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FORMAÇÃO DE CAPACITAÇÃO

FIBRA ÓPTICA
FORMAÇÃO DE CAPACITAÇÃO
Agenda

1 Sistema de Telecomunicações

2 Fibra Optica

3 Tipos de Fibra Optica

4 Categoria de Cabo optico

5 Instalação de cabos opticos

6 Multiplexação

7 Rede óptica passiva (PON)

8 Equipamentos de Manutenção e Implementação

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Sistema de telecomunicações

O desempenho de um sistema de telecomunicações costuma ser

avaliado a partir de dois parâmetros fundamentais:

O fator de atenuação e a largura de banda.

O primeiro estabelece a distância máxima de transmissão sem


n e c e s s i d a d e d e r e p e t i d o r e s o u s i s t e ma s c a p a z e s d e r e c u p e r a r o n í v e l d o
sinal. O segundo, fixará a máxima frequência de modulação permitida,
em caso de sistemas analógicos, ou a taxa máxima de transmissão, no
caso dos sistemas digitais, sem necessidade da restauração da forma
dos pulsos.

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Sistema de telecomunicações

Sistemas de comunicações ópticas são sistemas de transmissão

que utilizam a luz para transferência de informação.

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Sistema de telecomunicações

A fibra óptica determinou um marco histórico na evolução dos sistemas de


comunicações. Elas são estruturas finas e flexíveis constituídas de vidro ou plástico,
permitem propagar o sinal de informação utilizando ondas de luz por longas distâncias.

A comunidade científica internacional investe muita atenção nesta área, pois os


sistemas de comunicações ópticas ainda possuem um grande potencial para novas
descobertas e desenvolvimento.

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FIBRA ÓPTICA

Fibras ópticas, é um meio de comunicação que conduz a


potência luminosa injetada pelo emissor de luz, até o fotodetector.

Os cabos de fibra óptica utilizam o fenómeno da refração interna


total, para transmitir feixes de luz a longas distâncias.

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FIBRA ÓPTICA

Vantagens :
• A fibra óptica, por ser composta de material dielétrico, é imune a interferência
eletromagnética.

• As fibras ópticas apresentam actualmente perdas de transmissão extremamente baixas


(0,2 dB/km em = 1550 nm). Desse modo, com fibras ópticas, é possível implantas
sistemas de transmissão de longa distância o que reduz significativamente a
complexidade e custos do sistema.

• O sinal pode ser enviado a longas distâncias (200 Km) sem regeneração;

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FIBRA ÓPTICA

Desvantagem:

• São necessários técnicos especializados na instalação e manutenção.

• Custo elevado os equipamentos e acessórios.

• Os cabos de fibra óptica são sensíveis e podem se romper mais facilmente que os
cabos de cobre.

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FIBRA ÓPTICA

Tipos de fibras ópticas

- Fibra óptica monomodo;

A dimensão do núcleo pode variar entre os 3 e os 10 µm, sendo o diâmetro


exterior da bainha de 125 µm.

- Fibra óptica multimodo.

A dimensão do núcleo é vulgarmente de 50 ou de 62,5 µm, sendo o diâmetro


exterior da bainha de 125 µm.

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FIBRA ÓPTICA

Categorias de cabo óptico

As principais categorias de cabo ópticos são duas, cabo óptico Tight


(Compacto) de tecnologia japonesa e Loose (Solto) europeia e americana.

instalação de cabos ópticos

• Subterrânea em ductos;

• Subterrânea enterrada;

• Aérea (auto-sustentado ou espinado).

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Multiplexação

São definidos três tipos de multiplexação:

➢ TDM – multiplexação por divisão de tempo;


➢ FDM – multiplexação por divisão de frequência;
➢ WDM– multiplexação por divisão do comprimento de onda)

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Rede óptica passiva (PON)

A rede óptica passiva (PON) é uma rede óptica ponto-multiponto que viabiliza o
compartilhamento de uma única fibra óptica entre diversos pontos finais ou ponto a
ponto.

