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1.1 Telecomunicações
1.1.1 Conceitos
1.1 Telecomunicações
1.1.2 Histórico
Samuel Morse (americano) patenteia o telégrafo eletromagnético, o qual usava um código
1837
constituído de pontos e traços que representam letras e números.
Alexander Graham Bell (escocês naturalizado americano) inventa o telefone, no qual o
1876 discador rotativo foi acrescentado em 1890; em 1900, os sistemas de telefonia já estavam
instalados em muitas localidades.
Heinrich Hertz (alemão) produz ondas de rádio e demonstra que elas apresentam as
1887
mesmas propriedades que a luz.
1926 Início do serviço de telefonia transatlântica entre Londres e Nova York.
1938 H. A. Reeves (americano) inventa a modulação por codificação de pulso (PCM).
Navender Kapany (indiano naturalizado americano) demonstra o uso da fibra óptica como
1955
um meio de transmissão de baixa perda usando sinais luminosos.
Jack Kilby (americano) constrói o primeiro circuito integrado usando o semicondutor
1958 germânio e, independentemente, Robert Noyce (americano) constrói o primeiro CI usando
o semicondutor silício.
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1.1 Telecomunicações
1.1.2 Histórico
Echo, o primeiro satélite passivo de comunicação, é lançado, obtendo-se com êxito a reflexão de
1960 sinais de rádio de volta para a Terra. Em 1963, o primeiro satélite de comunicação é colocado em
órbita geoestacionária.
A ARPANET é instalada nos Estados Unidos pelo Departamento de Defesa, evoluindo mais tarde
1969
e se transformando na Internet.
O Japão constrói a primeira rede de telefonia celular :
Em 1983 cria-se a primeira rede de telefonia celular nos Estados Unidos.
1979
Em 1990 os beepers eletrônicos se tornam comuns.
Em 1995 os telefones celulares já provêm acesso a Internet e vídeo.
1984 A Internet se torna mundial.
1988 Primeiro cabo de fibra óptica transatlântico entre os Estados Unidos e Europa.
1997 A sonda espacial Mars Pathfinder envia de Marte imagens para a Terra.
A comunicação wireless é empregada em aeroportos, universidades e outras instalações para
2004
acesso a Internet.
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1.1 Telecomunicações
1.1.3 Sistemas
"Sistemas de telecomunicações são sistemas ou subsistemas interconectados que utilizam
equipamentos na aquisição, armazenamento, manipulação, gestão, movimento, no controle, na
exposição, na troca, no intercâmbio, na transmissão, ou na recepção da voz e/ou dos dados, e
inclui o software e hardware utilizados."
Um conjunto de equipamentos (hardware) e programas (software) compatíveis e organizados
de forma a propiciar a comunicação de informação de um lugar para outro. Podem transmitir
texto, imagem, voz, vídeo e/ou dados.
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Módulo: Redes Ópticas e GMPLS
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Módulo: Redes Ópticas e GMPLS
Próxima geração da tecnologia SDH utilizada nos backbones para o tráfego da rede de alta
velocidade, porém, com protocolos para a adaptação de tecnologias cuja estrutura de carga
útil não seja constante (Ex.: tráfego ethernet).
Permite a transferência e convivência dos tráfegos TDM e de pacotes, sendo esse último
baseado no protocolo IP;
A NG-SDH utiliza novos protocolos que facilitam a convergência de serviços como:
GFP (Generic Framing Procedure – Procedimento Genérico de Enquadramento), VCat (Virtual
Concatenation – Concatenação Virtual) e o LCAS (Link Capacity Adjustment Scheme – Esquema
de Ajuste de Capacidade do Enlace).
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Características:
O ATM é uma tecnologia de comunicação de dados de alta velocidade usada para interligar
redes locais, metropolitanas e de longa distância para aplicações de dados, voz, áudio, e vídeo.
A tecnologia ATM fornece um meio para enviar informações em modo assíncrono através de
uma rede de dados, dividindo essas informações em pacotes de tamanho fixo denominados
células. Cada célula carrega um endereço que é usado pelos equipamentos da rede para
determinar o seu destino.
Redes ATM são do tipo orientada à conexão.
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Precisa de mais cabos (ou fibras) e mais interfaces de rede que no anel simples.
A proteção contra falhas requer ligações adicionais.
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Construindo a rede com vários anéis interligados isola-se o impacto de falhas simples.
Cada anel tem um domínio de gestão próprio;
A coordenação da gestão só é necessária nos pontos de interconexão.
Os anéis podem ser unidirecionais ou bidirecionais.
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1.4 Aplicações
1.4.1 Redes de Acesso
As redes de acesso conectam os usuários
(casa ou comércio) para prover o serviço, em
outras palavras, ela serve como “last mile”
para o fluxo da informação.
Geralmente contemplam distâncias entre 1-
10 km.
