Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Transmissor
Receptor óptico
óptico
Amplificador
Dispositivos ópticos, óptico Conector
activos ou passivos
óptico
Índice
o Introdução aos Sistemas de Telecomunicações.
o Fundamentos das fibras ópticas.
o Vantagens das comunicações ópticas.
o Desvantagens das comunicações ópticas.
o Índice de refracção absoluto.
o Confinamento da luz na fibra.
o Tipos de Fibras.
o Estrutura Básica Da Fibra Óptica.
• Cabos ópticos.
o Atenuação.
o Dispersão Cromática e Dispersão por modo de polarização (PMD).
o Conectores.
o Enlaces de fibras ópticas.
o Critérios para Elaboração dos Desenho do Traçado
o Testes Em enlaces Ópticos.
o Medidas De Atenuação.
o Redes ópticas.
o FTT-X.
o Topologias de Rede Óptica.
o PON – Network Optical Passive.
o Componentes ópticos passivos.
o Sistemas WDM e DWDM.
o Sistemas Rádio sobre Fibra.
o Principais componentes de um sistema RoF.
o Cálculo de Enlace.
o Simulação computacional.
o Interpretação de projetos.
Note que na figura 1 além dos blocos dito anteriormente, está referenciado outros
parâmetros a serem considerados como:
Sinal transmitido - é o sinal processado pelo bloco transmissor a fim de possuir características
que lhe permitem propagar no canal; normalmente é um sinal modulado e/ou multiplexado.
Ruído, interferência e Distorção são sinais indesejados que surgem no canal ao longo da
propagação da informação. Em um sistema de comunicação, devido a imperfeição do canal
sempre teremos a presença destes parâmetros.
Sinal recebido – é a soma do sinal transmitido com todos os sinais interferentes (ruído);
infravermelho identificado como fibra óptica. Os modelos mais aperfeiçoados apresentam baixa
atenuação, baixa dispersão e pequenos efeitos não-lineares. A aplicação dessas fibras nos
diversos setores da tecnologia da informação é muito difundida. Nas últimas décadas, os
sistemas de comunicações ópticos têm passado por grande evolução, elevando sua capacidade a
taxas de cerca de 100 vezes por década, superando muito os sistemas eletrônicos com circuitos
integrados. Atingiram-se transmissões de dezenas de gigabits por segundo, sendo o limite
determinado pelos circuitos eletrônicos de processamento do sinal de modulação. Com o advento
da tecnologia de multiplexagem por comprimentos de onda (WDM), ampliou-se ainda mais a
largura de faixa, mesmo com as limitações dos circuitos eletrônicos, possibilitando a transmissão
de taxas de terabits por segundo em uma única fibra.
Conversão de Potência
A fibra óptica em si foi inventada pelo físico indiano Narinder Singh Kanpany, ela se
tornou mais prática, durante os anos 60 com o surgimento das fontes de luz de estado sólido, raio
lazer e os LEDs (do inglês Light-Emitting Diodes), e das fibras de vidro de alta qualidade com
baixa concentração de impurezas. As companhias telefónicas foram as primeiras a se beneficiar
do uso de técnicas de fibra óptica em conexões de longa distância, em meados da década de 80,
foram estendidos, nos Estados Unidos e no Japão, milhares de quilômetros de cabos de fibra
óptica para estabelecer comunicações telefónicas.
As Fibras Ópticas são fios finos feitos de sílica, silicone, vidro, nylon ou plástico, que
são materiais dielétricos (isolantes eléctricos) e transparentes para a faixa do espectro da luz
visível e infravermelho próximo. São guias de onda, e podem ser informalmente entendidas
como "encanamentos de luz": a luz aplicada a uma das extremidades percorre a fibra até sair pela
outra extremidade, podendo este percurso atingir centenas de quilômetros sem a necessidade de
regeneração ou amplificação do sinal.
Os dados percorrem o centro de cada fio de fibra de vidro, denominado núcleo. A luz de
um díodo ou lazer entra no núcleo através de uma das extremidades do cabo e é absorvida por
sua parede (um fenômeno denominado reflexão interna total). As fibras ópticas são atualmente
as maiores responsáveis pelas revoluções ocorridas nas telecomunicações. Elas têm tomado os
lugares dos cabos metálicos na transmissão de dados e têm capacidade de transmitir uma
quantidade enorme de informações com confiabilidade e em alta velocidade.
Baixa atenuação
Maior capacidade de transmissão
Dimensões e peso reduzido nos cabos
Condutividade eléctrica nula
Imunidade as interferências electromagnéticas
Qualidade de transmissão
Sigilo na transmissão
Facilidade de obtenção da matéria-prima
Baixas Perdas de informação
O índice de refracção (n) é definido como a razão entre a velocidade da luz no vácuo
(constante para todos os comprimentos de onda) e a velocidade da luz no material. Assim, a luz
viaja mais rapidamente por um meio que apresenta n menor e mais lentamente por um meio que
apresenta n maior.
