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Prova 2 – Química dos Elementos (Prática)


Prática 6: Propriedades químicas dos elementos do grupo 14

Teoria (apostila)
Carbono:
• Elemento importante devido à sua riqueza química e inúmeras aplicações.
• Tamanho pequeno e configuração eletrônica semi-preenchida permitem formação
de ligações covalentes simples, duplas ou triplas.
• Forma compostos inorgânicos como carbonatos e diamante, além de ser essencial
para a diversidade de moléculas e reações orgânicas na vida.

Carbono e Silício:
• Apresentam diferenças em propriedades químicas, como a facilidade do carbono
em formar ligações duplas e triplas devido ao seu pequeno raio atômico.
• Tanto carbono quanto silício formam oxiânions XO3^2-, com baixa solubilidade
em água, e se comportam como bases de Bonsted-Lowry na presença de água.
• Carbonatos são íons discretos, enquanto a maioria dos silicatos forma estruturas
complexas em rede.

Dióxido de Silício (Sílica):


• Substância importante do grupo 14, amplamente estudada e utilizada.
• Utilizada na fabricação de vidros e como catalisador quando finamente dividida.
• Sílica-gel é utilizada como indicador de umidade.

Química do Estanho e Chumbo:


• Mostram muitas semelhanças, mas o estado de oxidação +2 é mais estável para o
chumbo.
• Ambos podem dissolver-se em solução 1M de ácidos não oxidantes,
especialmente HCl ou H2SO4 a quente.
• Estanho reage com HNO3 formando o dióxido insolúvel SnO2, enquanto o
chumbo reage rapidamente gerando o nitrato de Pb(II) solúvel.
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Explicação dos procedimentos experimentais

4.1 – Propriedades químicas do dióxido de carbono e dos carbonatos:


O processo experimental descrito tem como objetivo demonstrar algumas propriedades
químicas do dióxido de carbono (CO2) e dos carbonatos. Vamos analisar cada etapa do
processo e explicar os fenômenos que ocorrem:

4.1.1. Preparação do gerador de CO2:


Um kitassato é utilizado como um recipiente para a reação.
Adiciona-se 7 g de NaHCO3 (bicarbonato de sódio) no kitassato.
Explicação: O NaHCO3 é um composto que, quando reage com um ácido, produz CO2.
No caso, o bicarbonato de sódio irá reagir com o ácido clorídrico (HCl) adicionado
posteriormente.

4.1.2. Preparação da solução de água e vermelho de fenol:


Em um béquer de 100 mL, coloca-se 50 mL de água destilada.
Adicionam-se algumas gotas de solução de vermelho de fenol ao béquer.
Explicação: O vermelho de fenol é um indicador ácido-base que muda de cor dependendo
do pH da solução. Ele é utilizado para facilitar a visualização da mudança química que
ocorrerá quando o CO2 for adicionado à solução.

4.1.3. Reação entre o NaHCO3 e HCl:


Cerca de 35 mL de uma solução de HCl 2M são adicionados ao kitassato contendo o
NaHCO3.
O kitassato é fechado com uma rolha de borracha para evitar a saída do gás.
O gás CO2 produzido na reação é borbulhado na solução preparada no item 4.1.2.
Explicação: Nessa etapa, ocorre uma reação química entre o bicarbonato de sódio
(NaHCO3) e o ácido clorídrico (HCl). A reação é representada pela seguinte equação
química:
NaHCO3 + HCl -> CO2 + H2O + NaCl
O NaHCO3 reage com o HCl para formar dióxido de carbono (CO2), água (H2O) e
cloreto de sódio (NaCl). A rolha de borracha é usada para manter o gás CO2 dentro do
kitassato. O CO2 produzido na reação é direcionado para a solução de água e vermelho
de fenol no béquer.
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Quando o CO2 borbulha na solução de água e vermelho de fenol, ocorrem os seguintes


fenômenos:
O CO2 dissolvido na água forma ácido carbônico (H2CO3) pela reação com a água. A
equação dessa reação é:
CO2 + H2O -> H2CO3
O ácido carbônico formado em solução reage com o vermelho de fenol, resultando em
uma mudança de cor da solução. A cor geralmente muda de vermelho para amarelo,
indicando a presença de ácido carbônico.
Esses fenômenos ocorrem devido às propriedades químicas do CO2, que é um gás
dissolúvel em água e pode formar.

4.2 – Comparação entre carbonatos e silicatos:


O experimento descrito tem como objetivo realizar uma comparação entre carbonatos e
silicatos, analisando suas reações em solução aquosa e a influência do ácido clorídrico
(HCl) nessas reações. Vou descrever o processo experimental passo a passo, explicando
os fenômenos observados em cada etapa.
4.2.1 - Em um béquer de 50 mL, adiciona-se 1,25g de Na2CO3 (carbonato de sódio) com
5 mL de água destilada e agita-se até obter uma solução homogênea.
Nesta etapa, adicionamos o carbonato de sódio (Na2CO3) à água destilada e agitamos
para garantir a dissolução completa do composto. O carbonato de sódio é um sólido iônico
composto por íons de sódio (Na+) e íons carbonato (CO3²-). Quando adicionado à água,
ocorre a dissociação iônica, ou seja, os íons do carbonato de sódio se separam na solução.
A água atua como um solvente polar, permitindo a dissolução dos íons do carbonato de
sódio.

