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TEL 025

CURSO BÁSICO DE REDES DE


TELECOMUNICAÇÕES E
EQUIPAMENTOS CISCO
DISCIPLINA 1
Fundamentos de Rede

Unidade 1.2
Cabeamento

Subunidade 1.2.3
Cabeamento óptico
Objetivos operacionalizados
● Citar tipos de cabos, conectores e cordões ópticos; e

(Cn)

● Apresentar boas práticas de instalação e manuseio de

fibra óptica. (Cp)


Cabeamento Óptico

Revolução na forma de transmitir informações.

Em todo o mundo, os cabos de fibras ópticas vêm sendo empregados


para transmitir sinais de voz, vídeo e dados através de ondas de luz, por
meio de fios finos e flexíveis, constituídos por vidro ou plástico.
VANTAGENS DA FIBRA ÓPTICA

● Total Imunidade a Interferências Eletromagnéticas

Os materiais que compõem a fibra óptica possuem características


dielétricas, tornando-as imunes a quaisquer interferências.

Devido a ausência de corrente elétrica em sua transmissão, não há


centelhamento nem risco de choques. Sendo assim, ela é indicada
para uso em ambientes onde existe o risco de explosão pela presença
de gases inflamáveis.
VANTAGENS DA FIBRA ÓPTICA

● Dimensões Reduzidas

As fibras ópticas apresentam dimensões bastante reduzidas e, mesmo


com todos os revestimentos necessários à sua proteção, mantêm essa
vantagem, tanto em diâmetro como em peso.

● Segurança no Tráfego de Informações

Os cabos ópticos utilizam a radiação na faixa do infravermelho como


sinal de comunicação, o que traz grandes dificuldades para aqueles que
desejam "grampear" os sinais, pois, para tal, são necessários
equipamentos sofisticados, capazes de captar e decifrar os sinais.
VANTAGENS DA FIBRA ÓPTICA

● Maiores Distâncias nas Transmissões

As perdas na comunicação com as fibras ópticas são muito pequenas, o


que proporciona lances de cabos com grande comprimento sem a
necessidade de repetidores.

Podem alcançar distâncias de até 250 quilômetros.


VANTAGENS DA FIBRA ÓPTICA

● Maior Capacidade de Transmissão

A capacidade de transmissão está relacionada com a frequência das


portadoras, dependendo do tipo (Multimodo ou Monomodo).

Comprimento de onda de luz utilizado são encontrados valores


mínimos nas faixas de 160 MHz, 500 MHz ou centenas de THz.
VANTAGENS DA FIBRA ÓPTICA

● Atual Relação Custo-Benefício

O custo do uso de fibra óptica, de uma maneira geral e em via de


regra, é maior do que na utilização de outros meios, como o cabo
UTP.

Porém, dependendo da aplicação, o custo dos cabos ópticos


têm sido mais compensador que o custo de outros meios físicos.
EXEMPLOS DE CABOS ÓPTICOS
Princípio de funcionamento do cabo óptico

A luz se propaga no interior de uma fibra óptica fundamentada no


princípio da reflexão total da luz; e

Baseado nesse princípio, a luz é injetada em uma das extremidades da


fibra óptica sob um cone de aceitação.
Princípio de funcionamento do cabo óptico

Reflexão e Refração da Luz


Princípio de funcionamento do cabo óptico

Cone de aceitação
Princípio de funcionamento do cabo óptico

Cone de aceitação
Princípio de funcionamento do cabo óptico

As fibras ópticas são constituídas, basicamente:

• de materiais dielétricos.

• estrutura cilíndrica composta de uma região central, denominada


núcleo.

• uma região periférica denominada casca, que a envolve


completamente.

Conforme o tipo de fibra óptica, as dimensões do núcleo podem variar


de 8 μm até 200 μm e da casca de 125 μm até 240 μm. Entre as fibras
ópticas mais utilizadas, temos as fibras com 9, 50 e 62,5 μm para o
núcleo, e 125 μm para a casca.
Princípio de funcionamento do cabo óptico

Composição das fibras Ópticas


Princípio de funcionamento do cabo óptico
Janelas de Transmissão

A fibra óptica apresenta atenuação que aumenta com a distância percorrida.


