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Universidade Federal Fluminense

Instalações Prediais I
6ª Edição – 02/2007

Prof. Eliana Moreira Siciliano


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Instalações Prediais
1. Projetos Envolvidos
1.1 Entrada de Energia em B.T. ou A.T.
1.2 Instalações Elétricas de B.T.
1.3 Instalações Especiais (Tel/TV/CFTV/Interfone/Dados e etc.).
1.4 Instalações Hidráulicas (água fria e quente).
1.5 Instalações Sanitárias.
1.6 Águas Pluviais
1.7 Instalação de Gás Combustível (canalizado ou GLP).
1.8 Instalação Contra Incêndio e Pânico.
1.9 Refrigeração (conforto ambiental).
1.10 Exaustão Mecânica.

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Projetos de Instalações Prediais
1. Conteúdo Mínimo
1.1 Plantas baixas dos pavimentos (escala 1/50)
1.2 Legendas
1.3 Esquemas verticais (sem escala)
1.4 Diagramas trifilares e quadros de carga (projeto elétrico).
1.5 Esquemas Hidráulicos.
1.6 Memória de Cálculo (dimensionamento).
1.7 Especificação dos materiais e equipamentos (memorial descritivo do projeto)
1.8 Levantamento quantitativo.

2. Plantas Executivas
2.1 O que são e para que servem.
2.2 Plantas executivas mais usuais em instalações prediais:

a. Para projeto de instalação hidráulica:

• Perspectiva isométrica ou vistas (escala 1/20).


b. Para projeto de instalação sanitária:

• Detalhe de esgoto em planta baixa (escala 1/20).

c. Planta de Fôrma com a “Furação” das Lajes e Vigas.


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Aprovações
Concessionárias Envolvidas
a. Energia Elétrica (somente até a medição).
b. Telefonia (somente até o PTR).
c. Abastecimento e Saneamento.
d. Gás Canalizado.
e. Corpo de Bombeiros.
f. Prefeitura.

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IDENTIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES POR CORES
(segundo a NBR6493)

CINZA-ESCURO - ELETRODUTO

VERDE-EMBLEMA – ÁGUA, EXCETO A DESTINADA A COMBATER INCÊNDIO

VERMELHO-SEGURANÇA – INCÊNDIO

AZUL-SEGURANÇA – AR COMPRIMIDO

COR-DE-ALUMÍNIO – GASES LIQUEFEITOS

AMARELO-SEGURANÇA – GASES NÃO LIQUEFEITOS

PRETO – INFLAMÁVEIS / ESGOTOS SANITÁRIOS

ALARANJADO-SEGURANÇA – PRODUTOS QUÍMICOS NÃO GASOSOS

CINZA-CLARO – VÁCUO

BRANCO - VAPOR

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DA USINA AO CONSUMIDOR
Um sistema elétrico, na sua concepção mais geral, é constituído pelos equipamentos e materiais necessários
para transportar a energia elétrica desde a “fonte” até os pontos em que ela é utilizada.
Desenvolve-se em quatro etapas básicas: geração, transmissão, distribuição e utilização, como vai na figura a
seguir.
A geração é a etapa desenvolvida nas usinas geradoras que produzem energia elétrica por transformação, a
partir das fontes primárias. Podemos classificar as usinas em:
- hidroelétricas, que utilizam a energia mecânica das quedas d’água;
- termoelétricas, que utilizam a energia térmica da queima de combustíveis (carvão, óleo diesel, etc.);
- nucleares, que utilizam a energia térmica pela fissão nuclear de materiais (urânio, por exemplo).

A etapa seguinte é a transmissão, que consiste no transporte da energia elétrica, em tensões elevadas, desde as
usinas até os centros consumidores. Nas linhas de transmissão aéreas são usados, geralmente, cabos nus de alumínio com
alma de aço, que ficam suspensos em torres metálicas através de isoladores. Nas linhas de transmissão subterrâneas são
usados cabos isolados.
Segue-se a distribuição, etapa desenvolvida, via de regra, nos centros consumidores. As linhas de transmissão
alimentam subestações abaixadoras, geralmente situadas nos centros urbanos, e delas partem as linhas de distribuição
primária. Estas podem ser aéreas, com cabos nus de alumínio ou cobre, suspensos em postes, ou subterrâneas com cabos
isolados.
As linhas de distribuição primária alimentam diretamente indústrias e prédios de grande porte, que possuem
subestação ou transformador próprios. Alimentam também transformadores de distribuição, de onde partem as linhas de
distribuição secundária, com tensões mais reduzidas. Estas alimentam os chamados pequenos consumidores: residências,
pequenos prédios, pequenas indústrias e comércio, etc. Podem também ser aéreas, (com cabos cobertos ou isolados,
geralmente de cobre) ou subterrâneas (com cabos isolados, geralmente de cobre).
Nos grandes centros urbanos, com elevado consumo de energia, dá-se preferência a distribuição (primária e
secundária) subterrânea. Porém, esse tipo de distribuição torna-se bem mais cara, em função da necessidade dos cabos
possuírem isolamento. Por outro lado, melhora-se a estética urbana, suprimindo-se os postes com seus inúmeros fios e
cabos, aumentando-se também a confiabilidade do sistema (não existe, por exemplo, interrupção no fornecimento de energia
devido a choque de veículos em postes, curtos-circuitos em função de árvores, pipas, etc.).

A última etapa de um sistema elétrico é a utilização. Ela ocorre, via de regra, nas instalações elétricas, onde a
energia gerada nas usinas e transportada pelas linhas de transmissão e distribuição é transformada, pelos equipamentos de
utilização, em energia mecânica, térmica e luminosa, para ser finalmente utilizada.
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Energia Elétrica-Desde a Geração até o
Consumidor
Central Hidroelétrica Central Termoelétrica Central Nuclear

GERADOR DE ENERGIA ELÉTRICA

LINHAS DE TRANSMISSÃO

SE / ELEVADORAS CENTROS DE CONSUMO

SE / ABAIXADORAS
DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA

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7 Tipos de “entradas” de energia (em média ou baixa tensão)
Tipos de Consumidores (pequeno, médio e grande)

REDE DE DISTRIBUIÇÃO

Exemplo de uma linha de distribuição EM A.T.

em média tensão com transformação


no poste da concessionária.
(rede aérea) TRAFO

RAMAL EM BT DE
ENTRADA P/ CONSUMIDOR

BT (CONCESSIONÁRIA)

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PADRÃO AMPLA
1. MEDIÇÃO ÚNICA:
1.1 Entrada em B.T. até carga instalada igual a 75 kW.
1.2 Acima deste valor, entrada em M.T., com a execução e manutenção da SE por conta
do proprietário, segundo exigências do Padrão da Concessionária. (Tarifas diferenciadas –
demandas medidas e contratadas).

2. MEDIÇÃO COLETIVA:
2.1 Entrada em B.T. até 300 kVA de demanda.

2.2 Acima de 300 kVA de demanda, a entrada de energia já será em M.T. (Proprietário
sede o espaço físico e toda a construção civil p/ concessionária executar e manter a SE)

OBS.: a) Diferença entre carga instalada e demanda.


b) Cuidados c/ a localização da SE.
c) Cuidados c/ a localização da chave/disj. geral de B.T. e com a medição de serviço.

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SIMBOLOGIAS
* USUAL (Padrão Americano)
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SIMBOLOGIAS
* ABNT (NBR 5444)
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SIMBOLOGIAS
* ABNT (NBR 5444) Continuação
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SIMBOLOGIAS
* ABNT (NBR 5444) Continuação
13

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SIMBOLOGIAS
* ABNT (NBR 5444) Continuação
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SIMBOLOGIAS
* ABNT (NBR 5444) Continuação
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•ABNT (NBR 5444)
SIMBOLOGIAS

• Continuação

•CIRCUITOS:
• DEFINIÇÃO: Condutores protegidos pelo mesmo dispositivo de proteção.

• DIVISÃO DE CIRCUITOS: Como se faz e quais as vantagens desse procedimento.


a) Todo ponto de utilização previsto para alimentar, de modo exclusivo, equipamento com corrente nominal superior
a 10A, deve constituir um circuito independente.
b) Os pontos de tomadas de cozinhas, copas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos, devem ser atendidos por
circuitos exclusivamente destinados à alimentação de tomadas desses locais.
c) Em locais de habitação, admite-se, como exceção à regra geral em que devemos ter os circuitos de tomadas
separados dos de iluminação, que os pontos de tomadas, exceto aqueles indicados na letra b, e pontos de iluminação
possam ser alimentados por circuito comum, desde que a corrente de projeto não ultrapasse a 16A e os pontos de
iluminação e tomadas não sejam alimentados, em sua totalidade, por um só circuito.
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16 Exemplo de Desenho de Projeto
•Planta Baixa de um apartº de um
pavtº tipo(instalação elétrica).

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Exemplo de Desenho de Projeto
* Quadro de cargas e diagrama trifilar (do apartº do exemplo anterior).

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Potências típicas de alguns aparelhos
eletrodomésticos e eletroprofissionais.
19 Número mínimo de pontos de luz e tomadas
1) Iluminação:
- Cômodos com área inferior a 6,0 m2, deve ser prevista uma carga mínima de 100VA.
- Cômodos com área superior a 6,0 m2, deve ser prevista uma carga mínima de 100VA para os primeiros 6,0 m2,
acrescida de 60VA para cada aumento de 4,0 m2 inteiros.

2) Tomadas:
- Em banheiros deve ser previsto, pelo menos, um ponto de tomada próximo ao lavatório.
- Em cozinhas, copas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos, deve ser previsto, no mínimo, um ponto de
tomada para cada 3,5 m ou fração de perímetro, sendo que acima da bancada da pia deverão ser previstas duas
tomadas.
- Em salas e dormitórios, deve ser previsto, pelo menos, um ponto de tomada para cada 5m ou fração de perímetro.
- Em banheiros, cozinhas, áreas de serviço e locais análogos, deve ser previsto, no mínimo, 600VA por ponto de
tomada, até três pontos, e 100VA por ponto excedente, considerando-se cada um desses ambientes separadamente.
- Nos demais cômodos, no mínimo 100VA por ponto de tomada.

