Você está na página 1de 6

VII SRST – SEMINÁRIO DE REDES E SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES

INSTITUTO NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES – INATEL


ISSN 2358-1913
SETEMBRO DE 2017

NGPON
Paulo Jun Adachi Kanazawa1, André Luis da Rocha Abbade2.

o usuário) e 2.5 Gbit/s de upstream (do usuário para o


Abstract — With the increasing demand for bandwidth usage by provedor de serviços) e o XG-PON2 operando em uma taxa
network services for home and corporate users, new technologies nominal de 10 Gbit/s tanto para downstream quanto para
are needed to handle all the traffic generated, due to this the upstream. XG-PON1 e XG-PON2 são variantes do NGPON1
NGPON is being studied and developed. To increase downstream
and upstream rates up to 40 Gbit / s with the combined use of O FSAN (Full Service Access Network) que é um grupo
Wavelength Division Multiplex (WDM) and Time Division com interesse no estudo e desenvolvimento das redes PON,
Multiplex (TDM) Fully coexisting with previous PON technologies está concentrando seus estudos no desenvolvimento do
Index Terms — GPON, NGPON, PON. NGPON2 (série ITU-T G.989) que tem capacidade de 40
Resumo— Com a crescente demanda por utilização de largura Gbit/s utilizando quatro canais de comprimentos de onda.
de banda por serviços em rede para usuários domésticos e
corporativos, novas tecnologias são necessárias para que se possa
atender todo o tráfego gerado, devido a isso está sendo estudado e
II. TOPOLOGIAS DAS REDES PON
desenvolvido o NGPON, que tem a proposta de aumentar as taxas As redes PON podem ser projetadas mais comumente em 3
de downstream e upstream para até 40 Gbit/s com a utilização diferentes topologias, conhecidas como: topologia em árvore,
combinada de multiplexação de comprimentos de ondas topologia em anel e topologia em barramento [3]. Foram
magnéticas (WDM – Wavelength Division Multiplex) e
multiplexação por divisão de tempo (TDM – Time Division
propostas para que se obtenha uma melhor divisão de potência
Multiplex) para transporte das informações e ser totalmente buscando uma melhor eficiência na largura de banda entre o
coexistente com as tecnologias PON anteriores [9]. equipamento da central, o terminal de linha óptico OLT
Palavras chave — GPON, NGPON, PON. (Optical Line Terminal) e a unidade de rede óptica do usuário,
ONU (Optical Network Unit) e buscando como objetivo
I. INTRODUÇÃO principal uma redução de custos por usuário para instalar
As redes ópticas passivas (PON – Passive Optical novas fibras [4].
Network) possuem em sua arquitetura a característica de serem
A. Topologia em árvore:
ponto-multiponto composto por componentes exclusivamente
passivos para proverem acesso de banda larga e se tornaram Essa topologia é a mais utilizada nas redes GPON
populares para as operadoras de telecomunicações atualmente, onde existe um único escritório central (CO –
implantarem redes com fibras ópticas. O FTTx (Fiber To The Central Office) que está em comunicação com usuários que
x – sendo x a generalização do sistema de envio da fibra), vem estão geograficamente dispersos, mas localizados em uma
sendo amplamente utilizado desde a conclusão das mesma região. Uma única fibra da OLT é conectada a um
recomendações do sistema GPON (Série ITU-T G.984) [1], divisor óptico passivo (splitter) e a partir desse divisor existe
em 2008, pela comissão de estudos 15 da ITU-T. uma fibra para cada ONU [4]. A vantagem dessa topologia é
Com o aumento do tráfego nas redes GPON, existe a que a divisão se concentra em um único ponto, tornando a
necessidade de uma evolução na largura de banda e na detecção de um problema na rede mais fácil [5].
capacidade de suporte de serviços, bem como evolução dos
nós de acesso e equipamentos de suporte sobre as redes PON
existentes. O conjunto de protocolos especificados nas
recomendações ITU-T G.987.x aumentou a capacidade das
redes PON, que no GPON possuem taxa de transmissão de 2,5
Gbit/s, para uma taxa de transmissão nominal de 10 Gbit/s em
pelo menos uma direção, sendo o XG-PON1 operando em uma
taxa de10 Gbit/s de downstream (do provedor de serviços para

