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Notação:
c) d)
x(t) → Contínuo
x(n) → Discreto
15
- Capítulo 1 -
Sinais Discretos no Tempo
Um sinal discreto no tempo é uma sequência de números reais ou complexos.
n=0
n= -1 n=1
Exercício:
Dado x[n] = {4,2,5,1} para 0 ≤ n ≤ 3.
Esboce y[n] = x[n+2]
17
- Capítulo 1 -
Sinais Discretos Básicos
Impulso Unitário (Delta de Dirac) Degrau Unitário
0 n≠0 1 n≥0
δ [ n] = u[n] =
1 n=0 0 n<0
n ∞
u[n] = ∑ δ[k ] u[n] = ∑ δ[n − k ] δ[n] = u[n] − u[n − 1]
k = −∞ k =0
18
- Capítulo 1 -
Decomposição de Sinais em Impulsos Unitários
Sinal arbitrário x[n] constituído de um conjunto de amostras:
x[n] = { 1, 0, 0, 0, 2, -1.5, 0, 0, 0, 0, -1 } -3 ≤ n ≤ 7
De forma geral:
∞
x[n] = ∑ x[k ].δ [n − k ]
k =−∞
a) a[n] b) b[n]
3 3
2 2
1 1
-3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 n -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 n
-1 -1
-2 -2
-3 -3
c) c[n]
d) d[n]
3 3
2 2
1 1
-3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 n -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 n
-1 -1
-2 -2
-3 -3
20
- Capítulo 1 -
Sequência Exponencial Real x[n] = A.αn
Se A e α forem números reais → x[n] será real
Supondo A real positivo.
A=2
Para α >1
α = 1.2
A=2
Para 0<α<1
α = 0.8
A=2
Para α =1
α=1
A=2
Para -1<α<0
α = -0.9
A=2
Para α < -1
α = -1.2
21
- Capítulo 1 -
Sequência Exponencial Complexa x[n] = A.αn
Se A e α forem números complexos → x[n] será complexo
Considerando:
A =| A | .e jϕ e α =| α | .e jΩ 0
Então:
x[n] = A.α n =| A | .e jϕ .(| α | .e jΩ0 ) n
x[ n ] =| A || α |n e j ( Ω0 .n +ϕ )
Identidade de Euler:
e jθ = cos(θ ) + jsen(θ )
Logo:
x[ n] =| A || α |n cos ( Ω 0 n + ϕ ) + jsen ( Ω 0 n + ϕ )
22
- Capítulo 1 -
Sequência Exponencial Complexa x[n] = A.αn
A=1 Re{x[n]} Im{x[n]}
|α| < 1
|α| = 1
|α| > 1
23
- Capítulo 1 -
Periodicidade das Exponenciais Complexas
Um sinal discreto no tempo x[n] é periódico com período N se:
x[n] = x[n + N ], ∀n
j Ω0 n jΩ0 ( n + N )
Então: e =e
e jΩ0n = e jΩ0n .e jΩ0 N
Logo: 1 = e jΩ0 N = cos(Ω0 N ) + jsen(Ω0 N )
Assim: Ω 0 N = 2π m Com m ∈ Z (conjunto dos números inteiros)
Ou: Ω0 m
= 2π
2π N Período Fundamental: N = m
Ω
0
Ω0
Não é periódico para ∀ Ω 0 Frequência Fundamental:
2π
24
- Capítulo 1 -
Periodicidade da soma e do produto de dois
sinais periódicos
π 4π
a) x[ n ] = cos n b) x[ n ] = cos n
6 7
n
c) x[n] = cos
2
26
- Capítulo 1 -
Sistemas Discretos
Um sistema discreto é uma transformação ou operação que mapeia uma
sequência de entrada x[n] em uma sequência de saída y[n]: y[n] = T{x[n]}.
x[n] T{ } y[n]
Exemplos:
• Média Móvel (Moving Average – MA) • Sistemas de Atraso/Avanço
M2
1
y[n] = ∑
M 1 + M 2 + 1 k =− M1
x[n − k ] y[n] = x[ n − n0 ]
n0 > 0 ⇒ atraso
n0 < 0 ⇒ avanço
27
- Capítulo 1 -
Classificação de Sistemas
28
- Capítulo 1 -
Sejam: y1[ n] = T {x1[n]} e y2 [n] = T {x2 [ n]}
Sistema Linear
Um sistema é dito ser Linear se ele é, ao mesmo tempo, aditivo
e homogêneo.
x 2 [n]
a) y[n] = b) y[n] = x[n] + x*[n − 1]
x[n − 1]
29
- Capítulo 1 -
Sistema Invariante no Tempo
(Sistema invariante ao deslocamento no tempo)
Exercícios:
Verifique se os sistemas abaixo são invariantes no tempo.
a) y[ n] = x 2 [ n] b) y[n] = x[n] + x[−n]
30
- Capítulo 1 -
Causalidade
h[ n] = 0, n < 0
31
- Capítulo 1 -
Estabilidade
O sistema é estável se para toda sequência de entrada x[n]
limitada esse sistema produz uma saída y[n] também limitada.
