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CURSO DE ELÉTRICISTA DE REDE

ELETRICISTA DE BAIXA E ALTA

Linhas de Distribuição
Nos últimos anos os investimentos para construção de redes em todo o país têm
crescido com o apoio do Poder Público e das concessionárias de energia elétrica fazendo
com que quantidades significativas de famílias tenham sido beneficiadas.

No entanto, ainda há muitos sem tal beneficio e, portanto, ainda há muito que se
construir de redes elétricas. Já as redes construídas por sua vez necessitarão ser mantidas
para garantir o uso de tal benefício, onde entra o papel da manutenção que tem por
objetivo eliminar anomalias e defeitos das redes para garantir a continuidade do serviço.
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A energia elétrica que utilizamos em nossas casas chega até


nós de uma fonte geradora geralmente distante e que para
transmiti-la se faz necessária a construção de redes. Estas redes
têm características diferentes umas das outras de acordo com a
quantidade de energia que ela transporta e são divididas
basicamente em dois tipos:
Redes de Transmissão
Redes de Distribuição
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•Neste material procuraremos demonstrar aspectos da


construção e manutenção de Redes de Distribuição.
Adotaremos os padrões vigentes da concessionária de
distribuição de energia elétrica do MARANHÃO, nosso Estado.
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Tipos de Redes de Energia Elétrica


Linhas de Transmissão
As linhas de transmissão transportam grandes
blocos de energia em uma elevada tensão para
uma subestação onde estes níveis de energia
serão rebaixados. Falando de um jeito bem
simples e como o próprio nome diz, elas
“transmitem” a energia das hidrelétricas para as
subestações das concessionárias de energia.
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Linhas de Distribuição
Estas são as linhas que geralmente vemos passar diante de nossas casas e que
nos trazem
energia elétrica. Elas recebem a energia transmitida pelas linhas de transmissão
para as subestações e espalham para os consumidores. Também falando de um
jeito
simples elas “distribuem” a energia das subestações para nós consumidores.
Como dito anteriormente, serão nestas redes que vamos focar nosso estudo.
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Terminologia
A seguir apresentamos alguns termos utilizados nesta área e seus significados para melhor
nos familiarizarmos com o que vamos estudar. 
ALIMENTADOR DE DISTRIBUIÇÃO
Componente de uma rede de Média Tensão que alimenta, diretamente ou por intermédio
de seus ramais, transformadores de distribuição e/ou consumidores.
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ATERRAMENTO
Ligação à terra de todas as partes metálicas não energizadas de uma instalação, incluindo o NEUTRO
da rede e da instalação.
 
BAIXA TENSÃO - BT
Tensão nominal até o limite de 1.000 volts.
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CABO COCÊNTRICO
Cabo bipolar, formado por um condutor central isolado, rodeado concentricamente
por um conjunto de fios de cobre nu, dispostos de forma helicoidal e com uma
cobertura isolante, resistente a ação de intempéries.
 

CABO MULTIPLEXADO OU PRÉ-REUNIDO


Cabo formado por um, dois ou três condutores isolados, utilizados como condutores
fase, dispostos helicoidalmente em torno de um condutor neutro de sustentação,
constituído normalmente de matéria diferente (liga de alumínio ou cobre duro ou
semi-duro) diferente do condutor fase, de maneira que possua mais resistência
mecânica para sustentar os outros pré-reunidos em sua volta.
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Estrutura N1/N3F
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ESTRUTURA N3/N3
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RELIGADOR
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REGULADOR
EQUIPAMENTO ULTILIZADO PARA REGUALAR A TENSÃO EM UMA REDE DE
LONGA DISTANCIA.
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CALÇADA OU PASSEIO
Parte da via pública destinada à circulação de pedestres,
quase sempre mais alta que a parte destinada aos veículos
e geralmente limitada pelo meio fio.
 
