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SENAI NR 11 - RETROESCAVADEIRAS

NR – 11 Retroescavadeiras

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SENAI NR 11 - RETROESCAVADEIRAS

O SENAI, mantido e administrado pela indústria, tem por foco central a


formação profissional e tecnológica, em mais de 28 áreas industriais. Neste
campo, é o maior complexo da América Latina. Possui também uma rede
de Institutos e Tecnologia e de Inovação. O SENAI é decisivo para a
construção de futuro melhor para o trabalhador e para a elevação da
produtividade e da competitividade da indústria brasileira.

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SENAI NR 11 - RETROESCAVADEIRAS

1. OBJETIVOS
Preparar profissionais para realizar procedimentos de segurança em atividades que
envolvem a operação de escavação e transporte de materiais, utilizando medidas
preventivas e protetivas aos trabalhadores, conforme norma regulamentadora NR 11.
Permitir ao colaborador o conhecimento básico dos riscos a que se expõe uma pessoa
que trabalhe com escavação, incentivar o desenvolvimento de um espírito crítico que
lhe permita valorar os riscos.
Estabelecer os requisitos e condições mínimas objetivando a implementação de medidas
de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos
colaboradores que, direta ou indiretamente, interajam em escavações.  

2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Normas regulamentadoras
Normas Brasileiras
NR 11
Tipos de Retroescavadeira;
Operação e Funcionamento da Retroescavadeira;
Leitura do Painel de Instrumentos;
Manejo da Retroescavadeira;
EPIs e EPCs;
Alavanca de Controle da Retroescavadeira;
Manutenção Preventiva, Corretiva e Preditiva;
Prevenção de Acidentes de Trabalho;
Condução Segura no Trânsito com a Máquina.
Responsabilidades.

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3. NORMAS REGULAMENTADORAS

3.1 NR 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS


Trata das aplicações das Normas Regulamentadoras;
Obrigações de Empregados e Empregadores;
Obrigatoriedade da Ordem de Serviço.

3.2 NR 2 - INSPEÇÃO PRÉVIA


Estabelece as situações em que as empresas deverão solicitar ao MTE a realização de
inspeção prévia em seus estabelecimentos, bem como a forma de sua realização.

3.3 NR 3 - EMBARGO OU INTERDIÇÃO


• Paralisação de serviços, máquinas ou equipamentos;
• Procedimentos a serem observados, pela fiscalização trabalhista, na adoção de
tais medidas punitivas no tocante à Segurança e a Medicina do Trabalho.

3.4 NR 4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE


SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO
Estabelece a obrigatoriedade do SESMT para empresa públicas ou privadas que
possuam empregados CLT de acordo com à gradação do risco da, atividade principal e
ao número total de empregados do estabelecimento.

3.5 NR 5 – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES CIPA


• Objetivo da CIPA;
• Composição da CIPA;
• Atribuições da CIPA;
• Responsabilidades dos colaboradores;
• Processo eleitoral;
• Treinamentos.

3.6 NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI


Estabelece e define os tipos de EPI’ s; Obrigações do Empregador; Obrigações do
Trabalhador.

3.7 NR 7 – PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE


OCUPACIONAL PCMSO
• Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação do PCMSO;
• Obrigatoriedade de exames médicos;
• Promoção e preservação da saúde do conjunto dos colaboradores.

3.8 NR 8 – EDIFICAÇÕES
• Requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações para
garantir segurança e conforto aos que nelas trabalham;
• Como de ser o piso, pé direito, rampas etc.

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3.9 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - PPRA


Programa de Prevenção de Riscos Ambientais; Visa à preservação da saúde e da
integridade física dos colaboradores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação
e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a
existir no ambiente de trabalho.

3.10 NR 10 – SEGURANÇA NO TRABALHO EM SERVIÇOS EM


ELETRICIDADE
Estabelece as medidas prevencionistas de segurança e higiene do trabalho a serem
adotadas pelas empresas em relação à instalação, operação e manutenção de máquinas e
equipamentos, visando à prevenção de acidentes do trabalho.

3.11 NR 12 – SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E


EQUIPAMENTOS
Estabelece as medidas prevencionistas de segurança e higiene do trabalho a serem
adotadas pelas empresas em relação à instalação, operação e manutenção de máquinas e
equipamentos, visando à prevenção de acidentes do trabalho.

3.12 NR 13 – CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO E TUBULAÇÕES


Estabelece todos os requisitos técnico-legais relativos à instalação, operação e
manutenção de caldeiras e vasos de pressão, de modo a se prevenir a ocorrência de
acidentes do trabalho.

