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Cabeamento Estruturado

Autor: Dionísio Fama Noque

Formador: Dionísio Fama Noque

Formando_______________________________

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Motivação
Data Center Redes empresarias

FTTx - FTTD NGN

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Introdução as Telecomunicações

A transmissão é chamada de “guiada” quando um cabo ou barramento é usado na


transmissão de sinais, pois os sinais elétricos ou outros permanecem confinados nos
limites físicos do cabo.

A transmissão é chamada de “livre” quando a difusão se dá através do ar ou do vácuo,


porque os sinais se propagam livremente pelo espaço.

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Introdução as Telecomunicações
O canal é o meio físico por onde o sinal é transmitido e cada um deles (cobre, fibra óptica ou
wireless) possui características de transmissão e suscetibilidade a interferências que
necessitam ser adequadas para que a informação possa ser transportada. O desempenho do
canal é diretamente afetado pelo ruído e como resultado a informação recebida sempre será
afetada por ele.
• Fonte da Informação: equipamento onde a informação se origina;
• Transmissor: como a informação precisa, em geral, ser convertida antes da transmissão,
isso é feito no transmissor, que pode ser a placa de rede do microcomputador;
• Canal: meio físico utilizado para transportar a informação, podendo ser cabo de
par trançado (blindado ou não – sinal elétrico), cabo coaxial, cabo óptico (sinal óptico) e
rede sem fio (sinal eletromagnético);
• Receptor: onde, a informação é convertida para o formato aceito pelo equipamento de
destino;
• Destino da informação: ponto final do processo de comunicação

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Redes de Comunicação de Dados
Os cenários e requisitos de comunicação de dados evoluíram ao longo dos anos
acompanhando a evolução dos computadores, a forma como os recursos
informáticos são utilizados e geridos e a natureza das aplicações

1. Comunicação entre terminais


(locais / remotos) e um computador
central (redes de terminais)

2. Comunicação entre computadores


remotos de uma mesma organização

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Redes de Comunicação de Dados

3. Comunicação entre computadores da


mesma organização, geograficamente
próximos (LAN - Local Area Network)

4. Comunicação entre redes da mesma ou de diferentes organizações através duma


WAN (internetworking)

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Redes de Comunicação de Dados
Topologia
Uma rede que permita oferecer conectividade generalizada e sem restrições entre
computadores geograficamente distantes (rede de computadores) deve ser constituída por
nós de comutação interligados por um sistema de transmissão, formando uma sub-rede de
comunicação (ou simplesmente sub-rede)
Malha (mesh),

Para garantir elevados níveis de fiabilidade,


disponibilidade, flexibilidade e robustez da infra-estrutura
de comunicações, as redes de computadores munidiais
(WANs) adoptam topologias em malha (mesh), que
permitem explorar rotas alternativas entre nós.

Garantem continuidade de serviço mesmo em caso de


falhas de nós e ligações entre nós.
Permitem distribuir tráfego, explorando a capacidade de
ligações menos sobrecarregadas

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Redes de Comunicação de Dados
Topologias

Em redes locais (LANs) é possível simplificar o processo de comutação e explorar


topologias mais simples, com elevado grau de conectividade

Barramento (bus) Estrela (star) Árvore (tree)

Anel (ring)

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Redes de Comunicação de Dados
Classificação das redes quanto ao meio de transmissão

Redes de cobre (Par Trançado) Redes de fibras Ópticas

Meio físico (Canal)

Redes Wireless (sem fio)

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Redes de Comunicação de Dados
Tecnologia

Diversas tecnologias foram desenvolvidas para implementação das redes locais ao longo das
últimas décadas. Cada uma refere-se a diferentes padrões, que especificam:
• A estrutura das ligações dos elementos na rede (topologia da rede);
• As características do meio físico (cabos) e dos sinais elétricos ou ópticos que nele se
propagam;
• Formato de codificação da informação;
• Velocidade de comunicação;
• Estrutura de endereçamento;
• Recursos de controle e recuperação de situações de erro;
• Procedimentos de controle de fluxos de informação, entre outros

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Redes de Comunicação de Dados
Tecnologia

Ethernet
EPON
GPON

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Redes de Comunicação de Dados
Tecnologia - Ethernet

IEEE 802.3 – Ethernet Working Group


O padrão Ethernet foi desenvolvido pela Xerox, DEC e Intel em meados de 1972, com a
largura de banda de 3 Mbps, utilizando cabos coaxiais e o controle de acesso Carrier Sense
Multiple Access/Collision Detect (CSMA/CD), sendo, posteriormente, padronizado a 10
Mbps pelo IEEE. Foi baseado na topologia em barramento, utilizando como método de
acesso ao meio físico o protocolo CSMA-CD e a sinalização digital Manchester.

