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NR-10 1.

Organização do
SEP Sistema Elétrico de
Potência (SEP)
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

Sistema Elétrico de Potência (SEP): conjunto das


instalações e equipamentos destinados à geração,
transmissão e distribuição de energia elétrica até a
medição, inclusive.
TRABALHADORES DIRETOS
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

TRABALHADORES DIRETOS
Trabalhadores que estão envolvidos diretamente com
as atividades em eletricidade:
 Eletricistas, Montadores, Instaladores
 Técnicos de Manutenção
 Engenheiros de Manutenção
TRABALHADORES INDIRETOS
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

TRABALHADORES INDIRETOS
Trabalhadores que estão envolvidos indiretamente
com as atividades em eletricidade, sujeitos à reação,
irregularidades ou ausência de medidas de controle e
sistemas de prevenção, usuários de equipamentos e
sistemas elétricos e outras pessoas não advertidas.
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

TRABALHADORES INDIRETOS
 Pedreiros,Mecânicos e outros que trabalham na
construção e montagem de instalações em AT e
integrantes do SEP
 Motoristas e outros que transportam equipamentos
de AT e integrantes do SEP
 Jardineiros e equipe de limpeza em Subestações
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NO SEP


Infraestruturas e Equipamentos instalados:
 Subestações de energia
 Redes de Transmissão e Distribuição de Alta tensão
 Transformadores, Disjuntores e outros...
 Instalações Elétricas Aéreas e/ou Subterrâneas
SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
São serviços realizados nas instalações elétricas do SEP:
 Projetos Elétricos de Subestações de Energia
 Operação de Subestações em Alta Tensão
 Manutenção de Equipamentos nas Subestações
 Construção e Montagem de Instalações em Alta Tensão
GERAÇÃO DE ENERGIA
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

GERAÇÃO DE ENERGIA/PRODUÇÃO DE ENERGIA


São todas as formas de geração/produção de energia
elétrica:
 Usinas Hidrelétricas, Termelétricas, Nucleares
 Parques Eólica, Solar Fotovoltaico
 Usinas de Biomassa, dentre outras...
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
TRANSMISSÃO DE ENERGIA
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

TRANSMISSÃO DE ENERGIA DE ENERGIA


Transmissão de energia elétrica é o processo de
transportar energia entre dois pontos. O transporte é
realizado por linhas de transmissão de alta potência,
geralmente usando corrente alternada, que de uma
forma mais simples conecta uma usina ao consumidor.
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

TRANSMISSÃO DE ENERGIA DE ENERGIA


Partes integrantes de um sistema de transmissão de
energia elétrica:
 Torres
 Isoladores
 Subestações
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

TRANSMISSÃO DE ENERGIA DE ENERGIA


Subdivisões da Transmissão de Energia Elétrica:
 Subtransmissão
 Transmissão
 Subestações de energia
OBS: No Brasil a transmissão de energia elétrica existe em
Corrente Alternada (CA) e Corrente Contínua (CC).
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

SUBTRANSMISSÃO (Corrente Alternada)


 34,5kV (algumas localidades)
 69kV,
 88kV,
 115kV e;
 138kV
TORRE DE
SUBTRANSMISSÃO
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

TRANSMISSÃO (Corrente Alternada)


 230kV
 345kV
 440kV
 500kV
 765kV
TORRE DE
TRANSMISSÃO
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

TRANSMISSÃO (Corrente Contínua)


 600kV (Usina Itaipu – PR)
 600kV (Complexo LT Rio Madeira – RO)
 800kV (Usina Belo Monte – PA)
TORRE DE
TRANSMISSÃO EM
CORRENTE
CONTÍNUA
TRANSMISSÃO DE
ENERGIA ELÉTRICA
DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA
A distribuição se caracteriza como o segmento do
setor elétrico dedicado ao rebaixamento da tensão
proveniente do sistema de transmissão, à conexão de
centrais geradoras e ao fornecimento de energia
elétrica ao consumidor.
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA
O sistema de distribuição é composto pela rede
elétrica e pelo conjunto de instalações e
equipamentos elétricos que operam em níveis de:
 Alta tensão (superior a 69 kV e inferior a 230 kV),
 Média tensão (superior a 1 kV e inferior a 69 kV) e
 Baixa tensão (igual ou inferior a 1 kV).
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA
Atualmente, o Brasil possui 105 distribuidoras de
energia elétrica, sendo 54 concessionárias e 38
permissionárias, além de 13 cooperativas de
eletrização rural, que atuam sob autorização precária
e estão em processo de regularização para serem
concessionárias ou permissionárias.
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA
Subdivisões da Distribuição de Energia Elétrica no Brasil
 Rede Primárias de Distribuição
 Rede Secundária de Distribuição
OBS: As redes primárias e secundárias de distribuição
podem ser no formato Aéreo e/ou Subterrâneo.
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

Rede Primária de Distribuição (valores padrão):


 11,2 / 11,9kV
 13,8kV
 23kV
 34,5kV,
OBS: Esses valores podem variar de acordo com a
Concessionária de Energia Elétrica local.
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

Rede Secundária de Distribuição (valores padrão):


 110 / 127V
 220 / 254V
 380V
 440V
OBS: Esses valores podem sofrer variações de acordo com o
fornecimento de energia elétrica local pela concessionária.
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

Rede Secundária de Distribuição (valores padrão):


 110 / 127V
 220 / 254V
 380V
 440V
OBS: Esses valores podem sofrer variações de acordo com o
fornecimento de energia elétrica local pela concessionária.
REDE PRIMÁRIA

TRANSFORMADOR
REDE SECUNDÁRIA

REDES DE DISTRIBUIÇÃO
DE ENERGIA ELÉTRICA
REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA
SUBESTAÇÃO
DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA
SUBESTAÇÃO
RESUMO DO
SISTEMA
ELÉTRICO
DE POTÊNCIA
CONSUMO DE ENERGIA
10.1 - OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

CONSUMO DE ENERGIA
SEC é o Sistema Elétrico de Consumo, ou seja, são
todos os consumidores de energia do país. Por
exemplo, as residências, industrias, comércios, rurais,
serviços públicos, e demais.
10.1 - OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

CONSUMO DE ENERGIA
Subdivisões de Clientes (Unidades Consumidoras):
- Cliente A
- Cliente B
10.1 - OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

Subdivisões de Clientes A:
CLASSE TENSÃO
A1 230kV ou mais
A2 88 à 138kV
A3 69kV
A3a 30kV à 44kV
A4 2,3kV à 25kV
AS Inferior a 2,3kV e Subterrâneo
10.1 - OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

Subdivisões de Clientes B:

CLASSE TENSÃO
B1 Residencial
B2 Rural
B3 Demais Classes
B4 Iluminação Pública – IP
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA
CONSUMO DE
ENERGIA ELÉTRICA (BT)
CONSUMO DE
ENERGIA ELÉTRICA (AT)
PROJETOS
10.3 – SEGURANÇA EM PROJETOS

PROJETOS
A etapa de Projeto é fundamental para o atendimento
aos requisitos da NR-10. Quando uma instalação não
prevê as exigências da NR-10 na sua fase de
elaboração, fica mais difícil adequar as instalações
posteriormente.
10.3 – SEGURANÇA EM PROJETOS

PROJETOS
Na NR-10 item 10.3 aborda as diretrizes de segurança
para a etapa de projetos.
10.3 – SEGURANÇA EM PROJETOS

10.3 - SEGURANÇA EM PROJETOS


10.3.1 É obrigatório que os projetos de instalações
elétricas especifiquem dispositivos de desligamento
de circuitos que possuam recursos para impedimento
de reenergização, para sinalização de advertência
com indicação da condição operativa.
10.3 – SEGURANÇA EM PROJETOS

10.3.2 O projeto elétrico, na medida do possível, deve


prever a instalação de dispositivo de seccionamento
de ação simultânea, que permita a aplicação de
impedimento de reenergização do circuito.
10.3 – SEGURANÇA EM PROJETOS

10.3.3 O projeto de instalações elétricas deve


considerar o espaço seguro, quanto ao
dimensionamento e a localização de seus
componentes e as influências externas, quando da
operação e da realização de serviços de construção
e manutenção.
10.3 – SEGURANÇA EM PROJETOS

10.3.3.1 Os circuitos elétricos com finalidades


diferentes, tais como: comunicação, sinalização,
controle e tração elétrica devem ser identificados e
instalados separadamente, salvo quando o
desenvolvimento tecnológico permitir
compartilhamento, respeitadas as definições de
projetos.
10.3 – SEGURANÇA EM PROJETOS

10.3.4 O projeto deve definir a configuração do


esquema de aterramento, a obrigatoriedade ou não
da interligação entre o condutor neutro e o de
proteção e a conexão à terra das partes condutoras
não destinadas à condução da eletricidade.
10.3 – SEGURANÇA EM PROJETOS

10.3.5 Sempre que for tecnicamente viável e


necessário, devem ser projetados dispositivos de
seccionamento que incorporem recursos fixos de
equipotencialização e aterramento do circuito
seccionado.
10.3 – SEGURANÇA EM PROJETOS

10.3.6 Todo projeto deve prever condições para a


adoção de aterramento temporário.
10.3 – SEGURANÇA EM PROJETOS

10.3.7 O projeto das instalações elétricas deve ficar à


disposição dos trabalhadores autorizados, das
autoridades competentes e de outras pessoas
autorizadas pela empresa e deve ser mantido
atualizado.
10.3 – SEGURANÇA EM PROJETOS

10.3.8 O projeto elétrico deve atender ao que dispõem


as Normas Regulamentadoras de Saúde e Segurança
no Trabalho, as regulamentações técnicas oficiais
estabelecidas, e ser assinado por profissional
legalmente habilitado.
10.3 – SEGURANÇA EM PROJETOS

10.3.9 O memorial descritivo do projeto deve conter,


no mínimo, os seguintes itens de segurança:
a) especificação das características relativas à
proteção contra choques elétricos, queimaduras e
outros riscos adicionais;
10.3 – SEGURANÇA EM PROJETOS

10.3.9 b) indicação de posição dos dispositivos de


manobra dos circuitos elétricos: (Verde - “D”,
desligado e Vermelho - “L”, ligado);
10.3 – SEGURANÇA EM PROJETOS

10.3.9 c) descrição do sistema de identificação de


circuitos elétricos e equipamentos, incluindo
dispositivos de manobra, de controle, de proteção, de
intertravamento, dos condutores e os próprios
equipamentos e estruturas, definindo como tais
indicações devem ser aplicadas fisicamente nos
componentes das instalações;
10.3 – SEGURANÇA EM PROJETOS

10.3.9 d) recomendações de restrições e advertências


quanto ao acesso de pessoas aos componentes das
instalações;
10.3 – SEGURANÇA EM PROJETOS

10.3.9 e) precauções aplicáveis em face das


influências externas;
10.3 – SEGURANÇA EM PROJETOS

10.3.9 f) o princípio funcional dos dispositivos de


proteção, constantes do projeto, destinados à
segurança das pessoas;
10.3 – SEGURANÇA EM PROJETOS

10.3.9 g) descrição da compatibilidade dos


dispositivos de proteção com a instalação elétrica.
10.3 – SEGURANÇA EM PROJETOS

10.3.10 Os projetos devem assegurar que as


instalações proporcionem aos trabalhadores
iluminação adequada e uma posição de trabalho
segura, de acordo com a NR 17 - Ergonomia.
PROJETOS ELÉTRICOS – SEP
PROJETOS ELÉTRICOS – SEP
PROJETOS
ELÉTRICOS NO SEP
CONSTRUÇÃO, MONTAGEM,
OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
NO SEP
10.4 – SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO,
MONTAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

10.4.1 As instalações elétricas devem ser construídas,


montadas, operadas, reformadas, ampliadas,
reparadas e inspecionadas de forma a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores e dos
usuários, e serem supervisionadas por profissional
autorizado, conforme dispõe esta NR.
10.4 – SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO,
MONTAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

10.4.2 Nos trabalhos e nas atividades referidas devem


ser adotadas medidas preventivas destinadas ao
controle dos riscos adicionais, especialmente quanto
a altura, confinamento, campos elétricos e
magnéticos, explosividade, umidade, poeira, fauna e
flora e outros agravantes, adotando-se a sinalização
de segurança.
10.4 – SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO,
MONTAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

10.4.3 Nos locais de trabalho só podem ser utilizados


equipamentos, dispositivos e ferramentas elétricas
compatíveis com a instalação elétrica existente,
preservando-se as características de proteção,
respeitadas as recomendações do fabricante e as
influências externas.
10.4 – SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO,
MONTAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

10.4.3.1 Os equipamentos, dispositivos e ferramentas


que possuam isolamento elétrico devem estar
adequados às tensões envolvidas, e serem
inspecionados e testados de acordo com as
regulamentações existentes ou recomendações dos
fabricantes.
10.4 – SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO,
MONTAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

10.4.4 As instalações elétricas devem ser mantidas em


condições seguras de funcionamento e seus sistemas
de proteção devem ser inspecionados e controlados
periodicamente, de acordo com as regulamentações
existentes e definições de projetos.
10.4 – SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO,
MONTAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

10.4.4.1 Os locais de serviços elétricos,


compartimentos e invólucros de equipamentos e
instalações elétricas são exclusivos para essa
finalidade, sendo expressamente proibido utilizá-los
para armazenamento ou guarda de quaisquer objetos.
10.4 – SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO,
MONTAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

10.4.5 Para atividades em instalações elétricas deve


ser garantida ao trabalhador iluminação adequada e
uma posição de trabalho segura, de acordo com a NR
17 - Ergonomia, de forma a permitir que ele disponha
dos membros superiores livres para a realização das
tarefas.
10.4 – SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO,
MONTAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

10.4.6 Os ensaios e testes elétricos laboratoriais e de


campo ou comissionamento de instalações elétricas
devem atender à regulamentação estabelecida nos
itens 10.6 e 10.7, e somente podem ser realizados por
trabalhadores que atendam às condições de
qualificação, habilitação, capacitação e autorização
estabelecidas nesta NR.
10.4 – SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO,
MONTAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

