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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ – UEPA

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO – CCSE


LICENCIATURA EM FÍSICA

ALLEC MATHEUS MARQUES DOS ANJOS

RELATÓRIO DE QUÍMICA EXPERIMENTAL

Belém
2022
ALLEC MATHEUS MARQUES DOS ANJOS

RELATÓRIO DE QUÍMICA EXPERIMENTAL

Trabalho apresentado para a Disciplina de


Química Experimetal, pelo Curso de
Licenciatura em Física da Universidade do
Estado do Pará (UEPA), ministrada pelo Prof.
Adalcindo Ofir...

Belém
2022
2

1. Introdução
O relatório é referente a aulas praticas da disciplina de química experimental. Durante a
disciplina, realizamos 4 (quatro) aulas experimentais no qual realizamos várias reações
químicas descritas na sessão parte experimental. Reações químicas são mudanças químicas,
ou seja, fenômenos químicos que ocorre a transformação de uma substância em outra, e
fenômenos físicos, não ocorre a transformação de substâncias envolvidas mas mudança no
estado físico. Fenômeno químico é a toda mudança num sistema (parte do universo isolada
para estudo) que causa transformação. Assim, todo fenômeno químico é uma reação química
(REIS, 1993). Algumas reações feitas em meio aquoso (água destilada).
As reações foram feitas com compostos orgânicos, que segundo Brawl et al (2005)
“Compostos orgânicos contêm carbono, em geral, combinados com hidrogênio, oxigênio,
nitrogênio ou enxofre”. Todos os outros são compostos inorgânicos.
Algumas reações feitas eram de dupla troca, ou seja, reações que em meio aquoso há a
liberação de íons que se originam de substâncias distintas e se ligam para formar novas
substâncias. Esse tipo de reação pode ocorrer entre: sais; sal e ácido; sal e base (REIS, 1993).
Em algumas reações foram feitas balanceamento químico, um o processo de ajustes dos
coeficientes das substâncias ou elemento químico de uma reação a fim de manter o número de
átomos nos reagentes iguais ao número de átomos no produto. Há formas de balancear uma
reação química.
A que mais utilizamos foi a de oxirredução. Segundo Reis (1993) uma reação de
oxirredução “é aquela em que a formação de produtos está vinculada a uma transferência de
elétrons entre substâncias no reagente da reação”. Para balancear pela oxirredução, precisa-se
saber o NOX do elemento, ou seja, a carga elétrica adquirida quando há ligação química entre
átomos. No fim do balanceamento, a carga elétrica total dos reagentes deve ser igual à do
produto.

2. Objetivo:
 Analisar, caracterizar as reações e os compostos químicos, compreendendo os
fenômenos físicos e químicos envolvidos.
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3. Parte experimental
A seguir são apresentados os materiais utilizados, as partes experimentais e as análises de
cada relatório feitos em equipe. Serão divididos em subtópicos.

3.1 Parte experimental do relatório I


3.1.1 Materiais e equipamentos utilizados
 1 Balança de precisão;
 1 Anel;
 2 papéis de filtro;
 1 Estante para tubos de ensaio;
 1 Suporte universal vertical;
 1 Manta aquecedora;
 Lamparina de vidro a álcool (100 mL);
 Caixa de fósforo;
 1 Funil de vidro, 50 ml (para fazer uma filtração simples);
 Tubos de ensaio (para armazenar as substâncias);
 1 Pipeta de Pasteur (para transportar ou adicionar substâncias);
 1 Espátula de metal;
 1 Bastão de vidro;
 1 Becker de 25 ml para pesar 2 g de CUSO4.5H2O;
 1 Becker de 50 ml para dissolver 2 g de CUSO4.5H2O com água destilada;
 1 Becker de 100 ml para armazenar;
 1 Balão volumétrico de 100 mL, para armazenar o CUSO4.5H2O dissolvido;
 1 Pisseta com água destilada.
 2 g de sulfato de cobre penta hidratado (CUSO4.5H2O) 20%;
 2 g de sulfato de zinco (ZnSO4) 20%;
 0,2 de permanganato de potássio (KMnO4) 2%;
 4 ml ácido sulfúrico – H2SO4;
 1,5 ml de hidróxido de sódio – NaOH;
 5 ml de nitrato de chumbo – Pb(NO3)2 a 2%;
 Amônia – NH3 a 24%;
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 Iodeto de potássio – KI 0,1M, 2%.

