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Geração, Transmissão e Distribuição de Energia – ETEC José Rocha Mendes

Introdução Distribuição de Energia


Elétrica

Introdução
Desde a sua descoberta, até os dias atuais, a utilização da eletricidade tem passado
por grandes progressos, na sua utilização. A distribuição de energia elétrica entre o
final do século XIX e início do século XX, resumia-se ao fornecimento de energia para
a iluminação das ruas e praças, substituindo os lampiões a gás e a óleo até então
eram utilizados.

Com o passar dos anos, as empresas distribuidoras de energia elétrica, investiram


nas redes de distribuição, e incentivaram a utilização da energia elétrica dentro das
residências e dos estabelecimentos comerciais. Posteriormente as indústrias,
também, perceberam as vantagens da utilização de uma energia que além de ser
mais barata, era mais facilmente manipulável, bem como não necessitava de grandes
espaços para armazenamento.

Com o aumento da demanda e com os novos investimentos que começaram a ser


realizados no final da década de 50 e início da década de 60 do século passado, foram
descobertas e estudadas novas técnicas e procedimentos, para a Geração,
Transmissão e Distribuição da energia elétrica, culminando com as instalações
existentes hoje em dia.

Atualmente gerar, transmitir e distribuir energia elétrica, além de dispendioso é uma


atividade complexa e de suma importância, pois, dentro da matriz energética a
eletricidade tornou-se a forma de energia limpa mais utilizada e mais importante.

O sistema de distribuição pode ser dividido em componentes como ilustrado na figura


a seguir:

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. Sistema de Subtransmissão
. Subestações de Distribuição
. Sistema de Distribuição Primário (alimentadores de distribuição)
. Transformadores de Distribuição
. Sistema de Distribuição Secundário
. Ramais de ligação.

sistema de distribuição de energia elétrica

Redes Primárias de Distribuição


O sistema de distribuição é formado pelo conjunto de equipamentos e acessórios, cuja
finalidade é distribuir para os consumidores finais, a energia elétrica que chega até as
subestações de distribuição. Consiste em um conjunto de equipamentos e acessórios
instalados entre as subestações abaixadoras e o ponto de entrega do consumidor.
As subestações de distribuição ou subestações abaixadora, são subestações que
encontram-se instaladas nas proximidades das grandes cidades ou, dependendo do
porte do município, podem estar instaladas dentro do seu perímetro urbano.
Sua finalidade é reduzir o nível da tensão de alimentação das linhas de transmissão
(ou de subtransmissão), que é da ordem de centenas de KV (138KV, 69KV, etc.), que
é um nível de tensão adequado para a atividade de transmissão de energia elétrica

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em médias e grandes distâncias, para as tensões de dezenas de KV (24KV, 11,9KV,


13,8KV), que são níveis de tensão mais adequados para a distribuição primária de
energia elétrica.

Subestação de distribuição típica

Seus principais componentes são:


a) Pára-raios - que tem a função de escoamento das descargas atmosféricas para o
sistema de aterramento.
b) Barramento de Entrada (alta tensão) - que recebe a energia enviada pela linha de
transmissão.
c) Seccionadoras de entrada - instaladas entre a Linha de Transmissão e o
Barramento de Entrada, utilizadas para interromper a alimentação do Barramento de
Entrada pela Linha de Transmissão.
d) Chave Terra - com função de aterrar a Linha de Transmissão quando a mesma
necessitar de reparos.
e) Disjuntor de alta tensão - tem a função de interromper o fornecimento de energia
da subestação para manutenção e proteger seus equipamentos e instalações contra
curto-circuito,
f) Transformador de potência - utilizado para reduzir o nível de tensão de transmissão
para o nível de distribuição.
g) Barramento de Saída - tem a finalidade de receber a energia do Transformador
Abaixador, e distribuí-la aos alimentadores.

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h) Disjuntores de Saída - interligam os alimentadores ao Barramento de Saída, tem a


função de interromper o fornecimento de energia aos alimentadores para manutenção,
manobras e proteção contra curto-circuito e descargas atmosféricas.
i) Alimentadores.

As redes de distribuição primária se constituem no conjunto de condutores de energia


que instalados a partir da subestação, alimentam de energia os transformadores de
distribuição, que estão localizados nas ruas e avenidas. Também, fornecem energia
aos grandes consumidores, como indústrias, shopping centers, grandes magazines,
hotéis, hospitais, etc..

O nível de tensão nominal destas redes varia muito, dependendo da localidade e da


concessionária de energia, sendo que as tensões mais utilizadas são as de 11,9KV
até 23 KV.

As redes de distribuição primária podem ser aéreas com cabos nus; compactas com
cabos cobertos ou protegidos, isoladas e subterrâneas.