x[n] é limitado se: | x[ n] |≤ Bx < ∞, ∀n
y[n] é limitado se: | y[n] |≤ By < ∞, ∀n
BIBO (Bounded Input – Bounded Output)
n
Exemplos:
2
y[n] = x [ n] y[n] = log( x[n]) y[n] = ∑ x[k ]
k =−∞
∑ | h[n] |< ∞
n =−∞
Exercícios:
a) O sistema cuja resposta à amostra unitária é dada por h[n] = a n u[ n]
onde |a| < 1 é estável?
b) O sistema y[n] = n.x[n] é estável quando a entrada é um
degrau unitário x[n] = u[n] ? 32
- Capítulo 1 -
Sistema Linear Invariante no Tempo (LSI)
A resposta de um sistema a uma dada entrada pode ser
representada por: y[ n] = T {x[n]}
34
- Capítulo 1 -
O termo h[n-k] indica que h deve ser rotacionado, uma vez que a variável
do somatório é k.
Para n = −3 Para n = −2
y[−3] = 1× 3 + 0 + 0 + 0 + 0 = 3 y[−2] = 1× 4 + 1× 3 + 0 + 0 + 0 = 7 35
- Capítulo 1 -
Para n = −1 Para n=0
y[ −1] = 1× 3 + 1× 4 + 1× 3 + 0 + 0 = 10 y[0] = 1× 2 + 1× 3 + 1× 4 + 1× 3 + 0 = 12
y[ n] = {3, 7,10,12,12,9,5, 2}
36
- Capítulo 1 -
Parâmetros de y[n] resultantes da convolução de
duas sequências de comprimento finito
Comprimento de y[n]
Se: x[n] possui comprimento L1
e h[n] possui comprimento L2
O comprimento de y[n] = x[n] * h[n] é dado por: L = L1 + L2 - 1
Intervalo de y[n]
Se os valores diferentes de zero de x[n] estão no intervalo [Mx , Nx] e
os valores diferentes de zero de h[n] estão no intervalo [Mh , Nh], os
valores diferentes de zero de y[n] estarão confinados no intervalo:
[Mx + Mh , Nx + Nh]
Faixa de variação de k e n
Pela equação da convolução -∞ < k < ∞ e não há limite para n.
Na prática, quando temos sequências finitas:
k varia no intervalo de existência de x.
O intervalo de n é determinado da seguinte forma:
• ninicial = posição do primeiro valor de h não nulo + kinicial
• nfinal = posição do último valor de h não nulo + kfinal 37
- Capítulo 1 -
Exercícios:
A resposta ao impulso unitário de um sistema é h[n] = u[n]. Calcule
(por convolução) a saída do sistema quando a entrada é x[n] = an u[n].
Tabela
Expressões simplificadas para algumas séries comuns:
N −1 N ∞
1 − a 1
∑
n =0
an =
1− a
∑ =
a
n=0
n
1− a
a <1
N −1
( N − 1) a N +1
− Na N
+a ∞
a
∑ n
na = 2 ∑ =
na n
2
a <1
n =0 (1 − a ) n =0 (1 − a )
N −1 N −1
1 1
∑
n =0
n =
2
N ( N − 1) ∑ =
n 2
6
N ( N − 1)( 2 N − 1)
n =0
38
- Capítulo 1 -
Propriedades da Convolução
Comutatividade
∞ ∞
x[n] ∗ h[n] = h[n] ∗ x[n] ⇒ ∑ x[k ].h[n − k ] = ∑ h[k ].x[n − k ]
k =−∞ k =−∞
Associatividade
Sistemas em Série:
hsérie[n] = h1[n]* h2[n]
39
- Capítulo 1 -
Propriedades da Convolução
Distributividade
h1[n]
x[n] + y[n] ≡ x[n] h1[n]+h2[n] y[n]
h2[n]
Sistemas em Paralelo:
hparalelo[n] = h1[n] + h2[n]
Deslocamento
Se: x1[ n]* x2 [ n] = y[n]
Então: x1[n − k ]* x2 [n − j ] = y[n − k − j ]
40
- Capítulo 1 -
Sistemas Inversos
y[n]
x[n] h1[n] h2[n] z[n]
Observação Importante!
Qualquer sinal convoluído com o impulso unitário não sofre
qualquer alteração, ou seja, o resultado é o próprio sinal.
Assim, se a entrada de um sistema for o impulso unitário x[n]=δ[n],
o sistema será convoluído com ele e, na saída, teremos a própria
expressão do sistema, que é o que representamos por h[n].
Exercício:
Faça a convolução da sequência w[n] = {1,2,3} para 0< n <2
com o impulso unitário e observe o resultado. 41
- Capítulo 1 -
Equações de Diferenças
As equações de diferenças representam um método de calcular
a resposta y[n] de um sistema a uma entrada arbitrária x[n].
Ao invés de se utilizar a representação de soma de convolução,
pode ser mais conveniente, do ponto de vista computacional, expressar
a saída de um sistema em termos de valores antigos de saída e de
valores antigos e atuais da entrada.
Exemplo:
Para y[ n] = α y[ n − 1] + x[ n] → Sistema Recursivo
h[n] = αnu[n] → Resposta ao impulso de comprimento infinito
45
- Capítulo 1 -
Métodos para resolver EDLCC
2) Usando Transformada Z
Será vista posteriormente.
46
- Capítulo 1 -