4.2.2 - Em um béquer de 50 mL, adiciona-se 0,75g de silicato de sódio com 5 mL de água


destilada e agita-se até obter uma solução homogênea.
Nesta etapa, adicionamos o silicato de sódio à água destilada e agitamos para obter uma
solução homogênea. O silicato de sódio é um composto iônico que contém íons de sódio
(Na+) e íons de sílica (SiO3²-). Assim como no caso do carbonato de sódio, quando
adicionado à água, o silicato de sódio sofre dissociação iônica, liberando os íons na
solução.

4.2.3 - Põe-se algumas gotas de solução etanólica de fenolftaleína em cada um dos


béqueres. Observa-se.
Nesta etapa, adicionamos algumas gotas de solução etanólica de fenolftaleína em cada
béquer. A fenolftaleína é um indicador ácido-base que muda de cor dependendo do pH da
solução. Em soluções ácidas, a fenolftaleína permanece incolor, enquanto em soluções
alcalinas, adquire uma coloração rosa ou vermelha.
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4.2.4 - Coloca-se, gota a gota com auxílio de uma pipeta Pasteur, com agitação, uma
solução de HCl (1:1) em cada um dos béqueres até que haja mudança de cor do indicador.
Observa-se.
Nesta última etapa, adicionamos, gota a gota, uma solução de ácido clorídrico (HCl) em
cada béquer, utilizando uma pipeta Pasteur e agitando a solução. O ácido clorídrico é uma
substância ácida que reage com carbonatos e silicatos, provocando mudanças nas
soluções.
No béquer contendo a solução de Na2CO3, ao adicionar o HCl, ocorre uma reação de
neutralização entre o ácido clorídrico e o carbonato de sódio. Essa reação produz dióxido
de carbono (CO2), água (H2O) e cloreto de sódio (NaCl). A presença de CO2 resultante
da reação é indicada pelo desaparecimento da cor rosa da fenolftaleína, uma vez que o
dióxido de carbono forma ácido carbônico, tornando a solução ácida.
Já no béquer com a solução de silicato de sódio, o ácido clorídrico reage com os íons de
sílica, formando ácido silícico (H4SiO4) e cloreto de sódio (NaCl). No entanto, essa
reação não gera a liberação de dióxido de carbono, portanto, a solução permanecerá
alcalina e a fenolftaleína continuará com sua cor inalterada.
Assim, a comparação entre carbonatos e silicatos é evidenciada pela diferença nas reações
com o ácido clorídrico e na mudança de cor da fenolftaleína, indicando a presença ou
ausência de dióxido de carbono.

4.3 – Reatividade química do estanho e chumbo metálicos:


No procedimento 4.3.1, três tubos de ensaio são utilizados. Em cada tubo, é adicionado
um pedaço de estanho metálico e uma solução específica. Na primeira solução, adiciona-
se 4 mL de HCl(aq) 6M (ácido clorídrico). Na segunda solução, adiciona-se 4 mL de
HNO3(aq) 6M (ácido nítrico). Na terceira solução, adiciona-se 4 mL de NaOH(aq) 12M
(hidróxido de sódio). Essas adições são realizadas em uma capela, que é um local com
boa ventilação para evitar a inalação de gases perigosos.
Após a adição das soluções, os tubos de ensaio são aquecidos em banho-maria a 80°C. O
aquecimento acelera as reações químicas e permite observar eventuais reações que
ocorrem.
No procedimento 4.3.2, o mesmo experimento é repetido, mas em vez de usar estanho
metálico, utiliza-se um pedaço de chumbo metálico. Isso permite comparar a reatividade
química entre o estanho e o chumbo.
Durante o experimento, podem ocorrer as seguintes reações:
No primeiro tubo de ensaio com HCl(aq) 6M: O ácido clorídrico é um ácido forte e reage
com o estanho, resultando na formação de cloreto de estanho II (SnCl2) e liberação de
gás hidrogênio (H2). A reação química pode ser representada da seguinte forma:
Sn + 2 HCl → SnCl2 + H2
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No segundo tubo de ensaio com HNO3(aq) 6M: O ácido nítrico também é um ácido forte
e reage com o estanho, formando nitrato de estanho II (Sn(NO3)2) e liberando gás
nitrogênio monóxido (NO) e dióxido de nitrogênio (NO2). A reação química pode ser
representada da seguinte forma:
3 Sn + 8 HNO3 → 3 Sn(NO3)2 + 2 NO + 4 NO2 + 4 H2O
No terceiro tubo de ensaio com NaOH(aq) 12M: O hidróxido de sódio é uma base forte e
reage com o estanho, formando hidróxido de estanho II (Sn(OH)2) e água (H2O). A
reação química pode ser representada da seguinte forma:
Sn + 2 NaOH → Sn(OH)2 + 2 Na
No caso do procedimento 4.3.2, as reações químicas entre o chumbo metálico e as
soluções podem ser diferentes daquelas com o estanho metálico. A reatividade química
do chumbo pode variar dependendo da natureza do agente oxidante ou redutor presente
nas soluções utilizadas.
Em resumo, ao realizar esse experimento, espera-se observar as reações químicas entre o
estanho e o chumbo metálicos com as soluções de ácido clorídrico, ácido nítrico e
hidróxido de sódio. Através das observações, é possível comparar a reatividade dos dois
metais e obter informações sobre as propriedades químicas de cada um.