3.13 NR 14 – FORNOS
Estabelece as recomendações técnico-legais pertinentes à construção, operação e
manutenção de fornos industriais nos ambientes de trabalho.

3.14 NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES


As atividades, operações e agentes insalubres, as situações que, quando vivenciadas nos
ambientes de trabalho pelos colaboradores, ensejam a caracterização do exercício
insalubre, e também os meios de proteger os colaboradores de tais exposições nocivas à
sua saúde.

3.15 NR 16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS


Regulamenta as atividades e as operações legalmente consideradas perigosas.

3.16 NR 17 – ERGONOMIA
Visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às
condições psicofisiológicas dos colaboradores, de modo a proporcionar um máximo de
conforto, segurança e desempenho eficiente.

3.17 NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA


INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
Estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento de organização, que
objetivem a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança
nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção
civil.
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3.18 NR 19 - EXPLOSIVOS
Estabelece as disposições regulamentadoras acerca do depósito, manuseio e transporte
de explosivos, objetivando a proteção da saúde e integridade física dos colaboradores
em seus ambientes de trabalho.

3.19 NR 20 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEL E


COMBUSTÍVEL
Estabelece as disposições regulamentares acerca do armazenamento, manuseio e
transporte de líquidos combustíveis e inflamáveis, objetivando a proteção da saúde e a
integridade física dos colaboradores em seus ambientes de trabalho.

3.20 NR 21 - TRABALHO A CÉU ABERTO


Tipifica as medidas prevencionistas relacionadas com a prevenção de acidentes nas
atividades desenvolvidas a céu aberto, tais como, em minas ao ar livre e em pedreiras.

3.21 NR 22 - SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO


Estabelece métodos de segurança a serem observados pelas empresas que desenvolvem
trabalhos subterrâneos de modo a proporcionar a seus empregados satisfatórias
condições de Segurança e Medicina do Trabalho.

3.22 NR 23 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS


Estabelece as medidas de proteção contra Incêndios, que devem dispor os locais de
trabalho, visando à prevenção da saúde e da integridade física dos colaboradores.

3.23 NR 24 - CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE


TRABALHO
Disciplina os preceitos de higiene e de conforto a serem observados nos locais de
trabalho, especialmente no que se refere a: banheiros, vestiários, refeitórios, cozinhas,
alojamentos e água potável, visando a higiene dos locais de trabalho e a proteção à
saúde dos colaboradores.

3.24 NR 25 - RESÍDUOS INDUSTRIAIS


Estabelece as medidas preventivas a serem observadas, pelas empresas, no destino final
a ser dado aos resíduos industriais resultantes dos ambientes de trabalho de modo a
proteger a saúde e a integridade física dos colaboradores.

3.25 NR 26 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA


Estabelece a padronização das cores a serem utilizadas como sinalização de segurança
nos ambientes de trabalho, de modo a proteger a saúde e a integridade física dos
colaboradores.Estabelece os procedimentos a serem adotados pela fiscalização
trabalhista de Segurança e Medicina do Trabalho.

3.26 NR 27 - REGISTRO PROFISSIONAL DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO


TRABALHO NO MINISTÉRIO DO TRABALHO
Estabelece os requisitos a serem satisfeitos pelo profissional que desejar exercer as
funções de técnico de segurança do trabalho, em especial no que diz respeito ao seu
registro profissional como tal, junto ao Ministério do Trabalho.
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3.27 NR 28 - FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES


Estabelece os procedimentos a serem adotados pela fiscalização trabalhista de
Segurança e Medicina do Trabalho.

3.28 NR 29 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO


Regular a proteção obrigatória contra acidentes e doenças profissionais, facilitar os
primeiros socorros a acidentados e alcançar as melhores condições possíveis de
segurança e saúde aos colaboradores portuários.

3.29 NR 30 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO AQUAVIÁRIO


Aplica-se aos colaboradores de toda embarcação comercial utilizada no transporte de
mercadorias ou de passageiros, na navegação marítima de longo curso, na cabotagem,
na navegação interior, no serviço de reboque em alto-mar, bem como em plataformas
marítimas e fluviais, quando em deslocamento, e embarcações de apoio marítimo e
portuário.

3.30 NR 31 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, NA AGRICULTURA,


PECUÁRIA, SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO FLORESTAL E
AQUICULTURA
Objetivo é estabelecer os preceitos a serem observados na organização e no ambiente de
trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento o desenvolvimento das
atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura com a
segurança e saúde e meio ambiente do trabalho.

