Você está na página 1de 154

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM REDE ÓPTICA

CAIGETEC
Instrutor : Bruno Henrique
Definição de fibra óptica

Fibra ótica é um filamento flexível e transparente fabricado a partir de vidro ou plástico extrudido
e que é utilizado como condutor de elevado rendimento de luz, imagens ou impulsos codificados , são
utilizados para confinar e transmitir a luz em sistemas de comunicação.
Têm diâmetro de alguns micrómetros, ligeiramente superior ao de um cabelo humano.
A luz é Protegida de interferências externas.
– Permitem a luz trafegar em um percurso que não seja reto.
– Por vezes, referida como “Guia de Luz” ou “Cano de Luz.”
Historia da fibra
Em 1870 o físico inglês John Tyndall, demonstrou o princípio de guiamento da luz através de uma
experiência muito simples, utilizando um recipiente furado com água, um balde e uma fonte de luz, Tyndall
observou que o feixe de água que sairá iluminado através do furo do recipiente, assim tivemos o primeiro
relato da transmissão de luz.
Em 1956
O termo Fibra Óptica foi empregado pela primeira vez, pelo Dr. N. S. Kapany que fazia parte de uma
equipe do Laboratório Bell (USA), composta por ele e pelos Doutores, A. L. Schawlow e C. H. Townes,
quando apresentaram os planos para a construção do primeiro LASER, a ser usado em Sistemas de
Telecomunicações.
Fabricação da pré-forma
Onde ocorre a deposição em um bastão de sílica com
produtos químicos tais Tetracloreto de Silício e Germânio na
presença de um maçarico de hidrogênio e oxigênio e o
nitrogênio como gás de purga. Com uma pré-forma é
possível se produzir de 5 a 10 km de filamento de fibra.

Puxamento
Nas torres de puxamento é onde a pré-forma é
“puxada”, em operação semelhante à extrusão. Nesta etapa
os gases aplicados são: o argônio na forma de plasma e o
hélio como gás de refrigeração.
A fim que se possa atingir sucesso na produção de fibra
óptica é necessário se aplicar o conceito de garantia de
qualidade do gás no ponto de uso, pois somente garantir a
pureza nos cilindros ou tanques não é o suficiente.
Fabricação de fibras ópticas necessita de diversos gases de altíssima pureza nas várias etapas de sua
produção. Devido à extrema exigência de especificações rígidas da indústria de telecomunicações, todo o
processamento e os requerimentos de qualidade das matérias prima, requer praticamente o estado da arte
de seus fornecedores.

Portanto, os requerimentos de pureza e controle dos contaminantes dos gases são fatores críticos de
sucesso no processo, pois em praticamente todas as etapas de sua produção demandam a aplicação de
gases. Também é requerido um sofisticado e complexo sistema de distribuição de gases de elevado nível
de estanqueidade, que envolve quilômetros de tubulação na sua montagem, sendo estes tubos unidos
em sua maioria pelo processo de solda-orbital.
APLICAÇÕES A fibra óptica tem a capacidade de transmissão maior do que outros meios
de comunicação , a fibra ótica é hoje a base das relações de comunicação no
Fibra optica
12 a 43 terabits/s mundo.
(80 a 200 km) A fibra tem a capacidade de suportar distâncias superiores 100km (depende
do Equipamento óptico),tem seu tempo de durabilidade de + ou - 25 anos.
Par trançado OBS;
35 Mbs (1km) Transmissão DWDM com capacidade total de 40 Gb/s a 100 GB\s operando nas
bandas S/C/L\U em enlace de fibra padrão .

Vantagens / Desvantagens das Fibras Ópticas


Cabo VANTAGENS DESVANTAGENS
coaxial
20 Mbs  Grande capacidade de transmissão  Fragilidade das Fibras Ópticas”nua”
 Perdas de transmissão baixas  Dificuldade de conexão
 Imunidade a interferência e ao ruido  Acopladores com altas perdas
 Isolaçao eletrica Falta de padronização dos
componentes ópticos
 Pequeno tamanho e peso
 Segurança da informação e do sistema
 Custos baixos
Estrutura Física da Fibra óptica
Estrutura física da fibra óptica

Núcleo
Capa Protetora Acrilato Casca
(interface)

núcleo - minúsculo centro de vidro da fibra, no qual a luz viaja;


Acrilato (interface )- material óptico externo que circunda o núcleo e reflete a luz de volta para ele;
capa protetora - revestimento plástico que protege a fibra de danos e umidade.

Acrilato
Núcleo
(interface

Capa Protetora Casca


Capa Protetora
Tipos de Fibras
(MM ) Multimodo ( 650 \ 850 /950 / 1300 nm ) (IG e DG)
– Devido ao seu largo núcleo, permite que raios de luz sejam transmitidos por diferentes direções ao
longo da fibra. Os valores do núcleo variam de 50µm a 100µm.

Diâmetro do Núcleo :
62.5 µm ou 50 µm
Índice de Refração: 1.48

Diam. da Casca:125 µm
Índice de Refração:1.46
(MM ) Multimodo
ÍNDICE DEGRAU =Dependendo de como o Núcleo é construído, a propagação da Luz ao longo da Fibra
irá variar. Para o caso do chamado Índice Degrau, em inglês Step Index, a figura a baixo ilustra como se
processa esta propagação.

ÍNDICE GRADUAL = A Fibra Óptica Multimodo Índice Gradual, em inglês Grated Index, que está
ilustrada na figura acima, constitui uma evolução da Fibra Óptica Multimodo de Índice Degrau, projetada
para prover uma melhor propagação dos Feixes de Luz incidentes na Fibra Óptica Multimodo.
Vantagens Desvantagens

ÍNDICE DEGRAU

O Núcleo sendo de grande diâmetro torna mais fácil Distâncias menores e limitadas, quando comparadas
o alinhamento, que é o caso de emendas, as Fibras Ópticas Monomodo.
conectores, etc.
Baixo custo, quando comparado a outros tipos de Taxas de Transmissão mais baixas, quando
Fibra, não só da Fibra em si, mas também dos comparadas as Fibras Ópticas Monomodo.
materiais agregados, como conectores,
componentes eletrônicos e, outros.

ÍNDICE GRADUAL

Distâncias maiores e ilimitadas, quando Devido as dimensões do Núcleo da Fibra Óptica


comparadas as Fibras Ópticas Multimodo. Monomodo serem extremamente reduzidas, isto
torna difícil o alinhamento, que é o caso de
emendas, conectores, etc.

Taxas de Transmissão muito mais altas Alto custo, quando comparado á outros tipos de
(superiores a 160 Gbit/s) quando comparadas as Fibra, não só da Fibra em si, mas também dos
Fibras Ópticas Multimodo. materiais agregados, como conectores,
componentes eletrônicos e, outros.
Multimodo Índice degrau

Multimodo Índice gradual

Monomodo

MM SM
Single Mode (SM G.652 ITU-T): Monomodo (1310/1550/1490/1625/ 1650nm)– Devido ao seu
pequeno núcleo, permite que o raio de luz seja transmitido por apenas uma direção ao longo da fibra. Os
valores do núcleo variam de 8µm a 12µm. Sofre com grande dispersão cromática. No entanto, como essa
fibra tem um núcleo maior do que os novos tipos de fibra óptica, seu uso é bom em sistemas que requerem
grande capacidade de comprimentos de onda.

Diâmetro do Casca: 125 µm


Índice de Refração: 1.46

Diâmetro . :núcleo 9 µm
Índice de Refração: 1.48
Conceitos da Físicas na Fibra Óptica
A luz é uma onda eletromagnética cujo comprimento de onda se inclui num
determinado intervalo dentro do qual o olho humano é a ela sensível, A velocidade da onda
eletromagnética no vácuo é aproximadamente 300.000 Km/s (Velocidade da Luz).
A distinção entre as ondas eletromagnéticas se faz através da frequência ou do comprimento de onda.
A equação a seguir relaciona estes dois fatores, podemos verificar que quanto maior é a frequência
menor é o comprimento de onda. Assim, a luz é uma onda eletromagnética de alta frequência, e portanto,
pequeno comprimento de onda.

Essa relação é dada por:

λ = comprimento de onda;
c = velocidade da luz no vácuo = 299.792,458 km/s ~
300.000 km/s = 300.000.000 m/s;
f = frequência da onda

onda

frequência
11
Laser amplificação da luz por emissão estimulada de radiação) é um dispositivo que produz radiação
eletromagnética com características muito especiais: ela é monocromática (possui comprimento de onda
muito bem definido), coerente (todos os fótons que compõem o feixe emitido estão em fase) e colimada
(propaga-se como um feixe de ondas praticamente paralelas).
Onda é uma perturbação oscilante de alguma grandeza física no espaço e periódica no tempo.

