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Engenharia Civil
Relatório de estágio
Quelimane
2022
Ilídio Sérgio Daniel Artur
Relatório de estágio
Quelimane
2022
Lista de figuras
Figura 1: Sapatas Isoladas. ....................................................................................................... 14
Figura 2: Impermeabilização dos alicerces. ............................................................................. 19
Figura 3: Impermeabilização de Alicerces. .............................................................................. 20
Figura 4: Impermeabilização em locais de pouca ventilação. ..................................................20
Figura 5: Impermeabilização com ventilação, ......................................................................... 21
Figura 6: Apresentação e ambientação do canteiro de obra. .................................................... 23
Figura 7: Início da demolição parcial. ......................................................................................24
Figura 8: Abertura de Caboucos. ..............................................................................................24
Figura 9: Sapata feita pronta para a implantação. .................................................................... 25
Figura 10: Implantação dos pilares. ......................................................................................... 26
Figura 11: Betonagem das sapatas até o nível do betão de limpeza. ........................................26
Figura 12: Vigas de Fundação. .................................................................................................27
Figura 13: Cofragens vigas de fundação. ................................................................................. 27
Figura 14: Viga de fundação betonada. ....................................................................................28
Figura 15: Assentamento da alvenaria de fundação. ................................................................ 29
Figura 16: Processos de cofragem e betonagem dos pilares a nível da fundação. ................... 29
Figura 17: Processo de cofragem das vigas de pavimento. ...................................................... 30
Figura 18: Vigas de Pavimento betonadas. .............................................................................. 30
Figura 19: Aterro de solos. ....................................................................................................... 31
Figura 20: Agregados grossos na laje de Pavimento. ...............................................................31
Figura 21: Aplicação da malha sol. .......................................................................................... 32
Figura 22: Enchimento da laje de pavimento. .......................................................................... 32
Figura 23: Finalização da laje de pavimento. ...........................................................................33
Lista de tabelas
Tabela 1: Cronograma de realização de actividades. ............................................................... 10
Tabela 2: Tipos de Fundação. ...................................................................................................13
Índice
1. Introdução ...........................................................................................................................7
2. Objectivos ...........................................................................................................................7
7.10. Colocação das cofragens e betonagem dos pilares a nível de fundação ................ 29
9. Conclusão ......................................................................................................................... 35
Anexos ......................................................................................................................................37
1. Introdução
Este relatório objectiva, portanto, mostrar como foram planejadas as actividades bem
como a escolha dos textos e exercícios. Durante a elaboração do relatório, foi conciliado pelo
estudante abordar acerca de fundação, desde a abertura de caboucos até ao enchimento do
pavimento.
2. Objectivos
2.1. Objectivo geral
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3. Apresentação da Instituição de Acolhimento
3.1.2. Visão
Tem como visão crescer e tornar-se referência a nível nacional no ramo de consultoria em
engenharia civil pelos serviços prestados.
8
4. Plano de estágio
4.1. Elementos Identificativos
4.1.1. Dados do estagiário
Estudante: Ilídio Sérgio Daniel Artur
Código de estudante: 580005
Instituição de ensino: UNIVERSIDADE POLITÉCNICA – A POLITÉCNICA:
Instituto Superior de Humanidades, Ciências e Tecnologias (ISHCT)
Curso: Engenharia Civil
Contacto: +258 878759197/ +258 843767678
Correio electrónico: ilidiosergio79@gmial.com
4.1.2. Dados da Instituição acolhedora do estágio
Instituição: Faquira Construções, LDA;
Localização: Zambézia, Cidade de Quelimane
Contacto: +258 868771670
Director do Departamento Técnico: Mendiate Carlos
Supervisor da Instituição: Antonio Elias
Contacto: +258 845967691
4.1.3. Caracterização do Estagio
Sector: Departamento Técnico
Duração Prevista: 18 de Agosto de 2022 à 15 de Outubro de 2022
Duração: 45 dias
Horário de Entrada: 07:00 horas
Horário de Saída: 14:00 horas
Carga Horária Diária: 7 horas
Carga Horária Semanal: 35 horas
Carga Horária Total: 280 horas
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5. Cronograma físico real das actividades realizadas no estágio
Para se escolher a fundação mais adequada, deve-se conhecer os esforços actuantes sobre
a edificação, as características do solo e dos elementos estruturais que formam as fundações.
Assim, analisa-se a possibilidade de utilizar os vários tipos de fundação, em ordem crescente
de complexidade e custos. WOLLE (1993:10)
Para Bastos (2019:15), a fundação Parte inferior da estrutura de um edifício que suporta e
transmite cargas ao terreno. A infra-estrutura ou fundação pode ser:
Para as fundações, na grande maioria dos casos, faz-se a avaliação e o estudo das
características do subsolo do terreno sobre o qual será executada a edificação se resume em
sondagens de simples reconhecimento (sondagem à percussão); mas, dependendo do porte da
obra, ou se as informações obtidas não forem satisfatórias, outros tipos de pesquisas poderão
ser executados (por exemplo, poços exploratórios, ensaio de penetração contínua, ensaio de
palheta).
