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APLICAÇÕES DA TELEVISÃO
1
A faixa de frequência para a transmissão dos sinais de vídeo e áudio é chamada de
canal de televisão. O padrão brasileiro, a cada estação de TV corresponde uma faixa
de 6 MHz.
Canais de faixa baixa de VHF : 2 até 6.
Canais em faixa de alta de VHF: 7 a 13
Canais de UHF: 14 a 83.
Lembre-se que a banda de VHF tem frequências entre 30 e 300 MHz e UHF, de 300
a 3.000 MHz. As portadoras de vídeo e som são sempre separadas de 4,5 MHz em
cada canal.
Questões
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CAPÍTULO 2
A IMAGEM DE TELEVISÃO
... ....... ..
.....
M pixels
.......... ..
.....
.......... .
..... N pixels
Figura 2.1- Cinescópio com MxN pixels
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Figura 2.2- Varredura do feixe de elétrons na tela da TV
Linhas por quadro. O número de imagens em um quadro deve ser grande, para que
se tenha uma imagem de elementos de imagem e, portanto, maiores detalhes.
Entretanto, outros fatores limitam a escolha e foi fixado em 525 linhas por quadro
em um sistema de TV preto e branco adotado nos Estados Unidos e em grande
parte da América Latina.
525 linhas
Figura 2.3- Varredura do feixe de elétrons para o sistema NTSC ou PAL com 525
linhas.
Quadros por segundo. Observe que o feixe move-se lentamente para baixo
enquanto é feita a varredura horizontal. O tempo para a varredura completa de um
quadro de 525 linhas é de 1/30. Logo as imagens são repetidas com a frequência de
30 quadros por segundo.
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Informações do Sinal de vídeo. No sinal de vídeo, as amplitudes da tensão e
corrente variam no tempo, da mesma forma que um sinal de áudio, embora as
variações do sinal de vídeo correspondam a informações visuais.
(a)
(b)
Figura 2.4- (a) Sinal da câmera correspondente a uma linha horizontal , (b) imagem na TV.
Persitência visual. A impressão causada nos olhos por uma luz persiste ainda por
uma fração de segundo após a remoção da fonte de luz. Assim se várias vistas são
mostradas aos olhos durante esse intervalo de persistência visual, elas serão
integradas pelo olho e o observador terá a impressão de estar vendo todas as
imagens simultaneamente. Quando a varredura é feita suficientemente rápida , os
elementos de imagens aparecem aos olhos como uma imagem completa. Para se ter
a sensação de movimento, um número suficiente de imagens precisa ser exibido a
cada segundo. Este efeito é obtido tentando-se uma taxa de 16 repetições por
segundo.
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embaixo e retornando para cima. Sendo o período para cada campo 1/60(s) e desde que
cada um contém 262,5 linhas, tem-se que o número de linhas por segundo é :
262,5x60 = 15750
Ou, considerando 525 linhas para pares de campos sucessivos, ou seja, um quadro,
pode-se multiplicar a frequência de quadros de 30 por este valor obtendo o mesmo
resultado.
Tempo da linha horizontal. O tempo para varrer cada linha horizontal (H) é
1/15750(s).
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1. Luminância(Y) . Contém somente as variações de brilho da imagem, incluindo
detalhes, como no sinal monocromático. Quando tiramos a cor usando o controle
do televisor a cores a imagem apresenta em níveis de cinza ou seja a imagem se
transforma em uma imagem monocromática, teremos então apenas o sinal Y.
2. Crominância(C ). Contém as informações de cor, este sinal modula uma
subportadora na frequência de 3,58 MHz. Para ser mais preciso, a frequência da
subportadora é de 3,579545 MHz( NTSC) ou 3,575611 MHz(PAL-M).
Nível médio
Nível médio
tempo tempo
(a) (b)
Figura 2.5- (a) alto nível médio, (b) baixo nível médio.
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Sinal de vídeo sinal de vídeo
tempo tempo
(a) (b)
Sinal de vídeo
Sinl de vídeo
Nível de cor. Diz respeito a saturação da cor, podendo alterar a imagem desde ausência
das cores até mostrá-las pálidas ou bem vivas e intensas.
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Matiz. O que normalmente chamamos de cor de um objeto. Como por exemplo, a
grama tem matiz verde.
Televisão Televisão
3 9
Analógica Digital
4 16
Distância para assistir. Perto da tela, todos os detalhes podem ser vistos. Entretanto,
as linhas de varredura ficam visíveis. Uma melhor distância para assistir TV é entre
quatro a oito vezes a altura da tela.
A modulação AM-SSB possui uma faixa menor do que o sistema AM-DSB, mas por
outro lado exige um filtro de caimento muito rápido. O sistema AM-VSB é um caso
intermediário porque não exige filtros muito seletivos como no caso do AM-SSB, e
possui uma faixa intermediária entre os AM-SSB e AM-DSB.
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Espectro em banda base Espectro sinal AM-DSB
f2 f
4 MHz 8 MHz
(a) (b)
f1 f2 f f3 f1 f2 f
4 MHz 6 MHz
(c) (d)
Figura 2.9 – (a)Largura de faixa do sinal em banda base, (b) Espectro do AM-DSB, (c)
Espectro do AM-SSB, (c) Espectro do AM-VSB
Som. Também dentro do canal de 6 MHz é incluído a portadora do som para aquela
imagem. A portadora de som é modulada em FM por uma frequência na faixa de 50 Hz
até 15k kHz.
10
Figura 2.10- Posicionamento relativo da portadora de vídeo(P), portadora de som(S) e
subportadora de crominância(C).
Questões
Preencha as lacunas:
1- Os quadros são repetidos à frequência de .......por segundo.
2- O número de linhas de varredura é .......... por quadro.
3- O número de campos é ...........por quadro.
4- O número de linhas de varredura é ........... por campo
5- O número de linhas de varredura é .........por segundo.
6- A frequência de varredura horizontal é .......Hz
7- A frequência de varredura dos campos é .........Hz.
8- A amplitude do sinal de vídeo determina a qualidade de imagem
chamada......
9- A largura de faixa do sinal de TV é ......MHz.
10- O tipo de modulação do sinal de vídeo é .........
11- O tipo do modulação do sinal de som é .......
12- A banda reservada para o canal 3 é ........MHz.
13- A diferença das frequências portadoras de som e imagem par o canal 3 é
.......MHz.
14- Porque a varredura vertical é necessária além da varredura horizontal?
15- A volta do feixe não é visível por causa dos pulsos de ........
16- A frequência da subportadora de cor é aproximadamente .........MHz.
17- Defina razão de aspecto, contraste, brilho e resolução.
18- Por que os pulsos de apagamento são usados no sinal de vídeo?
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CAPÍTULO 3
TUBO DE IMAGEM
O tubo de imagem é um tubo de raios catódicos com um canhão de elétrons e uma tela
de fósforo dentro de um vidro fechado a vácuo. No estreito pescoço do tubo, o canhão
de elétrons produz um feixe de elétrons. Este feixe é acelerado em direção a tela pela
tensão positiva do anodo. Para formar a tela, o lado interno da face frontal do vidro é
revestido com um material luminescente que produz luz quando excitado pelo feixe de
elétrons. Uma deflexão magnética é utilizada com bobinas externas ao redor do pescoço
do tubo para fazer com que o feixe percorra a área inteira da tela.
O tamanho de um tubo de imagem varia dos menores, com cerca de 1 polegada de tela,
medida diagonalmente, até os maiores tubos de visão direta com uma diagonal de tela
de 30 polegadas ou mais.
O número do tipo de um tubo de imagem começa com uma identificação que fornece o
tamanho da tela no sistema EIA. Para o tipo 19VHBP22, por exemplo, a medida da
diagonal da tela será em torno de 19 polegadas.
Face frontal
O revestimento interior da face de vidro forma a parte visível da tela. O vidro deve ser
espesso o suficiente para resistir a pressão atmosférica que exerce uma força contra o
vácuo dentro do invólucro de vidro.
Ângulo de deflexão
O ângulo de deflexão máximo em que o feixe de elétrons pode ser defletido sem bater
nos lados é chamado de ângulo de deflexão. Os valores típicos são 70,90,110 e 114o.
Alta tensão
O segundo anodo para o canhão de elétrons possui uma alta tensão positiva (MAT ou
Muita Alta Tensão), necessária para acelerar os elétrons em direção a tela, para se obter
o brilho desejado. Os valores típicos são como se segue:
12
12 KV para tubo de imagem monocromático de 12 polegadas
Etc.
Os mais comuns são o fósforo verde, P1, para tubos de osciloscópios, o fósforo P4, para
tubos de imagem monocromáticos e o fósforo P22 para tubos a cores.
Persistência da tela
O tempo que decorre para que a luz emitida da tela diminua até 1% de seu valor
máximo será chamado de persistência da tela. A persistência deve ser menor que 1/30 s,
para que um quadro não se adicione ao seguinte, causando um borrão nos objetos em
movimento.
Deflexão magnética
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CAPÍTULO 4
VARREDURA E SINCRONISMO
Como exemplo de varredura linear, considere a forma de onda dente de serra na Fig.
Abaixo como uma corrente de varredura para um tubo eletromagnético.
Figura 4.1- Forma de onda dente de serra da varredura na deflexão horizontal e vercial.