CONSTRUÇÃO
A etapa da Construção engloba também os canteiros
de obras, pois conforme a NR-18 deve ser aplicada a
NR-10 nesses locais.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA NR-18
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO

18.6 Instalações elétricas


18.6.1 A execução das instalações elétricas
temporárias e definitivas deve atender ao disposto na
NR-10 (Segurança em Instalações e Serviços em
Eletricidade).
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA NR-18
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO

18.6.2 As instalações elétricas temporárias devem ser


executadas e mantidas conforme projeto elétrico
elaborado por profissional legalmente habilitado.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA NR-18
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO

18.6.3 Os serviços em instalações elétricas devem ser


realizados por trabalhadores autorizados conforme NR-
10.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA NR-18
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO

18.6.4 É proibida a existência de partes vivas expostas


e acessíveis pelos trabalhadores não autorizados em
instalações e equipamentos elétricos.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA NR-18
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO

18.6.5 Os condutores elétricos devem:


a) ser dispostos de maneira a não obstruir a circulação
de pessoas e materiais;
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA NR-18
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO

18.6.5 b) estar protegidos contra impactos mecânicos,


umidade e contra agentes capazes de danificar a
isolação;
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA NR-18
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO

18.6.5 c) possuir isolação em conformidade com as


normas técnicas nacionais vigentes;
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA NR-18
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO

18.6.5 d) possuir isolação dupla ou reforçada quando


destinados à alimentação de máquinas e
equipamentos elétricos móveis ou portáteis.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA NR-18
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO

18.6.6 As conexões, emendas e derivações dos


condutores elétricos devem possuir resistência
mecânica, condutividade e isolação compatíveis com
as condições de utilização.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA NR-18
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO

18.6.7 As instalações elétricas devem possuir sistema


de aterramento elétrico de proteção e devem ser
submetidas a inspeções e medições elétricas
periódicas, com emissão dos respectivos laudos por
profissional legalmente habilitado, em conformidade
com o projeto das instalações elétricas temporárias e
com as normas técnicas nacionais vigentes.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA NR-18
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO

18.6.8 As partes condutoras das instalações elétricas,


máquinas, equipamentos e ferramentas elétricas não
pertencentes ao circuito elétrico, mas que possam
ficar energizadas quando houver falha da isolação,
devem estar conectadas ao sistema de aterramento
elétrico de proteção.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA NR-18
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO

18.6.9 É obrigatória a utilização do dispositivo


Diferencial Residual (DR), como medida de segurança
adicional nas instalações elétricas, nas situações
previstas nas normas técnicas nacionais vigentes.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA NR-18
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO

18.6.10 Os quadros de distribuição das instalações


elétricas devem:
a) ser dimensionados com capacidade para instalar
os componentes dos circuitos elétricos que o
constituem;
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA NR-18
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO

18.6.10 b) ser constituídos de materiais resistentes ao


calor gerado pelos componentes das instalações;
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA NR-18
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO

18.6.10 c) ter as partes vivas inacessíveis e protegidas


aos trabalhadores não autorizados;
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA NR-18
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO

18.6.10 d) ter acesso desobstruído;


INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA NR-18
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO

18.6.10 e) ser instalados com espaço suficiente para a


realização de serviços e operação;
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA NR-18
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO

18.6.10 f) estar identificados e sinalizados quanto ao


risco elétrico;
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA NR-18
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO

18.6.10 g) estar em conformidade com a classe de


proteção requerida;
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA NR-18
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO

18.6.10 h) ter seus circuitos identificados.


INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA NR-18
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO

18.6.11 É vedada a guarda de quaisquer materiais ou


objetos nos quadros de distribuição.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA NR-18
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO

18.6.12 Os dispositivos de manobra, controle e


comando dos circuitos elétricos devem:
a) ser compatíveis com os circuitos elétricos que
operam;
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA NR-18
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO

18.6.12 b) ser identificados;


INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA NR-18
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO

18.6.12 c) possuir condições para a instalação de


bloqueio e sinalização de impedimento de ligação.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA NR-18
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO

18.6.13 Em todos os ramais ou circuitos destinados à


ligação de equipamentos elétricos, devem ser
instalados dispositivos de seccionamento,
independentes, que possam ser acionados com
facilidade e segurança.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA NR-18
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO

18.6.14 Máquinas e equipamentos móveis e


ferramentas elétricas portáteis devem ser conectadas
à rede de alimentação elétrica, por intermédio de
conjunto de plugue e tomada, em conformidade com
as normas técnicas nacional vigentes.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA NR-18
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO

18.6.15 Os circuitos energizados em alta tensão e em


extra baixa tensão devem ser instalados
separadamente dos circuitos energizados em baixa
tensão, respeitadas as definições de projeto.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA NR-18
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO

18.6.16 As áreas de transformadores e salas de


controle e comando devem ser separadas por
barreiras físicas, sinalizadas e protegidas contra o
acesso de pessoas não autorizadas.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA NR-18
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO

18.6.17 As áreas onde ocorram intervenções em


instalações elétricas energizadas devem ser isoladas e
sinalizadas e, se necessário, possuir controle de
acesso, de modo a evitar a entrada e a permanência
no local de pessoas não autorizadas.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA NR-18
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO

18.6.18 Os canteiros de obras devem estar protegidos


por Sistema de Proteção contra Descargas
Atmosféricas - SPDA, projetado, construído e mantido
conforme normas técnicas nacionais vigentes.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA NR-18
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO

18.6.18.1 O cumprimento do disposto neste subitem é


dispensado nas situações previstas em normas
técnicas nacionais vigentes, mediante laudo emitido
por profissional legalmente habilitado.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA NR-18
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO

18.6.19 O trabalho em proximidades de redes elétricas


energizadas, internas ou externas ao canteiro de
obras, só é permitido quando protegido contra o
choque elétrico e arco elétrico.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA NR-18
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO

18.6.20 Nas atividades de montagens metálicas, onde


houver a possibilidade de acúmulo de energia
estática, deve ser realizado aterramento da estrutura
desde o início da montagem.
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO DAS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – SEP
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO DAS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – SEP
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO DAS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – SEP
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO DAS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – SEP
10.1 - OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

MONTAGEM
Na etapa de Montagem, podemos considerar como
um exemplo a montagem de painéis elétricos, que
deve atender a NR-10 e outras normas como a NBR IEC
61439.
SEGURANÇA NA MONTAGEM DAS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – SEP
SEGURANÇA NA MONTAGEM DAS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – SEP
SEGURANÇA NA MONTAGEM DAS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – SEP
10.1 - OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

OPERAÇÃO
A etapa de Operação se refere a operação da
instalação como ligar/desliga, energizar/desenergizar
ou de elementos da mesma.
Por exemplo: Chave Seccionadora
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DAS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – SEP
SEGURANÇA NA
OPERAÇÃO DAS
INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS – SEP
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DAS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – SEP
10.1 - OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

MANUTENÇÃO
A etapa de Manutenção envolve todos os serviços de
manutenção predial, industrial, preventiva, corretiva,
preditiva entre outras que são realizadas em uma
instalação elétrica.
SEGURANÇA NA MANUTENÇÃO DAS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – SEP
SEGURANÇA NA MANUTENÇÃO DAS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – SEP
SEGURANÇA NA MANUTENÇÃO DAS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – SEP
SEGURANÇA NA MANUTENÇÃO DAS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – SEP
TRABALHOS REALIZADOS NAS
PROXIMIDADES DAS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
10.1 - OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

TRABALHOS REALIZADOS NAS PROXIMIDADES DAS


INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Essas atividades também devem atender aos
requisitos da NR-10, exemplo:
- Telecomunicações
- Fibra Óptica
- Poda de árvores, pintura e parte civil de subestação
10.1 - OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

10.2.5.1 As empresas que realizam trabalhos em


proximidade do Sistema Elétrico de Potência devem
constituir prontuário contemplando as alíneas “a”, “c”,
“d” e “e”, do item 10.2.4 e alíneas “a” e “b” do item
10.2.5.
10.1 - OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

10.6.3 Os serviços em instalações energizadas, ou em


suas proximidades devem ser suspensos de imediato
na iminência de ocorrência que possa colocar os
trabalhadores em perigo.
10.1 - OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

Trabalho em Proximidade:
Trabalho durante o qual o trabalhador pode entrar na
zona controlada, ainda que seja com uma parte do
seu corpo ou com extensões condutoras,
representadas por materiais, ferramentas ou
equipamentos que manipule.
SEGURANÇA NAS PROXIMIDADES DO SEP
SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO
REGULAÇÃO
SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

PARTES INTEGRANTES DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO


 MME – Ministério de Minas e Energia
 CNPE – Conselho Nacional de Política Energética
 EPE – Empresa de Pesquisa Energética
 CMSE – Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

PARTES INTEGRANTES DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO


 CCEE – Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica
 ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica
 ONS – Operador Nacional do Sistema
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

MINISTÉRIO MINAS E ENERGIA (MME)


Encarregado da formulação, do planejamento e da
implementação de ações do Governo Federal no
âmbito da política energética nacional.
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA ENERGÉTICA (CNPE)


O CNPE é um órgão interministerial de assessoramento
à Presidência da República que tem como principais
atribuições a formulação de políticas e diretrizes de
energia que assegurem o suprimento de insumos
energéticos a todas as áreas do país, incluindo as mais
remotas e de difícil acesso.
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA (EPE)


A EPE é uma instituição vinculada ao Ministério de
Minas e Energia cuja finalidade é a prestação de
serviços na área de estudos e pesquisas destinadas a
subsidiar o planejamento do setor energético.
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

COMITÊ DE MONITORAMENTO DO SETOR ELÉTRICO (CMSE)


O CMSE é um órgão sob coordenação direta do
Ministério de Minas e Energia - MME, criado com a
função de acompanhar e avaliar a continuidade e a
segurança do suprimento elétrico em todo o território
nacional.
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

CÂMARA DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA


(CCEE)
A Câmara de Comercialização atua como operadora
do mercado brasileiro de energia elétrica, voltada à
viabilização de um ambiente de negociação
competitivo, sustentável e seguro.
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

CÂMARA DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA


(CCEE)
A CCEE promove discussões e propõe soluções para o
desenvolvimento do setor elétrico nacional, fazendo a
interlocução entre os agentes e as instâncias de
formulação de políticas e regulação.
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

CÂMARA DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA


(CCEE)
O foco de atuação da instituição é a evolução do
segmento de comercialização, pautado pela
neutralidade, liquidez e simetria de informações.
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA (ANEEL)


A Aneel tem as atribuições de regular e fiscalizar a
produção, transmissão, distribuição e comercialização
de energia elétrica.
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA (ANEEL)


Zelar pela qualidade dos serviços prestados, pela
universalização do atendimento e pelo estabelecimento
das tarifas para os consumidores finais, sempre
preservando a viabilidade econômica e financeira dos
agentes e da indústria, também é responsabilidade da
Aneel.
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA (ONS)


O ONS é a instituição responsável por operar,
supervisionar e controlar a geração de energia elétrica
no Sistema Integrado Nacional - SIN e por administrar a
rede básica de transmissão de energia elétrica no Brasil.
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA (ONS)


O ONS tem como objetivos principais o atendimento dos
requisitos de carga, a otimização de custos e a garantia
de confiabilidade do sistema.
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA (ONS)


Outra responsabilidade da instituição é a definição das
condições de acesso à malha de transmissão em alta-
tensão do país.
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP – VÍDEOS 1

INSTITUCIONAL ONS
https://www.youtube.com/watch?v=K8ycFhYIpLo
VISÃO GERAL OPERAÇÕES – SETOR ELÉTRICO (CCEE)
https://www.youtube.com/watch?v=izrywvKDWkg
INSTITUCIONAL CCEE 3
https://www.youtube.com/watch?v=drn0_LPyn5w
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP – VÍDEOS 2

INSTITUCIONAL CCEE 2
https://www.youtube.com/watch?v=MtT-s4lSSTU
INSTITUCIONAL CCEE 1
https://www.youtube.com/watch?v=J-ihLi1Beu8
VISÃO GERAL SETOR ELÉTRICO
https://www.youtube.com/watch?v=izrywvKDWkg&list=P
Le5ouLiImMbcFInJ7zRylr6CfeFjAmmrL
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP – VÍDEOS 3

INSTITUCIONAL ANEEL
https://www.youtube.com/watch?v=IY-iJfaDauc
INSTITUCIONAL ANEEL 2
https://www.youtube.com/watch?v=9bOj6CLbId8
ÓRGÃOS REGULADORES – NA TRILHA DA ENERGIA2
https://www.youtube.com/watch?v=wrdBoPudp2k
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO


De todos os segmentos da infraestrutura, energia elétrica
é o serviço mais universalizado.
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO


A incidência e as dimensões dos nichos não atendidos
estão diretamente relacionadas a sua localização – e às
dificuldades físicas ou econômicas para extensão da
rede elétrica.
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO


Afinal, cada uma das cinco regiões geográficas em que
se divide o Brasil – Sul, Sudeste, Norte, Nordeste e
Centro-Oeste – tem características bastante peculiares e
diferenciadas das demais.
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO


Estas particularidades determinaram os contornos que
os sistemas de geração, transmissão e distribuição
adquiriram ao longo do tempo e ainda determinaram a
maior ou menor facilidade de acesso da população
local à rede elétrica.
DIMENSÃO CONTINENTAL

BRASIL x EUROPA - DIMENSÕES


SISTEMA INTERLIGADO
NACIONAL (SIN)
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL (SIN)


O sistema de produção e transmissão de energia
elétrica do Brasil é um sistema hidro-termo-eólico de
grande porte, com predominância de usinas
hidrelétricas e com múltiplos proprietários.
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL (SIN)


O Sistema Interligado Nacional é constituído por quatro
subsistemas:
 Sul,
 Sudeste/Centro-Oeste,
 Nordeste e;
 A maior parte da região Norte.
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL (SIN)


