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RODOLFO MENUZZO
RODRIGO MATOS
BELVER INSTRUMENTOS
V2.0
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Sumário
1. Introdução
4. Conclusão e Referências
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1. Introdução
A fibra óptica é uma tecnologia de transmissão de dados que utiliza a luz para
transportar informações de um ponto a outro através de cabos de fibra óptica. Em
comparação com outros meios de transmissão, como o cobre, a fibra óptica oferece
vantagens significativas, como maior largura de banda, menor perda de sinal,
imunidade a interferências eletromagnéticas e maior alcance.
Graças a essas características, a fibra óptica se tornou uma opção popular para a
transmissão de dados em redes de telecomunicações, data centers, empresas e
outras aplicações. Além disso, a tecnologia também é usada em muitas outras
áreas, como medicina, sensores e sistemas de segurança.
A fibra óptica é uma tecnologia em constante evolução e, com o avanço da
tecnologia, espera-se que a largura de banda e a eficiência aumentem ainda mais,
tornando-a ainda mais essencial para as comunicações modernas.
SOBRE A LUZ
- Uma onda eletromagnética visível ao olho humano.
- Porém, ela se estende a uma faixa muito mais ampla.
Este ebook aborda os principais conceitos sobre as características físicas de construção das
fibras ópticas, incluindo as os principais tipos de fibra e suas principais especificações que
limitam a capacidade de transmissão. Também são abordados os principais cuidados e os testes
necessários para garantir uma boa instalação e manutenção de uma rede óptica.
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Núcleo
A região central na fibra óptica, por onde a luz passa, é chamada de núcleo. O
núcleo é a menor e mais frágil parte da fibra, usualmente é feito de vidro, embora
algumas vezes possa ser feito de plástico. O vidro utilizado no núcleo possui
impurezas como germânio e fósforo para aumentar o índice de refração em relação
à casca. Usualmente em telecomunicações o diâmetro do núcleo pode ser de 9, 50
ou 62,5 µm. Fibras ópticas plásticas podem ter núcleos de até 1000 µm.
Casca
Cercando e protegendo o núcleo se encontra a casca. Com um índice de refração
aproximadamente 1% inferior ao do núcleo, contribui para a propagação da
potência luminosa na fibra. A diferença entre os índices de refração da casca e do
núcleo que possibilita o efeito de reflexão total, e consequentemente a propagação
do feixe luminoso no interior da fibra. Em telecomunicações as fibras possuem uma
casca com diâmetro de aproximadamente 125µm.
Revestimento
Ao redor da casca, ainda há um revestimento feito de material acrílico e plástico,
como forma de proteger a fibra contra danos mecânicos e contra intempéries que
possam danificar a fibra. O revestimento é somente para proteção e não contribui
na propagação da luz. O diâmetro do revestimento acrílico usual em
telecomunicações é tipicamente de 250µm.
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O processo MCVD consiste na deposição de material (gases tais como SiCl4, O2,
e/ou GeCl4, entre outros), em finas camadas, no interior de um tubo de sílica pura
(SiO2). O tubo de sílica é o que fará o papel de casca da fibra óptica, enquanto que
os materiais que são depositados farão o papel do núcleo da fibra. O tubo de sílica
é colocado na posição horizontal num torno que o mantém girando em torno de seu
eixo. No interior do tubo são injetados gases de altíssima pureza em concentrações
controladas. Um maçarico, de chama de hidrogênio ou plasma, percorre ao longo
do tubo no sentido longitudinal elevando a temperatura no interior do tubo acima
de 1500ºC.
Por esse processo, obtêm-se fibras de boa qualidade porque a reação que ocorre
no interior do tubo não tem contato com o meio externo, dessa maneira evita-se a
deposição de impurezas, especialmente a hidroxila (OH-). Com esse processo, é
possível fabricar fibras do tipo multimodo e monomodo com índices degrau e
gradual.
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Índice de refração
A luz viaja a diferentes velocidades em diferentes materiais. Um número
adimensional chamado índice de refração, caracteriza os diferentes meios pelo
qual a luz viaja, e é dado por:
n=C/v
TABELA 1
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Lei de Snell
Para entendermos como ocorre o guiamento da luz na fibra óptica, precisaremos
inicialmente entender a Lei de Snell e a refração.
