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de Campo
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1. Transistores de Efeito de Campo:
• Os transistores de efeito de campo (FETs) são dispositivos
semicondutores essenciais na eletrônica moderna, usados para
controlar a corrente elétrica em circuitos.
• Eles operam com base no princípio de controlar o fluxo de corrente por
meio de um campo elétrico aplicado, em vez de usar corrente de base,
como nos transistores bipolares.
• Existem vários tipos de FETs, incluindo JFETs, MOSFETs e MESFETs, que
variam em suas características e aplicações.
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1. Transistores de Efeito de Campo:
• Um FET típico consiste em três terminais: fonte, dreno e porta.
• O fluxo de corrente entre a fonte e o dreno é controlado pela tensão
aplicada à porta.
• Aqui estão alguns dos aspectos-chave relacionados aos FETs:
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1.1 Princípio de Operação:
• Os FETs operam com base na modulação da condutividade de um canal
semicondutor entre a fonte e o dreno.
• A tensão aplicada à porta controla o campo elétrico na região do canal,
o que, por sua vez, influencia a condutividade do canal e a corrente
entre a fonte e o dreno.
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1.2 Equações Básicas:
• Vamos considerar o exemplo de um JFET. A corrente de dreno (ID) em
um JFET é geralmente modelada pela equação:
• Onde:
• ID é a corrente de dreno.
• IDSS é a corrente de dreno com a porta em curto-circuito.
• VGS é a tensão entre a porta e a fonte.
• VP é a tensão de corte (tensão de porta necessária para desligar o
JFET). 5
1.3
Exemplo:
• Suponhamos que estamos
trabalhando com um JFET
e temos os seguintes
parâmetros: IDSS = 10 mA
e VP = -5 V. Se aplicarmos
uma tensão de porta de -2
V (VGS = -2 V), podemos
calcular a corrente de
dreno usando a equação
mencionada:
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2. Construção e Características do JFET:
• Os JFETs, ou Transistores de Efeito de Campo de Junção, são um
tipo de FET (Transistor de Efeito de Campo) que utiliza uma
junção PN para controlar a corrente entre a fonte e o dreno.
• Eles são amplamente utilizados na eletrônica devido às suas
características, que incluem alta impedância de entrada, baixa
impedância de saída e a capacidade de operar em altas
frequências.
• Vamos explorar mais a construção e as características dos
JFETs.
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2.1 Construção do JFET:
• Os JFETs são construídos com base em uma junção PN,
semelhante a um diodo.
• Eles têm uma estrutura de canal, onde a corrente flui da fonte
para o dreno.
• A tensão aplicada à porta cria um campo elétrico que controla a
largura do canal e, assim, a corrente entre a fonte e o dreno.
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2.2 Características Principais:
• Alta Impedância de Entrada: Os JFETs têm uma alta impedância de
entrada, o que significa que eles têm uma resistência extremamente
elevada entre a porta e a fonte.
• Isso os torna ideais para aplicações em que é necessário um circuito de
entrada de alta impedância, como amplificadores de instrumentação.
• Baixa Impedância de Saída: Ao contrário da alta impedância de entrada,
os JFETs têm uma baixa impedância de saída entre a fonte e o dreno.
• Isso significa que eles podem fornecer uma carga relativamente baixa a
circuitos seguintes, o que é útil em circuitos amplificadores.
• Controle por Tensão: A corrente entre a fonte e o dreno é controlada
principalmente pela tensão aplicada à porta (VGS).
• Aumentar a tensão negativa na porta (VGS mais negativo) diminui a
largura do canal e reduz a corrente de dreno.
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2.3 Equação de Corrente do JFET:
• A equação de corrente do JFET pode ser representada da seguinte
forma:
• Onde:
• ID é a corrente de dreno.
• IDSS é a corrente de dreno com a porta em curto-circuito.
• VGS é a tensão entre a porta e a fonte.
• VP é a tensão de corte (tensão de porta necessária para desligar o
JFET).
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2.4 Exemplo:
• Vamos considerar um exemplo usando um JFET com os seguintes
parâmetros: IDSS = 10 mA e VP = -4 V.
• Se aplicarmos uma tensão de porta de -1.5 V (VGS = -1.5 V),
podemos calcular a corrente de dreno:
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3. Curva
Característica de
Transferência:
• A curva característica de
transferência de um JFET
é uma representação
gráfica
• que descreve a relação
entre a tensão de porta
(VGS) e a corrente de
dreno (ID).
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3. Curva
Característica de
Transferência:
• Ela é fundamental para
entender como o JFET
controla a corrente de
dreno com base na
tensão aplicada à
porta.
• Vamos explorar a curva
característica de
transferência e como
ela é construída.
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3.1 Construção da
Curva Característica
de Transferência:
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3.2 Características
da Curva de
Transferência:
15
3.2 Características
da Curva de
Transferência:
16
3.2 Características
da Curva de
Transferência:
• Região de Saturação: Na
região de saturação, o
JFET está completamente
ligado, e a tensão de
porta é suficientemente
alta para maximizar a
corrente de dreno.
• Nesse ponto, o JFET age
como um curto-circuito.