Comprimento de onda caracterizada pelo do tempo decorrido para uma oscilação é medido
pelo período da onda que é o inverso da sua frequência.
O comprimento de onda é a distância entre valores repetidos sucessivos num padrão de onda. É
usualmente representam uma onda senoidal, o comprimento de onda “é a distância (paralela à direção de
propagação da onda) entre repetições da forma de onda.
do pela letra grega lambda ( ).
comprimento de onda
Frequências É uma grandeza física ondulatória que indica o número de ocorrências de um evento
(ciclos, voltas, oscilações, etc.) em um determinado intervalo de tempo.
(Ato de ocorrer por mais de uma vez.)
A Cor da luz é geralmente referida como
comprimento de onda
Comprimento de Onda é medido em nm (10-
9 m) ou µm (10-6 m)
Comprimento de Onda [λ(lambda)]:
– Viaja em diferentes velocidades
– Possui diferentes características de atenuação
– São afetados diferentemente por anomalias
na fibra

– 850nm e 1300nm são usadas em MM (multimodo)


– 1310nm e 1550nm são usados em SM (monomod

Note que nenhum dos comprimentos de onda de comunicação óptica são visíveis. Seus olhos
não conseguem distinguir se a luz está saindo de uma fibra.
Nunca olhe para a extremidade de uma fibra a menos que você saiba que não há luz nela.
Potência é a grandeza que determina a quantidade de energia concedida por uma fonte.
Na fibra óptica, ou outro componente passivo, com potência de entrada Pin e potência de saída
Pout (Pin> Pout) as perdas em dB.

A natureza logarítmica do decibel permite comparar níveis de potência de diferentes níveis de


ordem de grandezas. através de uma união (emenda ou conectorização) , O decibel é uma razão de
potências em dois pontos distintos.

Potência Relativa Potência Absoluta


O decibel (dB) é uma unidade logarítmica que indica a proporção de uma quantidade (potencia )
física (geralmente energia ou intensidade) em relação a um nível de referência especificado ou implícito.
Uma relação em decibel é igual a dez vezes o logaritmo de base 10 da razão entre duas quantidades de
energia.

dBm ou dBmW (decibel miliwatt) é uma unidade de medida utilizada principalmente para
telecomunicações para expressar a potência absoluta mediante uma relação logarítmica.

Dbm Db

Refere – se medidas de potências Refere – se medidas de perdas

Indica a intensidade de potencia num Indica a diminuição de potencia entre


Determinado ponto da rede Dois ponto da rede

Diz respeito a intensidade da luz Diz respeito a perda que um componente


Emitida ou recebida por um equipamento Óptico inseriu no sinal óptico , tornando mais fraco
Atenuação
Atenuação perda da força ou intensidade; enfraquecimento, redução, limitação.
À medida que a luz se propaga pela fibra óptica, perde parte da potência pela absorção de luz na
casca, bem como imperfeições do material empregado na fabricação (sílica) dentro da fibra (guia de onda),
por um processo que chamamos de atenuação do sinal que é medido em dB/km
Refração é o termo que se aplica á deformação sofrida pela luz quando esta
atravessa a superfície que delimita dois meios com índices de refração diferentes.
Fundamental para definir o ângulo de Refração da Luz –
O índice de refração n pode ser definido pela fórmula: n = c
Onde:
n = índice de refração f
c = velocidade da luz no vácuo
v= velocidade da luz no meio
raio de luz que tem sua velocidade muda quando passa de um material para o
outro

REFLEXÃO Parte ou total da luz que atinge uma


superfície refletida de volta com o mesmo ângulo
que incidiu.

18
(A lei de Snell): Ângulo de incidência / Ângulo crítico

A Velocidade da Luz na Fibra é determinada pelo Índice de Refração Index of Refraction (IOR) O
índice de refração (n) é em função da composição da fibra, e é especificado pelo fabricante da fibra.

Sem perda de luz , a casca


(velocidade da luz no permite reflexão interna
c” é 2.99 x 108 metros por segundo vácuo) total, Sem casca, a luz
“n” é tipicamente 1.46 para fibra ópticas
(índice de refração) gradualmente sai do núcleo

Portanto define-se como sendo o Índice de Refração (n), a relação entre a Velocidade de Propagação da Luz
no Vácuo (Cvac) e, a Velocidade de Propagação da Luz em um determinado material (Cmat )
Principio de Propagação
A Fibra Óptica é um guia de luz de formato cilíndrico constituído por dois materiais cristalinos
concêntricos que compõe o que chamamos de núcleo e casca e tem índice de refração diferentes.
Abertura Numérica:

Cone de
aceitação

Define-se como Abertura Numérica (AN) o ângulo formado entre um eixo imaginário , localizado no
centro de uma Fibra Óptica, e um raio de luz incidente, de tal forma que este consiga sofrer a primeira
reflexão, necessária para a luz se propagar ao longo da Fibra.

Abertura Numérica:
Ângulo máximo que um raio
luminoso pode formar com o
centro da fibra para que aconteça a
reflexão total
16
Espalhamento é o fenômeno de transferência de potência de um dos modos guiados pela guia para si
mesmo ou para outros modos. Há diversos tipos de espalhamentos, lineares e não lineares. O principal é o
espalhamento de Rayleigh, causado por variações aleatórias na densidade do material da fibra, advindas
do processo de fabricações ou por imperfeições na estrutura cilíndrica da fibra

Como a luz trafega através da fibra, ela encontra impurezas

Absorção: é um fenômeno que ocorre quando a luz se perde por colisões com:
As estruturas atômicas do núcleo absorvem radiação eletromagnética em comprimentos específicos.
Por isto, a atenuação está diretamente associada aos comprimentos de onda estruturas atômicas dentro do
núcleo é causada por causa da estrutura molecular do vidro.

luz é absorvida por impurezas no vidro e pelas próprias


moléculas do vidro e são convertidas em calor.
Dispersão é a expansão ou espalhamento dos modos em um pulso de luz, à medida em que ele
progride ao longo da fibra

Dispersão ( Scarttering ) é a perda de um sinal luminoso a partir do núcleo da fibra causado por
impurezas ou de variações no índice de refração da fibra .
Responsável por cerca de 95% da perda total.
Largura de Banda é a capacidade de transferência de dado, quantidade de dados que pode ser
movida de um ponto a outro num determinado período de tempo. .Oferece uma medida da quantidade de
informação que uma fibra é capaz de transportar dentro de uma certa taxa de bit sem erros.
As Janelas de Transmissão dizem respeitas Regiões de Comprimento de Onda aonde a Atenuação
Óptica é Baixa.

Comprimento de onda (nm)


 850 nm 3dB/ km
20  1310 nm 0,35 dB/km
10
 1550 nm 0,2o dB/km
850 nm
7  1625 nm 0,20 db/km
1ªJanela
5
4
3
2 1310 nm
Atenuação
2ªJanela
dB/km 1.0
0.7 1550 nm
0.5 Janela
0.4 1650 nm
0.3 Janela
0.2 Espectro
0.1 Human Eye
visivel
0.01 Response
400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1310 1400 1500 1600 1700
As janelas ópticas são as regiões onde não há picos de atenuação devido ao íon OH - Embora, graças ao
avanço das tecnologias, essa barreira já tenha sido superada, as janelas ópticas continuam a servir como
referência para os sistemas ópticos, sendo cada uma delas associada a um tipo de aplicação específico.

Espectro da Luz e Comprimento de Onda começa a m200 600 18001600140012001000800400 Janelas


de operação da fibra óptica Luz visível Sistemas de Comunicações ópticas operam em três zonas do IV: ~ 850,
~ 1310, ~1550 nm estas zonas define-se por janelas.