A luz ao se propagar pela fibra sofre continuas reflexões internas, uma vez que há
materiais diferentes na sua composição e é confinada principalmente em seu núcleo pelo
processo de reflexão interna total (figura 2). Isso ocorre quando o ângulo de incidência é igual ou
maior do que o ângulo critico na interface do núcleo com a casca. O fenômeno ocorrerá quando
o índice de refracção do núcleo da fibra for maior que o índice de refracção da casca.
Segundo o número de modos guiados as fibras ópticas são classificadas em: Multímodo
(MM) e Mono modo (SM-Singlemode) (figura 3).
Multimodo:
o Permite o uso de fontes luminosas de baixa ocorrência tais como LEDs (mais
baratos).
o Diâmetros maiores; facilitam o acoplamento de fontes luminosas e requerem pouca
precisão nos conectores.
o Muito usado para curtas distâncias pelo preço e facilidade de implementação, pois a
longa distância tem muita perda.
Casca Núcleo
125um 62,5um n
Monomodo:
o Permite a propagação de apenas um modo na fibra.
o Dimensões menores.
o Maior banda passante por ter menor dispersão.
o Geralmente é usado laser como fonte de geração de sinal.
Devido a sua fragilidade, a fibra óptica é revestida de elementos que lhe dão sustentação,
permitindo-lhe maior flexibilidade e facilitando o seu manuseio. O material mais utilizado para
este finalidade é o acrilato e o diâmetro deste revestimento é de 250μm. O acrilato é também
utilizado para numeração das fibras de um cabo óptico, através de um código de cores.
Os cordões ópticos utilizados para interligar os cabos ópticos aos equipamentos possuem
uma terceira camada de revestimento. Esta terceira é de nylon e possui um diâmetro em torno de
900μm.
Como são muitos os fabricantes de cabos ópticos, portanto existe uma grande variedade
de cabos. Os modelos de cabos ópticos variam entre fabricantes e pelo número de fibras que eles
suportam.
No caso da tabela 3 e 4. Trata-se de um modelo de cabo com 144 fibras. As fibras estão
distribuídas nas unidades básicas, formando grupos independentes de 12 fibras cada, obedecendo
uma sequência de cores: Na tabela 4, temos um cabo com 72 fibras.
Tabela 3 – Código de cores para cabos com 144 fibras Padrão EIA598-A
Tabela 4 – Código de cores para cabos com 144 fibras e cabo para 72 fibras. Patrão ABNT
CÓDIGO DE CORES PARA CFOA 12 FO POR TUBO LOOSE ATÉ 144 FO
Verde Amarelo Branco Branco Branco Branco Branco Branco Branco Branco Branco Branco
GR-01 GR-02 GR-03 GR-04 GR-05 GR-06 GR-07 GR-08 GR-09 GR-10 GR-11 GR-12
Verde 1 13 25 37 49 61 73 85 97 109 121 133
Amarelo 2 14 26 38 50 62 74 86 98 110 122 134
Branco 3 15 27 39 51 63 75 87 99 111 123 135
Azul 4 16 28 40 52 64 76 88 100 112 124 136
Vermelho 5 17 29 41 53 65 77 89 101 113 125 137
Para facilitar o lançamento e garantir uma proteção adequada, as fibras ópticas são grupadas
em cabos com 6, 12, 18, 36, 48, 72 ou até 144 fibras, monomodo, multímodo ou com zero-
dispersão, conforme o tipo de utilização.
CABOS ÓPTICOS.
Projeto
Para facilitar o lançamento e garantir uma proteção adequada, as fibras ópticas são
grupadas em cabos com 6, 12, 18, 36, 48, 72 ou até 144 fibras, monomodo, multímodo ou com
zero-dispersão, conforme o tipo de utilização.
CABOS AÉREOS
São instalados em postes, formando a rede externa aérea para telefonia e TV a cabo.
Podem ser auto-sustentados ou espinados. No primeiro caso, elementos de sustentação são
inseridos na própria estrutura dos cabos. No segundo caso os cabos são lançados sobre
cordoalhas de aço de sustentação denominadas mensageiros. O cabo é fixado ao mensageiro
através de um arame isolado com capa plástica denominado arame de espinar que é enrolado em
forma helicoidal. Para isso utiliza-se uma máquina de espinar. A fixação do cabo ao mensageiro
pode ser feita através da máquina de grampear, que une o mensageiro ao cabo através de
grampos espaçados a cada 50 cm.
Figura 9: Veletadeira
CABOS SUBMARINOS
CABOS INTERNOS:
Com o advento das fibras ópticas, este cabo pára-raios passou a ter fabricação especial.
