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Capacitação para Operadores de Máquinas

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Sumário
1. Introdução ............................................................................................................................................................. 6
1.1 Principais Equipamentos ................................................................................................................................. 6
1.2 Objetivo .......................................................................................................................................................... 8
1.3 Rolo Compactador........................................................................................................................................... 9
2. Segurança ............................................................................................................................................................ 10
2.1 Manual de Operação ..................................................................................................................................... 10
2.2 Inspeção Diária no Equipamento ................................................................................................................... 11
2.3 Etiquetagem e Bloqueio ................................................................................................................................ 12
2.4 Sistema de Isolamento .................................................................................................................................. 12
2.5 Definições ..................................................................................................................................................... 13
2.5.1 Etiquetamento....................................................................................................................................... 13
2.5.2 Responsabilidade ................................................................................................................................... 13
2.6 Equipamentos de proteção obrigatórios ........................................................................................................ 13
2.7 Riscos Adicionais ........................................................................................................................................... 14
2.7.1 Pressão .................................................................................................................................................. 14
2.7.2 Poeira .................................................................................................................................................... 15
2.7.3 Pneus .................................................................................................................................................... 16
2.8 Descarte de Resíduos .................................................................................................................................... 17
2.9 Prevenção contra Incêndio ............................................................................................................................ 17
2.9.1 Abastecimento ...................................................................................................................................... 18
2.9.2 Extintor de Incêndio ............................................................................................................................... 18
2.9.3 Raios e Descargas Atmosféricas .............................................................................................................. 19
2.10 Procedimentos Operacionais ......................................................................................................................... 19
2.10.1 Partida no Motor ................................................................................................................................... 19
2.10.2 Conectar Baterias................................................................................................................................... 20
2.10.3 Sistema de Pressurização ....................................................................................................................... 21
2.10.4 Operação ............................................................................................................................................... 21
2.10.5 Trabalho em Encostas ............................................................................................................................ 23
2.10.6 Condições do Solo .................................................................................................................................. 23
2.10.7 Operação em Aclive ou Declive .............................................................................................................. 23
2.10.8 Vias de Acesso ....................................................................................................................................... 24
2.10.9 Leiras..................................................................................................................................................... 25

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2.10.10 Soldas em Máquinas .......................................................................................................................... 25
2.10.11 Desligamento do Motor...................................................................................................................... 26
2.10.12 Estacionamento da Máquina .............................................................................................................. 26
2.10.13 Acesso a Cabine do Equipamento ....................................................................................................... 27
2.10.14 Aviso Importante ............................................................................................................................... 28
2.10.15 Cinto de Segurança............................................................................................................................. 29
2.10.16 Pontos Cegos ..................................................................................................................................... 29
2.10.17 Transporte de Equipamento ............................................................................................................... 30
3. Simbologia ........................................................................................................................................................... 31
3.1 Símbolos ....................................................................................................................................................... 32
4. Cabine .................................................................................................................................................................. 39
4.1 Comandos ..................................................................................................................................................... 40
4.2 Advertências tipo 1 ....................................................................................................................................... 43
4.3 Advertências tipo 2 ....................................................................................................................................... 43
4.4 Advertências tipo 3 ....................................................................................................................................... 44
5. Inspeção e Manutenção ........................................................................................................................................ 45
5.1 Detalhamento do Rolo .................................................................................................................................. 46
5.2 Tampas ......................................................................................................................................................... 47
5.3 Chassis .......................................................................................................................................................... 47
5.4 Lubrificação .................................................................................................................................................. 47
5.5 Pneus e Rodas ............................................................................................................................................... 48
5.6 Troca de Óleo ................................................................................................................................................ 49
5.7 Transmissão e Diferencial .............................................................................................................................. 50
5.8 Motor ........................................................................................................................................................... 51
5.9.1 Verificação do Nível de Óleo ......................................................................................................................... 52
5.9.2 Troca de Óleo e Filtro ............................................................................................................................. 52
5.9.3 Verifique Vazamentos e Ajuste de Correias ............................................................................................. 53
5.9.4 Líquido Arrefecedor ............................................................................................................................... 54
5.9.5 Radiadores ............................................................................................................................................ 55
5.9.6 Filtro de Ar do Motor ............................................................................................................................. 55
5.10 Filtro Separador de Água ............................................................................................................................... 57
5.11 Sistema de Combustível – Escorve ................................................................................................................. 58

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5.12 Tanque de Combustível ................................................................................................................................. 59
5.13 Mangueiras ................................................................................................................................................... 59
5.14 Baterias ........................................................................................................................................................ 60
5.15 Fusíveis ......................................................................................................................................................... 60
5.16 Disjuntores ................................................................................................................................................... 61
5.17 Sujeira .......................................................................................................................................................... 61
5.18 Check list ......................................................................................................................................................... 61
5.18.1 Antes de subir no compactador .................................................................................................................. 62
5.18.2 Ao subir no compactador ............................................................................................................................ 62
5.18.3 Ao entrar na cabine .................................................................................................................................... 62
5.18.4 Ao dar a partida ......................................................................................................................................... 63
5.18.5 Ao estacionar o compactador ..................................................................................................................... 63
5.18.6 Cuidados importantes ................................................................................................................................ 63
6 Técnicas de Operação .............................................................................................................................................. 64
6.1 Solos ............................................................................................................................................................. 64
6.1.1 Solos Não Coesivos ....................................................................................................................................... 65
6.1.2 Solos Coesivos .............................................................................................................................................. 65
6.1.3 Solos Orgânico ............................................................................................................................................. 66
6.2 Compactação ................................................................................................................................................ 66
6.2.1 Fatores Que Afetam a Compactação ............................................................................................................. 68
6.3 Equipamentos de Compactação ..................................................................................................................... 72
6.3.1 Compactadores de rolo ................................................................................................................................ 73
6.3.2 Esforço vibratório e tipo de serviço ............................................................................................................... 74
6.4 Ligando o Equipamento ................................................................................................................................. 75
6.4.1 Partida do motor .......................................................................................................................................... 75
6.4.2 Aquecimento do motor ................................................................................................................................ 76
6.4.3 Teste de funcionamento do freio de emergência. .......................................................................................... 76
6.5 Operando o rolo compactador ............................................................................................................................ 76
6.5.1 Vibração ...................................................................................................................................................... 77
6.6 Variáveis operacionais ........................................................................................................................................ 77
6.6.1 Número de passadas .................................................................................................................................... 77
6.6.2 Espessura da camada ................................................................................................................................... 78

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6.6.3 Homogeneização da camada ........................................................................................................................ 79
6.6.4 Velocidade de rolagem ................................................................................................................................. 79
6.6.5 Amplitude e freqüência das vibrações (rolos vibratórios) .............................................................................. 80
6.6.6 Forma das patas (variações do pé-de-carneiro) ............................................................................................. 81
6.7 Aplicação em solo ............................................................................................................................................... 82
6.7.1 Compactação em declive/rampas ................................................................................................................. 82
6.7.2 Vibração do terreno ..................................................................................................................................... 83
6.7.3 Áreas confinadas/compactação de valetas .................................................................................................... 83
6.7.4 Compactação seca ........................................................................................................................................ 84
6.7.5 Compactação profunda ................................................................................................................................ 84
6.7.6 Teor de umidade .......................................................................................................................................... 84
6.8 Desligando o Equipamento ............................................................................................................................ 85

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1. Introdução
1.1 Principais Equipamentos

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1.2 Objetivo
O objetivo deste treinamento é demonstrar os procedimentos de segurança, a
simbologia, a parte interna da cabine, a inspeção e manutenção e as técnicas de
operação DE MÁQUINAS PESADA.

