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Nome RA
Henio Domingos Amancio 20944245
Luiz Gustavo Melo Xavier 21501664
Jonathas Formiga 21341487
Paulo Vitor Calvet Schulz 21602433
William Chrystian 21604977
Além da qualidade de imagem, som, entre outros benefícios, há outros aspectos para a
substituição da TV Analógica pela TV Digital sendo elas, questões sociais, econômicas e
estratégicas, implementando o sistema nipônico de modulação utilizando-o como base,
devido às relações econômicas do Brasil com o Japão.
Conceitos básicos
Camada de transporte
É composta por:
➢ Codificador de canal - Inclui de forma sistemática e controlada, informação
redundante no feixe de transporte, com o objetivo de conferir a robustez ao sistema de
transmissão, ao viabilizar, na recepção, a correção dos erros introduzidos pelos fatores
agressores nos canais de transmissão. [3].
➢ Modulador Digital - Processa o sinal codificado possibilitando a transmissão em
radiofrequência (RF), com ocupação espectral restrita e com obstáculos dos canais de
transmissão.
➢ Up-converter - Converte a subida do sinal modulado, de uma frequência intermediária
(FI) para o canal de radiofrequência (RF) almejado, na faixa de VHF (Frequência
Muito Alta) ou UHF (Frequência Ultra-Alta).
➢ Amplificador de Potência - Aumenta a potência do sinal RF ao nível necessário para
abranger a área de proveito da emissora. O Amplificador de Potência deve operar
tendendo a uma linearidade, visando evitar alterações no sinal amplificado, como
distorções harmônicas e por intermodulação, preservando a ocupação espectral do
sinal em RF é libera o canal de transmissão por meio do sistema irradiante.
➢ Amplificação de baixo ruído, para diminuir o nível de ruído acrescidos pelo receptor
ao sinal recebido;
➢ Conversão do sinal recebido do canal de RF por faixa de VHF ou UHF, à frequência
de FI é recebido em um down-converter, ou misturador;
➢ Controle de Ganho, mantém estável o nível de sinal enviado ao demodulador digital,
independente do nível de sinal recebido em RF;
➢ Filtragem e amplificação de sinal FI, para filtrar outros canais e interferências
externas recebidos pelo canal, e adequar o nível de sinal de saída ao valor pretendido
pelo demodulador digital.
➢ Demodulador digital é responsável pela recuperação do feixe de transporte, por meio
do sinal em FI livre em sua entrada.
➢ Decodificador e Estimador de canal são responsáveis, por remover a informações
repetidas e corrigir erros encontrados no canal, e medir o desempenho do canal de
transmissão, compensando as distorções presentes no sinal.
Por fim, o feixe de transporte chega à camada de Transporte para seguir a novos
processos no Terminal de Acesso.
Segundo CPqD (2006). A comunicação entre o subsistema de transmissão e recepção
e a camada de transporte precisa se especificar. Apesar de existirem diversas alternativas que
podem ser consideradas para esta interface, nenhuma norma internacional demanda o uso de
uma solução específica para a comunicação entre o codificador de canal e o multiplexador
(camada de transporte, no lado de difusão e acesso), entre o decodificador de canal e o
multiplexador (Camada de Transporte no lado do terminal de acesso). Esta interface deve
respeitar a recomendação ITU-TH.222 (UIT, 2000a), que define como os quadros do feixe de
transporte devem ser estruturados [3].
Canal de interatividade
Resolução de vídeo
Resolução de áudio
Para permitir ao telespectador a interação com os serviços, os sets top boxes possuem
capacidade de processamento. Por isso seu hardware pode conter tecnologias que são comuns
aos computadores, tais como CPU, memória, modems para canal de retorno, discos rígidos
para armazenamento de dados, e leitores de smartcards para controle de acesso. Como ocorre
em computadores convencionais, esses dispositivos são controlados por device drivers de
sistemas operacionais. Set top boxes também precisa lidar com controle remoto, tal como na
TV convencional. Contudo as semelhanças param aqui, pois os tipos de serviços são bem
diferentes dos da TV convencional [6].
As etapas incluídas no processamento do sinal num set-top Box são representadas na
Figura 4.
Middleware
Em termos gerais é uma camada de software que provê serviços para outros
programas. No contexto da TV Digital Interativa Brasileira é usado como sinônimo para
Ginga [7].
O sistema ISDB-S para Satélite consiste em até oito correntes de transporte que
podem ser usadas ao todo em um modo que deve ser obtido de comum acordo entre as
emissoras que compartilham o transponder. No sistema ISDB-S, são suportados quatro tipos
de modulação, são estes: BPSK, QSPSK e TC8PSK (“Trellis Coded 8-Phase Phase Shift
Keying”) . A modulação hierárquica permite que o modo de modulação seja variado na base
de pacote por pacote (dentro de quadros de 48 pacotes). Cada pacote é associado a um slot de
modulação [12].
O sistema ISDB-C para Cabo tem como principal característica poder transmitir
diversas correntes de transporte numa única portadora 64QAM. O sistema foi desenvolvido
para ser capaz de retransmitir eficientemente a informação transportada por sinais ISDB-S.
Um máximo de 52,17 Mbits/s de informação é transmitido tipicamente em uma portadora
digital BS. A taxa de informações de um sinal 64QAM/6 MHz é de 19,162 Mbits/s. Assim,
pelo menos dois canais de TV a cabo devem ser utilizados para transmitir novamente a
informação de uma portadora única BS. O serviço digital BS completo consiste em 4
transmissoras e ocupa aproximadamente 174 MHz, incluindo as bandas de guarda [12].