Existem 3 janelas ópticas, ao redor de 850nm, 1300nm ,1550nm, sendo que a penúltima foi subdividida
em duas menores (Banda C e Banda L) visando o melhor aproveitamento dessa região de baixas atenuações.
A primeira é utilizada para sistemas a curta distância, de baixo custo e utilizando fontes e detectores simples.
A segunda, por sua vez, permite enormes capacidades de transmissão, sendo utilizada geralmente pelas fibras
comerciais. Finalmente, a terceira é utilizada por fibras de sílica, por constituir uma região de atenuação
mínima para esse material. Nessa janela já se fabricam fibras monomodo de atenuações da ordem de
0,2dB/km, o que já é praticamente o limite teórico para tal comprimento de onda.
Prefixos do SI

10n Prefixo Símbolo Escala curta Escala longa Equivalente decimal

1024 yotta (iota**) Y Septilhão Decibel


Quadrilião 1 000 000 000 000 000 000 000 000

1021 zetta (zeta**) Z Sextilhão Milhar de trilião 1 000 000 000 000 000 000 000

1018 exa E Quintilhão Trilião 1 000 000 000 000 000 000

1015 peta P Quadrilhão Milhar de bilião 1 000 000 000 000 000

1012 tera T Trilhão Bilião 1 000 000 000 000

109 giga G Bilhão Milhar de milhão 1 000 000 000

106 mega M Milhão Milhão 1 000 000

103 quilo k Milhar Milhar 1 000

102 hecto h Centena Centena 100

101 deca da Dezena Dezena 10

100 nenhum nenhum Unidade Unidade 1

10−1 deci d Décimo Décimo 0,1

10−2 centi c Centésimo Centésimo 0,01

10−3 mili m Milésimo Milésimo 0,001

10−6 micro µ (mu) (*) Milionésimo Milionésimo 0,000 001

10−9 nano n Bilionésimo Milésimo de milionésimo 0,000 000 001

10−12 pico p Trilionésimo Bilionésimo 0,000 000 000 001

10−15 femto (fento**) f Quadrilionésimo Milésimo de bilionésimo 0,000 000 000 000 001

10−18 atto (ato**) a Quintilionésimo Trilionésimo 0,000 000 000 000 000 001

10−21 zepto z Sextilionésimo Milésimo de trilionésimo 0,000 000 000 000 000 000 001
134
10−24 yocto (iocto**) y Septilionésimo Quadrilionésimo 0,000 000 000 000 000 000 000 001
Macrocurvaturas Outro tipo de fenômeno que uma Fibra Óptica pode apresentar é a chamada
curva acentuada , em inglês Macrobending, que ocorre quando a Fibra sobre uma curvatura tal que a luz
tende a escapar de seu confinamento.

Macrocurvas são perdas devido ás Curvas físicas na fibra que são grandes Em
relação ao diâmetro da fibra
Perda devido à curvaturas físicas ou estresse
Mais nítido em fibra monomodo, aplicação de comprimento de
onda maiores.
Pode ser corrigido

Microcurvatura : ocorre quando uma Fibra sofre algum tipo de impacto ou uma curvatura com raio
extremamente pequeno.
Normalmente este tipo de dano é irreversível e impede o uso da Fibra. são perdas devido ás deformações
microscópicas na interface do núcleo e do
Revestimento causado pela pressão induzida no vidro

Originadas na Fabricação por conta de Flutuações de


Temperatura
Rugosidades Microscópicas
Defeito Permanente na fibra
Fatores extrínsecos : São aqueles decorrentes da técnica aplicada e das condições de trabalho
durante a realização da emenda .
[adj. Que não faz parte do conteúdo essencial de alguma coisa; que se encontra no exterior de algo
ou de alguém.

Temperatura ambiente Ferramental


Chuva Organização
Poeira; Condições de trabalho Limpeza Mudança no índice de refração na interface
Umidade Comodidade entre os dois meios produz a reflexão de parcela
da luz transmitida.
Contaminantes Luminosidade
Longitudinal
Angular

Axial
FATORES INTRÍNSECOS [Cuja existência independe de convenções ]
São aqueles dependentes do material e do processo de fabricação da fibra, tais como:
Excentricidade; (desvio ou distanciamento do centro.)
Elipsidade; ( é definido em termos da razão entre o semieixo maior da elipse e o semieixo menor de
acordo com a relação) Variação do campo modal , ou do núcleo :
Perdas por Absorção Intrínseca .
Devido à natureza do material utilizado para a construção da Fibra Óptica, comumente Sílica, as Perdas
por Absorção Intrínseca são inferiores aos Comprimentos de Onda.

Geométrico Stress Interno Pressão Lateral Variações no Núcleo da Fibra

Núcleo
Descentralizada ,Tamanho Diferente , Não circular
Fatores intrínsecos (Excentricidade e elipsidade dos núcleos)
Quando a AN da fibra que transmite a luz é maior do que a AN da fibra que recebe a luz, haverá perda na
emenda. ANin > ANout

Diferenças do diâmetro dos núcleos. Diferenças no índice de refração

No ponto de emenda os núcleos da fibra podem apresentar índices de refração diferentes, causando
perdas devido a mudança das condições de reflexão total.
Dispersão Modal
Consiste nos diferentes caminhos ou modos de propagação da luz no núcleo da fibra.
Os diferentes “raios” viajam em diferentes distâncias, por diferentes trajetos, chegando em tempos
distintos, causando espalhamento do pulso.

A PMD (dispersão dos modos de polarização) é causada pela assimetria no eixo de diâmetro do núcleo
(seção transversal elipsoidal ao invés de
circular) resultante do processo de fabricação, por tensão externa na instalação dos cabos ou até mesmo
pela dilatação causada pela temperatura. Nos sistemas convencionais a PMD não é relevante, mas nos
sistemas DWDM que utilizam comprimentos de ondas extremamente pequenos a PMD se torna um fator
limitante especialmente em relação à taxa de transmissão.
O valor da PMD é instantâneo, e varia com o comprimento de onda, tempo, T°, movimento, etc.
A PMD não é uma característica intrínseca e requer predições estatísticas, já que flutua durante o ciclo
de vida da rede.
O PMD é causado por irregularidades de bi-refringência ou da geometria da fibra

Torção Tensão Fibra curvada


Excentricidade Projeto de
Tensão do da fibra (stress) da fibra
da casca uma fibra elíptica
núcleo

– Dois modos de polarização


– Formato elíptico do núcleo
– Assimetria
O PMD depende de escorços mecânicos
– Curvatura e torção
Cabeamentos ópticos
Cabo tronco(TR)= cabo que liga uma central a outra podendo ligar duas ou mais estações.

Cabo de acesso = são utilizado para atender um conjunto de equipamento em vários pontos distintos ,
podendo funcionar como cascata , anel, ou terminar em um ponto estratégico já projetado para ampliação
e derivações de enlaces futuros .
Cascata óptica : E uma rede de distribuição de equipamentos em serie com redundância .
Equipamentos B Equipamentos C Equipamentos D
Equipamento principal Equipamentos A

Armário UBL- ( Ultra banda larga )


As UBLs tem como objetivo diminuir a distância entre central e cliente com sinal ADSL.
As UBLs podem ser aérea no poste ou no chão (armário pedestal).

1.poste 2.Pedestal

Os UBLs podem estar dentro de residências ou prédios.


ANEL FASTLINK 2 E 3 CIN2

ELI - TARM ELI - IUMA

ELI - TGB ELI - TIP ELI - VJI ELI - VPI


IND- 2 41-42 TARM-1 1-2

3871 m 6359 m 4659 m

TR – 1259 35 - 36 ELI - DAMA ELI - DARJ ELI - VPCA


ELI - TMAC
4272 m
ELI – TRU
IND-2 43 - 44 DARJ- 1 1-2 VPCA-1 1-2

3668 m 1527 m 1857 m 1959 m

CIN IND ELI - LPEU ELI - LMAM ELI - LACO

IND- 2 55- 56 LPEU-1 1-2 LMAN-1 1-2

3602 m 1023 m 1052 m

TR-1259 33-34 ELI - TDM ELI - IDS


4272 m

IND-2 53-54 IDS- 1 1-2 LACO-1 1-2

4074 m 3140 m 1803 m

Outras distâncias:
CIN – TDM: 8670 m
ELI - CPMU
ANEL FASTLINK 4 CIN1

ELI - DBRA ELI - PMQ ELI - PUBQ


CIN – 1 11-12

5056 m ELI - DBD ELI - SNSA


CIN -1 13 -14 IND-2 57-58 DBRA-1 1-2 DBRA-1 1-2 PMQ-1 1-2 PUB-1 1-2

5056 m 3769 m 2551 m 1091 m 2208 m

ELI - SNNL
TR – 1259 29 -30

4300 m ELI - POVO ELI - SNR ELI -SNP


SNNL-1 1-2 PUB-1 1-2

2298 m

CIN IND ELI - ADMW

ELI - IAVN ELI - MBAR


MDSA-1 1-2 ADMW-1 1-2
TR – 1259 31 -32

4300 m
ELI - ADMG

ELI - ACE ELI - IGI


IND – 2 59 - 60 MSMB-1 1-2 MSMB- 1 1-2
Outras Distâncias: 11219 m 1617 m
CIN – ADMG: 15732 m
IND – CPMU: 9583 m
ANEL FASTLINK BETIM
ELI -HGD