Ele é oco e no seu interior passa um cabo óptico de características especiais. Geralmente ele é
composto de 8 ou até 48 fibras, do tipo multimodo de índice gradual e com 8 μm de diâmetro,
utilizando as janelas de 1300 e 1550 nm. Este cabo serve para a transmissão de sinais de
telessupervisão e telecomando, das unidades que compõem a linha de transmissão, bem como
para a transmissão de mensagens administrativas entre os órgãos da empresa de energia elétrica,
ao longo da rota. Podem, também, serem utilizados para comunicações públicas mediante
convênios firmados entre as operadoras de telecomunicações e as empresas de transmissão de
energia elétrica.
CABO DROP
Recomendado para utilização em redes FTTH (Fiber To The Home –fibra até a casa) para
acesso final ao cliente em redes FTTH. Sua construção tipo figura 12, confere ao produto grande
facilidade de instalação e confiabilidade da rede somado ao baixo custo de instalação e
manutenção. Apresenta desempenho mecânico adequado para instalações em vão máximo de 80
metros com flecha de 1%, podendo ser instalado em linhas de dutos ou eletrocalhas.
CFOA-X-Y-G-Z
C- Cabo;
F- fibra;
O- Óptica;
G- Núcleo geleado.
CFOA-X-ASY-G-Z
C- Cabo;
F- fibra;
O- Óptica;
G- Núcleo geleado.
COMPRIMENTO DE ONDA
Onde:
A – Atenuação
Ps – Potência de saída
Pi – Potência de entrada
O sinal menos é usado para evitar números negativos em medidas de atenuação. Isso não
é usado em sistemas onde o nível de sinal pode aumentar, onde o sinal do logaritmo indica se o
sinal diminui (negativo) ou aumenta (positivo).
As fibras ópticas são as únicas linhas de transmissão que permitem transmissão de sinais
em alta velocidade com baixa atenuação. As fibras monomodo se destacam pela sua baixa
atenuação, cerca de 0,2dB/km através de uma largura de banda de vários THz. Entretanto, após
longas distâncias de propagação, a atenuação na fibra reduz a potência do sinal abaixo do limiar
detectável pelos receptores ópticos, tornando necessária a amplificação óptica.
CONECTORES
• Quanto a tecnologia:
• Quanto ao polimento:
Tipos de conectores
• E 2000 • SC • LC
muito utilizado em
• FC/PC
muito utilizado em
mais utilizado que o SC,
rotas de longa É o mais comum nas equipamentos de teste, pois
estações, pois oferece pois tem preço
distância perdas é mais robusto, qualidade
custos baixos e equivalente e é menor,
inferiores a 0,1dB e facilidade de necessária em conectores de
reduzindo o espaço por
possui um sistema manuseio. Tem perdas cordões de testes, pois há a
conector e portanto é
mecânico de na ordem de 0,2dB a necessidade de
0,5dB por conexão. possível colocar mais
autoproteção que evita acoplamentos e
conectores por bastidor
a contaminação da desacoplamentos
extremidade custo frequentes
mais elevado
Perda de retorno
SC / PC SC / APC Connectors
o Return Loss -30 dB min. o Insertion Loss 0.35 dB max.
(1310 and 1550 nm) 0.15 dB ty
SC UPC Connectors
pical
o Insertion Loss 0.2 dB max. o Return Loss -60 dB min.
(1310 and 1550 nm) 0.09 dB (1310 and 1550 nm)
typical o Polished Endface Radius 5 -
o Return Loss -50 dB min. 15 mm
(1310 and 1550 nm) o Endface Angle 8˚ ± 0.5
o Radius of Curvature 10-25
mm
Quando os cabos são instalados em dutos subterrâneos, as emendas são feitas e instaladas
em orifício de manutenção, com comprimento do segmento de cabo dependendo do espaçamento
entre orifício. Os cabos aéreos são emendados em campo, de segmentos tipicamente bem acima
de um quilómetro de comprimento.
Macrocurvatura
Em redes ópticas, a macrocurvatura ocorre quando a Fibra sofre uma curvatura tal que a
luz tende aescapar de seu confinamento e consequentemente de sua reflexão normal.
Este fenômeno é usado para extrair e também para inserir luz em uma Fibra, para fins de medida,
alinhamento em máquinas de emenda, comunicação em campo, etc.
Neste caso deve se tomar cuidado com o raio de curvatura efectuado para realizar esta
macrocurvatura, pois se este raio for muito reduzido a Fibra poderá sofrer um dano permanente.
Figura 9: Macrocurvatura.
Microcurvatura
A Microcurvatura geralmente ocorre, quando uma Fibra sofre algum tipo de impacto ou
uma curvatura com raio extremamente pequeno. Geralmente este tipo de dano é irreversível e
impede o seu uso. A figura 16 apresenta uma ideia deste tipo de ocorrência.
