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FERIDA DA INJUSTIÇA

CARACTERÍSTICAS

Essa ferida é despertada no período do


desenvolvimento da individualidade da criança, entre
os 4 e os 6 anos aproximadamente, no momento em
que ela se torna consciente de que é um ser humano.
Ela vive essa ferida principalmente com o genitor do
mesmo sexo.
Sofre com a frieza desse genitor, com sua
incapacidade de sentir e se exprimir.
A máscara criada para se proteger é a da rigidez.
É sensível, mas não reconhece essa sensibilidade e
não mostra aos outros.
Se ilude julgando que nada a afeta.
Parecem frios e insensíveis.
Possui hábito de cruzar os braços, bloqueando a
região do plexo solar para não sentir.
Costuma se vestir de preto.
As pessoas que têm as duas feridas, da rejeição e da
injustiça, costumam ter apenas roupas pretas ou
muito escuras no armário.
A rígida procura a justiça e a correção a todo preço.
É perfeccionista e tenta ser justa.
É difícil para ela compreender que também pode
cometer injustiças.

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Se caracteriza por um corpo reto, empertigado e
proporcional, os ombros são retos e da mesma largura
dos quadris. A rígida pode ganhar peso ao longo da
vida, mas seu corpo continuará proporcional.
É a que tem mais medo de engordar.
Em pé, tende a encolher-se.
A mulher acredita que o corpo da mulher deve ter
curvas. Senão, não é feminina. As mulheres têm baixa
estatura e gostam de usar roupas justas na cintura.
Acredita que as pessoas o apreciam mais pelo que ela
faz do que pelo que ela é.
É muito otimista, talvez em excesso.
Quando a rígida está convencida de seu raciocínio, ela
argumenta até que lhe deem razão.
Quando tensa, não quer demonstrar, mas podemos
perceber isso pelo tom de sua voz, que se torna seco e
duro.
Quando lhe perguntado como está, responde
sistemática e rapidamente: "Superbem!", porém
durante a conversa, fala de acontecimentos em sua
vida que não vão tão bem assim, mas argumenta não
serem problemas sérios.
Se coloca frequentemente em situações que precisa
fazer escolhas difíceis, pelo medo de não ser perfeita.
Se proporciona prazer escolhendo determinada opção
e, em seguida, tem a impressão de falhar em outra
coisa.
Exigente consigo mesma.

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Têm grande capacidade de se controlar, de se impor
tarefas.
Tem dificuldade de conhecer e respeitar seus limites.
Custa-lhe pedir ajuda, prefere fazer tudo sozinha para
que saia perfeito.
É a mais propensa a sofrer estafa ou esgotamento
profissional.
Costuma atrair acontecimentos, a seu ver, injustos.
Bastante propensa ao estresse.
A emoção mais vivenciada é a raiva, principalmente
em relação a si mesma.
O maior medo é a frieza.
Ela não tem consciência de que evita estar em
contato com sua sensibilidade para não mostrar sua
vulnerabilidade.
Tem problemas para exprimir a ternura que sente.
Não aceita assumir os seus sentimentos.
Tem medo de se enganar na escolha do parceiro, por
isso pode ter dificuldade de se comprometer.
Cultiva vários tabus na esfera sexual.
É habilidosa em fingir gozar.
Quanto mais intensa a ferida, mais difícil é para ela
alcançar o orgasmo.
Os temores que a impedem de se comunicar com
clareza são: medo de se enganar, de não ser clara, de
ser criticada, de ter escolhido a hora errada, de falar
demais, de se exaltar ou perder o controle, de
desagradar, de parecer muito exigente, de despertar
ciúme ou inveja, de ser considerado um aproveitador.

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SENTIMENTOS

Não se sente apreciada e respeitada em seu justo


valor ou julga não receber o que merece.
Acha injusto não conseguir integrar sua
individualidade, não conseguir se expressar e ser ela
mesma.
A mais inclinada a sentir inveja dos que têm mais e
que, segundo ela, não são merecedores.
Pode acreditar que os outros a invejam quando ela
tem mais.
Se uma pessoa duvida de alguma decisão que tomou,
que ela sabe ter sido honesta e justa, ela vivencia
aquilo como uma inquisição e se ressente da
injustiça.
Tem dificuldade em sentir prazer e relaxar.

ATITUDES

Faz de tudo para não engordar.


Busca ser rápida e eficiente naquilo que faz.
Procura de todas as formas se afastar dos problemas e
prefere dizer que não tem nenhum para evitar sentir o
sofrimento que eles trazem.
Faz o possível e o impossível para resolver os
problemas sozinha.

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Utiliza o riso para esconder sua sensibilidade e suas
emoções.
Faz demais e só para quando explode.
Faz muita comparação, sendo injusta com ela mesma.
Faz tudo que pode para se mostrar caloroso.
Costuma falar que não ligam para essas coisas e que
não sentem falta de sentir prazer.
Quando adolescente, ela fantasia uma relação sexual
perfeita e se frustra ao não acontecer.

A mulher que sofre da ferida emocional da justiça se


consome por dentro e, com isso, são super injustas com
elas mesmas.

É muito importante proporcionar experiências de


relaxamento para mulheres que sofrem da ferida
emocional da injustiça e também resgatar essa criança do
seu passado e proporcionar para ela acolhimento e amor.

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