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Casais emocionalmente inteligentes conhecem o


universo um do outro e possuem um “mapa do
amor” do parceiro. Isto é, conhecem seus gostos e
preferências, objetivos, valores, visão de mundo,
anseios, temores e esperanças.

Uma explicação prática pode ser a de um piloto,


que se utiliza de vários mapas para conduzir um
avião. Essas representações permitem a ele fazer o
julgamento correto diante de uma ampla variedade
de situações no ar.

Em nossa vida, cada um de nós experimenta o


mundo através dos sentidos (visão, audição, tato,
olfato e paladar) e do território. Assim, criamos
nosso mapa interno a partir do mundo externo, mas
o que está do lado de fora pode não ser a mesma
coisa que está na sua mente, pois mapas são apenas
réplicas. Nós respondemos de acordo com o mapa de
nossos valores, nossas crenças, memórias e
conhecimento cultural.

O segredo disso tudo está no diálogo. Ele


poderia dizer-lhe como o outro está se sentindo
sobre seu chefe. Ela sabe que ele teme ficar muito
parecido com seu pai e se considera um “espírito
livre”. Eles sabem uns dos outros os objetivos,
preocupações e esperanças.

Assim, aperfeiçoar o mapa do amor significa


saber quais são as preferências, valores, forças,
objetivos e desafios do parceiro.
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Esta é nossa segunda Regra de Ouro, que é


também o antídoto de um dos “cavaleiros do
apocalípse”, o desprezo.

Cultivar uma cultura de apreciação, respeito e


carinho é uma base importante para qualquer tipo
de uma relação.

Em nossas pesquisas com casais “bem


sucedidos” no amor, percebemos algo em comum em
todos os relacionamentos saudáveis que estudamos:
estes casais cultivavam o hábito de elogiar, de
agradecer e apreciar o que um faz pelo outro.

Esta é uma força inata do ser humano: todos nós


gostamos de nos sentir apreciados, admirados e
elogiados por quem amamos… palavras de afirmação
e apreciação são excelentes formas de dizer “eu te
amo”. E quem não gosta de se sentir amado?

Além disso, é muito importante levantar os


aspectos positivos da personalidade de nossos
parceiros e estar sempre reforçando suas qualidades
e o que o relacionamento tem de positivo, pois com
o tempo temos a tendência de sermos cada vez mais
críticos com quem amamos.
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Quando existe uma boa reserva de positividade


no relacionamento, uma boa “poupança emocional”,
a probabilidade de se recuperar de momentos de
irritabilidade, situações pelas quais nos
arrependemos ou um distanciamento emocional
temporário aumenta significativamente, por isso
sempre “batemos nesta tecla”

É fundamental existir admiração e respeito


entre o casal. Sem isso, não há motivação para
mudanças e melhorias, e muitas vezes, não há nem
sequer motivação para permanecer juntos.

Os casais felizes dedicam 5 horas adicionais por


semana ao cultivo desses sentimentos, seja para
reuniões a dois, cumprimentos e saudações, troca de
abraços, beijos, saídas, passeios e atividades
prazerosas.
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Sentimentos positivos são criados também


através dos “lances”, uma forma de chamar a
atenção do outro. Por exemplo: um sorriso, um
convite para partilhar algo, uma “indireta” para algo
que gostaríamos de receber ou até propostas mais
explícitas (“Faz tempo que a gente não sai para
jantar...”). Voltar-se para o outro significa ficar
atento aos “lances”, respondê-los o quanto antes e
deixar-se influenciar.

A terceira Regra de Ouro nos fala da importância


de estar voltado um para o outro no dia-a-dia. São
os pequenos detalhes que fazem diferença na
consolidação da saúde da relação. É estar presente
de forma consciente, com a atenção voltada para o
outro:

• Seja em uma conversa,


• Um olhar,
• Um carinho ou em
• Um momento de dar suporte e apoio emocional
ao outro.

Em outras palavras, é cultivar bons hábitos que


reforçam o que chamamos de uma “boa conta
bancária emocional”.
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Trata-se de atuar junto com o outro, e não


contra. Divida decisões, negocie concessões. Partilhe
o poder.

Num relacionamento pode acontecer de um dos


dois não estar disposto dividir “poder de decisão”
com o outro. E essa Regra de Ouro vai ajudar a
resolver esse problema.

