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III SRST – SEMINÁRIO DE REDES E SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES

INSTITUTO NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES – INATEL


ISSN 2358-1913
SETEMBRO DE 2016

Rede Local Passiva Óptica versus Rede Local


Metálica Ativa
Rafael Nóbrega de Carvalho1, André Luís da Rocha Addabe2

equipamentos do núcleo da rede localizam-se na sala de


Abstract—This article proposes a practical and theoretical telecomunicação central ou “data center”, esses por sua vez se
comparison between traditional local area networks (LAN) which interligam com os switches de distribuição e subsequentemente
uses active equipment and copper cables in the signal distribution, aos switches de acesso. Do rack em que se localiza o switch de
and passive optical local area networks which uses passive acesso é encaminhado o cabeamento que atenderá a área de
elements and fiber optics cables in the signal distribution,
trabalho dos usuários, cada elemento presente em cada nível
presenting theoretical concepts and practical numbers from
Index Terms—Fiber-to-the-home, passive optical network,
de hierarquia da rede necessita de salas com infraestrutura de
local area network. controle de temperatura, espaço para acomodação e
Resumo—Este artigo propõe uma comparação teórica e prática alimentação de energia.
entre redes locais tradicionais, que utilizam equipamentos ativos e
cabeamento metálico, e redes locais ópticas passivas, que utilizam
elementos passivos para distribuição do sinal e cabeamento
óptico, apresentando conceitos teóricos e indicadores de estudos
de caso para embasar a conclusão do artigo.
Palavras chave—Fiber-to-the-home, rede óptica passiva, rede
local.

I. INTRODUÇÃO
O advento de redes de acesso passivas nas arquiteturas
FTTx (Fiber To the x) já não é mais novidade para ninguém,
trata-se de uma tecnologia consagrada e amplamente utilizada
por provedores de serviços de diversos níveis no Brasil e no
mundo. Aplicar o conceito de rede óptica passiva em um
ambiente LAN (Local Area Network), pode-se considerar sim
um conceito relativamente novo. Este trabalho tem como
objetivo expor as vantagens técnicas, operacionais e
financeiras dessa “nova” tecnologia e responder à pergunta:
Porque optar por uma rede local óptica passiva ao invés de
uma rede metálica ativa (rede local tradicional)?