Figura 4.2- Direções par traço e retraço na forma de onda dente de serra da varredura.
Varredura Vertical. A corrente dente de serra nas bobinas de deflexão vertical faz
com que o feixe de elétrons se mova do topo para baixo do quadro.
O padrão de varredura completo está mostrado na Fig. 4.6, onde as formas de onda
dente de serra horizontal e vertical ilustram a varredura entrelaçada de linhas ímpares.
15
Figura 4.6- Uma amostra do padrão de varredura para 21 linhas de entrelaçamento.
4.4- Cintilação
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Distorções em Barril e em Almofada. Se a deflexão não for uniforme nas bordas do
quadro comparada com seu centro, o quadro não terá bordas retas como mostra a Fig.
4.8(a), este é conhecido como efeito almofada. A distorção barril é mostrada na Fig.
4.8(b).
Varredura não Linear. A forma de onda dente de serra com sua elevação linear para
o tempo do traço produz a varredura linear, já que faz com que o feixe se mova com
velocidade constante. Contudo com a varredura não linear, o feixe se move ou muito
lento ou muito rápido. Se o ponto em varredura mover muito devagar o receptor,
comparado com a varredura da câmera, então a informação é comprimida. Ou, se a
varredura é muito rápida, então a informação da imagem é reproduzida espalhada.
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i(t)
I/2
t1 t2 t
Figura 4.10 – Espalhamento na parte inferior causada pela varredura vertical não linear.
Varredura com Mau Entrelaçada. Em cada campo, o traço vertical deve iniciar
exatamente na metade da linha de início do campo anterior para o entrelaçamento das
linhas ímpares. Se o movimento para baixo for deslocado um pouco de sua posição
correta, o feixe começa a varrer muito próximo da linha anterior, em lugar de varrer
exatamente entre as linhas.
18
Figura 4.11 – pulsos de sincronismo.
Figura 4.12- Imagem rolando para cima e para baixo sem sincronismo V
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Questões
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CAPITULO 5
ANÁLISE DOS SINAIS DE VÍDEO
Figura 5.1- Os três sinais componentes do sinal de vídeo composto: (a) sinal da câmera,
(b) sinal de apagamento e sinal da câmera, (c) sinal da câmera, sinal de apagamento
horizontal e sinal de sincronismo horizontal
Na Fig. 5.2, valores sucessivos de amplitude de tensão ou corrente são mostrados para a
varredura de duas linhas na imagem.
21
Polaridade dos Pulsos de Sincronismo no Sinal Composto de Vídeo.
Apagamento
O sinal composto de vídeo contém pulsos de apagamento para fazer as linhas de retraço
invisíveis, pela mudança da amplitude do sinal para preto quando os circuitos de
varredura produzem o retraço, como é ilustrado na Fig. 5.4.
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5.2 Escala IRE das Amplitudes do Sinal de Vídeo
Set-up do Preto.
Note que os picos pretos das variações dos sinais da câmera são separados do nível de
apagamento de 7,5 unidades IRE, que aproximadamente 5% do total.
0,16x63,5 = 10,2 µs
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Então, 53,3 µs é o tempo necessário para o a varredura sem apagamento em cada linha.
Para o apagamento horizontal será necessário 10,2 µs.
Apagamento H e Varredura H.
Então 1,93 µs é o tempo de apagamento que ainda resta após o retraço até a borda
esquerda ter sido completado.
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Período Tempo
Linha total H 63,5 µs
Apagamento H 9,5-11,5µs
Pulso de sincronismo H 4,75 ±0,5µs
Pórtico anterior 1,27µs
Pórtico posterior 3,81µs
Tempo de linha visível 52-54µs
0,08x1/60 = 1333µs
Linhas H Apagadas V.
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Pulsos de Sincronismo no Tempo de apagamento.
Figura 5.7- Detalhes dos pulsos de sincronismo e apagamento para campos sucessivos
na varredura vertical.
Apagamento V e Varredura V.
período Tempo
Campo total(V) 0,0167(s)
Apagamento 0,05 V – 0,08 V
26
Cada pulso de sincronismo V 27,35 µs
Total de seis pulsos de sincronismo V 3H = 190,5 (µs)
Cada pulso E 0,04 H = 2,54 (µs)
Cada pulso serrrilhado 0,07H = 4,4 (µs)
Tempo de campo visível 0,92V- 0,95V ou 0,015- 0,016s
Os dois exemplos mostrados na Fig. 5.8 ilustram como o sinal composto de vídeo
corresponde a informação visual. Na Fig. 5.8a, o sinal de vídeo corresponde a uma linha
preta no centro de um quadro branco. Na Fig. 5.8b, os valores preto e branco na imagem
são invertidos em relação aos da Fig. 5.8a.
No padrão xadrez da Fig. 5.11 o sinal de onda quadrada no topo representa as variações
do sinal da câmera do sinal composto de vídeo obtido em uma linha da varredura
horizontal. Os 12 quadros numa linha serão varridos em 53,3 µs. Um tempo T menor
será necessário para varrer dois quadrados 1/6 de 53,3 µs:
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T= 1/6x53,3 = 8,8 µs
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Figura 5.12- Efeito das frequências de vídeo na reprodução da imagem: (a) imagem
normal, (b) somente grandes áreas na imagem reproduzidas com baixas frequências de
vídeo até 0,1 MHz, (c) somente bordas e contornos reproduzidos com altas frequências
entre 0,1 e 4 MHz.
1/(4x106)s = 0,25 µs
29
Desde que dois elementos podem ser varridos em 0,25 µs, oito elementos poderão ser
varridos em 1µs. Finalmente, 8x53,3 = 426 elementos de imagem podem ser varridos
durante o período de uma linha ativa inteira de 53,3 µs.
O número de linhas úteis na representação dos detalhes verticais divididos pelo número
total de linhas de varredura visíveis é a relação de utilização. Cálculos teóricos e testes
experimentais mostram que a relação de utilização varia de 0,6 a 0,8. O número de
linhas úteis é dado por:
(525-42)x0,7 = 338
Figura 5.13- Sinais de vídeo com as mesmas variações AC, mas com diferentes níveis
de brilho médio
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Gama e Contraste na Imagem
Gama é um fator numérico em televisão e reprodução para indicar como valores de luz
são expandidos ou comprimidos. Com respeito a Fig. 5.15 o expoente das equações para
as curvas é chamado de gama. O valor numérico de gama é igual a inclinação da curva
onde ela cresce mais rapidamente. Uma curva com uma menor do que 1 é curvada para
baixo, como na Fig. 5.15a. com a maior inclinação ocorrendo no final. Quando gama for
maior do que 1, a curva está curvada para cima como na Fig. 5.15b, e a curva no início é
relativamente plana enquanto no final inclinada. Com um gama de 1, o resultado é uma
linha reta.
Figura 5.15- Característica gama: (a) resposta visual do olho, o gama será menor do que
1, (b) característica da grade de controle do tubo de imagem com gama maior do que 1,
(c) característica linear de um amplificador igual a 1.
31
Figura 5. 16- Sinal de vídeo com e sem cor: (a) sinal monocromático, (b) sinal
combinado de crominância e sinal de luminância.
Questões
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CAPÍTUL0 6
Sinais de Televisão a Cor
Uma imagem colorida é, na realidade uma imagem monocromática mas com cores
adicionadas às partes principais da cena. A informação de cor exigida está no sinal de
crominância C de 3,58 MHz.
Os sistemas de televisão a cores começam e terminam com vermelho, verde e azul para
informação de cores as cenas. Como mostra a Fig. 6.1, temos três tubos separados de
câmera vidicon são utilizados para o vermelho, verde e azul. Estes tubos separam a cor
em suas três componentes(R,G,B).
filtros
Tubos de
câmeras vidicon
R Sinal de video
vermelho
Sinal de video
imagem G verde
Sinal de video
B
Luz azul
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No receptor, o tubo de imagem possui três canhões de elétrons para os pontos de
fósforo, vermelho, verde e azul na tela.
Tela de fósforo
R
G
G
B
B
Trio de
pontos
Os sinais R,G,B são compatíveis com a televisão preto e branca pois contém apenas
uma informação da imagem. Os sinais de vídeo (R,G,B) são combinados para formar
dois outros sinais – o sinal de crominância ( C ) e o sinal de luminância(Y). Na Fig. 6.3
os sinais de vídeo separados R,G,B são mostrados para uma linha de varredura
horizontal através da imagem com barras vermelhas, verdes e azuis.
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Vermelho Verde Azul
Sinal R
Sinal G
Sinal B
Tempo
35
Cor de Cor de
vermelho
rosa rosa
pálido
Componente de
R
Tempo
Fig. 6.4- Amplitude decrescente do sinal de vídeo da cor R para as barras vermelha, cor
de rosa e cor de rosa pálido.
tempo
Figura 6.5- Exemplo do aumento das frequências do sinal de vídeo para barras de cores
com largura menor, indicando detalhes de menores de informações.
Quase todas as cores podem ser reproduzidas pela adição do vermelho, verde e azul em
diferentes proporções. O efeito aditivo é obtido pela superposição de cores individuais
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Adição de Mistura de Cores
Vermelho
Magenta
R+B
Amarelo
R+G
Azull
Turquesa
Verde G+B
Figura 6.6 – Círculo de cores mostrando as cores primárias vermelha, verde e azul com
as cores complementares turquesa, magenta e amarelo.