3.31 NR 32 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE


SAÚDE
Tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas
de proteção à segurança e à saúde dos colaboradores em estabelecimentos de assistência
à saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde
em geral.

3.32 NR 33 – SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS


CONFINADOS
Tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação de espaços
confinados, seu reconhecimento, monitoramento e controle dos riscos existentes, de
forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos colaboradores.

3.33 NR 34 – CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHOS NA


INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E REPARAÇÃO NAVAL
Estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção à segurança, à saúde e ao
meio ambiente de trabalho nas atividades da indústria de construção e reparação naval.

3.34 NR 35 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM ALTURA


Estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura.

3.35 NR 36 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE


ABATE E PROCESSAMENTO DE CARNES E DERIVADOS.
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Estabelece os requisitos mínimos para a avaliação, controle e monitoramento dos riscos


existentes nas atividades desenvolvidas na indústria de abate e processamento de carnes
e derivados destinados ao consumo humano, de forma a garantir permanentemente a
segurança, a saúde a qualidade de vida no trabalho.

4. NORMA REGULAMENTADORA 11 – NR11

• Está baseada e regulamentada em uma lei federal - CLT.


• Tem a finalidade de estabelecer requisitos técnicos e legais sobre os aspectos
mínimos de segurança e saúde do trabalho.
• O não cumprimento pode acarretar em aplicação das penalidades previstas na
legislação pertinente.

NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE


MATERIAIS

Publicação D.O.U. Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78

Alterações/Atualizações D.O.U. Portaria SIT n.º 56, de 17 de julho de 2003


06/07/03 Portaria SIT n.º 82, de 01 de junho de 2004 02/06/04 .

11.1 Objetivos.
11.1.1 Os poços de elevadores e monta-cargas.
11.1.3 Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais: ascensores,
elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras,
guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos.
11.1.3.1 Acessórios.
11.1.3.2 Carga Máxima.
11.1.3.3 Movimentação de pessoas.
11.1.4 Carros manuais para transporte.
11.1.5 Treinamento do operador.
11.1.6.1 Cartão de identificação.
11.1.7 Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência
sonora (buzina).
11.1.9 Locais fechados ou pouco ventilados.
11.2 Normas de segurança do trabalho em atividades de transporte de sacas.
11.2.9 O piso do armazém deverá ser constituído de material não escorregadio, sem
aspereza.
11.2.11 A empresa deverá providenciar cobertura apropriada dos locais de carga e
descarga da sacaria.
11.3 Armazenamento de materiais.
11.4 Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Chapas de Mármore, Granito.

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ATUALMENTE, A NR 11 (TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM


E MANUSEIO DE MATERIAIS) É RESPONSÁVEL POR ESTABELECER
AS NORMAS  DE TRABALHOS COM EMPILHADEIRAS, GUINDASTES,
RETROESCAVADEIRAS E OUTROS EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE.

5.TIPOS DE ESCAVADEIRAS

5.1 ESCAVADEIRA HIDRÁULICA


O sistema de funcionamento da escavadeira hidráulica lhe confere potência e
versatilidade para atuar em diferentes solos sem maiores dificuldades. Além disso,
possui um sistema hidráulico inteligente, que garante um menor consumo do óleo
combustível/diesel. Então, é o tipo de equipamento ideal para escavação, mineração,
movimentação de terra (terraplenagem), já na área florestal pode ser preparada para
corte, preparação do terreno, destoca, e, até mesmo plantio.

5.2 ESCAVADEIRA A CABO 


A escavadeira a cabo é impulsionada por motores elétricos. Geralmente é empregada
em grandes operações com atividades robustas, ideal para remoção de sobrecarga e
minério em locais de mina, por exemplo. O equipamento tem grande impacto no custo
por tonelada da operação e na produção geral.

5.3 ESCAVADEIRA DE ARRASTO 


Também chamada de “dragline”, esse equipamento é empregado na abertura de
canais, mineração e, sobretudo, na manipulação de solos. 
Apesar de útil e produtiva, o emprego dessa máquina em obras tem sido deixado de lado
nos últimos anos. É vista ainda apenas em grandes produções e a sua principal
vantagem é o elevado raio de escavação. 

5.4 MINIESCAVADEIRA
São o tipo de equipamento industrial de pequeno porte. Seu uso é ideal
para preparação de solo, remoção de entulho e escavação em locais de difícil
alcance, até mesmo em terrenos acidentados.  
A escolha por esse equipamento se deve, sobretudo, pelo seu tamanho. Por ser pequena,
conta com facilidade de deslocamento. Então, graças a essa característica, as
miniescavadeiras também podem ser empregadas em espaços urbanos com facilidade de
atuação entre prédios, por exemplo.