3.1.2 Reações químicas:

1a Experiência: Adicionamos 3 mL de solução preparada de sulfato de cobre (figura 01) com


1,5 mL de amônia (NH3).

CuSO4 + NH3 ➝ CuSO45NH3

2ª Experiência: 1 mL de permanganato de potássio (KMnO4) + 4 mL de ácido sulfúrico


(H2SO4) + 1,5 mL de água oxigenada (H2O2) (figura 02).

2KMnO4 + 3H2SO4 + 5H2O2 ➝ K2SO4 + 2MnSO4 + 8H2O + 5O2

3a Experiência: 3 mL de sulfato de zinco (ZnSO4) + 2 mL de hidróxido de sódio (NaOH)

ZnSO4H2O + NaOH ➝ Zn(OH)2

4ª Experiência: 5ml de nitrato de chumbo [Pb (NO3)2] + 5 mL de iodeto de potássio (KI)

Pb(NO3)2 + 2 KI ➝ PbI2 + 2KNO3

3.1.3 Resultados e discussão


1ª Experiência
Analisando a química do sulfato de cobre reagindo com amônia, quando adicionamos
amônia ao sulfato de cobre (CuSO4) reagindo com água, forma-se um precipitado com
aparência de floco. A cor muda rapidamente durante a reação, de azul claro para azul escuro.
Isso ocorre devido a mudanças na formação do complexo de cobre em solução. Dessa forma,
quando adicionamos água a uma reação, fazemos o que chamamos de diluição, onde
adicionamos certa quantidade de água (solvente) à solução inicial, resultando em uma nova
solução menos concentrada ou mais diluída.
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2ª Experiência
Quando o permanganato de potássio reage com peróxido de hidrogênio e ácido
sulfúrico, ocorre uma reação de oxirredução porque o permanganato de potássio, que é roxo,
torna-se incolor, e os produtos conhecidos são sulfato de potássio, sulfato de manganês,
peróxido de hidrogênio e duas moléculas de oxigênio (figura 03).

3ª Experiência
Na reação a formação do hidróxido de zinco, uma base, e formação de precipitado
branco gelatinoso (figura 04).

4ª Experiência
O nitrato de chumbo aquoso reage com iodeto de potássio aquoso para formar um
nitrato de potássio sólido e aquoso. Como o iodeto de chumbo é um sal insolúvel, ele forma
um precipitado, então a reação descrita é de precipitação que gradualmente se deposita no
fundo (figura 05). Se aquecermos o tubo após a reação, é possível fazer o precipitado formado
atinja uma certa solubilidade.

5ª Experiência
Realizamos uma experiência com o iodo. Para o iodo sublimar, ele precisa absorver
calor, que pode vir do ar que exalamos, ou mesmo do calor de nossas mãos sobre o cristal:
quando a pressão ambiente não é alta o suficiente para parar as partículas atômicas do
material e deixar atingem instantaneamente o estado gasoso, sem passar pelo líquido.
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3.2 Parte experimental do relatório II


3.2.1 Materiais e equipamentos utilizados
 Espátula de metal;
 Tubos de ensaio de vidro;
 Iodo – I2;
 Iodeto de potássio – KI;
 Tetracloreto de carbono – CCl4;
 Cloreto de amônio – NH4Cl;
 Ácido sulfúrico concentrado – H2SO4;
 Zinco – Zn;
 Sulfato de cobre – CuSO4;
 Permanganato de potássio – KMnO4 (concentração de 2%);
 Sulfato de cobre penta hidratado – CuSO45H2O (concentração de 2%);
 Sulfato de zinco – ZnSO4 (concentração de 2%);
 Sulfato de ferro II – FeSO4;
 Dicromato de potássio – K2Cr2O7;
 Água oxigenada – H2O2;
 Água destilada – H2O.