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3.3 Importância
da Curva de
Transferência:
• A curva característica de
transferência é essencial
para projetar circuitos que
usam JFETs.
• Permite selecionar o ponto
de operação desejado,
controlando a amplificação e
o consumo de energia.
• Também é útil para garantir
que o JFET não opere fora de
seus limites especificados.
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• Suponhamos que temos um JFET com VP = -4 V.
• Vamos criar uma curva característica de
transferência para este JFET variando VGS de -6 V
a 0 V.
• Podemos usar a equação de corrente do JFET
Exemplo:
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3.4 Exemplo:
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4. Folhas de Dados
(JFETs):
• Folhas de dados, também conhecidas como
datasheets, são documentos técnicos essenciais
para engenheiros e projetistas eletrônicos.
• Elas fornecem informações detalhadas sobre os
parâmetros e características de componentes
eletrônicos, como transistores JFET específicos.
• Vamos explorar a importância das folhas de dados
para JFETs e como esses documentos auxiliam nos
projetos.
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4.1 Conteúdo Típico de uma
Folha de Dados (Datasheet) de
JFET:
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4.1 Conteúdo Típico de uma
Folha de Dados (Datasheet) de
JFET:
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4.2 Uso de Folhas de
Dados:
• Seleção de Componentes: As folhas de dados
ajudam os projetistas a selecionar o JFET
apropriado com base nos requisitos de sua
aplicação, como a faixa de tensão, corrente e
impedância desejada.
• Projeto de Circuitos: Os valores dos parâmetros
elétricos, gráficos e curvas fornecidos nas folhas de
dados são usados para projetar circuitos que
utilizam JFETs de forma eficaz.
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4.3 Exemplo:
• Suponha que você esteja projetando um
amplificador de áudio de baixo ruído e deseja
escolher um JFET adequado.
• Você encontra uma folha de dados de um JFET que
parece promissor.
• Na folha de dados, você encontra o seguinte:
• VP (Tensão de corte): -5 V
• IDSS (Corrente de dreno com a porta em curto-
circuito): 8 mA
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4.3 Exemplo:
• Curva característica de transferência que mostra
como a corrente de dreno varia com a tensão de
porta.
• Com base nessas informações, você pode
selecionar o JFET que atenda aos seus requisitos
de tensão e corrente, e usar a curva característica
de transferência para determinar o ponto de
operação ideal para o seu amplificador de áudio.
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5. Instrumentação:
• Os JFETs são amplamente utilizados em aplicações de
instrumentação devido às suas características de alta
impedância de entrada.
• A alta impedância de entrada de um JFET significa que
ele oferece pouca resistência à corrente que flui para a
porta, tornando-o ideal para medir sinais fracos sem
causar uma queda significativa de tensão.
• Vamos explorar o uso de JFETs na instrumentação,
incluindo fórmulas, cálculos e exemplos relevantes.
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5.1 Impedância de
Entrada de um JFET:
• A impedância de entrada de um JFET é uma medida de
sua resistência à corrente de entrada.
• É representada por uma grandeza chamada resistência
de entrada (Rin) e é geralmente expressa em ohms (Ω).
• A alta impedância de entrada de um JFET é vantajosa
em aplicações de instrumentação, pois permite medir
sinais de baixa amplitude sem afetar a integridade do
sinal.
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5.2 Equação da Impedância
de Entrada:
• A impedância de entrada de um JFET
pode ser calculada usando a seguinte
fórmula:
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5.3 Exemplo:
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5.3 Exemplo:
100×10−3 𝑉
• 𝑖𝑑 = = 1 × 10−10 𝐴 = 100 𝑝𝐴
1×109 Ω
• Portanto, para medir a tensão de 100 mV com um JFET
de 1 GΩ de impedância de entrada, a corrente de dreno
deve ser de apenas 100 pA.
• Isso garante que a medição seja precisa e que o sensor
não seja sobrecarregado.
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6. Relações
Importantes:
• As relações importantes em
relação aos JFETs são
essenciais para entender o
comportamento e a operação
desses dispositivos.
• Uma das equações cruciais
envolve a corrente de dreno
(ID) em função da tensão de
porta (VGS).
• Vou explicar essa relação e
fornecer um exemplo prático.
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6.1 Equação de Corrente
de Dreno de um JFET:
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• Suponhamos que temos um JFET com os seguintes parâmetros:
6.2 Exemplo: IDSS = 8 mA e VP = -4 V. Agora, queremos calcular a corrente de
dreno (ID) para diferentes valores de VGS.
• Aqui, percebemos que VGS é menor do que VP, indicando que o
JFET está desligado. Portanto, a corrente de dreno é
praticamente zero.
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6.2 Exemplo:
• Esses exemplos demonstram como a equação de
corrente de dreno em função de VGS permite
calcular a corrente de dreno para diferentes
valores de tensão de porta, fornecendo
informações importantes sobre o
comportamento do JFET.
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7. MOSFET Tipo
Depleção:
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7.1 Construção do
MOSFET de Depleção:
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7.2 Funcionamento do MOSFET
de Depleção:
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7.3 Região de Operação:
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7.4 Equações Importantes:
• A relação entre a tensão de porta, a corrente de dreno e a resistência
do canal pode ser expressa através das seguintes equações:
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