Toda a vez que a luz atravessa meios com índice de refração diferentes, ocorre uma
mudança na sua trajetória, ela refrata, de acordo com a lei:
n1*senθ1 = n2*senθ2
A FIGURA 3 ilustra a luz passando de um meio com índice de refração maior para
um de menor índice. A interface entre esses meios é representada pela linha
horizontal, e a normal pela linha tracejada perpendicular a interface entre os meios.
O ângulo de incidência representa o ângulo formado entre o raio incidente e a
normal, e o ângulo refratado entre o raio refratado e a normal.
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O guiamento da luz nas fibras ocorre por reflexão interna total. Isso significa que
quando um raio de luz entra na fibra ele é refletido devido à interface com alto
índice de refração do núcleo e ao baixo índice de refração da casca.
A reflexão total interna ocorre apenas para raios que penetrem na fibra com
ângulos maiores que o ângulo crítico ( ∅c ; sen(∅C) = n2/n1), para ângulos menores
o raio incidente é refratado, fazendo com que parte da potência incidente sai da
fibra pela casca.
Onde:
∅c é o ângulo crítico de incidência
∅C é o ângulo de refração correspondente ao ângulo de incidência de ∅c
n1 é o índice de refração do meio incidente (onde a luz está vindo)
n2 é o índice de refração do meio refratado (onde a luz está passando)
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Espalhamento Rayleigh
O espalhamento Rayleigh é um efeito linear causado por defeitos de natureza
aleatória na estrutura cristalina do material da fibra durante a fabricação. Esses
defeitos provocam variações na densidade do material em distâncias muito pequenas
quando comparadas com o comprimento de onda da luz transmitida provocando
irradiação da potência do feixe luminoso. Essa não uniformidade faz com que os
raios da luz sejam parcialmente espalhados enquanto viajam na fibra. Espalhamento
Rayleigh representa o principal fator de atenuação, e é dado em dB/km por:
α_R = C_R / λ^4
Absorção no infravermelho
Na região do infravermelho a absorção é causada pela vibração da ligação entre o
átomo de sílica e oxigênio. A interação entre a vibração da ligação e o campo
eletromagnético do sinal transmitido causa essa absorção intrínseca.
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Íons de OH
Outro fator de atenuação da luz são os íons de OH presentes na composição
química da fibra. Essa impureza absorve a luz e dissipa-se em forma de calor.
Apesar do processo fundamental de absorção dos íons OH ocorrer no comprimento
de onda de 2700nm (fora da janela de comunicações ópticas), ela gera os chamados
“overtones” ou harmônicos de absorção, os quais ocorrem em torno de 1680, 1380,
1250, 950, 880, 810 e 720 nm, provocando picos de absorção para essas regiões. Os
processos atuais de produção de fibra já conseguem praticamente eliminar esse
fator.
DISPERSÃO
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Dispersão modal
Dispersão modal resulta do fato da luz viajar diferentes caminhos (ou modos),
através da fibra. O número de caminhos da luz pode ser determinado pelo
diâmetro do núcleo da fibra, o índice de refração da casca e do núcleo, e do
comprimento de onda da luz propagante.
O modo (caminho) pode ser em linha reta, ou pode realizar curvas, resultado da
reflexão toda vez que a luz encontra a diferença de índice de refração na
interface entre casca e núcleo. Dependendo do caminho que a luz percorrer, ela
passará pela fibra mais rapidamente que outros. A diferença no tempo de
viagem pode resultar em sobreposição.
A dispersão modal é medida em nanosegundos por quilômetro (ns/km). Por
exemplo isso significa que se uma fibra tem uma dispersão modal de 15ns/km,
ao percorrer 1km de fibra o pulso que viajou no centro da fibra vai chegar15ns
antes em relação ao pulso que viajou em zig-zag ao longo da fibra.
Dispersão do Material
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Dispersão do Guia
Dispersão Cromática
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CONECTORES ÓPTICOS
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As ferramentas para o teste de verificação de fibras são relativamente de baixo custo. Estas
ferramentas servem também para diagnosticar e resolver problemas nos enlaces com defeito.
Uma rápida inspeção da perda “ponta a ponta” no enlace pode fornecer uma indicação de que
o cabo de fibra óptica está com uma perda óptica acima do aceitável.
O OLTS determina a perda de luz total em um enlace de fibra, empregando uma fonte de luz
com potência (dBm) conhecida em uma ponta da fibra e um medidor de potência na outra.