Cores Complementares
A cor que produz luz branca quando adicionada a uma primária será chamada de seu
complemento. Por exemplo, amarelo quando somado ao azul, produz o branco. Portanto
o amarelo é complemento do azul.
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Magenta = vermelho + azul
Branco. Na realidade, a luz branca pode ser considerada como uma mistura do
vermelho, verde e azul nas proporções adequadas. O branco e referência para televisão é
especificado como uma cor de temperatura de 6500 K. Este é o branco azulado como a
luz do dia.
Matiz. A própria cor será o seu matiz ou tonalidade. O verde deverá possuir um matiz
verde, uma maça vermelha possui matiz vermelha.
Saturação. Cores saturadas são vivas, intensas ou fortes. A cores fracas ou pálidas
possuem pouca saturação. A saturação indica a graduação de como estão diluídas pelo
branco. Por exemplo o vermelho diluído pelo branco torna-se cor-de-rosa.
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Multiplexação. A técnica da utilização de uma onda portadora para dois sinais
separados é chamada multiplexação. Na televisão a cor o sinal C de 3,58 MHz será
multiplexado com o sinal Y como uma portadora de imagem principal modulada.
Questões
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CAPÍTULO 7
Vídeo R
100 %
tempo
Vídeo G
100 %
tempo
Vídeo B
100 %
tempo
Os sinais de vídeo das cores primárias. A câmera recebe a luz com as componentes
vermelha, verde e azul, correspondendo à informação de cor na cena, produzindo os
sinais de vídeo das cores primárias, representadas na Fig. 7.1.
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Matriz. Um circuito matriz forma novas tensões de saída a partir do sinal de entrada. A
matriz no transmissor combina as tensões R, G, B em proporções específicas para
formar as três sinais de vídeo que forem mais convenientes para a transmissão. Um sinal
conterá a informação de brilho. Os outros dois sinais conterão a cor.
Y=0,30R+0,59G+0,11B
R
Matriz I=0,60R-0,28G-0,32B
G
Q=0,21R-0,52G+0,31B
B
Os dois sinais de cor que saem da matriz devem ser misturas de cores, significando que
eles contem R,G e B. Exemplos importantes de pares de misturas de cores para
codificação de cor RGB são:
IeQ
Ou,
(R-Y) e ( B-Y)
𝑄𝑚 = 𝑄𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑜 𝑡)
41
𝐼𝑚 = 𝐼𝑐𝑜𝑠(𝜔𝑜 𝑡)
|C|=√𝐼 2 + 𝑄 2
𝐼
𝜃 = arctan( )
𝑄
Sinal Q
Modulador
Q
Osc. Q Qm
90
Sinal C de 3.58 MHz
Sincronismo de cor
Oscilador de cor
Osc. I Im
3,58 MHz
Modulador
I
Sinal I
Nos sistema que usam os sinais B-Y e R-Y o processo é semelhante ao caso do sistema
que usa os sinais I e Q, bastando para isso substituir o sinal Q por B-Y e I por R-Y,
ficando a expressão para o sinal C,
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O sinal de vídeo composto é formado da soma dos sinais: sinal da luminância +sinal de
crominância + sinal burst +sinal de sincronismo e apagamento ou seja,
antena
Somador de Transmissor
C cor
Sinc
de
cor
Os sinais R-Y e B-Y possuem ângulos de fase de matiz que são separados de 90o, assim
como os sinais de vídeo I e Q. Em outras palavras o sinal Q está em posição de
quadratura de fase com relação ao sinal I. A diferença de fase é usada para facilitar a
operação dos dois sinais no processo de decodificação no receptor.
Para a codificação na Fig. 7.2a, os três sinais de saída da matriz são como segue:
A maior largura de faixa é usada para o sinal I(1,3 MHz) comparada ao sinal Q(
0,5MHz).
43
Desvantagens dos Sinais I e Q. A largura de faixa extra do sinal I é um problema para
o receptor. Na modulação de crominância de 3,58 MHz, as frequências laterais
superiores podem interferir com o sinal de som de 4,5 MHz. Além disso, as frequências
laterais inferiores do sinal I podem se estender dentro da faixa do sinal de luminância Y.
Uma filtragem extra deveria ser necessária para reduzir a interferência. Como resultado
os receptores raramente utilizariam a largura de faixa adicional do sinal I. Os circuitos
são muito simples quando todos os sinais de vídeo a cores possuem a mesma faixa de
0,5 MHz.
Sem largura de faixa extra do sinal I, a informação de cores no sinal modulado C poderá
ser detectada em diferentes ângulos de fase para diferentes matizes.
44
Burst para Sincronização de Cor. Com a transmissão com portadora suprimida o
receptor deve possuir um circuito oscilador em 3,58 MHz que gere o sinal da
subportadora, para detectar o sinal de crominância. A sincronização de cores para os
matizes corretos na imagem será conseguida pelo burst ( ou salva) de 8 a 11 ciclos do
sinal de subportadora de 3,58 MHz no pórtico posterior de cada pulso de apagamento
horizontal. Este burst de sincronização controla a frequência e fase do oscilador de 3,58
MHz do receptor.
Sinal de Luminância. Em adição às amplitudes p-p para as barras a cores note que o
nível médio é diferente para cada barra. Especificamente a distância do nível de
apagamento até o nível médio do sinal C será uma medida de quanto clara é a
informação da cena.
Por outro lado com um sinal Q forte e um pequeno I o sinal modulado C possui um
ângulo de fase próximo do matiz púrpura do sinal Q.
45
antena
Sinal de vídeo
composto
Circuito do Amplificador de
receptor vídeo Y
monocromático 0-3,2 MHz
Sinal Y
Amplificador
sintonizado de
crominância de
3.58 MHz Sinal C
Alguns receptores NTSC possuem filtros especiais para melhorar a resolução do sinal
Y. Os chamados comb filters ( filtros pente) separam o sinal de croma mas deixam
intactos, os componentes Y na faixa de 3,58 MHz. Como resultado a largura de faixa
completa de 4 MHz do sinal Y pode ser utilizada para uma resolução máxima
luminância.
A demodulação síncrona em quadratura do sinal C pode ser feita pelo circuito da Fig.
7.5.
C
Demodulador Integrador
R-Y = x (0-T) (R-Y)T/2
C B
A
sen(ωot)
Sen(ωot)
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Considerando a entrada do sinal C, no ponto A o sinal será,
𝑇 1+cos(2𝜔𝑜 𝑡)
∫0 [(𝑅 − 𝑌) + (𝐵 − 𝑌)𝑠𝑒𝑛(2𝜔𝑜 𝑡)] 𝑑𝑡 =
2
𝑇
= (𝑅 − 𝑌)
2
T é o valor do período. Lembrando que a integral das funções seno e cosseno em um
período é igual a zero.
Este sinal é proporcional ao sinal (R-Y), indicando que podemos obter o sinal (R-Y)
pela demodulação síncrona. Da mesma maneira poderemos obter o sinal (B-Y).
O diagrama completo para o demodulador síncrono é mostrado na Fig. 7.6. O sinal G-Y
poderá se obtido a partir dos sinais (R-Y) e (B-Y), usando a expressão:
Sinal C
Demodulador
R-Y
Vídeo R-Y
90 osc
Amplificador
G-Y
Video G-Y
Oscilador
De cor
Sincronismo 3,58MHz Osc.
de cor
Demodulador
B-Y
Vídeo B-Y
Sinal C
47
Demoduladores B-Y e R-Y.
Muitos receptores decodificam o sinal de croma de 3,58 MHz em sinais de vídeo B-Y e
R-Y em vez de I e Q. A largura de faixa da faixa passante de croma é geralmente
limitada a 3,58 MHz ± 0,5 MHz. Então a largura de faixa do sinal I não é mesmo
utilizada.
O sinal B-Y é uma mistura de cores que está próximo do azul. O ângulo de fase para a
matiz B-Y é exatamente de 180o oposto a fase do burst de sincronização do sinal NTSC.
O sinal R-Y é uma mistura de cores próxima do vermelho. O ângulo de fase para o
matiz R-Y é exatamente 900 da fase do B-Y.
Quando a decodificação no receptor dá os sinais de vídeo R-Y, B-Y e G-Y, eles podem
ser convertidos nos sinais R, B e G pela adição do sinal de vídeo +Y. A adição algébrica
para o vermelho, por exemplo, será:
(R-Y) + Y = R( vermelho)
R-Y
R
G-Y
R G
G
B
B-Y
B
Trio de
pontos
Vídeo Vídeo
G B
48
O sinal de Luminância.
A Fig. 7.8 ilustra como a tensão do sinal Y é formada a partir das proporções
especificadas das tensões R,G e B para o padrão de barras coloridas. O valor do Y para
o branco é ,
R=B=0; G=1
Y = 0+ 0,59 + 0 = 0,59
R=B=1 ; G=0
R=1; G=B=0
Y= 0,30
R=G=0; B=1
Y = 0,11
49
Varredura horizontgal
Magenta
Vermelho
Turquesa
Amarelo
branco
Verde
Azul
1 Vídeo R
Vídeo G
1
t
Vídeo B
1
Vídeo Y 1,0
0,89
0,70
0,59
0,41
0,30
0,11
50
51
52
53
54
Matriz para o Sinal Y.