Instalação de Ductos
Curvatura Mínima
As valas para a passagem de ductos, devem ser feitas de modo a garantir a linearidade do
traçado evitando contudo os obstáculos visíveis (sarjetas, válvulas de água, caixas de esgotos,...).
Os obstáculos devem ser evitados utilizando desvio horizontal ou vertical suaves.
A curvatura mínima permitida entre duas caixas de visita deve ser superior a 135º.
pipe
n
Em situações em que a curvatura dos ductos for inferior a 135º, deve ser incluída uma
caixa de visita ou caixa de passagem de modo a facilitar a passagem do cabo de fibra óptica.
A escolha do tipo de caixa irá depender a situação verificada em campo.
Declive
Declive
slope
Ductos
Ductos
F.O.Cable
Em situações onde o declive seja superior a 30º e de comprimento superior a 30 metros, deve
ser utilizada a solução em “S”, e as protecções devem ser feitas de betão armado.
Generalidades
O comprimento das bobines de cabos deve ter entre 3 km à 4 km de modo a reduzir ao
máximo o número de junções. Não é permitido a utilização de cabos com comprimento inferior a
200 metros.
Reserva de Cabo
Deve ser considerado cabo de reserva para as junções e para futuras reparações. Devem
ser previstos 10 metros de cabo de reserva para cada lado nas caixas de visita em que são
realizadas as junções de cabos. Deve ser também previstos 10 metros de reserva para cada
direcção nas caixas de visita de acesso as estações. Para efeitos de manutenção devem ser
previstos reservas de pelo menos 10 metros a cada 500 metros em ramais ou cordas em zonas
metropolitanas e em cada caixa de visita deve ser existir uma reserva de 1 metro. Para situações
de cordas em zonas rurais, deve ser prevista uma reserva de pelo menos 20 metros a cada 1000
metros.
Em situações em que exista uma ponte de carácter não definitivo, deverá ser adoptada a
utilização de passagem aérea. Puderão existir outras situações passíveis de utilização de
passagem de cabo aéreo.
O acesso a estações térreas deve ser feito através do uso de uma caixa de visita externa à
vedação ligada a uma caixa de passagem instalada por debaixo da entrada lateral dos cabos de
telecomunicações. A subida dos ductos é feita através de uma escada metálica lateral
devidamente aterrada. Deverá ser prevista a instalação de um ducto galvanizado de 110 mm
entre a caixa de passagem e o inicio da escada lateral.
O acesso a estações em edifícios deve ser feito por uma caixa de visita externa ligada
directamente as coretes do edifício. Quando esta situação não for possível, a subida dos ductos,
deve ser feita através de um ducto galvanizado de 110 mm de 3 metros de altura, instalado junto
a uma coluna do edifício. A ligação entre o ducto metálico e a sala técnica deve ser feita
recorrendo a calhas metálicas devidamente aterradas.
Em situações em que existam travessias de valas de drenagem, sarjetas, linhas férreas, linhas
de água, passagem de pontes ou outro tipo de travessias, deve ser sempre previsto a utilização de
duas caixas de visita ou duas caixas de passagem nas suas extremidades. A escolha de tipo de
caixa irá depender a situação verificada em campo. Ver na figura abaixo a exemplificação desta
situação.
Terminação do Cabo
ODF
O ODF recomendado consiste numa gaveta de 19" 2U telescópica, com 200 mm de
profundidade, para 48 adaptadores SC - PC, este material deve ser da marca “Corning”, para a
utilização de material equivalente será necessário a homologação da Unitel.
Os patch cords deverão ser acondicionados em gaveta de 19" para reserva de Jumpers. Este
material deve ser da marca “Corning”, para a utilização de material equivalente será
necessária a homologação da Unitel.
• Corpo
• Tampa
• Bandejas
• Elementos de vedação
Tipos
• Emenda linear;
• torções na acomodação.
• Emenda de topo;
• Emenda de topo-linear
Junta estanque com capacidade para 48 fusões ou mais, fornecida com bandejas de 12
fusões, suporte mural, tipo torpedo. A caixa pode suportar pressões entre 70 à 106 Kpa.
Poderá ser instalada uma válvula de ar para inspeccionar vazamentos de ar.
Este material deve ser da marca “Corning”.Para a utilização de material equivalente será
necessária a homologação do cliente.
Os cabos de fibra óptica serão compostos por 48 fibras do tipo mono modo, fabricados para
cumprir as especificações das recomendações ITU-T G.650 (04/97) e G.652.D (03/2003).
A bainha exterior do cabo deverá ter marcações com o nome e o logótipo da CLIENTE bem
como a metragem do cabo em relevo e/ou pintura, com espaçamento não superior a 2 metros.