Nas redes locais, os dispositivos recebem duas denominações: Data Terminal Equipment
(DTE) e Data Communication Equipment (DCE). O primeiro é a origem e o destino de
dados para os computadores, servidores, impressoras, etc. O segundo representa os
dispositivos que recebem e encaminham os dados ao longo da rede, formada pelos
roteadores, switches, etc.

Neste padrão, foi estabelecida uma nomenclatura específica para a definição da camada
física, na qual são
apresentados a velocidade de transmissão, o tipo de modulação e o meio físico

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Redes de Comunicação de Dados
Tecnologia – PON (EPON e GPON)

PON – Passive Optical Network


Uma rede óptica passiva (PON) é uma rede ponto-multiponto, onde a fibra chega
até a rede do usuário final.
A rede PON é composta de divisores ópticos passivos (splitter) que permitem que
uma única fibra, atenda a diversos usuários finais, variando entre 32 a 128. Uma
configuração PON reduz a quantidade de fibras e equipamentos na central quando
comparadas com as arquiteturas ponto a ponto, porque possui equipamentos ativos
somente na central e em suas terminações.
As redes ópticas passivas (PON) utilizam tecnologias padronizadas, pelos institutos
ITU e IEEE.
A implantação da rede PON resulta em salas de telecomunicações menores,
consequentemente menor necessidade de refrigeração e consumo de energia, a
tecnologia promove maior capacidade de pontos e controle centralizado da rede

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Redes de Comunicação de Dados
Tecnologia - EPON

• EPON (Ethernet Passive Optical Network): Usa Ethernet na conexão


final. O padrão GEPON entrega conexão síncrona de até 1,25 Gb/s;

• 10G-EPON: Evolução do GEPON, fornece conexão síncrona de até 10


Gb/s;

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Redes de Comunicação de Dados
Tecnologia - GPON

A sigla GPON (Gigabit Passive Optical Network), em português, significa Rede Óptica
Passiva Gigabit. Trata-se de uma rede óptica passiva com capacidade de tráfego de até 2,5
Gbps no sentido downstream e 1,25 Gbps no sentido Upstream. Sua tecnologia PON lhe
confere muito mais solidez e escalabilidade no serviço de banda larga, por isso tem sido
cada vez mais adotada nos últimos anos por provedores e administradores de redes.

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Redes de Comunicação de Dados
Vantagens da rede PON (GPON)

• Alta capacidade de alcance: na topologia ponto-multiponto, a rede GPON


alcança até 60 km entre OLT e ONU e 20 km entre ONUs. Porém
normalmente utilizado com uma distância máxima de 20Km entre OLT e
ONU;
• Menor uso de fibras: por ser ponto a multiponto, permite otimizar a
divisão para ser cada vez mais próxima do cliente final e,
consequentemente, otimizar a quantidade de fibras utilizadas;
• Menor custo com manutenção: devido a sua imunidade à interferência
eletromagnética e menor uso de fibras ópticas e dispositivos;
• Redução do consumo de energia elétrica: por ser uma rede totalmente
passiva, não precisa de alimentação entre os equipamentos ativos das
pontas, OLT e ONU/ONT;
• Fácil controle e monitoramento.

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Redes de Comunicação de Dados
Modelo OSI
Padronização internacional dos protocolos, e possui 7 camadas

• Camada Física: é responsável pela estruturação de hardware, ou seja, a transmissão dos


bits por um canal de comunicação. Esse canal deve garantir a fiabilidade da transmissão.

• Camada de Enlace: é responsável pela comunicação entre duas máquinas, ou seja,


transforma um canal de transmissão normal em uma linha livre de erros de transmissão,
para isso, essa camada mascara os erros reais, de modo que a camada de rede não os veja,
isto é possível usando o quadro de dados, ou seja, o transmissor divide os dados de entrada
em quadro de dados e transmite os quadros sequencialmente.