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1.4 Aplicações
1.4.2 Redes Metropolitanas
As redes metropolitanas (ou metro) cobrem
grandes regiões geográficas.
Interconecta as redes de acesso com o
backbone das operadoras.
Normalmente, a camada física da rede
metropolitana é baseada no conceito
SONET/SDH e até mesmo DWDM.
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1.4 Aplicações
1.4.3 Redes Backbone
A rede backbone possui nós de rede ópticos
interconectados por malha com os links de
fibra.
O tráfego do usuário final é coletado pela rede
de acesso e enviado para o backbone através
da rede metropolitana.
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Módulo: Redes Ópticas e GMPLS
Vantagens;
Banda passante;
Baixa perda de transmissão;
Imunidade a interferência e ruído;
Isolação elétrica;
Dimensões e peso reduzidos;
Segurança da informação e do sistema;
Flexibilidade na expansão e capacidade dos sistemas;
Custos potencialmente baixos;
Alta resistência a agentes químicos e variações de temperaturas.
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Módulo: Redes Ópticas e GMPLS
Desvantagens;
Fragilidade das fibras sem encapsulamentos;
Dificuldade de conexão das fibras ópticas;
Acopladores tipo T com perdas muito altas;
Impossibilidade de alimentação remota de repetidores;
Falta de padronização dos componentes ópticos;
Necessidade de projeto detalhado e mão de obra especializada.
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Vantagens Desvantagens
Ultra Longa distância (continentais, cabo Redes de Longa Distância, que geralmente
usam os seguintes Cabos Ópticos:
submarinos) Estaduais - Comuns, enterrados diretamente ou em dutos.
- OPGW (OPtical Ground Wire), em torres de
Energia Elétrica.
Anéis Interligados
Minimização do impacto de falhas simples.
Cada anel tem um domínio de gestão
próprio;
Os anéis podem ser unidirecionais ou
bidirecionais.
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Módulo: Redes Ópticas e GMPLS
3. Arquitetura OTN
3.1 Noções – OTN (Optical Transport Network) – Rede de Transporte Óptica
As redes OTN são compostas de uma série de elementos de rede, conectados por enlaces
de fibra, capazes de prover funcionalidades de transporte, multiplexação, roteamento,
gerência, supervisão e sobrevivência dos canais ópticos transportando sinais de clientes, de
acordo com as definições das recomendações do ITU-T (Recomendação - G.709).
Objetivo de maximizar a eficiência dos sistemas de transmissão e propiciar a integração
IP/WDM.
O recurso de multiplex avançado do OTN permite que diferentes tipos de tráfego - incluindo
Ethernet, armazenamento, vídeo digital e SONET/SDH - passem por uma estrutura de
unidade de transporte óptico (OTU), seja OTU-1 a 2,5Gb/s, OTU-2 a 10Gb/s, OTU-3 a
40Gb/s ou OTU-4 a 100Gb/s.
A OTN foi criada com a intenção de combinar os benefícios da tecnologia SONET/SDH com
as capacidades de expansão de banda oferecidas pelo DWDM.
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3. Arquitetura OTN
3.2 Características – OTN (Optical Transport Network) – Rede de Transporte Óptica
Tecnologia escalável de chaveamento universal;
Suporta múltiplas tecnologias SDH, SONET, ATM, Ethernet;
Transporte transparente de qualquer tipo de taxa de cliente desde GE/STM-16 até 100Gbps;
Inteligência com Plano de Controle GMPLS;
Transporte altamente resiliente e provisionamento dinâmico de banda através das múltiplas
camadas da rede de transporte;
Agregação e Chaveamento OTN;
Integração total com a tecnologia DWDM.
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3. Arquitetura OTN
3.3 Elementos – OTN (Optical Transport Network) – Rede de Transporte Óptica
Terminal de Linha Óptica – OLT (Optical Line Terminal) - TRANSPONDER
Dispositivo que adapta o sinal de entrada (de um cliente) para um sinal que possa ser utilizado
na rede óptica (conversão de comprimentos de onda).
3. Arquitetura OTN
3.3 Elementos – OTN (Optical Transport Network) – Rede de Transporte Óptica
3. Arquitetura OTN
3.4 Arquitetura Funcional – OTN (Optical Transport Network) – Rede de Transporte Óptica
Recomendação G.805 - ITU-T:
(Arquitetura funcional dividida em camadas organizadas em duas hierarquias):
Camada digital DTH (Digital Transport Hierarchy) – Hierarquia de Transporte Digital
As camadas de transporte (Optical Channel Transport Unit ou OTU), de dados (Optical Channel
Data Unit ou ODU) e de carga ou payload (Optical Channel Payload Unit ou OPU) são
responsáveis por delinear os quadros, prover informações da conexão, monitorar a taxa de erro
de bit (Bit Error Rate ou BER), transportar alarmes que indicam falhas nos sinais, estabelecer
uma comunicação fim-a-fim entre nós em uma rede e disponibilizar monitoramento de conexão
em cascata.