BRE – 1 11 - 12 ELI - DII


HGD – 1 1 - 2
1225 m

TR-1348 3-4
ELI - VFN
3173m BRE

BRE – 1 5 – 6 HGD - 1 - 2

2580 m 1307 m

BET ELI - JACE ELI - NSFF

ELI - ROA ELI - AQQ

NIT-1 3-4 JACE-1 1-2


5577 m 1198 m
TR-1347 9 -10

4875 m ELI - CSMB


NIT
TR-1347 5-6

4875 m NSFF-1 1-2


NIT-1 5-6 NIT-1 5-6

Outras Distâncias: 5577 m 4235 m 2762 m


BET-NHA:4412 m
BET-CSMB:9128 m
UBL = ultra banda larga
DSLAM
UBL = ultra banda larga

=
Tie cable =utilizado para ligar uma sala para outra sala da mesma estação ou estabelecimento.
Backbones : são equipamentos que ligam centrais em outras centrais , fazem comunicação de uma
cidade a outra cidade e estados a outros estados .
Para ligar um equipamento no outro é necessário que o circuito passe em varias estações devido as
distância entre os enlace ópticos dos equipamentos .

Backbone = espinha dorsal : É o termo utilizado pela distribuição e alimentação do equipamento em


uma rede de telefonia .
2G 3G 4G

comutação
DADOS

DSLAM
GPON : Rede óptica passiva com capacidade Gigabit, pode ser tecnicamente definida como a
tecnologia de fibra óptica que permite uma maior transmissão e recebimento de dados através de uma
única fibra.

OLT
Tipos de cabos ópticos
Cabos tipo Loose
Em uma estrutura do tipo LOOSE as fibras são alojadas dentro de um tubo cujo diâmetro é muito
maior que os das fibras, isto por si só isola as fibras das tensões externas presentes no cabo tais como
tração, flexão ou variações de temperatura. Ainda dentro deste tubo é aplicada um gel derivado de
petróleo criar isolamento da umidade externa.

cabos tipo Tight


Neste tipo de estrutura, as fibras recebem um revestimento secundário de nylon ou poliéster. As fibras
após receberem este revestimento, são agrupadas juntas com um elemento de tração que irá dar-lhe
resistência mecânica, sobre este conjunto é aplicado um revestimento externo que irá proteger o cabo
contra danos físicos.
Cabos tipo Ribbon
Este tipo de estrutura é derivada da estrutura tipo GROOVE, nestes cabos as fibras são agrupadas
horizontalmente e envolvidas por uma camada de plástico, tornando-se um conjunto compacto. Estes
conjuntos são alojados nas ranhuras das estruturas estrelares do cabo tipo groove. Essa configuração é
utilizada em aplicações em que é necessário um número muito grande de fibras ópticas (4.000 fibras).

Cabos tipo Groove

Em uma estrutura tipo GROOVE as fibras ópticas são acomodadas


soltas em uma estrutura interna do tipo ESTRELA. Esta estrutura
apresenta ainda um elemento de tração ou elemento tensor
incorporada em seu interior, a função básica deste elemento é de dar
resistência mecânica ao conjunto. Uma estrutura deste tipo permite um
número muito maior de fibras por cabo.
OPGW (Optical Ground Wire), também conhecido como Cabo de Guarda com fibra óptica, é a melhor
solução para ser utilizada principalmente nas linhas de transmissão e distribuição de energia elétrica, para
cumprir a função de proteção elétrica e prover os canais de comunicação de elevada capacidade.

CABO ÓPTICO AUTO – SUSTENTADO(ADSS ou AS) Função original dos cabos ADSS ou Dielétricos
utilizar um cabo com características isolantes em pequenos lances, além de suportar feixe de FO

Cabo ÓPTICO DD (Cabo Óptico Dielétrico Duto) O cabo de fibra óptica CFOA DDG pode ser aplicado
em:
• Instalação em duto ou subduto, podendo ser utilizado em instalações aéreas espinadas.
Cabo anti-chamas Com características de não propagação à chama, estes cabos são indicados para
instalações internas em centrais telefônicas, prédios comerciais, industriais ou aplicações onde sejam
exigidas segurança a não propagação de fogo.

CABO DE FIBRA DROP Cabo recomendado para acesso final ao cliente em redes FTTH, composto
de uma ou mais fibra óptica monomodo no núcleo do cabo, protegidas por dois membros de tração.
Sua construção ainda é composta por uma cordoalha de aço que facilita a ancoragem e suspensão do
cabo.
Cabos submarinos são colocados no relevo oceânico, entre estações terrestres, para transmitir sinais
de telecomunicações através de trechos de mar, Os cabos modernos têm geralmente 69
milímetros diâmetro e pesa cerca de 10 quilogramas por metro, embora cabos mais finos e leves sejam
usados para trechos em águas profundas.
Código de cor nacional
Identificação dos grupos

Cabos ópticos com os tubo loose coloridos tem a sua distribuição (contagem) de acordo
com o código de cor das fibras
Nomenclatura dos Cabos Ópticos

CFOA – SM – AS – 80 – S – 12 FO Qte fibras - 12


Seco (envolve a fibra)
Máximo de sustentação do cabo
Tipo de instalação (Auto sustentado)
Single-Mode ou Multímodo
Cabo Fibra Óptica Acrilato

CFOA – MM – DD – G – 12 FO Multímodo
CFOA – SM – DD – G – XX Diretamente em duto
CFOA – SM – DE – G – XX Diretamente enterrado
CFOA – SM – DPE – G – XX Diretamente protegido em duto
CFOA – DS – DPE – G – XX Dispersão deslocada
CFOA – NZD – DD – G – XX Non Zero Dispersion
OPGW – SM – G – XX Optical Ground Wire
Galeado
Preparação de rede e acomodação técnica
de cabos ópticos
As normas técnicas de instalação de cabos ópticos tem como objetivo estabelecer critérios para a
instalação de cabo aéreos visando a segurança no trabalho tendo como objetivo de manter os cabo
aéreos dentro de um perímetro urbanos estabelecendo a integridade dos cabos , evitando vandalismo ,
permitindo o transito de veículos com carga alta , entrada de veículos em garagens e outros .
Segue as normas abaixo instalação do cabo em rede aéreas :

Passeio publico ( calçada ) = 4,5 metros

Travessia de vias publicas (cruzamentos de ruas ) 5 metros

Travessia de estradas de rodagem e rodovias 7 metros

Travessia de ferrovias 9 metros

Cabos espinados deverão estar com o mensageiro vinculado ao existente, caso


contrário, o mensageiro no trecho novo lançado deve ser aterrado, conforme
norma técnica de aterramento.
Para os cabos autossustentáveis (AS), deve ser verificada a distância entre os
postes para utilização do cabo adequado. Utilizar ancoragem adequada para cada
tipo de cabo óptico conforme especificação do fabricante.
Tensão Máxima entre Fases (U) Distâncias Mínimas (m)

Rede de BT Isolada/Multiplexada 0,20 m

Rede Convencional U ≤ 600 V 0,60 m

600 V < U ≤ 15.000 V 1,50 m

15.000 V < U ≤ 35.000 V 1,80 m

1,50cm de distancia

60cm de distancia
Equipagem e ancoragem de cabos ópticos AS ( auto sustentável ).
Componentes para instalação de rede óptica aérea .