No entanto a atenuação pode variar de acordo com o comprimento de onda
utilizado pela luz durante a transmissão.

Gráfico dos Picos de Atenuação devido aos íons OH - (hidroxila)


Princípio de funcionamento do cabo óptico

Janelas de Transmissão
Classificação das fibras ópticas

Classificação das Fibras Ópticas

As fibras ópticas variam seus materiais, dimensões e os processos de


fabricação de acordo com a sua aplicação.

A classificação mais utilizada baseia-se nas características de


propagação do sinal luminoso na fibra, que consiste em monomodo
(single mode - SM) e multimodo (multi mode - MM).
Classificação das fibras ópticas
● Fibras Multimodo (MM)

Multimodo de Índice Degrau


Possuem um núcleo composto por um material homogêneo de índice
de refração constante e sempre superior ao da casca.

Multimodo de Índice Gradual


Possuem um núcleo composto com índices de refração variáveis, que
permite a redução do alargamento do pulso luminoso. Sua fabricação é
mais complexa porque para conseguir o índice de refração gradual é
necessário dopar com doses diferentes o núcleo da fibra, provocando
diminuição gradual do índice de refração do centro do núcleo até a
casca.
Classificação das fibras ópticas

● Fibras Multimodo (MM)

As fibras multimodo foram as primeiras a serem comercializadas.

Possuem um núcleo maior do que as monomodo (62,5 μm e 50 μm).

Permitem que vários raios luminosos (ou modos) se propaguem


simultaneamente em seu interior.

Para cada fibra, existe uma limitação na quantidade de raios luminosos


que será permitida no seu interior.
Classificação das fibras ópticas

Comparação de dimensões entre fibras multimodo.


Classificação das fibras ópticas

Fontes emissoras de sinal para fibras MM

As fibras MM utilizam o LED e o VCSEL como fontes emissoras


de sinal, as quais apresentam as seguintes características típicas:

LED

Velocidade de modulação máxima de 200 MHz;

Limitado a taxas de transmissão de 622Mbps;

São menos sensíveis ao calor e possuem vida útil (MTBF) maior do que
os LASERs;

Potência média variando de -10dBm (0,1mW) a -30dBm (0,001mW); e

Emite raios de luz em um padrão de 120º a 180º com um Spot size


superior a 100 microns.
Classificação das fibras ópticas

Fontes emissoras de sinal para fibras MM

VCSEL

Velocidade de modulação máxima de 5GHz;

Taxas de transmissão da ordem de 10Gbps;

Potência média variando de +1dBm (1mW) a –3dBm (0,5mW); e

Spot size entre 20 a 30 microns.


Classificação das fibras ópticas

Fontes emissoras de sinal para fibras MM


Classificação das fibras ópticas
Classificação das fibras ópticas

● Fibras Monomodo (SM)

Possuem núcleo menor que a multimodo, (9 μm) e um único modo de


propagação.

Os raios de luz percorrem o interior da fibra por um único caminho.

Apresentam perdas mais baixas, aumentando, com isto, a distância


entre as transmissões sem o uso de repetidores de sinal.

Os enlaces com fibras monomodo geralmente, ultrapassam 50 km entre


repetidores.

Possui 02 comprimentos de ondas possíveis: 1310nm e 1550nm


Classificação das fibras ópticas
As fibras SM utilizam o ILD – Injection Laser Diode (LASER) como fonte
emissora de sinal, o qual apresenta as seguintes características típicas:

ILD

Velocidade de modulação máxima de 10GHz, que mede a


quantidade de símbolos transmitidos;

Potência média variando de +1dBm (1mW) a –3dBm (0,5mW);

Emitem raios de luz em um padrão entre 10º a 35º com Spot size
entre 8 a 10 microns;

São sensíveis a temperaturas muito altas e param rapidamente a


emissão quando sua temperatura interna aumenta; e

Dissipadores de calor, resfriadores ou processos de controle e


compensação de temperatura, são necessários para manter a
operação estável.
Classificação das fibras ópticas
Fontes emissoras de sinal para fibras SM

Ilustração do Spot size de um ILD iluminando uma fibra MM 62,5 µm


Classificação das fibras ópticas
Atenuação e Dispersão em Fibras Ópticas
Atenuação da Fibra Óptica

É a diminuição progressiva da potência do sinal ao percorrer a fibra, e


varia de acordo com o comprimento de onda da luz utilizada.