Algumas precauções adicionais poderão se tornar necessárias para a operação


segura do equipamento, além de conhecer o programa e as normas de segurança
da empresa.

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1.3 Rolo Compactador

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2. Segurança
2.1 Manual de Operação
Não seguir às instruções ou ignorar os avisos pode resultar em ferimentos ou
morte. É sua responsabilidade certificar-se de que sejam tomadas as medidas de
segurança e cuidados adequados.

Ao operar a máquina é necessário que você tenha lido às instruções e avisos do


manual de operação e manutenção.

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2.2 Inspeção Diária no Equipamento
A fim de garantir a segurança na execução das atividades de trabalho, o operador
deverá inspecionar diariamente seu equipamento, registrando em formulário
específico as possíveis anomalias. Caso sejam constatadas anomalias, o operador
deverá informar imediatamente seu superior. O Formulário de inspeção deverá
ser recolhido pelo menos uma vez por semana e arquivado, sendo disponibilizado
caso solicitado pela fiscalização.

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2.3 Etiquetagem e Bloqueio
Antes de fazer manutenção ou reparo no equipamento, prenda no interruptor de
partida ou nos controles uma etiqueta de advertência com os dizeres NÃO OPERE.

2.4 Sistema de Isolamento


Nenhuma máquina, equipamento ou processo poderá ser ativado quando houver
uma etiqueta que indique perigo pessoal ou para o equipamento, afixada a um
dispositivo de isolamento.

Qualquer empregado que descumprir esta norma cometerá uma infração grave e
estará sujeito a ações disciplinares adequadas.

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2.5 Definições
2.5.1 Etiquetamento
Ato de colocar uma etiqueta de segurança em uma chave, alavanca, válvula,
portinhola ou qualquer outro dispositivo de isolamento. A etiqueta indica que
aquele dispositivo ou equipamento não pode ser ligado ou manuseado, até que
esta seja removida.

2.5.2 Responsabilidade
Todos os funcionários envolvidos na prática do etiquetamento, bloqueio, teste
de verificação devem saber aplicar o procedimento em todos os seus estágios.

O responsável pela manutenção do equipamento/local, onde são executadas as


atividades, será a primeira pessoa a aplicar o procedimento de etiquetamento,
bloqueio, teste e verificação das fontes energia mecânica e elétrica.

2.6 Equipamentos de proteção obrigatórios


Para execução da atividade é obrigatório a utilização dos seguintes EPI`s.

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2.7 Riscos Adicionais
2.7.1 Pressão
Após o desligamento do motor, o circuito hidráulico poderá permanecer sob
pressão por um longo período. Se não for devidamente aliviada, a pressão poderá
causar a expulsão de fluidos hidráulicos ou de outros itens, como bujões e
tubulações.

Para evitar ferimentos ou ate acidentes fatais, não remova qualquer peça ou
componente hidráulico até que toda a pressão tenha sido aliviada.

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Fluidos vazando sob pressão podem penetrar no tecido do corpo. A penetração
de fluidos sob pressão pode causar ferimentos graves com infecções podendo
levar a morte. Exemplo na figura abaixo:

Use sempre uma tábua ou papelão quando verificar se há vazamentos em


tubulações ou canos. Exemplo na figura abaixo:

2.7.2 Poeira
A inalação dessa poeira do amianto pode causar sérias doenças respiratórias
como a SILICOSE, que trocando em miúdos, nada mais é que o enrijecimento das
paredes pulmonares, reduzindo a capacidade respiratória, podendo levar a
morte.

 Se houver poeiras que contenha amianto, siga a instruções:


 Nunca use ar comprimido para limpeza;

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 Evite escovar materiais que contenha amianto;
 Para limpeza de materiais que contenha amianto, utilize o método de
limpeza líquida;
 Utilize sempre mascaras e respiradores recomendados pelo SESMT.

2.7.3 Pneus
Os pneus dos equipamentos pesados trabalham com grandes pressões internas, é
importantíssimo que a calibragem esteja correta, evitando desgaste dos pneus,
desta forma garantindo a segurança do operador.

A explosão de um pneu é muito mais violenta do que se pode imaginar. A


explosão de um pneu pode lançar tanto o pneu quanto seus componentes a
distâncias superiores a 500m.

O Enchimento de pneus/ rodas que foram reparados deve ser feita, utilizando-se
da gaiola de proteção. Para calibragem de pneus acoplados ao equipamento, não
é permitido que o profissional fique próximo ao equipamento. Para isso
recomenda-se o uso de BICO PRENDEDOR.

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2.8 Descarte de Resíduos
O descarte incorreto de detritos pode causar danos ao meio ambiente. Os fluidos
potencialmente prejudiciais ao meio ambiente deverão ser descartados em locais
apropriados definidos pela empresa. Quando identificar um vazamento,
comunique imediatamente à manutenção e a segurança do trabalho.

2.9 Prevenção contra Incêndio


Todos os combustíveis, a maioria dos lubrificantes e algumas misturas de líquido
arrefecedor são inflamáveis. Os incêndios podem provocar ferimentos graves e
danos à propriedade. Não permita o acumulo/armazenamento de materiais
inflamáveis no interior do equipamento. Não opere o equipamento próximo a
chamas. Não solde tubulações, tanques que contenham fluidos inflamáveis.
Verifique diariamente todas as fiações elétricas e tubulações do equipamento.

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2.9.1 Abastecimento
O Abastecimento da máquina deve ser realizado por profissional pré-definido
pela empresa. Não é permitido ao operador realizar o abastecimento do
equipamento. Não fume, nem permita que outros fumem perto do equipamento,
os vapores liberados durante o processo de abastecimento são altamente
voláteis. Desligue o motor do equipamento durante o abastecimento. Procure
reabastecer as máquinas em ambientes abertos.

2.9.2 Extintor de Incêndio


Certifique-se de que a máquina esteja equipada com um extintor de incêndio.
Saiba como utilizá-lo. Efetue a inspeção diária e manutenção do extintor de
incêndio regularmente. Siga as recomendações descritas na placa de instruções.

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2.9.3 Raios e Descargas Atmosféricas
No evento de tempestades com queda de raios nas imediações da máquina, o
operador nunca deve tentar: Subir na máquina ou descer da máquina.

Evite operar a máquina nestas condições, pois pode ocorrer danos ao sistema
eletrônico da máquina.

2.10 Procedimentos Operacionais


2.10.1 Partida no Motor
Caso haja alguma etiqueta de bloqueio não de a partida no equipamento em
hipótese alguma.

Opere o equipamento somente com a certeza que você não esta expondo outras
pessoas a algum risco. Afaste todo o pessoal que esteja na área de atuação da
máquina.

Verifique os possíveis obstáculos como: Barreira, fios elétricos, valas, etc..