CARGA INSTALADA
É a soma das potências nominais de todos os aparelhos,
equipamentos e dispositivos instalados nas dependências
das unidades consumidoras, os quais, em qualquer tempo,
podem consumir energia elétrica.
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CONECTOR PERFURANTE
Conector destinado a fazer a conexão entre
condutores isolados sem a necessidade de se
remover a isolação dos cabos. A conexão
elétrica é obtida através de dentes de cobre ou
alumínio, que perfuram a isolação do condutor.
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CONECTOR PERFURANTE
Conector destinado a fazer a conexão entre condutores isolados sem a
necessidade de se remover a isolação dos cabos. A conexão elétrica é obtida
através de dentes de cobre ou alumínio, que perfuram a isolação do condutor.
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CERCA ELETRIFICADA
São cercas energizadas por meio de um equipamento
denominado eletrificador, que emite pulsos elétricos pré-
determinados, com intensidade inofensiva ao homem e
aos animais.
 
CONECTOR PERFURANTE
Conector destinado a fazer a conexão entre condutores
isolados sem a necessidade de se remover a isolação dos
cabos. A conexão elétrica é obtida através de dentes de
cobre ou alumínio, que perfuram a isolação do condutor.
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CONSUMIDOR
Pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito,
legalmente representada, que solicitar a CEMAR o fornecimento de
energia elétrica e assumir a responsabilidade pelo pagamento das
faturas e pelas demais obrigações fixadas em normas e
regulamentos da ANEEL.
 
DISJUNTOR TERMOMAGNETICO
Dispositivo de proteção e manobra destinado a proteger os
condutores e demais equipamentos da unidade consumidora
contra sobrecarga e curto-circuito.
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DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO DIFERENCIAL RESIDUAL


É o equipamento destinado a proteção de pessoas contra choques
elétricos e as instalações elétricas contra incêndio, corrente de fuga
e curto-circuito nas condições descritas pela NBR 5410.

Deve ter os seguintes disparadores:


a) disparador magnético (instantâneo) que atua a partir de sobre-
correntes e garante a proteção dos condutores contra correntes de
curto-circuito;
b) disparador diferencial (instantâneo) com sensibilidade que garanta
a preservação da vida de uma pessoa que toque acidentalmente
uma parte sob tensão.
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DESMATAMENTO
Compreende o corte e retirada da vegetação que se encontra na faixa de passagem da
rede aérea a ser construída, com largura total de 6,0 metros para rede de Média Tensão
e de 3,0 metros para rede de Baixa Tensão, observando o disposto no Desenho 01.04.
 
FAIXA DE SERVIDÃO
Corresponde a faixa do terreno onde passa a rede aérea, em toda a sua extensão e cuja
largura é determinada pela classe de tensão e estruturas utilizadas. A faixa de servidão
das redes rurais da CEMAR corresponde a 3,0 metros para redes de BT e 6,0 metros
para redes de MT, sendo 1,5 metros e 3,0 metros para cada lado do eixo das redes de
BT e de MT respectivamente. Em casos excepcionais esta faixa poderá ser alterada. Na
área urbana, na maioria das situações, a faixa se confunde com o arruamento já
definido, devendo, no entanto, serem atendidas as prescrições mínimas de distância dos
condutores aos obstáculos.
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MÉDIA TENSÃO - MT
Limite de tensão nominal acima de 1.000 V e abaixo de 69 kV. No sistema
CEMAR a Média Tensão é de 13,8 kV.
 
NÚCLEO POPULACIONAL RURAL
São aglomerados populacionais com número inferior a 20 unidades de
construção, ocupando uma área contínua, formando ou não
arruamentos regulares.
 
PERFIL PLANI-ALTIMÉTRICO
Representação plani-altimétrica do terreno da área específica do projeto
de uma Rede de Distribuição Aérea Rural.
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PLANTA CADASTRAL
É uma planta na escala 1:1000 contendo todas os detalhes físicos e
elétricos necessários ao cálculo do projeto da Rede de
Distribuição.
 
PLANTA DE SITUAÇÃO
É um desenho em escala adequada, com indicação do norte
magnético e de pontos de referência que permitam identificar o
local onde será construída, ampliada ou reformada a Rede de
Distribuição. Esta planta deve apresentar pelo menos um ponto
da rede da CEMAR.
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PONTO DE LIGAÇÃO
Ponto da Rede de Distribuição do qual deriva um
ramal de ligação.
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PONTALETE
Suporte instalado em estrutura situada no terreno do consumidor, no limite da via pública, às
suas expensas. A finalidade do pontalete é fixar, elevar ou desviar o ramal de ligação aéreo
e o ponto de entrega.
 