É medida em dB/km, é a soma de várias perdas ligadas à estrutura do


guia de onda (núcleo da fibra) e ao material que é empregado na
fabricação das fibras.

Os mecanismos que provocam atenuação são:

● Absorção

● Espalhamento

● Deformações mecânicas
Atenuação da Fibra Óptica

Absorção

Na medida em que a luz se propaga pela fibra óptica, parte da potência


é perdida em função da absorção de luz na casca.

A absorção intrínseca é causada pela absorção da luz na faixa de


ultravioleta e infravermelho pelas moléculas da sílica e seus dopantes.

A absorção extrínseca é causada por impurezas que não


conseguimos isolar durante o processo de fabricação das fibras.
Atenuação da Fibra Óptica

Espalhamento

É o mecanismo de atenuação que exprime o desvio de parte da energia


luminosa guiada pelos muitos modos de propagação em várias
direções, sendo o mais importante e significativo o espalhamento de
Rayleigh (impureza).

Esse espalhamento é devido a:

• Não homogeneidade microscópica de flutuações térmicas;

• flutuações de composição;

• variação de pressão;

• pequenas bolhas; etc.


Atenuação da Fibra Óptica

Exemplificação no efeito de espalhamento.


Atenuação da Fibra Óptica

Deformações Mecânicas

Microcurvatura e macrocurvatura, que ocorrem ao longo da fibra devido


à aplicação de esforços sobre a mesma durante a confecção e
instalação do cabo.

Microcurvatura Macrocurvatura
Componentes dos Cabos Ópticos

Esquema de constituição do cabo CFOA


Componentes dos Cabos Ópticos

A unidade básica é um tubo plástico tipo loose, que abriga fibras


ópticas, SM ou MM, somente com revestimento primário.

Pode ser preenchida com gel derivado de petróleo (que protege


contra penetração da umidade e amortece esforços mecânicos, para
aplicações externas) ou secas, para aplicações internas.

A fibras na unidade básica deverão ser pintadas nas cores da tabela


a seguir:
Componentes dos Cabos Ópticos

Tabela com o código de 12 cores utilizadas para identificar a sequência


das fibras ópticas.
Componentes dos Cabos Ópticos
Já as unidades básicas serão identificadas da seguinte forma: uma de
cor verde será chamada de piloto, outra na cor amarela será a
direcional e as demais na cor branca. Então a verde é a UB 1, a
amarela a UB 2 e a branca adjacente à amarela a UB 3 e assim
seqüencialmente.

Exemplo de numeração de tubos loose.


Componentes dos Cabos Ópticos

Desenho de um cabo CFOI-S.


Terminação óptica

Terminação óptica

São os conectores que realizam a conexão entre a fibra óptica e os


equipamentos.

Há vários tipos de conectores ópticos no mercado, cada um voltado a


uma aplicação.

Os diversos tipos variam nos formatos e na forma de fixação (encaixe,


rosca) e praticamente todos são do tipo macho.
Terminação óptica

Estrutura básica de um conector óptico.


Terminação óptica

Estrutura básica de um conector óptico


Terminação óptica

Conectores ópticos.
Terminação óptica

Conectores ópticos mais comuns e utilizados.


