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11 Hábitos de Casais Que Podem Trazer Mais Prazer e Estabilidade ao Seu Relacionamento

1 – Comprometimento com os Valores do Outro


Muitas pessoas ignoram o fato de que a outra pessoa tem seus próprios ideais, metas e desejos.
Entender as coisas mais importantes para a outra pessoa e respeitar este direito pode trazer
qualquer relacionamento a um patamar de maior harmonia. Isto não significa que você deve
absorver estes valores para você. Se seu companheiro(a) adora livros e você não, não é
necessário se tornar um rato de biblioteca para que o relacionamento dê certo. Apenas reserve um
espaço e o tempo para que a outra pessoa saiba que pode exercer suas paixões, hobbies e
passatempos prediletos.

E então? O quanto você ou seu parceiro são capazes de se comprometer com o fato de que a
outra pessoa tem seus próprios valores e que devem ser respeitados? Quanto julgamento há sobre
os valores do outro?

1- Filipenses 2:4 "Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses
dos outros."

2 – Poder de Autoafirmação
Os casais que dão certo não têm qualquer receio sobre quem são. Comportamentos como
paranoia, mania de controle, restrição à liberdade ou outros são comuns em pessoas que não
aprenderam a afirmar a si mesmas.  Por exemplo: se alguém é traído, não significa nada além
disso: houve infidelidade, e isso não coloca em risco a segurança de ninguém consigo mesmo. “Se
fui desrespeitado (pela minha namorada, esposa) ou traído, continuo sendo homem, minha
masculinidade não está em questão”.
Todo e qualquer conflito são apenas coisas da vida e pode ser resolvido de maneira equilibrada,
com um bom diálogo. Nada de tomar conflitos como uma ameaça a quem você é.

Você se sente com medo ou ameaçado pelo que a outra pessoa faz? Sente-se menor, diminuído
ou sem importância apenas porque o outro faz coisas que você não aprova?

2- Mateus 22:39 "E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo."

3 – Ouvir Críticas Sem Se Ofender


Uma das coisas mais importantes sobre qualquer casal que dá certo é a capacidade de ouvir sem
se sentir atingido. Diferente do que pensam, esta é uma capacidade desenvolvida pelo ouvinte, e
não pelo crítico. Não importa o tamanho da crítica, sempre é possível ouvir sem se ofender,
explorar os detalhes, saber onde se pode melhorar. Não importa o peso das palavras do crítico, é
sempre do ouvinte da crítica a responsabilidade por ter tomado palavras como ofensas pessoais,
ao invés de as ouvir apenas como críticas construtivas. Portanto, se alguém lhe critica está em seu
poder ficar tranquilo e responder à crítica de maneira equilibrada.

Quando você recebe uma crítica do seu parceiro, reage refletindo ou se defendendo? Reage
explorando ou acusando de volta? Explicando-se e esquivando-se… Ou apenas aceitando as
palavras e avaliando o que pode ser tomado de útil?
3- Provérbios 19:20 "Ouve o conselho, e recebe a correção, para que no fim sejas sábio."

4 – A Oferta de críticas Mais Construtivas e Menos Insultosas


É claro que o item anterior não tira do crítico a responsabilidade de oferecer informações mais
precisas e menos “ofensivas”. Trocar palavrões, xingamentos e ironias por críticas construtivas,
baseadas no que se viu e ouviu (e não nas avaliações dos comportamentos) são formas de se
oferecer um feedback mais rico para o parceiro.
Nada de “você é chata!” nos seus diálogos. Isso não adiciona muita coisa que vá melhorar a
relação. Experimente coisas do tipo “você me falou cinco vezes esta semana sobre aquele dia em
que eu esqueci a hora do nosso encontro… O que lhe faz voltar tantas vezes neste assunto? O
que deseja resolver ali? Como posso lhe ajudar?” – Este é o tipo de diálogo que normalmente leva
a soluções satisfatória para ambos, sem insultos.

