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1. Introdução.
A carbonila é um grupo funcional, que tem ligação dupla muito reativa
entre o átomo de carbono e o átomo de oxigênio, ela está presente nos
aldeídos,cetonas, ácidos carboxílicos, éster, amida, anidrido,
A carbonila é trigonal plana por causa da hibridização sp2, o carbono é
suscetível a ataques nucleofílicos. A presença da carbonila na estrutura vai
interferir em propriedades da molécula( polaridade, ponto de fusão e
ebulição) e da reatividade.
Alguns testes são realizados para identificar os diferentes tipos de
carbonila( teste de 2,4-DNFH, o teste de Tollens e o teste do iodofórmio.)
- 2,4- DNFH: usado para identificar aldeídos e cetonas, um precipitado
colorido é formado por causa das duplas alternadas, pode dar falso
positivo na presença de alguns álcoois alílicos e benzílicos.( positivo:
cor de amarelo a vermelho.) se der levemente preciptado o teste deve
ser ignorado.
- Tollens: usado para identificar aldeídos( fazer só quando o teste de
2,4-dnfh der positivo), formará um “espelho de prata” caso seja
positivo
- Iodofórmio: usado para identificar metil carbonila, formará um
precipitado amarelo. É uma solução básica de iodo.
2- Procedimento experimental.
Tubos de 1 à 6 em cada tubo adicionou-se 1 mL de 2,4-DNFH e duas
gotas da amostra desconhecida, caso haja um precipitado com cor variando
de amarelo a vermelho, significa que o teste é positivo, indicando a presença
dos grupos funcionais: aldeído ou cetona.
Teste de tollens: classificação de aldeídos, aplicar apenas para amostras
que apresentam o teste positivo ao teste de 2,4-DNFH. Em um tubo fez a
mistura de 1,0 mL de nitrato de prata e 1,0 mL de hidróxido de sódio,
ocorrerá a formação de um precipitado de prata, adicionar amônia 10% até
que o precipitado se dissolva, depois adicionou-se duas gotas da substância
desconhecida sob a solução de tollens, a formação de um espelho de prata
significa um teste positivo, indicando a presença de grupo funcional aldeído.
Teste do iodofórmio: teste para metil carbonila: usou 6 tubos, em cada
um dissolveu 5 gotas da substância desconhecida com 2,0 mL de água
destilada e alcalinizar 10 gotas da solução de hidróxido de sódio e adicionar
a solução de iodeto até que a cor ficar escura com 1 min de agitação. O
surgimento de um precipitado amarelo claro constitui um teste positivo,
indica que tem presença do grupo metil carbonílico.
3- Resultados.
Reação para a formação de precipitado de iodofórmio.
Experimento 2: Síntese da dibenzalcetona
1. Introdução.
A dibenzalacetona é um composto orgânico, sua estrutura é formada
por meio da condensação aldólica de duas moléculas de benzalcetona.
Em reações de condensação do grupo carbonila, o enol de um
composto carbonílico reage com o grupo carbonila de outro composto
carbonílico, unindo os dois reagentes. Como parte do processo, uma nova
molécula derivada desses reagentes é formada. Muitas vezes, essa molécula
é um álcool ou água.
Os principais tipos de reações de condensação são a aldólica e a de
Claisen(reação química que se dá entre dois ésteres e uma cetona em
presença de uma base forte,dando lugar a um beta-ceto-éster.)
Na condensação aldólica, aldeídos e cetonas com um átomo de
hidrogênio alfa sofrem uma reação de condensação carbonílica catalisada
por uma base.
Por exemplo, o tratamento do acetaldeído com uma base como o
etóxido ou hidróxido de sódio em um solvente prótico leva à formação
rápida e reversível do 3-hidroxibutanal, conhecido como aldol (aldeído 1
álcool), justificando o nome geral da reação.
Em uma condensação de Claisen uma molécula da substância
carbonilada é convertida em um enolato quando um H-alfa é removido por
uma base forte. O enolato ataca o carbono carbonílico de uma segunda
molécula do éster. A base empregada corresponde ao grupo de saída de
éster, o reagente não é modificado se a base agir como um nucleófilo e
atacar o grupo carbonílico.
3- Resultados.