Alça pré formada

Equipagem de poste
BAP = Braçadeiras de aço
para poste

Parafuso BAP

Olhal para Alça pré formada


Amarração técnica de cabos ópticos

Amarração técnica 30 cm abaixo Amarração técnica 30 cm abaixo da


da BAP BAP

Amarração técnica 30 cm acima da Amarração técnica 30 cm acima da


subida lateral subida lateral

Amarração técnica 1,10mtsabaixo do final


do duto lateral

OBS : cada cabo tem a sua amarração individual


independente da quantidade que sai do duto
lateral.
Amarração técnica 0,90 cm no duto a partir
do solo.
Cordoalha de aço

Cabo óptico

Espinamento é a Técnica de sustentação em que se usa a máquina


de espinar, a qual prende o cabo de telecomunicações ao cabo de

AS - 80
sustentação através de um arame isolado em capa plástica ,Todo cabo DD
(diretamente duto) que seu percurso for pelo lançamento aéreo deverá
ser espinado pois o mesmo não tem o elemento de tração que faz alto
sustentação do cabo.
elemento de tração

DD – G ou DD - S
arame isolado máquina de espinar
poste B
poste A

90º
Cabos ópticos com ângulo de 90º são utilizado
Ângulo superior ou a instalação do suporte dielétrico , como no
inferior a 90º exemplo do poste B.
Ângulos acima ou abaixo 90º
são necessário a instalação de 2 suporte olhal
como exemplo poste A. suporte
dielétrico
Olhal para suporte Bap
Acomodação técnica de cabos ópticos (aérea) .

Acomodação técnica tem como objetivo estabelecer critérios para instalação e manutenção da
rede visando a organização dos cabos e outros componentes de rede , facilitando a ampliação da rede
telefônica.
Devemos obedecer as normas técnicas e os padrões para ter êxito no serviço prestado garantido
a satisfação dos clientes inicial e final .

1° passo para acomodação técnicas em rede aérea

Dinamômetro

Cordoalha de aço esticada


catraca

Tensionamento da cordoalha de aço

Ancorar uma ponta da cordoalha através de uma alça pré-formada , o tensionamento da cordoalha
e feito na outra extremidade do poste , É colocado uma catraca para puxamento do mensageiro com
auxilio de um dinamômetro para evitar danos físico no poste (trinca) ou até mesmo rompimento de seu
concreto ,depois do tensionamento feito instala-se uma alça pré-formada no mensageiro .
Elementos de rede para preparação e acomodação de acomodação técnicas

CEO = caixa de Suporte Cordoalha de


BAP = Braçadeira
emenda óptica dielétrico aço
para poste Alça pré-formada

Out loop de
cordoalha de aço catraca
Maquina de espinar dinamômetro

Arame de espinar Cabo óptico


Tesourão
Reserva Técnica de Cabos Ópticos proveniente do lado A
Em uma acomodação de cabos são necessários seguir padrões de distância dos componentes de
rede , são eles.

Lado A Lado B
R1 R2
CEO

3 metros. 7metros
pingadeira

A distancia do lado A para aR1 e 3 metros.


A distancia de R1 para R2 deve ser 7metros com 2 voltas = 28 metros .
A distancia do lado A para CEO deverá ser de 1 ,5 metros .
A distancia do lado CEO para R1 é de 1 ,5 metros
A distancia da pingadeira entre a CEO e R1 distancia de 1 ,5metros ou com curvatura 35
centímetros.
3 metros para abertura do cabo , preparação da caixa de emenda e confecções das fibras

3metros + 28 metros + 1,85 + 3 metros = 35 metros , 85 centímetros


Reserva Técnica de Cabos Ópticos (Lado B)
Cabo proveniente da ponta B devera ter seu comprimento de acordo com a distancia A e B :
OBS : Maiorias das distancia de um poste para outro varia entre 32 a 40 metros (lance para
acomodação técnica ).
considerando um enlace de 40 metros .

40 metros

Lado A pingadeira Lado B


R1
CEO R2

3 metros 7metros 30 metros

A distancia do lado B para R2 e de 30 metros.


A distancia de R1 para R2 deve ser 7 metros com 2 , 5 voltas = 35 metros .
A distancia de R1 para CEO deverá ser de 1 ,5 metros . + distancia da pingadeira curvatura
0 , 35 centímetros.
Abertura do cabo 3 metros , preparação da caixa de emenda e confecções das fibras

30metros + 35 metros + 1,5 + 0.35 + 3 metros =69 metros , 85 centímetros


Reserva Técnica de Cabos Ópticos (Lado B)
Cabo proveniente da ponta B devera ter seu comprimento de acordo com a distancia A e B :
considerando um enlace de 35 metros .

35 metros

Lado A
7metros Lado B
R1
CEO R2

25 metros
pingadeira

A distancia do lado B para aR2 25 metros.


A distancia de R1 para R2 deve ser 7 metros com 2 , 5 voltas = 35 metros .
A distancia de R1 para CEO deverá ser de 1 ,5 metros . + distancia da pingadeira
curvatura 0,35 centímetros.
Abertura do cabo 3 metros , preparação da caixa de emenda e confecções das fibras

25 metros + 35 metros + 1,5 + 0.35 + 3 metros = 64 metros , 85 centímetros


A sobra técnica a cada 1.000 metros de cabo óptico deve ser de 30 metros.
Para rede aérea a distancia de R1 para R2 deve ser 7metros mantida com 5 voltas completas
totalizando 30 metros.
Dar preferencias pra out loop ficar mais centralizado (para estética da Rede ).

7metros x 2, 5voltas = 35 metros

Para rede subterrânea , por existir vários tamanho de cs# na rede, então não temos os número de
voltas padronizadas , fazer análise em campo conforme o modelo R1,R2 e R3 .
Cabo proveniente do lado A estação
Rede genérica de cabo óptico

Mangueira de duto

Cabo proveniente do lado B cliente


CAIXA SUBTERRÂNEA: estrutura construída em alvenaria, localizada abaixo do nível do solo,
interligada a outra caixa subterrânea por meio de dutos. A caixa subterrânea não se confunde com
caixas de entrada de estruturas prediais, nem tampouco dutos de interligação entre estas caixas e
caixas internas de estruturas prediais.
CAIXA DE PASSAGEM: caixa subterrânea construída para permitir o lançamento/tracionamento de
subdutos e, posteriormente, de cabos nestes subdutos. Para cabos subterrâneos em dutos ou diretamente
enterrados, deve-se deixar folga mínima de comprimento equivalente à 1/2 volta no perímetro interno da
caixa subterrânea para apenas passagem do cabo na mesma.
Para o lançamento do cabo ópticos e utilizado uma sonda especifica para seu lançamento.
CAIXA SUBTERRÂNEA PARA EMENDAS: caixa subterrânea utilizada exclusivamente para
acondicionamento de caixas de emendas em seu interior Para cabos subterrâneos em dutos ou diretamente
enterrados, quando da execução da emenda deve-se deixar folga mínima de comprimento equivalente à
1,25 vezes o perímetro interno da caixa subterrânea em cada extremidade do cabo

Quando se tratar de derivação em cabos subterrâneos, deixar uma folga mínima de 1,25 voltas na
mesma extremidade do cabo.
Quando se tratar de emendas de topo subterrânea, as folgas mínimas dos cabos serão de 1,25 e 1,75
voltas respectivamente
Identificação de cabos
Todos cabos ópticos aéreo são obrigados a instalação das plaqueta de identificação em cada lance
diferente e em todas passagem do subterrâneo .
Nas plaqueta de identificação são colocado o nome da estação , numero do cabo e contagem de
fibras utilizadas e paradas (XM)
Todos cabo aéreo e obrigado o uso do espiral nas pingadeiras , passagem de lance e nas saídas do duto
lateral para a rede aéreas .

Espiral

plaqueta de
identificação
Espiral

plaqueta de
identificação
Espiral
plaqueta de identificação
plaqueta de identificação
instalação pneumática
Instalação de cabos em uma distância entre 500 a 2000 m ou mais, dependendo das condições dos
dutos :
Alimentador mecânico empurra o cabo de fibra óptica através do duto em que se estabelece uma
forte corrente de ar com um compressor.
O ar, que circula a grande velocidade, exerce pressão sobre toda a superfície do cabo e facilita seu
movimento. Podemos dizer que não se puxa o cabo, mas este é empurrado e transportado.
O cabo desta maneira percorre o duto, seguindo as ondulações ou mudanças de direção em seu percurso,
inclusive os abruptos e frequentes.
Como não existe esforço de tração na cabeça, o cabo está livre das tensões inerentes aos
métodos convencionais de colocação com anel ou cabo de aço de tração.