As redes de distribuição primárias podem ser urbanas, quando instaladas nos


logradouros públicos e rurais quando instalados nas estradas vicinais ou dentro de
propriedades rurais. Geralmente como as redes rurais não distribuem grande
quantidade de energia possuem estruturas mais leves.

As redes aéreas de cabos nus, tem em geral os cabos dispostos na posição horizontal,
na parte superior dos postes e apoiados sobre isoladores de porcelana ou vidro, que
estão fixados em cruzetas de madeira.

As redes primárias compactas (“Spacer Cable”), são redes aéreas primárias


construídas com cabos cobertos ou protegidos, fixados em espaçadores de
polipropileno de formato losangular ou vertical, sustentados por cabo de aço ao longo
dos vãos e presos por suportes de aço fixados nos postes. Os condutores são de
alumínio ou de cobre, com cobertura protetora em XLPE (“crosslinked polyethylene”,
ou polietileno reticulado), sem blindagem semicondutora e/ou metálica para
confinamento do campo elétrico do condutor. Para efeitos operacionais e de

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manutenção, as redes construídas com cabos cobertos ou protegidos devem ser


consideradas como redes nuas.

As chamadas redes isoladas, são redes primárias (RPI) ou secundárias (RSI)


construídas com cabos isolados para média tensão ou baixa tensão, respectivamente.
Condutor de alumínio ou cobre, com isolação em XLPE ou EPR (“ethylene-propylene
rubber” ou borracha etileno-propileno) destinada a isolar eletricamente os condutores
de contatos com a terra, partes vivas etc. Esses cabos podem ser singelos ou
multiplexados (pré-reunidos), para baixa tensão (isolação 1 KV) ou média tensão
(isolação 15 KV ou 25 KV).

Existem casos em que estas redes são subterrâneas (chamadas de redes


subterrâneas de distribuição), e por ser uma instalação muito mais cara, limita-se a
sua utilização nos centros das grandes cidades, seja por motivos de segurança dos
transeuntes, por motivos estéticos, ou situações especiais.

O sistema de distribuição é com neutro multiaterrado e interligado à malha de terra


das subestações.

As redes primárias são denominadas conforme descrito a seguir:


- Alimentador Urbano - É a parte do sistema de distribuição em tensão primária com
valores máximos operativos de 15 KV ou 24,2 KV (isto é, classes de tensão),
localizada no perímetro urbano das localidades e que alimenta diretamente, ou
através de derivações primárias, os transformadores de distribuição ou consumidores.
Os alimentadores podem ser:
. Alimentadores expressos não exclusivos, para atender prioritariamente cargas
significativas em áreas industriais ou mesmo para alimentar cargas especiais, como
fornos elétricos, etc.;
. Alimentadores que irão energizar as redes de distribuição urbanas a partir das
subestações abaixadoras ;
. Alimentadores que possibilitarão a energização de localidades onde não
existe subestação;

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. Alimentadores propostos para aliviar ou dividir cargas de circuitos


sobrecarregados; com demanda próxima de sua capacidade térmica ou com queda
de tensão elevada;
. Ramais primários que possibilitarão a energização de transformadores ou de
instalações particulares.
Atualmente os padrões de rede primária é diferenciado, dependendo da
concessionária de energia. Por exemplo, o padrão de rede primária urbana na CPFL
é a rede primária compacta (tensão nominal de 11,9 - 13,8 ou 23,1 KV), com
condutores de alumínio (CA) protegidos com cobertura em XLPE, instalados em
espaçadores, conforme os padrões técnicos de montagem vigentes da
concessionária. Como a proteção destes cabos não são especificas para 11,9 – 3,8KV
ou 23.1KV, os mesmos devem ser considerados cabos nus, quanto aos
procedimentos a serem seguidos nos serviços de manutenção, operação e
construção.

Os alimentadores recebem as seguintes denominações:


- Tronco de Alimentador Urbano - Trecho de alimentador urbano que transporta a
parcela maior da corrente de carga. Entende-se, também, por tronco o trecho de
alimentador urbano que, derivando daquele definido na sentença anterior, possui
religadores e/ou seccionalizadores e/ou reguladores de tensão e/ou bancos de
capacitores, e que atende uma localidade ou área rural, ou que seja construído em
cabos de bitolas 336,4 MCM ou 477 MCM, ou as equivalentes destas em mm2.
- Lateral de Alimentador Urbano - Trecho de alimentador urbano compreendido entre
troncos e que permite o remanejamento de carga através dele.
- Ramal de Alimentador Urbano - Trecho de alimentador urbano que deriva de um
tronco ou de um lateral. Que alimenta transformadores de distribuição ou
estabelecimentos industriais e comerciais em tensões primárias de fornecimento.

As redes de distribuição, como nas redes de transmissão, devem seguir


distanciamentos conforme normas técnicas. Este distanciamento visa preservar a
segurança de transeuntes, veículos e preserva, também, o nível de isolação entre as
fases através do coeficiente de isolação do ar.