Uma matriz possui a função de adicionar várias tensões de entrada nas proporções
desejadas para formar novas combinações de tensão de saída. O exemplo de formação é
ilustrado na Fig.7.9.
70 KΩ
R
20 KΩ Sinal Y
G
240 KΩ
B
30 KΩ
=0,30R+0,59G
+0,11B
55
Sinal Q. As tensões primárias são combinadas na matriz do transmissor nas seguintes
proporções para o sinal Q:
O sinal B-Y. O matiz deste sinal é principalmente azul, mas é mistura de cores por
causa da componente –Y.
Os sinais I e Q podem ser representados pelos sinais B-Y e R-Y pelas equações :
56
I = -0,27(B-Y) + 0,74(R-Y)
Q = 0,42(B-Y) + 0,48(R-Y)
Burst de Sincronismo
A Fig. 7.10 mostra detalhes do burst de sincronismo de cor em 3,58 MHz transmitido
como parte do sinal composto de vídeo. O burst de cor sincroniza a fase do oscilador de
cor de 3,58 MHz no receptor.
Figura 7.10 – (a) Burst de sincronismo de cor no pórtico posterior ; (b) comparação de
burst e do sinal C, ambos em 3,58 MHz.
57
Ângulos de Fase do Matiz.
A Fig. 7.11 mostra como os matizes do sinal modulado C são determinados pela sua
variação do ângulo de fase com relação ao ângulo de fase constante do burst de
sincronismo de cor. Note se que o matiz do burst de sincronismo de cor do sistema
NTSC corresponde ao amarelo-verde. A relação entre os dois sistemas de coordenadas
IxQ e (R-Y)x(B-Y) é mostrado na Figura 7.11.
Eixo I e Q .
Estes sinais de cor de vídeo são utilizados para modular a subportadora de 3,58 MHz
para transmissão. Como mostrado na Fig. 7.10, o eixo I está a 570 defasado do burst de
sincronismo de cor.
Amplitudes do Sinal Y.
A forma de onda na Fig. 7.12g mostra o sinal da subportadora de cor de 3,58 MHz
modulada pelos sinais I e Q em quadratura.
|𝐶| = √𝐼 2 + 𝑄 2
Por exemplo para o amarelo com valores de 0,32 par I e -0,31 para Q :
θ = artan(I/Q)
59
Resumidamente podemos construir a tabela abaixo para as barras.
Para a forma de onda do sinal total de vídeo na Fig. 7.12h, as amplitudes Y para
luminância ( Fig. 7.12d), são combinadas com o sinal C ( Fig. 8.B.12g).
60
Varredura horizontgal
Magenta
Turquesa
Vermelho
Amarelo
branco
Verde
Azul
1 Vídeo R
t
Vídeo G
1
t
Vídeo B
1
Vídeo Y 1,0
0,89
0,70 0,59
0,41
0,30
0,11
t
Q
0,52
0,31
0,21
t
0,31 0,21
I 0,52 0,60
0,32 0,28
t
0,28 0,32
C
0,60
0,63 0,63
0,45 0,59 0,59 0,45
Sub portadora
Sinal vídeo
composto
1,34 1,33
1,0 1,18
1,00
0,93
0,56
0,44
0,07 Pulso de
0 apagamento
-0,18 Burst de
Burst de -0,34 -0,34 3,58
3,58 MHz MHz
Pulso de Pulso de
apagamento sinc. Pulso de
sinc
61
7.9 – Cores não Saturadas com o Branco
Os valores de tensão relativa mostrada na Fig. 7.12 são para cores vivas que estão 100%
saturadas. Neste caso, poderá não haver componente em cores primárias. Por exemplo,
o R saturado possui tensões de vídeo zero para o B e o G; o amarelo saturado ( verde-
vermelho) possui tensão de vídeo B igual a zero . Isto acontece devido ao fato de que
com entrada de luz zero para um tubo de câmera de cor não haverá sinal de saída.
Em cenas naturais, contudo, a maioria das cores não é 100% saturada. Portando,
qualquer cor diluída pela luz branca possuirá todas as três primárias. O seguinte
exemplo ilustra como identificar a quantidade de dessaturação para cores mais fracas.
Consideremos o amarelo puro e 20% de branco. Os cálculos para os sinais de vídeo R,
G e B serão como se segue:
Estas porcentagens relativas de tensões de vídeo para cores primárias podem ser
utilizadas para calcular as amplitudes relativas do sinal Y e dos sinais de vídeo para
80% de saturação de amarelo.
O sinal I para o laranja e o turquesa possui mais largura de faixa, pois pequenos
detalhes podem ser percebidos para estas cores. Contudo, para as frequências entre 0,5-
1,3 MHz, somente as frequências laterais inferiores são transmitidas. Este método de
transmissão faixa lateral vestigial numa subportadora de cor de 3,58 MHz é utilizada
62
para dar a máxima largura de faixa para o sinal I sem se estender até as frequências do
sinal da portadora de som, que dista 4,5 MHz do sinal de portadora de imagem. As
larguras de faixa para os sinais Y,I e Q são ilustradas pelos gráficos da Fig. 7.13.
63
Sinal de video Y
4,0 Frequência em
MHz
Sinal Q
Frequência em
0,5
MHz
Sinal Q modulado
Sinal I
1,3 Frequência em
MHz
Sinal I modulado
Sinal I e Q
3,58 Frequência em
4,5 MHz MHz
Subportadora
de som
64
Como resultado, podemos considera as frequências de vídeo de 0-0,5 MHz como a
largura de faixa prática para o sinal de informação de cores. A maneira como a
informação de imagem é reproduzida pode ser ilustrada pelo desenho da Fig. 7.14.
Fig. 7.14 - Largura das áreas de cor na imagem com largura de faixa de vídeo para a
informação de cor até 0,5MHz. As distâncias marcadas para uma largura horizontal de
20 polegadas para a tela do tubo de imagem.
Este valor deve ser uma alta frequência de vídeo, entre 2-4MHz.
fH = 15.734,27Hz/262,5 = 59,94 Hz
65
Frequência de cor
Questões
1- Por que são convertidas as tensões de vídeo das cores primárias para os sinais Y
e C na transmissão?
2- Defina matiz, saturação, luminância e crominância.
3- Qual a largura de faixa do sinal Y?
4- Que partes da imagem são reproduzidas em preto e branco pelo sinal Y? Que
partes são reproduzidas em cores como mistura de vermelho, verde e azul?
5- Descreva o sinal de burst e dê seu papel.
6- Uma cena mostra uma barra amarela contra um fundo preto. Como esta imagem
aparecerá numa reprodução monocromática ?
7- Calcule os valores para o sinal de luminância do azul, verde, amarelo e branco.
8- Calcule o valor da tensão C quando I= 0,4 e Q = 0,3? Qual é a matiz aproximada
destra cor?
Múltipla escolha
66
d- Azul
67
CAPÍTULO 8
No sistema NTSC, o matiz de uma cor qualquer é definido pelo ângulo de fase de um
sinal de crominância C , quando medido em relação ao ângulo de fase, de um sinal de
referência, denominado de burst, conforme vimos no Cap. 7. Este sinal de burst tem no
sistema NTSC um ângulo de fase fixo de 180o em relação à referência zero para os
ângulos que se convenciona ser a direção da componente B-Y.
A Fig. 8.1 reproduz o vetor correspondente a um sinal C qualquer que tem uma fase α
em relação a referência. Se como na Fig. 8.1b, o ângulo for alterado para β, a
componente B-Y aumentará e a componente R-Y diminuirá.
O recurso que o sistema PAL utiliza na transmissão para minimização dos efeitos dessa
distorção pode ser descrito da seguinte forma:
1- Inversão de fase da componente (R-Y) do sinal de cor, uma linha sim, outra não.
2- Defasagem no sinal de burst, alternando-se a cada linha entre + 45o e -45o da
direção –(B-Y).
68
Figura 8.1- (a) Representação de um sinal no sistema (B-Y)x(R-Y ) com fase α; (b) o
mesmo sinal considerando um erro de fase β.
69
8.2 – Correção dos Erros de Fase
O propósito em se fazer essa inversão ficará claro que quando, na Fig. 8.3, supormos
que a cor A sofreu uma distorção de fase representada pelo ângulo α. A cor que chegará
ao demoduladores será A´ ( nas linhas n, n+2, etc.) e B´ ( nas linhas n+1, n+3, etc.). Ver
Fig. 8.3a e b.
Se for efetuada a média entre A´ e B´ , teremos uma cor resultante com o mesmo ângulo
de fase da cor original A, compensando-se o efeito da distorção de fase.
Figura 8.3 – Efeitos de uma distorção de fase α; (a) linhas n, n+2,n+4, etc .;(b) nas
linhas n, n+1, n+3, etc., (c) a resultante da média tem a mesma fase da cor original A.
FH = 15.734,27 Hz
Fv = 59,94 Hz
70
Fsp (NTSC) = 455xfH/2 = 3,579545 MHz
- PAL-M (Brasil)
A diferença entre o sinal transmitido NTSC e PAL-M estão somente nas características
do sinal de crominância.