A interconexão dos sistemas elétricos, por meio da
malha de transmissão, propicia a transferência de
energia entre subsistemas, permite a obtenção de
ganhos sinérgicos e explora a diversidade entre os
regimes hidrológicos das bacias.
1. ORGANIZAÇÃO DO SEP

SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL (SIN)


A integração dos recursos de geração e transmissão
permite o atendimento ao mercado com segurança e
economicidade.
LINHAS DE
TRANSMISSÃO
NO
LINHAS DE
TRANSMISSÃO
NO
LINHAS DE
TRANSMISSÃO
NO
LINHAS DE
TRANSMISSÃO
NO
BACIAS
HIDROGRÁFICAS
NO
SIN - CAPACIDADE INSTALADA
SIN - CAPACIDADE INSTALADA
SIN - CAPACIDADE INSTALADA
SIN - CAPACIDADE INSTALADA
SIN - CAPACIDADE INSTALADA
SIN - CAPACIDADE INSTALADA
SIN - CAPACIDADE INSTALADA
SIN - CAPACIDADE INSTALADA
SIN - CAPACIDADE INSTALADA
SIN - CAPACIDADE INSTALADA
SIN - CAPACIDADE INSTALADA
SIN - CAPACIDADE INSTALADA
SIN - CAPACIDADE INSTALADA
SIN
CAPACIDADE
INSTALADA
SIN - CAPACIDADE INSTALADA
SIN - CAPACIDADE INSTALADA
SIN - CAPACIDADE INSTALADA
OPERAÇÃO DO SETOR
ELÉTRICO BRASILEIRO
INSTALAÇÕES SOB GESTÃO ONS

ONS – OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA


Tem sob sua gestão as instalações:
- Nível de água dos reservatórios da Usinas Hidrelétricas
- Linhas de Transmissão que saem de Usinas (geração)
- Linhas de Transmissão de 230 kV e superior
CENTRO DE
OPERAÇÃO
DO

REGIONAL SUDESTE / RJ
INSTALAÇÕES SOB GESTÃO DA
CONCESSIONÁRIA DE TRANSMISSÃO

ISA CTEEP – NO ESTADO DE SP


Tem sob sua gestão as instalações:
- Através do COT – Centro de Operação da Transmissão
Instalações e Equipamentos de 230 kV e superior sob
autorização do ONS para os serviços.
INSTALAÇÕES SOB GESTÃO DA
CONCESSIONÁRIA DE TRANSMISSÃO

ISA CTEEP – NO ESTADO DE SP


Tem sob sua gestão as instalações:
- Através do COR – Centro de Operação da Retaguarda
Instalações e Equipamentos inferiores a 230 kV
(Subtransmissão), com autonomia própria para serviços.
CENTRO DE
OPERAÇÃO
DA
TRANSMISSÃO

ISA CTEEP – JUNDIAÍ/SP


INSTALAÇÕES SOB GESTÃO DA
CONCESSIONÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

NEOENERGIA / CPFL e OUTRAS.


Tem sob sua gestão as instalações:
- Através do COD – Centro de Operação da Distribuição
Instalações e Equipamentos de Distribuição de 1 kV à
36,2 kV, com autonomia própria para os serviços.
CENTRO DE
OPERAÇÃO
DA
DISTRIBUIÇÃO

NEOENERGIA – CAMPINAS/SP
UNIDADE
CONSUMIDORA (UC)
CLIENTE A4 – 23kV
ATÉ O PONTO DE ENTREGA
DE ENERGIA

AS INSTALAÇÕES FICAM SOB


RESPONSABILIDADE DA
CONCESSIONÁRIA
APÓS PONTO DE ENTREGA
DE ENERGIA

AS INSTALAÇÕES DE ALTA
TENSÃO FICAM SOB
RESPONSABILIDADE DO
CONSUMIDOR
INSTALAÇÕES SOB GESTÃO DO
CONSUMIDOR – A4 – 23 kV

CONSUMIDOR A4 (DE 2,3kV à 30kV) – Exemplo: 23kV


Tem sob sua gestão as instalações:
- Após o ponto de entrega, todas as instalações
elétricas ficam sob sua responsabilidade (subestações
e equipamentos de alta e baixa tensão).
INSTALAÇÕES SOB GESTÃO DO
CONSUMIDOR – A4 – 23 kV

CONSUMIDOR A4 (DE 2,3kV à 30kV) – Exemplo: 23kV


Tem sob sua gestão as instalações:
- Após o Ponto de Entrega NÃO se chama SEP, mas sim
Alta Tensão. Pois o SEP é somente até o ponto de
entrega.
INSTALAÇÕES SOB GESTÃO DO
CONSUMIDOR – A4 – 23 kV

CONSUMIDOR A4 (DE 2,3kV à 30kV) – Exemplo: 23kV


Tem sob sua gestão as instalações:
- Porém parte integrante das instalações de Alta Tensão
no cliente, temos a etapa da Medição do Consumo
(onde estão instalados os equipamentos da
Concessionária de energia local).
INSTALAÇÕES SOB GESTÃO DO
CONSUMIDOR – A4 – 23 kV

CONSUMIDOR A4 (DE 2,3kV à 30kV) – Exemplo: 23kV


Tem sob sua gestão as instalações:
- As instalações elétricas são do consumidor, porém
estão instalados equipamentos (para medição) da
Concessionária, porém cabe ao consumidor manter a
integridade física desses equipamentos para não
serem danificados.
PROCEDIMENTO – SISTEMA DE MEDIÇÃO
UTILIZADO PARA FATURAMENTO (ANEEL)

2. RESPONSABILIDADES
2.1 São responsabilidades dos consumidores e das
distribuidoras que acessam instalação de outras
distribuidoras:
PROCEDIMENTO – SISTEMA DE MEDIÇÃO
UTILIZADO PARA FATURAMENTO (ANEEL)

2.1.1 Instalar, em local de livre e fácil acesso e em


conformidade com as normas técnicas da distribuidora
acessada, caixa, quadro, painel ou cubículo destinado
a abrigar os equipamentos que compõem o sistema de
medição utilizados para faturamento e aqueles
destinados à proteção dessas instalações.
PROCEDIMENTO – SISTEMA DE MEDIÇÃO
UTILIZADO PARA FATURAMENTO (ANEEL)

2.1.2 Instalar equipamentos de proteção e sistemas de


aterramento observando os requisitos pertinentes a
cada tipo de padrão de entrada especificado nas
normas técnicas da distribuidora acessada.
PROCEDIMENTO – SISTEMA DE MEDIÇÃO
UTILIZADO PARA FATURAMENTO (ANEEL)

2.1.3 Zelar, na qualidade de depositário a título gratuito,


pela integridade do sistema de medição, quando
instalado no interior de sua propriedade.
PROCEDIMENTO – SISTEMA DE MEDIÇÃO
UTILIZADO PARA FATURAMENTO (ANEEL)

2.1.4 Permitir livre acesso da distribuidora ao sistema de


medição.
PROCEDIMENTO – SISTEMA DE MEDIÇÃO
UTILIZADO PARA FATURAMENTO (ANEEL)

2.1.5 Ressarcir a distribuidora pelos danos causados ao


sistema de medição decorrentes de procedimento
irregular ou deficiência técnica da unidade
consumidora.
PROCEDIMENTO – SISTEMA DE MEDIÇÃO
UTILIZADO PARA FATURAMENTO (ANEEL)

2.1.6 Instalar, operar, manter e arcar com a


responsabilidade técnica e financeira pelos
transformadores de potencial e de corrente que
compõem o sistema de medição para faturamento e
garantir a inviolabilidade do sistema, quando tais
equipamentos se encontrarem instalados em
subestações blindadas a gás de sua titularidade, por
opção do próprio consumidor.
DISTRIBUIDORAS DE
ENERGIA ELÉTRICA 2022
MAIORES GRUPOS DE CONCESSIONÁRIAS
CONCESSIONÁRIAS – REGIÃO NORTE
CONCESSIONÁRIAS – REGIÃO NORDESTE
CONCESSIONÁRIAS
REGIÃO CENTRO OESTE
CONCESSIONÁRIAS REGIÃO SUDESTE
CONCESSIONÁRIAS REGIÃO SUDESTE
CONCESSIONÁRIAS REGIÃO SUL
CONCESSIONÁRIAS REGIÃO SUL
CONCESSIONÁRIAS ESTADO DE SP
CONCESSIONÁRIAS INTERIOR DO ESTADO DE SP
RESOLUÇÃO 414
ANEEL
SEÇÃO V
TENSÃO DE
FORNECIMENTO
TENSÃO DE FORNECIMENTO
ANEEL

Art. 12. Compete à distribuidora informar ao interessado


a tensão de fornecimento para a unidade consumidora,
com observância dos seguintes critérios:
TENSÃO DE FORNECIMENTO
ANEEL

Art. 12. I. – tensão secundária em rede aérea: quando a


carga instalada na unidade consumidora for igual ou
inferior a 75 kW;
ALIMENTAÇÃO EM BAIXA TENSÃO
REDE AÉREA – INFERIOR A 75 kW
(INFERIOR A 1 kV)
TENSÃO DE FORNECIMENTO
ANEEL

Art. 12. II. – tensão secundária em sistema subterrâneo:


até o limite de carga instalada conforme padrão de
atendimento da distribuidora;
ALIMENTAÇÃO EM BAIXA TENSÃO
REDE SUBTERRÂNEA – LIMITE DE CARGA
(INFERIOR A 1 kV)
TENSÃO DE FORNECIMENTO
ANEEL

Art. 12. III. – tensão primária de distribuição inferior a 69


kV: quando a carga instalada na unidade consumidora
for superior a 75 kW e a demanda a ser contratada pelo
interessado, para o fornecimento, for igual ou inferior a
2.500 kW; e
ALIMENTAÇÃO EM ALTA TENSÃO
CARGA ENTRE 75 kW e 2.500kW
(INFERIOR A 69kV) – MÉDIA TENSÃO
TENSÃO DE FORNECIMENTO
ANEEL

Art. 12. IV. – tensão primária de distribuição igual ou


superior a 69 kV: quando a demanda a ser contratada
pelo interessado, para o fornecimento, for superior a
2.500 kW.
ALIMENTAÇÃO EM ALTA TENSÃO
CARGA SUPERIOR A 2.500 kW
(IGUAL OU SUPERIOR A 69kV)
TENSÃO DE FORNECIMENTO
ANEEL

Art. 12. IV.


§ 1º Quando se tratar de unidade consumidora do grupo
A, a informação referida no caput deve ser efetuada por
escrito.
TENSÃO DE FORNECIMENTO
ANEEL

Art. 12. IV.


“§ 2º Quando for aplicada a modalidade tarifária horária
na unidade consumidora do grupo A, deve ser
considerada, para definição da tensão de fornecimento,
a maior demanda contratada.”
(Redação dada pela Resolução Normativa ANEEL nº 479, de
03.04.2012)
TENSÃO DE FORNECIMENTO
ANEEL
Art. 12. IV.
“§ 3º A distribuidora deve dispor em suas normas
técnicas as regras para definição se o fornecimento em
tensão primária ou secundária será por meio de ligação
monofásica, bifásica ou trifásica, considerando, entre
outros fatores, a carga instalada e as maiores potências
dos equipamentos e,...
TENSÃO DE FORNECIMENTO
ANEEL
Art. 12. IV.
“§ 3º ... na área rural, a rede de distribuição existente,
observado o disposto no §2º do art. 73.”
Redação dada pela Resolução Normativa ANEEL nº 670, de
14.07.2015
SEÇÃO VI
DO PONTO DE ENTREGA
DO PONTO DE ENTREGA – ANEEL

Art. 14. “O ponto de entrega é a conexão do sistema


elétrico da distribuidora com a unidade consumidora e
situa-se no limite da via pública com a propriedade
onde esteja localizada a unidade consumidora, exceto
quando:”
(Redação dada pela Resolução Normativa ANEEL nº 418, de
23.11.2010)
DO PONTO DE ENTREGA – ANEEL

Art. 15. A distribuidora deve adotar todas as


providências com vistas a viabilizar o fornecimento,
operar e manter o seu sistema elétrico até o ponto de
entrega, caracterizado como o limite de sua
responsabilidade, observadas as condições
estabelecidas na legislação e regulamentos aplicáveis.
DO PONTO DE ENTREGA – ANEEL

Parágrafo único. O consumidor titular de unidade


consumidora do grupo A é responsável pelas
instalações necessárias ao abaixamento da tensão,
transporte de energia e proteção dos sistemas, além do
ponto de entrega.
SEÇÃO X
ILUMINAÇÃO PÚBLICA
DO PONTO DE ENTREGA – ANEEL

Art. 21. “A elaboração de projeto, a implantação,


expansão, operação e manutenção das instalações de
iluminação pública são de responsabilidade do ente
municipal ou de quem tenha recebido deste a
delegação para prestar tais serviços.
DO PONTO DE ENTREGA – ANEEL

Art. 21.
§1º A distribuidora pode prestar os serviços descritos no
caput mediante celebração de contrato específico para
tal fim, ficando a pessoa jurídica de direito público
responsável pelas despesas decorrentes.
EQUIPAMENTOS DE
SUBESTAÇÃO:
MÉDIA TENSÃO
(1kV à 36,2kV)
SUBESTAÇÃO DE ENERGIA

É o conjunto de equipamentos de entrada consumidora


em tensão primária de distribuição, entre 2,3kV e inferior
a 69kV, padronizado de acordo com cada distribuidora
de energia elétrica, conforme resolução 1000 da Aneel
de 2021, onde padroniza os tipos de consumidores.
SUBESTAÇÃO DE ENERGIA

A subestação é destinada a alojar:


- Medição;
- Proteção e;
- Transformação (facultativamente).
SUBESTAÇÃO DE ENERGIA