3.2.2 Reações Químicas


1ª Experiência: Adicionamos, no tubo de ensaio, de 2 a 3ml de Iodo (I 2) em iodeto de
potássio (KI), formando o tri-iodeto de potássio.

I2 + KI ➝ KI3

2ª Experiência: Adicionamos uma pequena quantidade de cloreto de amônio (NH4Cl) + água


destilada e agitamos para dissolver completamente o sal.

NH4Cl + H2O ➝ NH4OH + H+ + Cl-

3ª Experiência: Adicionamos cerca de 5 ml de água destilada em um tubo de ensaio e,


vagarosamente, adicionamos 3 ml de ácido sulfúrico concentrado (H2SO4).
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H2SO4 + H2O ➝ 2H3O+ + SO4-2

4ª Experiência: Adicionamos uma pequena quantidade de zinco (Zn) metálico em pó num


tubo de ensaio e em seguida adicionamos sulfato de cobre (CuSO 4) formando sulfato de zinco
(ZnSO4) + ferro metálico (Fe0).

Zn0 (s) + Cu2+SO4 ➝ Zn2+SO4 + Fe0 (s)

5ª Experiência: Adicionamos permanganato de potássio (KMnO4) no tubo de ensaio em


seguida adicionamos o ácido sulfúrico diluído da 3ª reação + sulfato de ferro II (FeSO4).

2KMn+7O4 + 8H2SO4 + 10Fe+2SO4 ➝ K2SO4 + 2Mn2+SO4 + 5Fe+3(SO4)3 + 8H2O

6ª Experiência: Adicionamos 1 ml de dicromato de potássio (K 2Cr2O7) no tubo de ensaio


com o restante do ácido sulfúrico diluído da 3ª reação e adicionamos uma gota de água
oxigenada (H2O2).

K2Cr2 6+O7 + 4H2SO4 + 3H2O21- ➝ K2SO4 + Cr22+(SO4)3 + 7H2O + 3O20

3.2.3 Resultados e discussão

1a Experiência
O iodo, de coloração vermelha, reage com iodeto de potássio, incolor, formando o tri
iodeto de potássio. Adicionamos cerca de 5 ml de clorofórmio, o Tetracloreto de Carbono
(CCl4), resultando em duas camadas que são imiscíveis (figura 07). Além disso, o iodo
dissolvido fica com a coloração violeta (figura 08). A reação com o clorofórmio, o tetracloreto
de carbono está abaixo.

I2 + KI + CCl4 → Kl3CCl4
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2a Experiência
A reação do cloreto de amônio com água destilada resulta em uma diminuição da
temperatura do tubo de ensaio, ou seja, uma sensação térmica de frio ao tocar no tubo. Isso
ocorre devido a reação ser endotérmica, na dissolução do cloreto de amônio, este recebe
energia da vizinhança, o tubo de ensaio, com coloração branca (figura 09).

3a Experiência
A reação do ácido sulfúrico com água destilada resulta em uma reação exotérmica, ou
seja, libera calor ao tubo de ensaio, que acaba aquecendo. O resultado é uma solução incolor
(figura 10). Nota-se que entre o ácido sulfúrico (H 2SO4) e a água destilada (H 2O) ocorre a
dissociação iônica, ou seja, formação de íons cátions e ânions.

4a Experiência
Na reação 4, ocorreu uma reação de oxirredução (figura 11). Do zinco para o sulfato de
zinco ocorre uma oxidação, o sulfato de cobre para cobre há uma redução. A coloração do
cobre é azul e o zinco é incolor. Abaixo está a reação de oxirredução.