Estimativa de consumo
mensal para uma
residência com 4 pessoas

• MATERIAIS USUAIS (PÁGINAS 53, 54 E 55)

• DISTRIBUIÇÃO DOS TUBOS ELETRODUTOS

• ENFIAÇÃO / COMANDOS ESPECIAIS


(PÁGINAS 56 E 57)

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DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES

1) PELA CORRENTE NOMINAL (Corrente de projeto)

# Características da carga,
# Tipo de condutor,
# Maneira de instalar,
# Agrupamentos de circuitos,
# Temperatura ambiente.

2) PELA VERIFICAÇÃO DA QUEDA DE TENSÃO

# A queda de tensão provocada pela passagem de corrente nos


condutores dos circuitos de uma instalação, deve estar dentro de valores
pré-fixados, a fim de não prejudicar o funcionamento dos equipamentos
de utilização ligados aos circuitos terminais.

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LEI DE OHM
Tensão=Corrente x Resistência

U (volts, V)=I (ampères, A) x R (ohms, V)

Potência= Tensão x Corrente


P (watts, W)=U (volts, V) x I (ampères, A)

P = R I2 P = U2/ R I=P/U R = P / I2

Todas essas expressões são diretamente aplicáveis a qualquer circuito resistivo, a qualquer trecho
resistivo de um circuito, a qualquer circuito CC e a qualquer circuito CA (ou trecho de circuito), com
fator de potência unitário.

EXEMPLO:
Qual a resistência de uma lâmpada incandescente onde vão assinalados os valores 40W e 120V ?
R = U2 / P = 1202 / 40 = 360 V
Qual a corrente absorvida ?
I = U / R = 120 / 360 = 0,3 A
Qual a potência efetivamente consumida pela lâmpada, quando ligada a um circuito de 105V?
P = U2 / R = 1052 / 360 = 30,6W
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Circuitos com cargas em paralelo
Nas instalações elétricas, a grande maioria dos circuitos possui cargas em paralelo. Nesses circuitos, um dos cálculos mais
comuns consiste em determinar a corrente total exigida pelas cargas, a fim de dimensionar a seção dos condutores e a proteção
do circuito.
Num circuito com cargas em paralelo (se desprezarmos a queda de tensão nos condutores) , a cada uma das cargas estará
aplicada a mesma tensão e a corrente total será a soma das correntes de cada carga individual.
A lei de Ohm pode ser aplicada a cada uma das cargas para determinar as correntes, como será visto nas aplicações que se
seguem.

Exemplo:

O circuito de 20A mostrado (de tomadas de cozinha) terá capacidade suficiente para alimentar as cargas ligadas ?

P=UxI I = P / U = 2700 / 127 = 21,26A


127 V

Logicamente, um circuito de 20A não poderá


alimentar essas 3 cargas simultâneamente.

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Fator de potência
A maioria dos circuitos encontrados em instalações elétricas contêm indutância. Em alguns circuitos como, por exemplo,
os que alimentam iluminação incandescente ou aquecedores a resistor(chuveiros, torneiras, etc.), a indutância é tão pequena
que pode ser ignorada. Em outros, como os que servem a motores, reatores de lâmpadas a vapor, transformadores, etc., a
indutância pode ser bastante significativa.
A corrente através de uma resistência está em fase com a tensão; a corrente através de uma indutância está atrasada de 90°
em relação à tensão. A resistência R e a reatância indutiva XL , que se opõem à passagem dessas correntes, podem ser
consideradas defasadas de 90°. A oposição total à corrente, isto é, a impedância Z, pode ser representada pela hipotenusa do
triângulo formado por R, XL e Z.
R

XL Z2 = R2 + XL2
Z

Portanto, num circuito contendo em série resistência e indutância

________
Z = √ R2 + XL2 R – Resistência XL– Reatância Indutiva Z - Impedância

A impedância, como a resistência e a reatância, é medida em ohms. Ela representa a “resistência aparente” de um circuito à
passagem de corrente alternada, isto é:

I(A) = U(V) U=ZxI


Z(V)

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24 R=0,004 V
Exemplo R=13,368 V
R=13,36V
240V XL=37,7 V
XL=37,7V Z=?
R=0,004 V

Para o circuito acima, determine a impedância e a corrente.


Trata-se de um circuito série e, nessas condições, a resistência total (equivalente) será a soma das resistências, ou seja,

0,004 + 0,004 + 13,36 = 13,368 V

Essa resistência está em série com a reatância indutiva de 37,7 V. Podemos construir um triângulo, do qual tiramos:
_________
Z = √ 13,3682 + 37,72 = 40 V

A corrente será = 240 = 6A


40

O circuito mostrado está alimentando 2 tomadas: na primeira está ligada uma torradeira e na
segunda uma batedeira. As duas cargas estão em paralelo.
No trecho de circuito correspondente à torradeira, a corrente I1, através da resistência R1 do
aparelho, está em fase com a tensão do circuito, U. (o fator de potência desse trecho é 1,0).

No trecho correspondente à batedeira, a corrente IR, através da resistência R2 do motor, está


em fase com U; a corrente IL, através da reatância indutiva X2 do motor, está atrasada de 90°
em relação a U. A corrente resultante I2, através do motor está atrasada de um ângulo Ø2 em
relação a U. (o co-seno de Ø2 é fator de potência do motor).

Se os dois diagramas fasoriais forem combinados, o resultado será o diagrama fasorial do


circuito série-paralelo.
A corrente total I é a resultante de I1 e I2; está atrasada de um ângulo Ø em relação à tensão U.
(o co-seno de Ø é o fator de potência do circuito).
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25 Potência em circuitos de CA I
U
R Ø
Pot. Ativa (W) P = UI cos Ø = RI2 U
Pot. reativa (VAR) Q = UI sen Ø = XI2 XL
Pot. aparente (VA) S = UI = ZI2 I

TRIÂNGULO DE POTÊNCIAS
Fator de potência cos Ø ideal = 1 ou 100%
Fator de potência cos Ø < 0,92 = (consumidores pagarão multas/sobretaxas) P
Ø P = S cos Ø
CONSIDERAÇÕES: Q
S
a) Quando e como se mede o F.P?
Q = S sen Ø
b) Baixo fator de potência (causas e conseqüências)
c) Como se melhora (eleva) o F.P?

TENSÕES
Os sistemas de distribuição e as instalações são caracterizados por suas tensões nominais, dadas em valores eficazes. A tensão nominal de uma
instalação alimentada por uma rede pública de baixa tensão é igual à da rede, isto é, do sistema de distribuição. Se a instalação for alimentada por um
transformador próprio, sua tensão nominal é igual à tensão nominal do secundário do transformador.
As tensões nominais são indicadas por Uo/U ou por U, sendo Uo a tensão fase-neutro e U a tensão fase-fase. L1
U
N
Sistema monofásico a 2 condutores L1 Sistema monofásico a 3 condutores
U0
U0 Uo=U/2 L2
N
L1
Sistema trifásico a 3 condutores L1 Sistema trifásico a 4 condutores
U U0
Uo=U/ √3 N
U
L2
L2
L3 P = √3 U I cos Ø L3
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Exemplo
Um motor elétrico trifásico consome 11,8cv, tem um fator de potência 0,85 e é alimentado em 220V. Calcular a corrente de linha do circuito e as
potências aparente e reativa.
Temos:

P = 11,8cv = 11,8 x 0,736 = 8,68 KW


U = 220V; cos Ø = 0,85
Da expressão: Do triângulo de potências: S2 = P2 + Q2
I= P = 8,68 x 103 = 26,8A Q = √ S2 - P2
√3 U cosØ √3 x 220 x 0,85
Q = √ 104 – 75,3 = √ 28,7 = 5,36 KVAR

S= √3 U I = √3 x 220 x 26,8 = 10.200VA = 10,2KVA

FATOR DE DEMANDA

Potência Instalada: PINST. (em W ou kW), é definida como a soma das potências nominais de entrada dos equipamentos de utilização ligados a um
circuito terminal (pot. inst. de um circuito terminal), ou de um conjunto de equipamentos de utilização de mesmo tipo ligados a um quadro de
distribuição (por exemplo, conjunto de aparelhos de iluminação, conjunto de tomadas, conjunto de motores, etc. ) , ou de todos os equipamentos de
utilização ligados a um quadro de distribuição (pot. inst. de um quadro de dist. ), ou de todos os equipamentos de utilização de uma instalação (pot. inst.
de uma instalação).

Potência de alimentação: PA (em W ou kW ), é definida como a soma das potências nominais de entrada de todos os equipamentos de utilização
ligados a um quadro de distribuição, que estejam em funcionamento no instante de maior solicitação da instalação.

Fator de demanda: D, é definido como o fator que caracteriza a simultaneidade de funcionamento dos equipamentos de utilização de mesmo tipo
ligados a um quadro de distribuição, ou de todos os equipamentos de utilização ligados a um quadro de distribuição, no instante de maior solicitação
(maior demanda) da instalação.
D = PA/ PINST.