Um quadro consiste em um conjunto de bits agrupados,


que transportam informações de usuário e de controle de
enlace.

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Redes de Comunicação de Dados
Modelo OSI
• Camada de Rede: é responsável pelo roteamento e endereçamento (IP), para
isso, esta camada determina como os pacotes são roteados da origem até o destino.
Estas rotas podem ser divididas em três formas:
◦ tabelas estáticas,
◦ determinadas no início de cada conversação, por exemplo, uma sessão de terminal
em uma máquina remota.
◦ dinâmicas, sendo determinadas para cada pacote, refletindo a carga atual da rede.

Esta camada tem como função controlar o


congestionamento de pacotes. A qualidade do serviço
fornecido – atraso, tempo em trânsito, instabilidade, entre
outros. Deve ainda permitir que redes heterogêneas sejam
interconectadas.

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Redes de Comunicação de Dados
Camada de Transporte: é responsável pela comunicação entre origem e destino, para isso,
essa camada aceita dados da camada acima dela, e se for preciso, divide em unidades menores
e repassa essas unidades á camada abaixo dela (camada de rede), garantindo que todos os
fragmentos chegarão corretamente a outra extremidade. Todas essas etapas devem ser feitas
de forma eficiente e de forma que as demais camadas superiores não percebam as mudanças
de tecnologia de hardware.

Esta camada é responsável por determinar que tipo de serviço


(determinado quando a conexão é estabelecida) deve ser
fornecido a camada de sessão e aos usuários da rede, entre eles,
são:
◦ canal ponto a ponto – é o mais popular, livre de erros e entrega
as mensagens ou bytes na ordem em que foram enviados.
◦ mensagens isoladas – não possui nenhuma garantia relativa a
ordem de entrega e à propagação da mensagem para vários
destinos.

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Redes de Comunicação de Dados
• Camada de Sessão: permite estabelecer sessões de comunicação entre os usuários de
diferentes máquinas. Esta sessão oferece diversos serviços, como por exemplo:
◦ controle de diálogo – mantêm o controle de quem deve transmitir em cada momento.
◦ gerenciamento de tokens – impede que duas partes tentem executar a mesma operação
crítica ao mesmo tempo.
◦ sincronização – realiza a verificação periódica de longas transmissões para permitir que
elas continuem a partir do ponto em que estavam ao ocorrer uma falha e a subsequente
recuperação.

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Redes de Comunicação de Dados
Camada de Apresentação: é responsável pela uniformização das mensagens, ou seja, a
camada de apresentação está relacionada a sintaxe e à semântica das informações
transmitidas.
Esta camada gerencia as estruturas de dados abstratas, essas estruturas permitem a
comunicação entre os computadores com diferentes representações internas dos dados.

• Camada de Aplicação: é responsável pela utilização das mensagens, esta camada


possui vários protocolos necessários para o usuário.

O protocolo mais usado é o HTTP (HyperText Transfer Protocol),


quando digitado um endereço de site no navegador, o navegador,
usando o HTTP, envia o nome da página desejada ao servidor que
hospeda a página, o servidor então transmite a página ao
navegador. Além deste protocolo, outros são usados para
transferências de arquivos, correio eletrônico e transmissão de
notícias pela rede

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Cabemaneto estruturado

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Autor: MSc. Dionísio Fama Noque


Versão: 1.0

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Conceito de cabeamento estruturado
O cabeamento estruturado é um sistema único de cabeamento, capaz de
transmitir dados, voz e imagem. Ao projetar um sistema de cabeamento
estruturado, a flexibilidade é o ponto mais importante.
• Simplificar a instalação e administração do sistema;
• Flexibilidade de mudanças de layout;
• Convergência de dados e sistemas multimídias.

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Conceito de cabeamento estruturado
Sistemas integrados em um só cabeamento

O cabeamento em edifícios corporativos era constituído por vários tipos de cabos


incompatíveis entre si, sendo cada um deles adequado a apenas uma aplicação específica,
como: transmissão de voz, dados, imagem, sistemas de automação e controle, sistemas de
segurança, etc.