Terminação óptica

ST - Desenvolvido pela AT&T, tem carcaça metálica, ferrolho cerâmico e


encaixe tipo baioneta;

SC - Desenvolvido pela NTT, tem carcaça plástica, ferrolho cerâmico e


encaixe tipo push-pull;

MT-RJ - Tem carcaça plástica, ferrolho quadrado, duas fibras num único
conector e não é adequado para fibras ópticas monomodo; e

LC - Desenvolvido pela LUCENT, tem carcaça plástica, ferrolho


cerâmico menor que o do SC, ocupa a metade do espaço que o
conector SC e é de fácil conexão/desconexão.
Terminação óptica

Polimento dos conectores


Cordões e extensões ópticas
Extensões Ópticas

As extensões ópticas, ou pig-tails, são utilizados para a interface entre


os cabos e os equipamentos ou acessórios ópticos.

O conector é aplicado em uma das extremidades da fibra óptica, e a


outra extremidade será utilizada para emenda por fusão ou emenda
mecânica às fibras do cabo óptico.

Exemplo de extensões ópticas / pig-tails.


Cordões e extensões ópticas
Cordões ópticos

Os cordões se aplicam à interligação entre os equipamentos, e entre


equipamentos e acessórios ópticos.

São cabos do tipo tight, dotados de conectores ópticos nas duas


extremidades da fibra.

Podem ser simplex (monofibra) ou duplex, com dois cabos monofibra


unidos pela capa externa.
Cordões e extensões ópticas

Exemplo de extensões ópticas duplex e simplex.


Cordões e extensões ópticas

Exemplo de cordões ópticos.


Cordões e extensões ópticas

Exemplo de cordões ópticos.


Cordões e extensões ópticas

Tanto as extensões ópticas quanto os cordões ópticos são montados


em fábrica, em condições de processo controlado.

No padrão brasileiro, os principais tipos de cordões ópticos são


fornecidos nas cores laranja (MM 62,5 μm OM1), amarela (MM 50 μm
OM2), acqua (MM 50 μm OM3, OM4 e OM5) e azul (SM 9 μm).

No padrão americano, os principais tipos de cordões ópticos são


fornecidos nas cores laranja (MM 62,5 μm OM1 e MM 50 μm OM2),
acqua (MM 50 μm OM3 e OM4), (lime) verde limão (MM 50 μm OM5) e
amarelo (SM 9 μm).
Cordões e extensões ópticas

* Fibra SM BLI – Bend Loss Insensitive ou de baixa sensibilidade a curvaturas.

* Fibra SM BLI – Bend Loss Insensitive ou de baixa sensibilidade a


curvaturas.
Distribuidor interno óptico (DIO)

Distribuidor Interno Óptico (DIO)

O (DIO) Distribuidor Interno Óptico tem a finalidade de acomodar e


proteger todas conexões ópticas existentes, devendo ser dimensionado
levando-se em consideração as diversas variáveis de um sistema com
cabeamento estruturado óptico.

O DIO possui um módulo responsável em acomodar e proteger as


emendas de transição entre o cabo óptico e as extensões ópticas (pig
tails).
Cordões e extensões ópticas

Exemplo de distribuidores internos ópticos.


Terminação óptica

Diversidade de acopladores/adaptadores ópticos.


Distribuidor interno óptico (DIO)

Como principais aplicações do DIOs temos:

● Distribuição e administração da seção óptica do cabeamento


estruturado, para instalação em Data Center, SAN, Salas de
Equipamentos ou Salas de Telecomunicações;

● Redes com backbone de altas velocidades distribuídas em campus;

● Gerenciamento de soluções FTTD (Fiber-To-The-Desk) e cabeamento


centralizado.
BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO E MANUSEIO DE
FIBRA ÓPTICA

A instalação de cabos ópticos é mais crítica que a de cabos UTP, pois


existe um risco muito grande de provocar danos às fibras ópticas, pela
sua fragilidade.