A subestação primária deve ser construída ou instalada


preferencialmente no limite da propriedade com a via
pública, o mais próximo possível da entrada principal da
unidade consumidora, para facilitar o acesso dos
representantes da distribuidora de energia local.
SUBESTAÇÃO DE ENERGIA

Todas as partes condutoras não destinadas à condução


da eletricidade devem ser equipotencializadas à Terra
conforme normas técnicas NBR-14039 e NR-10.
SUBESTAÇÃO DE ENERGIA

Exigência da NR-10
10.2.8.3 O aterramento das instalações elétricas deve ser
executado conforme regulamentação estabelecida
pelos órgãos competentes e, na ausência desta, deve
atender às Normas Internacionais vigentes.
SUBESTAÇÃO DE ENERGIA

Exigência da NR-10
10.3.4 O projeto deve definir a configuração do
esquema de aterramento, a obrigatoriedade ou não da
interligação entre o condutor neutro e o de proteção e a
conexão à terra das partes condutoras não destinadas à
condução da eletricidade.
SUBESTAÇÃO DE ENERGIA

Os materiais e equipamentos instalados devem ser


padronizados pela distribuidora e estar de acordo com
as prescrições da NBR-14039.
NBR-14039 – MÉDIA TENSÃO
SUBESTAÇÃO DE ENERGIA

As subestações primárias de consumidor conectadas


em tensão inferior a 69kV dividem-se basicamente em
dois tipos, chamadas de simplificada e convencional,
conforme apresentado a seguir.
CARACTERÍSTICAS DOS TIPOS DE
SUBESTAÇÕES INFERIOR À 69kV
Tipos de subestações e Tipo construtivo Entrada
características
Simplificada Alvenaria Aérea ou Subterrâneo
- Medição na baixa ou alta tensão
Blindada Subterrânea
- Proteção da alta tensão por fusível

- Somente 01 Trafo potência máxima 300kVA Poste Aérea

Convencional Alvenaria Aérea ou Subterrâneo


- Medição na alta tensão
- Proteção da alta tensão por disjuntor com Blindada Subterrânea
acionamento através de relé
- Sem limites de potência e de transformadores
SUBESTAÇÃO
SIMPLIFICADA
SUBESTAÇÃO SIMPLIFICADA

Possui um único transformador trifásico com potência


máxima de 300kVA. A medição por ser realizada tanto
no lado de baixa tensão como também na alta tensão,
dependendo do padrão da distribuidora local.
A proteção geral das instalações, no lado de alta
tensão, é feita por meio de fusível sem necessidade,
portanto, de disjuntor e relé.
SUBESTAÇÃO SIMPLIFICADA

As subestações simplificadas podem ser de uso interno


ou externo e a sua forma construtiva pode ser em:
- Alvenaria;
- Blindada ou;
- Tipo poste.
OBS: Cada distribuidora possui a sua padronização e
suas restrições quanto ao uso desse tipo de subestação.
SUBESTAÇÃO AÉREA
TIPO POSTE
ATÉ 300kVA
SUBESTAÇÃO
CONVENCIONAL
SUBESTAÇÃO CONVENCIONAL

A subestação convencional pode ser projetada e


construída com um ou mais transformadores trifásicos.
Como característica possui medição do lado da alta
tensão, a proteção geral é feita através de disjuntor com
desligamento automático e acionamento através de
relés de proteção.
SUBESTAÇÃO CONVENCIONAL

Os transformadores podem ser instalados dentro da


subestação primária ou em subestação secundária.
Caso o consumidor escolha instalar o transformador na
subestação primária, pode ser previsto um ou mais
cubículos específicos para sua instalação, bem como
de seus respectivos sistemas de proteção em alta tensão
(disjuntor ou seccionadora com fusível do tipo HH).
SUBESTAÇÃO CONVENCIONAL

Se o transformador instalado for do tipo imerso em óleo


isolante e possuir uma capacidade igual ou superior a
500kVA, a NBR-14039 determina que deve haver um
sistema de drenagem para contenção de óleo no caso
de um eventual rompimento do tanque com derrame do
líquido isolante.
EXIGÊNCIA DA NBR-14039

5.8 Proteção contra fuga de líquido isolante


NOTA Em todos os casos descritos em 5.8.1 a 5.8.3, os
regulamentos das autoridades competentes devem ser
atendidos.
5.8.1 As instalações que contenham 100 L ou mais de
líquido isolante devem ser providas de tanque de
contenção.
TANQUE DE CONTENÇÃO DE ÓLEO
EM TRANSFORMADOR A ÓLEO
SUBESTAÇÃO CONVENCIONAL

Quanto ao tipo construtivo, as subestações


convencionais podem ser de alvenaria ou conjunto
blindado.
SUBESTAÇÃO
CONVENCIONAL
EM ALVENARIA
SUBESTAÇÃO CONVENCIONAL
EM ALVENARIA

Características:
 Ser construída preferencialmente no limite da
propriedade do consumidor com a via pública.
 Em local de fácil acesso.
O mais próximo possível da entrada principal.
SUBESTAÇÃO CONVENCIONAL
EM ALVENARIA

Características:
A subestação possui dois compartimentos onde ficam
alojados os equipamentos:
a) Medição;
b) Proteção.
SUBESTAÇÃO CONVENCIONAL
EM ALVENARIA

Compartimento da Medição
 Recebe o ramal de entrada e as terminações (muflas)
 Para-raios, caso necessário
 Equipamento de seccionamento tripolar (chave
seccionadora)
SUBESTAÇÃO CONVENCIONAL
EM ALVENARIA

Compartimento da Medição
 TCs – Transformadores de corrente
 TPs – Transformadores de potencial
Fornecidos pela concessionária de energia local.
Esse compartimento é lacrado de modo a impedir o
acesso de pessoas que não sejam representantes da
distribuidora de energia elétrica.
SUBESTAÇÃO CONVENCIONAL
EM ALVENARIA

Compartimento da Proteção
Contém os equipamentos:
 Seccionadora tripolar
 TCs – Transformadores de corrente
 TPs – Transformadores de potencial
SUBESTAÇÃO CONVENCIONAL
EM ALVENARIA

Compartimento da Proteção
Contém os equipamentos:
 Disjuntor principal
 Relés de proteção (facultativamente).
Todos esses equipamentos são de responsabilidade do
consumidor.
SUBESTAÇÃO CONVENCIONAL
EM ALVENARIA

Compartimento da Proteção
Eventualmente os relés de proteção podem ser
instalados em um painel fora do cubículo de proteção,
porém dentro da subestação.
PROTEÇÃO MEDIÇÃO

QGBT TRANSFORMAÇÃO

CUBÍCULO DE TRANSFORMAÇÃO – MT
SUBESTAÇÃO CONVENCIONAL
EM ALVENARIA

Compartimento da Proteção
Todos os compartimentos devem ser dotados de
anteparos, grades ou telas removíveis e articuláveis,
com dimensões padronizadas, para impedir o contato
direto involuntário de pessoas e animais com partes
energizadas.
PROTEÇÕES CONTRA CONTATO DIRETO
EXIGÊNCIAS
DA NBR-14039
SUBESTAÇÕES
EXIGÊNCIA DA NBR-14039

9 Subestações
9.1 Disposições gerais
9.1.1 As subestações podem ser abrigadas ou ao tempo.
Quanto à sua posição em relação ao solo, podem ser
instaladas na superfície, abaixo da superfície do solo
(subterrânea) ou acima da superfície do solo (aérea).
CUBÍCULO DE ENTRADA E MEDIÇÃO – MT
EXIGÊNCIA DA NBR-14039

9 Subestações
9.1.2 As subestações devem ter características de
construção definitiva, ser de materiais incombustíveis e
de estabilidade adequada, oferecendo condições de
bem-estar e segurança aos operadores, quando estes se
fizerem necessários.
EXIGÊNCIA DA NBR-14039

9 Subestações
9.1.3 As subestações devem ser localizadas de forma a
permitir fácil acesso a pessoas, materiais e
equipamentos, para operação e manutenção, e possuir
adequadas dimensões, ventilação e iluminação natural
ou artificial compatível com a sua operação e
manutenção.
CABINE PRIMÁRIA DE ALVENARIA – MT
EXIGÊNCIA DA NBR-14039

9 Subestações
9.1.4 As subestações podem ou não ser parte integrante
de outras edificações, devem atender a requisitos de
segurança e ser devidamente protegidas contra danos
acidentais decorrentes do meio ambiente.
EXIGÊNCIA DA NBR-14039

9 Subestações
9.1.5 Nas instalações internas e externas, os
afastamentos entre partes vivas devem ser os indicados
na tabela 21. Estes afastamentos devem ser tomados
entre extremidades mais próximas e não de centro a
centro.
EXIGÊNCIA DA NBR-14039

9 Subestações
9.1.6 O acesso a subestações somente é permitido a
pessoas BA4 e BA5, sendo proibido o acesso a pessoas
BA1.
SINALIZAÇÃO
IMPEDIMENTO DE ACESSO
FECHADURAS COM CHAVE
IMPEDIMENTO DE ACESSO
EXIGÊNCIA DA NBR-14039

9 Subestações
9.1.7 Os equipamentos de controle, proteção, manobra
e medição, operando em baixa tensão, devem constituir
conjunto separado, a fim de permitir fácil acesso, com
segurança, a pessoas qualificadas, sem interrupção de
circuito de média tensão.
INSTALAÇÕES DE
BAIXA TENSÃO
SÃO SEPARADAS
DA ALTA TENSÃO
INSTALAÇÕES DE BAIXA TENSÃO SÃO
SEPARADAS DA ALTA TENSÃO
EXIGÊNCIA DA NBR-14039

9 Subestações
9.1.8 A disposição do equipamento deve oferecer
condições adequadas de operação, segurança e
facilidade de substituição do todo ou parte.
EXIGÊNCIA DA NBR-14039

9 Subestações
9.1.9 Devem ser fixadas placas com os dizeres “Perigo
de morte” e o respectivo símbolo nos seguintes locais:
a) externamente, nos locais possíveis de acesso;
b) internamente, nos locais possíveis de acesso às partes
energizadas.
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
SUBESTAÇÕES
EXIGÊNCIA DA NBR-14039

9 Subestações
9.1.10 No interior das subestações deve estar disponível,
em local acessível, um esquema geral da instalação.
CÓPIA DO DIAGRAMA UNIFILAR
NO INTERIOR DA SUBESTAÇÕES
EXIGÊNCIA DA NBR-14039

9 Subestações
9.1.11 Todos os dizeres das placas e da documentação
devem ser em língua portuguesa, sendo permitido o uso
de línguas estrangeiras adicionais.
EXIGÊNCIA DA NBR-14039

9 Subestações
9.1.12 Nas instalações de equipamentos que contenham
líquido isolante inflamável com volume superior a 100 L
devem ser observadas as seguintes precauções:
a) construção de barreiras incombustíveis entre os
equipamentos ou outros meios adequados para evitar a
propagação de incêndio;
PAREDE CORTA FOGO ENTRE EQUIPAMENTOS
EXIGÊNCIA DA NBR-14039

9 Subestações
9.1.12 Nas instalações de equipamentos que contenham
líquido isolante inflamável com volume superior a 100 L
devem ser observadas as seguintes precauções:
b) construção de dispositivo adequado para drenar ou
conter o líquido proveniente de eventual vazamento.
TANQUE DE CONTENÇÃO DE ÓLEO
EM TRANSFORMADOR A ÓLEO
EXIGÊNCIA DA NBR-14039

9.2 Subestações abrigadas


9.2.1 Prescrições gerais
9.2.1.1 As subestações abrigadas são aquelas nas quais
os seus componentes estão ao abrigo das intempéries.
EXIGÊNCIA DA NBR-14039

9.2 Subestações abrigadas


9.2.1.2 Os corredores de controle e manobra e os locais
de acesso devem ter dimensões suficientes para que
haja espaço livre mínimo de circulação de 0,70 m, com
todas as portas abertas, na pior condição ou
equipamentos extraídos em manutenção.
EXIGÊNCIA DA NBR-14039

9.2 Subestações abrigadas


Havendo equipamentos de manobra, deve ser mantido
o espaço livre em frente aos volantes e alavancas.
Em nenhuma hipótese esse espaço livre pode ser
utilizado para outras finalidades.
ESPAÇAMENTO ADEQUADO - SUBESTAÇÃO
ESPAÇAMENTO ADEQUADO - SUBESTAÇÃO
EQUIPAMENTOS DE
SUBESTAÇÃO:
MÉDIA TENSÃO < 36,2kV
EQUIPAMENTOS DE
SUBESTAÇÃO:
RAMAL DE LIGAÇÃO
EQUIPAMENTOS SUBESTAÇÃO
RAMAL DE LIGAÇÃO

Ramal de Ligação
É o conjunto de condutores, com respectivos materiais
necessários a sua fixação, que interliga o ponto de
entrega da distribuidora aos terminais de entrada da
subestação do consumidor.
EQUIPAMENTOS SUBESTAÇÃO
RAMAL DE LIGAÇÃO

Ramal de Ligação
O ramal de ligação pode ser definido diferentemente em
função do tipo do entrada de energia, podendo ser:
- Entrada aérea
- Entrada subterrânea
EQUIPAMENTOS SUBESTAÇÃO
RAMAL DE LIGAÇÃO

Entrada Aérea
É aquele constituído de condutores nus, suspensos em
estruturas, podendo ser de cobre ou alumínio.
RAMAL DE LIGAÇÃO
ÁEREO (MT)
EQUIPAMENTOS SUBESTAÇÃO
RAMAL DE LIGAÇÃO

Entrada Subterrânea
É aquele constituído de condutores isolados, instalados
dentro de eletroduto, diretamente enterrado no solo.
RAMAL DE LIGAÇÃO
SUBTERRÂNEO (MT)
EQUIPAMENTOS SUBESTAÇÃO
RAMAL DE LIGAÇÃO

Observações:
Nas subestações de tensão inferior a 69kV, normalmente
se utiliza um único ramal de ligação.

