantir uma
perfeita integração entre um sistema antigo e o WDM, é necessário tomar as
seguintes providências:
Ter uma noção geral do tráfego que é transmitido pela rota, definindo seu
formato e taxas de transferência, considerando que a existência de tráfego
analógico também deve ser examinada;
Ter uma visão da infra-estrutura existente, o tipo de cabo óptico utilizado,
comprimentos dos enlaces e pontos de regeneração;
Definir a capacidade final de transferência do sistema;
Ter uma noção das interfaces ópticas disponíveis nos terminais;
Definir se é necessário o uso de equipamentos adicionais, como, por exemplo,
transponders, módulos de compensação. Definir a quantidade necessária de
regeneradores;
Migração do tráfego para novos sistemas após a instalação dos mesmos. A
instalação causa uma interrupção do tráfego, por um tempo indeterminado.
3. CWDM
3.1.Definição
Banda Óptica
Atualmente as bandas de freqüência óptica mais utilizadas em sistemas CWDM
são:
4. DWDM
4.1. Definição
O espaçamento entre os canais pode ser de 200 GHz (1.6 nm), 100 GHz (0,8
nm), 50 GHz (0,4 nm), podendo chegar a 25 GHz (0,2 nm). Os sistemas DWDM
utilizam comprimentos de onda entre aproximadamente 1500 nm e 1600 nm e
apresentam alta capacidade de transmissão por canal, 10 Gbps, podendo
alcançar 1Tbps na transmissão de dados sobre uma fibra óptica.
4.2.1. Componentes
A) Fibras Ópticas
Uma fibra óptica é um fio fino feito de materiais como sílica, silicone, vidro,
nylon ou plástico. Esses materiais são dielétricos (isolantes elétricos), além de
serem cristalinos e homogêneos, o que os tornam suficientemente
transparentes para guiar um feixe de luz (visível ou infra-vermelho) através de
um determinado trajeto. Assim, a luz aplicada a uma das extremidades
percorre a fibra até sair pela outra extremidade, podendo este percurso atingir
centenas de quilômetros sem a necessidade de que o sinal seja regenerado. A
estrutura básica das fibras ópticas consiste em um conjunto de cilindros
concêntricos, cada um com uma determinada espessura e determinado índice
de refração, de forma que possibilitem o fenômeno da reflexão interna total.
Figura 5 - Estrutura de uma Fibra Óptica Figura 6 - Fenômeno da Reflexão na Fibra Óptica
Banda Óptica
Emissores de luz
Para a emissão dos sinais de luz numa transmissão óptica, podemos utilizar
dois tipos de fontes: os diodos emissores de luz (LEDs - Light Emitting Diodes)
e os lasers semicondutores. Os LEDs são dispositivos lentos em relação aos
lasers, além de serem adequados para a utilização em taxas menores que 1
Gb/s. E ainda, possuem um espectro largo, e são freqüentemente usados em
comunicações com fibras multimodo. Já os lasers semicondutores possuem
características adequadas às aplicações com fibras monomodo. Além disso, os
lasers são capazer de emitir feixes de luz com comprimento de onda preciso,
largura de espectro limitada e potência suficiente.
Detectores de luz
Num sistema de transmissão de dados por fibra óptica, o receptor consiste em
um fotodiodo ou fotodetector, que é um dispositivo que emite um pulso elétrico
ao ser atingido pela luz. Normalmente, o tempo de resposta de um fotodiodo
corresponde a 1 ns, fator que limita as taxas de transmissão em 1 Gb/s. Outro
fator importante é o ruído térmico. Para ser detectado, um pulso de luz precisa
conduzir energia suficiente. Se o sinal transmitido possuir potência suficiente, a
taxa de erros pode se tornar pequena o bastante, de forma que não afete a
transmissão.
C) Multiplexadores e Demultiplexadores
Uma outra técnica tem base nos princípios de difração e interferência óptica. Ao
incidir numa grade de refração, cada comprimento de onda que compõe o feixe
de luz policromática é difratado em diferentes ângulos e, assim, para pontos
diferentes no espaço. Para focalizar este feixes dentro de uma fibra, pode-se
usar lentes.
D) Amplificadores Ópticos
Figura 17 - EDFA
5. Recomendações ITU-T
6. CWDM X DWDM
- WWDM
- UDWDM
8. WDMA
(1) tráfego do tipo CBR (Constant Bit Rate), ou seja, tráfego onde as conexões
possuem taxas constantes de tranmissão de dados, como, por exemplo, vídeo
não compactado;
(2) tráfego VBR (Variable Bit Rate), onde as conexões apresentam taxas
variáveis de transmissão de dados, como, por exemplo, transferência de
arquivos;
(3) tráfego de datagramas, como, por exemplo, pacotes UDP (User Datagram
Protocol).
Nos dois primeiros casos (tráfego VBR e CBR), para a estação A se comunicar
com a estação B, deve-se primeiramente solicitar conexão. Isso é realizado pela
inserção de um quadro CONNECTION REQUEST em um slot livre do canal de
controle de B. Caso B aceite, a comunicação no canal de dados de A poderá ser
estabelecida.
Após todo esse procedimento, cada estação terá um caminho livre de conflitos
para que possa enviar mensagens de controle à outra estação. Deste modo,
para realizar uma transferência de arquivos, A envia para B uma mensagem de
controle informando a existência de quadros de dados no slot 3 da saída de
dados de A. Quando B recebe essa mensagem de controle, seu receptor é
ajustado ao canal de saída de A para que se possa ler o quadro de dados.
Dependendo do protocolo usado na camada mais alta, a estação B pode usar
esse mesmo mecanismo para o envio de uma confirmação, caso deseje. Se as
estações A e C possuírem conexões com B e ambas solicitarem que B observe o
mesmo slot 3, a estação B irá escolher uma dessas solicitações aleatoriamente,
e a outra transmissão será perdida.
9. Conclusões
O WDM, por sua vez, é usado para ampliar ainda mais a capacidade de
transmissão da fibra. Essa tecnologia tem como princípio, combinar vários
comprimentos de onda diferentes em uma única fibra. O WDM possui uma série
de variações como o CWDM, o DWDM e o WWDM. Futuramente teremos
também o U-DWDM, que irá multiplexar centenas de comprimentos de onda em
apenas uma fibra, alcançando taxas de transmissão na ordem de Tb/s.
Sites
WDM: http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialwdm/default.asp
Redes Comutadas:
http://www.ee.pucrs.br/~decastro/pdf/Redes_Comutadas_Cap3_2.pdf
11. Perguntas