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Atuando desde 1990 na área de telecomunicações,

a PETCOM tem se destacado em oferecer aos seus


clientes soluções completas para redes ópticas,
cabeamento estruturado, redes de acesso e
sistemas de segurança eletrônica.
Nossas equipes técnicas contam com profissionais
altamente especializados, sendo nossa unidade de
conectorização equipada com os mais modernos
equipamentos para produção, inspeção e testes.

A certificação de acordo com as normas ABNT e


internacionais, assegura aos cliente PETCOM produtos e
serviços de alta qualidade e confiabilidade.
INTRODUÇÃO

O presente treinamento tem como objetivo apresentar a teoria


básica de transmissão de sinais via fibras ópticas, bem como
apresentar os componentes envolvidos em uma rede de
comunicação via fibras ópticas.

- Tipos de fibras ópticas

- Tipos de cabos ópticos

- Conectores ópticos

- Bastidores BEO/DIO e caixas de emendas


TÓPICOS A SEREM DISCUTIDOS:

1 – História da comunicação óptica


2 – Vantagens da fibra óptica
3 – Desvantagens da fibra óptica
4 – Teoria óptica
5 – Tipos de fibras ópticas
6 – Características de transmissão da fibra óptica
7 – Instalação de cabos ópticos
8 – Emendas Ópticas
9 – Equipamentos e ferramentas para manuseio de FO
10 – Elementos de uma rede óptica e cálculos de enlaces
1 – HISTÓRIA DA COMUNICAÇÃO ÓPTICA

As primeiras etapas práticas para o emprego da luz em


comunicações foram realizadas a partir de 1790, quando surgiram
os heliógrafos e os semáforos. O heliógrafo era um instrumento
usado para transmissão de mensagens telegráficas por meio das
reflexões dos raios de sol em um espelho.
Ficou comprovado que transmissões de luz à céu aberto
eram inaceitáveis devido a baixa confiabilidade apresentada. O
sinal luminoso na atmosfera terrestre fica submetido a uma
atenuação pelos componentes atmosféricos e submetido a
espalhamento pelas partículas também presentes no ar, por
exemplo, o vapor d’água, o ozônio etc. A seguir um resumo das
épocas:
500 a.C. - A notícia da queda de Tróia é levada através de uma cadeia
de sinais de fumaça.

100a.C. - Polybius inventa uma método de transmitir o alfabeto grego


por sinais de fogo.

1775 - Revolução Americana, Torre Velha do Norte para Paul


Revere. “Um por terra, Dois por Mar “.

1790 - Telégrafo óptico inventado por Claude Chappe.

1854 - John Tyndall descobre reflexões num jarro d'água.

1880 - Alexander Graham Bell inventa e patenteia o FOTOFONE


- Charles Vermom Boys fabrica fibras de vidro.

1934 - AT&T emite patente de um telefone que transporta feixes de


luz numa rede de cabos ópticos.
1954 - Conceito de “Fiberscope” demonstrado por N.S Kapany e o
termo “Fibra Óptica” é cunhado.

1960 - Primeiro Laser ( Light Amplification by Simulated Emission


and Radiation = Amplificação de Luz por Emissão
Estimulada e Radiação ).

1965 - Demonstração de Lasers em fibra


- Aperfeiçoamento do detector avalanche com baixo ruído.

1966 - Charles Kao da B.T propõe fibras com baixas perdas ( 20 dB/Km) com
que seria possível a comunicação. Naquela época as perdas eram
1000 dB/km.

1968 - Corning e NTT fabricam fibras com perdas baixas (250 dB/Km).
1970 - Corning demonstra as fibras de índice gradual com atenuação de
20 dB/Km.
- Corning e AT&T licenciam-se mutuamente.
- Laser semicondutor prototipado

1972 - Fabricada a fibra de 4dB/Km ( 40% da capacidade efetiva).

1974 - Fabricada fibra de 2 dB/Km. Largura de banda de 1 Ghz (63% da


capacidade efetiva ).

1975 - Primeira fibra comercial pela Corning.

1976 - Emendas por fusão usadas para emenda de fibras.

1977 - Bell Northem, Bell e GTE instalavam links comerciais via fibra.
1978 - 70 Sistemas de fibra óptica funcionando no mundo.
- Fibra multimodo de 3Ghz desenvolvida
- Northem Telecom instala lances substituindo microonda para
voz e vídeo usando fibras ópticas.