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Nacional de


Telecomunicações, como parte dos requisitos para a obtenção do Certificado
de Pós-Graduação em Engenharia de Redes e Sistemas de Telecomunicações.
Orientador: Prof. André Luis da Rocha Abbade. Trabalho aprovado em Figura 1: Topologia em árvore.
06/2017.
Cabe ressaltar que nesta topologia é muito comum ter A. Terminal de linha óptico (OLT)
também divisores em cascata, ou seja, após a primeira divisão, É um equipamento concentrador instalado no escritório
cada fibra passa ainda por outro divisor antes de ir para o central (CO) da operadora que tem a função de controle do
usuário final, por exemplo, após uma divisão de uma fibra de fluxo bidirecional das informações, realizando a multiplexação
entrada para oito fibras de saída, pode-se passar cada uma dos dados de diversos clientes que estão trafegando pela rede.
destas oito fibras de saída do primeiro divisor em outros oito No sentido de downstream, faz a distribuição do tráfego de
divisores, tendo como divisão final sessenta e quatro fibras, dados, voz e vídeo para as diversas ONUs e no sentido de
podendo, portanto atender sessenta e quatro usuários para cada upstream recebe as informações provenientes das ONUs [6]. A
fibra que sai do CO. A Figura 1 representa um modelo simples OLT tem capacidade teórica de suportar uma distância de
de uma topologia em árvore com um divisor de um para cinco. transmissão de até 20 km, de acordo com a recomendação
B. Topologia em anel: ITU-T G984.2 [7][8].
É utilizada principalmente em redes metropolitanas por B. Unidade de rede óptica (ONU ou ONT)
oferecer alta disponibilidade de serviço com um número São componentes ativos situados nos clientes que tem as
reduzido de enlaces. Por existir dois caminhos possíveis para a funções de concentrar o tráfego até que possam ser
transmissão de dados pela OLT, caso ocorra um problema em transmitidos no sentido upstream e, no sentido downstream
um dos caminhos, o tráfego é comutado para a outra rota, mas fornece acesso aos usuários e converte o sinal óptico em
é necessário que as ONU´s sejam capazes de enviar e receber elétrico para computadores, telefones e demais equipamentos
dados nos dois sentidos desse anel [4], conforme está do usuário final.
representada na Figura 2.
C. Splitter
Os splitters ficam localizados no circuito local entre a OLT
e as ONUs e tem a função de dividir o sinal de downstream
que parte da OLT, em vários outros sinais. Os splitters ópticos
geralmente são construídos utilizando múltiplos divisores de
potência, onde o sinal que é transmitido pela OLT é dividido
em várias saídas, introduzindo assim, uma perda de divisão
(razão do sinal de entrada e o sinal de saída) de 3,0 dB para
cada divisão de um para dois, ou seja, no exemplo da Figura 4
Figura 2: Topologia em anel. ocorrem três níveis de divisão de um para dois, totalizando um
divisor de um para oito e uma perda mínima de 9,0 dB.
C. Topologia em barramento:
A topologia em barramento, representada na Figura 3,
também utiliza uma única fibra para comunicação entre OLT e
ONU, como na topologia em árvore, mas cada ONU é
conectado a um acoplador derivativo que extrai uma pequena
quantidade do sinal transmitido pelo OLT para a ONU. A
definição do percentual a ser derivado e a gestão da
implantação e operação desta rede são mais complexas e mais
Figura 4: Splitter óptico
sujeitas a erros operacionais, fazendo desta opção menos
interessante para a utilização em campo.
IV. DISTRIBUIDOR DE REDE ÓPTICA (ODN – Optical
Distribution Network)
As ODNs são compostas por todos os elementos que ficam
entre a OLT e as ONUs (cabos de fibra óptica, splitters e
aparelhos), necessários para a conexão entres as salas dos
escritórios centrais (CO) e os usuários finais, como ilustra a
Figura 5.