POSTE AUXILIAR
Poste instalado nos limites da propriedade do consumidor com a via pública às suas expensas,
com a finalidade de fixar, elevar, desviar o ramal de ligação, ou fixar o ponto de entrega.
 
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RAMAL DE ALIMENTADOR
Componente de um Alimentador de Distribuição que deriva diretamente de
um tronco de alimentador.
 RAMAL DE LIGAÇÃO
É o trecho do circuito aéreo compreendido entre a Rede de Distribuição de
MT ou de BT da CEMAR e o ponto de entrega.
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RAMAL DE ALIMENTADOR
Componente de um Alimentador de Distribuição que deriva
diretamente de um tronco de alimentador.

RAMAL DE LIGAÇÃO
É o trecho do circuito aéreo compreendido entre a Rede de
Distribuição de MT ou de BT da CEMAR e o ponto de entrega.
 
REDE DE BAIXA TENSÃO
Parte da Rede de Distribuição derivada do secundário dos
transformadores de distribuição indo até os pontos de ligação dos
diversos consumidores. Também denominada rede secundária.
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REDE DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA RURAL – RDR


É um conjunto de linhas elétricas, com os equipamentos e materiais diretamente associados
, destinado à distribuição rural de energia elétrica.
 
REDE DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA URBANA - RDU
É a parte integrante do Sistema de Distribuição implantado dentro do perímetro urbano
das cidades, distritos, vilas e povoados.
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REDE DE MÉDIA TENSÃO


Parte de uma Rede de Distribuição que alimenta transformadores
de distribuição e/ou pontos de entrega sob a mesma tensão
primária nominal. Também denominada rede primária.
 
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
É a parte do sistema de potência destinado ao transporte de
energia elétrica, em média ou baixa tensão a partir do
barramento secundário de uma subestação (onde termina a
transmissão ou sub-transmissão), até os pontos de consumo.
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SOBRECARGA
Incremento de carga adicional sobre o valor nominal,
que pode ser imposto a um determinado
equipamento ou circuito.
  TRONCO ALIMENTADOR
Componente de um Alimentador de Distribuição que
transporta a parcela principal da carga total.
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UNIDADE CONSUMIDORA
Conjunto de instalações e equipamentos
elétricos caracterizado pelo recebimento de
energia elétrica em um só ponto de entrega,
com medição individualizada e
correspondente a um único consumidor.
 
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Postes
Os postes são classificados ou nomeados de acordo
com sua capacidade e altura, também podem ser
fabricados de diversos materiais, os mais comuns
são madeira e concreto. Na CEMAR os postes a
serem utilizados em redes de distribuição são de
concreto armado do tipo duplo “T”.
• Na tabela abaixo nós temos os principais
utilizados pela concessionária
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Podemos então fazer uma lista de postes disponíveis para serem utilizados
pelos projetistas: 150/9, 300/9, 600/9, 150/10,5, 300/10,5, 600/10,5,
1000/10,5, 2000/10,5, 300/12, 600/12, 1000/12, 2000/12, 3000/12. Na
tabela 7 mais adiante podemos identificar melhor como são
dimensionados os esforços dos postes.
Existem também nas redes mais antigas postes que não estão listados
acima por já não serem utilizados pela empresa, como por exemplo, o
150/10 e 300/11, ou seja, postes de 10m e 11m, que são postes fora de
padrão.
As duas faces lisas do poste são os lados de maior esforço e as duas faces
vazadas são os lados de menor esforço. Os vasos recebem o nome de
gavetas.
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Engastamento
O engastamento é a profundidade de instalação do poste, ou seja, a
profundidade do buraco onde o poste será instalado. O comprimento do
buraco dependerá do tamanho do poste, quanto maior o poste mais profundo
será o buraco, e quanto maior o esforço do poste, mais largo será o buraco,
pois logicamente será um poste mais grosso.
Para se calcular esta profundidade deve-se multiplicar a altura do poste por 0,1 e
depois somar 0,6m (ou 60cm), ou seja:
E=0,1xL + 0,6m
Onde:
E profundidade do buraco;
L altura do poste.
Há ainda uma regra que diz que o engastamento (profundidade) de um poste
deve ser de no mínimo um metro e meio (1,5m).
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Exemplo:
1) Com qual profundidade deve ser escavado o buraco para implantação de
um poste 300/10,5?
Neste caso L=10,5m, portanto:
E=0,1x10,5 + 0,6
E=1,05 + 0,6
E=1,65m
Ou seja, deverá se escavar um buraco com um metro e sessenta e cinco
centímetros de profundidade.
 
