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DEVO COMTINUAR OU DEVO DESISTIR DESSA RELAÇÃO?

Uma dúvida que várias mulheres têm quando estão em uma relação
ruim.
Mas afinal quando devemos terminar um relacionamento?

Você já tentou de tudo? Já fez terapia? Já fez tudo que estava a seu alcance....

O que é um relacionamento? É algo que envolve tuas emoções e pode durar anos. Se
tem algo ruim, para que continuar?

Não podemos mais gastar nossa vida vivendo de um jeito que nos faz sofrer e cercadas
por tanta violência.
Uma das violências mais comuns é a verbal, é tão corriqueira que aparece nas novelas e
achamos graça.
Como teu marido ou namorado te tratam? Te chamam de Dona Encrenca? Miss
Nervosa?
Adjetivos ruins fazem mal a alma e não tem graça.
Não aceite apelidos negativos de ninguém, ao longo dos anos isso abre profundas
feridas. E por baixo desses apelidos não tem amor, é controle patriarcal, a constante
necessidade de colocar a mulher "no seu devido lugar".
Não permita que ninguém se refira a você de maneira negativa, mas se for teu marido
ou namorado, pense com calma se vale a pena continuar.
Ai, credo, ele só está brincando, no fundo ele me ama!
Pois esse amor "no fundo" não interessa, o que importa é como ele te trata no raso, não
se te ama "no fundo".
Adjetivos negativos são agressão e não podemos mais normalizar dizendo que "é
carinho".
Não é e sabemos disso. É motivo para terminar uma relação? Tudo que agride, machuca
e faz mal, é motivo para isso.
Se imagine ao longo do tempo, como vai se sentir em dez anos, depois de ser chamada
de louca e histérica todos os dias? Vai sentir como se fosse carinho? Não.
Chega de tanta violência. Chega.

“Tive um (marido) que sempre se referia ao casamento como algo pejorativo, falava pra
todo mundo que casamento era uma merda. Acabei o casamento, logo ele foi morar na
casa da namorada pra não ter que pagar aluguel sozinho o infeliz. Sempre me humilhou
até o dia que dei um basta. Merecemos o melhor, hoje não perco um minuto do meu
tempo com quem não me trata como eu mereço.”

O QUE ESPERAR APÓS O TÉRMINO DO RELACIONAMENTO?

É possível sobreviver ao término de um relacionamento, embora esta sobrevivência não


seja exatamente "fácil". É preciso muita força de vontade para reconhecer que a relação
terminou e a necessidade de seguir adiante.

Porém, viver é preciso! 


Quando há uma ruptura, o primeiro passo é reconhecê-la. Para muitos este é o momento
mais difícil. 

Nos primeiros dias há uma enorme dificuldade em acreditar que houve uma ruptura, o
que dificulta o choque com a realidade. Nesta fase, alguns indivíduos ligam
insistentemente, mandam mensagens, imploram perdão, fazem promessas impossíveis,
numa tentativa de reconciliação.

Depois de algum tempo, o cérebro se acostuma à falta, a tristeza diminui e a vida volta a
acontecer. Mas para chegar neste ponto é fundamental acreditar que acabou mesmo, que
não tem mais volta. 

Esta aceitação é difícil porque envolve três níveis existenciais: o biológico (mecanismos
cerebrais), o psíquico (pensamentos e crenças) e o social (família e amigos).  Necessário
considerar que se o sofrimento for IMENSO, causando comprometimento social (deixar
de dormir, comer, trabalhar, etc.) convém procurar auxílio apoio terapêutico.

É necessário começar aos poucos o processo de desligamento apagando aos poucos as


marcas do outro, começando pelas mais simples. Que tal jogar foras algumas cartinhas,
bilhetes? Que tal dar ao (a) ex parceiro (a) tempo para que também reflita sobre os
fatos? Desta forma, o cérebro irá se adaptando à nova situação.

Importante dar tempo ao tempo. 

Sair com amigos queridos é uma boa opção, mas iniciar outro romance na sequência é
desaconselhável, pois o seu organismo precisa de tempo pra se recuperar da frustração.
E isto envolve tempo. É como convalescer após uma doença. Infelizmente é necessário
conviver com o vazio.

AS 05 FASES DO LUTO NO TÉRMINO DOS


RELACIONAMENTOS

Quando um rompimento afetivo (amoroso, ou mesmo de amizade) chega ao fim,


pode-se considerar que há uma morte, que para ser elaborada deverá passar pelas 5 fases
do luto, propostas por Kluber-Ross: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação.