1979 - B.C Tel e A.T.U instalam redes de fibra óptica no Pacífico


Noroeste.

1980 - Fibras Ópticas usadas para transmissão de vídeo nas


Olimpíadas de Inverno em “Lake Placid”.

1981 - Demonstrado sistema de 100 Km de fibra


- Planejado sistema multimodo em 1300 nm.

1982 - Introdução da fibra monomodo

1983 - Utilização de taxa de 135 MBPS com 1916 canais


- Instalado sistema em 1300 nm pela Continental de N.Y
1984 - Fibras Ópticas usadas nas Olimpíadas de Verão.

1985 - Operação do primeiro multicanal de CATV


- Planejamento do primeiro sistema monomodo em 1550nm.

1986 - Transmissão a 565 Mbps com 7064 canais por par de fibra.

1987 - 1,2 Gbps com 20.000 canais em teste de campo.


- Estabelecido o padrão para o “ Fiber Data Distributed
Interface ( FDDI), proposto pela ANSI.

1988 - Instalado o lance transatlântico de fibra óptica TAT-8,


operando à 1300nm.
- A Bell Communication Research transmite 27 Gbps usando
tecnologia WDM com 18 laser operando cada um à 1,5 Gbps
sobre uma única fibra.
1989 - Phillips anuncia fibras de dispersão aplainada.
- Concluído o cabo óptico Transpacífico.
- Transmissão de 11 Gps em 260 km por fibra monomodo,
usando amplificadores ópticos com fibras de dispersão
deslocada.

1990 - HDTV anunciado para 1993.


- AT&T anuncia primeiro computador óptico
- Desenvolvido Amplificador Óptico Pulsado.

1991 - Diodo laser modulado à 350 Ghz.


- Primeira estação SONET de longa distância.
- AT&T anuncia LAN de100 Gbps usando Solitrons ( 10 - 15
anos para produção ).

1992 - FCC aprova tons de discagem para vídeo


- Jerrold fabrica laser para suportar 60-500 canais de vídeo.
- Zenith/AT&T demonstra HDTV digital cobrindo 120 Km.
2 – VANTAGENS DA FIBRA ÓPTICA

2.1 – Imunidade à interferências


2.2 – Sigilo
2.3 – Tamanho pequeno
2.4 – Condutividade elétrica nula
2.5 – Leveza
2.6 – Largura de banda
2.7 – Baixa perda em atenuações
2.8 – Imunidade à ruídos
2.9 – Alta faixa de temperatura
2.10 – Sem risco de fogo ou centelhamento
2.11 – Excelente relação Custo X Benefício
3 – DESVANTAGENS DA FIBRA ÓPTICA

3.1 – Custo de ativos e interfaces ópticas

3.2 – Mão de obra e equipamentos apropriados

3.3 – Sensível a umidade

3.4 – Sensível ao tracionamento excessivo

3.5 – Sensível ao raio de curvatura


ISOLAÇÃO ÓPTICA
4 – TEORIA ÓPTICA

A característica física que possibilita a transmissão de um sinal de


luz através de uma fibra óptica é o chamado “PRINCÍPIO DA
REFLEXÃO INTERNA TOTAL DA LUZ”.

Este princípio é fundamentado pela Reflexão e Refração.


REFRAÇÃO DA LUZ:

A Refração é a passagem da luz de um meio para outro.

Observamos que, quando um raio de luz incidente for oblíquo, a


refração é acompanhada de desvio de direção, o que não
acontece se a incidência do raio for perpendicular.
O índice de refração é calculado por:

n=c/v

Onde:
n = índice de refração
c = velocidade da luz (3*10^8 m/s)
v = velocidade da luz no meio considerado
REFRAÇÃO DA LUZ:

Considerando um raio de luz se propagando de um meio menos


refrigerante (ar –> N ar=1) para um meio mais refrigerante (água
–> N água = 1,33). Nesse caso o raio refratado “r” se aproxima da
normal (figura 1)
Aumentando o ângulo de incidência para i2, o ângulo de refração
aumenta para r (figura 2). O máximo de aumento do ângulo de
incidência ocorre na figura 3, onde i3=90° e que corresponderá a
um ângulo de refração r. Nesse caso, o raio de luz incide
praticamente paralelo à superfície da água e não é mais possível
aumentá-lo.
Fazendo o caminho inverso faremos a luz se refratar da água para
o ar e pelo princípio da reversibilidade a luz percorre o mesmo
caminho das figuras anteriores, só que no sentido inverso.
Na figura abaixo, quando a luz incide na superfície da água com
ângulo “r”, ela se refrata no ar praticamente paralelo à superfície
da água. Nesse caso específico, denominamos “r” de ÂNGULO
LIMITE DE REFRAÇÃO (L).
REFLEXÃO DA LUZ:

Reflexão é um fenômeno físico no qual ocorre a mudança da


direção de propagação da luz (desde que o ângulo de incidência
não seja de 90°). Ou seja, consiste no retorno dos feixes de luz
incidentes em direção à região de onde ela veio, após os mesmos
entrarem em contato com uma determinada superfície refletora.
FENÔMENO DA REFLEXÃO DA TOTAL:

Para qualquer ângulo de incidência maior que o ângulo limite L


(i > L), o raio de luz sofre reflexão total ou reflexão interna
retornando à água tal que i = r .
FENÔMENO DA REFLEXÃO DA TOTAL:

Esse fenômeno é conhecido como reflexão total e, para que ele


ocorra, são necessárias duas condições:

1- O raio incidente deve estar no meio de maior índice de


refração.

2- O ângulo de incidência deve ser maior que o ângulo limite de


incidência.
“PRINCÍPIO DA REFLEXÃO INTERNA TOTAL DA LUZ”.

Com relação as fibras ópticas, a Reflexão Total Interna ocorre


quando um núcleo de maior índice de refração é encapsulado por
uma casca de menor índice de refração.

Lei de SNELL n1 . SenL = n2 . Sen90°


n1 . SenL = n2 . 1
SenL = n2 / n1
RELEMBRANDO: REFLEXÃO E REFRAÇÃO
PRINCÍPIOS ÓPTICOS APLICADOS NAS FIBRAS ÓPTICAS

REFRAÇÃO:

Vários feixes de luz são refratados para fora do núcleo da fibra,


principalmente nas curvaturas, causando perda do sinal
transmitido.
REFLEXÃO:

Quanto mais plana a superfície, maior a reflexão. Um bom


exemplo é o espelho.
ABERTURA NUMÉRICA:

O máximo valor do ângulo f1 que permite a guiagem da onda


através do núcleo da fibra, denominado ângulo de aceitação,
caracterizará a sua abertura numérica.
5 – TIPOS DE FIBRAS ÓPTICAS

1- Vidro (Sílica)
A. Fibras MULTIMODO índice degrau (MM)
B. Fibras MULTIMODO índice gradual (MM)
C. Fibras MONOMODO índice degrau (SM)

2- Sílica com Casca Plástica (PCS) – Fibras de índice degrau

3- Plástica – Fibras de índice degrau


A – FIBRAS MULTIMODO ÍNDICE DEGRAU (MM)

• Foi o primeiro tipo de FO a surgir e é o mais simples;


• O núcleo possui índice de refração constante;
• Diâmetro do núcleo de 50 a 400mm;
• Largura de banda limitada a 35MHz/Km;
• Elevado índice de atenuação (5dB/Km).
B – FIBRAS MULTIMODO ÍNDICE GRADUAL (MM)

• Possui índices de refração diferentes dentro do núcleo;


• Baixa velocidade de transmissão;
• Diâmetro do núcleo de 50 a 125mm;
• Largura de banda de até 500MHz/Km;
• Elevado índice de atenuação (3dB/Km).
C – FIBRAS MONOMODO ÍNDICE DEGRAU (SM)

• Baixo índice de refração;


• Alta velocidade de transmissão;
• Diâmetro do núcleo de 8 a 10 µm;
• Largura de banda de até 100GHz/Km;
• Elevado índice de atenuação (0,2dB/Km).
CARACTERÍSTICAS:

Fibras MONOMODO índice degrau (SM)

1- Grande largura de banda (10 a 100 GHz/km)


2- Baixas perdas (0,36 dB/km em 1310nm e 0,22 dB/km em
1550nm)
3- Núcleo da fibra óptica com diâmetro entre 8 e 10 mícrons
4- Diâmetro externo de Revestimento de 125 mícrons
5- Enlaces superiores a 80km
6- Transmite de 1310 a 1550nm
7- Sensível a dobras
8- Alto custo para equipamentos de transmissão
Fibras MULTIMODO índice gradual (MM)