Cópias dos ensaios de fabrica das bobines deverão ser fornecidas ao Cliente.
A utilização de cabos dos fabricantes Draka e Cabelte é permitida desde que estes
tenham as mesmas especificações que o cabo Corning descrito acima.
A utilização de cabos dos fabricantes como exemplo Draka e Cabelte pode ser permitida
desde que estes tenham as mesmas especificações que o cabo Corning descrito acima.
O cabo aéreo tem as mesmas performances de propagação que o cabo terrestre, mas não
necessita da resistência anti-térmitas e anti-roedores.
Por outro lado, o cabo aéreo terá que suportar vãos até 50 metros.
As aceitações das ligações serão realizadas com a elaboração de medidas ópticas através de
OTDR, de acordo com a Rec. G.652.D (03/2003). da ITU-T, sendo as medidas efectuadas
nos dois extremos das ligações em uma ou nas duas duas janelas ópticas 1310 e 1550 nm.
Depois das fibras do cabo serem totalmente ligadas e dada por concluída toda a instalação,
serão feitos ensaios finais a partir dos extremos, utilizando o OTDR. Serão registados todos
os valores de atenuação, troço a troço, bem como os seus comprimentos e da atenuação de
todas as juntas. Seguidamente, estes ensaios serão repetidos do outro extremo, uma vez que
os valores finais de atenuação de uma junta serão obtidos pela média dos valores medidos
nos dois sentidos. Deverá ser utilizado um “launch box” de pelo menos 1 km em cada
extremidade.
Estes valores medidos fibra a fibra serão igualmente gravados em formato digital e
disponibilizada uma cópia ao cliente.
< 0,34 dB/km para as perdas de um fibra mono modo a 1310 nm;
< 0,20 dB/km para as perdas de um fibra mono modo a 1550 nm;
< 0,05 dB para as fusões. *
Nb. Nos casos de aceitação de projecto com integração é recomendavel uma atenuação de <
0,02 dB para as fusões.
DUCTOS
Hdpe
Os ductos à serem utilizados devem ser do tipo HDPE, de cor preta e com quatro faixas de
identificação laterais. Deve ser usado uma cor de faixa diferente para cada ducto da mesma
vala. As cores permitidas para as faixas são o encarnado, verde e o azul. A bainha exterior
do ducto deverá ter marcações com o nome e o logótipo do cliente em relevo e/ou pintura,
com espaçamento não superior a 2 metros. Estes ductos devem, ter o diâmetro externo de 40
Em situações de acesso a edifícios, o cabo deve ser instalado dentro de ducto HDPE flexível
(ducto corrogado) desde o ducto de aço galvanizado até a entrada de cabos do contentor.
AÇO GALVANIZADO
FITA DE AVISO
A fita de aviso deve ser de PVC ou HDPE, com cor amarela, largura 100 mm e espessura
0,1 mm. A cor das letras de aviso deve ser pretas e a informação de acordo com a figura abaixo.
A repetição da informação deve respeitar um espaçamento não superior a 1 metro.
Em travessias de pontes, também deve ser instalado ductos de aço galvanizado de 110
mm para protecção dos HDPE. Os ductos são fixados nas extremidades com blocos de betão
armando de classe C25 e ao longo da ponte são fixados com suportes de aço galvanizado que
permitam o movimento dos ductos causado pelos movimentos da ponte. Devem também ser
previstas juntas de expansão para fazer união de ductos.
Três testes são possíveis efetuar em um enlace óptico. O teste de continuidade que tem
por objetivo identificação das fibras em um cabo óptico, bem como a continuidade óptica em
uma fibra. Para a verificação de perda de potencia, recorre-se ao teste de perda de potência. Por
fim temos o teste, usando o refletômetro óptico no domínio do tempo (OTDR - Optical Time
Domain Reflectometer).
Sendo a figura abaixo a representação de um enlace óptico, a perda total do enlace será a soma
de todas as perdas parciais provocadas pelas emendas, conectores e a perda da fibra óptica
oriunda do processo de fabricação.
ODF ODF
EM-mecanica EM-fusão EM-fusão
Conector Conector
L=10Km
BEO BEO
Onde:
n = numero de conectores;
m = numero de emendas;
Para realização de testes de aceitação ou verificação de enlaces de fibras ópticas, deve-se antes
de tudo, tomar conhecimento das atenuações máximas admissíveis no enlace, nas emendas por
fusão ou mecânica e nos conectores conforme exemplificado na tabela 3.