II. DESENVOLVIMENTO

A. Rede Local Tradicional


As redes locais tradicionais se baseiam na utilização de
equipamentos ativos em topologias, dependendo do tamanho
da rede, com 2 ou 3 níveis de hierarquia (acesso, distribuição e
núcleo, vide Figura 1). No núcleo da rede se encontra o
roteador, elemento de camada 3 responsável pelo roteamento
das informações das VLANs (Virtual Local Area Network)
para a internet. Conectado ao roteador está o switch central
(core) que faz a comunicação de camada 2 da rede local. Os
Figura 1 – Diagrama de redes LAN tradicionais.
A maior parte do cabeamento utilizado é metálico,
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Nacional de
Telecomunicações, como parte dos requisitos para a obtenção do Certificado cabeamento proveniente dos racks nas salas de
de Pós-Graduação em Engenharia de Redes e Sistemas de Telecomunicações. telecomunicações dos switches de acesso, tendo uma limitação
Orientador: Prof. (André Luís da Rocha Abbade).
de distância de 100 metros, com a necessidade de trabalho A Figura 2 apresenta a estrutura básica de uma rede PON. Os
cada vez mais específico e sofisticado no que diz respeito à equipamentos utilizados nesta rede e suas respectivas funções
blindagem do cabo e de seus pares para o cancelamento de são:
interferência, isso para que o cabo metálico possa dispor de 1- OLT –Optical Line Terminator: Concentrador da rede,
maior largura de banda e assim a rede possa trafegar com altas responsável pela distribuição do acesso e gestão (Controle de
taxas de transmissão de dados. A blindagem aumenta o peso e acesso, gerência de banda, disponibilização de serviços, etc.).
o diâmetro total do cabo, o que interfere diretamente no A maioria dos modelos são modulares sendo compostos por
manuseio, na instalação, encaminhamento e acomodação placas denominadas de Optical Line Terminator Unit (vide
destes. Devido ao tráfego de altas frequências pela “rede Figura 4), estas possuem as interfaces de uplink (Ethernet –
metálica”, além da preocupação com a blindagem do cabo e
recebe sinal WAN – Wide Area Network) e GPON ou EPON
seus pares, faz-se necessário outros cuidados como
(Ethernet Passive Optical Network) (SFP – Small form-factor
infraestrutura separada para dados e elétrica. Desta forma, os
pluggable – disponibiliza o sinal óptico de acordo com o
encaminhamentos de cabos e quadros são separados, juntando
com a necessidade de áreas para os equipamentos ativos em padrão GPON). Trata-se de um equipamento extremamente
cada nível de hierarquia da rede, demanda uma ocupação de robusto e um chassi OLT como o apresentado na Figura 3,
espaço físico relativamente alta, o que, dependendo do espaço pode ter capacidade de atender milhares de usuários,
disponível para o projeto, pode se tornar um fator impeditivo. dependendo de sua configuração. Devido a só existir
Mesmo que haja espaço físico disponível, isto representa um elementos passivos na rede, é de responsabilidade da OLT
custo indireto que muitas vezes não é mensurado, mas que também codificar o sinal de cada assinante para que na outra
pode ser bastante significativo. ponta o terminal possa extrair apenas o sinal do seu respectivo
cliente.
B. GPON / FTTx
“A tecnologia GPON (Gigabit Passive Optical Network) é
uma tecnologia amplamente utilizada nas redes de acesso,
baseadas nos conceitos FTTH (Fiber To The Home), para
entregar serviços tripleplay (dados, voz e vídeo) a assinantes
residenciais utilizando fibra óptica desde o escritório do
provedor até as residências dos assinantes” [1].
A ideia fundamental de uma Rede Óptica Passiva (PON –
Passive Optical Network) é não utilizar nenhum componente
ativo entre o núcleo da rede e o elemento de acesso do
assinante em uma distância limitada em até 20km, devido às
perdas do sinal óptico. A distribuição do sinal é feita através
de um divisor óptico (Splitter) que possui fator de divisão de 1
para 2 até 1 para 64 fibras, podendo ter mais de um nível de
divisão, sendo que cada fibra após a divisão final atende um
respectivo cliente. A divisão total em uma rede GPON é
geralmente para 64 ou 128 usuários por interface. Com a Figura 3 - Chassi OLT.
utilização apenas de elementos passivos, otimiza-se os gastos
com equipamentos, manutenção da rede e infraestrutura,
facilitando a implantação do projeto como um todo, além de se
ter uma estrutura pronta para acompanhar futuros avanços
tecnológicos. Não se trata de uma arquitetura muito nova no
mercado de telecomunicações no Brasil, diversos provedores
já adotaram para sua rede de acesso o modelo FTTx (FTTC -
Fiber To The Curb/ FTTB - Fiber To The Building/ FTTH –
Fiber To The Home), que se trata de uma rede de transmissão
baseada na arquitetura PON.
Figura 4 - Optical Line Terminator Unit.
2- ONU/ONT – Optical Network Unit/Terminal (vide
Figura 5) – Elemento de acesso da rede, localizado dentro da
estrutura do assinante. Sua principal função é decodificar o
sinal referente ao seu respectivo cliente e converter o sinal
óptico recebido da OLT em sinal elétrico (IEEE 802.3 -
Ethernet). Existem modelos que basicamente só realizam a
conversão do sinal, porém outros, dependendo da aplicação
proposta, podem realizar roteamento de camada 3, QoS (IEEE
Figura 2 - Arquitetura PON, conceito FTTH.
802.1), e até mesmo disponibilizar para o usuário o sinal Wi-
Fi (IEEE 802.11).