Quando você tem algum tipo de problema com o outro, reage resolvendo o conflito, ou criando
conflitos maiores ainda? Esbraveja, xinga, diminui o outro? Ou simplesmente oferece-se para
conversar de maneira aberta sobre os fatos e negocia os termos do conflito em um tom de voz
respeitador?

4- Provérbios 15:1 "A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira."

5 – Domínio Sobre as Próprias Emoções


Uma das coisas que mais detonam relacionamentos é a incapacidade que pessoas têm de
manterem suas emoções sob seu domínio. A maioria das pessoas agem como se suas emoções
fossem efeitos diretos das palavras e ações do outro. Esta crença as tornam vítimas de suas
reações. “Você me enlouquece!”, “está vendo o que você faz comigo?”, “fiquei com raiva por sua
culpa!”…
Tudo isso é fruto de acreditar que suas emoções se originam das atitudes do outro. Se você quer
ter relacionamentos realmente saudáveis, recobre a responsabilidade pelas suas emoções. Elas
são reações aos julgamentos que você faz dos comportamentos da outra pessoa. Por isso, os
casais que mais dão certo são aqueles que são capazes de entender que certas emoções devem
ser postas de lado na hora de um desentendimento, ao invés de serem alimentadas.
Menos julgamento, menos ações corretivas e mais compreensão é o que irá levar-lhe ao
relacionamento harmonioso que você tanto deseja. Obviamente, ambos devem fazer isso juntos.

Quando suas emoções saem de controle, o que você faz? A quem atribui a responsabilidade? Diz
que é culpa do outro? O que é responsabilidade sua por recuperar seu centro?

Gálatas 5:22 “Mas o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade,
fé, mansidão, temperança”.
6 – Doar-se
Deixar-se cuidar pelo outro é uma das habilidades mais importantes de casais felizes. É importante
demonstrar ao companheiro aquilo que é importante para si e permitir-se cuidar daquilo que é
importante para o outro. Dar tempo e oportunidade tanto para que o outro faça suas próprias coisas
quanto para que o outro cuide de reservar espaço para você e respeitá-lo é, francamente, uma
competência raríssima em um casal.

Quanto de doação você e a pessoa com quem você vive são capazes de realizar um com o outro?
Você precisa passar muito tempo protegendo seus valores e argumentando pelas suas atividades
necessárias? Ou não precisa se preocupar com isso, pois a outra pessoa já entende bem seu
espaço? Você é capaz de dar este mesmo tipo de assistência à outra pessoa? De cuidar por ela
das coisas mais importantes?

6- Romanos 12:10 "Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal. Prefiram dar honra aos outros
mais do que a si próprios".

7 – Capacidade de Entrar em Acordo


Um casal que não sabe entrar em acordo não é um casal, são duas pessoas em uma disputa
eterna, uma contra a outra. A principal coisa para desfazer isso é os dois entrarem em acordo
sobre como entrar em acordo. Isso mesmo: entrarem em acordo sobre como entrar em acordo.
Sem uma estratégia para resolver momentos de disputa, a vida do casal será repleta de sensações
de que um dos lados está sempre “dando mais o braço a torcer” do que o outro. Infelizmente, se
você não sabe entrar em acordo com seu parceiro, um dia essa capacidade acaba sendo delegada
para um juiz numa vara de família.

Quando há conflitos, com que facilidade você e seu parceiro conseguem entrar em acordo? Dentro
de assuntos polêmicos, vocês são capazes de criar consenso? Que tipo de regras estabeleceram
para entrar em acordo com facilidade?

7 - Amós 3:3 Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?