Camada óptica OTH (Optical Transport Hierarchy)
A seção de transmissão (Optical Transmission Section ou OTS), multiplexação (Optical
Multiplexed Section ou OMS) e canal óptico (Optical Channel ou OCh) estão no domínio óptico.
São responsáveis por gerenciar os segmentos de enlace entre componentes ópticos.
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3. Arquitetura OTN
3.4 Arquitetura Funcional – OTN (Optical Transport Network) – Rede de Transporte Óptica
Hierarquia do padrão OTN:
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3. Arquitetura OTN
3.5 A Recomendação G.709 ITU-T – Padrão OTN – (Optical Transport Network )
Estrutura do Frame G.709 OTN
O quadro do padrão OTN fornece recursos de monitoramento de conexão em cascata,
monitoramento de desempenho fim-a-fim e supervisão da qualidade do sinal transportado.
O quadro OTN G.709 inclui um cabeçalho de transporte que provê funcionalidades de
administração, manutenção e o FEC (Forward Error Correction).
Estrutura básica de
transporte OTN
, 4 (100G)
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3. Arquitetura OTN
3.5 A Recomendação G.709 ITU-T – Padrão OTN – (Optical Transport Network )
FEC (Forward Error Correction) – Código Corretor de Erro
Um dos recursos mais importantes que o padrão OTN possui é o módulo FEC;
Com a utilização do FEC, é possível alcançar um ganho de até 6,2 dB na relação sinal-ruído,
diminuindo a taxa de erro de bit de, por exemplo, 10−5 para 10−15;
O aumento do espaçamento entre regeneradores ou do número de enlaces sem
regeneração, resultando num maior alcance do sinal;
O aumento do número de canais DWDM no sistema, diminuindo a potência de cada canal
e inserindo outros canais;
A transparência nas redes ópticas. Os elementos transparentes (OADM e OXC),
introduzem perdas na qualidade do sinal da rede, mas que são reduzidas utilizando-se
FEC.
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3. Arquitetura OTN
3.5 A Recomendação G.709 ITU-T – Padrão OTN – (Optical Transport Network )
Taxas de Transmissão - OTN
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3. Arquitetura OTN
3.6 Optical Channel G.709 – Och (Estrutura do Frame G.709 OTN)
3.6.1 Definição
É uma estrutura formada por:
um cabeçalho (Overhead OCh) para as funções de operação, administração e manutenção;
uma carga útil (Payload OCh) área para os dados a serem transportados; e
bytes dedicados para o código corretor de erro (FEC).
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3. Arquitetura OTN
3.6 Optical Channel G.709 (Estrutura do Frame G.709 OTN)
3.6.2 Estrutura de Multiplexação de Tributários
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3. Arquitetura OTN
3.7 Vantagens da Rede OTN
3.7.1 Transmissão Confiável e Eficiente em Baixo Custo
O recurso do FEC permite obter vantagens que refletem em confiabilidade e redução de custo.
3.7.2 Multiplexação de Diferentes Protocolos e Transparência no transporte de sinais
A rede OTN pode transportar de forma transparente qualquer tipo de sinal digital.
3.7.3 Operação, Administração, Gerenciamento e Aprovisionamento (OAM&P)
Informações de gerenciamento são transmitidas entre diferentes operadores de rede.
3.7.4 Gerenciamento Individualizado de Cada Comprimento de Onda
Gerenciamento dos múltiplos canais de um sistema DWDM independente uns dos outros.
3.7.5 Capacidade de Constante Evolução
Capacidade de adaptação às novas necessidades e serviços.
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3. Arquitetura OTN
3.8 Generic Frame Procedure (GFP) – Procedimento Genérico de Enquadramento
3.8.1 Noções
É um protocolo universal de adaptação de sinais (Recomendação G.7041 do ITU-T).
É um mecanismo de encapsulamento de dados projetado para aceitar e transportar múltiplos
protocolos.
O GFP é um mecanismo “genérico” desenvolvido especialmente para adaptar de forma
eficiente diversos tipos de serviços em um canal de transmissão (SDH, OTN).
O GFP permite encapsulamento de quadros de dados tanto de estrutura fixa quanto variável e
garante a interoperabilidade quando são utilizados equipamentos de diferentes fabricantes.
O GFP é um mapeamento robusto, com baixo overhead, alta integridade e extremamente
flexível para mapeamento de dados, tais como o Gb Ethernet.
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3. Arquitetura OTN
3.8 Generic Frame Procedure (GFP)
3.8.2 Tipos
Dois tipos de GFP foram desenvolvidos: Framed-mapped e o Transparente.