6.1.1. Tipos de fundações
Fundações directas são aquelas que transferem as cargas para camadas de solo capazes de
suportá- las, sem deformar-se exageradamente. Esta transmissão é feita através da base do
elemento estrutural da fundação, considerando apenas o apoio da peça sobre a camada do solo,
sendo desprezada qualquer outra forma de transferência das cargas. Brito (1987:13).
Fundações indirectas são aquelas que transferem as cargas por efeito de atrito lateral do
elemento com o solo e por efeito de ponta
Blocos e alicerce
Sapatas Corrida
Isolada
Fundações directas Rasas Associada
Radiers Alavancada
São aquelas que transmitem para o solo, através de sua base, a carga de uma coluna (pilar)
ou um conjunto de colunas. Brito (1987:15).
Segundo Brito (1987:15), Para construção de uma sapata isolada, são executadas as
seguintes etapas:
Para a execução dos vários elementos estruturais de betão (sapatas, lajes, vigas, muros,
pilares e outros), é necessário recorrer a moldes, que tal como o nome indica moldam o betão
à sua forma final. Sendo o betão um material fluido, que só se solidifica e torna resistente ao
fim de alguns dias, é premente o recurso a moldes e elementos de suporte que assegurem as
formas pretendidas até que este adquira as propriedades que lhe permitam uma elevada
longevidade estrutural. É este o motivo pelo qual é fundamental em obra a utilização de
cofragens.
Existem diversos tipos de cofragens, porém dividem-se em três grandes grupos que são:
Cofragens Modular - constituídas por uma estrutura metálica que serve de suporte para
a superfície que está directamente em contacto com o betão, ou seja, o molde;
.Cofragem Vertical - Normalmente para estruturas em posição vertical, como é o caso
de muros, pilares etc.
Cofragem Auto-trepante - Esse tipo de cofragem é utilizado essencialmente em pilares
ou outros elementos verticais como grandes colunas. É caracterizado pelo fato de que
nesses casos não há condições de fazer o devido escoramento e recorre-se a própria
estrutura para servir de escoramento;
Cofragem deslizante - Utilizado normalmente em elementos horizontais, é um tipo de
cofragem que normalmente desloca horizontalmente e é utilizado essencialmente na
betonagem de pontes;
6.2.2.2. Desvantagens
As faces dos moldes deverão ser limpas imediatamente após a sua utilização e não só
passado um longo período de tempo;
Os elementos de madeira deverão ser limpos com escovas duras para a remoção de
crostas de betão;
Depois de limpos, os componentes dum sistema de cofragens, se não se destinarem a
imediata utilização, deverão ser armazenados.
6.4. Betonagem
6.5. Impermeabilizantes
No tijolo a água sobe por capilaridade, penetrando até a altura de 1,50m nas paredes
superiores, causando sérios transtornos. Portanto é indispensável uma boa impermeabilização
no respaldo dos alicerces, local mais indicado para isso, pois é o ponto de ligação entre a
parede que está livre de contacto com o terreno e o alicerce. Franco da Costa (1972:28)
Além dos alicerces, nos locais onde o solo entra em contacto com as paredes, devemos
executar uma impermeabilização. Faz-se necessário estudar caso a caso para adoptar o melhor
sistema de impermeabilização (rígido e semi-flexível para humidade e flexível para
infiltração). Onde o solo encostar-se à parede levantar o revestimento interno e externo no
mínimo 60 cm acima do solo.
Fonte: Autor.
7.2. Demolição parcial e abertura de caboucos
Fonte: O autor.
De início, era ideia realizar o reaproveitamento das paredes da edificação antiga, porem,
depois de analisada a fundação da mesma, constatou-se que não se adequava ao que era
pretendia implantar.
Ainda nesta senda, realizou-se a abertura de caboucos do novo edifício, com largura de
0.80m e profundidade de 0.70m. Porem, em áreas onde seriam implantadas as sapatas a
largura correspondia a 1.00m e profundidade de 0.90m.
Fonte: O autor.
7.3. Betão de Limpeza
Para o enchimento do betão de limpeza, foi definido uma bitola de 0.45m, de estacas
metálicas, sendo desta, 0.10m correspondente a parte submersa ao solo, 0.20m de
enrocamento feito com agregado grosso ¾ e 0.15m de betão de Limpeza. O betão foi B30,
cuja resistência é mínima em relação ao betão preparado nos pontos a seguir.
Fonte: O Autor.
Já para os pilares, as suas armaduras eram compostas por uma secção de 0.30x0.15, com 6
varões de 10mm, os estribos de varão de 6mm espaçadas a 0.20m, os ganchos para abraçar a
sapata eram de 0.25m encurvados a 0.10m.
Figura 10: Implantação dos pilares.
Fonte: O Autor.
O betão utilizado para as sapatas foi o B25, ao traço 1:2:3, no qual o 1 era equivalente ao
saco de cimento, o 2 equivalente a carrinhas de areia e o 3 era equivalente a carrinhas de
pedra (brita). E a parte líquida era dimensionada consoante a plasticidade da mistura,
preparado de forma convencional (a mão em ceias, sem utilização de betoneiras).