A reação de formação da dibenzalacetona é uma condensação
aldólica mista, que tem a presença de carbonila somado com ácido
carbonato, como mostrado na reação a seguir:
1. Introdução.
O acetilsalicílico, ou a aspirina é preparada pela acetilação do grupo
hidroxila fenólico do ácido salicílico. A aspirina é um analgésico que alivia a
dor de cabeça e é um agente anti-inflamatório que fornece alívio à dor de
cabeça. A aspirina é um composto que reduz a febre
2- Procedimento experimental.
2,5g de ácido salicílico + 5 mL de anidrido acético, em um erlenmeyer e
agitou, depois adicionou 5 gotas de ácido sulfúrico e agitou novamente, até
atingir temp. de 35 à 45 C, depois adicionou 50 mL de água e agitou e filtrou
a vácuo.
Para a recristalização adicionou 2,36 de AAS sintetizados + 40 mL de
água destilada e aqueceu e colocou uma pitada de carvão ativo e filtrou
com o funil de vidro, e colocou no gelo e após a formação de cristais
filtrou-se a vácuo
3- Resultados.
3.1- Síntese do ácido acetilsalicílico.
Para que o ácido acetilsalicílico seja feito é necessário fazer a reação
de 2,5g de ácido salicílico com 5 mL de anidrido acético, utilizando o H2SO4
como catalisador da reação.
A reação de formação do ácido acetilsalicílico, pode ser chamada de
estratificação, pode obter os ésteres formados a partir da substituição de
OH de um ácido por um OR. O grupo OH do ácido salicílico ataca o carbono
carbonílico do anidrido acético….
3.2- Recristalização
Depois de filtrar pela primeira vez a vácuo, iniciou a recristalização, o
material foi para o béquer e adicionou 70 mL de água quente, pois a
dissolução é melhor a altas temperaturas, filtrou a quente novamente no
funil de Buchner, o filtrado foi para um béquer para a solução esfriar e
cristalizar., depois que houve a formação de cristais foi feita mais uma
filtração, e o pó ficou no papel filtro para secar.
Experimento 4- Cannizzaro
1.1-Reação de Cannizzaro
Trata-se de uma reação de auto oxirredução realizada pelos aldeídos
aromáticos e alifáticos que não apresentam um hidrogênio na posição alfa.
A reação ocorre com a carbonila que sofre uma reação de
desprotonação com uma base forte produzindo um álcool primário e um sal
do ácido carboxílico 1. Como mostrado na equação 1.
Fonte: 5
fonte:6
2. Resultados
No tratamento do benzaldeído, a solução de NaOH reage com o aldeído e
forma o benzoato de sódio, as pedras de porcelana aumentam a superfície
de contato e resultam em uma ebulição menos tumultuosa. A mistura foi
mantida no refluxo por uma hora para que fosse aquecida e a reação
ocorresse mais rapidamente.
Imagem 5: Sistema de refluxo
Fonte: Arquivo pessoal
O funil de separação foi usado para separar a fase orgânica contendo
álcool benzílico e éter etílico da fase aquosa composta de cloreto de cálcio
adicionado ao benzoato de sódio.
- ataques nucleofílicos:
A substituição nucleofílica é aquela SN1 e SN2.
- condensação:
A condensação aldólica mista de etanal com benzaçdeído gera um
produto, ao trabalhar em excesso de benzaldeído, porque o benzaldeído
carece de hidrogênio no carbono alfa e não pode formar enolatos.
- Filtração a vácuo:
Essa técnica é usada para a separação de um produto sólido a partir
de uma mistura de solvente por meio da reação química, nesse processo, a
mistura de líquido e sólido é vertida através de um papel em um funil de
Buchner.
Ela serve para acelerar o processo de separação.
- Cristalização:
É um processo de separação, onde, partindo de uma mistura líquida se
obtém cristais de um dos componentes da mistura.
Como fazer?
Depois de escolher o solvente, é necessário preparar uma solução com
a amostra a purificar e com o solvente a quente. Como a solubilidade
aumenta com a elevação da temperatura, ao adicionar o composto a
purificar e o solvente, obtém-se uma solução homogênea. Depois de filtrada
a solução precisa ser esfriada( normalmente é em uma vasilha com gelo).
Quanto mais frio mais cristais formam, depois se coloca em temperatura
ambiente, por fim faz a filtração a vácuo.
- Recristalização:
É uma técnica de purificação para separar um produto cristalino, é um
processo em que um material é recristalizado.
Etapas da recristalização:
1. Escolha do solvente.
2. Dissolução a quente.
3. Filtração a quente.
4. Resfriamento
5. Filtração a quente.
6. Secagem.