Mas antes que o teste seja realizado, como descrito anteriormente, um nível de potência de
referência a partir da fonte é medido e registrado, a fim de estabelecer uma base para se
calcular a perda de potência. Uma vez estabelecida essa referência, o medidor e a fonte de luz
são acoplados em lados opostos do enlace de fibra a ser testado.
A fonte emite uma luz contínua no comprimento de onda selecionado. No outro extremo, o
medidor de potência mede o nível de potência óptica recebida e o compara com o nível de
potência de referência, para calcular a perda total de luz. Se essa perda total estiver dentro
dos parâmetros especificados para enlaces sob teste, o teste é considerado como PASSA.
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Medida de Perda de um enlace, feita por uma Fonte de Luz de um lado e um Medidor de
Potência de outro. Após ser feita a referência do cordão de teste, conecta-se os instrumentos
em cada ponta e assim se verifica quanto de potência sai do transmissor e quanto de potência
chega ao receptor.
Embora conveniente, a verificação básica da perda ”ponta a ponta” com um conjunto OLTS
não especifica onde estão as áreas problemáticas, apenas sabemos que EXISTE um ou mais
problemas. Mesmo nos casos em que a perda encontra-se dentro do limite especificado, esse
instrumento não fornece qualquer alerta ou indicação sobre o LOCAL provável de um defeito
ou problema. Em outras palavras, mesmo que todo o enlace seja aprovado no teste, é possível
que emendas ou conexões individuais desse enlace não estejam em conformidade com as
especificações do setor.
Este fato pode gerar um problema no futuro, quando vários conectores sujos podem ser
agrupados - causando uma falha maior. Para isto, uma outra ferramenta, conhecida como
OTDR (Refletômetro Óptico no Domínio do Tempo) é a mais adequada para se apontar locais
(conexões) que exibem perda ou reflectância elevada.
O OTDR é muito popular no Brasil, em especial nas redes de telecom, mas dentro do
Datacenter, além da função de localização de falhas, ele faz a Certificação da Rede, colocando
sua rede dentro dos padrões e normas internacionais para cabeamento estruturado.
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As normas TIA 568C.0 TSB 140 e ISO 14763-3 recomendam o teste com OTDR como um
procedimento complementar, para assegurar que a qualidade das instalações de fibra atenda
às especificações dos componentes. Essas normas não estabelecem limites de PASSA/FALHA
para tal teste; elas recomendam que sejam levados em conta os requisitos genéricos de
cabeamento para os componentes e os critérios de projeto da tarefa específica. Pode-se
utilizar o OTDR como testador a partir de uma só extremidade ou também de forma
bidirecional, se desejado.
Até algum tempo atrás, os OTDRs eram equipamentos de laboratório, difíceis de operar e
inviáveis para uso em campo. Eram grandes, pesados e complexos demais para técnicos
inexperientes, pois era difícil compreender os resultados e gráficos após a realização dos
testes. Hoje em dia, porém, muitos dos novos OTDRs são pequenos, leves e fáceis de usar.
Técnicos menos experientes podem agora fazer diagnósticos como um especialista, no
entanto é muito importante entender alguns conceitos relativos a este instrumento:
Operação básica: todo OTDR mede a perda, a refletância e localiza eventos ao longo da
rede. Ele envia pulsos de luz LASER por uma fibra e utiliza um sensível fotodetector para
captar as reflexões e traça-las graficamente ao longo do tempo. Por isso o nome
REFLECTÔMETRO no domínio do tempo;
Curva ou Gráfico do OTDR: durante o teste com OTDR uma curva de reflectância e perda é
montada ao longo do tempo, formando um “traço” gráfico da fibra. Técnicos experientes
podem interpretar o gráfico. Na Figura abaixo, por exemplo, um olho experiente é capaz
de perceber que uma conexão está exibindo uma perda excessiva.