Respeitada a profundidade do buraco, este também deverá ter dimensões
corretas de largura e comprimento, que são indicadas na tabela abaixo:
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3.2 Isoladores
Todo material apresenta uma capacidade de conduzir corrente elétrica. Dependendo
do material, esta capacidade pode ser muito grande ou muito pequena. Os materiais
que têm pouca capacidade de conduzir corrente elétrica são os isolantes, e os que
têm alta capacidade são os condutores.
Os isoladores são fabricados com materiais isolantes e podem ser divididos de acordo
com:
A capacidade de isolamento;
O tipo de material isolante;
O formato do isolador.
Nas redes de distribuição da CEMAR os condutores trabalham em tensões entre
220V/380V (para redes de BT) e 15000V (ou 15kV – para redes de MT) e os
isoladores devem ter, para MT, um nível de isolamento de 95kV.
 
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3.2.1 Isoladores de BT
Isolador Castanha
Isolador mais utilizado em
ramais de ligação ou em
estais onde os condutores
são ligados na
extremidade dos mesmos.
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Isolador Roldana ou Estribo


Como o próprio nome diz, tem forma de
roldana com um furo axial onde é fixado em
uma armação. Comumente também
chamado de estribo. 3.2.2 Isoladores de
MT
Isolador de Pino
Isolador projetado para ser instalado
rigidamente em um pino que penetra o seu
corpo isolante.
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Isolador de Disco
Isolador de cadeia em forma de
disco com ferragens em suas
extremidades.
Imagem 12 – Isolador de Pino e Isolador de Pino com o pino.
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Isolador polimérico
São isoladores fabricados com
compostos poliméricos e podem
ser utilizados tanto como
isoladores de pino quanto como
de discos, de acordo com o seu
formato.
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3.3 Condutores
É o principal e mais importante componente em uma rede de
distribuição, pois são responsáveis por “conduzir” a energia
elétrica. São utilizados condutores de alumínio onde não há
corrosão salina (interior do estado) e condutores de cobre
onde a corrosão é mais severa (região litorânea do estado).
No interior do estado os cabos a serem utilizados em MT são
os de alumínio com alma de aço (CAA) e podem ter as
seguintes características:
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3.4 Outras estruturas


Alem das estruturas vistas acima citadas existem mais outras
que são utilizadas na sustentação dos condutores entre os
postes e isoladores. Há tanto estruturas para a Média
Tensão quanto para a Baixa Tensão. As estruturas utilizadas
em MT são chamadas de estruturas primárias e as utilizadas
em BT são as estruturas secundárias. Suas características
variam de acordo com a aplicação de cada uma.
 
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3.4.1 Estruturas Primárias (de MT)


Podem ser estruturas trifásicas, monofásicas ou ainda
monofilares (ou MRT – monofásica com retorno por
terra). As estruturas trifásicas e monofásicas ainda
podem ser subdivididas pelos tipos de cruzetas:
cruzeta normal (N); cruzeta meio-beco (M); cruzeta
beco (B). Já as monofilares não apresentam
necessidade de cruzetas e são designadas pela letra
“U”.
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Note que a diferença entre as cruzetas está exatamente no local onde as


mesmas são afixadas no poste, e estas características são aproveitas para
diferentes situações.
Cada estrutura (N1, N2, N3, N4, etc.) suporta um ângulo e um vão de cabo de
acordo com sua construção que são identificadas na tabela abaixo.
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As estruturas monofilares, ou MRT, são um caso a parte e têm um padrão de


estruturas único. Sua principal característica é que é composto de apenas um fio, e
por isso não necessita de cruzetas. As principais são expostas a seguir:
Pequena deflexão U2

Tangente U1

Ancoragem U3
Grande deflexão U3.3
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Encabeçamento U4
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Estruturas como estas levam outros


pequenos materiais, como alças, laços e
conectores, que podem ser consultados
no final deste trabalho onde são listados
detalhadamente.
 