Muitos meios de transmissão diferentes podem ser usados em uma rede de acesso,
incluindo fios trançados de cobre, cabo coaxial, fibras ópticas e links de rádio. As redes de
distribuição óptica que não exigem quaisquer componentes opticoeletrônico ativos na região de
acesso oferecem uma serie de vantagens de funcionamento sobre os outros meios. Essa
implementação exemplificada na figura 21, é chamada de rede óptica passiva (PON – Passive
Optical network) e é a base para as instalações de fibra para redes FTT-x.
Assim como nos sistemas elétricos, a função básica de uma conexão por fibra óptica é
transportar o sinal de um equipamento de comunicação (por exemplo, um computador, telefone
ou aparato de vídeo) a outro equipamento correspondente em outro local com o maior grau de
confiabilidade e precisão. A figura 22 apresenta os componentes principais de uma rede de
comunicação óptica. Os elementos principais são: um transmissor que consiste em uma fonte de
luz e o seu circuito de controle associado, um cabo de fibras ópticas e um receptor constituído
por um fotodetector, circuito de amplificação e restaurador de sinais. Os componentes adicionais
incluem amplificadores ópicos, conectores, emendas, acopladores, regeneradores, e outros
componentes passivos e dispositivos fotonicos ativos.
Conector Trechos de fibra
Fontes de Fontes de
óptico óptica
Informação Informação
Transmissor
Receptor óptico
óptico
Amplificador
Dispositivos ópticos, óptico Conector
activos ou passivos
óptico
Amplificadores
Os amplificadores são dispositivos usados em enlaces ópticos quando se pretende manter o
nível de sinal acima de um limiar de potencia definido no projeto da rede. Esses dispositivos
podem ser instalados no inicio do trecho (amplificadores de potencia), no meio do trecho
(amplificadores de linha) ou no final do trecho (Prê amplificadores).
A A Rx
Amplificadores de Linha Tx fibra
fibra
booster
Amplificador de Tx A Rx
Potência fibra
Pré - amplificação
Pré Amplificador Tx A Rx
fibra
Barra óptica
nòs
Amplificador de Tx A Rx
Linha Amplificador de LAN
Cabeamento óptico
de cada método ter seus próprios procedimentos de manuseio especial, todos eles precisam
obedecer a um conjunto comum de precauções, as quais incluem evitar dobras acentuadas do
cabo, minimizando as tensões sobre o cabo instalado, permitir folgas adicionais ao longo do
trajeto para reparos inesperados e evitar puxadas ou arrancadas excessivamente fortes. Para
instalação subterrânea, um cabo de fibra óptica pode ser arado diretamente no solo ou colocado
em uma vala que é posteriormente preenchida.
FTT-X
Fiber to the home (FTTH), ou fibra até a residência do usuário final. A terminação do
cabo óptico externo é feita no ponto terminal óptico (PTO) que é instalado na casa do
cliente. As redes FTTH oferecem velocidades de até 100 Mbps.
Fiber To The Building (FTTB), onde a fibra vai até o prédio e a distribuição para os
assinantes são feitas através de uma rede Ethernet tendo como meio o cabo coaxial ou o
par trançado.
Fiber To The Curb (FTTC) – onde a fibra vai até um armário na rua e a distribuição para
os assinantes nos arredores é através de VDSL2 ou Ethernet tendo como meio o cabo
coaxial ou o par trançado
Em termos de tecnologias, as redes ópticas vêm sofrendo uma evolução o que tem
proporcionado o surgimento de redes com maiores taxas e com maior numero de usuários. A
figura 27 apresenta a evolução das redes PON ao longo do tempo.
Rede PON
A seguir são apresentadas algumas simbologias usadas para definir componentes da rede
óptica:
• ELO – Equipamento de Linha Óptico. Este equipamento pode ser PDH, SDH, ou
outra tecnologia que utiliza fibra óptica como meio de transmissão.
Este tipo de rede éutilizado em backbones para interligação de duas centrais. Todas as
fibras do cabo utilizado fazem conexão direta das duas estações. Em determinadas situações, é
possível ter atendimentos de outras estações intermediarias, mas o cabo principal continuará
tendo todas as suas fibras terminadas nas duas estações.
Nesse tipo de rede, existe dois ou mais caminhos para o escoamento de dados. Os cabos
presente no anel devem percorrer caminhos completamente diferentes, inclusive dentro da
central minimizando assim o risco do rompimento dos cabos simultaneamente.
Este tipo de rede tem os mesmos componentes da rede ponto a ponto sem derivação, porém
o objetivo principal do cabo que sai da estação principal não é se conectar com outra estação,
mas sim com vários usuários, clientes, ou outros pontos de conexão que estão espalhados por
uma determinada área. Por este motivo, as fibras do cabo que sai da central serão distribuídas
para estes pontos.
Este tipo de rede é geralmente utilizado para o entroncamento entre duas estações de uma
operadora.