Pesquisas revelam que casais que agem juntos


em decisões tem uma relação mais feliz do que
aqueles aonde apenas um manda em tudo e carrega
o piano.

Geralmente as mulheres acabam deixando as


decisões para o marido tomar, e esse é um dos
maiores erros que pode ser cometido no casamento.
E quando elas finalmente querem tomar alguma
atitude, acontece um conflito de poderes que
simplesmente pode devastar sua relação.

Quando as decisões são tomadas em conjunto, o


caminho para a solução fica cada vez mais fácil,
além de ser garantido que ambos irão ter um
comprometimento mais forte com o objetivo.

Decisões conjuntas mostram que o casal tem


inteligência emocional
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Segundo pesquisas, as divergências pontuais e


solucionáveis constituem apenas 31% dos conflitos do
casal, mas isso não significa que seu potencial para
causar estragos seja desprezível. Tudo aquilo que
pode ser resolvido deve ser solucionado o quanto
antes, a fim de evitar o desgaste desnecessário.

Se o casal não consegue negociar e se


comprometer até mesmo para a resolução de
questões menores, não irá administrar os conflitos
perpétuos. Pense o que poderia ser feito para ajudar
a resolver o conflito e apresente as sugestões a seu
parceiro. Tenha uma comunicação que manifeste
apreciação.

Para resolver esses problemas, iremos focar em


alguns passos baseados no respeito:

1. Suavizar a abordagem da discussão: Abordagens


agressivas são mais naturais em um casamento,
principalmente quando um dos dois geralmente
não toma a frente na resolução de problemas.
Portanto, aborde o parceiro sem culpa-lo com
frases de primeira pessoa e depois na segunda
pessoa (eu estou com esse problema e gostaria
que você me ajudasse com isso). Dessa forma
você evita que o parceiro fique sempre na
defensiva.
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2. Aprenda a dar e receber opiniões de solução: Não


negue de cara algo que o parceiro diz, apenas
porque diverge da sua opinião ou porque você
acredita que não dará certo, afinal você pediu
ajuda a ele e ele se dispôs a ajudar.

3. Dê um tempo durante uma discussão: Quando


vocês tiverem uma discussão um pouco mais
pesada, dê um tempo de pelo menos 20 minutos
para esfriar a cabeça e poder voltar a ter uma
discussão com mais tranquilidade. Vá escutar
uma música, dar uma volta ou fazer alguma
atividade de relaxamento.

4. Seja tolerante: Seja tolerante com os erros do


parceiro, se você não aceita seus erros, seu
casamento nunca terá um futuro feliz e vocês
nunca conseguirão alcançar objetivos comuns e
ainda vão cair no erro fatal de tentar mudar o
outro.
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Os conflitos eternos podem levar os parceiros a


se fecharem em suas posições, uma vez que a base
desses conflitos são sonhos, às vezes nem sempre
expressos claramente, e valores do indivíduo. O
segredo é entender e honrar o sonho do outro.
Questões perpétuas nunca ou raramente são
resolvidas, porém, ao honrar o sonho um do outro, o
casal abre caminho para poder administrá-las de
maneira a controlar e reparar os danos ao
relacionamento.

Para sair do impasse, vocês devem primeiro


entender a causa e falar sobre o conflito. Estagnação
significa que vocês têm certos sonhos que não estão
cumprindo ou que vocês não estão respeitando, e
este é um ponto de conflito porque os sonhos são o
que dá vitalidade à vida, representando esperanças,
aspirações e desejos que fazem parte da identidade
da pessoa.

Os sonhos em si não são prejudiciais para o


casal, mas se estes são escondidos ou não
respeitados, então eles são uma fonte de problemas
que impedem os vocês de serem felizes.

Observamos que geralmente os dois (marido e


mulher) integraram os sonhos um do outro na vida
como um casal, de tal forma que eles ajudam seu
parceiro a realizá-los.
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Algumas vezes os problemas de um casal


acontecem devido aos sonhos de um dos dois talvez
estar oculto. Descobrir esse sonho pode ser muito
difícil, e você tem que ter paciência, já que para
falar sobre sonhos, é necessário que a relação de
amizade do casal seja forte e muito íntima.