Questões
71
CAPÍTULO 9
TRANSMISSÃO DE TV
O sinal AM de imagem não é transmitido como um sinal comum com duas bandas
laterais. Ao invés disso, uma parte da transmissão, permanecendo apenas um vestígio
das bandas laterais. O objetivo é reduzir a faixa de frequência necessária para a
modulação de vídeo no sinal de imagem. Assim sendo, empregam-se canais de 6 MHz
para transmissão de TV, no lugar dos 8 MHz ou mais que seriam preciso com banda
lateral dupla com modulação de 4 MHz.
73
Figura 9.2- Circuito para produção da modulação em amplitude.
Canais da Banda Inferior de VHF. Essa faixa inclui os canais 2,3,4,5,6 entre 54-88
MHz. A banda localizada entre 44-50 MHz costumava ser o canal 1 , mas foi designada
para outros serviços de rádio, devido a problemas de interferência.
Canais de VHF
canal Frequência
1 -
2 54-60
3 60-66
4 66-72
5 76-82
6 82-88
7 174-180
8 180-186
9 186-192
74
10 192-198
11 198-204
12 204-210
13 210-216
Canais de UHF. Esta faixa inclui os canais 14 a 83 com frequências de 470-890 MHz.
Canais de UHF
Estações com Mesmo Canal. Um mesmo canal pode ser usado por várias estações
transmissoras desde que estas fiquem suficientemente separadas, para não provocar
interferências. O afastamento necessário, em geral, é de 274-354 Km, para estações de
VHF, e 241-330 Km para as estações de UHF.
75
Figura 9.3- Canais 2 e 4 como adjacentes quando está sintonizado o canal 3
Canais Adjacente Inferiores. No caso do exemplo da Fig. 9.3, para os canais 2,3,e 4,
o canal 2 é considerado o canal adjacente inferior, estando o receptor sintonizado no
canal 3. Se estiver sintonizado no canal 4, o canal 3 passará a ser o canal adjacente
inferior.
Com a interferência provocada por um canal adjacente, algumas das barras laterais do
sinal de imagem podem entrar em batimento com a portadora desejada de imagem.
Bastante óbvia é a barra negra vertical produzida pelo apagamento vertical, como se vê
na Fig. 9.4, conhecido como efeito limpador de para brisa.
(a) (b)
Figura 9.4- (a) Efeito veneziana, (b) efeito limpador de para brisa.
76
9.4- O Canal Padrão de TV
A Fig.9.5a, ilustra como os sinais de imagem e som ficam alojados no canal de 6 MHz.
A frequência da portadora de imagem não está situada no centro do canal, devido a
transmissão por banda lateral vestigial.
77
9.5- O Sinal de Som FM
Modulação em Freqüência
A modulação em freqüência é a única forma de modulação analógica em
comunicações via satélite. Como veremos a relação ruído de um sistema FM é
proporcional ao quadrado da largura de faixa do sinal modulado ou do índice de
modulação Eq. 9.8. Isto possibilita um aumento da relação sinal-ruído por meio do
aumento da largura de faixa.
Um sinal modulado em frequência tendo como sinal modulador uma senoide é dado
por,
v(t ) A cos c t sen mod t (9.1)
mod
onde:
c = freqüência da portadora
= m = índice de modulação (9.2)
mod
78
A equação (6.2) pode ser desenvolvida em série de Fourier,
v( t ) AJ 0 (m) cos c t J m (m) cosc nmodt (1) n cosc nmodt (9.4)
n 1
Onde J0, J1, . . . Jn são funções de Bessel de primeira espécie e ordem 0, 1,2,3 . . . que
representam as harmônicas de ordem 1,2,3,...., nas frequências c + mod , c -mod ,
c+ 2mod , c-+2mod ....
A largura de faixa que contém 99%, da energia do sinal(ou seja 0,99.A2 ) é dada pela
fórmula de Carson,
B = 2(f+fmax) (6.7)
Sendo,
Nota-se que para valores grandes do índice de modulação a relação sinal/ruído aumenta
com m. Quando aumentamos o índice de modulação temos como consequência um
aumento na largura da banda do sinal. Para aumentar potência recebida de um sinal
entre as variáveis disponíveis, temos: a potência do sinal transmitido e a largura de
banda. Em comunicações que usa FM podemos então fazer uma troca entre potência e
banda. Isto acontece em Comunicações via satélite, onde a potência disponível é
79
limitada, mas por outro lado temos uma largura de faixa muito grande como é o caso da
banda Ka( 2500 MHz de banda para comunicações via satélite).
Assumindo que um sinal FM tem uma amplitude rms igual a A, ocupa uma
largura de faixa BFI, e é senoidalmente modulada com um valor rms do desvio da
freqüência frms.
A2 / 2
(C / N )i (9.9)
BFI
o=(K/A)2f2 (9.10)
80
Figura 9.6- Potência na saída de um demodulador FM
O filtro de-ênfase atenua os ruídos de alta frequência que foram amplificados pelo
demodulador, fazendo com que os efeitos destes ruídos de alta frequência produzidos
pelo demodulador sejam minimizados.
81
Figura9.8- Circuito do filtro pre-ênfase e de-ênfase, com suas características de
transferência.
f = 5x15 = 75 kHz
82
faixa não serão notados e tudo se passa como a relação sinal-ruído dada pela equação
(6.15) será maior, este valor na prática é dado por p = 1,78 ou 2,5 dB, este efeito é
chamado de ponderação psofométrica.
2
B f
S / N c C / N i FI rms p.
b f max
ou na forma de decibel
f rms
S / Nc C / Ni 10 log 10 BFI 20 log 10 P W(dB)
b f max
Os padrões são especificados pelo órgão de normalização de cada país. Nas normas
devem estar incluídos os requisitos de amplitude dos sinais de potência de saída e de
tolerância para as frequências das portadoras.
Nas faixas de VHF e UHF, o rádio se propaga por ondas próximas à superfície terrestre,
e não por ondas espaciais provenientes da ionosfera. A distância de propagação é
limitada, portanto à linha do horizonte. Tal processo é denominado transmissão por
linha de visada. Entretanto, a distância do horizonte para as ondas de rádio é um pouco
maior devido aos efeitos da refração.
Reflexões.
83
9.8- Televisão via Satélite
Para funcionar fixo como uma torre, o satélite tem que estar se movendo à
mesma velocidade angular que a superfície da Terra, numa situação geoestacionária
que, por motivos físicos, só pode ocorre à altitude de 36 mil quilômetros, numa órbita
em torno do equador. 1 O satélite do tipo geoestacionário é também conhecido pela
sigla GEOS (Geostationary Orbit Satellite).
1
Isto significa que o satélite geoestacionário fica a uma distância superior a cinco vezes o raio da Terra.
Essa atitude é a mesma, não importando a massa do satélite. Para maiores explicações, ver Halliday e
Resnick (1991. P. 59, exemplo 9).
84
270 milissegundos, podendo variar um pouco em função da localização das estações
terrenas. Por isso, o usuário pode ter que aguardar 540 milissegundos para receber uma
resposta do interlocutor. Essa duração é ainda suportável, mas, se a ligação tiver que
passar por um segundo satélite, o retardo atingirá 1.080 milissegundos, o que é alto
demais. Quando o satélite complementa uma rede terrena, é comum usá-lo para a
comunicação numa direção e a rede terrena para a direção oposta. Em ligações
transoceânicas, o retorno pode ser efetuado por cabo submarino [cf. Martin (1990. P.
402)].
2
Há também uma força derivada da não-circularidade do campo gravitacional terrestre que faz com que o
satélite tenda a se deslocar para leste ou oeste.
3
a) Não é necessário ter um satélite de reserva para cada um da frota. Geralmente, frotas de vários
satélites possuem apenas um backup em órbita. Algumas vezes, mantém-se um satélite de reposição
pronto em terra para reposição de um backup que tenha assumido o lugar de um permanente.
b) Em outras frotas, os algarismos representam a geração; as letras, as unidades.
85
Outro motivo para a necessidade de duplicar o satélite está nos eclipses.
Quando o satélite passa pela sombra da Terra ou da Lua, as células solares param de
funcionar. Atualmente, as baterias dos satélites fornecem energia durante esses
eclipses. Outra situação é quando o sol fica exatamente atrás do satélite, provocando
um ruído eletromagnético tão alto que virtualmente desabilita a comunicação. É uma
espécie de eclipse que acontece durante uns 10 minutos em cinco dias consecutivos,
duas vezes por ano. A existência do satélite reserva assegura que a comunicação
continue sem interrupção durante esses episódios.
Enlace de subida usa frequências entre 5,9 – 6,4 GHz na banda C. Os enlaces de descida
utilizam frequências na faixa de 3,7-4,2 GHz.
Cada transponder na banda C dispõe de 500 MHz de largura de faixa que inicialmente
era usada para transmitir um canal de TV em FM.
4
A direção satélite-terra utiliza as freqüências mais baixas da comunicação porque nelas a atenuação
sofrida na propagação é menor, proporcionando um sinal mais potente na recepção.