5.5 RETROESCAVADEIRA
Essa é uma das mais versáteis e populares máquinas, seja na construção civil ou na
mineração. A retroescavadeira é similar a um trator. Sua caçamba frontal e traseira faz
dela um equipamento para múltiplas tarefas e seu uso em larga escala se dá graças a sua
variedade de acessórios para diferentes aplicações. 
A retroescavadeira é muito utilizada para escavação de valetas para tubulações, 
carregamento de caminhões, bem como em obras de pequeno porte, rurais ou
urbanas. A sua pá dianteira é capaz de transportar diversos materiais, nivelar terrenos,
carregar caminhões e retirar entulhos.

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Enquanto isso, sua caçamba traseira pode ser aplicada para demolição, escavação e
assentamento.

6. SEGURANÇA EM OPERAÇÕES COM ESCAVADEIRAS

6.1 AJUDA EXTERNA


Dependendo das condições do local em que o operador de retroescavadeira está
trabalhando, haverá necessidade de ajuda externa.Situações que envolvem visibilidade
limitada, passagens estreitas e intensa movimentação de pedestres e veículos demandam
um alto grau de precisão. É onde entra um auxiliador com domínio da linguagem de
sinais empregada no deslocamento e movimentação de equipamentos. Esse profissional
também deve ter pleno conhecimento das operações realizadas e que estar atento
durante todo o processo.

6.1.1 OBSERVAÇÃO EXTERNA


Operações de manipulação e posicionamento de materiais, trabalhos próximos a redes
elétricas, estruturas e tubulações e içamentos também requerem uma orientação vinda
de fora. Além do mais, vale lembrar que, para uma maior segurança de todos, em
situações de instabilidade, o operador de retroescavadeira nunca deve sair da máquina.
O ideal é que ele permaneça sentado com o cinto de segurança afivelado e aguarde até
que o equipamento seja estabilizado.

6.2 ESTADO DAS PEÇAS


O operador de retroescavadeira deve verificar, diariamente, o nível dos fluidos, estado
dos materiais de desgaste, pressão dos pneus e implementos das máquinas. Áreas com
restrição de acesso e limitação de altura também são fatores importantes que devem ser
observados nos canteiros de obras.

6.3 MANOBRAS
Durante as manobras feitas com a retroescavadeira, o condutor deve prestar bastante
atenção nas condições do entorno do equipamento. Assim, ele consegue identificar
obstruções de passagem, irregularidades no terreno, ferramentas e objetos deixados no
solo e a movimentação de outras máquinas.
Ao realizar trabalhos de escavação, o equipamento deve ser estabilizado pelos braços
com o uso da caçamba dianteira virada para baixo. Seus eixos ficam suspensos e as
rodas não devem estar em contato com o solo.
6.4 DICAS DE SEGURANÇA
Quando a retroescavadeira se movimentar beirando as encostas, o condutor deverá
colocar a transmissão em uma velocidade inferior. Os freios de serviço devem estar
sempre em bom estado de conservação para situações como essa. O operador nunca
deverá descer com a retroescavadeira pelas encostas com transmissão em ponto morto
ou velocidade do motor acima de 2500 rpm.
quando o condutor operar a retroescavadeira próximo de encostas, deverá colocar a
transmissão em uma velocidade reduzida Na hora de usar o corte da embreagem para
fazer escavação em uma encosta, recomenda-se cautela. A máquina deve sempre se
posicionar abaixo da valeta e nunca em uma posição superior. Ao terminar o serviço, a

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retroescavadeira deve ser estacionada em superfície plana e firme. Seus controles devem
estar todos em posição neutra e os freios de estacionamento devem estar acionados. Se
preferir, o condutor de retroescavadeira pode usar calços nas rodas. A caçamba deverá
ficar sobre o solo enquanto o motor fica desligado e a chave é removida da ignição.
6.5 ERROS MAIS COMUNS COMETIDOS PELO CONDUTOR DE
RETROESCAVADEIRA
• usar modelos com porte inadequado para aquele tipo de operação;
• Deslocar em velocidade excessiva, ou com a caçamba cheia e elevada;
• Não prestar atenção nas características do terreno;
• Demolir usando implementos inadequados;
• Trabalhar com a máquina submersa;
• Deslocar a máquina com os braços estabilizadores abaixados;
• Desrespeitar os limites do equipamento como: capacidade de levantamento,
capacidade de carga e carga de tombamento.
6.6 PROJETOS POR PESSOAS HABILITADAS
Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como
ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes,
talhas, empilhadeiras, escavadeiras, retroescavadeiras, guinchos, esteiras-
rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão calculados e construídos de
maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e
conservados em perfeitas condições de trabalho. Todos os transportadores
industriais serão permanentemente inspecionados e as peças defeituosas, ou que
apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídas.
6.7 RETROESCAVADEIRAS
6.7.1 AS PRINCIPAIS PARTES QUE COMPÕEM UMA
RETROESCAVADEIRA
é importante conhecer os componentes mais importantes nesse tipo de
maquinário:
• Cilindros de basculamento e levante das caçambas traseira e dianteira;
• Caçamba, lança de profundidade e coluna da retroescavadeira;
• Cilindro da lança de profundidade da retroescavadeira;
• Caçamba e braços do carregador frontal;
• Faróis, espelhos, piscas e sinaleiras