Em alguns casos podem haver dois ramais, porém um


fornecerá energia ao consumidor e o outro ficando
como reserva para falhas no ramal principal.
EQUIPAMENTOS SUBESTAÇÃO
RAMAL DE LIGAÇÃO

Observações:
Em subestações de tensão igual e superior a 69kV, é
comum a distribuidora disponibilizar dois ramais de
ligação.
Onde um ramal fornecerá energia ao consumidor e o
outro ficará como reserva em caso de falha do principal.
RAMAL DE LIGAÇÃO (IGUAL OU SUPERIOR A
69kV) SUBESTAÇÃO DE ALTA TENSÃO
EQUIPAMENTOS SUBESTAÇÃO
RAMAL DE LIGAÇÃO

Observações:
O dimensionamento dos condutores deve levar em
consideração a carga prevista de ser instalada na
unidade consumidora, bem como deve ser atendido o
padrão da concessionária de energia elétrica.
EQUIPAMENTOS DE
SUBESTAÇÃO:
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
PARA RAIOS

Os para-raios instalados nas subestações são destinados


a proteger a construção e os equipamentos de um
circuito contra surto de tensão transitório.
Podendo esses surtos serem de origem:
- Externa
- Interna
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
PARA RAIOS

Surtos de Origem Externa:


Provocado por descargas elétricas atmosféricas e/ou
manobras ou chaveamentos de outras empresas que
compartilham o mesmo circuito de alta tensão a qual
estão conectadas.
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
PARA RAIOS

Surtos de Origem Interna:


Provocado por anomalias como manobras ou
chaveamentos.
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
PARA RAIOS

Impacto dos Surtos Elétricos nas Instalações


Esses eventos provocam sobretensão nas instalações,
podendo ocasionar a queima de equipamentos.
Por isso é necessário equipamentos e sistemas de
proteção para garantir o adequado e seguro
funcionamento dos circuitos elétricos.
EQUIPAMENTOS DA SUBESTAÇÃO
PARA RAIO

Um para raios é uma haste de metal, comumente de


cobre, alumínio, aço inoxidável ou aço galvanizado
destinado a dar proteção aos edifícios dirigindo as
descargas elétricas atmosféricas, raios, para o solo
através de cabos de pequena resistência elétrica.
PARA RAIOS NA MÉDIA TENSÃO
EQUIPAMENTOS DE
SUBESTAÇÃO:
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
DISJUNTOR

É um equipamento eletromecânico destinado a


interromper correntes elétricas de um circuito em
condições normais de operação, ou quando, na
ocorrência de:
- Curto-circuitos,
- Sobrecorrentes ou;
- Anomalias existentes no sistema.
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
DISJUNTOR

Os disjuntores são equipamentos que permitem a


interrupção do circuito, mesmo com elevadas correntes,
controlando os efeitos do arco elétrico, de forma a não
causar nenhum dano ao equipamento ou sistema.
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
DISJUNTOR

Dentro da câmara de extinção do arco elétrico (local


apropriado no interior no disjuntor para interromper com
segurança o arco elétrico na abertura “desligamento” e
fechamento “religamento” do disjuntor).
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
DISJUNTOR

Tal câmara de extinção pode ser de diferentes


tecnologias:
- Grande volume de óleo (GVO);
- Pequeno volume de óleo (PVO);
- Sopro magnético;
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
DISJUNTOR

Tal câmara de extinção pode ser de diferentes


tecnologias:
- Ar comprimido;
- Vácuo;
- Gás
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
DISJUNTOR

Acionamento do Disjuntor:
- Molas (carregadas manualmente) através de alavanca,
catraca, manivela ou de um motor acoplado à caixa
de comando.

Utilização: Em disjuntores até 36kV


EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
DISJUNTOR

Acionamento do Disjuntor:
- Molas e sistemas pneumáticos ou hidráulicos também
podem ser usados, com compressores ou macaco
hidráulico, respectivamente, os quais ficam alojados na
caixa de acionamento do disjuntor.
Utilização: Em disjuntores igual e superior a 69kV
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
DISJUNTOR

Acionamento do Disjuntor:
O sistema possui duas molas:
- Uma mola para ligar o disjuntor;
- A outra para desligar o disjuntor.

Utilização: Em disjuntores igual e superior a 69kV


EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
DISJUNTOR

Acionamento do Disjuntor:
Para ligar ou desligar o disjuntor poderá ser realizado os
comandos:
- Comando automático (relés de proteção);
- Comando elétrico local ou;
- Comando manual mecânico (através da manivela)
DISJUNTOR MÉDIA TENSÃO
Manopla de carregamento da mola (manual)

Visualização da mola carregada

Botões de comando – Liga e Desliga

Esquerda:
Indicador da posição do disjuntor (ON/OFF)
Direita:
Indicador de carregamento da mola

Contador de manobras do disjuntor

DISJUNTOR MÉDIA TENSÃO


EQUIPAMENTOS DE
SUBESTAÇÃO:
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
CHAVE SECCIONADORA

São dispositivos destinados a realizar manobras de


abertura e fechamento de um circuito elétrico sem
carga.
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
CHAVE SECCIONADORA

Observação:
Em condições normais e com seus contatos fechados,
as chaves seccionadoras devem ser capazes de
manter a condução de sua corrente nominal, inclusive
em condições de curto-circuito sem aquecimento.
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
CHAVE SECCIONADORA

Observação:
Geralmente, as chaves seccionadoras utilizadas em
subestações são trifásicas com acionamento
simultâneo das três fases por intermédio de um
comando único.
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
CHAVE SECCIONADORA

Acionamento:
A chave seccionadora tripolar pode ser acionada:
- Bastão de manobra, ou;
- Manopla de manobra;
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
CHAVE SECCIONADORA

Uma chave seccionadora é um interruptor de


desativação que tem a capacidade e interromper a
energia para um circuito elétrico ou a um grupo de
circuitos elétricos.
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
CHAVE SECCIONADORA

As chaves seccionadoras, também chamadas de


interruptores de desconexão, são usadas em uma
grande variedade de configurações, e são
empregadas como dispositivos de segurança que
desenergizam circuitos para que as pessoas possam
trabalhar com eles de forma segura.
CHAVE SECCIONADORA NA MÉDIA
TENSÃO EM ÁREAS INTERNAS
EQUIPAMENTOS DE
SUBESTAÇÃO:
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
CHAVE FUSÍVEL

Dispositivo que executa as funções:


- Seccionador (manobra sem carga)
- Proteção (contra curto-circuito ou sobrecorrente pela
queima do elo fusível interno).
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
CHAVE FUSÍVEL

Acionamento:
Através de bastão isolante de manobra.

Dimensionamento:
Conforme projeto elétrico, pela potência necessária.
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
CHAVE FUSÍVEL

Observação:
Não é comum encontrar essa chave dentro das
subestações de consumidores.
Geralmente a concessionária de energia elétrica
instala no poste próximo da divisa da concessionária
com o consumidor para servir como retaguarda de
proteção do circuito elétrico de alta tensão.
CHAVE FUSÍVEL NA MÉDIA TENSÃO
EQUIPAMENTOS DE
SUBESTAÇÃO:
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
TRANSFORMADOR

É uma máquina elétrica estática que, por meio de


indução eletromagnética, transfere energia elétrica de
um circuito (primário) para outros circuitos (secundário
e/ou terciário), mantendo a mesma frequência, mas
geralmente com valores de tensão e corrente
diferentes.
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
TRANSFORMADOR

Principais componentes são: Bobinas e o Núcleo.

Tipos de Transformadores:
- Rebaixador (exemplo: 13,8kV para 380V)
- Elevador (exemplo: 380V para 13,8kV)
- Isolador (exemplo: 380V para 380V)
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
TRANSFORMADOR

No interior do transformador existe o TAP.

TAP – Consiste em derivações das espiras do


enrolamento primário ou secundário que, quando
conectadas, eliminam ou agregam da bobina algumas
espiras (dependendo da necessidade), alterando a
relação de transformação.
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
TRANSFORMADOR

A mudança de TAP faz com que se altere os valores de


tensão no fornecimento de energia.
O TAP pode ser alterado:
- Manual ou;
- Automaticamente devido o automatismo (normalmente
instalado em instalações igual ou superior a 69kV)
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
TRANSFORMADOR

Tipos construtivos de Transformadores:


- Transformador a Óleo;
Necessário ser resfriado com ventilação natural ou
forçada.
- Transformador a Seco;
Bobinas revestidas de epóxi (isolamento) e refrigerado
pelo ar em seu interior.
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
TRANSFORMADOR

Óleo isolante (finalidade):


 Elevada rigidez dielétrica;
 Alta capacidade de dissipação de calor;
 Não deve atacar a isolação sólida do transformador;
 Baixo ponto de combustão;
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
TRANSFORMADOR

Óleo isolante (finalidade):


 Baixacapacidade de solubilização de gases e
umidade;
 Viscosidade apropriada que permita circular e transferir
calor;
 Alta resistência à oxidação.
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
TRANSFORMADOR

Sistema de Refrigeração
Para evitar que a temperatura nos transformadores atinja
valores perigosos aos isolamentos, utilizam-se processos
de resfriamento, tais como:
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
TRANSFORMADOR

Sistema de Refrigeração
- Refrigeração natural (ONAN);
- Ventilação forçada (ONAF);
- Circulação forçada de óleo (OFAF);
- Refrigeração à água (OFWF).
Temperaturas do Óleo Isolante do Transformador
Descrição Temperaturas Observações
Funcionamento adequado < 65ºC
Acionamento da Liga com 65ºC Manter a
ventilação Desliga com 55ºC temperatura
adequada de
funcionamento
Atuação do alarme 72ºC
(sem desligamento)
Atuação do relé de Entre 85 e 95ºC
proteção (desligamento
do disjuntor)

TEMPERATURAS DO ÓLEO TRANSFORMADOR


Temperaturas dos Enrolamentos do Transformador
Descrição Temperaturas Observações
Funcionamento adequado < 95ºC
Atuação do alarme 95ºC
(sem desligamento)
Atuação do relé de 105ºC
proteção (desligamento
do disjuntor)

TEMPERATURAS DO
ENROLAMENTO TRANSFORMADOR
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
TRANSFORMADOR

Observação:
Ponteiro de arraste do termômetro tem a finalidade de
registrar a temperatura máxima atingida pelo óleo em
um determinado momento.
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
TRANSFORMADOR

Atenção!
Informações importantes quanto ao funcionamento,
operação e manutenção desses equipamentos podem e
devem ser consultados no manual do equipamento.
TERMÔMETRO DO TRANSFORMADOR
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
TRANSFORMADOR

Óleo isolante (manutenção):


É necessário realizar periodicamente testes para avaliar
as características físicas e químicas do óleo para garantir
a devida proteção e finalidade junto ao transformador:
- Teste físico-químico;
- Cromatográfico.
OBS: Esses testes devem obedecer normas específicas.
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
TRANSFORMADOR
Tipos de ensaio de transformadores e suas características
Teste de relação de transformação
Este é um dos principais tipos de ensaios de
transformadores, e serve para analisar as bobinas do
transformador e identificar a relação entre espiras
primárias e secundárias. Desta forma, é possível que seu
funcionamento seja avaliado, além de prevenir curtos-
circuitos entre estas bobinas.
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
TRANSFORMADOR

Ensaio de resistência de isolação


Este ensaio para transformadores consegue diagnosticar
possíveis falhas nos materiais isolantes dos equipamentos
elétricos. Isto permite que os transformadores não
tenham seus componentes isolantes comprometidos.
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
TRANSFORMADOR

Ensaio de resistência de contato


Este ensaio elétrico é feito com o objetivo de avaliar a
baixa resistência dos contatos de um transformador. Com
este ensaio, é possível que sejam identificadas possíveis
falhas que podem ocorrer em consequência de mau
contato entre disjuntores ou seccionadores.
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
TRANSFORMADOR

Ensaio de resistência ôhmica do enrolamento


Este ensaio é bastante importante, uma vez que sua
funcionalidade é detectar com precisão curtos-circuitos
ou envelhecimentos nas bobinas dos transformadores.
Isto evita problemas que podem comprometer o
funcionamento do equipamento.
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
TRANSFORMADOR

Teste de tensão aplicada


Um dos maiores problemas enfrentados por
equipamentos elétricos é a fuga de corrente, que pode
acontecer por conta de problemas diversos, tais como o
acúmulo de sujeira ou grande absorção de umidade.
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
TRANSFORMADOR

Teste de tensão aplicada


O teste de tensão aplicada é um ensaio para
transformador que tem como objetivo avaliar justamente
a fuga de corrente, que deve estar dentro dos padrões
considerados normais.
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
TRANSFORMADOR

Análise de qualidade de energia


A análise de qualidade de energia é necessária
especialmente quando um sistema elétrico não
consegue mais cumprir sua finalidade devido à
qualidade da energia distribuída por este sistema. Este
tipo de ensaio de transformador pode ajudar a identificar
o real problema em um equipamento ou sistema elétrico.
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
TRANSFORMADOR

Medição de fator de potência de isolação


Um dos tipos de ensaios de transformadores mais
completos, a medição de fator de potência de isolação
testa todas as propriedades isolantes presentes em um
transformador. Este ensaio elétrico garante uma
prevenção maior de problemas e um custo muito menor
de manutenção para o equipamento.
ENSAIOS NOS TRANSFORMADORES
ENSAIOS NOS TRANSFORMADORES
TRANSFORMADOR
A SECO
TRANSFORMADOR
A ÓLEO
138kV / 13,8kV
TRANSFORMADOR
A ÓLEO
13,8kV / 380V
VENTILAÇÃO DO TRANSFORMADOR
TRANSFORMADOR DE
DISTRIBUIÇÃO À ÓLEO x À SECO
POTÊNCIAS PADRONIZADAS DOS
TRANSFORMADORES
45 kVA 750 kVA 4.000 kVA
75 kVA 1.000 kVA 5.000 kVA
112,5 kVA 1.250 kVA 7.500 kVA
150 kVA 1.500 kVA 10.000 kVA
225 kVA 2.000 kVA 12.000 kVA
300 kVA 2.500 kVA 15.000 kVA
500 kVA 3.000 kVA 20.000 kVA

POTÊNCIAS PADRONIZADAS DOS


TRANSFORMADORES A SECO NBR 5356-11
EQUIPAMENTOS DE
SUBESTAÇÃO:
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
TRANSFORMADORES DE INSTRUMENTOS

Os instrumentos de medição e proteção não podem ser


conectados diretamente em um circuito de alta tensão,
pois não são providos de isolação para essa aplicação.
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
TRANSFORMADORES DE INSTRUMENTOS

Para que eles possam executar sua função, precisam


de um equipamento auxiliar conectado entre eles e a
instalação elétrica, denominado transformador de
instrumentos.
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
TRANSFORMADORES DE INSTRUMENTOS

Esse transformador tem a função de reduzir os valores


de tensão e corrente elétrica para valores
padronizados que podem ser conectados nos
medidores de energia e relés de proteção.
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
TRANSFORMADORES DE INSTRUMENTOS

Os transformadores para instrumentos podem ser


divididos em dois tipos:
- Transformador de Corrente (TC);
- Transformador de Potencial (TP);
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
TRANSFORMADORES DE INSTRUMENTOS

Características do transformador de instrumentos:


- Enrolamento primário;
(Conectado ao sistema elétrico)

- Enrolamento secundário;
(Conectado ao relé de proteção ou medidor de energia)
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
TRANSFORMADORES DE INSTRUMENTOS

Observação:
A relação de transformação é a divisão entre o valor do
enrolamento primário pelo secundário.
RT = EP / ES
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
TRANSFORMADORES DE INSTRUMENTOS

Padronização dos transformadores de instrumentos:


Os valores de saída no secundário dos TPs e TCs são
padronizados.
Equipamento Valor Nominal no Observação
Secundário

TC
Transformador de 5A NBR 6856
Corrente
TP 115V ou;
Transformador de 115/3V ou; NBR 6855
Potencial 115/√3V ou;
220V.