86
A alocação do espectro eletromagnético no mundo é coordenada pela União
Internacional de Telecomunicações (UIT),5 que promove a World Administrative
Radio Conference (WARC), nome que mudou, em dezembro de 1992, para World
Radiocomunications Conference. As mais recentes dessas conferências, que
convencionam a alocação de faixas conforme o uso, foram realizadas em Torremolinos
(Espanha), em fevereiro de 1992, e em Genebra, de 15 a 19 de novembro de 1993.
Por isso, foram alocadas duas outras bandas para satélites comerciais, Ku e
Ka, que são muito mais largas e exclusivas para comunicações via satélite, eliminando o
problema da interferência com circuitos terrestres. As antenas para operação nessas
bandas podem ser instaladas nos topos de edifícios em grandes centros urbanos e, além
disso, as freqüências são mais altas, o que permite que as antenas usadas sejam bem
menores. Nos Estados Unidos, a banda Ku tende a ser tornar a freqüência mais usada
nas comunicações corporativas. A maior parte dos satélites contemporâneos tem
transpônderes para banda C e/ou Ku.
Outras bandas de freqüência alocadas pela UIT para uso em satélites estão
na tabela a seguir [cf. Fonseca (1991, p. 38), Martin (1990, p. 393) e Davidson (1992, p.
066)].
5
O nome original da UIT é International Telecommunications Union (ITU), organização baseada na
Suiça que, em outubro de 1992, congregava 174 países e é responsável por: a) regulação e planejamento
das telecomunicações: b) normalização de equipamentos e sistemas: e c) coordenação e distribuição da
informação no mundo. Cf. Como ficou...(1992).
87
X 8/7 Militar
Ku 14/11 500 Fixo
Ka 30/20 2.500 Experimental
Consta da tabela anterior uma faixa chamada banda X, para uso militar.
Um dos transpônderes do Brasilsat operará nessa faixa, que ficará à disposição do
Estado-Marior das Forças Armadas (Emfa). Portanto, dos 28 transpônderes do
Brasilsat B, 27 estarão disponíveis para aplicações civis.
Nas faixas de VHF e UHF, o rádio se propaga por ondas próximas a superfície da terra e
não por ondas espaciais provenientes da ionosfera. A distância de transmissão é
limitada, portanto , a linha do horizonte. Tal processo é denominado transmissão por
linha de visão. Entretanto, a distância do horizonte para as ondas de rádio é um pouco
maior, devido ao efeito de refração.
88
PT(dBm) = potência do sinal transmitido em dBm
A título de exemplo, para uma frequência de 100 MHz, a extensão de uma meia onda é
de 1,5m.
Polarização da antena
A direção de polarização das ondas de rádio é definida como o plano do campo elétrico
com um magnético perpendicular. E m termos práticos, uma antena horizontal irradia
uma onda eletromagnética com polarização horizontal e uma antena vertical produz um
campo de polarização vertical.
Antenas e Transpônderes
4Ae
Gr
2
6
A parábola possui a propriedade de refletir em linhas paralelas todos os raios emitidos a partir de seu
foco geométrico. Da mesma forma, ela reflete e concentra no foco todos os raios paralelos recebidos.
Toda a energia transmitida por uma antena parabólica fica concentrada num feixe (em contraste com a
antena onidirecional, que transmite em todas as direções). Por isso, a antena parabólica é usada para
transmissões direcionais.
89
2
4 D 2 D
Gr 2 .
4
Substituindo em (5.6),
2
Pr Pt Gt G r
4R
2
4R
Lp
As antenas das estações terrenas são muito maiores que as dos satélites.
Como em terra a energia é abundante, nas estações terrenas colocam-se equipamentos
de alta potência e antenas de grande diâmetro, tanto para transmissão quanto para
recepção, o que permite, em contrapartida, que no satélite sejam colocados
equipamentos de potência bem mais baixa e antenas bem menores. A antena tem que
ser fabricada com grandes precisão dimensional.
90
Os transpônderes disponíveis para uso pela Embratel não se limitam ao seu
satélite próprio, o Brasilsat, pois a empresa também aluga transpônderes em satélites
cooperativos multinacionais, como o Inmarsat e o Intelsat. Portanto, para saber a
capacidade total brasileira seria necessário somar os transpônderes usados pela Embratel
em todos esses satélites.
91
ruído(LNA), especial para receber de microondas, a estação receptora é capaz de
receber sem problemas os sinais provenientes do satélite.
Questões
Múltipla escolha
92
CAPITULO 10
RECEPTORES DE TV PRETO-E-BRANCO
O sinal recebido pela antena é amplificado pelo amplificador de RF, que possui as
características de ganho elevado e baixo ruído. Isto se explica pelo fato de que se o
mesmo é ruidoso, o seu ruído interno irá se amplificar ao passar pelos outros
amplificadores.
- Misturador
93
𝑓(𝑡) ∗ cos ωo t
sinal f(t) esteja na faixa (f1,f2), o mesmo irá para faixa ( f1+fo,f2+fo) e (f1-fo,f2-fo).
Sendo assim uma frequência f1 irá para f1+fo e f1-fo. Se a frequência fo for maior do que
f1, a translação de frequência será para f1+fo e fo-f1.
Normalmente em sistemas de televisão fo é maior do que f1, como por exemplo para o
canal 7, a portadora de vídeo f1=175,25 MHz e fo = 221 MHz e a relação abaixo é
sempre estabelecida,
- Demodulador
O demodulador converte o sinal para a banda base para ser aplicado no amplificador de
potência, no caso de TV, o amplificador de vídeo. Em sistema de rádio AM-DSB o
demodulador é um detector de envoltória. No caso do sinal de vídeo de TV a modulação
é do tipo AM-VSB e o demodulador é constituído de um diodo que faz um batimento
94
produzindo um sinal de vídeo transladado para a banda base. No caso do som o
demodulador é um circuito mais complexo como será visto mais adiante.
95
96
Alto falante
CRT
Amplificador
Amplificador Detector Amplificador anodo
De Mixer
Mixer De video De video
de FI
RF
CAG
Oscila
dor
local
Oscilador de
deflexão Amplificador
vertical
Separador
de sinc
Amplificador
CAF Oscilador H
Retificador AT
97
para receptores de TV são, para o nosso sistema: 45,75 MHz para a portadora de FI de
imagem e 41,25 MHz para a portadora de FI de som.
O sinal de Som. Na saída do detector de vídeo está incluído o sinal de som de 4,5
MHz. Este sinal é produzido por um segundo processo de heterodinagem no qual o sinal
de FI de som, em 41,25 MHz, faz batimento com a portadora de FI de imagem situada
em 45,75MHz. A diferença de frequência é de 45,75 – 41,25 = 4,5 MHz.
O sinal de som é extraído por uma armadilha de 4,5 MHz e entregue a um amplificador
FI de banda estreita, sintonizado nessa frequência. Em seguida a modulação original de
frequência é recuperada por um detector de FM, como por exemplo, o detector de
relação , a fim de produzir a desejada saída de áudio.
Entretanto, um circuito como o da Fig. 10.3 não iria produzir nenhuma corrente de
varredura na ausência de sinal. Mesmo uma perda momentânea de sincronismo poderia
provocar o colapso da deflexão. A solução, portanto é desenvolver as correntes de
varredura a partir de sinais de deflexão que estejam sempre presentes, como ou sem
sincronismo. Isto requer o uso de osciladores de deflexão de oscilação livre que sejam
presos pelos pulsos separados de sincronismo , a fim de controlar a frequência.
99
Figura 10.6- Circuito PLL.
Figura 10.7- A perda de sincronismo horizontal faz com que a imagem desfaça em
barras diagonais.
100
Figura 10.8- Problemas na deflexão vertical, (a) pouca amplitude da varredura, (b) falta
de linearidade vertical.
Este circuito produz uma polarização DC para o controle automático de ganho nos
amplificadores de RF e FI.
10.5- Seção de RF
101
amplificador de FI com sintonia fia. A saída do sintonizador de RF é o início da secção
de FI.
Para o
Rede Amplificador
Misturador amplificador
casadora de RF
de FI
Oscilador
local
Do CAG
102
RF opera com ganho máximo. Esse ganho é muito importante para se obter uma boa
relação sinal/ruído no misturador. Nos receptores super-heteródino o misturador é fonte
principal de ruído, responsável pelo chuvisco na imagem. O nível de sinal de RF
aplicado ao misturador é , portanto, o principal fator n a relação sinal/ruído do receptor.
Assim sendo, o estágio de RF deve funcionar como um amplificador de baixo ruído
para os sinais fracos.
103
Canal 7
Mistu
rador
Oscilador
Local
221MHz
FI de 4,5
FI de
som MHz
imagem
41,25 45,75
MHz MHz
104
10.6 – Seção de FI
Faixa de passagem de FI
Armadilhas de Onda de FI
105
Figura 10.12- Diagrama de blocos de uma secção amplificadora de FI, juntamente com
sua resposta.
Um filtro passa-baixas é usado na saída, a fim de remover a ondulação de FI, mas deixar
passar o sinal de vídeo da banda-base. Além disso, o segundo sinal de FI de som (4,5
MHz) é tomado do detector de vídeo , no caso dos receptores preto-branco.
106
10.8- Seção Amplificadora de Vídeo
107
Figura 10.14- Efeitos visuais do componente DC, (a) brilho correto,(b) perda do
componente DC.
108
Algumas observações porém podem limitar o problema às maiores seções de sinal.