Questionário:
1. Determine as equações das reações químicas ocorrendo na parte 4.1, 4.2 e 4.3.
Estão na descrição dos experimentos
2. Os elementos carbono, silício, estanho e chumbo devem ser classificados como
metais ou não-metais?
Entre os elementos mencionados, o carbono e o silício são classificados como não-metais,
enquanto o estanho e o chumbo são classificados como metais.
O carbono é um não-metal localizado no grupo 14 da tabela periódica. É um elemento
essencial para a vida e tem propriedades distintas, como a capacidade de formar ligações
covalentes com outros elementos. O silício, também pertencente ao grupo 14, é um não-
metal semelhante ao carbono em muitos aspectos, sendo amplamente utilizado na
indústria eletrônica para a fabricação de semicondutores.
Por outro lado, o estanho (Sn) e o chumbo (Pb) são metais. O estanho é um metal
pertencente ao grupo 14 e é utilizado em várias aplicações, como solda de ligas metálicas
e revestimentos. O chumbo, por sua vez, é um metal pesado do grupo 14 e é conhecido
por suas propriedades tóxicas, mas também é utilizado em baterias, cabos e outros
produtos industriais.
É importante ressaltar que a classificação dos elementos como metais ou não-metais é
baseada em suas propriedades físicas e químicas, como condutividade elétrica, brilho
metálico e capacidade de formar íons positivos (cátions) ou negativos (ânions).
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Prática 7: Propriedades químicas do nitrogênio e fósforo

Teoria (apostila)
• O nitrogênio é o elemento mais abundante na atmosfera terrestre (76% em massa),
mas é raro na crosta terrestre.
• As plantas não podem usar o nitrogênio atmosférico diretamente devido à sua alta
energia de ligação, então precisa ser "fixado" por bactérias em nódulos nas raízes.
• Os compostos de nitrogênio são amplamente utilizados como fertilizantes, remédios,
explosivos e plásticos.
• O nitrogênio pode formar ligações de hidrogênio, assim como o oxigênio, devido à
sua alta eletronegatividade.
• Existem sete óxidos de nitrogênio conhecidos, formados por processos de combustão
de compostos nitrogenados, e eles são considerados poluentes atmosféricos.
• Os óxidos mais comuns são o monóxido de nitrogênio (NO), óxido nitroso (N2O) e
dióxido de nitrogênio (NO2).
• Além dos óxidos, também podem ser formados íons nitrito (NO2-) e nitrato (NO3-),
sendo o nitrato capaz de atuar como agente oxidante em meio ácido.
• O fósforo é obtido de minérios como a apatita, sendo utilizado como fertilizante e
explosivo.
• O fósforo possui diferentes formas alotrópicas, como o fósforo branco, vermelho,
violeta e preto, sendo o branco extremamente reativo.
• Arsênio e antimônio são metaloides do grupo 15, utilizados em ligas metálicas. O
arsênio também é altamente tóxico.
• O bismuto é um metal com baixo ponto de fusão e é usado em detectores de incêndio.

Explicação dos procedimentos experimentais


4.1 – Compostos de nitrogênio:
O experimento descrito envolve diferentes reações químicas relacionadas aos compostos
de nitrogênio. Vou descrever cada etapa do experimento, fornecendo informações sobre
os fenômenos e equações químicas envolvidas:
4.1.1 - Em um tubo de ensaio, coloca-se uma ponta de espátula de cobre em pó. Nessa
etapa, o cobre em pó é adicionado ao tubo de ensaio.
4.1.2 - Adiciona-se aproximadamente 2 mL de HNO3(conc) e observa-se.
Nessa etapa, o ácido nítrico concentrado (HNO3) é adicionado ao tubo de ensaio contendo
o cobre em pó. A reação que ocorre é uma reação de oxirredução, na qual o cobre é
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oxidado pelo ácido nítrico, resultando na formação de óxidos de nitrogênio (NOx) e íons
cobre (Cu2+):
Cu + 4HNO3 → Cu(NO3)2 + 2NO2 + 2H2O

4.1.3 - Adiciona-se aproximadamente 0,3g de (NH4)2Cr2O7 em um tubo de ensaio.