Arquitetura

Topologia Barra Topologia Estrela

Topologia Anel Topologia Árvore

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FIBRA ÓPTICA

Tipos de rede óptica passiva

➢ APON – rede óptica passiva sobre modo de transferência assíncrona;


➢ BPON – rede óptica passiva banda larga;
➢ EPON – rede óptica passiva sobre Ethernet;
➢ GPON – rede óptica passiva gigabit;

Tipos de acesso via fibra óptica

FTTN – fibra até o nó; FTTC – fibra até o armário;

FTTB – fibra até o prédio; FTTH – fibra até a casa;

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Equipamentos de Manutenção e Implementação

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Equipamentos de Manutenção e Implementação

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FIBRA ÓPTICA

Equipamentos de Manutenção e Implementação

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Equipamentos de Manutenção e Implementação

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FORMAÇÃO DE CAPACITAÇÃO
Agenda

1 Apresentação e Objectivos

2 Noções Sobre o OTDR

3 Parâmetros de configuração

4 Eventos refletidos (Reflectância)

5 Eventos não refletidos

6 Atenuação

7 Evento Fantasma

8 Algumas Considerações

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Objectivo

O objetivo é fazer com que o profissional possa adquirir novas características, aprender
novas técnicas e aperfeiçoar o seu trabalho, deforma a torna o departamento ou a
empresa mais competitiva e favorecer o aumento da produtividade.

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Noções Sobre o OTDR


O OTDR (Optical Time Domain Reflectometer) é um equipamento utilizado
para caracterizar uma fibra optica. Consegue detectar, localizar e medir eventos em
qualquer localização da Ligação de fibra optica.
O princípio de funcionamento de um OTDR consiste na captação de uma luz
muito ténue difundida no senti do contrário ao da emissão, denominada de luz de
Retrodifusão, que resulta do envio de uma luz forte que é injectada na fibra optica. O
processo é semelhante ao de um radar.

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O OTDR representa no eixo X a distância e no eixo Y a atenuação em dB.


No início do gráfico existe uma zona de saturação “zona cega” que é preciso evitar,
colocando uma bobine de carga.

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PARÂMETROS DE CONFIGURAÇÃO

Os parâmetros de configuração podem ser ajustados pelo operador do OTDR


conforme o objetivo da medida.

Comprimento de onda

Os comprimentos de onda típicos para operação de sistemas de


telecomunicações são 1310 e 1550nm em fibras monomodo e 850 e 1300nm em fibras
multimodo. O operador do OTDR deve indicar em qual comprimento de onda pretende
fazer o teste, mesmo em modo automático.
A fibra optica e as juncões possuem diferentes valores de atenuação, para cada
um dos comprimentos de onda.
• 0,35 dB/km, a 1310 nm, significa aproximadamente 1 dB por cada 3 km.
• 0,2 dB/km, a 1550 nm, significa aproximadamente 1 dB por cada 5 km.

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O comprimento de onda 1550 nm é mais sensível as macro


curvaturas. Consequentemente o comprimento de onda 1310 nm tem perdas
de conectores e de fusão maiores do que o comprimento de onda 1550 nm.
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A Largura do pulso

A Largura do pulso controla a quantidade de luz injetada na fibra optica.


Quanto mais longo o pulso, maior é a quantidade de energia injetada e maior é a energia
refletida. Impulsos com larguras grandes são usados para ver longas distâncias, mas
aumentam a zona cega. pulse mais curtos injetam menos energia, reduzindo a zona cega.
Por exemplo um pulso de 5 ns, conseguimos ver um conector a 3 metros, mas
não vemos o fim de fibra. Um pulso longo, não vemos o conector a 3 metros, mas vemos
o fim de fibra.
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Distância

Este parâmetro corresponde ao intervalo de distância que o OTDR exibirá no eixo


horizontal . A distância é definida em função da extensão da fibra em teste. Recomenda-se
que este parâmetro seja configurado para o valor do comprimento da fibra acrescido de
25%.