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6.8 CHECK LIST


O checklist da escavadeira/retroescavadeira é um documento utilizado para
inspecionar e registrar as condições do equipamento e deve ser preenchido no
início de cada turno, antes de iniciar a operação, a inspeção deverá ser feita pelo
operador. Geralmente, essa inspeção consiste num teste funcional, num controle
visual a fim de detectar defeitos óbvios dos acessórios. Os resultados das
inspeções regulares deverão ser registrados pelo pessoal que as realizar, no
checklist que deverá ser obrigatoriamente assinado.

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6.9 OPERADOR
Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá
receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa
função.
Um operador de retroescavadeira precisa estar devidamente apto para realizar
esses serviços garantindo sua integridade e segurança e das pessoas ao redor.
Habilitação do operador: Por motivo de segurança a retroescavadeira só pode ser
utilizada por pessoal suficientemente treinado na sua função e que tenha
demonstrado ao supervisor responsável a sua aptidão para a condução do mesmo
e obtiver aptidão nos exames clínicos de acordo com o departamento médico.
Direitos, deveres e regras de comportamento do condutor: O condutor deve ter
sido instruído sobre os seus direitos e deveres, assim como sobre a utilização do
veículo, pelo que tem de conhecer o conteúdo do manual de instruções. Os
direitos exigidos devem lhe ser garantidos.

Proibido a utilização por parte de pessoal não autorizado: O condutor é responsável pelo
veículo durante o tempo em que estiver utilizando. Ele tem que impedir a sua utilização
ou manuseio por parte de pessoas não autorizadas. É proibido transportar ou elevar
pessoas.
O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o
empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador.
A categoria exigida para esse maquinário é a B, de acordo com a Lei 13.097, publicada
em 27 de janeiro de 2015.
A lei garante que os motoristas que possuem CNH de categoria B estejam legalmente
autorizados para dirigir tratores e máquinas agrícolas.
O item 11.1.6 da NR 11 apresenta a palavra habilitado quando faz menção a indivíduos
que operam esse tipo de máquina.
Caso o operador de retroescavadeira exerça suas atividades nas dependências e não nas
vias públicas, o trabalho pode ser feito sem que haja a necessidade de habilitação de
qualquer categoria.
Porém, não é recomendado essa prática. Afinal, máquinas pesadas podem ser bastante
perigosas e exigem um certo conhecimento da parte do condutor. Esse conhecimento
serve para garantir a segurança de quem opera o equipamento, e também das pessoas
que trabalham ao redor.

7. DEFEITOS E AVARIAS
Os defeitos e avarias devem ser imediatamente comunicados ao pessoal responsável
para os devidos reparos dos defeitos ou avarias. As maquinas que não apresentem
condições de segurança (por exemplo, pneus gastos ou freios defeituosos) não devem
ser utilizadas até que sejam convenientemente reparadas.

7.1 REPARAÇÕES
Os condutores que não tenham recebido formação especial e autorização expressa, não
podem proceder a nenhuma reparação ou modificação do veículo. É absolutamente

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proibido desligar, desativar ou alterar a regulação de interruptores e dispositivos de


segurança.

8. ZONAS DE PERIGO
É aquela em que pessoas ou bens estejam em risco por causa dos movimentos de
marcha ou de elevação do veículo, dos seus elementos de recolha de carga ou da própria
carga. Pertence a zona de perigo o perímetro onde exista a possibilidade de cair carga ou
onde seja possível o movimento descendente ou a queda de algum dispositivo de
trabalho.