Nessa etapa, o dicromato de amônio ((NH4)2Cr2O7) é adicionado ao tubo de ensaio.
4.1.4 - Aquece-se em bico de Bunsen. Muito cuidado ao aquecer o dicromato de amônio!
Faça-o lentamente.
Nessa etapa, o dicromato de amônio é aquecido no bico de Bunsen. Essa reação é
altamente exotérmica e libera gases tóxicos de óxidos de nitrogênio e vapor de água. A
equação química para a decomposição térmica do dicromato de amônio é:
(NH4)2Cr2O7 → Cr2O3 + N2 + 4H2O
4.1.5 - Em um tubo de ensaio, acrescenta-se aproximadamente 1g de NH4Cl. Nessa etapa,
o cloreto de amônio (NH4Cl) é adicionado ao tubo de ensaio.
4.1.6 - Adiciona-se 2 mL de solução de KOH 5M.
Nessa etapa, uma solução de hidróxido de potássio (KOH) com concentração de 5 mol/L
é adicionada ao tubo de ensaio contendo o NH4Cl. A reação que ocorre é uma reação de
neutralização entre o ácido clorídrico proveniente do NH4Cl e a base KOH, formando
cloreto de potássio (KCl) e água:
NH4Cl + KOH → KCl + H2O + NH3
4.1.7 - Coloca-se no tubo um papel indicador de pH previamente umedecido com água
destilada sem que o papel entre em contato com a solução e fecha-se o tubo com rolha.
Nessa etapa, um papel indicador de pH é colocado dentro do tubo de ensaio, próximo à
solução. O papel indicador é umedecido com água destilada para facilitar a detecção de
alterações no pH.
4.1.8 - Após alguns minutos, abre-se o tubo, testa-se o odor do gás desprendido da solução
e observa-se o papel de pH.
Nessa etapa, o tubo é aberto após alguns minutos e o odor do gás liberado da solução é
verificado. Além disso, o papel indicador de pH é observado para verificar possíveis
mudanças de acidez ou alcalinidade da solução.
4.1.9 - Pesam-se separadamente 0,77g de KNO3, 0,11g de enxofre elementar e 0,12g de
carvão ativo. Homogeneízam-se os pós em almofariz de porcelana para obter um pó fino.
Nessa etapa, são pesados separadamente 0,77g de nitrato de potássio (KNO3), 0,11g de
enxofre elementar e 0,12g de carvão ativo. Esses sólidos são homogeneizados em um
almofariz de porcelana para obter um pó fino.
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4.1.10 - (Realizar essa parte na capela). Coloca-se a chama do bico de Bunsen em contato
com os pós no almofariz até observar a combustão.
Nessa etapa, a mistura dos sólidos no almofariz é inflamada pelo contato com a chama
do bico de Bunsen. Essa reação é uma combustão, na qual o carvão ativo atua como um
agente redutor, fornecendo carbono para a reação exotérmica com o nitrato de potássio,
produzindo dióxido de carbono (CO2), nitrogênio (N2) e óxido de potássio (K2O):
2KNO3 + 3C → 2K2O + 3CO2 + N2
É importante ressaltar que a realização de todos os procedimentos em uma capela de
exaustão é essencial para garantir a segurança durante a execução do experimento, devido
à liberação de gases tóxicos em algumas etapas.

4.2 – Compostos de fósforo:


O experimento descrito envolve a queima do fósforo vermelho e a medição do pH da
solução resultante após a adição de água destilada. Vou explicar cada etapa do
experimento e fornecer as equações químicas relevantes.
4.2.1 - É importante realizar essa parte do experimento em uma capela de exaustão, pois
a queima do fósforo pode liberar gases tóxicos, como o dióxido de enxofre.
4.2.2 - Nessa etapa, uma pequena quantidade de fósforo vermelho é adicionada a um
cadinho ou cápsula de porcelana. O fósforo vermelho é uma das formas alotrópicas do
fósforo, que é um elemento químico. A equação química para a combustão do fósforo é a
seguinte:
P4(s) + 5O2(g) -> 2P2O5(s)
Essa reação produz pentóxido de difósforo (P2O5) como produto. Essa substância é
sólida e branca e é formada a partir da combinação do fósforo com o oxigênio do ar.
4.2.3 - O fósforo vermelho é então acendido com uma chama. Durante a queima, o fósforo
vermelho reage com o oxigênio presente no ar, produzindo o pentóxido de difósforo
(P2O5). Essa reação é altamente exotérmica, liberando uma quantidade significativa de
calor.
4.2.4 - Após a queima do fósforo, adiciona-se um pouco de água destilada ao cadinho
contendo o P2O5. Essa etapa tem como objetivo hidratar o P2O5, formando ácido
fosfórico (H3PO4). A equação química para essa reação é a seguinte:
P2O5(s) + 3H2O(l) -> 2H3PO4(aq)
4.2.5 - Por fim, mede-se o pH da solução resultante usando papel indicador universal. O
ácido fosfórico (H3PO4) é um ácido fraco e, quando dissolvido em água, ioniza-se
parcialmente, liberando íons hidrogênio (H+). Esses íons hidrogênio tornam a solução
ácida e podem ser detectados pelo papel indicador universal, que muda de cor em
diferentes faixas de pH. Vale ressaltar que é importante seguir todas as medidas de
segurança ao realizar esse experimento, como usar luvas, óculos de proteção e realizar a
queima do fósforo em uma área bem ventilada.
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Questionário:

1. Escreva as equações das reações envolvidas nos ensaios realizados.


Estão na descrição dos experimentos

2. Explique porque algumas reações envolvendo compostos de nitrogênio são


explosivas.
As reações envolvendo compostos de nitrogênio podem ser explosivas devido à presença
de ligações químicas altamente energéticas, como a ligação tripla no nitrogênio molecular
(N₂) e a ligação entre o nitrogênio e outros elementos, como o oxigênio (N-O). Essas
ligações contêm uma grande quantidade de energia potencial que pode ser liberada
rapidamente durante uma reação.
Quando ocorre uma quebra dessas ligações em compostos de nitrogênio, a energia é
liberada na forma de calor e gás. Se a liberação de energia ocorrer muito rapidamente e
em uma quantidade significativa, pode resultar em uma onda de choque, aumento de
temperatura e expansão súbita de gases. Essa liberação de energia rápida e intensa é o que
caracteriza uma explosão.
Além disso, alguns compostos de nitrogênio, como os nitratos e nitrocompostos, possuem
uma estrutura molecular instável, o que os torna mais propensos a reações explosivas.
Esses compostos podem ser sensíveis a pequenas mudanças nas condições ambientais,
como calor, atrito ou impacto, e podem se decompor de forma explosiva quando
estimulados.
Portanto, as reações explosivas envolvendo compostos de nitrogênio são resultado da
liberação rápida e intensa de energia, seja pela quebra de ligações energéticas ou pela
instabilidade molecular desses compostos.

3. Como o nitrogênio pode ser separado dos demais gases atmosféricos?


O nitrogênio pode ser separado dos demais gases atmosféricos através do processo de
destilação fracionada do ar. Esse processo aproveita as diferentes temperaturas de
ebulição dos componentes do ar para separá-los. O ar é resfriado e liquefeito, e então
passa por uma coluna de destilação onde ocorre a separação dos gases com base em seus
pontos de ebulição. O nitrogênio, que possui um ponto de ebulição mais baixo, é coletado
separadamente dos outros gases.

4. Por que a fosfina, PH3, é muito menos solúvel que o seu correspondente de
nitrogênio, a amônia?
A fosfina (PH3) é menos solúvel que a amônia (NH3) devido a diferenças nas suas
estruturas moleculares e nas forças intermoleculares envolvidas. A amônia é uma
molécula polar, com um momento dipolar líquido resultante devido à presença do átomo
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de nitrogênio altamente eletronegativo e dos átomos de hidrogênio menos


eletronegativos. Essa polaridade permite que a amônia forme ligações de hidrogênio entre
suas moléculas, o que aumenta sua solubilidade em solventes polares, como a água.
Por outro lado, a fosfina é uma molécula apolar, pois o átomo de fósforo é menos
eletronegativo que os átomos de hidrogênio. Isso significa que não há uma distribuição
desigual de carga na molécula, resultando em uma menor capacidade de formar ligações
de hidrogênio. Como as forças intermoleculares na fosfina são mais fracas, sua
solubilidade em solventes polares, como a água, é significativamente menor em
comparação com a amônia.
Assim, a diferença na solubilidade entre a fosfina e a amônia é atribuída principalmente
às suas diferenças na polaridade molecular e na capacidade de formar ligações de
hidrogênio.

5. A combustão da pólvora negra processa-se de acordo com a seguinte reação


aproximada 2KNO3 + 3C + S → K2S + 3CO2 + N2. Quantos litros de gás, reduzido
às condições de T = 29°C e P = 1atm, se libertarão após a combustão de:
Para responder às perguntas, é necessário realizar cálculos estequiométricos e utilizar o
conceito de volume molar dos gases. O volume molar dos gases nas condições-padrão
(T = 0°C e P = 1 atm) é de aproximadamente 22,4 litros.
a) 100g de pólvora
Para calcular o volume de gás liberado a partir de 100g de pólvora, é necessário
determinar a quantidade de matéria (em mol) do composto que reage com base na
proporção estequiométrica da equação química. A partir daí, pode-se usar o volume molar
para converter a quantidade de matéria em volume de gás.
Massa molar do KNO₃ = 101.10 g/mol
Massa molar do C = 12.01 g/mol
Massa molar do S = 32.07 g/mol
Primeiro, calculamos a quantidade de matéria (em mol) de KNO₃ presente em 100g de
pólvora:
n(KNO₃) = (massa de KNO₃) / (massa molar de KNO₃)
n(KNO₃) = 100g / 101.10 g/mol
A partir da estequiometria da reação, sabemos que a proporção entre KNO₃ e N₂ é de 2:1.
Portanto, a quantidade de matéria de N₂ formada será a metade da quantidade de matéria
de KNO₃.
n(N₂) = 0.5 * n(KNO₃)
Finalmente, podemos calcular o volume de gás (N₂) liberado, usando o volume molar dos
gases nas condições fornecidas: Volume de gás (N₂) = n(N₂) * volume molar dos gases
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b) 2g de pólvora
O procedimento é semelhante ao item anterior, mas considerando 2g de pólvora em vez
de 100g.
Lembrando que esses cálculos são aproximados, pois a reação real da combustão da
pólvora é mais complexa e pode envolver outros produtos e reagentes em quantidades
diferentes.
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Prática 8: Propriedades químicas do oxigênio e enxofre