As normas que definem o padrão brasileiro são editadas pela ABNT. [11]
O sistema de transmissão é definido pela NBR15601:2008. As normas NBR15602-1 e
NBR1562-02 definem respectivamente os sistemas de codificação de vídeo e áudio. O
sistema “Ginga” é definido nas normas NBR15606 e NBR15607.
NBR 15601: Sistema de Transmissão (Sistema OFDM/ISDB-T, máscaras de transmissão,
tolerâncias, espúrios, etc.)
NBR 15602-1: Codificação de Vídeo (Parâmetros de varredura e digitalização, compressão
MPEG/ H.264, restrições de parâmetros)
NBR 15602-2: Codificação de Áudio (Formatos, processos de compressão, restrições)
NBR 15602-3: Sistemas de Multiplexação de Sinais (Pacotes PES, TS, tabelas PAT, PMT,
descritores, etc.)
NBR 15603-1: Multiplexação e Serviços de Informação (SI) do Sistema de Radiodifusão
(Serviços de Informação e Tabelas para implementação da EPG - Electronic Program Guide
ou Guia de Programação)
NBR 15603-2: Estrutura de Dados e Definições da Informação Básica de SI (Detalhamento
das Tabelas e Descritores de dados e programas)
NBR 15603-3: Sintaxes e Definições de Informação Estendida do SI (Mais detalhes sobre
serviços extras do Sistema de Informação)
NBR 15604: Receptores (Especificações mínimas dos receptores para o ISDB-Tb)
NBR 15605-1: Tópicos de Segurança - Controle de Cópias (Descritores para proteção e
controle de cópias digitais de conteúdo áudio-visual)
NBR 15606-1: Codificação de Dados (Modelo de referência do receptor para recebimento de
dados, estrutura e pilha de protocolos do Middleware)
NBR 15606-2: Ginga NCL - Linguagem de Aplicação XML para Codofocação de Aplicações
(Arquitetura do sitema Ginga, módulos NCL – Nested Context Language, objetos
procedurais LUA, etc.)
NBR 15606-3: Especificação de Transmissão de Dados (Carrossel de dados DSM-CC –
Digital Storage Media – Command and Control, Modelos de Aplicação, Mensagens de
Eventos)
NBR 15606-4: Ginga-J: Ambiente para Execução de Aplicações Procedurais (Arquitetura,
modelo de aplicação, plataforma Ginga sobre linguagem Java)
NBR 15606-5: Ginga NCL para receptores portáteis (Linguagem NCL, objetos procedurais e
de mídia para aplicações “One-Seg”)
NBR 15606-6: Java DTV 1.3 (Especificações do núcleo e das funções da parte procedural do
middleware Ginga)
NBR 15607-1: Canal de Interatividade: Protocolos, Interfaces Físicas e Interfaces de
Software (Modelos e arquiteturas para redes de comunicação bidirecional para interatividade)
NBR 15608-1: Guia para Implementação da NBR 15601 – Sistema de Transmissão (Manual
com informações adicionais, tais como uso da SFN, canalização, medidas ecálculo de
sensibilidade e alcance, etc.)
PTC2547 – Princípios de Televisão Digital – EPUSP 36
NBR 15608-2: Guia para Implementação da NBR 15602 – Codificação de Vídeo, Áudio e
Multiplexação (Recomendações para configuração de parâmetros de codificação de Vídeo e
Áudio, serviços “One-Seg”, tabelas PSI)
NBR 15608-3: Guia para Implementação da NBR 15603 – Multiplexação e Serviço de
Informação (Descrição dos conteúdos e restrições das tabelas de informação do sistema).
TDT
IPTV
HDTV
A HDTV, como o seu próprio nome diz, é uma televisão de alta definição. A
qualidade de imagem e áudio é superior aos seus antecessores, como o NTSC, PAL, etc. Os
padrões da HDTV são definidos pela ITU-R BR.709, e são (como dito anteriormente): no
mínimo 720p ou 1080i caso seja entrelaçado, 1080p caso seja progressivo e com a proporção
de tela de 16:9.
Pay-Per-View
Video-On-Demand
Web TV
Conclusão
Com a grande popularização das TVs, o público geral não era mais famílias ricas, e
sim grandes populações. Como consequência, para aumentar sua capacidade de transmissão
de informações foi adotado uma substituição do sistema analógico de transmissão para um
sistema digital após descobrir grandes vantagens sobre o antigo sistema. Logo uma das
maiores mudanças que continuaria a ser implementada para todas as regiões do mundo
devido à alta demanda de informações que o mundo aspirava. É difícil não perceber o avanço
tecnológico ocasionado pelas televisões digitais, já que ainda continua a ser umas das
principais fontes de comunicações.
Referências
[1] Instituto Euvaldo Lodi. Núcleo Central. TV digital: qualidade e interatividade / IEL.NC.–
Brasília: IEL/NC, 2007.
[4] CPqD– Tutorial Especificação técnica de referência, Projeto brasileiro de televisão digital
– 2006.
[6] Montez, Carlos e Becker - Artigo TV Digital Interativa: Conceitos e Tecnologias – 2006.
https://www.researchgate.net/figure/Figura-51-Camadas-da-TV-Digital-brasileira-Fon
te-Adaptado-a-partir-de-SBTVD-2012_fig15_296697973