9. COMPORTAMENTO DO OPERADOR
Ter uma noite de sono regular, Não ingerir alcool ou entorpecentes, não operar o
aparelho de maneira inadequada, ou com negligência às normas de segurança, utilizar
todos os EPI’s necessários, realizar os check list diáriamente e avisar a chefia,
imediatamente, caso haja alguma não conformidade. Dirigir em horário de trabalho e
portar crachá de identificação.

10. EPIs e EPCs


• Capacete — protege a cabeça do colaborador, quando estiver operando a
máquina;
• Óculos de segurança — evita a poeira e outras partículas que podem afetar a
visão e causar acidentes;
• Protetor auricular – protege o operador de altos niveis de ruidos;
• Cinto de segurança — garante que o operador não seja esmagado pela máquina
no caso da mesma tombar.

Outros EPIs:
• Proteção de cabeça - capacete, capuz
• Proteção dos olhos e face - óculos, máscaras de solda
• Proteção auditiva - protetor auricular, abafadores
• Proteção respiratória - máscaras protetora
• Proteção de tronco - vestimenta, colete
• Proteção dos membros superiores - luva, braçadeira
• Proteção dos membros inferiores - calçado, perneira, calça
• Proteção de corpo inteiro - macacão, conjunto
Os EPC’s são itens fixos ou móveis, instalados no ambiente de trabalho e que
buscam assegurar aos colaboradores e terceiros a saúde e a integridade física.
Entre os principais equipamentos, estão: Cones; Fitas; Placas de sinalização;
Alarmes; Exaustão e ventilação; Grades dobráveis ou não; Dispositivos de
bloqueio diversos, etc.

11. REGRAS DE SEGURANÇA

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1 - Não carregue mais carga do que o permitido.


A carga e os centros de carga permitidos estão na placa de identificação de sua
carregadeira. Consulte-as antes de operar.

2 - Olhe sempre para frente.


O importante é você alcançar seu objetivo com segurança e rapidez. Mantenha 3
veículos de distância dos demais veículos. Esteja alerta e trafegue pelo lado
direito em ruas e corredores.

3 - Atenção!
Tenha cuidado quando trafega de áreas claras para áreas mais escuras e vice-
versa. Cuidado com manchas de óleo ou graxa. Dê preferência de passagem aos
pedestres.

4 - Não faça as curvas tão rápido.


Retroescavadeira não é carro de corrida! Faça as curvas com cuidado, e não se
esqueça de buzinar antes.
5 - Freie devagar e com cuidado!
Para evitar "vôos" involuntários... que nada adiantam!

6 - Ande em marcha a ré ao descer rampas com a pá carregada!


Caso a carga esteja impedindo a sua visibilidade, ande em marcha a ré também
no plano. Com o veículo descarregado, dirija com a pá à frente, nas descidas, e
atrás, nas subidas. Proceda de modo inverso com a escavadeira carregada.

7 - Mantenha a pá o mais baixo possível e não trafegue com a carga no alto!
Crie um centro de gravidade baixo e seguro.. Eleve ou abaixe a carga apenas
com o veículo parado.

8 - Transporte somente sobre pisos suficientemente resistentes!


Se o peso for demais, o piso pode afundar. A propósito, você sabe quanto pesa a
sua escavadeira carregada?

9 - Dirija de preferência sobre pisos duros e lisos!


Se o piso tiver buracos ou ondulações, dirija "devagar" ! Evite que a escavadeira
e a carga joguem.
10 - Olho vivo nos sinais de trânsito.
Eles existem para a sua segurança!
11 - Atenção!
Escavadeiras se guia com cabeça, pernas e braços! Não esqueça nenhum deles
"fora" de sua máquina.

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12 - Atenção à altura das portas!


E também à altura do teto. Buzine e passe devagar pelas portas até poder
enxergar do outro lado. Dê sinal!
13 - Sempre verifique o estado de seu veículo antes de cada turno.
Acostume-se a fazer este check antes de iniciar seu trabalho.
14 - Inspeções diárias
Freios, direção e pneus; buzina e alarmes; luzes indicadoras; controles e
instrumentos; equipamentos de segurança; mangueiras, correias e cabos;
vazamentos.
15 - Inspeções periódicas
Correia de ventilação; parafusos, porcas, pinos e soldas; inclinação quando a
carga é elevada; correntes de ventilação; capas.
16 - Não exceda a velocidade permitida e evite manobras bruscas.
Não exceda a velocidade indicada pelo fabricante para não forçar a máquina e
pelas normas internas de sua empresa, evitando possíveis acidentes no percurso.
17 - No seu turno você é o responsável pela sua escavadeira!
Estacione em locais permitidos e próprios, não deixe a chave no contato, quando
estiver fora dela, para que ninguém a use e não dê carona.