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27 EXEMPLO: Dimensione o alimentador do QGD de uma residência cuja carga instalada é:
a) Iluminação e tomadas de uso geral = 7.460 W
Dados : 1) Condutor de cobre (PVC / 70) em eletrodutos de PVC embutido
b) Aparelhos de AR = 3 x 1.300 = 3.900 VA
2) Tensão de serviço = 220 V
c) Chuveiros elétricos = 2 x 5.000 = 10.000 W
3) Circuito trifásico
d) Secadora de roupa = 1 x 1.500 = 1.500 W
4) F.P. = 0,8
Total = 22.860 VA
5) Temperatura ambiente = 30º C
Cálculo da corrente nominal pela carga instalada:
6) Res. com 2Q, sala, 2 banhos c/ chv. elét., coz.,
área de serv., varanda e circulação, em Icaraí.
IN = ____22.860 = 22.860 = 75 A
√3 x 220 x 0,8 304,84

Tab.1 (Pág. 37) – coluna B1 da Tab.2 Temos que aumentar a bitola:


Tab.2 (Pág. 38) – S = 16mm2 = 76 A Tab.2 (Pág. 38) – S = 25mm2 = 101 A
Tab.3 (Pág.39) – 76 A x 0,8 = 60,8 A Tab.3 (Pág.39) – 101 A x 0.8 = 80,8 A

Alimentador: 3 # 25mm2 ( 25 mm2 )  32mm ou 1.1/4


Dimensionamento do tubo eletroduto Tab.6 (Pág. 41)
Obs.: Esta forma de dimensionar traz valores elevados para a demanda. Na prática, usamos os Padrões das Concessionárias.

1º EXERCÍCIO PROPOSTO:
Vamos dimensionar novamente o alimentador do exemplo anterior, porém , demandando a carga instalada pelas tabelas do Padrão da
Concessionária.
2º EXERCÍCIO PROPOSTO:
Residência com demanda igual a 29 kVA
Condutor de cobre (PVC 70) em eletrocalha
Tensão 220 V; Circuito trifásico; FP=90%; Temperatura ambiente = 35º C
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28 1) DEMANDA RESIDENCIAL – PADRÃO AMPLA

1.1) Módulos de Demanda


Os módulos de demanda serão utilizados somente para determinação do tipo de ligação do cliente (monofásica, bifásica ou trifásica), em medições
residenciais individuais ou agrupadas. Neste caso o cliente deve informar o número de cômodos que possui sua residência.

MÓDULOS DE
CÔMODOS CARGAS DEMANDA(KVA)
LÂMPADAS , TOMADAS E AR
QUARTOS CONDICIONADO 1,5

LÂMPADAS, TOMADAS E AR
NOTAS:
SALAS CONDICIONADO 1,6

LÂMPADAS, TOMADAS, CHUV.


BANHEIROS ELÉTRICO 2,3 - Para residências com no máximo 2 quartos
– Aplicar o módulo para COZINHA 1
LÂMPADAS, TOMADAS
COZINHA 1 (ELETRODOMÉSTICOS COMUNS) 1,5
- Para residências com 3 ou mais quartos –
LÂMPADAS, TOMADAS
2,1
Aplicar o módulo para COZINHA 2
COZINHA 2 (ELETRODOMÉSTICOS COMUNS)

LÂMPADAS, TOMADAS - OUTROS – Deverá ser aplicado o módulo


ÁREA DE SERVIÇO (ELETRODOMÉSTICOS COMUNS) 1,9
0,35 para cada cômodo exemplificado no
OUTROS (VARANDAS, item.
QUARTO DE EMPREG.,
CIRCULAÇÕES, LAVABO LÂMPADAS E TOMADAS
0,35
OU BANHO SEM CHUV.
ELÉT.,GARAGENS, DEPÓSITOS,
ÁREAS DE LAZER, ETC)

1.2) Fator de Diversidade entre Módulos

Residências com 1 quarto – Dividir somatório de módulos de demanda por 1,4

UFF Residências com 2 ou mais quartos – Dividir somatório de módulos de demanda por 1,2
29 1.3) Fator de Localização CONSUMO
FATOR DE
LOCALIZAÇÃO
Bairros c/ alto consumo 1
Bairros c/ médio consumo 0,88
Bairros c/ baixo consumo 0,75
Bairros c/ baixíssimo consumo 0,55

2) Aplicação de Cargas Especiais no Cálculo de Demanda

NÚMERO DE NÚMERO DE
FATOR DE DEMANDA % FATOR DE DEMANDA %
APARELHOS POTÊNCIA POT. SUP. A APARELHOS POTÊNCIA POT. SUP. A
ATÉ 3,5 kW 3,5 kW ATÉ 3,5 kW 3,5 kW

.1) Cargas de Apar. de Aquecimento 1 80 80 16 39 28


• 2 75 65 17 38 28
auna para banheiro
3 70 55 18 37 28

auna convencional 4 66 50 19 36 28
• 5 62 45 20 35 28
idromassagem com aquecimento
• 6 59 43 21 34 26
ogão ou forno elétrico e microondas 7 56 40 22 33 26

8 53 36 23 32 26
ritadeira elétrica
• 9 51 35 24 31 26
NOTA:
orneira elétrica
10 49 34 25 30 26

Quando se tratar de sauna, o fator de demanda
áquina de lavar louça igual a 100%, mesmo 11 47 32 26 a 30 30 24
deverá ser considerado
• existindo mais de uma. 12 45 32 31 a 40 30 22
quecedor elétrico (residencial)-Boiler ou de
passagem 13 43 32 41 a 50 30 20
• 14 41 32 51 a 60 30 18
ecadora de roupa, etc.
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15 40 32 61 ou mais 30 16
30 DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA EM FUNÇÃO DA QUANTIDADE DE MOTORES (KVA)
QUANTIDADE DE MOTORES PARA MESMA INSTALAÇÃO
POTÊNCIA
.2) Cargas de motores DO MOTOR MOTORES TRIFÁSICOS
(CV)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Hidromassagem sem aquecimento 1/3 0,65 0,98 1,24 1,5 1,76 1,95 2,15 2,34 2,53 2,73
1/2 0,87 1,31 1,65 2 2,35 2,61 2,87 3,13 3,39 3,65
Bombas
3/4 1,26 1,89 2,39 2,9 3,4 3,78 4,16 4,54 4,91 5,29

Motores de modo geral 1 1,52 2,28 2,89 3,5 4,1 4,56 5,02 5,47 5,93 6,38
1 1/2 2,17 3,26 4,12 4,99 5,86 6,51 7,16 7,81 8,46 9,11
2 2,7 4,05 5,13 6,21 7,29 8,1 8,91 9,72 10,53 11,34
3 4,04 6,06 7,68 9,29 10,91 12,12 13,13 14,54 15,76 16,97
MOTORES 4 5,03 7,55 9,56 11,57 13,58 15,09 16,6 18,11 19,62 21,13

TRIFÁSICOS 5
7 1/2
6,02
8,65
9,03
12,98
11,44
16,44
13,85
19,9
16,25
23,36
18,86
25,95
19,87
28,55
21,67
31,14
23,48
33,74
25,28
36,33
10 11,54 17,31 21,93 26,54 31,16 34,62 38,08 41,54 45,01 48,47
12 1/2 14,09 21,14 26,77 32,41 38,04 42,27 46,5 50,72 54,95 59,18
15 16,65 24,98 31,63 33,29 44,96 49,95 54,95 59,94 64,93 69,93
20 22,1 33,15 41,99 50,83 59,67 66,3 72,93 79,56 86,19 92,82
25 25,83 38,75 49,08 59,41 69,74 77,49 85,24 92,99 100,7 108,4
30 30,52 45,78 57,99 70,2 82,4 91,56 100,7 109,8 119,0 128,1
40 39,74 59,61 75,51 91,4 107,3 119,2 131,1 143,0 154,9 166,9
50 48,73 73,1 92,59 112,0 131,5 146,1 160,8 175,4 190,0 204,6
60 58,15 87,23 110,4 133,7 157,0 174,4 191,9 209,3 226,7 244,2
75 72,28 108,4 137,3 166,2 195,1 216,8 238,5 260,2 281,8 303,5
100 95,56 143,3 181,5 219,7 258,0 286,6 315,3 344,0 372,6 401,3
125 117,0 175,5 222,4 269,2 316,0 351,1 386,2 421,3 456,5 491,6
150 141,2 211,9 263,4 324,9 381,4 423,8 466,2 508,6 551,0 593,4
200 190,1 285,2 361,3 437,4 513,4 570,5 627,5 684,6 741,7 789,7
UFF
31 DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA EM FUNÇÃO DA QUANTIDADE DE MOTORES
QUANTIDADE DE MOTORES PARA MESMA INSTALAÇÃO
POTÊNCIA DO
MOTORES MONOFÁSICOS

MOTORES
MOTOR (CV)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

MONOFÁSICOS 1/4
1/3
0,66
0,77
0,99
1,15
1,25
1,46
1,51
1,77
1,78
2,07
1,98
2,31
2,17
2,54
2,37
2,77
2,57
3,00
2,77
3,23
1/2 1,18 1,77 2,24 2,71 3,18 3,54 3,89 4,24 4,60 4,95
3/4 1,34 2,01 2,54 3,03 3,61 4,02 4,42 4,82 5,22 5,62
1 1,56 2,34 2,96 3,58 4,21 4,68 5,01 5,61 6,08 6,55
1 1/2 2,35 2,52 4,46 5,40 6,34 7,05 7,75 8,46 9,16 9,87
OTA: 2 2,97 4,45 5,64 6,83 8,01 8,91 9,80 10,69 11,58 12,47
3 4,07 6,10 7,73 9,36 10,98 12,2 13,43 14,65 15,87 17,09

Demanda total dos motores: 5 6,16 9,24 11,70 14,16 16,63 18,4 20,32 22,17 24,02 25,87
100% da maior demanda de 7 1/2 8,84 13,2 16,79 20,33 23,86 26,5 29,17 31,82 34,47 37,12
motores de mesma potência +
10 11,6 17,4 22,11 26,77 31,42 34,9 33,41 41,90 45,39 48,88
70% do somatório das demais
demandas dos motores restantes. 12 1/2 14,9 22,4 28,38 34,03 40,33 44,0 49,30 53,78 58,26 62,74
15 16,9 25,4 32,18 38,96 45,73 50,8 55,90 60,98 66,06 71,14

.3) Cargas de iluminações especiais


) DETERMINAÇÃO DA DEMANDA DO CONSUMIDOR
A demanda final do consumidor deverá ser determinada pelo somatório das demandas obtidas
Iluminação de quadra esportiva conforme itens 1 e 2 da seguinte maneira:
a = demanda em kVA calculada conforme item 1.
Iluminação de jardins b = demanda dos aparelhos de aquecimento calculada conforme item 2.1.
c = demanda em kVA dos motores elétricos calculada conforme 2.2, já aplicada a diversidade.
Iluminação de fachadas decorativas d = demanda das iluminações especiais, calculado conforme item 2.3.