PADRONIZAÇÃO VALORES
TRANSFORMADORES DE INSTRUMENTOS
Valores padronizados – Primário do TC
5 100 1200
10 150 1500
15 200 2000
20 250 2500
25 300 3000
30 400 4000
40 500 5000
50 600 6000
60 800
75 1000

PADRONIZAÇÃO VALORES
ÉNROLAMENTO PRIMÁRIO DO TC
Valores padronizados – Primário do TP

LIGAÇÃO ENTRE FASES (V) LIGAÇÃO ENTRE FASE E TERRA (V)


115 2.300/√3
230 3.450/√3
402,5 4.025/√3
460 4.600/√3
2.300 6.900/√3
3.450 8.050/√3
4.025 11.500/√3
4.600 13.800/√3

PADRONIZAÇÃO VALORES
ÉNROLAMENTO PRIMÁRIO DO TP
Valores padronizados – Primário do TP

LIGAÇÃO ENTRE FASES (V) LIGAÇÃO ENTRE FASE E TERRA (V)


6.900 34.500/√3
8.050 46.000/√3
11.500 69.000/√3
13.800 138.000/√3
23.000 230.000/√3
34.500 345.000/√3
46.000 440.000/√3
69.000 500.000/√3
525.000/√3
765.000/√3

PADRONIZAÇÃO VALOR PRIMÁRIO TP


EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
TRANSFORMADORES DE INSTRUMENTOS

Tolerância de suportabilidade:
Os TPs suportam até 10% de sobretensão em regime
permanente.

Os TCs possui o fator térmico, multiplicado pela sua


corrente nominal, determina a corrente primária máxima
que o TC pode suportar.
TP – TRANSFORMADOR
DE POTENCIAL NA MÉDIA TENSÃO
TP – TRANSFORMADOR
DE POTENCIAL NA MÉDIA TENSÃO
TC – TRANSFORMADOR
DE CORRENTE NA MÉDIA TENSÃO
TC – TRANSFORMADOR
DE CORRENTE NA MÉDIA TENSÃO
TC E TP NA MEDIÇÃO
TC E TP NA PROTEÇÃO
TABELA ANSI – FUNÇÕES DE PROTEÇÃO
TABELA ANSI – FUNÇÕES DE PROTEÇÃO
TABELA ANSI – FUNÇÕES DE PROTEÇÃO
TABELA ANSI
FUNÇÕES DE
PROTEÇÃO
TABELA ANSI
FUNÇÕES DE
PROTEÇÃO
MODELO DE RELÉ DE
PROTEÇÃO
MÉDIA TENSÃO
(CABINES PRIMÁTIAS E CUBÍCULOS)
Classificação da Faixa de variação da Tensão de Leitura (TL)
Tensão em relação à Tensão Referência (TR)
de Atendimento (TA)
Adequada (202 <= TL <= 231)
(117 <= TL <= 133)
Precária (191 <= TL < 202 ou 231 < TL <= 233)
(110 <= TL < 117 ou 133 < TL <= 135)
Crítica (TL < 191 ou TL > 233)
(TL < 110 ou TL > 135)

TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA


LIMITES DE VARIAÇÃO DE TENSÃO PARA FORNECIMENTO IGUAL OU INFERIOR
A 2,3 kV (220/127V) - MÓDULO 8 – PRODIST – ANEEL
Classificação da Faixa de variação da Tensão de Leitura (TL)
Tensão em relação à Tensão Referência (TR)
de Atendimento (TA)
Adequada (350 <= TL <= 399)
(202 <= TL <= 231)
Precária (331 <= TL < 350 ou 399 < TL <= 403)
(191 <= TL < 202 ou 231 < TL <= 233)
Crítica (TL < 331 ou TL > 403)
(TL < 191 ou TL > 233)

TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA


LIMITES DE VARIAÇÃO DE TENSÃO PARA FORNECIMENTO IGUAL OU INFERIOR
A 2,3 kV (380/220V) - MÓDULO 8 – PRODIST – ANEEL
Classificação da Faixa de variação da Tensão de Leitura (TL)
Tensão em relação à Tensão Contratada (TC)
de Atendimento (TA)
Adequada 0,93 TC <= TL <= 1,05 TC
Precária 0,90 TC <= TL <= 0,93 TC
Crítica TL < 0,90 TC ou TL > 1,05 TC

TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA


LIMITES DE VARIAÇÃO DE TENSÃO PARA FORNECIMENTO ENTRE 2,3kV E 69kV
MÓDULO 8 – PRODIST – ANEEL
Classificação da Faixa de variação da Tensão de Leitura (TL)
Tensão em relação à Tensão Contratada (TC)
de Atendimento (TA)
Adequada 12,83 kV <= TL <= 14,49 kV
Precária 12,42 kV <= TL <= 12,83 kV
Crítica TL < 12,42 kV ou;
TL > 14,49 kV

TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA


LIMITES DE VARIAÇÃO DE TENSÃO PARA FORNECIMENTO ENTRE 1kV E 69kV
SIMULAÇÃO PARA INSTALAÇÃO EM 13,8kV – MÓDULO 8 – PRODIST – ANEEL
Classificação da Faixa de variação da Tensão de Leitura (TL)
Tensão em relação à Tensão Contratada (TC)
de Atendimento (TA)
Adequada 21,48 kV <= TL <= 24,25 kV
Precária 20,79 kV <= TL <= 21,48 kV
Crítica TL < 20,79 kV ou;
TL > 24,25 kV

TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA


LIMITES DE VARIAÇÃO DE TENSÃO PARA FORNECIMENTO ENTRE 1kV E 69kV
SIMULAÇÃO PARA INSTALAÇÃO EM 23,1kV – MÓDULO 8 – PRODIST – ANEEL
EQUIPAMENTOS DA SUBESTAÇÃO
CONSUMIDORES INDUSTRIAIS – MT

Consumidores industriais alimentados através de


subestações, normalmente conhecidas como
entradas primárias de:
 11,9 kV
 13,8 kV
 23,1 kV
 34,5 kV
ENTRADA AÉREA CABINE PRIMÁRIA – MT
ENTRADA AÉREA CABINE PRIMÁRIA – MT
ENTRADA SUBTERRÂNEA CABINE PRIMÁRIA – MT
ENTRADA SUBTERRÂNEA
CUBÍCULO BLINDADO – MT
ENTRADA AÉREA
REDE DISTRIBUIÇÃO
PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
Segurança contra
Incêndios em
Subestações
Segurança contra incêndios em
Subestações

IT 37 do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de São


Paulo
5.2. Casa de controle
5.2.1. Os quadros de supervisão e comando dos
sistemas fixos de proteção contra incêndio da
subestação devem estar localizados na sala de
controle ou em área de supervisão contínua...
Segurança contra incêndios em
Subestações

IT 37 do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de São


Paulo
5.2. Casa de controle
5.2.1. ... A sinalização, luminosa e sonora, de
funcionamento dos quadros deve ser diferente de
outras existentes no local.
Segurança contra incêndios em
Subestações

5.4. Requisitos básicos de proteção contra incêndio


5.4.1. Extintores de incêndio sobre rodas
5.4.1.1. Os conjuntos transformadores e reatores de
potência ou unidades individuais devem ser protegidos
por extintores de pó, tipo sobre rodas, com
capacidade extintora de 80-B:C...
Segurança contra incêndios em
Subestações

5.4. Requisitos básicos de proteção contra incêndio


5.4.1. Extintores de incêndio sobre rodas
5.4.1.1. ... Os extintores devem ser instalados em locais
de fácil acesso, sinalizados, abrigados contra
intempéries e identificados.
Segurança contra incêndios em
Subestações

5.4.1.2. Os extintores devem ser equipados com rodas


especiais para o deslocamento sobre superfícies
irregulares, por exemplo, locais com brita, possuindo
diâmetro e largura dimensionados para esta finalidade
e carga de pó, IT 21 – Sistema de proteção por
extintores de incêndio.
Segurança contra incêndios em
Subestações

5.4.2. Extintores de incêndio portáteis


As edificações de uma subestação devem ser
protegidas, de preferência, por extintores de incêndio
portáteis de gás carbônico (CO2) e pó químico seco,
atendendo às especificações e distanciamentos
conforme a IT 21 – Sistema de proteção por extintores
de incêndio.
Segurança contra incêndios em
Subestações

5.3. Barreiras de proteção


As barreiras de proteção devem ser instaladas para
separação de riscos de incêndio.
Segurança contra incêndios em
Subestações

5.4.4. Parede tipo corta-fogo


5.4.4.1. A parede tipo corta-fogo deve ser resistente ao
fogo por 2 h e apresentar as seguintes dimensões para
transformadores e reatores de potência (ver Figura 1):
Segurança contra incêndios em
Subestações

5.4.4. Parede tipo corta-fogo


5.4.4.1. a) dimensão estendida em 0,3m (altura) e 0,6m
(comprimento), além dos componentes do
transformador, que podem ser pressurizados devido a
uma falha elétrica, incluindo buchas, tanque
conservador do líquido isolante, válvulas de alívio de
pressão, radiadores e tanque do comutador;
Segurança contra incêndios em
Subestações

5.4.4. Parede tipo corta-fogo


5.4.4.1. b) distância livre mínima de separação física,
entre a parede e o equipamento protegido, deve ser
de 0,5 m.
Segurança contra incêndios em
Subestações

5.4.4. Parede tipo corta-fogo


5.4.4.1. c) que a parede sofrendo colapso estrutural e
caindo, parcial ou totalmente, não atinja
equipamentos, edificações ou bloquear rotas de fuga;
Segurança contra incêndios em
Subestações

5.4.4. Parede tipo corta-fogo


5.4.4.1. d) que a parede não permita a passagem de
calor e chamas para locais próximos.
Segurança contra incêndios em
Subestações

5.4.4.2. Para edificações e equipamentos, quando a


distância livre de separação física atender as Tabelas 1
e 2, não há necessidade de separá-los interpondo–se
parede tipo corta fogo.
Segurança contra incêndios em
Subestações

5.4.4.2. Nota sobre distância de separação mínima:


Óleo mineral => distância a partir da borda interna do sistema
de contenção Fluido de alto ponto de combustão (classe K) =>
distância a partir dos componentes do transformador que
podem ser pressurizados devido a uma falha elétrica, incluindo
buchas, tanque conservador do líquido isolante, válvulas de
alívio de pressão, radiadores e tanque do comutador.
Segurança contra incêndios em
Subestações

5.4.4.3. Para edificações e equipamentos, quando a


distância livre de separação física for superior a 15 m,
não há necessidade de separá-los interpondo–se
parede tipo corta fogo (Figura 1).
Segurança contra incêndios em
Subestações

5.4.4.3. Nota sobre distância de separação mínima:


Óleo mineral => distância a partir da borda interna do sistema
de contenção Fluido de alto ponto de combustão (classe K) =>
distância a partir dos componentes do transformador que
podem ser pressurizados devido a uma falha elétrica, incluindo
buchas, tanque conservador do líquido isolante, válvulas de
alívio de pressão, radiadores e tanque do comutador.
Segurança contra incêndios em
Subestações

5.4.5. Sistema de contenção de líquido isolante


5.4.5.1. Os transformadores e reatores de potência
imersos em óleo mineral isolante devem ser instalados
sobre sistema de contenção de líquido isolante
consistindo de bacia de captação com sistema de
drenagem interligado à caixa de contenção e
dispositivo separador água/óleo.
Segurança contra incêndios em
Subestações

5.4.5.2. O fluído drenado deve ser encaminhado para


sistema coletor específico, que direcione os efluentes
para dispositivo separador de água-óleo, com as
seguintes características:
a) permitir fácil retirada do óleo isolante drenado;
Segurança contra incêndios em
Subestações

5.4.5.2. b) permitir a drenagem da água;


c) apresentar resistência à corrosão pela água e pelo
óleo isolante;
d) possuir meios com proteção que possibilitem a
inspeção interna;
Segurança contra incêndios em
Subestações