Teoria (apostila)
• O Grupo 16 da Tabela Periódica apresenta uma grande variação de propriedades
químicas e físicas entre suas substâncias simples.
• O oxigênio e o ozônio são gases a temperatura e pressão ambiente, enquanto as
demais substâncias simples do grupo são sólidas nessas condições.
• A ligação covalente do hidrogênio com o oxigênio é mais polar do que com os
outros elementos do grupo, o que explica por que a água é líquida nas condições
ambientes, enquanto os outros calcogenetos de hidrogênio são gasosos.
• O oxigênio e o enxofre são os elementos mais importantes do Grupo 16, sendo o
oxigênio fundamental em reações biológicas e processos industriais, como a
combustão.
• A prática mencionada no texto visa avaliar o comportamento de comburente do
oxigênio.
• Embora a palavra "polímero" ou "plástico" esteja geralmente associada a
substâncias orgânicas, certos compostos inorgânicos, como silicone e enxofre
elementar, também podem formar macromoléculas e polímeros.
• Na prática mencionada, será preparado um "plástico" inorgânico de enxofre.

Explicação dos procedimentos experimentais


O procedimento experimental descrito parece estar relacionado às reações de
combustão com oxigênio. Vou explicar os fenômenos envolvidos em cada etapa,
juntamente com as equações químicas correspondentes, quando aplicável:
5.1.1 - Preparar a montagem: Essa etapa não envolve fenômenos específicos. A
montagem está sendo preparada para realizar os experimentos subsequentes.
5.1.2 - Medir NaClO3 e MnO2: Nessa etapa, são medidos cerca de 2 g de NaClO3
(perclorato de sódio) e 0,2 g de MnO2 (dióxido de manganês).
5.1.3 - Misturar as substâncias: As duas substâncias, NaClO3 e MnO2, são misturadas
em um vidro de relógio usando uma espátula.
5.1.4 - Transferir para um tubo de ensaio: A mistura obtida na etapa anterior é
transferida para um tubo de ensaio grande.
5.1.5 - Montar a aparelhagem de recolhimento de oxigênio: Cada grupo realiza uma
montagem para recolher o oxigênio produzido no tubo de ensaio em um erlenmeyer
de 250 mL, preenchido com água e invertido em uma bacia. Nessa etapa, o oxigênio
é coletado através de uma reação química que será explicada posteriormente.
5.1.6 - Aquecer o tubo de ensaio: O tubo de ensaio contendo a mistura é aquecido
suavemente usando um bico de Bunsen. O objetivo é promover a decomposição do
NaClO3, liberando oxigênio gasoso. Equação química: 2NaClO3(s) → 2NaCl(s) +
3O2(g)
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5.1.7 - Coletar o oxigênio: Quando o erlenmeyer estiver cheio de oxigênio, ele é


retirado da bacia e tampado com uma rolha. O oxigênio coletado será utilizado nas
etapas seguintes.
5.1.8 - Observar a reação com a brasa de carvão: Nesta etapa, um balão é aberto e
uma brasa de carvão é inserida. O oxigênio reage com o carvão em combustão,
produzindo uma reação exotérmica.
Equação química: C(s) + O2(g) → CO2(g)
5.1.9 - Repetir o procedimento de obtenção de oxigênio: Essa etapa repete o processo
de obtenção de oxigênio descrito nas etapas anteriores.
5.1.10 - Aquecer o enxofre: Cerca de 0,1 g de enxofre (S8) é aquecido até a
combustão, resultando em uma chama azul.
Equação química: S8(s) + O2(g) → SO2(g)
5.1.11 - Colocar o enxofre em combustão com oxigênio: O enxofre em combustão é
colocado dentro do erlenmeyer contendo oxigênio. A reação ocorre entre o enxofre e
o oxigênio disponível, formando dióxido de enxofre (SO2).
Equação química: S8(s) + 8O2(g) → 8SO2(g)
5.1.12 - Adicionar solução de H2O2: Após a conclusão da reação anterior, 20 mL de
solução de peróxido de hidrogênio (H2O2) são adicionados ao erlenmeyer. A solução
de H2O2 reage com o SO2, formando ácido sulfúrico (H2SO4).
Equação química: SO2(g) + H2O2(aq) → H2SO4(aq)
5.1.13 - Testar a acidez da solução: A acidez da solução é testada usando papel de
indicador universal. O ácido sulfúrico formado na etapa anterior tornará a solução
ácida, o que será indicado por uma mudança de cor no papel indicador.
5.1.14 - Adicionar solução de cloreto de bário: Cerca de 2 mL de solução de cloreto
de bário (BaCl2) 0,1 mol/L são adicionados à solução obtida na etapa anterior. Essa
adição resulta em uma reação de precipitação, onde o sulfato de bário (BaSO4) é
formado se houver íons sulfato presentes na solução.
Equação química: Ba2+(aq) + SO42-(aq) → BaSO4(s)
Essas são as principais etapas do procedimento experimental mencionado. Cada etapa
envolve diferentes fenômenos químicos, desde reações de decomposição e combustão
até reações ácido-base e de precipitação.