18 - Use a buzina com seriedade!


Não buzine para fazer graça e sim para alertar de sua presença, quando em
passagens perigosas (que tenha a circulação de outros veículos ou outros), ou em
lugares onde não houver visibilidade absoluta.

19 - No caso de acidentes.


Avise sempre ao seu superior para as devidas verificações dos possíveis estragos
e preencha o relatório.

12.ACIDENTES
O trabalho com retroescavadeiras e pás-carregadeiras exige cuidados
relacionados à segurança. Um mero descuido durante a operação desses
equipamentos de grande porte pode causar graves acidentes envolvendo vidas,
além de sérios estragos no local de trabalho e no ecossistema. Por isso, antes de
começar a trabalhar, o operador deve se sentir seguro com a configuração e o
funcionamento das máquinas, bem como em relação ao tipo de terreno e
características do material a ser carregado.
Em seguida, precisa definir uma possível rota de deslocamento e estar ciente dos
trechos vulneráveis a acidentes. Ao conhecer os pontos de risco, o profissional
conseguirá redobrar os cuidados durante a operação em trechos sujeitos a
desabamentos, atolamentos, tombamentos, redes elétricas, cursos d’água, locais
de trânsito de pessoas, áreas residenciais, entre outras situações.

16
SENAI NR 11 - RETROESCAVADEIRAS

Atualmente, as retroescavadeiras e pás-carregadeiras possuem cabines fechadas,


com controle de ruído, sistema de ar-condicionado e cinto de segurança. Alguns
fabricantes fornecem modelos com proteção ROPS/FOPS (para capotamento e
queda de material sobre a cabine), o que dispensa o uso de alguns equipamentos
de proteção individual (EPI) durante a operação. “Entretanto, o operador deve
utilizar vestimenta, calçados adequados e cinto de segurança, de forma a garantir
uma operação agradável e segura,
12.1 PRINCIPAIS ERROS DE OPERAÇÃO
12.1.1 ESCAVADEIRAS 
Falta de atenção com as características do terreno
• Utilizar modelo com porte inadequado à operação
• Desrespeitar os limites do equipamento (capacidade de carga, capacidade de
levantamento, carga de tombamento)
• Deslocamento em velocidade excessiva, ou com a caçamba da carregadeira
cheia e elevada
• Trabalhos com a máquina submersa
• Demolição com implementos inadequados
• Deslocamento da máquina com os braços estabilizadores abaixados
12.1..2 RETROESCAVADEIRAS

Deslocamento com o braço elevado e com carga;


• Subir na pilha de material com carga, braço elevado e chassi inclinado;
• Movimentos bruscos com carga;
• Excesso de velocidade durante a operação;
• Deslocamentos excessivos e constantes, nos quais a máquina percorre longa
distância e opera no limite ou acima da capacidade de carga do equipamento;
• Falta de habilidade e conhecimento do operador, resultando em manuseio
incorreto e quebra do equipamento;
• Não ler o manual de operação e manutenção do equipamento.
• Falta de atenção com as características do terreno
• Utilizar modelo com porte inadequado à operação
• Desrespeitar os limites do equipamento (capacidade de carga, capacidade de
levantamento, carga de tombamento)
• Deslocamento em velocidade excessiva, ou com a caçamba da carregadeira
cheia e elevada
• Trabalhos com a máquina submersa
• Demolição com implementos inadequados
• Deslocamento da máquina com os braços estabilizadores abaixados.

12.1.3 PÁS CARREGADEIRAS

• Manter o equipamento próximo à rede de linhas elétricas energizadas;

17
SENAI NR 11 - RETROESCAVADEIRAS

• Fumar / olhar / falar ao telefone durante a operação do maquinário pode causar


distrações e, consequentemente, gerar graves acidentes durante a operação em
sua obra;
• Não posicionar corretamente os motores hidráulicos em escavação de declives;
• Não isolar ou sinalizar a área onde ocorrerá a escavação;
• Realizar escavações em locais com inclinações, próximo a barrancos ou valas
profundas, pois esse ambiente pode apresentar risco de desmoronamento;
• Deslocamento com o braço elevado e com carga
• Subir na pilha de material com carga, braço elevado e chassi inclinado
• Movimentos bruscos com carga
• Excesso de velocidade durante a operação
• Deslocamentos excessivos e constantes, nos quais a máquina percorre longa
distância e opera no limite ou acima da capacidade de carga do equipamento
• Falta de habilidade e conhecimento do operador, resultando em manuseio
incorreto e quebra do equipamento.