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Em ferrovias eletrificadas ou eletrificáveis, a distância mínima do condutor ao boleto


do trilho é de 12 metros. Estradas e áreas de plantio com tráfego de máquinas
agrícolas. Locais acessíveis exclusivamente a pedestres. O afastamento de 8 metros
deve ser obedecido em qualquer ponto da faixa de servidão da rodovia. Os valores
indicados pelas cotas são para as condições de flecha máxima dos condutores.

Distância mínima entre condutor


e solo

A linha de maior tensão deve sempre passar por cima da de menor tensão

Estruturas das redes aéreas de distribuição primárias de cabos nus


É o conjunto formado por postes, cruzetas, isoladores, ferragens, etc., utilizado para
sustentar os cabos nus dos alimentadores nas vias públicas a uma altura que seja
segura para os transeuntes e veículos. É o tipo de cabo convencional. Os condutores
são de alumínio e sua isolação é feita através de um verniz apropriado. Os exemplos
citados são da concessionária CPFL.

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Em primeiro lugar devemos saber quais são as distâncias que a rede de energia
elétrica primária com cabos nus deve ter, do solo, das edificações e dos condutores
de estruturas diferentes, conforme desenhos a seguir.

Rede primária de condutores nus

A linha de maior tensão deve sempre passar por cima da de menor tensão

Rede primária de condutores nus

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Se os afastamentos verticais das figuras 2 e 3 não puderem ser mantidos, exigem-se


os afastamentos horizontais da figura 5 e 6. Se o afastamento vertical entre os
condutores e as sacadas, terraços ou janelas for igual ou maior do que as dimensões
das figuras 2 e 3 não se exigem o afastamento horizontal da borda da sacada, terraço
ou janela da figura 5 e 6. Se não for possível manter os afastamentos especificados
nestes desenhos, todos os condutores cuja tensão exceda 300V, fase-terra, devem
ser protegidos de modo a evitar contados acidental por pessoas em janelas, sacadas,
telhados ou cimalhas.

Os condutores de baixa tensão deverão distar, no mínimo 1,20m do parapeito de


sacadas ou janelas. Quando necessário deverão ser usados afastadores apropriados,
para se conseguir essa distância. Não havendo sacadas ou janelas, geralmente os
espaçadores poderão ser dispensados, qualquer que seja a largura do passeio, já que
as armações secundárias são, exceto nos caso especiais, instalados do lado da rua.
Se não for possível manter os afastamentos especificados, todos os condutores
deverão ser protegidos de modo a evitar contado acidental por pessoas em janelas,
telhados ou cimalhas.

Os afastamentos mínimos indicados (tabelas e desenhos), devem ser obedecidos em


todas as estruturas, podendo ser aumentados convenientemente, dependendo das
condições de manutenção e operação da rede.

Para todos os casos (somente rede primária, somente rede secundária ou redes
primária e secundária) deverá ser considerado o afastamento mínimo do condutor
mais próximo.

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Rede primária de condutores nus

Afastamento entre estais e condutores

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Simbologia básica

Havendo neutro, considerá-lo comum ao secundário. Quando o neutro for instalado


na mesma cruzeta da primária em travessias, deve ser da mesma seção transversal
(ou bitola) das fases.
A parte da cruzeta com maior número de isoladores deve ficar do lado da rua.
Consideram-se como padronizadas as classes de tensão primárias nominais de 15 e
25KV.
O dimensionamento mecânico dos postes deverá seguir o Projeto de Rede de
Distribuição - Cálculo Mecânico. Como nas redes de transmissão, esferas de
sinalização são instaladas nas redes de distribuição com o objetivo de identificar
pontos de redes primárias, que embora estejam próximos, não são interligados
eletricamente. Os pontos a serem instaladas são:
- cruzamento de redes aéreas de distribuição sem interligação (“fly tap”) de um mesmo
circuito;
- cruzamento de redes aéreas de distribuição sem interligação (“fly tap”), de
alimentadores diferentes;
- estruturas primárias com encabeçamentos de circuitos diferentes sem interligação
elétrica (exemplo, na figura anterios, N4 aberta sem chave, em um mesmo poste há

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rede tangente com uma estrutura N2 ou N3 de outro circuito em fim de linha, etc.).
Nestes casos instalar isoladores de ancoragem poliméricos para isolar o trecho de
rede próximo ao poste e aterrar este trecho isolado.

Em redes de distribuição rurais, com cruzeta de concreto, os isoladores devem ser


de classe de tensão 25KV.