Figura 3: Topologia em barramento.

III. COMPONENTES DE UMA REDE PON


Os componentes principais de uma rede PON são OLT,
ONU ou ONT e SPLITTER.
Figura 7: Comprimentos de onda que os sistemas PON legados utilizam e que
devem ser suportados pelo NGPON2.

Figura 5: Distribuidor de rede óptica. A Figura 8 mostra como o NGPON coexiste com os
sistemas legados. Existe uma instância de coexistência CEx (
V. TÉCNICAS DE MÚLTIPLOS ACESSOS NAS REDES PON Instance of Co-existence Element) que recebe as fibras vindas
O tráfego gerado pela OLT, sentido downstream, é em das OLTs das redes legadas e do multiplexador de
broadcast e é dividido nos splitters e distribuído para as comprimento de onda, WM (Wavelength Multiplexer), que
ONUs. Nestes casos, é necessário que sejam implementadas recebe as fibras vindas das OLTs do NGPON. O CEx também
técnicas de múltiplo acesso para garantir que a informação de se interconecta com o splitter que faz a distribuição do tráfego
um usuário não seja disponibilizada para outro. De acordo para as ONUs.
com o ITU-T essas técnicas são:
• TDMA (Time Division Multiple Access)
• SCMA (Subcarrier Multiple Access)
• WDMA (Wavelength Division Multiple Access)
• OCDMA (Optical Code Division Multiple Access)
No sentido de upstream, os tráfegos são gerados pelas
ONUs para a OLT. Nestes casos, a OLT precisa verificar o
atraso da informação de cada ONU e definir os momentos que
cada ONU pode transmitir para que não ocorram colisões
desses tráfegos.

VI. NGPON
Os sistemas PON, como GPON (ITU-T G.984), XG-PON
(ITU-T G.987) e 1G-PON (IEEE 802.3) estão sendo
amplamente utilizados pelo mundo e com a crescente demanda Figura 8: Coexistência do NGPON com os sistemas legados.
de largura de banda, conforme a Figura 6, é necessário que
sejam desenvolvidas novas tecnologias capazes de suprir essa Os requisitos do sistema NGPON2 incluem suportar
nova característica das redes. O NGPON2 está sendo múltiplos comprimentos de onda de uma arquitetura TWDM
padronizado para que possa ter uma largura de banda maior (Time Wavelength Division Multiplexing.), utilizando 4 e 8
que os sistemas legados, mas que tenha coexistência entre eles, pares de portadoras ópticas (canais), onde para cada par, 1
em termos de tipo de fibra óptica e comprimento de onda canal será utilizado para downstream e 1 canal utilizado para
utilizado conforme a Figura 7 [9]. upstream, que podem ser configurados de acordo com a
necessidade e aumento da capacidade de uma rede, sem a
necessidade de que todos os pares sejam ativos ao mesmo
tempo.
As taxas nominais previstas de Downstream e Upstream
para cada canal para distâncias de 20 a 40 km são:
• 10 Gbit/s de downstream e 10 Gbit/s de upstream
• 10 Gbit/s de downstream e 2,5 Gbit/s de upstream
• 2,5 Gbit/s de downstream e 2,5 Gbits/s de upstream
Para distância de 20 Km devem suportar taxas de 40 Gbit/s
para downstream e upstream com splitter de 1:64. Já para
distância de 40 Km, taxas de 2,5 a 10 Gbit/s com splitter 1:32.
Figura 6: Estimativa de crescimento global do tráfego IP. Além disto, todas as opções descritas precisam ser
compatíveis com sistemas PON legados.
A Figura 9 [11] mostra uma topologia básica para se
implementar o NGPON.
a ONU dentro do sistema TWDM PON. Na direção de
downstream (vide Figura 10), a interface entre a camada
TWDM TC e a camada PMD (Physical Medium Dependent) é
representada por um fluxo de bits contínuo a taxa de linha
nominal, que é dividida em frames de 125 µs e na direção de
upstream, conforme a Figura 11, a interface entre a camada
TWDM TC e a camada PMD é representada por uma
sequência de rajadas temporizadas.