Cabeamento dedicado, sistemas


proprietários, processamento centralizado e
novas tecnologias de cabeamento
estruturado levaram os fabricantes e órgãos
internacionais a desenvolver normas e
padrões para o setor, para que houvesse a
adequação às novas e futuras aplicações.

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Conceito de cabeamento estruturado
Sistemas integrados em um só cabeamento.

As normas internacionais, como a TIA 568 e seus adendos – estabelecem os requisitos


elétricos e mecânicos para os componentes presentes em toda a infraestrutura.
De acordo com a norma ABNT14565 – Cabeamento estruturado para edifícios comerciais e
data centers – “Entende-se por rede interna estruturada aquela que é projetada de modo a
prover uma infraestrutura que permita a evolução e flexibilidade para serviços de
telecomunicações, sejam de voz, dados, imagem, sonorização, controle de iluminação,
sensores de fumaça, controle de acesso, sistemas de segurança, controles ambientais (ar
condicionado e ventilação) entre outros”, ou seja, o sistema de cabeamento estruturado é
responsável por ser a base da infraestrutura de rede local, encaminhando por todo
empreendimento, pacotes de dados enviados pelos equipamentos ativos, conectados a este
sistema

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Conceito de cabeamento estruturado
Sistemas integrados em um só cabeamento.

Para que a implantação do sistema de cabeamento em um edifício comercial seja feita de


maneira adequada, é imprescindível analisar a integração dos sistemas e a definição das rotas.
Quanto antes o planejamento inicial for feito, maior será a flexibilidade e a vida útil dos
sistemas. Para escolher a melhor tecnologia a ser instalada, é preciso analisar os serviços
oferecidos atualmente e a expansão futura, optando entre um cabeamento óptico, metálico ou
misto (óptico + cobre).
Os sistemas de cabeamento em edifícios corporativos são compostos por até três subsistemas:
backbone de campus, backbone de edifício e cabeamento horizontal. Os subsistemas são
interconectados para formar um sistema de cabeamento

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Conceito de cabeamento estruturado
Sistemas integrados em um só cabeamento.
Entrance Facilities (EF): Local onde se
dá a entrada dos cabos externos,
metálicos ou ópticos, Dos
fornecedores/Operadoras. A EF pode ser
acomodada junto a ER.
Equipment Room (ER): Sala que
abriga os equipamentos principais de
telecomunicações do prédio. A EF pode
ser acomodada junto a ER.

Telecommunication Room (TR): Sala que abriga os elementos de interconexão entre o backbone e a
cabemento horizontal (HC).
Work Area (WA): Local onde o equipamento terminal de telecomunicações é usado e contém as tomadas
a que esses equipamentos serão conectados.
Backbone Cabling (BC): Interliga as salas de telecomunicações do prédio e dos prédios vizinhos.
Horizontal Cabling (HC): É composto pelos cabos e caminhos que ligam do telecommunication room
para a work área.
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Normas de cabeamento estruturado
Toda esta infraestrutura foi padronizada através de normas, para:

• Permitir a interoperabilidade entre os


diversos fabricantes desta solução;

• Orientar o projeto de novas instalação


e adequação das já existentes;

• Fornecer subsidio para os fabricantes


de equipamentos.

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Normas de cabeamento estruturado

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Normas de cabeamento estruturado
ANSI/TIA-568
Define os principais conceitos do
cabeamento estruturado, seus elementos,
a topologia, tipos de cabos e tomadas,
distâncias, testes de certificação.

ANSI/TIA-569
Define a área ocupada pelos elementos do
cabeamento estruturado, as dimensões e taxa
de ocupação dos encaminhamentos e demais
informações construtivas.

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Normas de cabeamento estruturado

ANSI/TIA-606
Especifica técnicas e métodos para
identificar e gerenciar a infraestrutura de
telecomunicações.

ANSI/TIA-570
Aplica-se aos sistemas de cabeamento e
respectivos espaço e caminhos para prédios
residenciais multiusuários, bem como casas
individuais. Ela especifica os sistemas de
cabeamento na intenção de suportar uma larga
faixa de aplicações de telecomunicações em
ambiente residenciais.