Dc (kVA) = a + (100% da maior demanda entre b,c,d) + (70% do somatório das demais
FD = 100% demandas entre b,c,d), exceto a demanda entre elas já considerada em 100%.
UFF
32
4) DETERMINAÇÃO DO TIPO DE FORNECIMENTO
Após determinação da demanda do consumidor,e consultando a tabela abaixo, poderá ser determinado o tipo de
fornecimento.

DEMANDA TIPO DE DISJUNTOR TIPO DE CONDUTORES DIÂM.


PREVISTA FORNECI- ISOLADOS EM PVC DO
MÁXIMA MENTO (A) MEDIÇÃO (RESPONSABILIDA- ELETRO-
(kVA) DE DO DUTO
CONSUMIDOR)
(mm)
EM ELETRODUTO
(mm2)
0< D < 5 MONOFÁSICO 40 DIRETA 1X6(6) – T6 20

5< D < 8 MONOFÁSICO 70 DIRETA 1X16 (16) – T16 25

5< D < 12 BIFÁSICO 50 DIRETA 2X10 (10) – T10 25

8< D < 15 TRIFÁSICO 40 DIRETA 3X10 (10) – T10 25

15< D < 19 TRIFÁSICO 50 DIRETA 3X10 (10) – T10 25

19< D < 27 TRIFÁSICO 70 DIRETA 3X25 (25) – T16 40

27< D <38 TRIFÁSICO 100 DIRETA 3X35 (25) – T16 50

Obs.: Demanda “a” para o serviço – Considerar 100% da carga instalada para iluminação e tomadas.

OBS: CASO OS EXERCÍCIOS PORPOSTOS DA PÁGINA 27 AINDA NÃO TENHAM SIDO FEITOS, ESTE É O MOMENTO!
UFF
33
Dimension. do condutor de neutro F ≤ 25mm2 ⇒ N = F
OBS.: Nos circuitos monofásicos o neutro deverá ter sempre a mesma bitola da fase.
F > 25mm2 ⇒ N = F/2
Queda de tensão
Geralmente, numa instalação, as cargas de um circuito estão ligadas em paralelo.
No entanto, existem casos em que temos que considerar ligações em série – por exemplo, em circuitos muito longos, quando temos uma carga
alimentada por algumas dezenas de metros de condutor.
Exemplo:
Uma lâmpada de prova de 200 W, resistência de 70 V, alimentada por diversas extensões, cuja resistência ( dada pelo fabricante ) é 20 V/km.
A tensão na tomada onde é ligada a alimentação é de 115 V e o comprimento total do cordão 150 m. Qual será a tensão aplicada à lâmpada?

I A resistência de cada um dos dois condutores do cordão será de


3Ω 20V/km x 0,15km = 3V
115V 70
A resistência equivalente será: R = 3+ 70 + 3 = 76 V
Ω
A corrente será: I = U/R = 115/76 = 1,51 A
I=1,51A

A tensão aplicada a cada carga será o produto da corrente pela respectiva resistência. A tensão em cada um dos dois condutores será a mesma:
UC = I x RC = 1,51 x 3 = 4,53 V
A tensão na lâmpada será:
UL = I x RL = 1,51 x 70 = 105,7 V
Podemos também dizer que a tensão na lâmpada será igual à tensão na tomada menos a tensão nos condutores, isto é :
UL = 115- ( 4,53 + 4,53 ) = 115-9,06 = 105,9 V
A tensão nos condutores não tem nenhuma aplicação direta; ela apenas reduz a tensão na carga. No exemplo, as “perdas” de tensão chegam a :
4,53 +4,53 = 9,06 V

que é a chamada queda de tensão do circuito, que poderíamos indicar em porcentagem, por :
9,06/115 x 100 = 7,8%
UFF
34 A queda de tensão provocada pela passagem de corrente nos condutores dos circuitos de uma instalação deve estar dentro de limites pré-fixados,
a fim de não prejudicar o funcionamento dos equipamentos de utilização ligados aos circuitos terminais.
A queda de tensão total é considerada entre a origem da instalação e o último ponto de utilização de qualquer circuito terminal.
São os seguintes os limites fixados para queda de tensão:
*Instalações alimentadas diretamente em baixa tensão – 5% do ponto de entrega de energia
*Instalações alimentadas a partir de instalações de alta tensão – 7%

Ampla - 5% do
limite do terreno
Fazendo 1% até o
QGD de entrada,
sobrariam 4%

O problema do cálculo da seção pelo critério da queda de tensão pode ser posto da seguinte forma:
*conhecemos as características dos equipamentos a alimentar, bem como as da linha elétrica ( tipo de condutor, maneira de instalar, corrente de
projeto, fator de potência e distância de sua origem às cargas);
*desejamos determinar a seção dos condutores para permitir a circulação da corrente de projeto I N com um fator de potência cos &, de modo que,
na extremidade do circuito, a queda de tensão não ultrapasse um valor pré-fixado;
*ou, determinada a seção pelo critério da capacidade de condução de corrente, desejamos verificar se a queda está dentro do limite pré-fixado.
A Tab.5(Pág.40) dá as quedas de tensão DU em V/A.km para condutores isolados, considerando circuitos monofásicos e trifásicos, as maneiras de
instalar mais comuns e fatores de potência 0,8 e 0,95. No caso dos condutos são indicados, separadamente, os valores para condutos magnéticos (nos
quais, por efeito magnético, é maior a queda de tensão ) e para os condutos não magnéticos.
A queda de tensão pode ser obtida pela expressão: DU –Queda de tensão em V L – Comp. do circuito em km
DU = DU x IN x L DU – Queda de tensâo em V/A.km IN- Corrente nominal em A
UFF
35
Exemplo
1) Supondo-se que no exemplo da residência anterior (pág.27), o QGD estivesse a 60 m de distância em relação ao medidor (entrada de energia), o
alimentador poderia ser mantido? (Supor queda de tensão de 1% entre os secundários do trafo no poste da concessionária e o medidor)
1,8%
REDE 60 m
MEDIÇÃO
EM B.T. 1% CIRCUITOS TERMINAIS
QGD 0,5%
1,7%
⇒ Pior caso p/ os circuitos terminais = 1,8%

⇒ P/ alimentador teríamos: 4%-1,8% = 2,2% (Percent. máx. queda de tensão)


Cálculo alternativo (determinação direta da seção)
DU = 2,2%
2,2% de 220V → DU = 4,84 V
Tab. 5(Pág.40), p/ S = 25mm2 → DU = 1,33V/A.km

DU = 1,33 x 75 x 0,06 = 5,98V ⇒ 5,98 = 0,027 = 2,7% > 2,2% ⇒ DU = DU ⇒ DU = 4,84 = 1,075 V/A.km
220 IN x l 75 x 0,06
Passamos p/ S = 35mm2

Tab. 5(Pág. 40), p/ S = 35mm2 → DU = 0,98V/A.km


Tab. 5(Pág.40) → S = 35mm2 (c/ DU = 0,98 V/A.km) ⇒ OK!
DU = 0,98 x 75 x 0,06 = 4,41V ⇒ 4,41 = 0,020 = 2,0% ⇒ OK!
220

⇒ Alimentador: 3 # 35mm2 (25) - 40mm ou 11/2”

UFF
36
Exemplo
2) Considere um circuito terminal monofásico de iluminação alimentado c/ condutores Pirastic Antiflan em eletroduto de PVC embutido (127V),
conforme indicado na figura:

Dados: F.P. = 100%


Queda de tensão máxima = 2%

5m A 3m B 3,5 m C 7m D
QGD
I=14,95A I=10,23A I=5,51A I=0,79A

4,72 4,72A 4,72A 0,79A


600VA A 600VA 600VA 100VA

Critério da capacidade de condução de corrente

Tab. 1(Pág.37) - Coluna B1 da Tab. 2(Pág.38)

Tab. 2(Pág.38) - S = 1,5mm2 (c/ I = 17,5A)


Cálculo alternativo
Critério da queda de tensão DU x (14,95 x 0,005 + 10,23 x 0,003 + 5,51 x 0,0035
+ 0,79 x 0,007) = 2,54 V
*Queda por trecho : QGD-A ⇒ DU = 27,6 x 14,95 x 0,005 ⇓
A-B ⇒ DU = 27,6 x 10,23 x 0,003 ( 2% de 127 V)
B-C ⇒ DU = 27,6 x 5,51 x 0,0035 DU x 0,13 = 2,54
C-D ⇒ DU = 27,6 x 0,79 x 0,007
DU = 2,54 = 19,54 V/A.km
DU total = 2,06 + 0,85 + 0,53 + 0,15 = 3,59V ⇒ 3,59 = 0,028 ⇒ 2,8% ( > 2% ) 0,13
127
Tab. 5(Pág.40) ⇒ P/ S = 2,5mm2 (DU = 16,9 V/A.km) Tab. 5(Pág.40) ⇒P/ S = 2,5mm2 (DU = 16,9 V/A.km)

⇒ 16,9 (14,95 x 0,005 + 10,23 x 0,003 + 5,51 x 0,0035 + 0,79 x 0,007) = 2,20 V

2,20 = 0,017 ⇒ 1,7% (<2% ) OK!