Figura 5 - Optical Network Unit / Terminal


3- Divisor óptico (Splitter) – Elemento que caracteriza a Figura 7 – Comparação entre a estrutura de uma rede LAN tradicional e uma
PON LAN.
rede passiva, construído a partir da fusão de fibras ópticas, é
Com isso, todas as vantagens anteriormente citadas das
responsável pela distribuição do sinal óptico proveniente de
redes ópticas passivas, agora se aplicam a rede local. Ou seja,
uma fibra em várias outras, possui fator de divisão de até 64
menor ocupação de espaço, dependendo do caso é possível
usuários a partir de apenas uma fibra óptica de entrada. Ao
substituir uma sala inteira com rack, refrigeração e
dividir o sinal, para cada divisão de 1 para 2, o divisor óptico
alimentação de energia apenas por uma caixa de emenda
introduz uma perda de potência de 3dB (metade da potência
óptica (vide Figuras 8 e 9), que pode simplesmente ser
disponibilizada em cada fibra de saída) e este é o principal
instalada diretamente na parede de um shaft ou em um rack de
parâmetro de atenuação que determina a limitação de distância
dimensões bem menores.
de 20 km entre a OLT e o ONU/ONT no usuário final. A
Figura 6 apresenta um modelo de splitter com divisão de 1
para 8.

Figura 6 – Divisor Óptico 1x8.