Assim por exemplo a presença apenas da trama com som norma aponta para uma
interrupção no percurso do sinal após o detector de vídeo, onde o sinal de som de 4,5
MHz, é obtido. Esse problema está localizado no amplificador de vídeo.
Veja no entanto que o som pode não estar normal devido à perda de excitação no
sistema de CAG. A ausência de polarização de CAG provoca a sobrecarga da FI,
produzindo um forte zumbido no som.
Questões
Problemas
1. Calcule as frequências do oscilador ao sintonizar os canais : (a) 6,(b) 7,(c) 13, (d)
14.
2. Combine as funções.
109
3. Porque o componente DC do sinal de vídeo é importante na reprodução da imagem?
4. Explique a função da armadilha de onda. Por que se utiliza um circuito LC?
Problemas
7. Uma estação terrena entrega ao sistema de recepção uma potência de -119 dBm.
A antena possui uma temperatura de ruído de 68 K. Seguindo a antena há um guia
de onda com perda de 1 dB e temperatura física de 295 k. a saída do guia de onda
é conectado ao um amplificador GaAsFET com uma figura de ruído de 4 dB e ganho
de 25 dB. Seguindo o amplificador há um mixer com figura de ruído de 12 dB.
Calcular:
a- A temperatura de ruído do amplificador GaAsFET
b- A temperatura de ruído do misturador
c- O efeito da temperatura de ruído do guia
d- A temperatura de ruído total do receptor referenciada à saída da antena
e- A temperatura total de ruído do receptor referenciada à entrada do GaAsFET
f- A relação portadora-ruído para uma faixa de 200 MHz.
110
a- A EIRP do transmissor do enlace de subida e descida do satélite em W e dBW.
CAPÍTULO 11
O circuito CAF horizontal é um PLL que fornece uma tensão DC de controle que
mantém o oscilador horizontal na frequência dos pulsos de sincronização horizontal.
Separação de Sincronismo
111
sincronismo levem o amplificador a conduzir. Como resultado, a saída é o pulso de
sincronismo separado do sinal composto de vídeo.
112
Figura 11.2- Efeito do circuito RC na filtragem por um integrador.
113
Figura 11.3- Diagrama em blocos da deflexão vertical.
O diagrama de blocos de um típico sistema de deflexão horizontal pode ser visto na Fig.
11.4. Então aí incluídos o oscilador de deflexão horizontal, um excitador e um
amplificador de potência no estágio de saída para varredura. O oscilador usa um
oscilador de bloqueio ou um circuito multivibrador produzindo um sinal de 15.700 Hz
para a deflexão que produz as linhas de varredura horizontal. A ideia é basicamente
similar a do circuito de varredura vertical, mas devido a maior frequência da varredura
H, existem importantes diferenças.
114
Figura 11.4- Diagrama em blocos da deflexão horizontal
CAFH
115
Excitação Horizontal
Saída Horizontal
Transformador Flyback
Ele aparece como T, no lado direito da Fg. 11.5. Seu primário está em paralelo com a
unidade defletora, a fim de conduzir a corrente de varredura horizontal. O secundário é
um enrolamento elevador, que produz a alta tensão a partir da brusca queda de corrente
durante o retraço. Esta tensão elevada é retificada, produzindo assim a tensão de anodo
para o tubo de imagem. O retificador de alta tensão pode ser um único diodo ou um
circuito multiplicador de tensão.
Figura 11.5- Diagrama em blocos simplificado do circuito gen lock para deflexão
horizontal e vertical.
116
11.8 Porque a imagem Rola Verticalmente
A explicação da imagem que se desloca na vertical está na Fig. 11.7, para o caso de uma
frequência muito elevada no oscilador vertical. Observe a situação relativa no tempo do
apagamento vertical no sinal composto de vídeo e no retraço vertical sobre a corrente de
deflexão vertical. Quando ambos se encontram na mesma frequência de cada retraço
vertical ocorre dentro do período de apagamento vertical. Neste caso o apagamento
vertical não aparece nas partes superior e inferior do quadro. Entretanto, quando a
frequência vertical é muito elevada, os ciclos dente de serra avançam no tempo, em
relação ao pulso de apagamento de 60 Hz. O apagamento vertical ocorre então durante o
tempo de traço e não no retraço. Ademais cada dente de serra avança pelo período de
traço nos sucessivos pulso de apagamento. Como resultado, a barra negra produzida ao
longo da tela pelo pulso de apagamento vertical cai gradativamente pela tela para ciclos
sucessivos.
Figura 11.6- A imagem parece rolar para baixo sempre que a varredura vertical está
mais rápida em relação os pulsos de apagamento vertical.
117
Figura 11.7- A imagem se desfaz em barras diagonais quando a varredura horizontal é
muito rápida em relação aos pulsos de apagamento horizontal.
118
11.11 Problemas na Varredura Horizontal e no CAFH
Devido a alta tensão de flyback os problemas de brilho podem estar relacionados com
os circuitos de deflexão horizontal. Sem a presença de varredura horizontal não há
tensão de anodo para o tubo de imagem e nenhum brilho na tela. Erros de frequência no
oscilador horizontal fazem a imagem desfazer-se em segmentos diagonais.
Esse problema pode ser causado por um defeito no oscilador, excitador ou saída
horizontal. Não é possível ver, porém, uma única linha vertical correspondente à linha
horizontal sem deflexão vertical.
Figura 11..9- Efeitos visuais dos erros de frequência ao oscilador horizontal, (a) erro de
grande magnitude, (b) erro de pequena magnitude.
Questões
119
1. Os pulso de sincronismo fazem parte do sinal composto de vídeo
2. Os osciladores V e H podem operar com ou sem sincronismo
3. A frequência dos pulsos equalizadores é de 120 Hz.
4. A alta tensão de flyback é obtida no circuito de saída horizontal.
5. A ausência de deflexão vertical resulta em uma única linha horizontal ao longo
do centro da tela.
6. A ausência de deflexão horizontal resulta em falta de alta tensão e perda de
brilho.
7. A falta de sincronismo resulta em ausência de brilho e de quadro.
8. O circuito RC é usado no sincronismo H e V?
9. O controle de estabilidade vertical fica no oscilador ou no amplificador?
10. O que faz a imagem deslocar-se para cima ou para baixo?
11. O que faz a imagem desfazer-se em segmentos com barras diagonais?
120
CAPÍTULO 12
Figura 12.1- Trajeto do sinal Y que produz imagens em branco e preto no receptor de
TV a cores.
121
O sinal de luminância (Y) também é necessário para proporcionar a informação em
branco e preto. Os sinais de vídeo em cores sobrepõem, então uma imagem colorida
sobre a imagem monocromática. Os requisitos especiais para o sinal de luminância em
um receptor a cores e os circuitos da seção de croma de 3,58 MHz são explicados nas
seguintes seções.
Caso a eficiência de emissão da luz fosse a mesma para os três fósforos, a relação entre
as tensões excitadoras de vídeo seria de 1:1:1 para os três canhões. Não confunda esses
valores com a proporção 30:59:11 entre R, G e B que compõem o sinal Y. As relações
de Y produzem uma escala de cinzas que aparece natural, de acordo com o que é
determinado pela resposta do olho humano. Contudo, os fósforos do tubo de imagem
não exibem a mesma eficiência de emissão da luz.
Controle de Contraste
Devido à presença dessa armadilha a largura de faixa do sinal Y é limitada em 3,2 MHz.
Essa frequência de vídeo possibilita uma resolução horizontal, máxima de 250 linhas
aproximadamente.
Nos receptores NTSC para melhorar a resolução pode se utilizar um filtro pente em
receptores mais sofisticados, tais como os modelos tipo telão e de projeção. O filtro
pente remove as bandas laterais da subportadora de cor, mas deixa ficar as harmônicas
mais elevadas de luminância. Como resultado a resposta Y de vídeo pode ser estendida
122
até 4,2 MHz, sem interferência de croma. Tal resposta em frequência corresponde a uma
resolução de 325 linhas. O mesmo filtro pente que elimina componentes de croma da
cadeira de luminância é usado para retirar o sinal de cor de 3,58 MHz para alimentar a
seção de croma. Nos receptores PAL a aplicação do filtro pente é mais complexa,
devido às características diferentes do entrelaço de frequências no espectro de vídeo.
Como resultado da banda reduzida, os sinais de vídeo de faixa estreita exibem maior
retardo que o sinal de luminância. Os sinais de cor alcançam o tubo de imagem
atrasados, em comparação com o sinal de luminância. Ou, em outras palavras o sinal Y
chega cedo demais. Assim sendo, o sinal Y deve sofrer um retardo de modo que as
informações de luminância e cor sejam reproduzidas simultaneamente. O tempo de
atraso do sinal Y é de 0,8 micro segundos. A Fig. 12. 3 mostra um exemplo de retardo
de fase e o resultante atraso de tempo com uma onda quadrada aplicada a um simples
filtro RC passa baixas.