Antes de qualquer instalação, faz-se necessário analisar a


infra-estrutura existente, pois não há possibilidade de realizar uma boa
instalação sem que a infra-estrutura seja adequada.
BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO E MANUSEIO DE
FIBRA ÓPTICA
BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO E MANUSEIO DE
FIBRA ÓPTICA

● Antes de desenrolar as bobinas com os cabos ópticos, verificar


visualmente e com equipamento OTDR, Power Meter ou mesmo com
lanternas, sua continuidade, se estão em ordem, ou seja, se não foram
danificadas durante o embarque, transporte e desembarque;

● As bobinas com os cabos ópticos devem ser descarregadas e


desenroladas, obedecendo-se às recomendações do fabricante
(sempre que possível, utilizar suporte de desbobinamento para
desenrolar a fibra da bobina. Caso não seja possível, devemos rolar a
bobina num local retilíneo como uma rua em que não haja trânsito ou
um campo aberto, para desenrolar a quantidade de fibra necessária
para o lançamento).
BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO E MANUSEIO DE
FIBRA ÓPTICA

● As extremidades dos cabos ópticos devem ser protegidas, para não


haver penetração de ar e/ou umidade, e no caso de cabos
pressurizados para não ocorrer a perda de pressão;

● Em nenhuma hipótese o cabo deverá ser submetido a torções e


estrangulamentos, considerando-se sempre que o raio de curvatura
mínimo durante a instalação é de 40 vezes o diâmetro do cabo e 20
vezes, na ocasião da acomodação;

● Os cabos ópticos não devem ser estrangulados, torcidos, prensados


ou pisados, com o risco de provocar alterações em suas características
originais;
BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO E MANUSEIO DE
FIBRA ÓPTICA

● Na ocasião do puxamento do cabo óptico, tomar cuidado com o


excesso de carga e tração. Depois de instalado, o cabo não deve ser
deixado sob qualquer tração, exceto aquela devida ao próprio peso;

● Não dê solavancos (chicoteamento) no cabo durante a instalação;

● Quando for instalar o cabo óptico em eletrodutos, utilizar caixa de


passagem no máximo a cada 30 (trinta) metros ou após duas curvas
de 90 graus;

● Evite reutilizar cabos ópticos de outras instalações;

● O lançamento do cabo óptico fora da bobina deverá ser disposto em


forma de 8 (oito), considerando-se o raio de curvatura do cabo, para
evitar que este seja danificado pela diminuição do raio quando se
dispõe o cabo em círculo;
BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO E MANUSEIO DE
FIBRA ÓPTICA
BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO E MANUSEIO DE
FIBRA ÓPTICA

● Todos os cabos ópticos deverão ser identificados com materiais


resistentes ao lançamento, para serem reconhecidos e instalados em
seus respectivos pontos;

● Não utilizar produtos químicos, como vaselina, sabão, detergentes,


etc., para facilitar o lançamento dos cabos ópticos no interior dos
eletrodutos, pois esses produtos podem deteriorar a capa de proteção
dos cabos, reduzindo-lhes a vida útil. O ideal é que a infra-estrutura
esteja dimensionada adequadamente para não haver necessidade de
utilizar produtos químicos ou então, provocar tracionamentos
excessivos aos cabos ópticos;

● Os cabos ópticos não devem ser lançados em infra-estruturas que


apresentem arestas vivas ou rebarbas, de forma que possam provocar
danos aos cabos;
BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO E MANUSEIO DE
FIBRA ÓPTICA

● Evitar que os cabos ópticos sejam lançados perto de fontes de calor, pois a
temperatura máxima de operação permitida ao cabo é de 60ºC. Para a
operação em temperaturas superiores, existem cabos especiais, como por
exemplo, os cabos com compostos fluorados, baseados em teflon;

● Evitar instalar os cabos ópticos na mesma infra-estrutura com os cabos de


energia e/ou aterramento. Não há risco de interferência eletromagnética,
contudo, em uma eventual manutenção dos cabos elétricos pode trazer danos
ao cabo óptico ou o risco de eletrecução na passagem do cabo óptico;

● Os cabos ópticos devem ser decapados somente o necessário, isto é,


somente nos pontos de terminação e de emenda;

● Descarte pelo menos um metro e meio a partir da ponta do cabo para a


terminação, pois as extremidades do cabo óptico podem sofrer pressões
mecânicas ao serem lançadas, podendo ocorrer microcurvaturas;
BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO E MANUSEIO DE
FIBRA ÓPTICA