Figura 9: Topologia básica do NGPON.


Pode-se observar que existe um escritório central (CO)
disposto em anel interligando os nós remotos (RN). Para cada
RN, existe um AWG (Arrayed waveguide gratings), ou um
splitter para se conectar as ONUs de cada cliente e fazer a
distribuição das frequências de cada um. Pode ser atribuído
um comprimento de onda exclusivo para um determinado
assinante (círculo mais escuro), condição que garante sigilo e
maior taxa de transmissão para o usuário, ou vários assinantes
podem compartilhar um comprimento de onda através de
TDM (círculo mais claro), da mesma forma que no GPON
atual, reduzindo o custo da rede por usuário.

VII. CAMADA DE CONVERGÊNCIA DE TRANSMISSÃO TWDM


TC DO NG-PON2 (REC. ITU-T G.989.3 (10/2015))
O sistema NG-PON2 pode conter um conjunto de canais
TWDM ou um conjunto de canais PtP WDM (Point to Point)
ou ambos. Esta camada é aplicável as OLTs e ONUs que Figura 10: TWDM TC na direção de downstream.
suportam as combinações das taxas conforme as Tabelas 1 e 2
[10].

Tabela 1: Taxas e combinações suportadas pela OLT

Tabela 2: Taxas e combinações suportadas pela ONU

A. Estrutura da TWDM TC
A camada TWDM TC (Transmission Convergence) faz
parte da pilha de protocolos do TWDM PON que especifica os
formatos e procedimentos entre as camadas superiores SDUs
(Service Data Unit) e a modulação do fluxo de bits adequado.
É composta por três subcamadas: TWDM TC service
adaptation sublayer, TWDM TC framing sublayer e TWDM
TC PHY. A camada TWDM TC é bidirecional entre a OLT e Figura 11: TWDM TC na direção de upstream.
VIII. FUNÇÕES DAS SUBCAMADAS TWDM TC no cabeçalho. No lado do receptor, o TWDM TC framing
sublayer, recebe os quadros FS ou os quadros FS em rajada,
faz uma análise nos campos do cabeçalho, extrai as
informações de gerenciamento e os fluxos de mensagens de
PLOAM e encaminha a informação útil do FS para o TWDM
TC service adaptation sublayer. As mensagens que chegam do
PLOAM são encaminhadas para o PLOAM processor. As
informações OAM que pertencem a sinalização de banda larga
(BWmap) e de alocação de largura de banda dinâmica (DBA -
Dynamic Bandwidth Assignment ) são processadas dentro da
própria subcamada de enquadramento, proporcionando um
controle parcial sobre o PHY adaptation sublayer. O restante
da informação OAM incorporada, tais como, os blocos de
gerenciamento de energia elétrica da ONU e de
monitoramento de desempenho são entregues as entidades
funcionais apropriadas do TWDM TC, fora da subcamada de
enquadramento.
C. TWDM TC PHY adaptation sublayer
O TWDM TC PHY adaptation sublayer é o item (1) da
Figura 12: Subcamadas do TWDM TC. Figura 12 e engloba funções que fazem a modificação do fluxo
de bits, modulando o transmissor óptico com o objetivo de
A. TWDM TC service adaptation sublayer melhorar as propriedades de detecção, recepção e
Como pode ser visto na parte(3) da Figura 12, esta delineamento do sinal transmitido através do meio óptico. No
subcamada é responsável pelo encapsulamento, multiplexação lado do transmissor, o TWDM TC PHY adaptation sublayer,
e delineamento da camada SDU. No transmissor, recebe o recebe os quadros FS (na direção de downstream) ou as
SDU do cliente, os quadros de dados e os quadros OMCI rajadas FS (na direção de upstream) da subcamada de
(ONU management and control interface), faz a enquadramento, faz opcionalmente a codificação de correção
fragmentação, atribui o XGEM Port-ID para a SDU ou de erro (FEC - Forward Error Correction), executa a
fragmenta a SDU e faz o encapsulamento XGEM para formar codificação do conteúdo e proporciona o alinhamento e
o quadro XGEM, que opcionalmente pode ser criptografado. temporização do fluxo de bits resultante. No lado do receptor,
O conjunto de quadros XGEM forma a carga útil (payload) do faz a sincronização e o delineamento do fluxo de bits que
quadro FS (framing sublayer) na direção de downstream ou chegam, decodifica o conteúdo da PHY frame ou do PHY
uma rajada de FS na direção de upstream. No receptor, os burst e opcionalmente faz a decodificação do FEC,
quadros XGEM são delineados e filtrados de acordo com o encaminhando os quadros FS resultantes para o TWDM TC
XGEM Port-ID, se foi criptografado no transmissor, será framing sblayer.