Questionário:
1. Escreva a equação da reação ocorrida no tubo de ensaio na parte 5.1.
Já mencionado
14

2. Qual é a função do MnO2?


A função do dióxido de manganês (MnO2) no procedimento experimental descrito
não é especificamente mencionada, mas provavelmente está relacionada ao seu papel
como catalisador na decomposição do perclorato de sódio (NaClO3).
O MnO2 atua como um catalisador para acelerar a decomposição do NaClO3,
promovendo a liberação de oxigênio gasoso (O2) de forma mais eficiente. O
catalisador não é consumido na reação, ou seja, não faz parte dos produtos finais, mas
sua presença melhora a velocidade da reação química.
A equação química da decomposição do NaClO3 é:
2NaClO3(s) → 2NaCl(s) + 3O2(g)
O MnO2 facilita a quebra das ligações químicas no NaClO3, fornecendo uma rota de
reação alternativa de menor energia de ativação. Isso resulta em uma taxa de reação
mais rápida e maior produção de oxigênio gasoso.
Em resumo, a função do MnO2 no procedimento experimental é atuar como um
catalisador para acelerar a decomposição do NaClO3 e aumentar a liberação de
oxigênio gasoso durante o aquecimento do tubo de ensaio.

3. Como MnO2 poderia ser recuperado após a reação?


Após a reação, o dióxido de manganês (MnO2) pode ser recuperado através de um
processo de separação física. Existem algumas abordagens possíveis para isso,
dependendo das características específicas do sistema e dos materiais envolvidos.
Aqui estão algumas opções comuns:
Filtração: Se a reação produzir uma solução líquida ou suspensão contendo MnO2
não dissolvido, é possível realizar uma filtração para separar o sólido. O uso de um
funil de filtração e papel de filtro permitirá que o MnO2 seja retido enquanto o líquido
passa pelo papel. O MnO2 retido no papel de filtro pode ser lavado com um solvente
adequado para remover impurezas indesejadas.
Decantação ou centrifugação: Se a reação produzir uma suspensão com partículas de
MnO2 em um líquido, é possível utilizar técnicas de decantação ou centrifugação.
Permitindo que a mistura repouse, as partículas de MnO2 irão se sedimentar no fundo
do recipiente. O líquido sobrenadante pode ser cuidadosamente removido, deixando
o MnO2 depositado no fundo. No caso da centrifugação, a força centrífuga é utilizada
para acelerar a sedimentação das partículas, facilitando a separação.
Lavagem e secagem: Após a separação física do MnO2, é recomendado lavar o sólido
com um solvente apropriado para remover quaisquer impurezas residuais. A lavagem
pode ser feita por meio de agitação suave e decantação repetida ou através de filtração
sob vácuo. Após a lavagem, o MnO2 pode ser seco, seja ao ar livre ou usando técnicas
de secagem por aquecimento suave.
É importante ressaltar que a escolha do método de recuperação depende das
características específicas do experimento, bem como da quantidade e estado físico
15

do MnO2 após a reação. É recomendável seguir boas práticas de segurança


laboratorial e consultar protocolos específicos para lidar com os produtos químicos e
resíduos envolvidos na recuperação do MnO2.

4. Explique o resultado do experimento do item 5.1.8.


No experimento descrito na etapa 5.1.8, o resultado esperado é a ocorrência de uma
reação exotérmica quando o oxigênio coletado reage com a brasa de carvão. Essa
reação é conhecida como combustão do carvão.
Quando o carvão entra em contato com o oxigênio em presença de calor, ocorre uma
reação de oxidação, na qual o carbono presente no carvão é oxidado para formar
dióxido de carbono (CO2). A reação é altamente exotérmica, o que significa que libera
calor para o ambiente.
A equação química da combustão do carvão é:
C(s) + O2(g) → CO2(g)
O carvão sólido (C) reage com o oxigênio gasoso (O2) para formar dióxido de
carbono gasoso (CO2). A reação libera calor e luz, resultando em uma chama visível.
O resultado observado será a formação de uma chama quando a brasa de carvão é
inserida no balão contendo oxigênio. A chama será de cor amarela ou alaranjada e
indicará a presença da reação de combustão.
É importante lembrar que a combustão é uma reação de oxidação rápida e exotérmica,
portanto, é essencial tomar as precauções de segurança adequadas ao realizar esse
experimento, como trabalhar em uma área bem ventilada e manusear o balão e a
chama com cuidado para evitar acidentes.