3. Arquitetura OTN
3.8 Generic Frame Procedure (GFP)
3.8.3 Aplicação
Sinais comutados por pacotes (Ethernet, IP, MPLS) - Framed-mapped
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Módulo: Redes Ópticas e GMPLS
3. Arquitetura OTN
3.9 Arquitetura ASON (Automatically Switched Optical Network) – Rec. G.8080 – ITU-T
3.9.1 Noções
Recomendação G.8080 do ITU-T: as Redes Óticas Automaticamente Comutadas (ASON) são
redes de transporte de hierarquia digital síncrona (SDH), aplicadas a arquitetura de referência
para o plano de controle de redes óticas com comunicação automática.
Essas redes são divididas em: plano de controle, plano de transporte e plano de gerência.
Os três planos do ASON habilitam uma interconexão entre a interface cliente e a interface
óptica de modo a escolher um caminho mais curto com custo mínimo.
Conexões fim-a-fim entre os elementos de rede óptica através de um sistema inteligente de
gerenciamento e controle.
Objetivo: satisfazer os requisitos de resiliência, Engenharia de tráfego (TE) e gerenciamento
para prover QoS, segurança e confiabilidade.
Transporte de tráfego baseado no protocolo orientado à conexão fim a fim.
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Módulo: Redes Ópticas e GMPLS
3. Arquitetura OTN
3.9 Arquitetura ASON (Automatically Switched Optical Network) – Rec. G.8080 – ITU-T
3.9.2 Arquitetura
Arquitetura genérica de uma rede ASON e seus elementos:
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Módulo: Redes Ópticas e GMPLS
3. Arquitetura OTN
3.9 Arquitetura ASON (Automatically Switched Optical Network) – Rec. G.8080 – ITU-T
3.9.2 Arquitetura (Planos)
A rede ASON pode ser subdividida em três planos distintos:
Plano de Transporte – transporte dos serviços fim a fim (unidirecional ou bidirecional) e detecta
o estado das conexões (falhas e degradações nas fibras e equipamentos). A principal tecnologia
utilizada neste plano é a OTN;
Plano de Controle – função de Engenharia de tráfego e controle das conexões, através de
interfaces de sinalização entre os planos de transporte e gerência. Controla a configuração, o
estabelecimento e encerramento das conexões. O plano de controle também faz a função de
restaurar as conexões através do restabelecimento das informações referentes ao estado da
conexão;
Plano de Gerência – funções de gerenciamento (falhas na rede, verificação de desempenho da
rede, configuração dos elementos de rede e segurança aos planos de transporte e controle).
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3. Arquitetura OTN
3.9 Arquitetura ASON (Automatically Switched Optical Network)
3.9.3 Características
Propiciam serviços e gestão fim a fim por meio de uma rede já existente e da rede ASON, de
forma a reduzir as etapas de operação e tornar os serviços mais rápidos.
Possuem um mecanismo de proteção de alto nível, permitindo que as linhas privativas
estejam "sempre ligadas", proporcionando largura de banda garantida.
Plano de controle altamente confiável (com 1 banda de entrada mais 1 banda de saída) e
canais de controle de segurança.
Configuração rápida e eficiente das conexões dentro de uma rede de camada de transporte;
Reconfiguração ou modificação de conexões que suportam chamadas já estabelecidas;
Função de restauração;
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3. Arquitetura OTN
3.9 Arquitetura ASON (Automatically Switched Optical Network)
3.9.4 Vantagens
A rede em malha que funciona com tecnologia ASON disponibiliza grande diversidade de
encaminhamento aumentando a viabilidade da rede;
Por meio da restauração, melhora a utilização da largura de banda e reduz o custo investido;
Pode definir a banda necessária para cada rede;
Reduz os custos operacionais da rede por meio da função de detecção automática;
Permite todo tipo de controle para o operador de telecomunicações e mais agilidade à rede;
Apresenta uma estrutura hierarquizada com ganho de velocidade, facilidade de
gerenciamento e estabelecimento de conexões.
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3. Arquitetura OTN
3.9 Arquitetura ASON (Automatically Switched Optical Network)
3.9.5 Aplicações
Redes de transporte óptica em geral, com destaque para as topologias em malha
(diversidade de rotas ópticas);
Soluções que envolvam QoS, segurança e confiabilidade nas redes ópticas;
Redução do custo operacional através de mecanismos de detecção automática de falhas,
restauração das conexões e gerenciamento total da rede.
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3. Arquitetura OTN
3.9 Arquitetura ASON (Automatically Switched Optical Network)
3.9.6 Caso Prático
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Módulo: Redes Ópticas e GMPLS
3. Arquitetura OTN
3.10 Arquitetura OIF-UNI (Optical Internetworking Fórum – User Network Interface)
3.10.1 Definição
OIF é uma organização sem fins lucrativos
formada por um conjunto de empresas;
Objetivo de facilitar e acelerar o desenvolvimento
de soluções e serviços para redes óticas;
Especifica alguns padrões para o plano de
controle de uma maneira geral, misturando
alguns dos trabalhos tanto do IETF e do ITU-T;
Descreve a forma que deve existir a
interoperabilidade entre ASON, GMPLS, UNI e
NNI.