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De cima pra baixo podemos identificar uma
estrutura de MT do tipo N4 com pára-raios,
portanto uma N4PR, já na BT temos quatro
estribos armados de um lado do poste e
aproveitando os parafusos desta armação mais
dois
estribos do outro lado do poste, logo teremos uma
S4, provavelmente com parafusos de 250mm,
portanto S4A, e uma S2 sem parafusos, ou seja
uma S2C, além de uma CXDT logo abaixo.
Poderíamos também identificar as duas
luminárias no poste com as letras IP (de
iluminação pública). O poste, apesar de não
poder se identificar na imagem é provavelmente
um 300/10,5. Teríamos então a seguinte
estrutura: 300/10,5 N4PR S4A S2C CXDT IP
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4. Equipamentos de redes de distribuição


Além das estruturas vistas nos tópicos anteriores outros
dispositivos também têm sua importância nas redes de
distribuição e não poderiam passar em branco neste
estudo. Dentre muitos dos equipamentos utilizados
abordaremos os mais utilizados nas extensões de redes que
são os transformadores, as chaves fusíveis e seccionadoras
e os pára-raios. Há ainda os equipamentos especiais, como
banco de reguladores e capacitores, mas não será objeto
do nosso estudo. Será apenas uma abordagem superficial.
Linhas de Distribuição
4.1 Transformadores
Transformam MT em BT, reduzindo o nível de tensão de
13800V para 380/220V e são um dos principais
equipamentos na transmissão e distribuição de energia
elétrica. Existem muitos tipos de transformadores, mas
os utilizados na distribuição de energia são
denominados de transformadores de potência e
podem ser trifásicos ou monofásicos, e há também os
MRT’s ou monobuchas. A seguir exemplos de cada um.
 
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4.2 Chave Fusível


São dispositivos que permitem proteger a rede e
seus equipamentos de altas correntes,
rompendo um fusível quando esta corrente a
percorre e fazendo com que a chave abra
interrompendo a circulação da corrente.
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Chave Seccionadora
Este equipamento é utilizado para desligar e
manobrar a rede permitindo que
determinados trechos sejam desligados.
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Para-raios
Protegem as redes de surtos de tensões causados
por descargas atmosféricas (raios), ou mesmo
de manobras realizadas na rede, limitando os
níveis de tensão aos suportáveis pela rede.
São instalados geralmente em
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SEGURANÇA EPI EPC


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• 5. Construção de Redes de Distribuição

• Tomando conhecimento dos principais equipamentos, estruturas,


terminologias e tipos de redes de distribuição passaremos agora a
conhecer os procedimentos para execução da construção de redes de
distribuição.

• Esta é uma atividade que envolve muitos riscos, pois lida com um
componente “invisível” que é a eletricidade, bem como com alturas
elevadas e materiais pesados, tornando indispensáveis materiais de
segurança bem como ferramentas adequadas, pessoal treinado e
capacitado para seguir todos os procedimentos.
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• 5.1 Materiais de Segurança


• Os materiais de segurança protegem o
pessoal envolvido na construção de redes
dos riscos aos quais estão submetidos. Os
principais são listados abaixo:
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As botas de borracha devem proteger os pés em ambientes alagadiços.

As botas protegem os pés de objetos e também de tensões de até 1000V.


Botas de borracha
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Imagem 29 – Trava-quedas que é ligada á linha de vida.


Protege a cabeça contra impactos acidentais e contatos acidentais de até 1000V.
Kit “EPI” (cinturão/talabarte/trava-quedas)
Consiste no kit individual para eletricistas que escalem o topo do poste protegendo-o de quedas, deslizes, etc.
O cinturão é tipo pára-quedista, o talabarte envolve a cintura do escalador e a trava-quedas é ligada a uma linha de
vida que impede a queda.
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EPI E EPC

Imagem 29 – Trava-quedas que é ligada á


linha de vida.
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Imagem 30 – Talabarte. Imagem 31 – Cinturão pára-quedista.