1)    Negação:

Fase marcada pela tendência a mascarar a ocorrência, com atitudes divergentes


daquelas que são esperadas  onde há uma ruptura, podendo ocorrer um comportamento
dissimulado de pseudo-felicidade: “eu estou muito feliz por ter terminado o namoro”,
“Agora quero mais é curtir a vida”. Nesta fase é comum que o individuo busque a
companhia de outras pessoas para evitar o confronto com o sentimento de solidão. 
2)   Raiva:

A negação tem alguns limites que a realidade impõe, mas nem sempre as pessoas
percebem, afinal vivemos em um contexto social que nos ensina a mascarar as tristezas
e exibir nossa melhor face, sempre. Porém, como eu disse a realidade sempre impera
(por mais que o conceito de realidade seja subjetivo), e a negação agora assume outra
forma: passa a se expressar pela RAIVA, sentimento oriundo dos processos de
frustração. 

Neste caso, a raiva é a negação do sentimento POSITIVO que alimentou a relação. 

É comum que os indivíduos passem a emitir comportamentos que favoreçam a


depreciação do outro: “ 

Não sei como pude amar a fulana, ela nem é bonita”, ou “ Como eu perdi tempo
com a beltrana, ela nem era inteligente. Tudo o que ela sabe fui eu que ensinei. Duvido
que sobreviva sem mim”  ou “ela nunca vai arrumar alguém como eu, afinal não tem
competência, nem beleza, nem nada”. 

A emissão destas falas depreciativas tem como meta primária agredir não o
outro,... mas o sentimento que se nutre por ele.

3) Barganha:

O individuo tentou negar o próprio sentimento de inferioridade oriundo da


ruptura; depois aceitou a ruptura, mas tentou negar os sentimentos que nutre pelo outro.
Nada disso deu certo! O jeito é assumir que houve uma ruptura, porém a negação que
ocorre aqui é no que concerne ao seu caráter definitivo, portanto entra em cena o
comportamento de barganha ou trocas. São comuns atitudes que visam atingir o outro
de forma (a) direta “Juro que se você voltar eu nunca mais brigarei com você”;
“prometo que paro de me lamentar tanto”, serei menos ciumento”, etc... ou (b) indireta:
se arrumar do jeito que o outro gosta, usar o perfume que ele aprecia, ler os mesmos
livros que ele; ir aos mesmos lugares, etc. este modo indireto de barganhar é muito
comum em pessoas pouco assertivas, que tem dificuldades de falar o sentem, então
passam a barganhar por meio de comportamentos que o outro aprecia: “vou me vestir de
vermelho porque sei que ele adora vermelho” e com isto, tentar chamar a atenção da
pessoa que o rejeitou. 

4)   Depressão:

Conforme o tempo passa e o individuo vai percebendo que a barganha não está
conseguindo mobilizar o outro, é chegado o momento em que a ficha cai: você
realmente perdeu o outro! Nossa, como isso dói! Mas é FUNDAMENTAL sentir esta
dor, pois é ela que vai te conduzir à maturidade emocional e consequentemente a dias
melhores. Nesta fase há pouca coisa a ser feita para minimizar este sofrimento e as
lágrimas são bem vindas.

5)   Aceitação:

Nada do que foi tentado deu certo, e o que tinha que ser lamentado já foi! Agora
é “bola pra frente”. É hora de aceitar o “game over” e começar uma nova partida, depois
do merecido descanso. Nesta fase é comum que haja interesses por novas atividades,
que excluam qualquer contato, com o ex.

********Espero que este Artigo possa ter servido para ampliar a compreensão
sobre as rupturas, mas devemos considerar que estas fases não são lineares, podendo
ocorrer em conjunto, ou em outra ordem. Algumas pessoas talvez nem passem por
todas elas, outras passam diversas vezes.

Se a dor estiver insuportável, procure ajuda de um psicólogo.

referências:

kübler-ross, e. sobre a morte e o morrer. 8.ed. são paulo: martins fontes, 1998.


riso, walter. manual para não morrer de amor. são paulo: acadêmia, 2011.

riso, walter. amar ou depender. são paulo: academica, 2021.

3 FILMES PARA VOCÊ ASSISTIR AGORA QUE ESTÁ SOLTEIRA


.....

QUAIS OS BENEFÍCIOS EM SER SOLTEIRA?


10 vantagens de estar solteira
O fato de não estar comprometida pode ser divertido, interessante e até mesmo
libertador.

Você está solteira. Você e mais um monte de mulheres que, apesar de terem um milhão
de qualidades, não conseguem – ou não querem – se envolver com ninguém, ao menos
por ora. Ao contrário do que a sociedade, como um todo, gosta de te fazer acreditar, o
fato de não ter um namorado ou marido não é o fim do mundo e pode realmente ser
muito bom para você se conhecer melhor, aproveitar suas amigas e se dedicar às coisas
que gosta de fazer, por exemplo.