Zn0 + CuSO42+ 5H2O → ZnSO42+ + Cu0

5a Experiência
O permanganato de potássio, de coloração roxa (figura 12), reagindo com sulfato de
ferro forma o sulfato de manganês de coloração amarelada (figura 13). A reação abaixo
mostra a reação e oxidação.

2KMnO47+ + 8H2SO4 + 10FeSO4+2 → K2SO4 + 2MnSO4+2 + 5Fe2(SO4)3+3 + 8H2O

Observa-se as seguintes reações: Redução entre permanganato de potássio (KMnO 4) e sulfato


de manganês (MnSO4); Oxidação entre sulfato de ferro II ou sulfato ferroso (FeSO4) e sulfato
de ferro III ou sulfato férrico [Fe2(SO4)3]. O resultado após agitar, é uma solução incolor com
precipitado amarelo depositado no fundo do tubo de ensaio (figura 14).
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6a Experiência
Adicionou-se dicromato de potássio, com coloração laranja, (figura 15) em água até
dissolver, depois acrescentou uma mistura com ácido sulfúrico e 1 gota de água oxigenada,
originando o sulfato de crômio na cor verde (figura 16). A medida que era agitado, a
coloração mudava (figura 17). Até a solução apresentar a coloração verde-musgo (figura 18).
A reação abaixo é de oxirredução.

K2Cr2O7+6 + 4H2SO4 + 3H2O2-1 → K2SO4 + Cr2(SO4)3+3 + 7H2O + 3O20

É importante observar que entre o dicromato de potássio (K 2Cr2O7) e o sulfato de crômio


(Cr2(SO4)3) há uma reação de redução. E entre o oxigênio da água oxigenada (H 2O2) e o
oxigênio (O2) ocorre oxidação.
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3.3 Parte experimental do relatório III


3.3.1 Materiais e equipamentos utilizados
 6 tubos de ensaio de vidro;
 Espátula de metal;
 Pinça de metal;
 Cápsula de porcelana (para queima de enxofre);
 Magnésio metálico;
 Fósforo para queima de magnésio e enxofre;
 Tiocianato de potássio – KSCN;
 Cloreto de ferro III- FeCl3;
 Água oxigenada – H2O2;
 Dióxido de manganês – MnO2;
 Enxofre em pó – S;
 Nitrato de chumbo – Pb(NO₃)₂;
 Nitrato de chumbo concentrado – Pb(NO₃)₂;
 Ácido sulfúrico – H2SO4;
 Dicromato de potássio – K2Cr2O7.

3.3.2 Reações químicas


1ª Experiência: Pegamos uma pequena quantidade de magnésio metálico e aquecemos numa
lamparina (figura 19). Nessa reação houve a formação do óxido de manganês (figura 20). Em
seguida, colocamos num tubo de ensaio o óxido de manganês + água destilada e adicionamos
fenolftaleína para verificar se o produto da segunda reação é uma base (figura 21).

Calor
2Mg + O2 → 2MgO

Fenolftaleína

2 MgO + H2O → Mg(OH)2


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2ª Experiência: Adicionamos em um tubo de ensaio, entre 5 a 6 ml, de tiocianeto de potássio


+ Cloreto férrico.

3 KSCN + FeCl3 → Fe(SCN)3 + 3KCl

3ª Experiência: Adicionamos em um tubo de ensaio cerca de 5 ml de água oxigenada em


seguida, adicionamos uma pequena quantidade de dióxido de manganês.

MnO2

2H2O2-1 → H2O-2 + O20

4ª Experiência: Foi aquecido um pouco de enxofre em pó em uma capsula de porcelana. O


produto da reação foi o gás dióxido de enxofre.

S + O2 ➝ SO2

5ª Experiência: Adicionamos num tubo de ensaio, 3 ml de nitrato de chumbo + 4 ml de ácido


sulfúrico concentrado. Em outro tubo de ensaio, adicionamos Pb(NO 3)2 concentrado e
observamos a reação.