Tempo de Aquisição

Quanto mais longo o tempo de aquisição, maior será a amostra, os traces são mais limpos,
possuem menos ruido. Para melhores resultados 45 segundo é o tempo ideal.

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Eventos refletidos
Os eventos refletidos aparecem quando há descontinuidades na fibra optica,
causando uma mudança abrupta no índice de refração(n).
Eventos refletivos podem acontecer em cortes, junções de conetores, junções
mecânicas, no fim de fibra ou até mesmo em emendas ou rachaduras de fusão de má
qualidade.
Os valores medidos são sempre negativos. Quanto mais negativos forem melhor
(-55 dB é melhor do que -40 dB).

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Se 2 eventos estiverem muito próximos, o OTDR tem problemas em medir


atenuação de cada um dos eventos, apresentando a atenuação de ambos.

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FORMAÇÃO DE CAPACITAÇÃO

No caso do fim de fibra o evento refletivo é seguido de ruido e a medida de


atenuação não é possível ser feita. Porquê?

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Eventos não refletidos


Ocorrem quando não há descontinuidades na fibra optica(), ou seja, nas junções por
fusão e nas macro curvaturas.

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FORMAÇÃO DE CAPACITAÇÃO

Nos eventos não refletivos, por vezes a atenuação aparece com


ganho, surgindo a subir no trace. Isso é fruto da junção de fibras com
núcleos de dimensões diferentes.

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Atenuação
A atenuação é a perda que o sinal optico sofre ao percorrer a fibra optica e
os materiais associados (conectores, patch cords, junções por fusão, etc.).
E expressa em dB.

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Atenuação na fusão ou no Cabo

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Atenuação no Conector

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Atenuação Fantasma
São resultado de fortes eventos refletidos. O fantasma pode ser identificado
porque não provoca atenuação. A distância do fantasma é múltipla da distância em que
ocorre o forte evento refletido. O fantasma pode aparecer em cima do ruido ou no próprio
trace.

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Algumas Considerações

➢ Familiariza-se com o OTDR


➢ Crie pastas e subpastas
➢ Configure os parâmetros desejados (comprimento de onda, tempo, range, e a distancia)
➢ Teste.

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FTTH GPON
Rede óptica passiva (PON)
É uma tecnologia de telecomunicações que fornecer acesso à rede de banda larga
aos clientes finais.
Sua arquitetura implementa uma topologia ponto a multiponto na qual uma única fibra
óptica atende a vários terminais.
Existem diferentes tipos de redes PON (APON, BPON, EPON, GPON,)

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Partes importantes de uma rede FTTH GPON


CO (Central Office): é a central de onde partem os serviços e onde esta localiazdo os
equipamentos activos da cabeça da rede (OLT).
Rede primária: é constituída pelos cabos de fibra optica que saem da central (CO), até ao
segundo andar de divisão.
SRO: armário com as ligações previamente feitas a colocar na rua. É o ponto onde
serão colocados os splitters do segundo andar de divisão.
JSO: São as juntas de ligação onde serão colocados os splitters do segundo andar de
divisão. De acordo com a topologia a utilizar, será colocado o segundo andar de divisão
num SRO ou em uma JSO.
Rede distribuição: É constituida pelos cabos de fibra ótica que unem o SRO/JSO ao PDO
(ponto de distribuição óptica), contendo diversas caixas de juntas (JFO) que permitem que
cheguem ate todos os PDOs.
JFO: trata-se de uma junta de ligação sem splitters. Será utilizada para fazer juntas nos
cabos de fibra optica.

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PDO (ponto de distribuição óptica): É o ponto da rede a partir do qual sai o cabo de fibra
optica individual para o cliente (Drop) ou múltiplo (Raiser).
PDO (ponto de distribuição óptica): É o ponto da rede a partir do qual sai o cabo de fibra
optica individual para o cliente (Drop) ou múltiplo (Raiser).
Drop : é o cabo de fibra optica que pode ser individual (um por cada assinante) ou multiplo
(também denominado Raiser) que transporta todos os cabos pela zona comum do edifício
(coluna montante).

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FIM
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