● Nas caixas de passagem, deixar uma volta do cabo óptico contornando


as laterais da caixa de passagem, para ser utilizado como uma folga
estratégica (sobras técnicas) para uma eventual manutenção do cabo
óptico, tendo o cuidado de fixá-las nas barras de fixação laterais
(evitando deixar a sobra no fundo da caixa de passagem, para evitar
que sejam pisoteadas durante manutenções futuras);

● Nos pontos de emenda, deverão ser deixados, no mínimo, 3 metros de


cabo em cada extremidade, para haver folga suficiente para as
emendas ópticas (o ideal é deixarmos em torno de 15 metros para
facilitar o processo das fusões e também para futuras manutenções); e

● As folgas dos cabos devem ser acomodadas convenientemente e


mantidas fixas com abraçadeiras plásticas ou com cordões encerados,
sem estrangular os cabos.
BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO E MANUSEIO DE
FIBRA ÓPTICA
Camisa de puxamento para ser acoplada à extremidade do cabo óptico,
permitindo a conexão a um destorcedor e este ao cabo guia de
passagem dentro de um duto ou eletroduto.
BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO E MANUSEIO DE
FIBRA ÓPTICA
BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO E MANUSEIO DE
FIBRA ÓPTICA
BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO E MANUSEIO DE
FIBRA ÓPTICA

Acoplamento correto

Acoplamento Errado
BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO E MANUSEIO DE
FIBRA ÓPTICA

Formas de acoplamento dos conectores ópticos e suas consequências


Cabos Ópticos Submarinos

Cabos Submarinos

A World Wide Web (www) que significa rede de alcance mundial,


sendo mais conhecido como a Internet, se utiliza dos cabos de fibra
ópticas que interligam os continentes no mundo todo.

Estes cabos formam o Backbone da Internet e são lançados nos


oceanos, sendo conhecidos como cabos ópticos submarinos
intercontinentais.

Existe um navio dedicado só a manutenção destes cabos.


Cabos Ópticos Submarinos

Navios de lançamento e manutenção de cabos ópticos submarinos e


cabos ópticos submarinos.
Cabos Ópticos Submarinos

Mapa mundial dos Cabos Intercontinentais Submarinos existentes.


(Fonte https://www.submarinecablemap.com/ com atualização em julho de 2023).
Referências

- Cabeamento de Telecomunicações para edifícios comerciais - Norma


Brasileira – ABNT NBR 14565:2007 – Segunda Edição 19/03/2007, válida a
partir de 19/04/2007
em
2http://www.jvasconcellos.com.br/unijorge/wp-content/uploads/2011/07/NBR
%2014565-2007.pdfhttp://www.jvasconcellos.com.br/unijorge/wp-content/uplo
ads/2011/07/NBR%2014565-2007.pdf0/05/2019 as 14:40h HBV;

- IER2014-2-PadraoEthernet_Kris_Nivaldo.pdf
https://wiki.sj.ifsc.edu.br/wiki/images/8/88/IER2014-2-PadraoEthernet_Kris_Ni
valdo.pdf em 21/05/2019 as 10:15 HBV;

- Introdução à Tecnologia de Redes - MF 101 - Edição 6 - Outubro 2012 -


FCP - Furukawa;
Referências

- Introdução à Tecnologia de Redes - MF 103 - Edição 5 - Dezembro 2008 -


FCP - Furukawa;
https://www.softsell.com.br/wp-content/uploads/2018/09/MF-103Rev02ed.6_1
409852668695.pdf

- Introdução à Tecnologia de Redes - MF 104 - Edição 5 - Dezembro 2008 -


FCP - Furukawa; e

- NEXT vs. FEXT, Posted on 11 Março, 2019 by admin por Marcelo Barboza,
RCDD, DCDC, NTS, ATS, DCS Design, Assessor CEEDA - Clarity
Treinamentos
http://www.claritytreinamentos.com.br/2019/03/11/next-vs-fext/ em
24/05/2019 as 10:10 HBV.

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