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Zona morta: como o nome diz é o comprimento de fibra que não pode ser detectado ou
medido pelo OTDR após um evento reflexivo. É possível descrevê-la também como a
distância que segue um evento refletivo, até que se possa detectar uma outra reflexão
seguida. Todos os OTDRs possuem zonas mortas e para minimizar ou anular esta
característica intrínseca pode ser utilizado uma fibra de lançamento adequada, de forma a
medir a primeira conexão do enlace. Esta fibra de lançamento nada mais é que uma
bobina de alguns metros (100m, 500m) colocada na saída do OTDR, onde via software é
configurado para que o OTDR desconsidere este lance de fibra e inicie a medida a partir
do fim desta bobina;
Faixa ou range dinâmico: determina o comprimento de fibra que pode ser testada, pois
está relacionada a potência do LASER. Quanto maior a faixa dinâmica, mais longa pode ser
a fibra sob teste. OTDRs comerciais podem ter várias faixas dinâmicas, partindo de 20dB,
36dB, 40dB e até 50dB para enlaces de longas distâncias. Com o aumento da faixa
dinâmica, porém, o pulso do OTDR torna-se mais largo e mais potente, tendo como
consequência o aumento da zona morta.
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Tier 1
Tier 2
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Resumo da Certificação
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Dispersão modal causada pelas limitações de distância em fibras multimodo faz com que os
vários modos de luz viagem em velocidades diferentes dentro da fibra, causando uma
distorção no sinal recebido.
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Para aumentar a capacidade de transmissão e reduzir o espaço físico dentro dos Datacenters,
começaram a serem utilizados cabos onde várias fibras são acomodadas lado a lado,
formando o equivalente a um “flat cable”, muito utilizado no interior de equipamentos
eletrônicos. Esses cabos são denominados Ribbon.
Os cabos MPO (Multi-fiber Push On) são conectores que podem oferecer transmissão de alto
desempenho de até 4, 8, 12, 24 e mais fibras.
As fibras para envio e recebimento são codificadas por cores, vermelho e verde,
respectivamente.
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Nota: o cabo MTP (Multi-fiber Termination Push-on) usa um conector MPO designado para
melhor desempenho mecânico e óptico, portanto está em total conformidade com todos os
padrões de conectores MPO.
As medidas em Cabos Ribbon são feitas da mesma forma comparadas ao single fiber,
utilizando também OTDRs para este teste. Porém alguns OTDRs possuem acessórios como
uma Chave Óptica controlada, que permite sequenciar o teste de cada fibra
automaticamente. O OTDR então testaria de forma sequencial as 12 fibras, armazenando o
resultado de cada medição.
Um exemplo de configuração de teste de cabo Ribbon com conectores MPO segue abaixo:
Nota: veja que o OTDR controla a Chave Óptica, e esta, comuta fibra por fibra, permitindo o
teste automatizado de todas as fibras
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Dentro do universo das Telecomunicações, muitas vezes se faz necessário o uso de conexões
e emendas para as fibras ópticas. Estas conexões podem ser feitas por:
Emenda por fusão: nesse caso utiliza-se uma Máquina de Fusão de Fibra Óptica;
Conector Óptico: nesse caso são utilizados conectores e de forma mecânica fazem com
que as fibras se “encostem” umas nas outras, permitindo a passagem da luz.
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2. Limpeza: antes da clivagem limpe bem a fibra com um lenço embebido em álcool. A
máquina de emenda tem uma forte sensibilidade à sujeira, além disso, vapor de partículas
que estejam na fibra no momento da emenda podem danificar a maquina ou produzir bolhas
na emenda.
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4. A Emenda
A emenda da fibra requer uma temperatura de aproximadamente 2000ºC. Para isso é lançado
uma descarga elétrica cruzando os dois eletrodos que se encontram separados apenas por
alguns milímetros.
O aquecimento da pré-fusão ocorre para evaporar qualquer resíduo e limpar a fibra. É
importante que a fibra esteja bem limpa antes do inicio da emenda, primeiramente para que a
sujeira vaporizada não danifique a maquina de emenda, e em segundo lugar, porque os
vapores gerados na sujeira podem produzir bolhas na emenda o que irá inserir perda na
emenda.
Em seguida as fibras são alinhadas a uma distância de aproximadamente 10µm e o
aquecimento principal é iniciado, após um tempo a máquina de emenda diminui a distância
até a sobreposição da fibra. Em algumas máquinas de emenda quando o aquecimento
principal termina a fonte de calor percorre a fibra horizontalmente produzindo um polimento
a fogo para eliminar contaminantes e uniformizar a fibra caso tenha ocorrido alguma fissura,
esse procedimento aumenta a resistência da emenda.