UFF
127
37

UFF
TABELAS DE DIMENSIONAMENTO

TAB. Nº 1 - Métodos de instalação e


determinação das colunas da Tabela nº 2
38

UFF
TABELAS DE DIMENSIONAMENTO
TAB. Nº 2 - Capacidade de condução de corrente, em
ampères, para os métodos de referência A1, A2, B1, B2, C e D
da Tabela nº 1
39

UFF
TABELAS DE DIMENSIONAMENTO
TAB. Nº 3 - Fatores de correção para agrupamento de
circuitos ou cabos multipolares

TAB. Nº 4 - Fatores de correção de temperatura


40 TABELAS DE DIMENSIONAMENTO
TAB. Nº 5 - Queda de tensão em V/A.km

1- As dimensões do eletroduto e da calha adotados, são tais que a área dos cabos não ultrapasse 40% da área interna dos mesmos.
2- Nos blocos alveolados só devem ser usados cabos Sintenax Antiflam.
3- Aplicável à fixação direta a parede ou teto, calha aberta, ventilada ou fechada, poço, espaço de construção, bandeja, prateleira, suportes sobre isoladores e linha aérea.
UFF 4- Aplicável também aos condutores isolados Pirastic Super Antiflam sobre isoladores e em linha aérea.
41
TABELAS DE DIMENSIONAMENTO
TAB. Nº 6 - Dimensionamento dos tubos eletrodutos para fios
e cabos Pirastic Super Antiflam(taxa de ocupação igual a 40%)
seção Número de Condutores no Eletroduto
nominal 2 3 4 5 6 7 8 9 10
(mm²) Tamanho Nominal do Eletroduto (mm)
1,5 16 16 16 16 16 16 20 20 20
2,5 16 16 16 20 20 20 20 25 25
4 16 16 20 20 20 25 25 25 25
6 16 20 20 25 25 25 25 32 32
10 20 20 25 25 32 32 32 40 40
16 20 25 25 32 32 40 40 40 40
25 25 32 32 40 40 40 50 50 50
35 25 32 40 40 50 50 50 50 60
50 32 40 40 50 50 60 60 60 75
70 40 40 50 50 60 60 75 75 75
95 40 50 60 60 75 75 75 100 100
120 50 50 60 75 75 75 100 100 -
150 50 60 75 75 100 100 - - -
185 50 75 75 100 100 - - - -
240 60 75 100 - - - - - -

OBS.:
OBS EQUIVALÊNCIA DOS DIÂMETROS DE mm P/ polegadas
(mm) 16 20 25 32 40 50 60 75 100
(pol.) ½ ¾ 1 1¼ 1½ 2 2½ 3 4

UFF
42
PROTEÇÃO
1) Disjuntores termomagnéticos:
1.1) Proteção contra sobrecorrentes (sobrecargas):
IB ≤ In ≤ IZ I2 ≤ 1,45 IZ

IB – corrente de projeto
In – corrente de regime contínuo que o disjuntor deve conduzir indefinidamente, sem elevação de temperatura acima dos valores
especificados (corrente nominal do disjuntor)
I2 – valor especificado de corrente que provoca a atuação do disjuntor dentro de um tempo especificado (tempo conven-
cional)
In ≤ 63A ___ Tc = 1h In > 63A ___ Tc = 2h

IZ – capacidade de condução dos condutores(levando-se em consideração os eventuais fatores de redução)

1.2) Proteção contra curtos-circuitos:

OBS: O tempo de interrupção das correntes resultantes de um curto-circuito, deve ser inferior ao tempo que levaria a temperatura dos
condutores para atingir o limite máximo admissível.

ICC2 x T ≤ K2 x S2 T ≤ K2 x S2 ICN ≥ ICC


ICC2
ICC – corrente de curto-circuito

ICN – capacidade de interrupção nominal do disjuntor


T – duração do curto-circuito (tempo necessário p/ que uma ICC, de duração inferior a 5 segundos, eleve a temperatura dos
condutores até a temperatura limite p/ sua isolação).
K – fator que depende do tipo de condutor

S – área da seção transversal do condutor


UFF
43
OBS: Curvas de Disparo (correspondem à característica de atuação do disparador magnético, enquanto a do
disparador térmico permanece a mesma)

B: 3 a 5 x IN (p/ proteção dos circuitos c/ características resistivas)

C: 5 a 10 x IN (p/ proteção dos circuitos c/ características indutivas)

* Circuitos c/ cargas resistivas e indutivas, utilizar curva tipo” C”.

2) Chaves fusíveis NH:

* Seccionadoras, blindadas ou abertas. (Alta capacidade de rutura – 100kA)

3) Chaves magnéticas:

* Blindadas ou de painel - (Proteção contra subtensão e falta de fase)

Utilizada, principalmente como proteção adicional para os motores e também para comando remoto.

4) Chaves de partida: (para motores com potência > 5,0 cv)

* Tipo estrela-triângulo. (manual ou automática)

* Tipo compensadora com ou sem base para fusível NH. (manual ou automática)

UFF
44
QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO
BARRAMENTO “PENTE” BARRAMENRO “ESPINHA DE PEIXE”
(Disjuntores DIN – Padrão IEC) (Disjuntores NEMA – Padrão Americano)

UFF
45
CHAVES CHAVE FUSÍVEL NH
ABERTA(P/PAINEL)

CHAVE FUSÍVEL NH
(BLINDADA)

BASE P/ FUSÍVEL NH
E FUSÍVEIS NH DE
VÁRIOS TAMANHOS (TALA)

CHAVES PARA MOTORES


UFF (ESTRELA-
(ESTRELA-TRÂNGULO/ REVERSORA /ETC)
46 PROTEÇÃO CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS
* São duas as condições de perigo para as pessoas em relação às instalações elétricas:
a) Contatos diretos: consistem no contato direto com partes metálicas normalmente sob tensão (partes vivas);

b) Contatos indiretos: consistem no contato em partes metálicas normalmente não energizadas (massas), mas que podem ficar
energizadas devido a uma falha de isolamento.

CONTATO CONTATO
DIRETO INDIRETO

CHOQUES POR CONTATOS DIRETOS E INDIRETOS:


* Para ambas as condições, a NBR 5410 prescreve rigorosas medidas de proteção, que podem ser “ativas” ou “passivas”.

1) Ativas – utilização de dispositivos e métodos que proporcionam o seccionamento automático do circuito quando ocorrem situação
de perigo para os usuários.

2) Passivas – consistem no uso de dispositivos e métodos que se destinam a limitar a corrente elétrica que pode atravessar o corpo
humano ou a impedir o acesso às partes energizadas.
UFF
47 PROTEÇÃO CONTRA CONTATOS DIRETOS PROTEÇÃO CONTRA CONTATOS INDIRETOS

DISPOSITIVO DR
Princípio de funcionamento do dispositivo diferencial-residual
* Um dispositivo diferencial-residual é constituído, em suas linhas essenciais, pelos seguintes elementos principais:

1) contatos fixos e contatos móveis,


2) transformador diferencial,
3) disparador diferencial (relé polarizado).

* São dispositivos que detectam a soma fasorial das correntes que percorrem os condutores em um circuito num
determinado ponto. O módulo dessa soma fasorial é a chamada corrente diferencial residual (IDR)
UFF
48 DISPOSITIVO DR
IDEAL IDR = 0 ATUAÇÃO IDR = I∆N

I∆N - corrente diferencial residual nominal de atuação Σ IF  0.5 I∆N

* INTERRUPTOR
DR – DISPOSITIVO DIFERENCIAL
* DISJUNTOR
TIPOS:
* Alta sensibilidade (I∆N < 30mA)- proteção contra contatos indiretos e proteção complementar contra contatos diretos.
* Baixa sensibilidade (I∆N > 300mA)- proteção contra contatos indiretos e contra incêndio.

DETALHES DA INSTALAÇÃO DO DR
1) Cada setor protegido por um DR possui o seu o seu próprio neutro, não devendo misturá-los.
2) O condutor de proteção é comum.(Terra)
3) O interruptor diferencial não desobriga o uso das proteções contra sobrecorrentes.
4) O DR não dispensa o aterramento das massas.
5) O interruptor diferencial tem que ser protegido contra curtos-circuitos.

•O DR de alta sensibilidade deve ser utilizado, segundo a NBR 5410, em circuitos terminais que sirvam a:
- Circuitos de cozinhas, lavanderias, áreas de serviço e, no geral, a todo local interno molhado em uso normal ou sujeito a
lavagens;
- Tomadas de corrente situadas em áreas externas à edificação.
- Tomadas de corrente que, embora instaladas em áreas internas, possam alimentar equipamentos de uso em áreas
externas.
- Circuitos que sirvam a pontos situados em locais contendo chuveiro ou banheira.
UFF
49
DETALHES DA INSTALAÇÃO DO DR
IDR ( INTERRUPTOR DIFERENCIAL)

DDR ( DISJUNTOR DIFERENCIAL)


DDR
DDR
SETOR 1
DDR
DDR
SETOR 2
DDR
SETOR 3

UFF
50
ATERRAMENTO:
( Ligação intencional de um condutor à terra )

1) Dois são os tipos de aterramento numa instalação:


a) Aterramento funcional: consiste na ligação à terra de um dos condutores do sistema (geralmente o neutro), com objetivo
de garantir o funcionamento correto, seguro e confiável da instalação.

b) Aterramento de proteção: consiste na ligação à terra das massas e dos elementos condutores estranhos à instalação, com o
objetivo de proporcionar proteção contra contatos indiretos.