5. Qual é a conclusão que se pode tirar do experimento 5.1.14? Explique.


A adição da solução de cloreto de bário (BaCl2) na etapa 5.1.14 tem o objetivo de
identificar a presença de íons sulfato (SO42-) na solução obtida anteriormente. A
conclusão que pode ser tirada desse experimento é baseada na formação de um
precipitado branco de sulfato de bário (BaSO4) caso íons sulfato estejam presentes na
solução.
Quando a solução de cloreto de bário é adicionada à solução que contém o ácido
sulfúrico (H2SO4) resultante da reação anterior, ocorre uma reação de precipitação
entre os íons bário (Ba2+) e os íons sulfato (SO42-). O sulfato de bário (BaSO4) é um
composto pouco solúvel em água, o que significa que ele precipita da solução na
forma de um sólido insolúvel.
A equação química dessa reação de precipitação é:
Ba2+(aq) + SO42-(aq) → BaSO4(s)
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Se a solução obtida anteriormente contiver íons sulfato, a adição do cloreto de bário


resultará na formação de um precipitado branco de sulfato de bário, indicando
positivamente a presença de íons sulfato na solução.
A conclusão, portanto, é que o teste de adição de solução de cloreto de bário permite
a detecção qualitativa de íons sulfato na solução analisada. Se não houver formação
de precipitado branco, isso indica que não há íons sulfato presentes na solução. Essa
reação de precipitação é uma forma comum de identificação e separação de íons em
química analítica.

6. Escreva a equação da reação ocorrida no experimento 5.1.14.


Mencionado no item 5.

7. Qual é a conclusão que se pode tirar do experimento 5.1.13? Explique.


A conclusão que se pode tirar do experimento 5.1.13 é baseada na observação da
mudança de cor no papel de indicador universal, que é usado para testar a acidez da
solução.
Na etapa anterior, ao adicionar solução de peróxido de hidrogênio (H2O2) à solução
contendo ácido sulfúrico (H2SO4), ocorre uma reação que produz íons hidrônio
(H3O+) em solução. Esses íons hidrônio são responsáveis pela acidez da solução.
O papel de indicador universal é um papel impregnado com substâncias indicadoras
que mudam de cor dependendo do pH (acidez ou alcalinidade) da solução em que são
colocadas. Em geral, o papel de indicador universal apresenta diferentes cores para
diferentes faixas de pH, variando de vermelho (ácido) a azul (alcalino).
Ao mergulhar o papel de indicador universal na solução obtida após a adição de
H2O2, a presença do ácido sulfúrico tornará a solução ácida. Isso será indicado pela
mudança de cor do papel indicador para uma cor mais próxima da faixa vermelha.
Portanto, a conclusão é que a solução testada no experimento é ácida devido à
presença do ácido sulfúrico formado na etapa anterior. Essa mudança de cor no papel
de indicador universal é uma indicação visual da acidez da solução. Vale ressaltar que
a intensidade da cor e a faixa específica de cor podem variar dependendo da
concentração e do pH exato da solução.

8. Por que se utilizou peróxido de hidrogênio no experimento 5.1.12? Escreva a


equação da reação ocorrida.
No experimento 5.1.12, a solução de peróxido de hidrogênio (H2O2) é adicionada ao
erlenmeyer contendo a solução resultante da etapa anterior com o objetivo de
converter o dióxido de enxofre (SO2) em ácido sulfúrico (H2SO4). Essa reação tem
o propósito de acidificar a solução para o teste subsequente de acidez usando papel
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de indicador universal. A equação química da reação entre o peróxido de hidrogênio


e o dióxido de enxofre é:
H2O2(aq) + SO2(g) → H2SO4(aq)
Na presença do peróxido de hidrogênio, ocorre uma oxidação do dióxido de enxofre,
transformando-o em ácido sulfúrico. O peróxido de hidrogênio atua como agente
oxidante, fornecendo oxigênio para a reação e promovendo a conversão do SO2 em
H2SO4. O ácido sulfúrico resultante acidifica a solução, preparando-a para o teste de
acidez na etapa seguinte.
Dessa forma, ao adicionar a solução de peróxido de hidrogênio, ocorre a conversão
do SO2 em ácido sulfúrico, contribuindo para a formação de uma solução ácida que
será testada posteriormente.

9. Escreva a equação da reação ocorrida no experimento 5.1.11.


A equação química da reação ocorrida no experimento 5.1.11, onde o enxofre é
colocado em combustão com oxigênio, resultando na formação de dióxido de enxofre
(SO2), é a seguinte:
S(s) + O2(g) → SO2(g)
Nessa reação, o enxofre sólido (S) reage com o oxigênio gasoso (O2) para formar
dióxido de enxofre gasoso (SO2). Essa é uma reação de oxidação na qual o enxofre é
oxidado, ganhando oxigênio e formando o dióxido de enxofre.
O dióxido de enxofre é um gás tóxico, de odor característico, que é liberado durante
a combustão do enxofre. Ele é um dos principais poluentes atmosféricos resultantes
de processos industriais e emissões de veículos automotores.
Portanto, no experimento 5.1.11, a reação de combustão do enxofre com o oxigênio
disponível resulta na formação de dióxido de enxofre (SO2), que pode ser coletado e
utilizado posteriormente em outras etapas do procedimento experimental.

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