1- Largura de banda da ordem de 1500 MHz/km


2- Perdas (1,00 a 6,00 dB/km)
3- Núcleo da fibra óptica com diâmetro de 50/62,5/85/100
mícrons
4- Diâmetro externo de Revestimento de 125 e 140 mícrons
5- Enlaces de no máximo 2km
6- Transmite de 850 a 1300nm
7- Sensível a dobras
8- Baixo custo para equipamentos de transmissão
COMPARAÇÃO DAS FIBRAS
6- CARACTERÍSTICAS DE TRANSMISSÃO DA FIBRA ÓPTICA:

ATENUAÇÃO:

A atenuação ou perda de transmissão pode ser definida como a


diminuição da intensidade de energia de um sinal ao propagar-se
através de um meio de transmissão. A fórmula mais usual para o
cálculo da atenuação é a seguinte:

Perda = Pe – Ps

Onde:
Pe – é a potencia de entrada
Ps – é a potencia de saída
Nas fibras ópticas, a atenuação varia de acordo com o
comprimento de onda da luz utilizada. Essa atenuação é a soma
de várias perdas ligadas ao material que é empregado na
fabricação das fibras e a estrutura do guia de onda.

Os mecanismos que provocam atenuação são:

• Absorção

• Espalhamento

• Deformações mecânicas

• Dispersão
ABSORÇÃO MATERIAL:

• Mecanismo de perda relacionado com a composição


material e processo de fabricação da fibra óptica
- Dissipação de energia sob a forma de calor.

• A absorção é causada por três mecanismos diferentes:


– Absorção extrínseca devido a impurezas
– Absorção intrínseca pelos átomos constituintes do
material da fibra
– Absorção devido a defeitos da estrutura atômica
Imperfeições no material: falta de moléculas, densidade não
uniforme de átomos (mecanismos em geral desprezáveis).
ABSORÇÃO MATERIAL EXTRÍNSECA:

• Principal fator: presença de íons OH residuais


• Harmônicos de absorção 720 nm, 950 nm, 1390 nm
• Usando técnicas modernas de fabricação é possível anular estes
picos (“dry fiber”)
ABSORÇÃO MATERIAL INTRÍNSECA:

• Limite inferior da absorção da fibra óptica


• Absorção UV: ressonância electrónica na região do ultra-violeta
• Absorção IR: ressonância atómica na região do infra-vermelho
ABSORÇÃO DO ÍON OH(-):

A contaminação por íons hidroxila (OH - ), causada por água


dissolvida no vidro (também chamada de atenuação por pico de
água, Water Peak Atenuation , WPA), que, por sua relevância nas
tecnologias pioneiras de fibra óptica, definiram intervalos de
freqüências onde essa atenuação era mínima, as chamadas
janelas ópticas ou janelas de transmissão. As janelas ópticas são
as regiões onde não há picos de atenuação devido ao íon OH - .
ESPALHAMENTO:

É causado por partículas indissolvidas, rusticidade de acabamento


e perdas intrínsecas do material. O Refletômetro Óptico de
Domínio no Tempo (OTDR) mede esta luz refletida e a exibe como
medida da atenuação.
DEFORMAÇÕES MECÂNICAS:

As deformações mecânicas são causadas por curvaturas que se


tornam obstáculos para a luz. Normalmente estas curvaturas são
denominadas de:

• Macrocurvaturas: são perdas localizadas de luz por irradiação,


ou seja, os modos de alta ordem não apresentam condições de
reflexão total devido a curvaturas de raio finito da fibra óptica.

• Microcurvaturas: aparecem quando a fibra é submetida a


pressão transversal de maneira a comprimí-la contra uma
superfície levemente rugosa.
DEFORMAÇÕES MECÂNICAS:

MACROCURVATURAS

MICROCURVATURAS
CARACTERÍSTICAS DO GUIA DE ONDA:

Na prática, a potência numa fibra óptica não está totalmente


presa ao núcleo. Parte da potência pode viajar pela casca da fibra
óptica, de forma que passa a sofrer com as atenuações do
material do qual a casca é composta (maiores que as do núcleo),
o que pode diminuir a capacidade de transmissão da fibra.
DISPERSÃO:

É um fenômeno resultante da diferença de velocidades de


propagação que causa o “espalhamento” de um sinal no tempo, o
que limita a taxa de transmissão através das fibras e colabora com
sua atenuação.

TIPOS DE DISPERSÃO:

• Dispersão Modal

• Dispersão Material

• Dispersão do Guia de Onda


DISPERSÃO MODAL OU INTERMODAL:

É provocada basicamente pelos vários caminhos possíveis de


propagação que a luz pode ter no núcleo.