5.4.5.2. e) apresentar capacidade mínima


correspondente ao volume do óleo vertido do
equipamento sinistrado, acrescido do volume de água
do sistema de proteção contra incêndio, se previsto,
mais o volume de água pluvial da área de coleta da
bacia, acrescida do volume ocupado pelo dispositivo
separador de água e óleo.
Tabela 1 – IT 37 – CBMSP
Subestações Elétricas
Segurança contra incêndios em
Subestações

5.4.5.3. O dispositivo separador de água e óleo deve


ser previsto em área específica, separado de outras
instalações e equipamentos.
Segurança contra incêndios em
Subestações

5.4.5.4. Quando da utilização de óleo vegetal isolante


que cumprem com os critérios de biodegradabilidade
e toxicidade da NBR 13231, os transformadores e/ou
reatores de potência, sob a aprovação, podem
dispensar o uso somente da bacia de captação com
sistema de drenagem interligado à caixa de
contenção (separadora de água/óleo) e utilizar
sistemas de contenção através de diques.
Segurança contra incêndios em
Subestações

5.4.5.5. Sistema fixo automático para proteção contra


incêndios.
Segurança contra incêndios em
Subestações

5.4.5.6. Quando previsto sistema fixo automático para


proteção de transformadores e reatores de potência,
deve ser de acordo com a NBR 13231.
Segurança contra incêndios em
Subestações

5.4.5.7. Exemplos de sistemas fixos automáticos são


apresentados na NBR 13231.
Tabela 2 – IT 37 – CBMSP
Subestações Elétricas
Segurança contra incêndios em
Subestações

5.4.6. Sistema manual de resfriamento


Quando previsto sistema de resfriamento por linhas
manuais, deve-se atender aos parâmetros da IT 25 –
Líquidos combustíveis e inflamáveis.
Segurança contra incêndios em
Subestações

5.4.7. Sistema de detecção e alarme


Quando previsto para a proteção de edificações, deve
estar em conformidade com a IT 19 – Sistema de
detecção e alarme de incêndio
Segurança contra incêndios em
Subestações

5.4.8. Sistema de espuma fixo ou móvel


Quando previsto, conforme item 5.6, para a proteção
das bacias de contenção e de drenagem de óleo
isolante ou no tanque de óleo isolante do
transformador com capacidade superior a 20 m³, deve
estar em conformidade com as IT 25 e 32.
5.5. Exigências mínimas para subestação com
tanques de óleo isolante com capacidade até 20m³
Tabela 3:
Recomendações
mínimas para
transformadores
em instalações
internas.
5.6. Exigências mínimas para subestação com tanques de
óleo isolante com capacidade maior 20m³
5.6. Exigências mínimas para subestação com tanques de
óleo isolante com capacidade maior 20m³
Segurança contra incêndios em
Subestações

5.7. Subestação a seco


5.7.1. Vias de acesso para veículos de emergência;
5.7.2. Parede corta-fogo em transformadores, reatores
de potência e reguladores de tensão;
5.7.3. Extintores portáteis e sobre rodas;
5.7.4. Sinalização de incêndio.
MANUTENÇÃO EM
SUBESTAÇÕES
DE MÉDIA TENSÃO
MANUTENÇÃO EM SUBESTAÇÕES
DE MÉDIA TENSÃO

Cabine primária é uma entrada de energia elétrica


ligada ao sistema de distribuição em média tensão.
 Descarte equipamentos quando apresentarem
ferrugem ou sofrerem quedas.
 Mantenha os equipamentos sempre limpos e
lubrificados.
SUBESTAÇÃO DE MÉDIA TENSÃO
MANUTENÇÃO EM SUBESTAÇÕES
DE MÉDIA TENSÃO

Geralmente, são estabelecimentos que têm uma


demanda de carga instalada superior a 75 KW.

Mas, como uma cabine primária funciona?


MANUTENÇÃO EM SUBESTAÇÕES
DE MÉDIA TENSÃO

Basicamente, em termos simplificados, é um conjunto


de sistemas, equipamentos e componentes que
transformam os níveis de tensão entregue por todas as
concessionárias de energia elétrica que de 11,9kV, ou
13,8kV ou 23kV rebaixam para níveis de tensões de
utilização mais comuns, como 110V, 220V, 380V, 440V,
etc.
MANUTENÇÃO EM SUBESTAÇÕES
DE MÉDIA TENSÃO

Os principais benefícios de utilizar cabines primárias,


além da segurança, é a significativa redução de
custos com energia elétrica que chega a uma
economia de até 30%.
MANUTENÇÃO EM SUBESTAÇÕES
DE MÉDIA TENSÃO

Também é um recurso essencial para distribuir de


forma segura a energia elétrica fornecida por todas as
concessionárias de energia elétrica a nível nacional.
Por se tratar de instalações elétricas em média tensão,
as cabines primárias ou subestações de energia
exigem alguns cuidados.
MANUTENÇÃO EM SUBESTAÇÕES
DE MÉDIA TENSÃO

Na realidade, proteger essas instalações é uma


obrigatoriedade imposta pelas normas
regulamentadoras para qualquer atividade.
Também há normas da ABNT especialmente
elaboradas para a construção e manutenção dessas
cabines.
NBR 14039 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM
MÉDIA TENSÃO
MANUTENÇÃO EM SUBESTAÇÕES
DE MÉDIA TENSÃO

Isso porque, sem as manutenções adequadas, o


estabelecimento corre sérios riscos de acidentes,
quedas de energia e paradas de produção não
programadas.
MANUTENÇÃO EM SUBESTAÇÕES
DE MÉDIA TENSÃO

Mas, como a manutenção de cabine primária é


realizada?
Esse cuidado é a forma mais eficiente e segura de
manter o bom funcionamento das instalações elétricas
e garantir a segurança do local e evitar acidentes
elétricos.
COMO A MANUTENÇÃO EM
CABINE PRIMÁRIA FUNCIONA?

Existem dois tipos de manutenção de cabines


primárias de média tensão, a preventiva e a corretiva.
A manutenção preventiva se trata da revisão periódica
e gerenciamento do plano de ação dos componentes
elétricos que compõem a subestação para evitar
grandes falhas e acidentes elétricos.
COMO A MANUTENÇÃO EM
CABINE PRIMÁRIA FUNCIONA?

Já a corretiva é feita quando a cabine primária já


apresentou problemas, com uma parada não
programada.
Por ser um sistema elétrico bem complexo, a
manutenção preventiva gera algumas dúvidas.
Como ela funciona?
COMO A MANUTENÇÃO EM
CABINE PRIMÁRIA FUNCIONA?

Essa é uma pergunta complexa, dado que em uma


subestação de média tensão cabine primária, há
diversos equipamentos e componentes elétricos.
Cada um deles tem necessidades diferentes.
COMO A MANUTENÇÃO EM
CABINE PRIMÁRIA FUNCIONA?

Essas são instalações complexas e por isso, nós da ISA


ENERGIA Engenharia, oferecemos um plano de ação
de manutenção conforme as necessidades de cada
cliente.
COMO A MANUTENÇÃO EM
CABINE PRIMÁRIA FUNCIONA?

Nosso serviço funciona da seguinte maneira:


Nós realizamos uma análise preliminar do que precisa
ser feito e elaboramos um escopo técnico detalhado e
completo com todas as ações necessárias de acordo
com as normas regulamentadoras vigentes desses
serviços...
COMO A MANUTENÇÃO EM
CABINE PRIMÁRIA FUNCIONA?

Nosso serviço funciona da seguinte maneira:


 NR 10 - Segurança em instalações e serviços em
eletricidade;
 NBR 5410, instalações elétricas de baixa tensão;
 NBR 14039, instalações elétricas de média tensão; e
 NBR 5356, transformadores de potência.
COMO A MANUTENÇÃO EM
CABINE PRIMÁRIA FUNCIONA?

Depois da realização desses serviços de manutenção


preventiva em cabine primária, nossa equipe elabora
e entrega o laudo técnico final com o plano de ação
das correções necessárias.
COMO A MANUTENÇÃO EM
CABINE PRIMÁRIA FUNCIONA?

Confira as medidas de manutenção preventiva em


cada equipamento da cabine primária de média
tensão.
COMO A MANUTENÇÃO EM
CABINE PRIMÁRIA FUNCIONA?

QUAIS SÃO OS PROCEDIMENTOS A SEREM REALIZADOS


DURANTE A MANUTENÇÃO DE CABINE PRIMÁRIA?
 TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA
 RELÉS DE PROTEÇÃO
 DISJUNTOR DE MÉDIA TENSÃO
 CHAVE SECCIONADORA DE MÉDIA TENSÃO
COMO A MANUTENÇÃO EM
CABINE PRIMÁRIA FUNCIONA?

QUAIS SÃO OS PROCEDIMENTOS A SEREM REALIZADOS


DURANTE A MANUTENÇÃO DE CABINE PRIMÁRIA?
 TRANSFORMADORES DE POTENCIAL
 TRANSFORMADORES DE CORRENTE
 PARA RAIOS DE LINHA
 CABOS E MUFLAS DE MÉDIA TENSÃO
COMO A MANUTENÇÃO EM
CABINE PRIMÁRIA FUNCIONA?

TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA
Como dissemos, cada cliente tem necessidades
diferentes.
Nossa análise identifica quais dos serviços a seguir
precisarão ser feitos durante a manutenção.
Geralmente, recomenda-se que esses procedimentos
sejam feitos anualmente.
COMO A MANUTENÇÃO EM
CABINE PRIMÁRIA FUNCIONA?

TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA
 Limpeza do equipamento;
 Inspeção dos cabos de média e baixa tensão;
 Verificação e reaperto das buchas de baixa e média
tensão;
COMO A MANUTENÇÃO EM
CABINE PRIMÁRIA FUNCIONA?

TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA
 Reaperto das conexões de aterramento;
 Medição de isolação entre AT/BT, AT/Terra e BT/Terra;
 Medição da resistência ôhmica dos enrolamentos e
da relação de transformação;
 Reaperto das conexões de MT.
MANUTENÇÃO EM
TRANSFORMADOR DE
POTÊNCIA DE MÉDIA
TENSÃO
COMO A MANUTENÇÃO EM
CABINE PRIMÁRIA FUNCIONA?

RELÉS DE PROTEÇÃO
 Inspeção visual, de ruídos, posição, varetas, limpeza
do equipamento;
 Verificação das partes móveis e do fluído
amortecedor e se precisar, o reaperto desses itens;
COMO A MANUTENÇÃO EM
CABINE PRIMÁRIA FUNCIONA?

RELÉS DE PROTEÇÃO
 Ensaios operacionais relés /disjuntor ensaios de
operação por falta de fase, SUB e SOBRETENSÃO;

Outras medidas são os ajustes dos parâmetros quando


necessário e testes na fonte capacitiva.
MANUTENÇÃO EM RELÉS DE PROTEÇÃO
DE MÉDIA TENSÃO
COMO A MANUTENÇÃO EM
CABINE PRIMÁRIA FUNCIONA?

DISJUNTOR DE MÉDIA TENSÃO


 Exame das partes metálicas quanto à corrosão, do
mecanismo de operação e dos isoladores quanto à
rachadura;
 Limpeza e lubrificação do equipamento;
COMO A MANUTENÇÃO EM
CABINE PRIMÁRIA FUNCIONA?

DISJUNTOR DE MÉDIA TENSÃO


 Teste de operação manual e inspeção dos cabos de
comando;
 Reaperto das conexões dos cabos de comando;
 Verificações do intertravamento, da câmara de
extinção de arco, dos contatos fixos e móveis,
desgaste e pressão dos contatos.
COMO A MANUTENÇÃO EM
CABINE PRIMÁRIA FUNCIONA?

DISJUNTOR DE MÉDIA TENSÃO


Nossa equipe também realiza o reaperto das
conexões de entrada e saída de MT, medição da
resistência de isolação e contato. Além da troca do
óleo mineral isolante dos polos, quando necessário.
MANUTENÇÃO EM DISJUNTOR
DE MÉDIA TENSÃO
COMO A MANUTENÇÃO EM
CABINE PRIMÁRIA FUNCIONA?

CHAVE SECCIONADORA DE MÉDIA TENSÃO


 Limpeza do equipamento, exame das articulações,
pinos molas e travas;
 Operação e alinhamento do fechamento dos
contatos;
 Lubrificação das partes móveis;
COMO A MANUTENÇÃO EM
CABINE PRIMÁRIA FUNCIONA?

CHAVE SECCIONADORA DE MÉDIA TENSÃO


 Verificação das condições dos isoladores e suportes,
do intertravamento e do estado das hastes de
acionamento e contatos;
 Reaperto das ligações à terra, medição da
resistência de isolação e da de contato;
COMO A MANUTENÇÃO EM
CABINE PRIMÁRIA FUNCIONA?

CHAVE SECCIONADORA DE MÉDIA TENSÃO


 Testes de intertravamento elétrico (KIRK) e das
aberturas e simultaneidade.
MANUTENÇÃO EM
CHAVE SECCIONADORA
DE MÉDIA TENSÃO
COMO A MANUTENÇÃO EM
CABINE PRIMÁRIA FUNCIONA?

TRANSFORMADORES DE POTENCIAL – TPs


 Limpeza do equipamento; inspeção das partes
metálicas, conexões e dos fusíveis e bases;
 Medição da resistência ôhmica dos enrolamentos e
da resistência de isolação;
 Inspeção dos isoladores quanto a trincas e
rachaduras.
MANUTENÇÃO EM TRANSFORMADOR DE
POTENCIAL – TP DE MÉDIA TENSÃO
COMO A MANUTENÇÃO EM
CABINE PRIMÁRIA FUNCIONA?

TRANSFORMADORES DE CORRENTE – TCs


 Limpeza do equipamento, inspeção das partes
metálicas e conexões;
 Medição da resistência ôhmica dos enrolamentos e
de isolação;
 Inspeção dos isoladores quanto a trincas e
rachaduras;
MANUTENÇÃO EM TRANSFORMADOR DE
CORRENTE – TC DE MÉDIA TENSÃO
COMO A MANUTENÇÃO EM
CABINE PRIMÁRIA FUNCIONA?