Pb(NO3)2 + H2SO4 ➝ PbSO4 + 2HNO3

6ª Experiência: Adicionamos dicromato de potássio num tubo de ensaio e a mesma


quantidade de ácido sulfúrico. Na reação, é produzido sulfato de potássio, sulfato de cromo
(III), metanal e água.

K2Cr2+6O7 + H2SO4 + CH3 – CH2 – OH ➝ K2SO4 + Cr2+3(SO4)3 + H3C – CHO + H2O

3.3.3 Resultados e discussão


1a Experiência
Realiza-se a reação de combustão do magnésio. Durante a combustão há a formação de
uma chama muito intensa, de cor branca. Forma se um gás que sublima rapidamente.
Seguidamente faz-se a reação com água para determinação do caráter químico. Trata-se de
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uma reação do magnésio (combustível) com o oxigênio do ar (comburente), sendo necessária


energia de ativação (chama da lamparina).
A combustão do magnésio resulta na emissão de luz branca de forte intensidade. Por
isso esta reação foi em tempos utilizada no flash das máquinas fotográficas. É perfeitamente
visível o óxido de magnésio que resulta no final da reação o MnO (S) (pó branco). Os óxidos
dos metais, como o óxido de magnésio, originam soluções aquosas básicas, após reação com
água. O hidróxido de magnésio torna carmim a fenolftaleína, o que comprova o caráter
básico.

2a Experiência
Na reação química da 2a experiência feita também sendo a fórmula de um cátion, uma
“espécie química” de cor vermelha, presente no meio aquoso formado na reação, mas não
uma “substância”. O tiocianato férrico (figura 23) é uma substância iônica neutra, formada
por cátion férrico e ânion tiocianato, cuja fórmula é na proporção de 1:3, para o equilíbrio das
cargas positivas (3+) e negativas (1-).
Na presença de ânions tiocianato com cátion férrico, há a formação de novos
compostos iônicos, que variam na intensidade de cor vermelha e o cátion ferroso não reage.
Dependendo da concentração do tiocianato, pode ser obtida uma série de complexos
vermelhos observados no laboratório com orientação do professor e observamos a fórmula
geral: [Fe(SCN)n3-n, onde “n” pode ir de 1 até 6.

3a Experiência
O dióxido de manganês é um clássico catalisador da decomposição da água oxigenada
(peróxido de hidrogênio, ou seja, o faz com que a água oxigenada libere oxigênio sem ocorrer
transformação química. A reação será intensa para uma água oxigenada com alto volume que
é indicado em frascos de água oxigenada informa a quantidade de litros de gás oxigênio que
pode ser liberada na decomposição de um litro daquele frasco. É possível obter o dióxido de
manganês (não puro) em pilhas do tipo zinco carbono.
Na reação feita, é possível observar a formação de uma fumaça, é o gás oxigênio sendo
liberado (figura 24).
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4a Experiência
Foi queimado enxofre (reação de combustão), e isso foi usado por muitos séculos como
desinfetante, porque a queima gera o dióxido de enxofre (SO2). Quando liberado pela queima
de combustíveis fosseis, reage com gás oxigênio da atmosfera, produzindo o trióxido de
enxofre (SO3). Quando o trióxido de enxofre (SO3) (I) reage com a água, produz o ácido
sulfúrico (II). Como nas reações, balanceadas, a seguir:

SO2 + ½O2 → SO3 (I)


SO3 + H2O → H2SO4 (II)

Esse gás tem propriedades antissépticas, e gera um ácido fraco ao reagir com água.
Embora raramente seja usado como desinfetante, ainda é um importante conservante em
vinhos. O cheiro não é bom.

5a Experiência
Esta é uma reação de ácido base, ou seja, de neutralização. O H2SO4 é um ácido, o
Pb(NO3)2 é uma base. Na reação, há formação de precipitado: Sulfato de chumbo (PbSO4)
(figura 25).