2) Eletrodos de aterramento:

* O eletrodo de aterramento é o condutor ou o conjunto de condutores enterrado(s) no solo e eletricamente ligados à terra p/ fazer
um aterramento. O termo tanto se aplica a uma simples haste enterrada, como a várias hastes enterradas e interligadas.

* O eletrodo de aterramento preferencial em uma edificação, é o constituído pelas armaduras de aço embutidas no concreto das
fundações das edificações.

* A experiência tem demonstrado que as armaduras de aço das estacas , dos blocos de fundação e das vigas baldrames,
interligadas nas condições correntes de execução, constituem um eletrodo de aterramento de excelentes características elétricas.

* Não devem ser usados como eletrodo de aterramento canalizações metálicas de fornecimento de água e outros serviços, o que
não exclui a ligação equipotencial que deverá sempre ser feita.

3) Componentes do aterramento de proteção:

* O aterramento de proteção, de acordo com a NBR 5410, obrigatório em qualquer tipo de prédio, baseia-se principalmente na equipoten-
cialidade das massas e elementos condutores estranhos à instalação. Seu “coração” é o TERMINAL DE ATERRAMENTO PRINCIPAL, geral-
mente uma barra, que realiza a chamada LIGAÇÃO EQUIPOTENCIAL PRINCIPAL, reunindo:

UFF
51
* O condutor de aterramento, que liga o terminal ao eletrodo de de aterramento;

* Os condutores de equipotencialidade principais, que interligam as canalizações metálicas de água, gás, incêndio e
outras utilidades; as colunas ascendentes de sistemas de aquecimento central ou de ar condicionado, elementos metálicos da
construção e outras estruturas metálicas, os cabos de telecomunicações, de dados e etc.
Quando, qualquer desses elementos originar-se no exterior da edificação, sua ligação ao terminal de aterramento principal deve
ser feita o mais proximamente possível do ponto em que penetram no prédio.

* Os condutores que ligam os eletrodos de aterramento do sistema de proteção contra descargas atmosféricas (pára-raios) e
da antena externa de TV ao terminal de aterramento principal, quando esses sistemas estiverem aterrados separadamente;

* Os condutores de proteção principais, que interligam o terminal de aterramento principal aos terminais de aterramentos dos
diversos quadros de distribuição da instalação.

SEÇÃO MÍNIMA DO CONDUTOR DE ATERRAMENTO

Seção dos condutores fase da Seção mínima do condutor de


instalação S (mm2 ) proteção correspondente
S (mm2 )

S < 16 S

16 < S < 35 16

S > 35 S/2

UFF
52
ATERRAMENTO (continuação)

COMPONENTES DE UM ATERRAMENTO

TERMINAL DE ATERRAMENTO PRINCIPAL

UFF
53
MATERIAIS USUAIS
1) CAIXAS PARA ALVENARIAS: 2) CAIXAS PARA LAJES :

CAIXAS 4”X2” CAIXAS 4”X4” CAIXAS 3”X3” CAIXAS OCTOGONAIS CAIXAS OCTOGONAIS
FUNDO FIXO FUNDO MÓVEL

3) ELETRODUTOS RÍGIDOS ROSCÁVEIS: 4) ELETRODUTOS FLEXÍVEIS:

VARAS DE 3M
DE ½” A 4”

EM BOBINAS
LUVAS DE ½” A 1”
P/ ALVENARIAS REFORÇADO P/ LAJES

LUVAS DE ENCAIXE SOB PRESSÃO

CURVAS
UFF
54
MATERIAIS USUAIS (continuação)
FIXAÇÃO DE ELETRODUTOS ROSCÁVEIS
NAS PAREDES DAS CAIXAS E QUADROS CURVAS:
CURVAS Para diâmetros de ½” e ¾”, pode-se curvar o eletroduto
em ângulo de deflexão maior ou igual a 90°, com cuidado p/
que o trecho não fique inaceitavelmente amassado.
Para diâmetros maiores que ¾” devem-se usar curvas pré-
fabricadas, embora em instalações aparentes se usem tam-
bém estas curvas nos diâmetros menores

NÃO SÃO PERMITIDOS TRECHOS DE TUBULAÇÕES ENTRE CAIXAS OU


EQUIPAMENTOS COM COMPRIMENTOS MAIORES QUE 15m. QUANDO
SE COLOCAM CURVAS, ESTE ESPAÇAMENTO FICA REDUZIDO DE 3m
PARA CADA CURVA DE 90°. PARA NÃO TERMOS TAL REDUÇÃO, PODE-
MOS AUMENTAR EM UM PONTO COMERCIAL A BITOLA DO ELETRODU-
TO PARA CADA CURVA DE 90°.

CAIXA/QUADRO
NÚMERO MÁXIMO DE CABOS QUE PODEM ENTRAR (OU SAIR)
DE UMA CAIXA, DE MODO A SE PODER FAZER ADEQUADAMENTE
A ENFIAÇÃO E COLOCAÇÃO DE EQUIPAMENTO (INTERRUPTOR,
TOMADA OU BOTÃO)

DETALHE Número Máximo de Cabos


Tipo de Caixa
(mm2) Emprego
Formato e Designação
1,5 2,5 4 6
Retangular 4" x 2" 5 5 4 0 Interruptor e tomada
Octogonal 3" x 3" 5 5 4 0 Botão de campainha ou arandela
Octogonal(fundo móvel) 4" x 4" 11 11 9 5 Ligação ou junção,centro de luz
Quadrada 4" x 4" 11 11 9 5 Interruptor, tomada e ligação
Quadrada 5" x 5" 20 16 12 10 Ligação

UFF
55
CONDUTORES
# FIO OU CABO
# NÚ OU ISOLADO
TIPOS
# COBRE OU ALUMÍNIO
# UNIPOLAR OU MULTIPOLAR

BITOLAS MÍNIMAS P/ CONDUTORES ISOLADOS: # 1,5mm2 p/ circ. de ilum.


(DE COBRE) # 2,5mm2 p/ circ. de tom. de corrente e de força

IDENTIFICAÇÃO DOS CONDUTORES POR CORES

FUNÇÃO DO CONDUTOR COR UTILIZADA


QUALQUER, EXCETO JÁ USADAS E
FASE E RETORNO
A AMARELA
NEUTRO AZUL-CLARA
VERDE-AMARELA(PREFERENC.) OU
TERRA
VERDE

UFF
56 COMANDOS ESPECIAIS

INTERRUPTOR
SIMPLES

MINUTERIA
INDIVIDUAL

INTERRUPTOR
PARALELO
(THREE-WAY) SENSOR DE
PRESENÇA

TOMADAS
INTERRUPTOR
INTERMEDIÁRIO
(FOUR-WAY)

UFF
57 COMANDOS ESPECIAIS

AUTOMÁTICO DE BÓIA

INTERRUPTOR PARA COMANDO


À DISTÂNCIA

MOTORES MONOFÁSICOS MOTORES TRIFÁSICOS

CHAVE DE PROTEÇÃO

CHAVE DE
PROTEÇÃO
CH. MAGNÉTICA

UFF
58
TUBULAÇÕES TELEFÔNICAS (Padrão TELEMAR)
1- Aprovação de projeto

1.1 – É necessária para prédios com 3 ou mais pavimentos e com qualquer número de pontos telefônicos ( não
consideram-se as extensões ).

1.2 – É necessária para prédios com 1 ou 2 pavimentos com 6 ou mais pontos telefônicos ( não consideram-se as
extensões ).

2 – Terminologia

2.1 – Bloco Terminal – Bloco de material isolante, destinado a permitir a conexão de cabos e fios telefônicos.

2.2 – Caixa – Designação genérica para as partes da tubulação destinadas a possibilitar a passagem, emenda ou
terminação de cabos e fios telefônicos.

2.3 – Caixa de Distribuição – Caixa pertencente à tubulação primária, destinada a dar passagem aos cabos e fios
telefônicos e abrigar os blocos terminais.

2.4 – Caixa de Distribuição Geral – Caixa na qual são terminados e interligados os cabos da rede externa da
Telemar e os cabos internos do edifício.

2.5 – Caixa de Entrada do Edifício – Caixa subterrânea, situada em frente ao edifício, junto ao alinhamento predial,
destinada a permitir a entrada do cabo subterrâneo da rede externa da Telemar.

2.6 – Caixa de Passagem – Caixa destinada a limitar o comprimento da tubulação, eliminar curvas e facilitar o
puxamento de cabos e fios telefônicos.

UFF
59
TERMINOLOGIA (continuação)
2.7 – Caixa de Saída – Caixa destinada a dar saída de fios de distribuição ou eventualmente dar passagem a estes,
conectados aos aparelhos telefônicos.

2.8 – Caixa de Saída Principal – É toda a caixa de saída ligada diretamente a uma caixa de distribuição.

2.9 – Extensão em um Ponto Telefônico – É um ponto telefônico que existe em função de um principal que, portanto
ocupa o mesmo par físico deste principal. Não é considerado para efeito de dimensionamento.

2.10 – Poço de Elevação – Tipo especial de prumada, de seção retangular, que possibilita a instalação de cabos de
grande capacidade.

2.11 – Ponto Telefônico – Previsão de demanda de um telefone principal ou qualquer serviço que utilize pares físicos
da Telemar dentro de um edifício.

2.12 – Prumada – Tubulação vertical que se constitui na espinha dorsal da tubulação telefônica a que corresponde
usualmente, à tubulação primária do mesmo.

2.13 – Sala do Distribuidor Geral – Compartimento apropriado, reservado para uso exclusivo da Telemar, que
substitui a caixa e armário de distribuição geral em alguns casos.

2.14 – Tubulação de Entrada – Parte da tubulação que permite a entrada do cabo da rede externa da Telemar e que
termina na caixa de distribuição geral. Quando subterrânea, abrange também a caixa do edifício.