Nas estruturas tipo Normal e Beco, com cruzetas de madeira, em redes de distribuição
rurais 15KV, construídas com poste de concreto, o(s) isolador(es) de pino da fase do
meio deve ser classe de tensão 25KV. Na presente padronização, em cada item está
colocado o Mnemônico antes da descrição da respectiva estrutura. O mnemônico é
utilizado nas legendas de projeto e na base cadastral elétrica da CPFL.

Para a identificação da Classe de Tensão, deve ser acrescentado no final de cada


mnemônico: -1 (para 15KV); -2 (para 25KV) ou -3 (para 34,5KV). São identificados
para cada padrão as respectivas UnC (Unidades Compatíveis), utilizadas para o
Sistema de Orçamento SAP - CPFL.
Nas Listas de Materiais são indicadas as quantidades para Poste de Concreto Circular
(C), Concreto Duplo T (DT) e Madeira (MD). Para a construção de redes bifásicas,
segue-se este mesmo padrão com a eliminação da fase do meio, utilizando-se as duas
fases laterais.

Estruturas das redes aéreas de distribuição primárias compactas de 15 e 25 KV


Este tipo de rede é aplicado em áreas com características urbanas e rurais. Estas
redes apresentam um melhor desempenho face as adversidades e condições
ambientais quando comparadas às redes com condutores nus. Elas minimizam e
podem até mesmo eliminar problemas com congestionamentos de estruturas,
arborização, segurança, etc., garantindo uma melhoria no desempenho, na
confiabilidade e na qualidade de energia elétrica distribuída. Este tipo de rede, pela
sua própria configuração e por utilizar cabos protegidos que permitam eventuais
contatos dos condutores energizados com galhos e folhas de árvores, permite uma
melhor convivência do circuito elétrico com a arborização pois requerem uma menor
área de podas, possibilitando assim, que sejam menos rigorosas e intensas.

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Construtivamente, as redes compactas em espaçadores utilizam, para sua


sustentação, um cabo mensageiro fixado à posteação por meio de braços metálicos
ou porca-olhal, e espaçadores losangulares, instalados em intervalos regulares ao
longo do vão. Os espaçadores exercem as funções de sustentação e separação dos
condutores cobertos, que ficam dispostos em um arranjo triangular compacto. Deste
modo, praticamente todo o esforço mecânico aplicado sobre as estruturas provém do
cabo mensageiro, considerando que, devido à pequena distância entre os
espaçadores, os condutores cobertos não são tracionados.
Os condutores fases utilizados são condutores de alumínio compactados, bloqueados,
nas seções de 70 e 185 mm², protegidos com cobertura em XLPE (3 mm) para 15KV
e (4mm) para 25 KV.
O cabo mensageiro é de aço, galvanizado, MR, com diâmetro de 9,5 mm (“3/8”), e
deve ser aterrado em todos os pontos de instalação de equipamentos.
Nas estruturas de transição, nas estruturas de aterramento ou a cada 150 metros.
Deverão ser instalados para-raios em todas as estruturas de transformadores,
entradas primárias, finais de linha e de transição.
Obs.: Entende-se por final de linha, a estrutura onde a partir dela não há mais a
continuidade física (definitiva ou não) da rede primária. No caso de cruzamento entre
redes compactas, não devem ser instalados para-raios nos postes adjacentes, mesmo
sem ter continuidade.

Os afastamentos que devem nortear as instalações de redes aéreas primárias


compactas são ilustrados na figura a seguir.

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Distâncias mínimas – rede


primária compacta

Os afastamentos mínimos entre estruturas de circuitos diferentes é ilustrado nas


figuras a seguir.

Afastamentos mínimos de
estruturas de circuitos diferentes

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Afastamentos mínimos de
estruturas de circuitos diferentes

Afastamentos mínimos de
estruturas de circuitos diferentes

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Afastamento entre estrutura e condutores numa rede


compacta

Para que a sequência de fases seja mantida nos espaçadores e separadores ao longo
da rede, é importante obedecer à seguinte convenção:

Disposição das fases – espaçador losangular

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Disposição das fases – espaçador vertical

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Bibliografia
A.J. Monticelli, A.V. Garcia, Introdução a sistemas de energia elétrica, 1ª ed.,
Campinas: Editora da Unicamp, 2004.

Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) – disponível em www.aneel.gov.br.


Acessado em 28 de julho de 2019.

Atlas de Energia Elétrica do Brasil. Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL,


Editora Brasília, 2008, Brasília.

Kagan, Nelson; Barioni, Carlos César; Robba, Ernesto João. Introdução aos
Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica. 2ª ed. São Paulo: Edgard Blücher.
2010.

Manual de Procedimentos de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas – disponível em:


www.eletrobrasamazonas.com. Acessado em 18 de julho de 2020.

Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) – disponível em www.ons.org.br.


Acessado em 28 de julho de 2019.

Padrões Técnicos – CPFL - disponível em: www.cpfl.com.br. Acessado em 18 de julho


de 2020.

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