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3. Arquitetura OTN
3.10 Arquitetura OIF-UNI (Optical Internetworking Fórum – User Network Interface)
3.10.2 Interfaces de Conexão
UNI (User-Network Interface)
Interface de controle entre o elemento da rede
cliente e o elemento de borda da rede óptica;
Entidades da UNI OIF (máquinas)
UNI-C: lado da rede cliente;
UNI-N: lado da rede de transporte.
E-NNI (Exterior Network-Network Interface)
Interface de controle entre duas redes
pertencentes a domínios de controle diferentes;
I-NNI (Interior Network-Network Interface)
Interface de controle entre duas sub-redes dentro
de um único domínio de controle.
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3. Arquitetura OTN
3.10 Arquitetura OIF-UNI (Optical Internetworking Fórum – User Network Interface)
3.10.3 Aplicação (Redes LAN / Rede Metro Ethernet)
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3. Arquitetura OTN
3.10 Arquitetura OIF-UNI (Optical Internetworking Fórum – User Network Interface)
3.10.4 Caso Prático
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3. Arquitetura OTN
3.11 Aplicações
Redes que exigem:
Transparência para diferentes tipos de tráfego (Ethernet, armazenamento, vídeo digital e
SONET/SDH)
Operação, administração, gerenciamento e aprovisionamento (OAM&P) com eficiência e
baixo custo de implementação;
Escalabilidade (capacidade constante de evolução).
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3. Arquitetura OTN
3.12 Caso Prático
Rede OTN 3ª. Via
Nordeste
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Módulo: Redes Ópticas e GMPLS
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Módulo: Redes Ópticas e GMPLS
4. Arquitetura GMPLS
4.1 Noções – MPLS / GMPLS (Generalized Multi Protocol Label Switching)
4.1.1 Conceitos básicos aplicados a qualquer tecnologia de encaminhamento:
Roteamento (Routing)
Termo utilizado para descrever as ações tomadas por qualquer rede para transmitir pacotes.
Comutação (Switching):
Transferência de dados de uma porta de entrada para uma porta de saída de uma máquina
onde a seleção é baseada em informações de camada 2 (por exemplo, ATM VPI/VCI).
Tabela de encaminhamento:
É um conjunto de registros em uma tabela que provê informação para ajudar o componente
de encaminhamento a executar sua função. Deve associar cada pacote com um registro que
provê instruções relativas ao próximo destino do pacote.
Rótulo (Label):
É um identificador relativamente curto, de tamanho fixo e não estruturado que pode ser usado
para ajudar o processo de encaminhamento.
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4. Arquitetura GMPLS
4.1 Noções – MPLS (Multi Protocol Label Switching)
4.1.2 MPLS (Multi Protocol Label Switching)
Rede digital que transfere informações entre nós através de comutação de pacotes (diferente
da comutação de circuitos tradicional);
Roteamento IP (não orientado a conexão) - cada elemento no caminho analisa o cabeçalho
do pacote e encaminha-o conforme sua tabela de roteamento (tempo de processamento).
MPLS: somente os roteadores de borda, criam um caminho (LSP) entre estes elementos
através da atribuição de labels aos pacotes.
Os demais roteadores irão somente comutar labels até que o pacote chegue ao seu destino
pelo caminho definido, estabelecendo uma comunicação orientada a conexão.
Redução significativa do tempo de processamento.
A aplicação mais interessante do MPLS consiste na sua utilização em conjunto com o Internet
Protocol (IP).
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Módulo: Redes Ópticas e GMPLS
4. Arquitetura GMPLS
4.1 Noções – MPLS (Multi Protocol Label Switching)
4.1.2 MPLS (Multi Protocol Label Switching)
O MPLS é um protocolo de roteamento baseado em pacotes rotulados, onde cada rótulo
representa um índice na tabela de roteamento do próximo roteador.
As letras MP (multiprotocol) significam que o protocolo pode transportar vários outros
protocolos (Ethernet, ATM e Frame-Relay).
As letras LS (label switching) indicam que os protocolos estão sendo encapsulados com
um rótulo que é trocado a cada nó.
O MPLS coloca um rótulo no pacote/célula, e, a partir desse rótulo, comuta a informação até
o seu destino.
MPLS é uma rede de trânsito, que transporta pacotes entre pontos de entrada e saída.
Na proposta do MPLS, os dispositivos usarão rótulos ao invés de mapeamento de endereço
para determinar qual é a próxima parada para um pacote recebido.