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Normas de cabeamento estruturado
ANSI/TIA 1005
As normas ANSI/TIA 1005 – Telecommunication Infrastruture Standard for Industrial
Premises e a norma europeia ISO/IEC 24702 Information Technology – Generic
Cabling – Industrial Premises, especificam o cabeamento estruturado quanto a projeto e
as práticas de construção para ambientes industriais abordando requisitos, distâncias,
configurações e topologias que suplementam a norma geral de Edificações Comerciais
(EIA-TIA 568, ISO/IEC 11801 ou NBR 14565).

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Normas de cabeamento estruturado
ANSI/TIA-942
Define a infraestrutura, a topologia e os elementos para o projeto de um data center,
relacionado aos campos afins como o cabeamento estruturado, proteção contra
incêndio, segurança, construção civil, requisitos de controle ambiental e de qualidade
de energia

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Topologia do cabeamento estruturado
As normas definem a topologia para o sistema de cabeamento estruturado
sempre no modelo estrela. Uma topologia estrela de cabos pode ser rearranjada
nos pontos de cross-connects (pacth panels) para se obter uma configuração de
barramento ou anel, caso necessário.
O Backbone ou cabeamento vertical deve ser instalado na configuração estrela
com hierarquia, não sendo permitido mais de dois níveis hierárquicos de cross-
connect no Backbone, para reduzir a degradação dos sinais e simplificar o
gerenciamento do sistema de cabeamento estruturado instalado.
O cabeamento horizontal é especificado como uma topologia estrela, com que
cada tomada de trabalho (ponto) é conectada ao TR (Telecommunication
Room)

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Topologia do cabeamento estruturado
MC - Main Cross-connect 1 Horizontal Cable
IC - Intermediate Cross-connect
HC - Horizontal Cross-connect
TO - Telecommunications Outlet 2 Backbone Cable
HCP - Horizontal connection point connector
EO - Equipament Outlet
CP - Optional Consolidation Point
HCP - Optional horizontal connection point connector
Optional Tie Cabling

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Topologia do cabeamento estruturado
Pontos de Distribuição do Cabeamento

As siglas MC, IC e HC representam pontos de distribuição do cabeamento da


rede, ou seja, são os equipamentos passivos (patch panels).

O MC (Main Cross-Connect), também denominado Distribuidor C, é utilizado na


agregação do backbone de prédios distintos em ambientes de área campus (três
níveis), conforme ilustrado na figura.

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Topologia do cabeamento estruturado
Pontos de Distribuição do Cabeamento

O IC (Intermediate Cross-Connect), também denominado Distribuidor B, é


utilizado na distribuição do cabeamento de backbone no mesmo edifício.
Não deverá existir mais do que 2 níveis de hierarquia de cross connect dentro do
Backbone. A partir do horizontal cross connect até o main cross connect não
deverá existir mais do que um intermediate cross connect, formando assim dois
níveis hierárquicos. Um nível hierárquico é o main cross connect e o outro é o
intermediate cross connect.

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Topologia do cabeamento estruturado
Pontos de Distribuição do Cabeamento

O ponto HC (Horizontal Cross-Connect), também denominado Distribuidor A,


fica localizado nas Salas de Telecomunicações (TR) e é utilizado na distribuição
do cabeamento horizontal lançado até as tomadas de rede. As tomadas são
denominadas TO, do inglês Telecommunications Outlet.

O horizontal cross connect nao é


considerado parte integrante do Backbone.

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Topologia do cabeamento estruturado
Pontos de Distribuição do Cabeamento

Uma observação importante é que em ambientes menores, por exemplo onde


existe um único prédio, não é necessário que existam ambos os pontos MC e
IC. Nesse caso, o MC fica responsável por distribuir o cabeamento de
backbone diretamente até os pontos HC.