Certifique-se que a buzina e o sinal sonoro de ré estejam funcionando. Afivele


firmemente o cinto de segurança.

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Coloque todos os controles na posição RETER antes de dar partida no motor.
OBS: Os escapes de motores a diesel contêm produtos de combustão que podem
ser prejudiciais a sua sáude. Sempre opere o motor em áreas bem ventiladas.

2.10.2 Conectar Baterias

Em caso de auxílio de partida, conecte o cabo positivo (+) da fonte externa ao


positivo (+) do arranque e o cabo negativo (-) da fonte externa ao terminal
negativo (-) do arranque.

Proteja os olhos. Gases podem causar cegueira ou ferimentos. Em caso de


acidente, lave os olhos imediatamente com água e procure cuidados médicos.
Não permita faíscas ou chamas, nem pessoal fumando no momento da
manutenção.

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2.10.3 Sistema de Pressurização
O líquido arrefecedor quente pode causar queimaduras graves. A abertura da
tampa deve ser realizada com o motor parado e a temperatura ambiente. (Não
abra a tampa com o Motor Quente). Sempre afrouxe a tampa lentamente, pois,
pode existir pressão no sistema. Com esse pequeno cuidado é possível evitar
graves acidentes.

2.10.4 Operação
Faixa de temperatura de operação. A máquina deverá operar satisfatoriamente
nos limites de temperatura ambiente encontrado. Caso o painel acuse alguma
anomalia, paralise a operação e comunique seu superior direto e a manutenção
imediatamente.

Não se aproxime de bordas de barrancos, escavações ou penhascos, o solo nesse


local é instável.

Análise de Condições do terreno para deslocamento do Rolo. Durante o


deslocamento da máquina observe as condições da área de trabalho e o terreno.

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O operador deve estar sempre atento a sua máquina, às operações e ao local de
trabalho.

Máquina não é feita para dar Caronas.

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2.10.5 Trabalho em Encostas
Fique Tome cuidado especial perto de beiras, pés de penhascos, pois há perigo de
quedas de rochas. Evite operar próximo a encostas íngremes e beiradas de
barrancos, pois o solo é pouco consistente e de fáceis desmoronamentos. O peso
do equipamento e o movimento vibratório podem provocar desmoronamentos e
a possibilidade de rolar talude abaixo é grande.

2.10.6 Condições do Solo

Durante o deslocamento da máquina observe as condições do terreno. A


avaliação prévia do local de operação e trabalho fazem com que muitos
acidentes sejam evitados. Em terrenos úmidos ou atoleiros os acidentes podem
ser fatais.

2.10.7 Operação em Aclive ou Declive

Em declives muito íngremes, o rolo necessita ser guinchado para ser tracionado.
Neste caso uma grade de proteção deverá ser usada para a proteção do
operador. Um cabo de segurança deverá ser conectado à máquina caso o cabo do
guincho quebre. Opere sempre na direção do declive, ou seja, subindo ou
descendo. Evite operar na posição transversal ao declive.

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Mantenha atenção especial, quando operar em terrenos irregulares e evite
deslocar-se em locais com inclinação lateral. O rolo poderá capotar em
inclinações laterais em ângulo entre 20° ou 36° à direita ou à esquerda.

2.10.8 Vias de Acesso

Na operação com equipamentos pesados em vias de acessos e/ou estrada


é de extrema importância para a segurança pessoal e patrimonial a
construção de áreas de escape.

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2.10.9 Leiras

Nas laterais das bancadas ou estradas onde houver riscos de quedas de veículos /
equipamentos. Estas leiras devem possuir um plano de manutenção periódica.

Quanto a construção de leiras, podem-se utilizar 3 (três) tipos de materiais:

• Linha de Matacos;

• Por materiais de diâmetros maiores;

• Por materiais de diâmetros menores.

IMPORTANTE: Nunca utilizar materiais finos (ex. Areia, Pedrisco, etc.), pois a
finalidade das leiras é criar uma barreira que suporte impacto (devido a sua
densidade maior) e que impeça que o (s) rodado (s) do veículo / equipamento
desfaça a proteção, transpondo a leira possibilitando a um gravíssimo acidente.

2.10.10 Soldas em Máquinas

Para evitar danos aos controles eletrônicos da máquina, do motor e também aos
mancais do equipamento é necessário usar corretamente os procedimentos
de soldagem. Na sequência os passos para se realizar uma solda com segurança:

 Desligue o motor;
 Gire a chave geral da bateria para a posição DESLIGAR. Se não houver uma
chave geral da bateria, remova da bateria o cabo negativo;

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 Fixe o cabo de terra proveniente da máquina de soldagem no componente
que será soldado;
 Faça a fixação tão perto quanto possível da solda;
 Certifique-se de que o caminho elétrico do cabo de terra até o componente
não atravesse nenhum mancal.

Observe estes procedimentos de soldagem para reduzir a possibilidade de danos


aos seguintes componentes, como: Mancais do trem de acionamento;
Componentes hidráulicos; Componentes elétricos; Outros componentes da
máquina.

2.10.11 Desligamento do Motor

Não desligue o motor imediatamente apos a máquina ter funcionado sob carga.
Isso pode causar superaquecimento e desgaste acelerado dos componentes do
motor. Pare a máquina e deixe o motor operando em marcha lenta por cinco
minutos. Nunca coloque a chave geral da bateria na posição DESLIGAR enquanto
o motor estiver funcionando, pois isso pode causar sérios danos ao sistema
elétrico.

2.10.12 Estacionamento da Máquina

Estacione a máquina em uma superfície nivelada. Se for necessário estacionar a


máquina em uma superfície inclinada, abaixe os implementos do equipamento
para manter estável. Na frente de serviço é importante ter locais apropriados
para estacionar, veículos ou máquinas que não estejam trabalhando. Quando os
equipamentos forem estacionados em paralelo, é recomendado manter uma
distância mínima de 1,5 metros um do outro.

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OBS: A movimentação de qualquer controle acarretará movimentação súbita e
inesperada da máquina. Isso poderá causar ferimentos ou morte.

2.10.13 Acesso a Cabine do Equipamento

 Antes de subir, limpe os degraus;


 Mantenha sempre três pontos de contato;
 Fique de frente para a máquina ao subir e ao descer;
 Nunca suba ou desça de uma máquina em movimento;
 Não se apóie nas alavancas ou direção;
 Siga as orientações e normas internas.

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2.10.14 Aviso Importante

O sistema hidráulico permanece sob pressão, mesmo com a chave de partida


desligada e motor parado; lembre-se, a máquina possui acumulador de pressão.

Não entregue a chave de equipamentos para pessoas que não são treinadas.

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2.10.15 Cinto de Segurança

Utilize o cinto de segurança em todas as operações a serem executadas. Verifique


sempre o estado do cinto de segurança e de suas ferragens de montagem antes
de iniciar a operação da máquina. A cada três anos após a data de instalação, ou a
cada cinco anos após a data de fabricação, o cinto de segurança deve ser
TROCADO.

2.10.16 Pontos Cegos

Mantenha distância suficiente de todos os equipamentos em operação.

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2.10.17 Transporte de Equipamento
Calce as rodas do reboque antes de carregar a máquina. Remova todos os
materiais escorregadios da máquina e da plataforma de embarque. Trave a
articulação do chassi do rolo. Calce o cilindro e rodas. Prenda a máquina com
correntes de fixação no veículo de transporte.