O cabo uma vez instalado repousa no fundo do duto sem nenhuma tração residual.
Preparação caixa de emenda óptica CEO
Ferramentas para abertura de cabo óptico
Roletadores o permitem abrir a capa externa do cabo numa certa extensão do mesmo rasgando na
longitudinal e/ou transversal sem danificar os tubos/fibras. deve ser o indicado para o diâmetro do cabo a
abrir ,deve ser regulada a profundidade de corte da lâmina para a espessura da capa externa a abrir, de
modo a não danificar os tubos/fibras no interior dos cabos

Canivete

estilete

4,5 – 29mn ate 25mn 8-28.6mn

Tesoura de corte alicate Tensor Para corte Alicate para corta Cabo de grande
para aramida kevlar diâmetro

Materiais para limpeza de


cabo
Lenço
Álcool de
removedor Estopa Isopropilico papel 51
Ferramentas para retirar o revestimento fibra ótica
Decepado de revestimento primário da fibra ótica, expondo o vidro e/ou exterior de pequeno
diâmetro e capa externa flexível

(Ferramentas para retirar o revestimento fibra ótica


Abertura de tubos terminal (o É descascada uma extensão do extremo do tubo) altura da lâmina é
ajustável para o diâmetro de tubo

Ferramentas para abertura de tubos loose


Sangria de tubos – os tubos são abertos numa certa extensão sem quebrar as fibras
que contêm
Caixas de emendas óptica tem a finalidade de acomodar e proteger emendas ópticas por fusão
entre o cabo troncos e os de derivação da rede de distribuição óptica.
OBS : cada caixa de emenda tem a preparação e acomodação de fibras diferente uma da outra
de acordo com modelo e o fabricante tendo manual como referencia técnica .

Kit de preparação de
Tubo de transporte
tubetes ou luva termo caixa de emenda
contrátil

braçadeira
bandeja plástica

Fita isolante e
auto fusão
ABERTURA DO CABO
1º- Posicionar os cabos conforme situação prevista no projeto, limpar suas capas e marcar seu ponto
piloto utilizando fita crepe.
2 º- Medir a partir do ponto piloto para a extremidade do cabo e remover a sobra do mesmo.
3 º- Marcar o ponto de abertura, conforme orientação do fabricante da CEO, BEO ou DGO, e proceder o
corte circular da capa.
4 º- Retirar a capa do cabo utilizando cortador circular, cordão de rasgamento ou cortador longitudinal.
5º- Instalar as peças componentes da caixa de emenda nas extremidades dos cabos, observando as
instruções e a sequência de montagem estabelecidas pelo fabricante.
6º- Retirar o enfeixamento do núcleo do cabo, cortando-o rente ao ponto de abertura da capa. No caso
de cabos geleados, limpar o núcleo com papel absorvente.
7º- Cortar e fixar o elemento de tração conforme orientação do fabricante da CEO, DGO, BEO.
.8º- Identificar e cortar os elementos de enchimento.
9º- Identificar as unidades básicas utilizando dispositivos adequados, tais como anilhas, etiquetas, entre
outros.
Acomodação de tubos loose para reserva técnica.
Acordado entre OI e Telemont de manter modelo a seguir.

Reserva técnica com duas volta no fundo da caixa. Deverá abrir o cabo com no minimo 3 mts.
Os tubos looses devem serem acomodados no fundo da caixa antes de entrar na bandeja.
Deverá ser coberto em 180 graus com o tubo de transporte dar maior segurançar nos angulo
Proteção na basculagem para evitar danos aos tubo loose.

OBS :Para derivaçào em construçào de nova rede abrir apenas o grupo onde havera derivação.
Aos demais grupos deve serem acomodados abaixo das bandejas sem corte.
O lixo dos cabos ópticos tem sua decomposição de acordo
Como os matérias abaixo :
Plástico Mais de 100 anos + ou - 450 anos
Nylon Mais de 3 anos + ou - 30 anos
Pneus indeterminado
Vidro indeterminado
Todo lixo óptico tem que retorna para base para ser reciclado
Terminações ópticas
DGO (Distribuidor Geral Óptico) o Conjunto de Emenda Óptica, e a terminação da ponta do cabo
para instalações internas aonde tem por finalidade conectar os equipamentos através se cordões ópticos
tendo ou tem o inicio ou fim do enlace óptico :
OBS : cada DGO tem a preparação e acomodação de fibras diferente uma da outra de acordo com
modelo e o fabricante tendo manual como referencia técnica .

(CTO) e a Caixa de Terminação Óptica é utilizada como ponto de terminação para cabos (secundário)
de fibra óptica afim de ligar cabos com menor quantidade de fibras .
Emenda óptica
Uma emenda óptica consiste na junção de dois ou mais segmentos de fibras, podendo ser
permanente ou temporária.
Servem para: Conectar dois cabos ópticos, Possibilitar manobras nas instalações ópticas, alterando
trajetos e interconectando diferentes equipamentos.

• Emendas por Fusão • Emendas Mecânicas


Emenda mecânica
Este tipo de emenda é baseado no alinhamento das fibras através de estruturas mecânicas unindo
duas fibras nuas através da casca.
São emendas que não requerem baixa atenuação e não sejam necessariamente definitivas. São
dispositivos dotados de travas para que a fibra não se mova no interior da emenda e contém líquidos
entre as fibras , chamados líquidos casadores de índice e refração, que tem a função de diminuir as
perdas de Fresnel (reflexão),com perda média de 0,40 DB por junção.
Emendas por Fusão
São feitas elevando-se a temperatura das extremidades das fibras até o ponto de fusão do vidro.
Utiliza-se a Máquina de Emenda para realizar a fusão.
Alinhamento de Fibra automático
As extremidades das fibras são ajustadas em uma superfície móvel, que são utilizadas para alinhar as
fibras e ajustar a distância automaticamente. Durante o processo automatizado, o juntador irá alinhar as
fibras utilizando um dos dois métodos

Atenuação na Emenda: 0,00 até 0.1 dB ou ate 0.16 (depende da frequência utilizada )
Preparação da extremidade das fibras óticas a fundir

Decapando o cabo;
Limpeza do cabo;
Decapagem;
Limpeza da fibra;
Clivagem: corte da fibra sob um ângulo de 90 graus;
Preparação da extremidade das fibras óticas a fundir

Colocação da manga termo contrátil para Retirar o revestimento primário da fibra ótica
proteção da emenda a executar com roletador para expor o vidro

Limpar a extremidade da fibra ótica com papel


toalha umedecido com álcool isopropílico a 99%
Ferramentas para cortar fibra óptica
Utilizado para efetuar a clivagem da fibra, cortar a fibra ótica (só a parte do vidro) permite ajuste de
ângulo para clivagem de alta precisão, corte de fibras ópticas monomodo (SM) e multímodo (MM).
– normalmente a 0º em relação à perpendicular ao eixo da fibra ótica (corte direito)
– Existem cortadores em ângulo (~8º em relação à perpendicular ao eixo da fibra ótica)
Fixar a extremidade da Executar o corte
Colocação da extremidade
fibra na posição correta
da fibra ótica a cortar na
máquina de corte:

Não sujar a extremidade da fibra

Usar o sulco adequado ao diâmetro do revestimento primário da fibra


Alinhar o revestimento da fibra pela dimensão de corte pretendida usando a escala da máquina
Processo de fusão
Basicamente, as fibras são inseridas em um dispositivo da máquina de emenda denominado V-
Groove, que tem o papel de alinhar as fibras de forma que as faces cortadas delas fiquem paralelas
entre si;
Após isso, as fibras são aproximadas pelo próprio V-Groove, que é móvel, até que as fibras fiquem
a uma distância de aproximadamente 1 mm, evitando que se encostem;

eletrodo

V-groove

Tenha cuidado da fibra Ajuste de modo que uma


ficar fora do v-groove ponta fique antes fo eletrodo e
depois do v- groove 84
As fibras são fundidas entre si por arcos voltaicos gerados para os dois eletrodos existentes na
máquina, que tornam as fibras contínuas;
Após isso, a emenda é envolvida por um acessório denominado protetor de emendas que proverá
proteção mecânica;
Como em todos os processos com fibra exige cuidado, pois qualquer irregularidade pode prejudicar
a qualidade da emenda, elevando o nível de atenuação; ) Inspeção, alinhamento e aquecimento dos
eletrodos
B) Aproximação das fibras em velocidade controlada
C) Geração do arco voltaico e fusão em aproximadamente 2000ºC
D) Inspeção da emenda, estimativa de atenuação e teste
de tração mecânica (estiramento)

Sensores

Vgroove

Eletrodos
Execução de emendas de fusão
Colocação da extremidade das fibras óticas a fundir na máquina de fusão

A extremidade da fibra deve estar colocada no sulco e


próxima dos elétrodos

O revestimento deve encostar na espera


existente

Fixar a fibra na posição correta com a patilha


A extremidade da fibra 2 deve estar próxima Fixar a fibra na posição correta com a
dos elétrodos sem sobrepor à extremidade da patilha
fibra 1