6a Experiência
Os bafômetros mais simples são descartáveis e consistem em pequenos tubos contendo
uma mistura sólida de solução aquosa de dicromato de potássio e sílica, umedecida com ácido
sulfúrico detecção da embriaguez por esse instrumento é visual, pois a reação que ocorre é a
oxidação de álcool a aldeído e a redução do dicromato a cromo (III), ou mesmo a cromo (II)
(figura 26). A coloração inicial é amarelo-alaranjada, devido ao dicromato, e a final é verde
azulada, visto ser o cromo (III) verde e o cromo (II) azul. Estes bafômetros portáteis são
preparados e calibrados apenas para indicar se a pessoa está abaixo ou acima do limite legal.
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3.4 Parte experimental do relatório IV

3.4.1 Materiais e equipamentos utilizados

 Espátula de metal;
 Tubos de ensaio de vidro;
 Ferro – Fe;
 Alumínio – Al;
 Zinco – Zn;
 Cobre – Cu;
 Cloreto de ferro (III) – FeCl3;
 Cloreto de Níquel – NiCl2;
 Sulfato de Cobre – CuSO4;
 Cloreto de Zinco – ZnCl2;
 Ácido Sulfúrico a 10% – H2SO4;
 Ácido Sulfúrico concentrado – H2SO4;
 Hidróxido de Sódio a 10% – NaOH;
 Hidróxido de Amônio – NH4OH;
 Água destilada – H2O.

3.4.2 Reações químicas


1ª Experiência: Colocamos em quatro tubos de ensaios uma pequena quantidade de ferro
(Fe), alumínio (Al), zinco (Zn) e cobre (Cu), em pó. Adicionamos um pouco de água destilada
e em seguida, adicionamos de 2 a 3 ml de ácido sulfúrico (H2SO4).

Reação química do Ferro (Fe): Fe + H2SO4 ➝ FeSO4 + H2

Reação química do Alumínio (Al): 2Al + 3H2SO4 ➝ Al2(SO4)3 + 3H2

Reação química do Zinco (Zn): Zn + H2SO4 ➝ ZnSO4 + H2

Reação química do Cobre (Cu): Cu + H2SO4 ➝ CuSO4 + H2


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Reação química do Cobre (Cu) com Ácido Nítrico (HNO 3): Cu + HNO3 ➝ Cu(NO3) + NO2 +
H2O.

2ª Experiência: Em quatro tubos de ensaios, adicionamos sal de Fe 3+, Ni2+, Cu2+ e Zn2+, todos
em pó. Em seguida adicionamos, goa a gota, hidróxido de sódio (NaOH).

Reação química do sal cloreto de ferro (III) – Fe3+: FeCl3 + NaOH ➝ Fe(OH)3 + 3NaCl