Uma última observação é que as linhas pontilhadas (figura acima) representam


ligações opcionais.
Em um projeto de cabeamento estruturado zoneado consiste em cabos
horizontais que vão da conexão cruzada horizontal na sala de
telecomunicações (TR) para caixas de zona usadas para hospedar as conexões
BAS (Building Automation System) em pontos de conexão horizontal (HCPs)
e conexões de dados e voz em pontos de consolidação (CPs) . Os cabos são
então continuados da caixa de zona para as saídas do equipamento e da área de
trabalho

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Topologia do cabeamento estruturado
Elementos do cabeamento estruturado

Subsistema de Cabeamento Genérico A) Distribuidor de Campus (CD)


B) Backbone de Campus
C) Distribuidor de Edifício (BD)
D) Backbone de Edifício
E) Distribuidor de Piso (FD)
F) Cabeamento Horizontal
G) Ponto de Conexão (CP)
H) Cabo do Ponto de Conexão (Cabo do CP)
I) Tomada de Telecomunicações Multiusuário (MUTOA)
J) Tomada de Telecomunicações (TO)

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Topologia do cabeamento estruturado
Em edifícios comerciais, os elementos funcionais do cabeamento são: distribuidor
de campus (CD); backbone de campus; distribuidor de edifício (BD); backbone
de edifício; distribuidor de piso (FD); cabeamento horizontal; ponto de
consolidação (CP); cabo do ponto de consolidação (cabo do CP); tomada de
telecomunicações multiusuário (MUTO); tomada de telecomunicações (TO);
equipamento terminal (TE). Os sistemas de cabeamento em edifícios comerciais
contêm até três subsistemas: backbone de campus, backbone de edifício e
cabeamento horizontal.

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Topologia do cabeamento estruturado
Os distribuidores (CD, BD e FD) são peças de hardware de conexão de onde partem cabos
de telecomunicações (cobre ou fibra óptica), que são neles fixados de maneira
“permanente”, usualmente pela parte posterior. Tais peças
também possuem entradas, geralmente frontais, para a conexão de cabos de manobras (patch
cords), representados como “X” dentro dos distribuidores na Figura. Normalmente esses
distribuidores são formados por patch panels ou
distribuidores ópticos (DIO) e fixados em racks ou sobre paredes recobertas com pranchas
de madeira.
As tomadas de telecomunicações (TO) são compostas por conectores modulares de oito
posições, popularmente conhecidos como “jack RJ-45”. São fixadas em caixas embutidas ou
de superfície, ou em mobiliário. Patch cords devem ser utilizados para a conexão com os
equipamentos terminais, como computadores, telefones e impressoras

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Elementos da Infraestrutura

São utilizados em projetos de sistemas de cabeamento para


estabelecer o tráfego de voz, dados e imagens, segundo os
requisitos da normas e padrões

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Elementos da Infraestrutura
Um roteador (router, em inglês) é um dispositivo que encaminha pacotes de
dados entre redes de computadores, criando um conjunto de redes de
sobreposição. Um roteador é conectado a duas ou mais linhas de dados de
redes diferentes. Os roteadores são os responsáveis pelo "tráfego" na Internet.

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Elementos da Infraestrutura

Um switch é um dispositivo de interconexão usado para conectar computadores


em uma rede formando o que é conhecido como rede local (LAN) e cujas
especificações técnicas seguem o padrão conhecido como Ethernet

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RACKS e GABINETES Racks são estruturas utilizadas no acondicionamento de
equipamentos de redes de computadores, como hubs, roteadores, patch panels, etc e
apresentam-se com largura padrão de 19 polegadas (482,6mm). Gabinetes são armários
fechados, com teto, base, tampos lateral e traseiro removíveis, em chapa de aço e porta
frontal com fecho e chave

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Racks
Dois tipos básicos:
Rack aberto - consiste de uma estrutura retangular fixada no
piso, indicada para ambientes protegidos, livres de pó e com
acesso restrito;

Rack fechado - possui porta, apresentando uma maior segurança e


integridade para os equipamentos tendo inclusive a possibilidade de
controle de circulação de ar interno, podendo ser fixado na parede ou
no piso

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Bracket
Construção mais simples que os racks e adequados para redes de pequeno
porte. Vantagem no baixo custo e na facilidade de manutenção. Brackets
devem ser fixados em superfícies planas, verticais e firmes. O bracket é
constituído de uma lateral móvel (articulada) que proporciona facilidade na
fixação e manutenção de equipamentos e acessórios

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Calculando as dimensões do rack

Largura

A maioria dos equipamentos são padronizados na largura útil de


19“ ou 23”. Outras larguras são fabricadas sob encomenda.