Conforme ilustrado na figura abaixo, nesse tipo de rede o Cabo 1 e o Cabo 2 precisam
fazer dois caminhos completamente diferentes, inclusive dentro da central minimizando assim o
risco do rompimento dos dois cabos simultaneamente. Cabe ressaltar que caso haja um
rompimento de um dos dois Cabos principais (Cabo 1 ou Cabo 2) o atendimento às empresas
permanecerá pelo outro sentido do anel óptico. Caso ocorra rompimento em um Cabo de
barramento (Cabos 1.1, 2.1, 2.2), a empresa atendida por este cabo terá o serviço interrompido
até que o cabo seja recuperado.
Uma rede óptica passiva (PON) usa a arquitetura ponto-multiponto, em que divisores
ópticos, também chamados de spliters são usados para permitir que uma única fibra óptica possa
servir múltiplos locais, tipicamente (4, 8, 16, 32, 64, 128). A rede PON simplificada consiste de
um terminal de linha óptica (OLT), no escritório central do provedor de serviço e um número de
unidades de rede óptica (ONUs), perto de usuários finais. Essa estrutura de rede, em comparação
com arquitetura ponto-a-ponto reduz a quantidade de equipamentos na rede.
As redes PON (redes ópticas passivas) são caracterizadas por possuir elementos ativos
apenas na central telefônica e no usuário. Ou seja, toda a rede externa, desde a central até o
usuário é totalmente passiva.
Na Figura abaixo, podemos observar que os componentes ativos do sistema são: OLT
(terminal de linha óptico – na central) e ONT (terminal de rede óptico – na casa do usuário).
Tipicamente uma OLT é projetada para atender mais de uma rede PON. A transmissão
simultânea de serviço separados na mesma fibra é ativada utilizando comprimentos de onda de
1490nm para o trafego combinado de voz e dados e um comprimento de onda de 1550nm para a
distribuição de vídeo. O trafego do contrafluxo de voz e dados usa o comprimento de onda de
1310nm. Os acopladores passivos WDM executam as funções de combinação e separação de
comprimentos de onda. Dependendo do padrão particular da rede PON utilizada. O equipamento
de transmissão no fluxo e contrafluxo funciona a 155Mbps, 622Mbps, 1,25Gbps ou 2,5Gbps. Em
alguns casos, as taxas de transmissão são as mesmas em ambas direções (redes simétricas). Em
outros padrões PON, a taxa no fluxo pode ser mais elevada do que a taxa no contrafluxo, o que é
chamado de uma aplicação assimétrica.
Unidade de rede óptica (ONU) embora seja semelhante a um ONT, normalmente está
alojada em um abrigo de equipamentos exterior, perto das instalações do usuário. Essas
instalações podem incluir abrigos localizados em meio da rede ou em local centralizado dentro
de um escritório. Assim a ONU deve ser robusto ambientalmente para resistir a grandes
variações de temperatura.
Lista dos equipamentos mais usados nas redes PON ilustrados na figura abaixo:
• OLT – Terminal de Linha Óptico;
• DIO – Distribuidor Intermediário Óptico;
• DGO – Distribuidor Geral Óptico;
• BEO – Bastidor de Emenda Óptica;
• CFOI – Cabo de Fibra Óptica Interno;
• CEO – Conjunto de Emenda Óptica;
• CFOA – Cabo de Fibra Óptica com revestimento de Acrilato;
• SPLITTER – Divisor passivo;
• CTO – Caixa Terminal Óptica;
• DROP – Cabo de entrada em residências;
• PTO – Ponto de Terminação Óptica;
• Cordão Óptico Monofibra SC/APC
• DGOI – Distribuidor Geral Óptico Interno (para prédios);
• CDOI – Caixa de Distribuição Óptica Interna (para prédios);
• ONT – Terminal de Rede Óptica.
• ONU – Unidade de rede óptica
Splitter Óptico – É um componente passivo da rede FTTx, que possui uma fibra óptica para
entrada de sinal e possui duas ou mais fibras ópticas para saída do sinal recebido. O sinal óptico
recebido na entrada é derivado de maneira uniforme entre as diversas fibras de saída. Em outras
palavras, podemos dizer que o Splitter é um divisor da potência óptica transmitida.
Na rede FTTH, os Splitters de primeiro nível, ficam próximos à central e dividem o sinal de uma
fibra para 2, 4 ou 8 fibras ópticas. Os Splitters de segundo nível, já ficam próximos aos usuários
e dividem o sinal que veio do splitter de primeira ordem para 8, 16 ou 32 fibras. Após a divisão
de segunda ordem, o sinal que veio de uma fibra estará dividido por 64 fibras, podendo atender,
portanto, 64 usuários.
Os Splitters ficam normalmente em caixas de emenda na rede externa (na rua) ou, em caso de
prédios, podem ficar no DGOI do prédio.