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4. Arquitetura GMPLS
4.1 Noções – MPLS (Multi Protocol Label Switching)
4.1.3 Topologia Modelo
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4. Arquitetura GMPLS
4.1.4 Noções – GMPLS (Generalized Multi Protocol Label Switching)
Aumento na demanda de tráfego
causado principalmente pela Internet.
4. Arquitetura GMPLS
4.1.4 Noções – GMPLS
GMPLS (Generalized Multi Protocol Label Switching) – IETF: Internet Engineering Task Force
A função da arquitetura GMPLS é prover as redes ópticas de um plano de controle comum
para configurar conexões dinamicamente baseadas nos requisitos de tráfego de um usuário.
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4. Arquitetura GMPLS
4.1.4 Noções – GMPLS
GMPLS (Generalized Multi Protocol Label Switching) – IETF: Internet Engineering Task Force
O GMPLS é um conjunto de protocolos do plano de controle que provê uma sintonia
consistente e uniforme para sinalização, roteamento e gerenciamento de enlace.
Plano de Dados: por onde a informação
circula (switches, roteadores);
Plano de Controle: onde os protocolos de
roteamento e sinalização vão funcionar. É por
ele que serão alocados os recursos e definidos
os LSPs (Label Switched Path);
4. Arquitetura GMPLS
4.1.4 Noções – GMPLS
O GMPLS tem como objetivo encontrar e providenciar um caminho (LSP) otimizado para os
pedidos de tráfego de um usuário.
A principal característica: a separação entre o plano de controle e o plano de dados.
4. Arquitetura GMPLS
4.1.5 Características
É um conjunto de diferentes interfaces e protocolos no plano de controle (sinalização,
roteamento e gerenciamento de enlaces) que visam a junção entre o MPLS e as redes
ópticas, em busca da máxima qualidade e velocidade de transmissão de dados;
A premissa do GMPLS é a ideia que o label pode ser generalizado para qualquer forma que
possa identificar um fluxo de dados (Ex.: comutação por comprimento de onda, célula ATM);
Principal característica: a separação entre o plano de controle e o plano de dados;
Engenharia de Tráfego (TE) - eficiência e a confiança das operações de redes ópticas,
usando, simultaneamente, os recursos de otimização da rede e de desempenho do tráfego;
É uma extensão da arquitetura MPLS: permite a interface com tecnologias que não são
apenas baseadas na comutação de pacotes (orientadas à conexão), provendo suporte para
conexões TDM (Time Division Multiplexing), incluindo SONET, SDH e OTN;
Funções: (a) Comutação de pacotes; (b) Multiplexação por divisão de tempo; (c) Comutação
de lambda (ou comprimento de onda) (OXCs); (d) Comutação de fibras (GPON).
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4. Arquitetura GMPLS
4.1.6 Aplicações
Redes de alta velocidade:
SONET/SDH (Synchronous Optical Network / Synchronous Digital Hierarchy);
DWDM (Dense Wavelength Division Multiplexed) combinada com as redes OTN (Optical
transport Network);
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4. Arquitetura GMPLS
4.2 Serviços – GMPLS (Generalized Multi Protocol Label Switching)
Novos serviços como Bandwidth on demand (BCO), serviços sob demanda são possíveis
devido a arquitetura flexível do GMPLS.
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Módulo: Redes Ópticas e GMPLS
4. Arquitetura GMPLS
4.3 LSP’s (Label Switching Path)
4.3.1 Conceito
LSP é o caminho (rota) feito por um pacote em uma rede GMPLS sem que sua pilha de
rótulos seja modificada, a não ser no penúltimo nó.
É um protocolo de sinalização do GMPLS capaz de criar, manter, modificar e terminar
caminhos de dados (path).
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4. Arquitetura GMPLS
4.3 LSP’s (Label Switching Path)
4.3.2 Hierarquização
LSPs de diferentes interfaces de controle podem
ser colocados dentro de outro LSP com o mesmo
tipo de interface ou com um tipo diferente de
interface, obtendo assim uma hierarquia de envio.
Na hierarquia de envio, muitos LSPs de
engenharia de tráfego (LSPs-TE) são agregados
dentro de um LSP-TE maior. Nós intermediários
veêm somente o LSP externo.
Vantagem: uma quantidade menor de mensagens
de sinalização é necessária e assim a
escalabilidade de sinalização aumenta.
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4.4 Protocolos:
Sinalização (RSVP-TE);
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4.4.1 Os Protocolos de Roteamento (OSFP-TE e IS-IS-TE)
O protocolo de roteamento é usado para descobrir a topologia da rede automaticamente e
informar os recursos disponíveis.
Os principais protocolos utilizados são: OSPF-TE (Open Shortest Path First - Traffic
Engineering) e IS-IS-TE (Intermediate System-to-Intermediate System - Traffic Engineering)
OSPF-TE (Open Shortest Path First with Traffic Engineering) - Protocolo de Caminho mais
Curto com suporte a Engenharia de Tráfego.