Depois de várias operações com a máquina de emenda, os eletrodos possuem uma tendência
a acumular contaminações que podem ser partículas de sílica ou sujeira.
Na Máquina de Fusão Fitel S179 é aconselhável substituir os eletrodos a cada 5000 emendas,
esse valor pode variar entre os tipos de maquinas de fusão.
Outro parâmetro que pode influenciar a emenda é o meio ambiente, isso porque a
característica das descargas elétricas envolve variáveis tais como temperatura, pressão e
umidade do ar. Esse fator pode causar problemas, principalmente para quem faz trabalho de
campo.
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É o modelo mais comum utilizado no mercado de Telecom, com capacidade para emendar
uma única fibra por vez, sendo ela MM (Multimodo) ou SM (Monomodo). Neste modelo é
importante se atentar a qualidade da emenda e a atenuação causada pela fusão.
Características como velocidade da fusão, velocidade do forno de aquecimento do tubete,
baixa atenuação, robustez do equipamento devem ser levados em conta no momento da
aquisição.
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Medidas
Qual a diferença entre dBm, dB e Watt?
Muitos equipamentos possuem três tipos de unidades: Watts, dBm e dB. Por definição, O Watt
é a unidade de potência [W]=[A][V]; Ampere (A) de corrente eVolt (V) de tensão. Watts é uma
escala de potencia linear, enquanto dBm e dB são escalas logarítmicas, o que as torna mais
convenientes para telecomunicações, pois nos cálculos com potência óptica utilizam-se
números extremamente grandes ou pequenos, por isso a necessidade de uma escala
logarítmica se faz necessária, pois torna estes números mais próximos e fáceis de manipular.
Exemplo: 0 dBm = 1 mW (Não importa em qual situação!). Seu calculo é realizado por:
Este tipo de máquina de fusão está se popularizando com o uso de cabos Ribbon e MPO
dentro dos Datacenters. Este equipamento permite a fusão de várias fibras simultaneamente,
proporcionando um ganho de escala e produção.
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O SOC é uma forma fácil e confiável de ter uma emenda por fusão dentro de um conector
óptico eliminando o uso de jumper pré-conectorizado. Uma forma de economizar espaço e
evitar conexões mecânicas dentro do Datacenter.
Normalmente, o SOC, vem num formato de um kit e um passo-a-passo para montagem e
fusão do conector. São usados em Datacenters, redes FTTx e outras aplicações relevantes,
com polimento UPC e APC para fibras monomodos SM e multimodos MM.
SOC
Os conectores vem
desmontados,
fornecidos neste
tipo de cartela, e
após a fusão é feita
a montagem.
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Instrumentos portáteis são utilizados para testes de Throughput e BER (Bit Error
Rate) no link, podendo ser testado nas Camadas 1 (Física), Camadas 2 (MAC) e 3 (IP).
Outra função importante para um testador deste tipo é a capacidade de ter duas
portas de teste, requerido para testes em cabos ativos (ópticos e cobre) AOC e DAC
Grandes plantas exigem mobilidade. Baterias permitem testar múltiplas portas sem
perda de tempo.
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Vários tipos de interfaces, para atender a grande variedade de portas, interfaces e transceivers
dentro do Datacenter:
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Outra aplicação muito importante para estes testadores são dos testes em cabos AOC (Active
Optical Cables) e DAC (Direct Attach Cables). Muito utilizados em Datacenters, este tipo de
cabo é difícil de testar e principalmente de ser reparado. O teste e identificação de falhas
neste tipo de cabo economiza tempo e dinheiro na manutenção de Datacenters.
Exemplos de cabos
AOC e DAC
Veja como são feitos os testes neste tipo de cabo. Uma sequência é mostrada até o diagnóstico
final. Inicialmente é feito a conexão dos cabos em ambas as extremidades do testador, utilizando
as portas e interfaces adequadas:
Teste finalizado.
O cabo AOC passou no teste e está
apto para uso
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4. Conclusão e Referências
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
FOTONICA, Fundamento em fibras ópticas, Componentes ativos e passivos,
Conectores e cabos ópticos, Medidas e equipamentos ópticos.
ABBADE, A.L.R. e CAPUTO, M.R.C., Aplicação do OTDR na Análise de Problemas
de Atenuação em Fibras Ópticas: Estudo de Casos.
VeEX Incorporated www.veexinc.com
Fluke Networks www.flukenetworks.com
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