O acoplamento das fibras dos cabos ópticos com os splitters são geralmente emendados por
fusão com as fibras dos cabos antes e após o splitter.
Entretanto, cabe ressaltar que algumas operadoras preferem trabalhar com splitters
conectorizados, ou seja, eles vêm de fabrica com conectores nas pontas de suas fibras de entrada
e de saída. Sendo assim, as fibras dos cabos ópticos que serão acoplados a ele deverão ser
emendadas com cordões pigtail para poderem ser conectadas ao splitter.
Caixa de Terminação Óptica (CTO) - Dispositivo que atua como meio de ligação entre
o cabo óptico principal e os cabos drop. Ou seja, nada mais é que uma caixa de emenda próxima
dos assinantes que é preparada para ter a entrada de vários cabos do tipo DROP.
Um isolador óptico é um componente passivo com duas portas que permite a luz (em um
determinado intervalo de comprimentos de onda) passar com baixa atenuação numa direção,
enquanto isola (proporcionando uma elevada atenuação) de propagação de luz na direção
inversa.
Um filtro óptico é um componente com dois ou mais orifícios, que fornece a perda
sensível do comprimento de onda, o isolamento e / ou a perda de retorno.
SISTEMAS WDM
O “upgrade” da rede existente requer o suporte para terminais ópticos com diferentes
comprimentos de onda e com valores de taxas de transmissão e formatos diferentes (PDH, SDH,
ATM). O mux/ demux deve ser capaz de adaptar uma variedade de feixes chegando a
multiplexagem por divisão de comprimento de onda densa (DWDM) e restaurando-o ao formato
original nos receptores.
Tx RX TX
Mux
Receptor End
? Transponder
?
?
Rx TX RX
DeMux
Figura 32: Bandas de operação e separação dos canais dos sistemas WDM e DWDM.
WDM
DWDM
Correspondência de 80% da eficiência espectral oferecendo então até 40 Gbps por canal.
Uma configuração típica do sistema RoF em redes de telefonia móvel pode ser observada
na figura abaixo. No enlace de descida, o sinal de RF é enviado da estação central para a ERB
que o modula em uma portadora óptica e a transmite por meio de um enlace óptico. Na ERB, o
sinal é detectado por um fotodetector, passando por um estágio de amplificação antes de ser
irradiado pela antena. Por outro lado, o sinal recebido pela antena no canal de enlace de subida, é
amplificado por um LNA (LowNoiseAmplifier- amplificador de baixo ruído), uma vez que o
sinal gerado pelo usuário possui uma SNR (SignalNoiseRatio– relação sinal ruído) muito inferior
ao enlace de descida devido às limitações de potência de transmissão e distância da ERB em
relação ao usuário. Por fim, o sinal recebido pela antena da ERB é usado para modular outra
portadora óptica, que posteriormente será transmitida para a Estação Central.
RF
antena
estágio de
laser fotodetector amplificação
RF
FTTH Interconexão
de ERBs
Escritório central
WLANs
Telefonia
Móvel 4G
Transmissor Óptico
O transmissor óptico tem o laser como componente principal. Geralmente, os sistemas RoF
utilizam laseres semicondutores que operam na região em torno de 1310 e 1550nm, consideradas
segunda e terceira janela de operação, devido às vantagens que as fibras apresentam nestas
regiões: baixa dispersão e atenuação respectivamente. Aplicações na primeira janela em torno de
850nm também são possíveis, no entanto a alta atenuação nesta região limita sua aplicação para
longas distâncias, sendo utilizados na distribuição de sinais em ambientes internos e com laseres
de baixo custo.
Circuito
de
Amplificador controle
de RF Optical
RF IN
OUT
Modulador
Módulo TX
Receptor Óptico
Fotodector Amplificador
de RF
Optical
RF OUT
IN
Módulo RX
CÁLCULO DE ENLACE.
Onde:
INTERPRETAÇÃO DE PROJETOS
Cabos e Splitters
A D
Cabos e Splitters
Exercicios
1. Dado a figura, calcule todos os parâmetros em falta. Considere a atenuação na fibra igual
0,2dB/Km.
-12dBm
-20dBm 0dBm 1
-2dBm ? . 2
.
? .
N=?
3. Considere uma rede PON que distribui o sinal utilizando um Spliter 1/32 com 16 dB de
atenuação, já incluídas as perdas nas fusões do Spliter.
Se este equipamento utiliza uma portadora em 1549 nm para dados e voz no sentido de
distribuição, uma portadora em 1550 nm para distribuição de vídeo e 1310 nm como canal de
retorno para voz e dados, calcule a distância máxima que os usuários poderão ficar da estação.
As potências de transmissão e recepção do sinal são respectivamente:
Resolução
Bibliografia
Formando:____________________________________________________