1 – Solteira, você tem mais tempo para suas amigas


Sabe aquela saída para um barzinho só com a mulherada, que você sempre adia quando
está comprometida? Pois é, ela faz muita falta e é importante para manter as amigas por
perto, botar a fofoca em dia e se desligar um pouco dos problemas do trabalho, da
faculdade, da família. Quando se está solteira é muito mais fácil marcar com as suas
preferidas e ter uma noite só de mulheres.
2 – Solteira, você pode redescobrir o quanto é bonita
Após algum tempo de relacionamento, a tendência é que seu companheiro passe a
diminuir a frequência com que diz o quanto você é gata. As solteiras não têm esse
problema, porque se arrumam mais e estão sempre por aí, à disposição para ouvir novos
elogios. Você nem precisa sair ficando com meio mundo, só o fato de se sentir “viva” já
é o suficiente para sua autoestima ir às nuvens.

3 – Solteira, você pode ir onde quiser


Não que um relacionamento te impeça de frequentar os lugares de que você gosta, mas
ele te limita. Há que encontrar um programa que agrade a ambos e, muitas vezes, você
terá que ceder às vontades do amado.

Solteira, você fica livre para só fazer o que te apetece, quando te apetece – e isso inclui
ficar em casa no sábado à noite, comendo brigadeiro de colher, sem precisar explicar o
motivo de não querer sair.

4 – Solteira, você pode mudar o rumo da sua vida quando te der na telha
Em um relacionamento, sempre é preciso pensar nas prioridades do casal, no futuro do
casal, nas economias do casal, enfim, é preciso pensar nos dois, seja lá qual for o
assunto. Solteira, você pode mudar de emprego, de casa, de cidade e até de país, se
quiser, sem se preocupar com outra pessoa. Isso pode ser primordial para tomar as
rédeas da sua vida e realizar seus sonhos.

5 – Solteira, você pode ter quantos amigos quiser


Namorados sentem ciúmes de amigos, namorados não costumam acreditar que você não
quer nada com o cara, namorados muitas vezes têm razão a esse respeito, mas isso não
quer dizer que você não se incomode com isso. Seus amigos homens, sejam ou não
“coloridos”, podem conviver livremente com você, quando você está solteira, sem que
haja escândalos ou ciúmes chatos por conta disso. Solteira, seus amigos deixam de ser
um problema e passam a ser o que devem ser: companhia para diversão.

6 – Solteira, você pode decidir melhor no que gastar seu dinheiro


Não é chato ter que dar satisfações porque comprou uma bolsa um pouco mais cara ou
um sapato parecido com um que já tinha? A solteirice te liberta desses atritos
financeiros. Você gasta – ou melhor, investe – no que desejar, quando desejar, e não
precisa ficar se explicando.

7 – Solteira, você pode usar a roupa que quiser


É claro que, hoje em dia, é quase um absurdo o cara querer opinar nas roupas que você
usa, mas isso acontece mais frequentemente do que você imagina. Quem já teve um
namorado implicando com o tamanho do vestido sabe o quanto é bacana poder usar a
roupa que quiser, sem discutir ou se sentir mal.

8 – Solteira, você pode se libertar do ciúme e da neurose


Para aquelas que vivem preocupadas com as amiguinhas do namorado, ficar solteira é
uma experiência muito libertadora, porque exclui esse tipo de preocupação do seu
cotidiano. Como não há motivos para pensar no que o outro está fazendo, você pode se
dedicar melhor a você mesma.
9 – Solteira, você pode entender melhor suas próprias necessidades e preferências
Quanto mais tempo você passar sozinha, mais profundamente vai se conhecer. Saber do
que gosta, do que não gosta e descobrir cada detalhe da sua personalidade é
fundamental para uma vida equilibrada e faz um bem imensurável.

10 – Solteira, você pode conhecer – finalmente – aquele cara que realmente vale a pena
Estar solteira é poder flertar com quem você quiser e conhecer um monte de caras legais
– outros nem tanto -, antes de decidir quem é aquele que merece sua dedicação e seu
amor. Quanto mais gente você conhecer antes de se prender a alguém, maiores as
chances de escolher um parceiro que tenha realmente tudo a ver com você.

TEM UM MOMENTO CERTO PARA DESISTIR DE UM RELACIONAMENTO?


Sim. O momento certo de desistir é quando você mais chora que sorri na relação.
Quando você avalia seu relacionamento e não vê motivos para continuar. Sente sozinha
o tempo todo e se percebe feliz.

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