Fibras posicionadas pra executar a emenda


Tela inicial
•Programa selecionado Aproximação Ângulos de corte

Fusão por arco elétrico Aspeto final da fusão Perda


Alinhamento estimada Alinhamento
Retração do tubete Posicionar o tubete no forno
Posicionar o tubete centrado com a emenda

Retirar o tubete retraído do forno e verificar


Ligar o forno para retrair o tubete visualmente a existência de defeitos
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA EMENDA (VISUAL)
É necessário que seja feito uma análise e aprovação visual da emenda independente da medida de
atenuação.
As emendas que apresentarem bolhas, falta de material (depressão), excesso de material (barriga) ou
desalinhamento do núcleo devem ser rejeitadas e refeitas.
O ajuste incorreto dos parâmetros da máquina de emenda por fusão pode causar problemas que afetam
a qualidade das emendas. Alguns destes problemas podem ser observados no visor da máquina e são
descritos a seguir:
ACOMODAÇÃO DOS TUBETES (Luvas termo contrátil )
No caso do uso de tubete termo contrátil para proteção mecânica da emenda por fusão,
recomenda-se manusear a fibra somente após dois minutos da sua contração para com isso evitar
possível dano na região da emenda.
A acomodação das fibras deve ser feita conforme orientação do fabricante do BEO, DGO e CEO,
identificando-se as mesmas na sequência conforme os padrões de cores e obedecendo os raios mínimos
de curvatura.
Tipos de emenda

Emenda direta : quando todas fibras de são emendadas em cabos da mesma


quantidade de fibra.

Emenda parcial : quando são emendado dois cabo com capacidade diferentes,
ficando fibra parada na CEO (XM = fibra morta ,parada )

Emenda derivada : quando o cabo principal tem todas sua fibras distribuídas\
emendadas em dois ou mais cabos

Emenda com sangria no cabo : Abertura do cabo sem seccionar os grupo e


fibras, mantendo o com integridade, sem dados físicos aos mesmo , este
processo é feito para derivação de algumas fibras que serão seccionadas, nas
quais já estão prevista e designadas para derivação .

sangria no cabo
Conectores - Componentes Passivos

Características Desejáveis
 Perdas de Inserção e de Reflexão baixas
 Estabilidade das características com os ciclos conexão/desconexão
 Construção e montagem fáceis
 Insensibilidade a fatores ambientais (poeira, temperatura)
 Padronização
 Custos baixos
Conectores ópticos Modelos
Os conectores ópticos são junções fibra-fibra que oferece vantagens operacionais com relação às
outras técnicas de conexão ponto-a-ponto (emendas) como, por exemplo, a facilidade de manuseio que não
exige nenhum equipamento sofisticado ou conhecimento técnico particular. Os conectores são utilizados
para conectar a fibra aos equipamentos e permitir a manobras em distribuidores. Neste tipo de emenda, as
fibras ópticas não são unidas e posicionadas muito perto, isto é com seguido através do uso de adaptadores

Nomenclatura dos conectores


SC stick e click Clique e clique
FC finger connector Conector de dedo
SC stick e turn Vire a vez
LC little conector Pequeno conector
MU looks like a cow Parece uma vaca
MT mini twin Mini-gêmeo
MTP multi tip poker Poker multi ponta

PC (Physical Contact) (Contato Físico)

UPC (Ultra-Polish Connectors) (Conectores Ultra-Polonês)

APC (Angled Physical Contact) (Contato Físico Angulado)


Polimentos
A conexão entre duas fibras deve garantir que as pontas das duas fibras tenham uma superfície plana,
estejam alinhadas e que estejam em contato físico ou muito próximas. Os primeiros conectores tinham a
superfície de contato reta e as fibras não tinham contato físico, entre as duas pontas havia um pequeno
intervalo, gap, de ar.

HMS \ PC

ST \ PC

Esses conectores apresentavam perdas de inserção mais elevadas do que os atuais, e suas perdas de
retorno eram menores.
Atualmente são disponíveis conectores com polimentos do ponta do ferrolho que permitem o contato
físico entre as pontas das fibras, eliminando o gap de ar e, consequentemente diminuindo as perdas de
inserção e aumentando a perda de retorno.
PC (Physical Contact) - polimento de forma esférica da ponta do ferrolho.

UPC (Ultra Physical Contact) - polimento esférico mais


acabado, aumentando ainda mais as perdas por retorno.
APC (Angled Physical Contact) - polimento esférico das pontas porém com um ângulo de 8º,
proporcionando um aumento de 20dB nas perdas de retorno.

Perda altas Perda medias


Acima 2 db abaixo 0,5 db
Refletância é medido em -dB e é a medida de quanto a de luz um conector, emenda ou segmento de
fibra retorna ao transmissor.

Na da rede óptica valor


< - 55 dB e or limite aceitável valores abaixo
desse valor causa saturação dos
equipamentos , perda de canais e bits erro
O sistema de conector de fibra óptica PS E-2000 foi desenvolvida para cobrir todas as necessidades de
telecomunicações e aplicações DWDM.
O PS E-2000 incorpora inúmeras funcionalidades inovadoras para atender às necessidades dos usuários.
Adequado para alta potência até 6 W - mecanismo lachting positiva com intercambiáveis codificados por
cores e mecanicamente com chave polegar trava – spring cap proteção carregado.
Refletância Excessiva aumenta a Taxa de Erro de Bit de um sistema de fibra óptica e deve ser mantida
no mínimo possível.

Bolha de ar ou impureza

Backscatter Reflexão do Fim da Fibra, 4%

OTDRs calculam a refletância de um evento pela comparação do nível de “backscatter” antes do evento
com o nível de “backscatter” durante o evento.
Conectores Mecânicos representam o limite entre duas fibras. Este
limite causará a reflexão da luz de volta ao transmissor, essa reflexão é chamada de Reflexão de Fresnel.

Alguns eventos causam reflexão, ou “picos”


de retorno da luz no ponto de emenda ou
no fim de fibra
64
Contaminação dos conectores
Os 3 princípios básicos que são críticos para atingir uma eficiente conexão óptica são:

1º Perfeito alinhamento
do núcleo
2º Contato físico
3º Conectores livre de
Sujeiras

O desafio ainda é manter a face do conector livre de impurezas. Como resultado, a CONTAMINAÇÃO é a
razão numero 1 de problemas em redes
ópticas.
Uma única partícula
acoplada no núcleo da
fibra pode causar uma
significativa reflexão,
perda por inserção e
até danificar o
equipamento.
Fibra Fendas e Lascas
Sujeira/Pó Óleo/Gordura Riscos Riscos
Monomodo

Toda vez que é feita uma conexão, partículas da fibra são transferidas.
- Partículas maiores que 5μm costumam explodir, e se multiplicarem.
- Partículas grandes, podem gerar “air gaps” diminuindo a qualidade do contato.
- Partículas menores que 5μm tendem a se mesclarem à superfície, gerando riscos e
pontos irreparáveis.

Ferrolho
Casca
Núcleo
Conexão LIMPA x Conexão SUJA
Este traço do OTDR mostra uma diminuição significativa do sinal quando conectores sujos são acoplados.

Reflexão = -32.5 dB
Reflexão = -67.5 dB Perda Total = 3.2 dB
Perda Total = 0.250 dB
Tipos de limpeza - Inspecione antes de conectar

Siga o processo “inspecione e depois conecte” para garantir que as faces dos conectores estejam limpas
antes do acoplamento dos mesmos
Limpeza de Conectores ópticos
A Caneta para Limpeza de Conectores ópticos garante confiabilidade na montagem de redes ópticas e
na manutenção rápida dos conectores em rede ativa eliminando de forma efetiva as impurezas presentes
em conectores e/ou adaptadores ópticos.
Características:
• Remove poeira e óleo presente na ponteira do conector de fibra óptica com uma ação mecânica de um
empurrão.
• Limpa a ponteira dentro de um adaptador ou conector, fazendo uso da tampa guia.
• Abstém-se de erro de transmissão e/ou danos ao ferrolho.
• Design amigável e confortável .
Limpeza de conectores – Materiais de limpeza

Lenços de papel que Álcool Isopropílico a


não soltem fiapos 99% Líquido de Cotonetes que não
limpeza soltem fiapos

Fita de limpeza Canetas de limpeza


Lenços de papel Ar comprimido
úmidos seco e limpo
Cordões ópticos
cabos de fibra óptica do modelo Tight, dielétricos e pré-conectorizados em ambas extremidades,
fornecido com uma ou duas fibras (simplex/duplex) monomodo ou multimodo. Estes cordões se destinam
ao uso exclusivamente interno e sua aplicação mais comum é a interligação de equipamentos ópticos,
acessórios de terminação dos cabos, tais como os DIO’s (Distribuidor Interno Óptico) e terminações ópticas.

