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Introdução
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1 - Introdução
• Uma rede de comunicação é composta de três
elementos básicos:
— Terminais de usuário
— Enlaces de comunicação
— Nós de comutação
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1.1 – Funções de Uma Central Telefônica
3
1.1 Funções de Uma Central Telefônica
Comunicação entre dois terminais de usuário
• Pode ser feita a 2 ou 4 fios
A B
enlace de comunicação
receptor
microfone
4
1.1 Funções de Uma Central Telefônica
A necessidade da central telefônica
• Comunicação entre quatro terminais:
A B
Rede em Malha
C D
5
1.1 Funções de Uma Central Telefônica
Topologias de redes de comunicação
6
1.1 Funções de Uma Central Telefônica
A necessidade da central telefônica
• Comutação descentralizada:
A CH CH B
C CH CH D
CH = Chave Seletora
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1.1 Funções de Uma Central Telefônica
A necessidade da central telefônica
• Características da comutação descentralizada:
— Cada usuário tem enlaces de uso exclusivo.
— No caso do usuário ―A‖ ocupar 100% do tempo seu terminal, os
enlaces associados a este usuário serão ocupados, em média,
33,3% do tempo.
— O fator de ocupação de um terminal na RN (Rede Nacional) é
de 6% do tempo. Considerando o exemplo anterior (Slide 7), os
enlaces seriam ocupados apenas 2% do tempo.
. .
. Linhas telefônicas
Central Linhas telefônicas
.
. Telefônica
.
9
1.1 Funções de Uma Central Telefônica
Diagrama simplificado de uma central telefônica CPA
. Estágio Matriz
.
. de de
Linhas Comutação
Controle
ponto de cruzamento
N
entradas
K saídas
Matriz de Comutação
1
. Estágio Estágio
de de
. Linhas Linhas
.
(entrada) (saída)
4
Controle
12
1.1 Funções de Uma Central Telefônica
Matriz quadrada e a central CPA - exemplo
Matriz de Comutação
1
. Estágio Estágio
de de
. Linhas Linhas
.
(entrada) (saída)
4
Controle
13
1.1 Funções de Uma Central Telefônica
Matriz retangular NxK
N NxK K
entradas saídas
Para:
• N > K tem-se concentração
• N = K tem-se neutralidade
• N < K tem-se expansão
Estágio 1 Estágio 2
concentração expansão
p
1 q
2
. 2x6 .
.
6x2 .
. .
6
15
1.1 Funções de Uma Central Telefônica
Probema do bloqueio
• Dado que dois terminais estão livres, a probabilidade de
que não consigam caminho livre na matriz de
comutação corresponde ao ―bloqueio‖.
• Seja:
p = fator de ocupação de um terminal
q = fator de ocupação de um par de saídas do primeiro estágio
Para K saídas no primeiro estágio:
Prob{bloqueio} = (q)K/2
Usando a equivalência de tráfego: p.N = q.K tem-se
o valor de q = p.N/K
16
1.1 Funções de Uma Central Telefônica
Exemplo: comutação de 100 terminais com p = 6%
• Com matriz quadrada: N(N – 1) = 9.900 pontos de cruzamento
• Com matriz retangular e 2 estágios:
1 1
2 2
.
. 100x30 .
30x100 .
. . .
. .
30
100
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1.2 Fases da Chamada Telefônica
usuário telefônico - protocolo
Orgãos alocados por etapa:
• Tom de discar:
— Fonte geradora de tom de discar
• Discagem:
— Registrador
• Conversação:
— Matriz de comutação
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1.2 Fases da Chamada Telefônica
Sinalização acústica (Central => Assinante)
20
Exemplo:
Chamada Interna
21
1.3 Comunicação entre Centrais
. .
. Rota .
CL1 CL2 .
.