descriptografado e os fragmentos de SDUs são remontados e
enviados para os respectivos clientes. Como o TWDM TC IX. GERENCIAMENTO DO SISTEMA TWDM PON
service adaptation sublayer lida com dois tipos de SDUs,
O controle das ONUs, operação e gerenciamentos das
quadro de dados dos usuários e as mensagens OMCI, isto pode informações em um sistema TWDM PON são executados em
ser logicamente separado no XGEM engine, responsável pela três canais: o embedded OAM, PLOAM e OMCC (vide Figura
multiplexação e filtragem do XGEM Port-ID e pela adaptação 13). Os canais embedded OAM e o PLOAM gerenciam as
de dois serviços: adaptador de dados do usuário e o adaptador funções de PMD e TWDM TC layers, o OMCC carrega as
OMCI. mensagens do protocolo OMCI, que fornece um sistema
B. TWDM TC framing sublayer uniforme para gerência das camadas superiores. No canal
PLOAM, dois tipos de transportes são disponíveis: a opção de
É a parte (2) da Figura 12 e é responsável pela construção e transporte dentro da banda e a opção de transporte no canal
análise dos campos de cabeçalho que possuem as auxiliar de gerenciamento e controle (AMCC - Auxiliary
funcionalidades necessárias para o gerenciamento de redes Management and Control Channel). O transporte AMCC é
PON. Este cabeçalho tem o tamanho de 4 bytes. restrito a transmissão de upstream.
No lado do transmissor, recebe os diversos quadros XGEM
que possuem a carga útil (payload) vindo do TWDM TC
service adaptation sublayer, constrói os quadros FS de
downstream ou rajada FS do upstream, inserindo os campos
OAM (operation, administration e maintenance) e o PLOAM
(physical layer operation, administration and maintenance)
Paulo Jun Adachi Kanazawa1 Engenheiro de Computação pela
Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) em 2006. Em 2003 fez estágio no
laboratório de Geoprocessamento na UCDB, realizando um Projeto de
Iniciação Científica (PIBIC/CNPQ/UCDB) com o tema “Classificação de
Usos Atuais de Solo a partir das Imagens de Landsat para a Sub Bacia do
Alto Taquari”. Atuou como Analista de Suporte Técnico na empresa Net
Serviços de Telecomunicação no período de 2008 a 2011 prestando suporte
na rede HFC a cliente residenciais e empresas quanto a internet, telefone e
canais a cabo (analógico e digital). Em 2011 passou a atuar como Analista de
Telecomunicações na área de Engenharia de Telecomunicações da empresa
Net Serviços de Comunicação realizando provisionamento de redes.
Atualmente presta suporte para ativações de serviços de banda larga, MPLS e
Telefonia e realiza testes de qualidade dos links.
André Luis da Rocha Abbade² Mestre em Telecomunicações pelo Inatel
em 2008. Em 1990 e 2002, obteve respectivamente os títulos de Engenheiro
Eletricista e Especialista em Engenharia de Redes e Sistemas de
Telecomunicações pelo Inatel. Em 2012 concluiu o curso de Pós-Graduação
em Gestão Empresarial pela FGV. Atuou como engenheiro da Telemig/Oi no
Figura 13: Gerenciamento do sistema TWDM PON. período de 1994 a 2001, ocupando diversos cargos nas áreas de engenharia de
provisionamento de redes até 1998 e de operação e manutenção de rede de
acesso e de transporte até 2001. É Prof. no Inatel desde 1999, tendo
X. CONCLUSÕES ministrado as disciplinas “Técnicas de Atendimento a Terminais”,
O estudo e desenvolvimento do NGPON, fez com que “Comunicações Ópticas”, “Empreendedorismo e Inovação”; “Engenharia
Econômica” e “Matemática Financeira”. Atualmente ocupa também os cargos
ocorresse um aumento considerável na capacidade de tráfego
de: Coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de
tanto no sentido de downstream quanto de upstream, podendo Telecomunicações e Gerente de Educação Continuada no Inatel Competence
atender um maior número de usuários, ser coexistente com Center. Sócio fundador da empresa V2Tech Soluções de Monitoramento e
tecnologias legadas, além de poder utilizar as fibras ópticas Rastreamento Veicular. Principais áreas de atuação: Comunicações Ópticas e
Empreendedorismo.
existentes, com isso é possível concluir que os custos e
impactos da implantação e migração para o NGPON serão
menores, havendo uma maior aceitação por parte das
operadoras de telecomunicações e usuários.