A superação de impasses exige, portanto, a


identificação dos sonhos que estão alimentando o
conflito. Por incrível que pareça, muitos cônjuges
desconhecem os sonhos de seu parceiro, e é preciso
descobri-los e respeitá-los, ainda que não se
participe dos sonhos do outro (embora isso enriqueça
o casamento).
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Um aspecto crucial para a saúde da relação é


criar mais significados compartilhados. Para isso, é
necessário trabalhar os rituais de conexão e o
projeto de vida em comum do casal. Tudo isso varia
de casal para casal, mas citaremos alguns exemplos
para facilitar a compreensão:

- Hábitos, costumes, práticas: dar um passeio de


mãos dadas a cada manhã de domingo, ir num
determinado restaurante que possui um
significado especial para os dois, praticar
caminhada juntos, celebrar certas datas de um
modo específico.

- Narrativas e mitos: refere-se ao modo como o


casal relembra e reconta os eventos marcantes de
sua relação, acrescentando narrativa a seus
“mitos” compartilhados (estávamos mesmo
predestinados um ao outro). As narrativas e mitos
refletem o caráter único e especial que o casal
confere a esses eventos, a sua história. E
refletem, também, o seu grau de conexão.

- Símbolos: trata-se de tudo aquilo a que o casal


atribui um significado simbólico positivo para a
relação, seja “a nossa música”, “o nosso filme”,
“o nosso lugar”, etc.

- Propósito de vida: finalmente, como propósito de


vida, entram valores, objetivos, sonhos
compartilhados e como o casal pretende alcançá-
los.
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É fundamental que os dois partilhem os mesmos


objetivos e que encontrem meios para realizá-los.

Um casamento que dá certo não é apenas


aquele que evita ou resolve conflitos, mas sim
aquele em que haja concordância em maior grau
possível quanto a aspectos fundamentais da vida.

A meta crucial de qualquer casamento é criar


uma atmosfera que encoraje cada pessoa a falar
honestamente sobre suas convicções. Quanto mais
falarem de forma honesta e respeitosa um com o
outro, mais provável será a harmonia entre seus
valores comuns.

A criação de um significado fortalece a amizade


no casamento, e isso, por sua vez, facilitará a
abordagem de conflitos. Isso torna os sete princípios
um circuito fechado, ou seja, o desenvolvimento de
um facilita o trabalho de outros.
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Sugerimos que vocês passem cinco


horas extras juntos por semana, para
a manutenção de um casamento
estável e gostoso. Essas cinco horas
não são passadas necessariamente
todas juntas, mas sim fracionadas:
alguns minutos em despedidas antes
do trabalho, outros minutos de
admiração e afeição, outros tantos
minutos conversando sobre o dia, etc.
Deve-se também exercitar o dom do
perdão, e o cultivo do agradecimento.
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contato@suavidaadois.com
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SOBRE OS
A U TO R E S
Ricardo e Thabata estão juntos h
á mais de 12 anos e estão levand
o toda experiência do seu relacio
namento para outras pessoas atr
avés do Coaching de Relacionam
ento.

Ricardo Gáspula é Coach de Rela


cionamento formado pela ACT
Coaching International, formação
que teve como instrutor Thiago
Geordano, considerado um dos
maiores Coaches do Brasil.

Ricardo também tem formação e


m Coach Vocacional realizado pe
lo IMS Instituto Mauricio Sampai
o, ao qual teve como instrutor o
próprio Mauricio que é consider
ado hoje o maior Coach Vocacio
nal do país. Em 2012, formou- se
em Administração de Empresa s
pela Universidade São Judas Ta
deu.

Thabata Traversari é Coach de R


elacionamento e Emagrecimento
também formada pela ACT Coac
hing International, formação que
teve como instrutor Thiago Geo
rdano. Thabata também realizou
o curso Profissão Coach do Ger
onimo Theml, que é considerado
o maior coach do Brasil. Além d
e trabalhar com o coaching de R
elacionamento ela também é esp
ecializada em coaching de Emagr
ecimento. Em 2010, formou- se
em Gestão de Recursos Huma
nos e em 2012, pós graduou em
Administração de Empresas pela
Universidade São Judas Tadeu.

Ambos são apaixonados por ajud


ar pessoas e sempre trabalharam
e empreenderamjuntos.

Quem os conhece sempre diz qu


e a sintonia deles é simplesmente
incrível!

Então aproveite este material e t


orne a vida a dois uma jornada m
aravilhosa.

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