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Kit “EPC” (Linha de vida/fita-poste/agulhão/ICC)


São dispositivos utilizados para escalação do poste.
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Imagem 34 – Esporas. Fardamento retarda-chama


Protege o eletricista contra os efeitos do arco-
elétrico.
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Imagem 36 – Luva isolante de BT Imagem 37 – Luva


(tarja vermelha). isolante de MT (tarja
amarela).

Luvas isolantes de borracha


Deve constar de um par de luvas isolantes Classe 0 que isola a tensões de até 1.000V e outro par
Classe “2” que isola tensões de até 17.000V. São utilizadas quando do contato com a rede elétrica
energizada ou não.
Mangas de borracha
Protegem os ombros e braços do eletricista contra contatos em redes energizadas em até

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Estas luvas só podem ser utilizadas com luvas de cobertura que as protegem de desgastes,
mantendo assim a sua segurança e qualidade.
Luvas de vaqueta
Protegem a mão contra farpas, terra, esforços e etc. para uso geral.

Imagem 38 – Luvas de vaqueta.


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Mangas de borracha
Protegem os ombros e braços do eletricista contra contatos em redes
energizadas em até
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Protetor facial e óculos de proteção


Protegem os olhos e face do eletricista contra fragmentos e outros que possam ocasionar acidente a
esta região do corpo.
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Cones para sinalização


Delimitam e sinalizam a área de trabalho impedindo que terceiros transitem por ela.
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Conjuntos de aterramento
São utilizados para aterrarem redes desenergizadas para que em uma energização
acidental a corrente elétrica não circule pelas pessoas que estejam em contato com a rede e
escoe para a terra. Há o específico de BT e o de MT.
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Detectores de tensão
Quando da desenergização da rede são utilizados para detectar a ausência de tensão. Caso ainda
exista energia na rede este detector alarma indicando.
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Ferramentas e
Equipamentos
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Conheceremos agora os principais equipamentos e ferramentas utilizadas na
construção de redes assim como a aplicabilidade e correta utilização dos mesmos.
Alicate universal isolado para 1000 Volts: amarrações e cortar condutores;

Imagem 47 – Alicate universal com cabo isolado.


Capacete aba total: proteger a cabeça contra impactos e agentes agressivos;
Canivete: retirar isolamento dos condutores ou cortes eventuais;
Chave de fenda: apertar e desapertar parafusos dotados de fenda;
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Conheceremos agora os principais equipamentos e ferramentas utilizadas na
construção de redes assim como a aplicabilidade e correta utilização dos mesmos.
Alicate universal isolado para 1000 Volts: amarrações e cortar condutores;

Imagem 47 – Alicate universal com cabo isolado.


Capacete aba total: proteger a cabeça contra impactos e agentes agressivos;
Canivete: retirar isolamento dos condutores ou cortes eventuais;
Chave de fenda: apertar e desapertar parafusos dotados de fenda;
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Conheceremos agora os principais equipamentos e ferramentas utilizadas na
construção de redes assim como a aplicabilidade e correta utilização dos mesmos.
Alicate universal isolado para 1000 Volts: amarrações e cortar condutores;

Imagem 47 – Alicate universal com cabo isolado.


Capacete aba total: proteger a cabeça contra impactos e agentes agressivos;
Canivete: retirar isolamento dos condutores ou cortes eventuais;
Chave de fenda: apertar e desapertar parafusos dotados de fenda;
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Chave de grifo: apertar e desapertar canos, eletrodutos e


outras peças cilíndricas;
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Escada extensível: executar serviços até o topo


do poste;

Imagem 52 – Esticador mordente


ligado a moitão.
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Escada extensível: executar serviços até o topo


do poste;
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Alicate Volt-amperímetro: Utilizado para efetuar


leituras de corrente e tensão nos equipamentos;
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Loadbuster: Equipamento de extinção de arco


elétrico durante a operação de aberturas de chaves
com carga;
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VARA DE MANOBRA
FIM

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