Em caso de necessidade de reparos, os Equipamentos Pesados só poderão ser


transportandos devidamente carretados. Utilizando – se para isso de Caminhão
Prancha ou Plataforma. Outras formas de reboque deverão ser autorizadas pelo
chefe da manutenção da obra. No manual de operação e manutenção, na seção
de operação estão contidas as informações sobre rebocamento com motor
funcionando e motor desligado.

SEGURANÇA, obrigação de todos!

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3. Simbologia
Em qualquer lugar do mundo devemos interpretar corretamente.

Modelo 966

Os painéis antigos ocupavam muito espaço, já os painéis de hoje ocupam menos


espaço e são mais eficientes.

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3.1 Símbolos

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36
37
38
4. Cabine

É o compartimento onde estão alocados todos os controles e instrumentação da


máquina. A cabine do equipamento é fabricada atendendo normas de segurança,
estas podem ser divididas em duas estruturas:
 Estrutura de proteção contra Capotagem (ROPS).
 Estrutura de proteção contra Objetos em Queda (FOPS).

Estas estruturas não devem ser alteradas sem prévia consulta ao fabricante.
Inspecione a estrutura. Ao encontrar parafusos frouxos, danificados ou faltantes,
os substitua. Substitua os suportes de montagem se a Estrutura estiver a ranger
ou fazendo ruídos. Não endireite ou faça reparos da estrutura através de
soldagem de placas de reforço.

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4.1 Comandos

1. Apoio do Volante com porta copos;


2. Monitor de tela LCD multifuncional;
3. Alavanca eletrônica propulsora com botão de ativação do sistema de vibração;
4. Controle;
5. Controle do ar condicionado;
6. Radio;
7. Chão;
8. Assento;
9. Assento opcional;
10.Saída de 12V.

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1. Monitor de tela LCD multifuncional;
2. Alavanca de propulsão;
3. Botão de ativação do sistema de vibração;
4. Botão de emergência;
5. Ativação do freio de estacionamento.

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6. Seleção de Frequência;
7. Seleção de Amplitude do Tambor;
8. Controle Automático de vibração;
9. Controle de velocidade automática;
10.Seletor de propulsão de velocidade;
11.Velocidade do motor;
12.Luzes interna e externa;
13.Liga/Desliga;
14.Apoio pro braço;
15.Buzina.

16.Alavanca opcional com controle de pulverização de água;


17.Controle de pulverização pra cima e para baixo;
18.Flutuação da paleta de água;
19.Ativação do sistema de vibração.

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4.2 Advertências tipo 1

Tipos de falhas: São falhas que não trazem problemas graves para o
equipamento.

Primeira providência do Operador: Parar o equipamento e investigar a falha.


Avisar a manutenção e trabalhar temporariamente.

Sinal dado pelo Painel Monitor: Acenderá a luz de alerta ou indicador entrará na
faixa vermelha.

4.3 Advertências tipo 2

Tipos de falhas: São falhas relacionadas com super aquecimento no


equipamento.

Primeira providência do Operador: Parar o equipamento e manter em baixa


aceleração durante e observar o indicador no painel monitor. Se o equipamento
está com problema no sistema, neste caso o motor deverá ser desligado e avisar a
manutenção.

Sinal dado pelo Painel Monitor:

1. Acenderá a luz de alerta ou indicador entrará na faixa vermelha;


2. Acenderá a luz de ação.

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4.4 Advertências tipo 3

Tipos de falhas: São falhas que trazem problemas graves para o Equipamento.

Primeira providência do Operador: Parar o equipamento imediatamente.

Sinal dado pelo Painel Monitor:

1. Acenderá a luz de alerta;


2. Acenderá a luz de ação;
3. Soará o alarme sonoro.

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5. Inspeção e Manutenção
Inspeção Visual: Não utiliza ferramentas.

Manutenção: Tem por função manter a máquina em funcionamento. As


manutenções podem ser preventivas e corretivas. A preventiva segue o manual
do fabricante. Portanto troca de óleo, filtros, lavagem são ações preventivas.

Recomendações: Níveis de fluídos devem ser verificados com a máquina sobre o


solo nivelado e deve ser fácil o acesso a todos os espaços de inspeção da
máquina. Mantenha a máquina limpa.

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5.1 Detalhamento do Rolo

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5.2 Tampas

Limpe as tampas, antes de fechar. Ao abastecer os reservatórios, seja ele qual for,
limpe as tampas dos bocais e feche os compartimentos.

5.3 Chassis
Verifique a estrutura da máquina se não possui trincas, principalmente nos locais
onde existe a aplicação de esforços adicionais.

5.4 Lubrificação
Lubrifique o Rolo nos intervalos recomendados pelos manuais, ou pelo plano de
manutenção do equipamento.

Utilize sempre graxa recomendada pelo fabricante. Graxas que contém


molibdênio são graxas que não saem do pino quando em movimento ou quando
submetido a esforços. Evite o excesso de graxa para não sujar a máquina e evitar
o desperdício.

O excesso de graxa causa a contaminação das articulações da máquina e com isso


um aumento no desgaste. Limpe todas as graxeiras antes de lubrificá-las.

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5.5 Pneus e Rodas
Inspecione os pneus quanto a cortes, pressão correta de enchimento e falta da
tampa da válvula de enchimento. Os pneus devem ser calibrados periodicamente,
a frio, mantendo-se as especificações, conforme o tipo de pneu e modelo do
equipamento. Pressão inadequada diminui a vida útil dos pneus, aumenta o custo
de operação e o consumo de combustível.

Para verificar pressão dos pneus consulte o manual de operação e manutenção da


máquina.

Inspecione os pneus quanto à calibragem

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Verifique se os parafusos da roda estão soltos observando a tinta em volta da
arruela do parafuso.

5.6 Troca de Óleo

Cuidado: Óleos quentes e componentes quentes podem causar ferimentos. Não


permita que os óleos quentes ou componentes quentes entrem em contato com
a pele.

Opere a máquina até que o óleo se aqueça. Estacione a máquina numa superfície
plana com as rodas dianteiras diretamente para frente.

Centralize a articulação da máquina e instale o tirante da trava da direção. O pino


de trava da articulação deve movimentar-se livremente no chassi. Engate o freio
de estacionamento. Desligue o motor.

Verifique o nível de óleo hidráulico com o motor desligado. Caso a máquina


esteja trabalhando esperar no mínimo 5 minutos, antes de fazer a
verificação. Certifique-se que os implementos estejam nivelados e apoiados no
solo. Mantenha o nível do óleo no visor de nível entre as marcas “MIN” e “MAX”.
Utilize e Troque o óleo conforme recomendação do fabricante.

O visor de nível do tanque hidráulico fica localizado no lado direito da máquina.


Mantenha o nível do óleo hidráulico entre as marcas superior e inferior do visor
(1).

49
Nota: Se necessário, adicione óleo. Afrouxe lentamente a tampa do bocal de
enchimento para aliviar a pressão do tanque. Remova a tampa do bocal de
enchimento (2). Adicione óleo através do tubo de enchimento. Limpe e instale a
tampa do bocal de enchimento. A válvula de amostragem do óleo hidráulico está
localizada embaixo do compartimento do operador, no lado esquerdo da
máquina.