• Tronco analógico:
— Meio físico de transmissão:
• par trançado em circuitos a 2 ou a 4 fios
• Tronco digital:
— Enlace TDM
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1.3 Comunicação entre Centrais
algumas configurações
a) Entroncamento Direto
rota
CL1 CL2
CL3 CL4
24
1.3 Comunicação entre Centrais
algumas configurações
b) Entroncamento Alternativo via Central Trânsito
Local (antiga Tandem Local)
CL1 CL2
rota
Central
Trânsito
Local
CL3 CL4
25
1.3 Comunicação entre Centrais
algumas configurações
c) Entroncamento Alternativo via Central Trânsito
Local e com ―Linha de Junção‖
Central
Trânsito
Local
CL3 CL4
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1.3 Comunicação entre Centrais
1.3.1 – Tipos de Chamadas
a) Chamada Interna
Central
LC = Circuito de Linha
Ass. A LC
. Ass. A = Assinante A
.
. Ass. B = Assinante B
Ass. B LC
b) Chamada de Saída
Central
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1.3 Comunicação entre Centrais
1.3.1 – Tipos de Chamadas
c) Chamada de Entrada
Central
d) Chamada Trânsito
Central
Central A Trânsito Central B
Ass. A LC JS JE JS JE LC Ass. B
tronco tronco
1.3 Comunicação entre Centrais
1.3.2 – Tipos de tráfego de uma central local
ti
Assinante Chamador Assinante Chamado
A ts B
• ti = tráfego interno
• ts = tráfego de saída
• te = tráfego de entrada
• Tráfego Originado = ti + ts
• Tráfego Terminado = ti + te
• Tráfego Comutado = ti + te + ts
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1.4 Estrutura das Redes Telefônicas
Classificação hierárquica das redes telefônicas
Redes Telefônicas
30
1.4 Estrutura das Redes Telefônicas
Exemplo:
• Fonte: Soares Neto, V.; ―Telefonia em Sistemas Locais: Tópicos Avançados‖, Editora Érica.
31
32
1.4 Estrutura das Redes Telefônicas
Tipos de Centrais
RN
33
1.4 Estrutura das Redes Telefônicas
Tipos de Centrais
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1.4 Estrutura das Redes Telefônicas
Classes de Centrais Trânsito Interurbanas
35
1.4 Estrutura das Redes Telefônicas
Classes de Centrais Trânsito Interurbanas (cont.)
• Central Trânsito Classe III
— Uma área secundária é dividida em áreas terciárias. Cada área
terciária é servida por uma Central Trânsito Classe III.
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1.4 Estrutura das Redes Telefônicas
Rotas
• Rota: é o caminho composto por troncos que interligam
duas centrais telefônicas.
• Classificação das rotas:
a) Quanto às áreas envolvidas:
. Rota Local: é aquela que interliga centrais locais.
. Rota Interurbana: interliga centrais em diferentes localidades.
b) Quanto ao sentido do tráfego:
. Rota Unidirecional: o tráfego é cursado em um único sentido.
. Rota Bidirecional: o tráfego é cursado nos dois sentidos.
c) Quanto ao encaminhamento das chamadas:
. Rota Direta: (ou de primeira escolha) interliga duas centrais diretamente
sem a necessidade de subordinação hierárquica entre elas.
. Rota Alternativa: cursada por chamadas originalmente dirigidas a uma
rota direta, mas que encontraram todos os troncos ocupados naquela rota.
. Rota Final: (ou de última escolha) é o último caminho possível para o
escoamento das chamadas entre duas centrais subseqüentes. 37
1.4 Estrutura das Redes Telefônicas
Rotas – Exemplo 1:
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1.5 O Aparelho Telefônico
A invenção do telefone
40
1.5 O Aparelho Telefônico
A invenção do telefone
41
1.5 O Aparelho Telefônico
A invenção do telefone - receptor
42
1.5 O Aparelho Telefônico
A invenção do telefone
43
1.5 O Aparelho Telefônico
Aparelho analógico - partes constituintes
44
1.5 O Aparelho Telefônico
Aparelho analógico - partes constituintes
45
1.5 O Aparelho Telefônico
Aparelho analógico - partes constituintes
• Campainha
46
1.5 O Aparelho Telefônico
Aparelho analógico - campainha
47
1.5 O Aparelho Telefônico
Aparelho analógico com disco
pausa interdigital
Pausa interdigital = 200 ms
48
1.5 O Aparelho Telefônico
Telefone com teclas – teclador emulador de disco
• Utiliza uma memória para armazenar os dígitos teclados
e um gerador de pulsos na linha que simula o disco.