C. Rede local óptica passiva (PON LAN)


A popularidade das redes FTTH levou a criação de uma
nova aplicação para o conceito da tecnologia GPON, o FTTD
(Fiber-To-The-Desk). Nesta solução a proposta é de,
utilizando as premissas de redes passivas, levar fibras ópticas
direto às mesas dos usuários, entregando os serviços
disponíveis na rede local. Nesse caso toda a infraestrutura está
localizada dentro da área local da rede (LAN). A OLT se Figura 8 – Típico “rack de andar” de uma rede LAN tradicional.
localiza na sala principal de telecomunicações, os divisores
ópticos substituem os switches de distribuição e de acesso
(tendo como referência a topologia de redes LAN tradicionais)
e as ONUs/ONTs se localizam nas mesas dos usuários como
elementos de terminação. A Figura 7 mostra uma comparação
entre os dois tipos de rede.
usuários, podem ser instaladas junto com a infraestrutura
elétrica, sem a necessidade de blindagem ou de aterramento.
A tecnologia PON LAN possui uma vantagem muito grande
também em projetos de atualização de rede em construções
muito antigas ou prédios tombados, pois seus cabos são mais
leves e mais fáceis de instalar, além de não existir necessidade
de salas de telecomunicações intermediárias, desta forma, a
necessidade de mudanças ou reformas nessas estruturas é
mínima, o que entrega uma solução que antes não existia para
esse tipo de edificação.
D. Estudo de caso
Um dos casos de maior sucesso de implantação de rede
PON LAN no mundo é o projeto feito pela Motorola no Hotel
Marriott na cidade de Nova Iorque. O projeto se transformou
Figura 9 – caixa de emenda para 16 fibras. no documento que este artigo apresenta como estudo de caso
Outra grande vantagem das redes ópticas passivas é que o [5].
diâmetro e o peso dos cabos são muito menores, logo, a Trata-se de um dos primeiros projetos a implantar um
estrutura de encaminhamentos, como dutos e eletrocalhas, serviço tripleplay (Voz, dados e vídeo) através de uma
diminui drasticamente. arquitetura PON em uma rede local.
Originalmente a rede local do hotel foi desenhada com uma
solução de cabeamento metálico tradicional, pois redes
passivas não eram comumente previstas no momento de
concepção do projeto. Os representantes da Motorola (Vision
Technologies) após apresentar os benefícios que uma rede
local passiva entregaria ao novo hotel, convenceram os donos
do prédio a investir nesta nova estrutura de rede para a sua
LAN.
O plano desenvolvido pela equipe de implementação
provisionou equipamentos ativos da Motorola operando no
padrão GPON. Em cada andar foram instalados dois splitters
1x32 e uma ONT por andar para oferecer o acesso à internet
via Wi-Fi, além de uma ONT para cada quarto que entregará
os serviços de telefonia, TV e uma conexão cabeada para
Figura 10 – Cabo de fibra óptica x cabo metálico. hospedes com perfil de segurança diferenciado. Devido ao
Com a diminuição da estrutura das salas de hotel ainda estar em fase de construção durante a elaboração
telecomunicações intermediárias, ou até mesmo a extinção de boa parte do projeto, assim que a infraestrutura estava
delas, o consumo de energia diminui drasticamente. pronta para implementação da rede passiva iniciou-se a
Como consequência da diminuição do número de preparação para a ativação dos serviços seguindo o
equipamentos ativos, menor peso e ocupação de cabos (vide cronograma:
Figura 10), e menor necessidade de infraestrutura, o custo total • Teste do cabo de fibra óptica instalado pela empreiteira;
da implementação do projeto (CAPEX) é menor que em redes • Conectar o sistema de núcleo da rede e estabelecer os
metálicas. Além do custo de implementação do projeto, o uplinks;
custo de operação é reduzido também, pois reduz o consumo • Conectar o sistema de telefonia IP;
de energia consumida pela rede e como a gerência da rede fica • Instalação das ONTs nos quartos;
centralizada na OLT, se tem uma necessidade de uma equipe • Programação dos protocolos e informações necessárias
técnica de manutenção menor. para configuração das VLANs;
Com uma rede totalmente óptica entre os equipamentos • Integração do sistema de TV à rede GPON.
ativos da rede, se tem uma capacidade de transmissão muito Após o cronograma cumprido foram realizados os testes
superior à das redes metálicas tradicionais, o que deixa a finais na rede. Foram testados 16 quartos por vez em
solução implantada hoje pronta para suportar taxas muito capacidade máxima: simultaneamente foram realizadas
superiores, tornando a rede “à prova de futuro”[1]. ligações, download de vídeos, utilização de equipamentos sem
Outra vantagem significativa é que as caixas de emendas fio e com as TVs ligadas durante todo o tempo. Todos esses
ópticas que acomodam os splitters e as emendas e testes apresentaram resultados positivos.
encaminham os cabos ópticos para a área de trabalho dos O retorno de investimento estimado nesse projeto foi de
65% de economia geral e de 57% de economia de TCO (Total
Cost of Onwership). Além desses números, em eficiência REFERÊNCIAS
enérgica, somando a diminuição de necessidade de [1] Furukawa - Guia de aplicação laserway para ambientes enterprise (on-
alimentação elétrica e refrigeração foi alcançada uma line). 2015. Disponível na internet. URL:
http://portal.furukawa.com.br/arquivos/Guia%20de%20aplica%C3%A7
economia de 68%.
%C3%A3o%20Laserway%20/guia-de-aplicacao-laserway-2015.pdf
Além do retorno do investimento inicial, o projeto [2] IBM Smarter Networks with Passive Optical LANs – Innovating