IS-IS-TE (Intermediate System-to-Intermediate System - Traffic Engineering) com suporte a
Engenharia de Tráfego.
Protocolos do tipo dinâmico (link state) - consideram o estado do link ou a topologia
completa antes de tomarem a decisão para encaminhamento dos pacotes;
Responsáveis por encaminhar os pacotes de rede pelo melhor caminho possível.
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4.4.2 O protocolo de Sinalização (RSVP-TE)
RSVP-TE (Resource Reservation Setup Protocol with Traffic Engineering) - Protocolo de
Configuração com Reserva de Recursos com suporte a Engenharia de Tráfego.
O protocolo de sinalização é responsável em prover Engenharia de Tráfego nos LSPs.
Protocolo criado para solicitar a banda e condições de tráfego necessárias em um caminho
definido. Se a banda estiver disponível nas condições desejadas, o enlace é estabelecido.
Quando é adicionado a capacidades para acomodar a engenharia de tráfego: GMPLS (TE).
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4.4.3 O protocolo de Gerenciamento (LMP - Link Management Protocol)
O protocolo gerenciador de enlaces que atualmente está padronizado é o LMP.
Responsável pela criação de links virtuais entre dois nós distintos no plano de dados e
gerência destes links no plano de controle.
Funções: verifica a qualidade das conectividades físicas entre nós vizinhos, identifica as
propriedades dos nós adjacentes e isola as falhas simples ou múltiplas no domínio óptico.
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4.5 TE - Traffic Engineering (Engenharia de Tráfego)
Noções:
A TE se preocupa em otimizar a performance das redes.
Evita congestionamentos pela utilização adequada dos recursos disponíveis de banda.
Para tanto ela mede, modela, caracteriza e controla o tráfego. Seu objetivo principal é ajudar
a prover operações eficientes e confiáveis em uma rede, enquanto otimiza o uso de seus
recursos e sua performance.
A engenharia de tráfego MPLS é tipicamente utilizada no núcleo na rede MPLS, enquanto o
QoS é usado nas extremidades (bordas).
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4.6 QoS – Quality of Service (Qualidade de Serviço)
Noções:
São mecanismos que proporcionam aos administradores de rede a capacidade de gerenciar
o tráfego da largura de banda, atraso e congestionamento em toda a rede.
Refere- se à garantia da banda contratada para comunicação de dados, bem como a garantia
sobre a conexão.
O objetivo da QoS nas redes IP é fazer com que a rede possa ser usada para o transporte
das mais variadas informações, mas mantendo o comportamento esperado por cada cliente,
uma vez que cada aplicação tem uma necessidade específica, sendo elas sempre diferentes.
Principais parâmetros de QoS são: Largura de Banda, Atraso, Taxa de Erro, Disponibilidade.
As indicações dos parâmetros de QoS necessários para uma aplicação obter sucesso na
execução dá-se através de um SLA (Service Level Agreement – Acordo de Nível de
Serviços).
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4.7 Proteção e Restauração - PRM (Protection and Restoration Module)
4.7.1 Noções
Responsável por iniciar e coordenar a proteção de um enlace óptico.
Realiza detecção e notificação de falhas, restaurando o enlace, selecionando e atuando no
local onde ocorreu a interrupção, para prover rápida recuperação entre dois pontos, mesmo
sem localizar o enlace ou nó defeituoso.
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4. Arquitetura GMPLS
4.7 Proteção e Restauração (Protection and Restoration)
4.7.2 Tipos
Unprotected (Sem proteção)
Não há proteção do trafego em caso de falha. O tráfego volta a sua rota original após a
recuperação da falha.
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4.7 Proteção e Restauração (Protection and Restoration)
4.7.2 Tipos
Source-Based Restoration (SBR) – Restauração baseada na fonte
A proteção é baseada no conceito de restauração onde acontece a comutação para qualquer
rota/link quando disponível, não é alocada banda de restauração.
O tráfego volta a sua rota original após a recuperação da falha.
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4.7 Proteção e Restauração (Protection and Restoration)
4.7.2 Tipos
GR (Guaranteed Restoration - Pre-calculated) – Reatauração Garantida – Pré-calculada
A proteção é baseada no conceito de restauração com rota pré calculada e alocada, onde
após sua comutação uma rota de restauração é novamente pré-calculada e alocada.
O tráfego volta a sua rota original após a recuperação da falha.
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4.7 Proteção e Restauração (Protection and Restoration)
4.7.2 Tipos
x-SNCP (Subnetwork Connection Protection) – Proteção de Conexão de Sub-rede
A proteção é baseada no conceito de proteção SNCP, semelhante às configurações SDH
proteção 1+1. Não suporta dupla falha.