49
1.5 O Aparelho Telefônico
Telefone com teclas – proteção contra sobretensões
Exemplo:
L = 1 Henry
∆I = 10 mA
∆t = 10 μs
V = L.∆I/∆t
V = 1000 volts
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1.5 O Aparelho Telefônico
Telefone com teclas – teclador multifrequencial
51
1.5 O Aparelho Telefônico
Transmissor ou microfone de carvão
52
1.5 O Aparelho Telefônico
Microfone de carvão
53
1.5 O Aparelho Telefônico
Microfone eletrodinâmico
54
1.5 O Aparelho Telefônico
Microfone de eletreto
O eletreto é um material dielétrico utilizado para armazenar cargas
elétricas quase que indefinidamente.
55
1.5 O Aparelho Telefônico
Receptor (Cápsula Receptora) eletromagnético
É constituída, basicamente, de um ímã permanente com duas peças polares, providas
de bobinas, através das quais circulam as correntes Icc e Iac; uma membrana metálica
fecha o circuito magnético, e a força que atua sobre a mesma é proporcional ao
quadrado da indução resultante.
56
1.5 O Aparelho Telefônico
Receptor (Cápsula Receptora) eletrodinâmico
A bobina pela qual circulam as correntes Icc e Iac está unida à membrana, movendo-se
num campo magnético cilíndrico; a força que atua sobre a bobina e a membrana é
proporcional à força do campo magnético do imã permanente e à energia que passa pela
bobina.
Alto-Falante
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1.5 O Aparelho Telefônico
Alimentação do aparelho telefônico
Efeito Local (side tone ): a pessoa que fala ouve a sua própria voz com maior
intensidade que o som proveniente do microfone de seu interlocutor.
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1.5 O Aparelho Telefônico
Circuito para atenuar o efeito local
59
1.5 O Aparelho Telefônico
Funções da híbrida
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1.5 O Aparelho Telefônico
Operação da híbrida: transmissão
Transmissor
. .
. .
Receptor
61
1.5 O Aparelho Telefônico
Operação da híbrida: recepção
62
1.5 O Aparelho Telefônico
Exemplo: aparelho convencional (1)
63
1.5 O Aparelho Telefônico
Exemplo: aparelho convencional (2)
64
1.5 O Aparelho Telefônico
Exemplo: aparelho convencional (3)
chave S2 aberta
65
1.5 O Aparelho Telefônico
Exemplo: aparelho convencional (4)
66
1.5 O Aparelho Telefônico
Exemplo: aparelho convencional (1)
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1.5 O Aparelho Telefônico
Aparelho analógico eletrônico
Partes constituintes:
Vide: BIGELOW, S. J.; CARR, J. J.; WINDER, S.; ―Understanding Telephone Electronics‖, Quarta edição, Newnes, 2001.
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1.5 O Aparelho Telefônico
Aparelho analógico eletrônico
R1 R2
ZB
ZL
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1.5 O Aparelho Telefônico
Aparelho analógico eletrônico
R1 R2
R1
ZL ZB = ZL
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1.5 O Aparelho Telefônico
Aparelho analógico eletrônico
R1 R2
ZL
ZB = ZL
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1.5 O Aparelho Telefônico Digital
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1.5 O Aparelho Telefônico Digital
Códigos de linha AMI (Alternate Mark Invertion) e 2B1Q
73
1.5 O Aparelho Telefônico Digital
Códigos de linha AMI e 2B1Q
onde,
D = taxa de modulação, em bauds
R = taxa de bits, em bps
b = número de bits por elemento do sinal codificado
L = número de elementos diferentes do sinal codificado
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