2.15 – Tubulação Primária – Parte da tubulação que abrange a caixa de distribuição geral, as caixas de distribuição e as
tubulações que as interligam.

2.16 – Tubulação Secundária – Parte da tubulação que abrange as caixas de saída e as tubulações que às interligam às
caixas de distribuição.

UFF
60 3 – Critério de Curvas

3.1 – Determinação do comprimento da tubulações em função do número de curvas existentes.


3.2 – Os comprimentos dos lances das tubulações são limitados para facilitar a enfiação do cabo no tubo. O maior limitante para o
comprimento das tubulações, porém, é o número de curvas existentes entre as caixas.
3.3 – As curvas admitidas nos lances de tubulações devem obedecer aos seguintes critérios :
a) as curvas não podem ser reversas ;
b) o número máximo de curvas que pode existir é dois.
3.4 – Os comprimentos máximos admitidos para as tubulações primária e secundária, dimensionadas conforme a TABELA II, são os
seguintes:
a) trechos retilíneos : até 15 metros para tubulações verticais e 30 metros para tubulações horizontais ;
b) trechos com uma curva : até 12 metros para tubulações verticais e 24 metros para tubulações horizontais ;
c) trechos com duas curvas : até 9 metros para tubulações verticais e 18 metros para tubulações horizontais.
3.5 – Os comprimentos máximos admitidos para as tubulações de entrada subterrânea, dimensionadas conforme a TABELA V, são os
seguintes :
a) trechos retilíneos : até 60 metros para tubulações horizontais ;
b) trechos com uma curva : até 50 metros para tubulações horizontais ;
c) trechos com duas curvas : até 40 metros para tubulações horizontais.

SIMBOLOGIA:

UFF
61

UFF
Exemplo de Desenho de
Projeto * Planta baixa de um aparto (instalações especiais).
62

UFF
Exemplo de Desenho de Projeto
* Esquema vertical (instalações especiais).
63 TABELAS DE DIMENSIONAMENTO (Padrão TELEMAR)
TAB. I-
I- CRITÉRIO P/ PREV. MÍN. DE PONTOS TELEFÔNICOS TAB.IV-
TAB.IV- DIMENSÕES DAS CAIXAS INTERNAS
NÚMERO MÍNIMO DE PONTOS DIMENSÕES INTERNAS
TIPOS DE PRÉDIOS
TELEFÔNICOS CAIXAS LARGURA
ALTURA ( cm ) PROFUNDIDADE ( cm )
Habitações populares de baixa renda ( tipo INOCOOP ) 1 ponto telefônico ( cm )
n° 1 10 10 5
Até 3 quartos - 1 ponto telefônico
Residências ou Apartamentos n° 2 20 20 13,5
4 ou mais quartos - 2 pontos telefônocos
n° 3 40 40 13,5
Lojas 1 ponto telefônico / 50 m2 n° 4 60 60 13,5
Escritórios 1 ponto telefônico / 10 m2 n° 5 80 80 13,5
n° 6 120 120 13,5
Área de escritórios : 1 ponto telefônico / 10 m2 n° 7 150 150 16,8
Indústrias Área de produção : Estudos especiais a 21,8
n° 8 200 200
critério do proprietário
Devem ser feitos estudos especiais, em
Cinemas, teatros, supermercados, depósitos,
conjunto com a Telemar, respeitando os
armazéns, hotéis e outros.
limites estabelecidos nos critérios anteriores TAB.V-
TAB.V- DIMENS. DA TUB. SUBTERRÂNEA DE ENTRADA
DIÂMETRO INTERNO
NÚMERO DE PONTOS DO
MÍNIMO DOS DUTOS QUANTIDADE MÍNIMA DE DUTOS
EDIFÍCIO
TAB.II-
TAB.II- DIMENSIONAM. DAS TUB. PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS ( mm )
Até 70 100 1
DIÂMETRO INTERNO
NÚMEROS DE PONTOS De 71 a 420 100 2
MÍNIMO DOS TUBOS QUANTIDADE MÍNIMA DE TUBOS
ACUMULADOS NA SEÇÃO de 421 a 1680 100 3
(mm)
Acima de 1680 Estudo Conjunto com a Telemar
Até 5 19 1
De 06 a 21 25 1
De 22 a 35 38 1
De 36 a 140 50 2 TAB.VI-
TAB.VI- DIMENS. DA CAIXA DE ENTRADA DO EDIFÍCIO
De 141 a 280 75 2 DIMENSÕES INTERNAS
Acima de 280 Poço de Elevação NÚMERO TOTAL DE
TIPO DE CAIXA COMPRIMENTO LARGURA ALTURA
PONTOS DO EDIFÍCIO
( cm ) ( cm ) ( cm )

TAB.III-
TAB.III- DIMENSIONAMENTO DAS CAIXAS INTERNAS Até 35 R1 60 35 50
De 36 a 140 R2 ( ) 107 52 50
PONTOS ACUMULADOS CAIXA DE DISTRIBUIÇÃO CAIXA DE De 141 a 420 R3( ) 120 120 130
CAIXA DE PASSAGEM
NA CAIXA GERAL ( ) DISTRIBUIÇÃO Acima de 420 I( ) 215 130 180

n°2 ( ) Caso não seja encontrado o tampão p/ esta caixa, usar a caixa de dimensões 80x80x100 ( cm )
Até 5 n°3 n°2
De 06 a 21 n°4 n°3 n°3 ( ) Gargalo de 50 cm de altura e tampão de 80 cm de diâmetro
De 22 a 35 n°5 n°4 n°3
De 36 a 70 n°6 n°5 n°4
De 71 a 140 n°7 n°6 n°5 NÚMERO DE PONTOS DISTÂNCIA ( m )
De 141 a 280 n°8 n°7 n°6 Até 21 2,0
Acima de 281 Poço de Elevação TAB.VII-
TAB.VII- DISTÂNCIA de 22 a 35 3,0
( ) Tratando-se de caixa p/ DG, a profundidade desta deve ser de no mínimo 15 cm. MÍNIMA ENTRE CURVAS De 36 a 70 4,0
De 71 a 140 5,0
UFF Acima de 140 7,0
64 Exemplos de Desenho de Projeto
* Planta de Forma com “Furação” de Lajes e Vigas

UFF
65
AR CONDICIONADO
Em 1902, o engenheiro norte-americano Willys Carrier inventou um processo mecânico para condicionar o ar, tornando
realidade o controle climático de ambientes fechados.
Uma empresa de Nova York estava tendo problemas com trabalhos de impressão durante os quentes meses de verão. O
papel absorvia a umidade do ar, gerando imagens borradas e obscuras.
Carrier teorizou que poderia retirar a umidade da fábrica pelo resfriamento do ar. Desenhou, então, uma máquina que
fazia circular o ar por dutos artificialmente resfriados. Este processo, que controlava a temperatura e a umidade, foi o primeiro exemplo
de condicionamento de ar por um processo mecânico.
A indústria foi o primeiro grande mercado para o condicionador de ar, que logo também passou a ser usado em
estabelecimentos comerciais.
A primeira aplicação residencial foi em uma mansão em Minneapolis, em 1914. No mesmo ano, Carrier instalou o primeiro
condicionador de ar hospitalar, em Pittsburgh.
Nos anos 30, Carrier desenvolveu um sistema de condicionamento de ar para grandes prédios. O ar era substituído em
alta velocidade através de dutos “Weathermaster”.
Na década de 50, a Carrier desenvolveu a primeira produção em série de unidades centrais de condicionadores de ar para
residências. Em apenas dez anos estas centrais não eram mais novidade, e ainda hoje trazem soluções em todas as partes do mundo.

Fig.1-
Fig.1- CICLO DE REFRIGERAÇÃO A COMPRESSÃO DE VAPOR

LINHA DE GÁS QUENTE CALOR Q + PERDAS

CONDENSADOR
O sistema de compressor de vapor necessita de um
trabalho externo que é feito através do compressor.
LINHA DE
TRABALHO
COMPRESSOR
LÍQUIDO EM
ALTA PRESSÃO O compressor aspira o fluido do espaço refrigerado e o
SISTEMA SENDO REFRIGERADO
bombeia para o reservatório de alta temperatura
(condensador); este transfere o calor para a atmosfera
EVAPORADOR
que é o absorvedor das altas temperaturas.
LINHA DE VÁLVULA DE
SUCÇÃO EXPANSÃO

UFF CALOR Q
66 Imaginamos o ciclo se iniciando no ponto onde o refrigerante, sob a forma de líquido saturado, atravessa a válvula de
expansão, sem troca de calor, porém com perda de pressão. Em seguida, temos o refrigerante, sob a forma de vapor úmido,
impulsionado através do evaporador, onde se vai processar o efeito de refrigeração, à pressão constante.
Ao sair do evaporador, o refrigerante está na forma de vapor saturado, quando entra no compressor que recebe energia
da fonte externa, em geral um motor elétrico, e passa ao estado de vapor superaquecido.
No estado de vapor superaquecido, o refrigerante entra no condensador, onde cede calor à água de circulação ou ao ar.
O efeito da retirada do calor do sistema é efetuado pelo evaporador, pois para se efetuar a evaporação do fluido
necessita-se do “calor latente de vaporização”. O vapor deixando o evaporador entra no compressor e é comprimido até uma pressão
suficientemente alta para que o fluido seja condensado, eliminando calor e saindo do condensador como líquido em alta pressão. Esta
eliminação pode ser feita a água ou a ar. Saindo do condensador, o fluido entra na válvula de expansão e inicia-se, novamente, outro
ciclo.