O tráfego volta a sua rota original após a recuperação da falha.
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4. Arquitetura GMPLS
4.7 Proteção e Restauração (Protection and Restoration)
4.7.2 Tipos
Protection and Restoration Combined (PRC) – Proteção e Restauração Combinada
O serviço é configurado baseado no conceito de proteção e restauração combinada, onde o
serviço é reconfigurado e alocado a cada falha, podendo suportar múltiplas falhas de acordo
com a topologia de rede.
O tráfego volta a sua rota original após a recuperação da falha.
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Módulo: Redes Ópticas e GMPLS
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Módulo: Redes Ópticas e GMPLS
5. Considerações Finais
5.1 Abordagem Geral
5.1.1 Redes Ópticas
A fibra óptica tem capacidade de transmissão teoricamente ilimitada (alta capacidade de
transmissão, baixa perda, escalabilidade do sistema, imunidade a interferência e ruído, custo
relativamente baixo);
As redes ópticas se configuram atualmente como a solução mais viável para prover a
crescente demanda de tráfego de dados em redes de transporte (banda larga de alta
velocidade – Serviços: Telefonia, TV a cabo (CATV), transmissão de imagens em tempo real
(telemedicina, teleconferência), redes de computadores e Internet.);
Multiplexadores DWDM ampliam a capacidade de transmissão de dados na fibra óptica em
sistemas de telecomunicações (multiplexação de diferentes comprimentos de onda numa
única fibra).
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Módulo: Redes Ópticas e GMPLS
5. Considerações Finais
5.1 Abordagem Geral
5.1.2 MPLS / GMPLS (Generalized Multi Protocol Label Switching)
MPLS é uma rede de trânsito, que transporta pacotes entre pontos de entrada e saída;
É um sistema de comutação de pacotes através de rótulos (proporcionado velocidade,
escalabilidade, gerenciamento de classe de serviço e qualidade de serviço, engenharia de
tráfego (TE), convergência de voz, vídeo e dados);
O MPLS é essencialmente um sistema de rotulamento projetado para acomodar múltiplos
protocolos;
A rede MPLS apresenta possibilidades de garantir qualidade de serviço e capacidade de
controlar o tráfego.
O GMPLS é a aplicação dos conceitos do MPLS de encaminhamento através da troca de
rótulos aplicado às redes ópticas (os rótulos são substituídos por comprimentos de onda (λ));
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5. Considerações Finais
5.2 Tendências das Redes Ópticas
5.2.1 Rede Óptica Passiva (PON - Passive Optical Network)
Uma rede PON não utiliza componentes elétricos para fazer a distribuição do sinal.
Possuem em sua arquitetura equipamentos passivos (divisores, conectores, adaptadores,
caixas de emenda, pontos de terminação óptico);
Tipos de Rede Óptica Passiva
APON – Rede Óptica Passiva sobre ATM
BPON – Rede Óptica Passiva Banda Larga
EPON – Rede Óptica Passiva sobre Ethernet
GPON – Rede Óptica Passiva sobre Gigabit
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5. Considerações Finais
5.3 Tendências das Redes de Transporte
Redes NGN (Next Generation Network)
Plataforma de transporte comum para vídeo, voz e dados (Convergência de Redes);
Permite aplicações do tipo telefonia via IP (VoIP), acesso a Web através de telefones móveis
(LTE e 5G), serviços multimídia (VOD), redes privadas virtuais (VPNs), e o streaming de
vídeo (4K).
A integração de recursos e a convergência do tráfego (vantagens):
Reduz os custos totais dos recursos da rede, permitindo o compartilhamento da operação, a
administração da rede, a manutenção e aprovisionamento de equipamentos, e facilidades
para o desenvolvimento de aplicações multimídia.
SDN (Software Definied Networking) – Redes Definidas por Software
Flexibilidade da rede através do seu plano de controle que permite a um software definir,
alterar e monitorar a comutação desta rede (redução de custos, controle do tráfego,
inteligência da rede, disponibilidade do conteúdo).
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Módulo: Redes Ópticas e GMPLS
5. Considerações Finais
5.4 Conclusões
A crescente demanda por banda larga (tráfego de dados) em alta velocidade demanda uma
maior infraestrutura de transmissão de dados e, necessariamente, maior capacidade de
tráfego nas redes ópticas.
Redes Ópticas baseadas na tecnologia DWDM constituem-se na melhor opção tecnológica
para transporte de alta capacidade e velocidade (otimização de fibra óptica).
Rede de Transporte Óptica (OTN) maximiza a eficiência dos sistemas de transmissão
DWDM propiciando a integração IP/DWDM.
GMPLS é atualmente o modelo mais eficiente para encaminhamento de pacotes nas
redes ópticas, pois reduz custos de gerenciamento, oferece maior flexibilidade e melhor
capacidade de engenharia de tráfego.