apresentou outros pontos de melhoria se comparados com Enterprise Infrastructure and Lowering TCO (on-line). 2013. Disponível
redes metálicas tradicionais. Se tratando de segurança a nova na internet. URL: https://www-
304.ibm.com/connections/files/form/anonymous/api/library/7d7b88cc-
solução PON do hotel Marriott utiliza criptografia de 128 bits a7ad-4358-9fef-cc1ce66fcc9c/document/fc31599c-03a8-46d8-8d33-
para proteção dos dados e como esta solução utiliza somente 17e78e9dc879/media/IBM%20Smarter%20Networks%20Whitepaper.p
cabos de fibra óptica não é necessário se preocupar com df
[3] The ABC’s of Motorola’s Passive Optical LAN Solution: How
interferência eletromagnética. educational institutions can leverage Passive Optical LAN for a cost-
Com a drástica diminuição da hierarquia da rede, se torna effective, green, converged network to support current and future
muito mais fácil também a detecção de problemas. Devido aos educational needs. (On-line). 2010. Disponível na internet. URL:
http://www.visiontechnologiesinc.net/pdf/Solution_Brief_The_ABCs_o
níveis de hierarquia serem interligados por um único cabo de f_Motorolas_Passive_Optical_LAN_Solution.pdf
fibra óptica, os problemas que geralmente se apresentam são [4] Tellabs – How Enterprises are Solving Evolving Networks Challenges
de configuração e programação, podendo assim serem with Passive Optical LAN (on-line). 2014. Disponível na internet. URL:
resolvidos muitas vezes remotamente, sem a necessidade de https://www.tellabs.com/company/library/enterprise/white-
papers/How_enterprises_are_solving_evolving_network_challenges_wit
profissionais locados no sitio para investigar a rede h_Passive_Optical_LAN.pdf
fisicamente. [5] Marriott PON – Delivering Voice, Data and Video over Fiber. A vision
Além de todas as vantagens citadas anteriormente, a solução Technologies case study providing an overview of the design,
installation and financial considerations of a Passive Optical Network
GPON disponibiliza uma largura de banda de 1,3 Gigabits, for the new Merriott hotel, New Your City. 2015. Disponível na
que comparados com os 500 Megabits disponíveis na solução internet. URL:
Ethernet tradicional, o que representa diretamente uma https://www.visiontech.biz/pdf/Marriott%20PON%20Case%20Study%
20Final.pdf
melhoria drástica, além de quando houver necessidade de
upgrade da rede poder substituir apenas os equipamentos
terminais, sem precisar alterar a configuração da rede cabeada, ¹ Rafael Nóbrega de Carvalho. Em 2012, obteve respectivamente o título
o que sustenta o princípio de que esta rede é de fato a prova de de Engenheiro de Telecomunicações.. Entre 2013 e 2015 trabalhou na equipe
futuro. de rede de acesso da vivo – SP, também como analista de telecomunicações
da empresa Schneider Electric, fazendo parte da equipe responsável pela
Na totalização desse projeto foram atendidos com serviços gestão dos ambientes de redes e telecomunicações que atendiam os 12 mil
de voz, dados, TV e Wi-Fi, um total de 650 quartos divididos clientes internos da empresa. Atualmente ocupa o cargo de diretor técnico-
em 65 andares. Foram utilizados equipamentos Motorola, comercial da empresa Lanbras – Soluções para Redes Estruturadas, sendo
responsáveis pelos projetos ópticos e de infra estrutura.
Cisco e Ruckus, sendo necessárias 28 portas PON, 650 ONTs
para os quartos e 54 ONTs para o serviço Wireless.
² André Luis da Rocha Abbade. Mestre em Telecomunicações pelo Inatel
III. CONCLUSÕES em 2008. Em 1990 e 2002, obteve respectivamente os títulos de Engenheiro
Eletricista e Especialista em Engenharia de Redes e Sistemas de
Os Estudos apresentados nesse artigo mostram que de fato Telecomunicações pelo Inatel. Em 2012 concluiu o curso de Pós-Graduação
as vantagens da rede óptica local passiva sobre redes metálicas em Gestão Empresarial pela FGV. De 1990 a 1994 atuou como engenheiro
nas empresas: NEC do Brasil; Siret; e Arcos. Atuou como engenheiro da
tradicionais são enormes em diversos argumentos. O projeto Telemig/Telemar/Oi no período de 1994 a 2001, ocupando diversos cargos
pode exigir um investimento inicial um pouco maior no núcleo nas áreas de engenharia de provisionamento de redes até 1998 e de operação e
da rede, porém os custos são menores em toda a estrutura da manutenção de rede de acesso e de transporte até 2001. É Prof. no Inatel
desde 1999, tendo ministrado as disciplinas “Técnicas de Atendimento a
rede cabeada, de tal forma que o retorno alcançado, como Terminais”, “Comunicações Ópticas”, “Empreendedorismo e Inovação”;
mostrado anteriormente, paga o investimento necessário para o “Engenharia Econômica” e “Matemática Financeira”. Atualmente ocupa
projeto. Entretanto, a despeito de todas as vantagens também os cargos de: Coordenador do Curso Superior de Tecnologia em
Gestão de Telecomunicações e Gerente de Educação Continuada no Inatel
financeiras que a rede passiva entrega, o maior benefício é o Competence Center. Sócio fundador da empresa V2Tech Soluções de
legado de uma rede “a prova de futuro”[1], pois você deixa a Monitoramento e Rastreamento Veicular. Principais áreas de atuação:
estrutura da rede pronta para evoluções de várias gerações de Comunicações Ópticas e Empreendedorismo.
tecnologias para frente.
Fica como proposta para trabalhos futuros, acompanhar e
avaliar os resultados das novas redes LAN que estão sendo
implantadas no Brasil. Diversas empresas já estão oferecendo
esta solução e em breve será possível avaliar os resultados e
comparar os benefícios obtidos.

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