PARA RAIOS DE LINHA


 Limpeza do equipamento;
 Verificação das ligações à terra e dos terminais;
 Inspeção da porcelana quanto a trincas e
rachaduras;
 Medição da resistência ôhmica de isolação e da
malha de terra.
MANUTENÇÃO EM PARA RAIOS DE LINHA
DE MÉDIA TENSÃO
COMO A MANUTENÇÃO EM
CABINE PRIMÁRIA FUNCIONA?

CABOS E MUFLAS DE MÉDIA TENSÃO


 Verificação geral das muflas e terminações, da
resistência de isolamento, do estado do aterramento
e das conexões e continuidade das blindagens;
 Reaperto geral das Conexões e aterramento das
blindagens;
COMO A MANUTENÇÃO EM
CABINE PRIMÁRIA FUNCIONA?

CABOS E MUFLAS DE MÉDIA TENSÃO


 Limpeza das muflas com solvente dielétrico de alta
resistividade e reaperto das conexões;
 Medição da Resistência ôhmica de isolação.
MANUTENÇÃO EM CABOS E MUFLAS
DE MÉDIA TENSÃO
MANUTENÇÃO EM CABOS E MUFLAS
DE MÉDIA TENSÃO
EQUIPAMENTOS DE
SUBESTAÇÃO:
ALTA TENSÃO
(Igual e superior a 69kV)
SUBESTAÇÃO – SUPERIOR À 138kV
EQUIPAMENTOS DA SUBESTAÇÃO

Subestação é um conjunto de equipamentos utilizados


para comutar, mudar ou regular a tensão elétrica.
EQUIPAMENTOS DA SUBESTAÇÃO

Equipamentos que compõe uma Subestação:


 Transformador de Potência
 Disjuntor
 TC – Transformador de Corrente
 TP – Transformador de Potencial
 Chaves Seccionadoras
EQUIPAMENTOS DA SUBESTAÇÃO

Equipamentos que compõe uma Subestação:


 Elementos Para Raios
 Chaves Seccionadoras de Aterramento
 Relés de Proteção
 Resistores de Aterramento
EQUIPAMENTOS DA SUBESTAÇÃO
DISJUNTOR

Um disjuntor é um dispositivo eletromecânico, que


funciona como um interruptor automático, destinado a
proteger uma determinada instalação elétrica contra
possíveis danos causados por curto-circuitos e
sobrecargas elétricas.
EQUIPAMENTOS DA SUBESTAÇÃO
DISJUNTOR

A sua função básica é a de detectar picos de corrente


que ultrapassem o adequado para o circuito,
interrompendo-a imediatamente antes que os seus
efeitos térmicos e mecânicos possam causar danos à
instalação elétrica protegida.
DISJUNTOR ALTA TENSÃO
EQUIPAMENTOS DA SUBESTAÇÃO
TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA

Equipamento elétrico estático que possui dois ou mais


circuitos elétricos acoplados por um circuito
magnético.
EQUIPAMENTOS DA SUBESTAÇÃO
TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA

Tem como principal função a transferência de


potência, por indução eletromagnética, transformando
tensão e corrente alternadas entre dois ou mais
circuitos sem mudança de frequência.
EQUIPAMENTOS DA SUBESTAÇÃO
TP – TRANSFORMADOR DE POTENCIAL

 É um dispositivo destinado a transformar (reduzir)


níveis de potencial(Volts), de forma a possibilitar o
seu uso por equipamentos de medição e proteção.
 Os TPs sempre são ligados em “paralelo” com a rede
ou circuito elétrico.
TP – TRANSFORMADOR
DE POTENCIAL NA ALTA TENSÃO
EQUIPAMENTOS DA SUBESTAÇÃO
TC – TRANSFORMADOR DE CORRENTE

 É um dispositivo destinado a transformar (reduzir)


níveis de corrente elétrica(Amperes), bem como seu
potencial (Volts), de forma a possibilitar o seu uso por
equipamentos de medição e proteção.
 Os TCs sempre são ligados em “serie” com a rede ou
circuito elétrico.
TC – TRANSFORMADOR
DE CORRENTE NA ALTA
TENSÃO
EQUIPAMENTOS DA SUBESTAÇÃO
TC E TP NA MEDIÇÃO E PROTEÇÃO

 É um dispositivo destinado a transformar (reduzir)


níveis de corrente elétrica(Amperes), bem como seu
potencial (Volts), de forma a possibilitar o seu uso por
equipamentos de medição e proteção.
 Os TCs sempre são ligados em “serie” com a rede ou
circuito elétrico.
TC E TP NA MEDIÇÃO
TC E TP NA PROTEÇÃO
TABELA ANSI – FUNÇÕES DE PROTEÇÃO
TABELA ANSI – FUNÇÕES DE PROTEÇÃO
TABELA ANSI – FUNÇÕES DE PROTEÇÃO
TABELA ANSI
FUNÇÕES DE
PROTEÇÃO
TABELA ANSI
FUNÇÕES DE
PROTEÇÃO
MODELO DE RELÉ DE
PROTEÇÃO
MÉDIA TENSÃO
(CABINES PRIMÁTIAS E CUBÍCULOS)
MODELO DE RELÉ DE
PROTEÇÃO
ALTA TENSÃO (SUBESTAÇÕES)
Classificação da Faixa de variação da Tensão de Leitura (TL)
Tensão em relação à Tensão Referência (TR)
de Atendimento (TA)
Adequada (202 <= TL <= 231)
(117 <= TL <= 133)
Precária (191 <= TL < 202 ou 231 < TL <= 233)
(110 <= TL < 117 ou 133 < TL <= 135)
Crítica (TL < 191 ou TL > 233)
(TL < 110 ou TL > 135)

TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA


LIMITES DE VARIAÇÃO DE TENSÃO PARA FORNECIMENTO IGUAL OU INFERIOR
A 2,3 kV (220/127V) - MÓDULO 8 – PRODIST – ANEEL
Classificação da Faixa de variação da Tensão de Leitura (TL)
Tensão em relação à Tensão Referência (TR)
de Atendimento (TA)
Adequada (350 <= TL <= 399)
(202 <= TL <= 231)
Precária (331 <= TL < 350 ou 399 < TL <= 403)
(191 <= TL < 202 ou 231 < TL <= 233)
Crítica (TL < 331 ou TL > 403)
(TL < 191 ou TL > 233)

TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA


LIMITES DE VARIAÇÃO DE TENSÃO PARA FORNECIMENTO IGUAL OU INFERIOR
A 2,3 kV (380/220V) - MÓDULO 8 – PRODIST – ANEEL
Classificação da Faixa de variação da Tensão de Leitura (TL)
Tensão em relação à Tensão Contratada (TC)
de Atendimento (TA)
Adequada 0,93 TC <= TL <= 1,05 TC
Precária 0,90 TC <= TL <= 0,93 TC
Crítica TL < 0,90 TC ou TL > 1,05 TC

TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA


LIMITES DE VARIAÇÃO DE TENSÃO PARA FORNECIMENTO ENTRE 2,3kV E 69kV
MÓDULO 8 – PRODIST – ANEEL
Classificação da Faixa de variação da Tensão de Leitura (TL)
Tensão em relação à Tensão Contratada (TC)
de Atendimento (TA)
Adequada 12,83 kV <= TL <= 14,49 kV
Precária 12,42 kV <= TL <= 12,83 kV
Crítica TL < 12,42 kV ou;
TL > 14,49 kV

TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA


LIMITES DE VARIAÇÃO DE TENSÃO PARA FORNECIMENTO ENTRE 1kV E 69kV
SIMULAÇÃO PARA INSTALAÇÃO EM 13,8kV – MÓDULO 8 – PRODIST – ANEEL
Classificação da Faixa de variação da Tensão de Leitura (TL)
Tensão em relação à Tensão Contratada (TC)
de Atendimento (TA)
Adequada 21,48 kV <= TL <= 24,25 kV
Precária 20,79 kV <= TL <= 21,48 kV
Crítica TL < 20,79 kV ou;
TL > 24,25 kV

TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA


LIMITES DE VARIAÇÃO DE TENSÃO PARA FORNECIMENTO ENTRE 1kV E 69kV
SIMULAÇÃO PARA INSTALAÇÃO EM 23,1kV – MÓDULO 8 – PRODIST – ANEEL
Classificação da Faixa de variação da Tensão de Leitura (TL)
Tensão em relação à Tensão Referência (TR)
de Atendimento (TA)
Adequada 0,95 TR <= TL <= 1,05 TR
Precária 0,90 TR <= TL <= 0,95 TR
Ou; 1,05 < TL <= 1,07 TR
Crítica TL < 0,90 TR ou TL > 1,07 TC

TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA


LIMITES DE VARIAÇÃO DE TENSÃO PARA FORNECIMENTO ENTRE 69kV E 230kV
MÓDULO 8 – PRODIST – ANEEL
Classificação da Faixa de variação da Tensão de Leitura (TL)
Tensão em relação à Tensão Referência (TR)
de Atendimento (TA)
Adequada 83,6 kV TR <= TL <= 92,4 kV TR
Precária 79,2 kV TR <= TL <= 83,6 kV TR
Ou; 92,4 kV < TL <= 94,16 kV TR
Crítica TL < 79,2 kV TR ou TL > 94,16 TC

TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA


LIMITES DE VARIAÇÃO DE TENSÃO PARA FORNECIMENTO ENTRE 69kV E 230kV
SIMULAÇÃO PARA INSTALAÇÃO EM 88kV – MÓDULO 8 – PRODIST – ANEEL
Classificação da Faixa de variação da Tensão de Leitura (TL)
Tensão em relação à Tensão Referência (TR)
de Atendimento (TA)
Adequada 131,1 kV TR <= TL <= 144,9 kV TR
Precária 124,2 kV TR <= TL <= 131,1 kV TR
Ou; 144,9 kV < TL <= 147,66 kV TR
Crítica TL < 124,2 kV TR ou TL > 147,66 TC

TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA


LIMITES DE VARIAÇÃO DE TENSÃO PARA FORNECIMENTO ENTRE 69kV E 230kV
SIMULAÇÃO PARA INSTALAÇÃO EM 138kV – MÓDULO 8 – PRODIST – ANEEL
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA
DEMANDA FORMATO DA FORMA DE MEDIÇÃO ENTRADA DE ENERGIA
POTÊNCIA ALIMENTAÇÃO ENERGIA ELÉTRICA (FORMATO)
(kW) ELÉTRICA
< 12,5 Monofásico Medição Direta – BT Padrão de Entrada
12,5 – 25 Bifásico Medição Direta – BT Padrão de Entrada
25 – 75 Trifásico Medição Direta – BT Padrão de Entrada
75 – 300 Trifásico Medição Indireta – BT Subestação Aérea
75 – 2500 Trifásico Medição Indireta – MT Subestação (Cabine)
(AT) Alvenaria ou Cubículo
> 2500 Trifásico Medição Indireta – AT Subestação (AT)
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA
DEMANDA FORMATO DA TIPO DE CLIENTE
POTÊNCIA (kW) ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA

< 12,5 Monofásico Consumidor Cativo


12,5 – 25 Bifásico Consumidor Cativo
25 – 75 Trifásico Consumidor Cativo
75 – 300 Trifásico Consumidor Cativo
300 – 500 Trifásico Consumidor Cativo
500 – 2500 Trifásico Consumidor Especial
> 2500 Trifásico Consumidor Livre
TIPOS DE CONSUMIDORES

CONSUMIDOR CATIVO
É o consumidor que não tem direito a escolher de
quem comprar energia, a única opção é a
Concessionária de Energia Local.
TIPOS DE CONSUMIDORES

CONSUMIDOR ESPECIAL
É o consumidor que pode comprar energia de Fontes
Renováveis.
Exemplo: Eólica, Solar, dentre outras.
TIPOS DE CONSUMIDORES

CONSUMIDOR LIVRE
É o consumidor que pode comprar energia de
qualquer Concessionária (melhor negociação), com
contrato junto à CCEE – Câmara de Comercialização
de Energia Elétrica.
PARA RAIOS NA MÉDIA TENSÃO
PARA RAIOS NA ALTA TENSÃO
EQUIPAMENTOS DA SUBESTAÇÃO
ISOLADORES

 São elementos que tem como função elétrica isolar


os condutores em relação a estrutura de suporte,
devido a diferença de potencial entre o condutor e a
terra, ou outros condutores de fase.
 Mecanicamente devem ser capazes de suportar
esforços produzidos pelos condutores.
EQUIPAMENTOS DA SUBESTAÇÃO
ISOLADORES

 Os principais materiais utilizados na fabricação de


isoladores são a cerâmica, o vidro, epóxi fibra de
vidro e poliméricos.
ISOLADORES NA MÉDIA TENSÃO
CHAVES SECCIONADORA
NA ALTA TENSÃO
EQUIPAMENTOS DA SUBESTAÇÃO
RESISTOR DE ATERRAMENTO

 São utilizados em subestações para limitar a corrente


de falta de fase a um valor que não danifique os
equipamentos, permitindo, ainda, proteger a
integridade física das pessoas. Ele atua em conjunto
com outros equipamentos de proteção, como, por
exemplo: relés e disjuntores.
RESISTORES DE
ATERRAMENTO
ALTA TENSÃO
EQUIPAMENTOS DA SUBESTAÇÃO
RELÉS DE PROTEÇÃO

 Em sistemas elétricos de potência, o relé de proteção


executa ações de controle sobre os disjuntores,
tendo em vista que o sistema de proteção não é
composto apenas do próprio relé, mas de um
conjunto de subsistemas integrados para melhor
atuação sobre o SEP.
RELÉS DE
PROTEÇÃO NA
MÉDIA TENSÃO
RELÉS DE
PROTEÇÃO NA
ALTA TENSÃO

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