Reação química do sal cloreto de níquel – Ni2+: NiCl2 + NaOH ➝ Ni(OH)2 + 2NaCl

Reação química do sal Sulfeto de Cobre – Cu2+: CuSO4 + NaOH ➝ Cu(OH)2 + Na2SO4

Reação química do sal cloreto de zinco – Zn2+: ZnCl2 + NaOH ➝ Zn(OH)2 + 2NaCl

3.4.3 Resultados e discussão


1ª Experiência
Adicionamos água destilada para diluir mais os compostos, diminuindo a concentração.
Ao adicionar o ácido sulfúrico nos tubos de ensaio, sentimos a sensação de quente. Como as
reações são exotérmica, há liberação de energia na forma de calor. O ferro em pó apresenta
uma coloração preta; alumínio, cinza; o zinco, acinzentado; o cobre, vermelho.
Observamos que a sensação de quente era maior no tubo de ensaio em que ocorreu a
reação química com o zinco (Zn), ou seja, o aquecimento foi maior o que implica afirmar que
houve maior liberação de energia nessa reação. O cobre (Cu) praticamente não reage na
presença do ácido sulfúrico (H2SO4). Para reagir, foi colocado na presença do ácido nítrico,
como mostra a reação no tópico anterior. O produto da reação, o nitrato de cobre [Cu(NO 3)]
apresenta uma coloração azul, estando na fora liquida. O dióxido de nitrogênio (NO 2)
apresenta uma coloração amarela e é liberado na forma de gás.
Detalhe para a reação do ferro (Fe). Primeiro foi adicionado ácido sulfúrico com
concentração a 10%. Depois adicionamos o ácido concentrado. Para os outros elementos, foi
adicionado ácido sulfúrico concentrado.
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2ª Experiência
Cada sal apresenta uma coloração. O sal de ferro é amarelo, o sal de níquel é verde, o
sal de cobre é azul e o sal de zinco é branco. Na presença do hidróxido de sódio (NaOH),
ocorre uma formação gelatinosa dos compostos, ou seja, a formação de precipitado (figura
27). O que mais apresentou a forma gelatinosa foi o sal de zinco, o cloreto de zinco.

Conclusão geral
As reações químicas feitas durante as aulas experimentais, foram caracterizadas e
analisadas com o auxílio do professor. Foi possível observar fenômenos químicos, obtenção
de compostos orgânicos, e de fenômenos físicos, a sublimação do iodo. As análises de cada
reação era feita por meio da equação química tornava o processo de compreensão melhor.
Algumas das reações realizadas tem aplicações práticas, como a reação relacionada ao
bafómetros do experimento 6 do relatório III, ou de reações que ocorrem na atmosfera e
intensificam a chuva ácida, como a combustão do enxofre, reação do experimento 4 do
relatório III.As aulas experimentais ajudaram a compreender as reações químicas.

Referências Bibliográficas

REIS, Martha. Química Integral. [S. l.: s. n.], 1993. v. único;


17

Anexo I

Figura 01: Solução de sulfato de cobre. Fonte: Autores.

Figura 02: Reação do KMnO4 com H2SO4 e H2O2.


Fonte: Autores. Figura 03: Resultado da reação Fonte: Autores.
18

Figura 04: Resultado da reação do ZnSO4. Figura 05: Resultado da reação do Pb(NO3)2 com
Fonte: Autores. 2 KI (incolores). Fonte: Autores.

Figura 06: Sublimação do iodo.


Fonte: Autores.
19

Figura 08: 1o reação, resultado.


o
Figura 07: 1 reação. Fonte: Autores. Fonte: Autores.

Figura 09: 2o reação, resultado.


Fonte: Autores.
20

Figura 10: Experimento 3, resultado.


Fonte: Autores.

Figura 11: Experimento 4, resultado.


Fonte: Autores.

Figura 12: Experimento 5, Figura 13: Experimento 5, Figura 14: Experimento 5,


parte I. Fonte: Autores. parte II. Fonte: Autores. resultado. Fonte: Autores.
21

Figura 15: Experimento 6, parte I. Figura 16: Experimento 6, parte II.


Fonte: Autores. Fonte: Autores.

Figura 17:Experimento 6,
parte III.
Fonte: Autores. Figura 18: 6o reação, resultado.
Fonte: Autores.
22

Figura 19: Mg colocado em contato com o fogo.


Fonte: Autores. Figura 20: Óxido de manganês.
Fonte: Autores.

Figura 21: Mistura de MgO +H2O + Figura 22: K2Cr2+6O7 + H2SO4.


Fenolftaleína. Fonte: Autores. Fonte: Autores.
23

Figura 23: Fe(SCN)3.


Fonte: Autores.
Figura 24: A água oxigenada liberando
oxigênio.
Fonte: Autores.

Figura 26: Experiencia 6, resultado.


Fonte: Autores.
Figura 25: Formação de precipitado.
Fonte: Autores.
24

Figura 27: Sais diluídos em hidróxido


de sódio. Fonte: Autores.

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