5.7 Transmissão e Diferencial

Inspecione o diferencial quanto a vazamentos. Para verificar os pontos de


manutenção e a periodicidade das inspeções, lembre- se de verificar o Manual de
Operação e Manutenção de seu equipamento. Antes de verificar o nível de óleo,
opere a máquina por alguns minutos para igualar o nível do óleo.

• Estacione a máquina sobre uma superfície plana.


• Engate o freio de estacionamento.
• Desligue o motor.
• Remova o bujão de enchimento para verificar o nível.
• Insira o bujão.
• Este procedimento assegurará uma medição mais precisa do nível de óleo.

Retire bujão de enchimento e verifique o nível do óleo.

Mantenha o nível do óleo entre as marcas ADD (ADICIONAR) e FULL (CHEIO).


Adicione óleo se necessário. Óleo: SAE 50 | 2000h

Limpe e instale o bujão e repita o procedimento para novamente verificar o


nível.

Para realizar a troca de óleo do diferencial remova o bujão de drenagem.

50
5.8 Motor
Verifique vazamentos:

 Nas juntas das tampas de válvulas;


 Coletores de escape;
 Cabeçote;
 Mangote da turbina;
 Fluxo de refrigeração d’água.

Verifique quanto ao desgaste e tensão as correias do motor. (no máximo 10 mm


de deflexão).

1. Motor;
2. Líquido de Arrefecimento;
3. Ventoinha;
4. Filtro de ar;
5. Filtro de óleo;
6. Filtro de combustível;
7. Radiador.

51
5.9.1 Verificação do Nível de Óleo
Com o motor parado e frio é possível verificar o nível do óleo do motor. Com
estas condições satisfeitas retire a vareta e limpe-a com um pano limpo.
Introduza novamente e espere alguns segundos, retire e confira se o nível esta de
acordo com a faixa de segurança. Completar o nível se necessário, com óleo
especificado pelo fabricante.

5.9.2 Troca de Óleo e Filtro

Troque o filtro de óleo do motor, sempre que trocar o óleo. Use uma chave tipo
cinta para retirar o filtro. Limpe toda sujeira na canaleta do anel de vedação.
Aplique uma camada fina de óleo, aos retentores dos novos filtros; este óleo é o
óleo do motor limpo. Sempre verifique as condições de vedação dos filtros.

52
Após a troca do filtro, use um cortador de filtro para abrir o elemento filtrante.
Retire o elemento filtrante, separe as dobras e verifique se há metais e outros
detritos.

5.9.3 Verifique Vazamentos e Ajuste de Correias

• Nas juntas das tampas de válvulas;


• Coletores de escape;
• Compressão do motor;
• Turbo e mangotes;
• Fluxo de refrigeração d’água.
• Verifique quanto ao desgaste e tensão das correias ‘’V’’ do alternador
(máximo 10mm de deflexão).

53
5.9.4 Líquido Arrefecedor

Nunca utilizar água pura, sempre utilize líquido de arrefecimento


recomendado pelo fabricante do equipamento. A inobservância desta
recomendação danificará o sistema de arrefecimento da sua máquina. Verifique
sempre as vedações das tampas, se necessário a substitua. O líquido arrefecedor
quente pode causar queimaduras graves. Sempre que for retirar a tampa do
radiador o motor deve estar frio.

Verifique o nível do liquido arrefecedor no reservatório, se necessário completar.


Não use água no sistema, use liquido arrefecedor de Vida Prolongada (ELC). O
nível de líquido arrefecedor deve estar entre as marcas (Mínimo e Máximo). O
sistema de arrefecimento é pressurizado. Para abrir a tampa, pare o motor e
espere o radiador atingir a temperatura ambiente. A seguir afrouxe a tampa
lentamente a fim de aliviar a pressão.

54
5.9.5 Radiadores

Limpe a tela protetora do radiador: Além do material o acúmulo de sujeira na


máquina pode provocar superaquecimento nos seus sistemas e provável
contaminação dos mesmos. Telas e radiadores devem estar limpos, e pode-se
usar ar comprimido, água sob alta pressão ou vapor para remover a poeira e
outros detritos da colméia do radiador. Entretanto, é preferível usar ar
comprimido.

5.9.6 Filtro de Ar do Motor

A manutenção do purificador de ar deve ser somente realizada com o motor


parado. Do contrário, poderão ocorrer avarias no motor.

Trocar o filtro primário a cada 6 limpezas e o secundário a cada 3 limpezas do


primário ou 1 ano de uso. O filtro secundário substituir junto com o primário
Obs.: Limpeza de dentro pra fora com pressão de até 30psi

55
Efetue a manutenção do elemento filtrante do purificador de ar quando o pistão
amarelo do indicador de manutenção do filtro (figura) de ar entrar na área
vermelha do indicador ou quando o indicador apresentar uma leitura de 63,5 cm
(25 pol.) de água.

Limpeza do elemento filtrante: Observe as seguintes diretrizes ao limpar o


elemento filtrante: Não perfure ou bata no elemento filtrante para remover a
poeira. Não lave o elemento filtrante. Use ar comprimido de baixa pressão para
remover a poeira do elemento filtrante, sempre de dentro para fora. A pressão
de ar não deve exceder 207 kpa (30 psi).
• Dirija o fluxo de ar ao longo das dobras no interior do elemento filtrante.
• Tome cuidado para não danificar as dobras.
• Não use filtros de ar com dobras, juntas ou retentores danificados.
• A sujeira que entrar no motor causará danos aos componentes do motor.

56
IMPORTANTE: Efetue manutenção no filtro de ar somente em locais onde não
haja poeiras em suspensão e com o motor desligado. Isso evitará danos ao motor.

Dispositivo utilizado para verificar a existência de Furos, Rasgos ou partículas


presas ao elemento.

5.10 Filtro Separador de Água

É extremamente importante drenar a água do separador de água


diariamente ou a cada dez horas, também é extremamente importante drenar a
água do tanque de combustível semanalmente ou a cada 50 horas.
A inobservância dessa recomendação pode resultar em danos ao sistema de
combustível.

57
Afrouxe a válvula de drenagem no fundo do filtro de combustível. Deixe a água e
os sedimentos drenarem - se para um recipiente apropriado. Depois de realizada
a drenagem, aperta a válvula de dreno.
Se o motor falhar na partida, troque o filtro de combustível. Se houver perda de
potência, troque o filtro de combustível.

5.11 Sistema de Combustível – Escorve

O sistema de combustível deve ser escorvado nas seguintes circunstâncias:

• O combustível da máquina se esgota completamente;


• O elemento do filtro do sistema de combustível / separador de água é
substituído;
• O filtro de combustível secundário é substituído;
• Os injetores de combustível são substituídos.

58
5.12 Tanque de Combustível

Drenar a água do tanque de combustível semanalmente ou a cada 50 horas é de


extrema importância. A válvula do dreno de combustível do tanque é usada para
retirar o resto de combustível, que pode ter resíduos que prejudicam o sistema de
combustível. A inobservância dessa recomendação pode resultar em danos ao sistema de
combustível.