SISTEMAS E EQUIPQMENTOS DE CONDICIONAMENTO DE AR

1) Condições básicas para a seleção de sistemas de condicionamento de ar:


O objetivo do condicionamento de ar é manter, em determinados níveis, a temperatura, a umidade, a pureza e a
distribuição de ar no espaço condicionado. Para atingir este objetivo, vários tipos de sistemas de resfriamento, aquecimento e ventilação
têm sido projetados e utilizados.
Na seleção de sistemas de condicionamento de ar, os clientes e os projetistas devem concordar em relação à necessidade e
a qualidade do condicionamento de ar, e chegar a um acordo relativo às exigências.
Entre os itens a serem considerados na seleção de sistemas de condicionamento de ar devem-se incluir:
ü Finalidade do sistema;
ü Local a ser condicionado;
ü Condições do ambiente;
ü Condições arquitetônicas do prédio;
ü Carga térmica calculada;
ü Análise econômica (custo inicial, operacional, vida útil dos equipamentos, etc.)
UFF
67 SISTEMAS DE AR CONDICIONADO

Basicamente existem dois sistemas de ar condicionado:

a) De expansão direta – a expansão do gás refrigerante se dá na serpentina do evaporador que absorve o calor diretamente do ar que
passa através da mesma.

As unidades que fazem parte deste sistema trazem incorporadas nas mesmas todos os elementos necessários para o seu funcionamento:
serpentina de expansão direta, compressor, condensador, ventilador, controle e acessórios.

b) De expansão indireta – são aqueles que a expansão do gás refrigerante se dá no evaporador através da troca de calor com um
agente secundário de refrigeração, enquanto este mesmo agente é que passando através das serpentinas no ambiente absorve o
calor do ar ambiente.
É composto de: unidades resfriadoras de líquidos, bombas de líquidos, unidades climatizadoras (fan – coils), bombas de água
de condensação, torre de resfriamento, tubulações de líquido e água de condensação, rede de dutos, controles automáticos,
quadros elétricos, etc.
Os agentes secundários normalmente utilizados são: água gelada ou salmoura.

APARELHOS DE JANELA

SISTEMAS DE AGENTE DE REJEIÇÃO AR


UNIDADES CENTRAIS
EXPANSÃO DIRETA
DO CALOR NO
(PEQUENAS E MÉDIAS UNITÁRIAS
CONDENSADOR ÁGUA
INSTALAÇÕES) (SELF-CONTAINED)

SISTEMAS DE UNIDADES CENTRAIS


DIVIDIDAS
AR CONDICIONADO
(SPLIT - SYSTEM)

CONDENSAÇÃO A AR
SISTEMAS DE CENTRAIS DE RESFRIAMENTO
EXPANSÃO INDIRETA
DE LÍQUIDO (CHILLERS)
(GRANDES INSTALAÇÕES) CONDENSAÇÃO A ÁGUA

UFF
68 Fig.2-
Fig.2- SISTEMA DE AR CONDICIONADO DE EXPANSÃO DIRETA (CONDENSAÇÃO A AR)
AR)

AEROFUSES

INSUFLAMENTO

RETORNO

EVAPORADOR
VENTILADOR FILTRO

AR EXTERIOR

VÁLV.
EXPANSÃO TERMOST.
COMPRESSOR

"FREON"

CONDENSADOR

Fig.3-
Fig.3- SISTEMA DE AR CONDICIONADO DE EXPANSÃO DIRETA (CONDENSAÇÃO A ÁGUA)
ÁGUA)

TORRE DE RESFRIAMENTO

VENTILADOR CONDICIONADOR DE AR
AR EXTERIOR

ÁGUA DE
EVAPORADOR CONDENSAÇÃO
CONDENSADOR
SALA COMPRESSOR

BOMBA DE ÁGUA
DE CONDENSAÇÃO
"FREON"
(FLUIDO REFRIGERANTE)

FAN-COIL
(VENTILADOR-SERPENTINA)
UFF
69 Fig.4-
Fig.4- SISTEMA DE AR CONDICIONADO DE EXPANSÃO INDIRETA (ÁGUA GELADA COM
COM CONDENSAÇÃO A AR)

AEROFUSES

INSUFLAMENTO
GRELHA DE RETORNO

RETORNO
AR DE RETORNO

FAN-COIL

AR EXTERIOR
VENTILADOR

VÁLV. EXPANSÃO BOMBAS D'ÁGUA


TERMOSTÁTICA GELADA TUBULAÇÃO D'ÁGUA GELADA
FRÉON

EVAPORADOR

CONDENSADOR DEPÓSITO D'ÁGUA GELADA


OU
SALMOURA (CHILLER)
COMPRESSOR

Fig.5-
Fig.5- SISTEMA DE AR CONDICIONADO DE EXPANSÃO INDIRETA (ÁGUA GELADA COM
COM CONDENSAÇÃO A ÁGUA)

TORRE DE RESFRIAMENTO

VENTILADOR CONDICIONADOR DE AR
AR EXTERIOR

BOMBA DE ÁGUA GELADA

SALA DEPÓSITO DE ÁGU A GELADA


(CHILLER)
ÁGUA DE
CONDENSAÇÃO
ÁGUA EVAPORADOR
GELADA

"FREON"
FAN-CO IL COMPRESSOR
(VENTILADOR-SERPENTINA)

CONDENSADOR

BOM BA DE ÁGUA DE CONDENSAÇÃO

UFF
70 TIPOS DE CONDENSAÇÃO

Nos equipamentos de refrigeração, há dois trocadores de calor: evaporador e condensador.


O fluido refrigerante, ao passar, no condensador, do estado de gás em alta pressão a líquido em alta pressão,
necessita de um meio ao qual transmita o calor recebido no evaporador. Este meio poderá ser o ar ou a água.

TIPOS DE INSTALAÇÃO

1)Aparelhos unitários de janela (condensação a ar)

Unidades capazes de circular, filtrar, resfriar, desumidificar e aquecer o ambiente.

Vantagens:

ü Baixo custo inicial;


ü Instalação simples; APARELHO TIPO “JANELA”
ü Controle de temperatura individual.

Desvantagens:

ü Não possui regulagem de vazão;


ü Alto custo operacional;
ü Pequena vida útil;
ü Só pode ser instalado em paredes externas;
ü Fatores estéticos;
ü Baixa capacidade instalada.

CONSUMO:1,66KW/TR

VALE LEMBRAR:

1BTU/h = 0,2931W = 3,93 . 10-4 HP


1TR = 12.000BTU/h = 3,52kW

UFF
71 2) Unidades centrais unitárias (condensação a ar ou a água)

Unidades capazes de ventilar, filtrar, resfriar, desumidificar, aquecer ou umidificar o ambiente.

Vantagens:

ü Montados em gabinete, permite fácil transporte e instalação;


ü Menor n° de TR pelo mesmo ambiente a ser refrigerado;
CONSUMO: 1,71KW/TR
ü Menores custos de operação e manutenção;
ü Tarefa de manutenção centralizada;
ü Utilizada em casa de máquinas, permite melhorar a estética do ambiente.

Desvantagens:

ü Maior custo inicial do que os aparelhos de janela;


ü Alto custo da rede de dutos;
ü Capacidade de instalação limitada.

O insulflamento do ar pode ser efetuado através de uma rede de dutos ou por meio de um “plenum”, quando instalado dentro
do ambiente condicionado.
Na condensação a ar, os condensadores do tipo “radiador” poderão estar instalados dentro do próprio ambiente (rabo quente)
ou instalados remotamente.

SELF – CONTAINED SELF-CONTAINED


(condensador remoto) (cond. na unidade externa) ALVENARIA
“RABO QUENTE”

UNIDADE EXTERNA AMBIENTE


(CONDENSADOR) REFRIGERADO
EXTERIOR
EVAPORADOR
+
(FLUIDO REFRIGERANTE) COMPRESSOR

CONDENSADOR
UNIDADE INTERNA
PISO
(EVAPORADOR + COMPRESSOR)

UFF
72 SELF-CONTAINED
• COM CONDENSADOR NA MESMA UNIDADE

• COM CONDENSADOR REMOTO DESPONÍVEL EM ALGUMAS UNIDADES

3) Unidades Centrais divididas


Nestas unidades, o compressor e o condensador são instalados em locais remotos e distantes dos ambientes a serem
condicionados.
De modo geral, as vantagens e as desvantagens são as mesmas dos sistemas centrais unitários, com as seguintes
diferenças:
Vantagens:
üMaior versatilidade na instalação; MODELO DESNÍVEL MÁX. COMPRIMENTO MÁX.
üAusência de ruído (compressor na unidade externa). 9.000 a 12.000
5m 10m
BTU/h
Desvantagem: 18.000 a 24.000
10m 20m
üA união dos componentes é feita por tubulação de refrigerante BTU/h
10m 30m
com as limitações de trajeto. 36.000 a 60.000
BTU/h
15m 25m

CONSUMO: 1,68KW/TR
UFF
73 SISTEMA SPLIT (UNIDADES DIVIDIDAS) UNIDADE CONDENSADORA
(unidade externa)

UNIDADE EVAPORADORA
(unidade interna)
TIPO ARMÁRIO

HIGH WALL TIPO KASSETE

UFF
74

SPLIT ( UNDER CEILING)

SPLIT (HIGH WALL)

UFF
75 SPLIT (KASSETE) INSTALAÇÃO DO CONDENSADOR
(afastamentos mínimos)

(P/UM
CONDENSADOR)

(P/VÁRIOS CONDENSADORES)

UFF
76 4) Sistema de expansão indireta

Utilizado em grandes instalações (>100TR) com as seguintes vantagens e desvantagens:

Vantagens:

ü Controle mais preciso das condições operacionais;


ü Menor potência instalada;
ü Centralização da manutenção;
CONSUMO: 1,31KW/TR
ü Menor custo operacional;
ü Maior vida útil.

Desvantagens:

ü Maior custo inicial;


ü Necessita de pessoal mais qualificado para operação e manutenção.

FAN-
FAN-COIL PARA EMBUTIR FAN-
FAN-COIL PARA SOBREPOR

UFF

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