Ocorre somente nas fibras do tipo multimodo.


CARACTERÍSTICAS DO GUIA DE ONDA:
DISPERSÃO MATERIAL:

A dispersão material caracteriza-se pelos diferentes atrasos


causados pelos vários índices de refração, que variam não-
linearmente de acordo com os comprimentos de onda, causando
a diferença de velocidades que caracteriza a dispersão.
DISPERSÃO DE GUIA DE ONDA:

Este tipo de dispersão resulta da dependência do número V


característico do guia de onda em relação a cada comprimento de
onda da luz transmitida. Sabe-se que o atraso de um modo varia
não-linearmente com o número V.

No caso de fibras multimodo, as dispersões que mais influenciam


são a dispersão modal e a dispersão material. Na fibra
monomodo, por outro lado, pesam mais a dispersão material e a
dispersão do guia de onda.
Atualmente, a maior parte dessas barreiras já foi superada, sendo
o fator limitante o custo para tal.
7 – INSTALAÇÃO DE CABOS ÓPTICOS:

Cabos ópticos requerem cuidados especiais para instalação pois


as fibras são materiais frágeis e quebradiços.

Cuidados a se observar na instalação:


• o cabo não deve sofrer curvaturas acentuadas
• o cabo não deve ser tracionado pelas fibras ou elementos
adjacentes
• não se deve exceder a máxima tensão de puxamento
especificada para o cabo
• o cabo deve ser limpo e lubrificado para o lançamento
• o cabo não deve sofrer impactos
7 – INSTALAÇÃO DE CABOS ÓPTICOS:
Exemplo de Cabo Aéreo:
7 – INSTALAÇÃO DE CABOS ÓPTICOS:
Exemplo de Cabo Aéreo:
7 – INSTALAÇÃO DE CABOS ÓPTICOS:
Exemplo de Cabo Aéreo:
7 – INSTALAÇÃO DE CABOS ÓPTICOS:
Exemplo de Cabo Aéreo:
7 – INSTALAÇÃO DE CABOS ÓPTICOS:
Exemplo de Cabo Subterrâneo:
7 – INSTALAÇÃO DE CABOS ÓPTICOS:
Exemplo de entrada de cabo aéreo:
7 – INSTALAÇÃO DE CABOS ÓPTICOS:
Exemplo de entrada de cabo aéreo:
8 – EMENDAS ÓPTICAS:

Existem dois tipos básicos de emendas ópticas, que são:

• emenda por fusão: onde é utilizada uma máquina de fusão que


alinha as fibras e aplica um arco voltaico que eleva a temperatura
nas faces das fibras, provocando o derretimento das mesmas e a
sua soldagem.

• emenda mecânica: que é baseada no alinhamento das fibras


através de estruturas metálicas e o seu travamento para que estas
não se movam. No interior destas estruturas existem líquidos
casadores para diminuir as perdas.
8 – EMENDAS ÓPTICAS

A- Emenda Mecânica - utilizada no Brasil para reparos


emergenciais.
B- Emenda por Fusão - tipo mais importante e mais utilizada
atualmente. Requer utilização de equipamentos como: clivadores
e máquina de fusão.
EXEMPLOS DE EMENDAS

-Emenda BOA
aten. <= 0,00 dB

-Emenda RUIM
aten. >= 1,00 dB

-BOLHAS
aten. >= 2,00 dB
má clivagem, sujeira
EMENDA POR CONECTORIZAÇÃO:

No qual são aplicados conectores ópticos nas fibras envolvidas a


emenda.

Processo utilizado em casos emergenciais onde não há


possibilidade e tempo para limpeza e preparação do cabo ou
caixa de emenda.

Utiliza-se conectores pré-polidos (PRE-POLISH)


NOTA - boa parte das atenuações encontradas nos pontos de
emendas, estão na preparação e acomodação dos cabos.
Exemplos de boa acomodação:
Exemplo de má acomodação:
9 – EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS UTILIZADAS PARA
MANUSEIO DE FIBRAS ÓPTICAS

A- Roletador de cabos
B- Roletador de tubo loose

C- Tesoura para cortar Kevlar

D- Decapador Stripper
E- Clivador

F- Máquina de Fusão
G- Power Metter

H- Fonte de Luz
I- Identificador de Fibra
Ativa

J- Microscópio
L- OTDR (Optical Time Domain Reflectometer)
Obrigado!

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