5.13 Mangueiras

Inspecione os cilindros, tubulações as tubulações e mangueiras do grupo de


válvulas quanto a vazamentos. Inspecione as tubulações e mangueiras do grupo
de válvula quanto a vazamento nos cilindros.

59
5.14 Baterias

Verifique os seguintes aspectos nas baterias:

• Corrosão;
• Fixação na máquina;
• Cabos soltos ou ressecados;
• Isolamento;
• Protetores faltando.

5.15 Fusíveis

O fusível protege o sistema elétrico da máquina contra danos causados por


sobrecargas ou curto- circuitos. Substitua as fusíveis somente por fusíveis do
mesmo tipo e com a mesma capacidade de Corrente Elétrica. A Tampa da caixa de
fusíveis indica o circuito da máquina que determinado fusível protege.

60
5.16 Disjuntores
Quando algum circuito elétrico da máquina deixar de funcionar verifique os
disjuntores. Para rearmar o disjuntor pressione o botão. Se o sistema estiver
funcionando corretamente, o botão permanecerá pressionado. Se o botão não
permanecer pressionado algum problema existe e deverá feita a pesquisa da
falha.

5.17 Sujeira

Verifique diariamente e limpe se for necessário. Sujeiras como folhas e papéis


podem causar incêndio.

5.18 Check list

Apresentamos a seguir, um check list para ser utilizado no dia-a-dia. Este check
list geral foi elaborado para atender os modelos de rolo compactador vibratório
e pé-de-carneiro. Faça as seguintes verificações:

61
5.18.1 Antes de subir no compactador

 Estado geral do rolo compactador e pneus;


 Estado geral do material de desgaste (raspadores e amortecedores de
impacto do rolo);
 Estado geral do material de desgaste (raspadores e lâmina dianteira);
 Possíveis vazamentos de óleo, água e combustível ao redor do equipamento;
 Parafusos e porcas soltas ou em falta;
 Chaparia e estrutura (trincas e partes amassadas);
 Cilindros e mangueiras hidráulicas da direção, sistema de vibração e lâmina;
 Nível do óleo hidráulico no tanque e no rolo compactador;
 Filtro hidráulico: indicador do vacuômetro.

5.18.2 Ao subir no compactador

 Possíveis vazamentos no motor diesel, na transmissão, cubos de rodas;


 Possíveis vazamentos na caixa de acionamento, bombas e motores
hidráulicos;
 Filtro de ar: tampa, mangueira e indicador de restrição;
 Níveis do óleo do motor e transmissão;
 Nível da água e condições da tampa do radiador (motor frio);
 Correias e mangueiras.

5.18.3 Ao entrar na cabine

 Regulagem do assento e cinto de segurança;


 Freio de estacionamento aplicado;
 Alavanca de marcha em neutro;
 Repouso dos indicadores no painel.

62
5.18.4 Ao dar a partida

 Observe a reação dos indicadores principalmente de pressão de óleo do


motor e nível de combustível;
 Aguardar o pré-aquecimento do motor de 2 a 3 minutos em 1.200rpm;
 Testar implementos (lâmina);
 Testar implementos (vibração alta e baixa) 2.200rpm no motor;
 Testar os freios, direção e locomoção;
 Testar iluminação e sinalização (faróis, setas, luz de freio e alarme de ré).

5.18.5 Ao estacionar o compactador

 Parar em local plano e de livre acesso para a lubrificação;


 Colocar a alavanca de marcha em neutro;
 Aplicar o freio de estacionamento;
 Deixar de 2 a 3 minutos em marcha lenta;
 Desligar o motor.

5.18.6 Cuidados importantes

 Checar a calibragem com pneus frios;


 Verificar vazamentos em componentes: redutores, diferencial, cubos,
transmissão e bombas hidráulicas;
 O equipamento deve estar estacionado em local plano;
 Ao testar a compactação colocar equipamento em velocidade para teste;
 Ao testar a vibração coloque o equipamento em locomoção (evitando a
compactação acentuada no terreno);
 Verificar sistema de freios;
 Qualquer irregularidade no equipamento, relatar ao encarregado de
manutenção.

63
6 Técnicas de Operação
Operação é a forma que o operador trabalha com a máquina, e a aplicação são as
tarefas que as máquinas são submetidas.

6.1 Solos

Solo é composto de sólidos, ar e água, e a água ocupa os vazios na estrutura do


solo.

Esses são os tipos de solo:

64
6.1.1 Solos Não Coesivos

São solos como areia e cascalho, que são conhecidos por sua alta permeabilidade
e boas propriedades de dreno de água. Podem obter máxima densidade, mesmo
no seu estado mínimo (seco) e máximo de umidade.

6.1.2 Solos Coesivos

Solos com as menores partículas. A argila tem baixa permeabilidade. São solos
densos e suas partículas ficam grudadas. São plásticos quando molhados, e rígidos
quando secos. Ponto ótimo de umidade é crítico para uma compactação
adequada.

65
6.1.3 Solos Orgânico

Nunca usado em construções, porque a matéria ainda está em decomposição.

6.2 Compactação

É um processo mecânico, para aumentar a densidade e capacidade de suportar


cargas, através da remoção do ar. Densidade é o peso por unidade de volume.
Quando o ar é removido, o volume é reduzido e a densidade e capacidade de
suportar cargas, aumenta. Reduz a permeabilidade do solo.

Compactação deve ser uniforme, para que toda a estrutura aguente a carga,
também de maneira uniforme. Algumas vezes o assentamento do solo é esperado
(e projetado), mas somente se a compactação for uniforme, o assentamento
também será.

66
As principais razões para se compactar o solo são:

 Aumentar a sua capacidade de resistência à carga;


 Dar estabilidade;
 Reduzir infiltração de água, dilatação e contração;
 Reduzir sedimentação do solo.

Camadas de solos Granulares são críticos para drenar o excesso de água após a
compactação. Esta camada deve ser usada para obter uma base adequada para
construções de estradas e edificações. Infiltrações diminuem a resistência e a
capacidade de suportar cargas. Por isso devem ter alta densidade.

67
Uma combinação adequada de compactação e solo granular, irá prevenir
infiltrações. Caso haja infiltrações, o solo granular permite que a água escoe
facilmente.

6.2.1 Fatores Que Afetam a Compactação

Solo e Projeto do Solo:

 Tipo de Solo (Coesivo x Granular)


 Umidade
 Distribuição de tamanhos
 Camada sendo compactada

68
Especificações do Equipamento e Operação:

 Configuração do tambor
 Peso
 Amplitude/Frequência
 Velocidade
 Número de passes

Há 4 forças de compactação:

1. Estática
2. Manipulação
3. Impacto
4. Vibração

69
1. Força estática

Relacionada com o peso da máquina. O esforço de compactação é calculado pelo


peso da máquina dividido pela área de contato do rolo com o solo, resultado na
pressão de compactação.

2. Força de impacto

Força aplicada, maior que a estática. Cada impacto contribui para a compactação.
Ação semelhante à vibração. Diferencia-se pela baixa freqüência da aplicação dos
golpes (menos do que 500 golpes por minuto).