REFERÊNCIAS
[1] Huawei, Next-Generation PON Evolution - Huawei (on-line).
Disponível na internet. URL: http://
www.huawei.com/ilink/en/download/HW_077443, 2017.
[2] GUIMARÃES, Marcelo A.Transporte TDM em redes GPON (on-line).
Disponível na internet. URL:
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18155/tde-07042011-
152547/.../Marcelo.pdf, 2017.
[3] KRAMER, Glen, MUKHERJEE, Biswanath, PESAVENTO, Gerry.
Ethernet PON (ePON): Design and Analysis of an Optical Access
Network, Photonic Network Communication, Vol. 3, No 3, 2001.
[4] LAM, Cedric. Passive Optical Network: Principles and
Practice.1.ed.Londres: Elsevier Inc, 2007.
[5] GUMASTE, Ashwin, ANTONY, Tony. Firt Mile Access Network and
Enaling Technologies.1.ed.Indiana: Cisco Press, 2004
[6] KEISER, GERD. FTTX: Concepts and Applications.1.ed.Indiana: John
Wiley & Sons, 2006.
[7] ITU-T Recommendation G984.2. Gigabit-capable Passive Optical
Networks(GPON) - Physical Media Dependent (PMD) layer
specification. Disponível na internet.URL: https://www.itu.int/rec/T-
REC-G.984.2, 2017.
[8] EXFO, FTTx PON Guide Testing Passive Optical Networks. Disponível
na internet. URL: http://www.exfo.com, 2017.
[9] ITU-T Recommendation G.989.1 (03/2013). 40-Gigabit-capable passive
optical networks (NG-PON2): General requirements. Disponível na
internet. URL: https://www.itu.int/rec/T-REC-G.989.1-201303-I/en,
2017.
[10] ITU-T Recommendation G.989.3(10/2015). 40-Gigabit-capable passive
optical networks(NG-PON2): Transmission convergence layer
specification. Disponível na internet. URL: https://www.itu.int/rec/T-
REC-G.989.3-201510-I/en, 2017.
[11] CHOUDHARY, Manish. Analysis of Next Generation PON
Architecture for Optical Broadband Access Networks. Disponível
em http://hosteddocs.ittoolbox.com/MC120606.pdf , 2017

Você também pode gostar