Esse mesmo tipo de retardo ocorre nos circuitos banda estreita de cor, fazendo com que
o sinal banda larga de luminância alcance cedo demais o tubo de imagem. Se essa
123
discrepância não for corrigida as áreas coloridas da imagem não irão encaixar nos
contornos fornecidos pelos sinais de luminância. Como a cor demora mais a chegar e a
varredura é feita da esquerda para a direita, as áreas coloridas da imagem ficarão
deslocadas para a direita. Além disso, as laterais anteriores dos objetos na imagem não
terão cor alguma. Tal combinação faz com que a cor vaze ao longo das laterais da
direita um efeito bastante evidente em letras e números coloridos, como os usados em
títulos de programas O resultado aparece ilustrado na Fig. 12.4 para o caso letra X.
O atraso necessário é proporcionado por uma linha de retardo como a da Fig. 12.5.
Corresponde a uma linha de transmissão onde o atraso é o tempo de propagação da
extremidade de entrada até a de saída. Além do tempo de retardo requerido, a linha deve
exibir uma impedância característica relativamente elevada entre 1000 a 2000 Ohms.
Essa impedância deve ser alta para evitar perdas de tensão do sinal, na entrada e na
saída. O ideal é que a impedância seja casada nas duas extremidades da linha. Na Fig.
12.5 a linha de retardo é confeccionada com muitas espiras de condutor fino, em torno
de um cilindro isolante.
124
12.4 Recursos Especiais dos Circuitos de FI
É difícil estender, de forma plana, a faixa de FI até os 41,25 MHz porque iria se formar
flanco brusco no ponto em que a armadilha de som associada atuasse sobre a curva de
resposta. Tais variações abruptas na resposta em amplitude são acompanhadas por um
deslocamento não linear de fase. A distorção de fase provoca tonalidades incorretas em
pequenas áreas da imagem e em bordas verticais. A solução é proporcionar uma queda
gradual na resposta em amplitude, com subportadora FI de cor de 41,17 MHz com 50%
de resposta em relação ao topo, como se vê na Fig. 12.9a .
125
Figura 12.6- Modo pelo qual o primeiro amplificador passa banda complementa a
resposta de FI, a fim de proporcionar um ganho uniforme , 0,5 MHz de cada lado da
subportadora de cor,(a) curva de resposta de FI, (b) entrada do amplificador, (c)
resposta do sinal de croma de 3,58 MHz.
126
3,58 MHz está no centro da curva com uma resposta simétrica de 0,5 MHz acima e
abaixo da subportadora.
127
Detector de Som Separado de 4,5 MHz.
A eliminação do som associado da entrada do detector de vídeo significa que ele não
pode fornecer o batimento de 4,5 MHz para o sinal de áudio. Então outro detector a
diodo é necessário apenas para o som. Os dois detectores estão representados na Fig.
12.8. O detector de vídeo fornece o sinal composto de vídeo incluindo luminância e
crominância. O outro diodo, geralmente denominado detector de FI de som, produz o
sinal de áudio de 4,5 MHz.
Uma vista geral da seção de croma de 3,58 MHz utilizada nos receptores PAL-M
aparece na Fig. 12.9 e seguintes. O sinal de croma de 3,58 MHz fica no vídeo composto
normalmente obtido a partir de um estágio adaptador de impedância tipo seguidor de
emissor, colocado logo após o detector de vídeo.
128
Figura 12.9- Diagrama de blocos da secção de croma de um receptor PAL-M.
Controle de Cor
O CAC é necessário para compensar variações de sinal de croma de 3,58 MHz que
podem ser provocadas pelo seguinte:
O circuito CAC ajusta o ganho amplificador passa banda pela monitoração da amplitude
do burst de cor. Esse nível é o único fator do sinal de croma que não é afetado pelo
conteúdo da imagem.
129
A Linha de Atraso PAL e a Chave PAL.
Regeneração da Subportadora
O oscilador de cor é controlado por um cristal que tem ressonância a 3,575611 MHz.
Além disso, o CAFF prende o oscilador na frequência e na fase da referência do sistema
que é o burst de cor.
Como o sinal de croma que deixa o primeiro amplificador tem uma amplitude
relativamente baixa pode-se aplicar aí o CAG para o nível de cor. Vários métodos
diferentes podem ser aplicados no CAC, mas os requisitos básicos são os seguintes:
130
Figura 12.10- Detalhes do amplificador passa-banda de cor.
131
Figura 12.11- Linha de retardo PAL.
VB - VA = VL1
VB = VL1 + VA
VC = VL2 + VA
O sinal de croma é injetado no transmissor T1, cujo coletor aciona o circuito da linha de
atraso. No emissor está o sinal de croma com a mesma fase do sinal de entrada (sinal
direto) que é ligado ao ponto A na saída da linha de atraso. Esse sinal direto é somado
as tensões VL1 e VL2 que são retardadas de 1H em relação ao sinal de entrada da linha de
atraso.
Sabemos do Cap. 8 que o sinal de croma transmitido tem sua componente V invertida
em linhas alternadas. A Fig. 12.13a mostra a representação vetorial dessa situação do
sinal de croma direto recebido e detectado pelo receptor. Quatro linhas consecutivas são
representadas, a partir de uma linha X qualquer. As Figs. 14.13b e 14.13c mostram,
respectivamente a representação das tensões VL1 e VL2. A tensão VL2 é defasada a 180o
em relação a VL1 , tendo portanto suas duas componentes invertidas em relação aquela.
132
Notamos que em B somente as componentes V e –V ( com amplitude dupla) que devem
ser aplicadas à chave PAL para refazer a inversão linha a linha antes de aplicar o sinal
ao demodulador V ( ou T).
Na Fig. 12.12 você tem mais detalhes sobre a operação da chave PAL e do circuito que
permite a identificação das linhas para sua correta operação.
O controle da chave PAL origina-se da inversão de fase do sinal de burst linha a linha.
Vimos no Cap. 8 que o sinal de burst tem numa linha fase de 135º em relação a B-Y e
na linha seguinte -135 o. Portanto, o CAF do burst da um sinal alternado de frequência
fH/2 e de forma aproximadamente retangular (veja Fig. 12.14a). A parte positiva desse
sinal corresponde digamos a linha x para a qual o sinal V não deve ser invertido, e a
133
Figura 12.13- (a) O sinal direto, (b) sinais retardados de H na saída da linha de atraso,
(d) e (e) sinais separados segundo U e V.
parte negativa corresponde à linha x+1, para a qual o sinal –V deve ser invertido. O
sinal alternado vai ao identificador PAL, um circuito sintonizado em fH/2( 7,8kHz) .
Veja fig. 12.18b.
134
Figura 12.14- Formas de onda correspondente aos circuitos da chave PAL e eliminador
de cor, (a) saída do CAFF, (b) saída do identificador PAL, (c) saída do multivibrador.
Para imagens a cores: o burst está presente. O diodo eliminador de cor fornece
polarização normal do amplificador passa banda. Seu sinal de croma de 3,58 MHz vai
para os demoduladores de cor.
135
Nos receptores PAL, o eliminador de cor opera a partir da senóide formada pelo
identificador PAL. Não havendo burst, não existe essa senóide ea tensão de polarização
leva o amplificador ao corte bloqueando o canal de crominância.
Detector de Fase
136
Figura 12.15- Sistema CAFF do tipo PLL para o sincronismo de cor
O Receptor NTSC
A diferença básica entre um receptor NTSC e um receptor PAL está na seção de croma,
onde se faz o processamento do sinal de cor.
No sistema NTSC :
1. Não é usada uma linha de atraso para separação das componentes de sinal
modulado de 3,58 MHz para a demodulação e não existe chave inversora.
2. O circuito CAC detector de fase do burst NTSC dá um sinal praticamente
contínuo em vez de alternado.
3. Podem-se usar demoduladores de cor com bandas passantes distintas, embora
normalmente se utiliza demoduladores de mesma banda.
4. Existe uma maior criticidade quanto a tolerância referente a erros de fase no
sinal de cor, assim como erros diferenciais de amplitude do sinal em função da
frequência.
137
Figura 12.16- Diagrama em blocos da seção de croma de um receptor NTSC.
Demoduladores I e Q
A cor do sinal de vídeo detectado vai depender da fase do sinal sem modulação entregue
pelo oscilador , que serve como subportadora de 3,58 MHz para a demodulação. Um
método bastante óbvio consiste em fazer com que os dois demoduladores do receptor
atuem com os mesmos eixos de fase utilizados para os sinais I e Q na codificação da
câmera.
138
12.17- Requisitos básicos do sistema demodulador I-Q
Na Fig. 12.18b, vemos o mesmo vetor magenta porém desta vez definido em relação
aos comonentes R-Y e B-Y. A extensão desses dois vetores indica os valores do sinal de
vídeo produzido pelos demoduladores R-Y e B-Y . A diferença entre os vetores das
Figs. 12.18 a e 12.18b reside na fase do sinal do oscilador, que é deslocada em 33 o de Q
, para casar com a fase de B-Y. Além disso, B-Y está defasado em relação a R-Y. Pela
seleção adequada dos eixos do demodulador, é possível decodificar qualquer conjunto
desejado de valores de cor.
139
Figura 112.18- O tom magenta do sinal de croma NTSC, demodulado por duas formas
diferentes,(a) o magenta decomposto em seus componentes I-Q, (b) o magenta
decomposto em seus componentes (R-Y) e (B-Y).
140
Figura 12.19- Diagrama em blocos do sistema demodulador NTSC baseado nos sinais
R-Y e B-Y
Questões
141
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
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Trabalhos: 15 pontos
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