70
3. Manipulação

As forças de compactação são transmitidas ao solo e várias direções, que são


dependentes no formato e padrão das sapatas. Usados em solos com mais de
50% de material coesivo. As sapatas são em formato oval e retangular. Em solos
coesivos, usa-se o “pata de cabra” para ter força manipulativa de compactação.

4. Vibração

Obtida por rotacionar um eixo excêntrico. A vibração faz com que as partículas do
solo se reorientem, permitindo que possam se reagrupar com menos ar entre
elas.

Vibração é usado em rolos lisos e com sapatas. Quando o solo vai ficando mais
compactado, chega um ponto em que o rolo começa a “saltar”, indicando que já
não há mais compactação. Rolos com sapatas vão começar a deslizar/derrapar
quando o solo atingiu sua densidade máxima.

71
Amplitude é o quanto o rolo se movimenta enquanto está vibrando. Amplitude
cria forças de impacto. Amplitude é medida em milímetros, e a da CAT: 1,9mm. A
velocidade dos impactos é a frequência de vibração.

6.3 Equipamentos de Compactação


O nível desejado de compactação é alcançado pela combinação do tipo de solo
com o método de compactação adequado, mas outros fatores devem ser
considerados como especificações de compactação e condições do local da obra.

Em solos coesivos, como a argila, é importante a utilização de uma máquina com


força de alto impacto para golpear o solo e forçar a saída do ar, organizando as
partículas, o melhor equipamento é o compactador de rolo pé-de-carneiro.

Em solos granulares, como a areia, as partículas requerem uma agitação ou ação


vibratória para movê-las. Neste caso o compactador de rolo vibratório liso é o
mais apropriado.

72
O asfalto é considerado granular com base na diversidade de tamanhos do seu
agregado (pó de pedra, cascalho, areia e finos) misturado com betume
aglutinante (cimento asfáltico). Conseqüentemente, o asfalto deve ser
compactado com pressão (estático) ou vibração.

6.3.1 Compactadores de rolo

Os compactadores de rolo são disponíveis nas categorias: simples e duplos, e


encontrados em modelos de rolo liso, pé de carneiro e pneus de borracha. São
divididos em subcategorias: estática e vibratória.

Rolo liso - configurado como rolo estático de aço, o compactador de rolo liso é
mais usado em serviço de impermeabilização e acabamento de superfície
asfáltica.

Rolo vibratório tandem - adequado para solo, sub-base e compactação de


asfalto. Rolos tandem utilizam a força dinâmica de conjuntos vibradores para
serviço de alta produção.

Rolo de cilindro único - um único rolo vibratório com rodas motrizes


pneumáticas.

Rolo pé de carneiro - também conhecido como compactador de valas pelo uso


freqüente em valas e escavações. Acionado por motor diesel, o compactador de
valas foi desenvolvido para resistir aos rigores da compactação confinada. Produz
força de impacto e amplitude alta, o que é apropriado para solos coesivos. Os
ressaltos do rolo produzem uma ação de amassamento no solo.

Pneumáticos - são equipados com 7 a 11 pneus e com as rodas dianteiras e


traseiras alinhadas. A força de compactação é alterada pela adição ou remoção de
peso de lastro, em forma de água ou areia. Os limites de peso variam de 10 a 35
toneladas. O esforço de compactação é por pressão e amassamento,
principalmente com rolo de acabamento asfáltico. A pressão dos pneus pode ser
diminuída em algumas máquinas, durante a operação, para se adaptar às
exigências do trabalho.

73
6.3.2 Esforço vibratório e tipo de serviço

Os rolos vibratórios alcançam melhores resultados na compactação quando são


aplicados sobre materiais granulares, pois o efeito das vibrações cria um rápido
entrosamento dos grãos do fundo da camada para a superfície, obtendo
densidades elevadas pela redução dos vazios no interior da mistura.

Conforme o tipo de solo e a espessura da camada, o número de impactos por


ponto tocado deve ser o de maior ou de menor intensidade. Durante o processo
de compactação, a adequação do esforço torna-se tão necessária a ponto de
retirar o rolo após algumas passadas, caso não haja adequação. Para compensar
qualquer rejeição do solo, os vibratórios oferecem opções de mudar o tipo e o
efeito do golpe indireto.

Estes recursos dos equipamentos relacionam-se com a amplitude, o impacto


dinâmico e a velocidade de deslocamento, que em conjunto podem concentrar
ou dissipar o efeito dos golpes no interior da camada a ser compactada.

74
A tabela abaixo indica as formas mais comuns de aplicação.

6.4 Ligando o Equipamento

A operação adequada do equipamento depende da competência do operador.


Seguem algumas dicas e técnicas importantes a serem aplicadas no dia-a-dia, a
fim de evitar danos, falhas na operação e riscos ao operador.

6.4.1 Partida do motor

Siga os seguintes procedimentos ao dar a partida do motor:

1. Engate o freio de estacionamento.


2. Movimente a alavanca de controle frente/ ré para a posição “NEUTRO”.
3. Acelere em torno de 1/4 do curso total, antes da partida do motor e, retenha-
o durante o processo de partida.
4. Dê a partida no motor e verifique a reação do indicador de pressão de óleo do
motor. Caso ele não indique alguma pressão desligue imediatamente o motor e
comunique o fato ao encarregado da frente ou à manutenção.

75
6.4.2 Aquecimento do motor

Após dar a partida no motor deve-se aquecer a máquina.

1. Deixe que o motor se aqueça por 5 a 10 minutos e entre 800 a 1.000rpm,


dependendo da temperatura.
2. Verifique frequentemente os indicadores e os medidores durante a operação.

Realize sempre a operação de aquecimento, assim você contribuirá para o


prolongamento da vida útil da máquina.

6.4.3 Teste de funcionamento do freio de emergência.

1. Movimente o rolo suavemente para frente.


2. Pressione o botão do freio de emergência. A lâmpada de freio deve acender
assim que o rolo parar.
3. Ao completar o teste, volte a alavanca frente/ré para a posição neutra, antes
de puxar o botão do freio de emergência.
4. Puxe o botão do freio de emergência.
5. O freio de emergência não deve ser utilizado como freio de serviço.

6.5 Operando o rolo compactador

 Movimente todos os controles e verifique-os quanto ao funcionamento


correto;
 Examine os indicadores de leitura e se as lâmpadas de advertência estão
acesas;
 Selecione a velocidade de operação, conforme o procedimento a ser
realizado;
 Use a alavanca frente/ré na direção da movimentação desejada;
 Não mude do sentido de deslocamento com rolo em movimento.

76
6.5.1 Vibração

 Selecione a amplitude alta ou baixa girando o disco junto ao pé da alavanca de


vibração;
 A amplitude alta ou baixa não deve ser mudada enquanto houver vibração no
cilindro;
 Não é permitido vibrar o cilindro com a máquina parada;
 Certifique-se de que a direção esteja funcionando adequadamente, e o
volante para todas as direções com a máquina estacionada;
 Certifique-se de que a área em frente e atrás da máquina esteja livre.

6.6 Variáveis operacionais

6.6.1 Número de passadas

O número de passadas influi diretamente no custo do serviço e no tempo de


execução. O grau de compactação aumenta nas primeiras passadas, e as
seguintes não contribuem muito para a elevação.
Fixado o número de passadas, o operador deve ser instruído a cobrir a camada
com a superposição mínima de 20cm, entre duas passadas consecutivas.