OBS:
Cada fabricante segue um padrão de dimensionamento para seus
produtos em função das exigências do mercado. Portanto, deve-se
pesquisar junto aos fabricantes e distribuidores os modelos
disponíveis para a escolha do produto que melhor atenda as
especificações do projeto

1 Polegadas = 0.0254 Metros,


1UA = 44,45mm

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Calculando as dimensões do rack
Altura

Primeiro: Relacionar os equipamentos que serão instalados com


suas respectivas unidades de altura (1UA = 44,45mm). Recomenda-
se o mínimo de 1UA livre entre cada equipamento ativo para efeito
de ventilação.

Segundo: Totalizar todos os itens em UA para obter-se a altura


mínima necessária para o rack. O valor obtido corresponde a 70% da
ocupação do rack. Calcular, então, 100% de ocupação – Altura “N”.

Terceiro: Acrescentar uma folga técnica de 9UA - Altura Total = N +


9UA. Optar pela altura comercial igual ou imediatamente acima do
valor calculado.

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Calculando as dimensões do rack

Profundidade

Primeiro: A profundidade é definida em milímetros (mm). Deve-se


verificar qual dos equipamentos é o mais profundo e avaliar as
necessidades de operação e manutenção.
Segundo: Recomendam-se espaços para possíveis expansões e o
mínimo de 80mm, além do dimensionado, para cabeamento e
instalação de calha de alimentação.
Terceiro: Deve-se procurar a dimensão padronizada igual ou
imediatamente superior ao resultado obtido

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Calculando as dimensões do rack

As normas utilizadas pelos fabricantes como referência para a


padronização dos racks e gabinetes são:
IEC 297 - 1: Dimensões para as estruturas de 482.60 mm (19”) - Racks;
IEC 297 - 2: Dimensões para as estruturas de 482.60 mm (19”) -
Gabinetes;
IEC 297 - 3: Dimensões para as estruturas de 482.60 mm (19”) –
Subracks e brackets

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Calculando as dimensões do rack

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Calculando as dimensões do rack
Alturas dos Equipamentos (Exemplo):

• Switch = 1UA (44,45mm)


•Hub = 1UA (44,45mm)
•Patch Panel = 2 x 2UA = 4UA (177,80mm)
•Organizadores de cabos = 2 x 1UA = 2UA (88,90mm)
•Ventilação entre equipamentos ativos = 3UA (133,35mm);

Altura utilizada = 11UA (488,95mm)


Fator de utilização (70%) =>11*100/70 = 15,71UA
Altura total = 15,71UA + Folga de 9UA = 24,71UA (1098mm)
Equipamento com maior profundidade = hub (173mm) + 80mm
(folga) = 253m

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Calculando as dimensões do rack
Alturas dos Equipamentos (Exemplo):

As dimensões comerciais para o rack devem ser:


• Altura útil (A) = 30UA (1333,50mm) – padrão comercial
(tabela);
• Largura (L) = 19” (482,60mm) - norma IEC 297-1;
•Profundidade (P) = 22,63” (575mm) - padrão comercial (tabela).
IEC 297 - 1: Dimensões para as estruturas de 482.60 mm (19”) - Racks

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Patch Panel
Utilizado em sistemas de cabeamento estruturado de baixa
densidade.
Uso interno, para cabeamento horizontal ou secundário, em
salas de telecomunicações (cross-connect) onde permite a
montagem de conectores/adaptadores para UTP, fibra, coaxial
e aplicações multimídia

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Patch Panel
Recurso básico do cabeamento estruturado, visto que nele são conectados
todos os cabos provenientes da rede, independente da existência ou não de
uma sala de equipamentos.
Tem a função de interface flexível, que permite alterar o layout lógico dos
pontos da rede.

Atua na interconexão e manobra de


interligação entre as extensões do
cabeamento horizontal com outros
dispositivos em rede. Trata-se de um
componente, largamente utilizado em
sistemas estruturados.

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Distribuidor Óptico
Utilizado para acomodar e proteger as emendas do cabo óptico e extensões ópticas
e acomodar as conexões dos cordões ópticos com os conectores dos pigtails
através da placa de adaptadores ópticos

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Outros Elementos Tomada de dados

Cabo
UTP

Fibra Óptica Conectores RJ 45


Calhas

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Autor: MSc. Dionísio Fama Noque


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