Fonte: O Autor.
7.6. Implantação de vigas de fundação
Vale ressaltar que, todas armaduras utilizadas durante o período de estágio, eram pré-
fabricadas em outro estaleiro, isto é, a amarração de todas as armaduras estruturais eram feitas
em outro local.
A viga de fundação era composta por uma secção de 0.50x0.50m, com estribos de varão
de diâmetro ø6 (6mm) espaçados a 0.20m um do outro, e as armaduras longitudinais com 6
varões, 4 de varão de diâmetro ø12 (12mm) e as centrais de 10mm.
Fonte: O Autor.
Para a cofragem das vigas, foi utilizado como material a madeiras Umbila com as
seguintes dimensões 3.50m a 4.00m de comprimento, (tendo uma largura de 0.30m),onde
eram fixadas duas tabuas de modo a compensar os 0.50m.
Fonte: O Autor.
A betonagem das vigas de fundação foi no traço 1:2:3, no qual o 1 era equivalente ao saco
de cimento, o 2 equivalente a carrinhas de areia e o 3 era equivalente a carrinhas de pedra
(brita).
Fonte: O Autor.
Para o assentamento das alvenarias de fundação, foi utilizado o bloco de cimento e areia
com as seguintes dimensões 20x20x40cm, a massa de assentamento com um traço de 1:3 e a
massa do maciço com um traço de 1:3:4. A altura total do assentamento das alvenarias de
fundação foi de 1.00m (equivalente a 4 fiadas de blocos maciços e a respectiva massa de
assentamento).
Figura 15: Assentamento da alvenaria de fundação.
Fonte: O Autor.
Para a cofragem dos pilares foram utilizados madeiras de umbila, com as dimensões
de 3.50 a 4.00m de comprimento e podendo variar as suas larguras de 0.2 a 0.6m. para a
fixação das mesmas foram utilizados arrames recozidos, esquadros e pregos.
O betão utilizado pra a betonagem dos pilares foi o B25 com o traço de 1:2:3, o qual a
mistura foi feita em uma betoneira.
Fonte: O Autor.
7.11. Implantação das vigas de pavimento sua cofragem e betonagem;
Com uma secção de 0.20x20 cm as vigas de pavimento eram compostas por armaduras
longitudinais com o diâmetro de 10mm e armaduras transversais com o diâmetro de 6mm,
espaçadas a 15cm, para a cofragem das mesmas foram utilizas madeiras com 3.50 a 4.00m de
comprimento e uma largura que garante o recobrimento da estrutura.
Fonte: O Autor.
Fonte: O Autor.
7.12. Aterro de solos e aplicação de telas impermeáveis
O solo utilizado pra aterro da área a implantar era transportado através de camiões
basculantes de 9metros cúbicos, e a colocação pra o local a preencher era feita manualmente,
através de materiais como pás e carinhas de mão. Por fim eram compactados através de
máquina compactadora. Quanto a impermeabilização, esta era feita com plásticos negros com
alta espessura de modo que o assentamento da pedra ¾ não danifica-se o mesmo.
Fonte: O Autor.
Nesta fase após se executar o aterro em caixas de pavimento e respeitar os seu devidos
tratamentos como a compactação dos solos e mais, conclui-se assentando as pedras ¾ (rachão)
em todas caixas de pavimento e com o auxílio de um maço as pedras foram devidamente
compactadas (organizadas).
Fonte: O Autor.
7.14. Aplicação da malha sol
Fonte: O Autor.
Na laje de pavimento utilizou-se o betão B25 com o traço 1:2:3, e a sua mistura foi feita
em uma betoneira levando em conta todos os devidos cuidados, a mistura era transportada em
baldes e carinhos de mão e depositada no local a betonar, e com a ajuda de um vibrador,
réguas de pedreiro e um nível de mangueira eram regularizadas todas as imperfeições e
inclinações do pavimento.
Fonte: O Autor.
Figura 23: Finalização da laje de pavimento.
Fonte: O Autor.
8. Sugestões/ Recomendações
8.1. Sugestões/ recomendações para o ISHCT
Enfim foi possível concluir que a obra é um local de aprendizado constante, onde tanto os
Engenheiros, estudantes, técnicos, encarregados de obra e mais, trazem um aprendizado que
directamente influencia no processo de tomada de decisão, e neste contexto, o estágio pré
profissionalizante foi uma oportunidade única e inesquecível onde aprendeu-se, desenvolveu-
se e partilhou-se experiencias e habilidades únicas e oportunas.
10. Referencias Bibliográficas
Azeredo, Hélio Alves de. (1977). O Edifício Até sua Cobertura. São Paulo. Ed. Edgar Blucher
Ltda..
Branco, A. Silva (2011) “Cofragens para Betão à Vista”, Curso de Formação Profissional
CPP 501, LNEC.
Brito, José Luís Wey de.(1987) Fundações do edifício. São Paulo, EPUSP.