Pigtail

(tem um lado com uma fibra nua

Cordão jumper
Instrumentos de teste em enlaces ópticos
Instrumentos de Medida(ODTR)
Optical Time Domain Reflectometer
É usado para:
Determinar a perda por unidade de comprimento em uma fibra óptica.
Determinar a perda em emendas e conectores.
Avaliar defeitos nas fibras e emendas. O OTDR funciona graças a dois efeitos característicos nas fibras
ópticas:

Espalhamento Rayleigh
Reflexão de Fresnel
O pulso de luz injetado pelo OTDR é atenuado à medida que se propaga pela fibra, em função do
espalhamento, e a parcela de luz que retorna por reflexão é medida pelo OTDR. A potência de luz
proveniente de cada reflexão e o tempo que esta luz levou para percorrer a fibra desde a sua injeção na
extremidade da mesma são medidas e analisadas.
Com isso, o OTDR traça o gráfico.
OTDR

refletômetro óptico no domínio do tempo


O OTDR combina uma fonte de laser e um detector que proporcionar uma visão dentro do link de
fibra.
A fonte de laser emite um sinal na fibra, onde o detector recebe a luz refletida a partir dos
diferentes elementos da ligação. Isso produz um traço sobre um gráfico feito de acordo com o sinal
recebido, bem como uma tabela de análise pós-evento que contém informações completas sobre cada
evento.
O sinal enviado é um curto pulso que carrega uma certa quantidade de energia. Logo de imediato
um relógio, calcula o tempo do pulso, e o tempo é convertido em distância. Quando o pulso foi
inteiramente devolvido ao detector, um outro pulso é enviado até que o tempo de aquisição for
concluído. Portanto, muitas aquisições vão ser realizadas.

c=vel. luz, n= IOR, t=retardo


Bobina de teste -
Bobina de teste é utilizada nos teste com OTDR para eliminar a zona cega do aparelho ( 0 a 100 mts
dependendo do aparelho ) .
Análise de gráficos de Comprimento da bobina de carga deve ser superior à zona cega do OTDR o
Permitindo toda a visualização correta da infraestrutura do enlace óptico até seu final com Maior precisão
das medidas nas pontas da fibra .

Bobina de teste (conceito) :são utilizadas para a medições e verificações das atenuações dos
conectores , emenda , terminações ópticas e atenuação ao longo do enlace nos cabos.
Valores de referência para teste de enlace óptico .
1310nm: 0,35db/km Emendas: 0,1 db por fusão ( ponta A+B/2 )
1550nm: 0,25db/km

Conectores: 0,5 db por conexão


Reflexão > -55 db

EM EM EM
0,1db 0,1db
0,1db
OTDR DGO DGO
Bobina de 1km 1km 1km Bobina de lançamento
1km
 1550nm lançamento 0,50db 0,25db/km 0,25db/km 0,25db/km
0,25db/km 0,50db

Perda máxima admissível:0,50db(Conector)+ 4x 0,25 = 1,00db(cabo)+0,3db(emenda)+0,50db(conector) =


2,30db

Emenda mecânica considerar uma perda de 0,1 a 0,4dB na janela de 1550nm.

Emenda na fibra óptica monomodo em 1310 nm considerar uma perda de 0,15dB por fusão
Digite a equação aqui.
Localização de evento não refletivo

Perda de luz neste evento

Evento de perda

Atenuação neste ponto


Localização de evento refletivo
Localização do fim da fibra

Fim da fibra

Ruído de fundo

Fim de fibra causa reflexão de luz em um


ponto distante (exceção a conectores
angulados APC)
Zona Morta de Atenuação
É a mínima distância na qual um evento não refletivo pode ser detectado e medido.

Par de Emenda por


Par de Emenda por
conector fusão
conector fusão

EDZ
EDZ

ADZ
ADZ

Distância do conector à emenda é menor do A distância do conector a emenda é maior


que o ADZ: O OTDR não consegue ver a do que o ADZ: O OTDR exibe a emenda
emenda
Zona Morta de Evento
É a mínima distância onde dois eventos refletivos consecutivos podem ser
detectados e medidos.
Par de Par de
Par de Par de conector conector
conector conector

EDZ
EDZ

ADZ

Dois eventos reflexivos mais próximos do Segundo evento reflexivo depois do EDZ:
que o EDZ: O OTDR é capaz de ver os dois eventos
O OTDR não é capaz de separar os dois
eventos
Fantasmas (Ghosts)
O efeito fantasma pode ser detectado, uma vez que o sinal é o mesmo tanto antes como depois do
evento, não há perda de sinal

O efeito fantasma pode ser resultado:


De um evento refletivo muito forte na fibra.
De “ranges” incorretos durante a aquisição do gráfico.

112
Análise de gráficos- “Ganhos” nas emendas
Quando fibras de diferentes diâmetros (núcleos) são emendadas, o gráfico resultante do OTDR pode
mostrar um aparente “ganho”. Esse fenômeno pode ocorrer ao emendar diferentes tipos de fibras, com
diferentes coeficientes de retroespalhamento.
Atenuação (dB)

0m Comprimento (km)
Instrumentos de Medidas
Medidor de potência óptica
É utilizado para certificação do link óptico.
Efetua medições nos comprimentos de onda de 850,950 1300, 1310 , 1550 e 1625nm.
Seu funcionamento consiste basicamente na medição da diferença da potência emitida pela recebida.
Os medidores de potência têm a função primordial de medir o valor da potência incidente em seu
fotodiodo
Fonte de potência óptica Dispositivo utilizado como fonte contínua e estável para medições de
atenuação
Inclui uma fonte óptica que pode ser um LED ou um laser
O conjunto medidor de potência / fonte de luz é usado para medir a continuidade e a atenuação
do cabo.
As medições de perda de inserção usualmente são feitas em ambas as direções, uma vez que os
resultados podem variar de um sentido para outro do enlace, devido ao efeito de acopladores ou
fusões onde os núcleos da fibra não estão alinhados corretamente. Para assegurar a precisão da medição,
toma-se o ponto médio das atenuações em ambos os sentidos quando se qualifica um enlace.
Mesmo assim, é necessário medir o comprimento de onda utilizado na transmissão.
MEDIÇÕES BÁSICAS EM REDES ÓPTICAS
O primeiro passo é medir a potência de uma fonte de luz diretamente com um medidor de potência
utilizando os cordões utilizados para conectar-se . A medição obtida é tomada como referência.
Uma vez tomada a referência, coloca-se em um extremo a fonte de luz e em outro extremo o
medidor de potência e faz-se a medição novamente. A atenuação do enlace é a diferença entre o valor de
referência e o valor da medição da rede.
O propósito da referência é cancelar a perda dos cordões utilizados para a conexão dos instrumentos
ao enlace a ser medido.
Identificado de fibra ativa
Identifica sem romper a fibra/cordão a presença e direção de sentido do tráfego ,evitando o risco de
romper o trafego de sinal se equipamentos ativos
Emissor de luz visível Ferramenta para identificar atenuações e fibra quebrada ,fibra dentro de CEO
,BEO ,DIO ou no cabo óptico com transmissão e frequência com fonte de luz visível .
Identifica pontos de rompimento em cordão óptico, minimizando erros de zona morta
Identifica pontos de rompimento em distâncias de até 30km

Alinhador de fibra nua Utilizado para fazer teste nas fibras sem a necessidade de fusão nas mesmas .
Microscópio óptico
Permite a inspeção direta da face de conectores óticos para verificar a existência de sujeira ou danos
irreversíveis (riscos, mossas) através da utilização de uma ponta de prova equipada com uma câmera de
vídeo
o Importante: Utilizar apenas quando temos a certeza que não há sinal na fibra!
Analizador de espectro
Equipamento de medição que permite exibir em uma tela os componentes espectrais em um espectro
de frequência dos sinais presentes na entrada, que pode ser qualquer tipo de ondas elétricas, acústicas ou
ópticas.

Equipamento utilizado nos Backbones (CWDM ,DWDM ), executa teste em diferentes tipos e
frequências (comprimento de ondas )e canais no meio físico óptico .
FIM

Você também pode gostar