Com os rolos vibratórios usados em solos granulares, quando ocorrer exagero no


número de passadas, poderá ocasionar o fenômeno da super compactação que é
prejudicial ao adensamento e ao equipamento.

77
É comum observar o esforço de compactação do rolo vibratório no solo, o que
causa problemas mecânicos na estrutura e reduz sua vida útil do instrumento. É
preferível aumentar o peso e/ou diminuir a velocidade e adotar número de
passadas entre 6 e 12.
Compactação não é uma corrida. Uma tendência comum é o de aumentar a
velocidade dos rolos para atingir uma maior produtividade, o que é um erro, pois
a eficiência do processo de compactação pode ser reduzida. O tempo de
permanência é necessário para a energia de compactação vindas a partir do
tambor ser transferida para o solo;
 1 a 2.5 km/h em rochas e argilas
 2 a 4 km/h em solos não coesivos

6.6.2 Espessura da camada

É preferível que a espessura da camada seja a maior possível, por razões


econômicas. Há outros fatores que determinam a altura da camada espalhada,
como as características do material e o tipo de equipamento empregado. Todavia,
a prática indica que, é preferível fixar valores menores, a fim de se garantir uma
compactação uniforme em toda a altura da camada.
Espessuras máximas recomendadas para os compactadores:

78
6.6.3 Homogeneização da camada

É importante que a camada a ser compactada seja pulverizada de forma


homogênea, sem a presença de torrões muito secos, blocos ou fragmentos de
rocha, principalmente, quando for necessário aumentar o teor da umidade.

No caso de materiais argilo-siltosos, usa-se o rolo pé-de-carneiro e recomenda-se


que a espessura solta da camada não ultrapasse 20% da altura da pata do rolo.

As especificações de compactação de solos, em obras rodoviárias, fixam em 30cm


a espessura máxima final das camadas após a rolagem, aconselhando-se
espessuras normais em torno de 20cm para se garantir a homogeneidade.

Para os materiais granulares, recomenda-se que sejam camadas de, no máximo,


20cm compactados. Esses números são resultantes de recomendações genéricas,
sendo lícito modificá-los, aumentando-os ou diminuindo-os em função dos
resultados oferecidos pela pista experimental.

O importante é que a espessura adotada garanta a homogeneidade da camada, a


mesma densidade em toda a sua extensão, molhando o solo e cortando com o
conjunto de discos.

6.6.4 Velocidade de rolagem

No início deve-se usar a primeira marcha, pois o material solto oferece elevada
resistência ao rolamento, mas à medida que o solo se adensa usa-se a segunda
marcha.

79
Rolos pé-de-carneiro admitem velocidades de 5 a 10km/h, enquanto os
vibratórios de 3 a 4km/h. Como as patas do rolo pé-de-carneiro penetram a certa
profundidade na camada solta, a movimentação em velocidade baixa permite a
aplicação de maiores esforços de compactação. Com o adensamento do solo, as
patas vão penetrando cada vez menos e a resistência ao rolamento diminui,
permitindo o aumento natural da velocidade.

Para os rolos vibratórios deve-se adotar uma velocidade constante, pois a ação
dinâmica do rolo facilita a acomodação das partículas.

6.6.5 Amplitude e freqüência das vibrações (rolos vibratórios)

A freqüência recomendada é de 1.500 a 3.000 vibrações por minuto, a variação


entre esses valores altera pouco o efeito da compactação.

Já a amplitude aumentada causa sensível aumento no grau de compactação, para


todas as freqüências, pois acrescenta ao peso do rolo vibratório o efeito de
impacto.

80
6.6.6 Forma das patas (variações do pé-de-carneiro)

A observação sobre o efeito da amplitude, no caso anterior, levou ao


desenvolvimento de novos desenhos de patas para produzir impacto (tamping)
em compactadores autopropelidos com velocidades maiores. A experimentação
permite definir a velocidade que produza melhor compactação para o conjunto
formado pelo solo e pelo rolo compactador.

Para alguns solos e usos podem ser obtidas características indesejáveis, com
respeito à homogeneização da camada. Outros desenhos de patas também
alteram a produção do rolo compactador.

81
6.7 Aplicação em solo

6.7.1 Compactação em declive/rampas

A compactação em declive aplica-se freqüentemente na construção de barragens


e canais. Barragem com uma face impermeável de asfalto ou concreto, é um bom
exemplo de compactação em declive. Para esse tipo de aplicação, um rolo
vibratório autopropelido de cilindro único é a máquina mais adequada.

Para operações de compactação em declives, a vibração deve ser acionada na


passada de subida e desligada na descida. Dependendo do grau de inclinação, o
rolo deverá ser tracionado com o auxílio de guincho.

Antes de usar a máquina em uma rampa íngreme, conheça os limites da máquina.

82
6.7.2 Vibração do terreno

A transmissão de vibrações no terreno durante a compactação depende em parte


do rolo, da amplitude e do material que está sob compactação. As vibrações
podem provocar danos em edifícios e construções vizinhas, quando estiverem
muito próximos à área de compactação.

6.7.3 Áreas confinadas/compactação de valetas

No trabalho de compactação em áreas confinadas e valetas é importante tomar


cuidados com os aspectos de segurança. A utilização de máquinas de controle
remoto livrará o operador de alguns perigos associados a este tipo de trabalho,
inclusive o de queda das laterais da valeta.

Na compactação sobre tubulações e bueiros (camadas protetoras), é preciso ter


uma espessura adequada de camada para evitar recalques e danos durante a
compactação. Os valores da tabela abaixo são recomendados, como indicação,
para espessura de camadas.

83
6.7.4 Compactação seca

Normalmente os solos são compactados com um teor de umidade ótimo. Em


regiões, áridas ou semi-áridas pode ser impraticável ou muito dispendioso
umedecer o solo. Em casos como brita e areia podem ser compactadas no estado
seco (teor de umidade 1-2%).

É importante considerar o índice de salinidade do solo. Altos índices afetam as


propriedades finais do solo.

A compactação seca tem sido aplicada sobre camadas relativamente espessas na


construção de estradas e aeroportos em áreas áridas.

6.7.5 Compactação profunda

Camadas espessas de areia e brita saturadas de água com conteúdo de grãos


finos menores que 5% - 10% podem ser compactadas em camadas espessas com
rolos vibratórios. Esses rolos podem ser utilizados para a compactação de área
dragada em projetos de recuperação do nível de água.

6.7.6 Teor de umidade

A falta ou o excesso de água são prejudiciais ao resultado da compactação em


solos. Todo material possui um teor de umidade no qual a compactação se torna
mais eficiente (teor de umidade ótimo). Se o teor de umidade não foi ótimo,
outras passadas serão necessárias para atingir a compactação ou, a espessura da
camada deverá ser diminuída.

84
6.8 Desligando o Equipamento

Estacione a máquina, aplique os freios de estacionamento e permita que o motor


funcione por dois minutos antes de desligá-lo. Este procedimento faz com que o
motor arrefeça gradualmente as áreas aquecidas.

Uma parada imediata do motor, após ter trabalhado sob carga, poderá resultar
em superaquecimento e desgaste acelerado dos componentes.

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