8 – Assuntos Encerrados São Assuntos Encerrados


Quem nunca soube de pessoas que lembram e relembram problemas e assuntos de semanas,
meses ou até anos atrás que já foram resolvidos? Este é um dos principais fatores que corroem
relacionamentos. Se você deseja que seu relacionamento dê certo, ambos precisam ser capazes
de fecharem assuntos e darem seus problemas como resolvidos. Nada de reabrir conversas que já
foram encerradas. Quando assuntos antigos se fecham, sempre há espaço para novos
aprendizados, novas histórias, novos projetos ou para simplesmente admirar e aproveitar a
companhia um do outro. Quanto maior a habilidade em fechar assuntos, menos problemas se
criam, inclusive.

Com que frequência assuntos antigos são trazidos, novamente, à tona? Qual é o número de vezes
que problemas já encerrados retornam ao diálogo do casal? Qual é a facilidade em dar assuntos
por encerrados entre você e a pessoa que você ama?
8 - Provérbios 17:9 Aquele que cobre uma ofensa promove amor, mas quem a lança em rosto
separa bons amigos.

9 – Autenticidade Para Consigo Mesmo


Você já teve uma face sua que nunca pôde mostrar a outra pessoa, porque esteve com medo de
ser julgado? Já se sentiu mal porque algo importante pra você era desdenhado pelo outro?
Se você esqueceu ou deixou de exercer seus valores mais importantes apenas para que outra
pessoa entrasse na sua vida, não se admire se um dia você não conseguir ficar mais com esta
pessoa. Sua alma clama pelas coisas de maior significado para você, e esconder, reprimir este seu
lado, só faz com que ele peça cada vez mais sua atenção.
Saber que você pode ser você mesmo perto de outra pessoa irá garantir décadas de um bom
relacionamento. É muito bom viver de forma transparente.

Você se sente sendo completamente você mesmo dentro do seu relacionamento? Ou precisa se
reprimir para que o outro tenha espaço e também não se sinta restrito? Qual é a liberdade que
ambos possuem para que possam viver o melhor de si, sem a reprovação do outro?

9 – Romanos 12: 9 O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem

10 – Desejar que o Outro Seja Melhor do que Você


Existem muitos casais que, infelizmente, vivem numa briga para descobrir quem é melhor do que
quem. Nada mais ridículo e comum. Se você quer um relacionamento realmente feliz, deve desistir
da necessidade de ser melhor do que seu parceiro. Infelizmente, muitas pessoas querem diminuir
seu parceiro. Mantê-lo num cativeiro pessoal, apagar seu brilho e deixá-lo sob controle. Amar deste
jeito é como prender um beija-flor numa gaiola: um dia este relacionamento morre.

Quando você vê seu parceiro em um momento de sucesso ou sendo elogiado… Consegue se


sentir feliz por ele? Comemora e celebra as vitórias juntos? Ou fica ressentido? Quando ele lhe
mostra novas conquistas, você é capaz de genuinamente dirigir elogios ao outro? Ou sente raiva,
desdém, inveja?

10 - I Coríntios 13:5 o amor não é invejoso;

11 – Falar a Mesma Língua


Pessoas com vocabulários e maneiras de pensar muito diferentes – principalmente
profissionalmente, ou religiosamente, espiritualmente, filosoficamente – devem ter muito cuidado
com este quesito. Relacionar-se é manter a comunicação um com o outro. Por isso, a maneira
como os dois lados entendem o mundo deve ser trabalhada para que entenda-se direito o ponto de
vista um do outro. Ambos devem aprender a encontrar um denominador comum em seu
vocabulário. Devem aprender a falar a mesma língua.

Quando você está em discussões sérias com seu parceiro, é possível chegar em momentos onde
ambos compreendem da mesma forma as questões que se apresentam? Ou frequentemente estão
do lado oposto da discussão?

11 - Filipenses 2.2 “completai o meu gozo, para que tenhais o mesmo modo de pensar, tendo o
mesmo amor, o mesmo ânimo, pensando a mesma coisa”.
I Coríntios 13:4-7 "O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com
leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não
se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo
crê, tudo espera, tudo suporta".

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