12.1.4 ESCAVADEIRAS

• Deslocamentos excessivos e constantes, nos quais a máquina percorre longas


distâncias e afeta a durabilidade do material rodante;
• Ausência de treinamento especifico para o equipamento, resultando em
condições inseguras e acidentes com a maquina;
• Trabalhos com a máquina submersa;
• Não ler o manual de operação e manutenção do equipamento.
12.1.5 Motoniveladoras
• Deslocar o equipamento por estradas com a lâmina exposta (fora da largura das
rodas);
• Fumar / olhar / falar ao telefone durante a operação do maquinário;
• Desrespeitar os limites de inclinação e tração do equipamento;
• Ausência de sinalização apropriada em estradas vicinais;
• Operar o equipamento em declives com o câmbio em neutro. Isso resultara em
perda de controle da máquina e capotamento;  
• Utilizar a lâmina principal como freio;
• Efetuar a reversão de movimento frente / ré com carga plena;
• Ausência de treinamento especifico para o equipamento, resultando em
condições inseguras e acidentes com a máquina;
• Não ler o manual de operação e manutenção do equipamento.  

12.1.6 TRATORES DE ESTEIRA


• Não realizar as manutenções necessárias;
• Deslocamentos excessivos e constantes, nos quais o trator de esteiras percorre
longas distâncias e afeta a durabilidade do material rodante;
• Não reduzir a velocidade ao reverter o sentido de translação do equipamento;
• Empurrar o material com velocidade excessiva;
• Ausência de treinamento especifico para o equipamento, resultando em
condições inseguras e acidentes com a máquina;

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SENAI NR 11 - RETROESCAVADEIRAS

• Não ler o manual de operação e manutenção do equipamento;  


• Falta de atenção com as características do terreno;

13. CONSEQUÊNCIAS DE UM ACIDENTE


Meio Ambiente: contaminação de água, ar ou solo; desequilibrio, morte de
espécies, redução de recursos
Governo: despesas com o acidentado, insatisfação de empresas, aumento de
impostos.
Empregador: financeiras, aumento das despesas, queda de produção, atrasos,
perda de material e tempo
Empregado: invalidez permanete ou temporária, perda financeira, autoestima,
qualidade de vida, privações e morte.

14. REGRAS GERAIS DE USO


Se a escavadeira estiver para tombar: Fique nela, não salte para fora; Agarre-se
ao volante com firmeza; Apoie firmemente seus pés; Incline-se na direção
oposta ao ponto de impacto.
Não é permitido o transporte de passageiro dentro da cabine do equipamento,
muito menos pendurado na porta de entrada. O risco de queda ou de o
passageiro obstruir a visibilidade do operador é muito grande. Até para subir ou
descer da máquina, o operador deve se posicionar de frente para ela e sempre
utilizar três pontos de apoio na escada de acesso, nunca embarcando com a
carregadeira em movimento.
O assento, o apoio de braço e a coluna de direção devem estar ajustados de
forma a permitir que o operador alcance todos os pedais e alavancas até o fim de
curso, de maneira confortável e segura. Antes de dar partida no equipamento,
deve se certificar se os comandos hidráulicos e da transmissão estão em posição
neutra e o freio de estacionamento aplicado.
Estacionando com segurança: Ao abandonar o veículo, estacione de modo
seguro, mesmo que a sua ausência seja breve. Nunca deixe a escavadeira com a
carga suspensa, desça completamente a carga. Desloque a alavanca de direção
para o ponto morto. Aplique o freio de estacionamento. Nunca estacione em
aclives ou declives, use a chave do interruptor para desligar e retire a chave.
Riscos inerentes a atividade: Evite levantar ou transportar qualquer carga que
possa cair sobre o operador ou qualquer outra pessoa. Nunca leve passageiro na,
essa simples atitude pode provocar graves acidentes. Mantenha as mãos, braços
e pernas dentro da cabine da escavadeira, principalmente ao operar em espaços
apertados pode tornar-se extremamente perigoso. Fique atento e não perca a
atenção, tenha o máximo de atenção com os pedestres. Não permita que
ninguém passe ou fique embaixo da carga. Antes de iniciar os trabalhos,

19
SENAI NR 11 - RETROESCAVADEIRAS

verifique as condições da máquina, como freio, volante, vazamento de óleos, e


comunique imediatamente ao seu supervisor qualquer falha ou dano, só após ser
realizada a manutenção que poderá ser utilizado novamente o equipamento.
Faça curvas lentamente e dirija com cuidado principalmente em esquinas,
fazendo sempre uso da buzina. Mantenha sempre uma velocidade segura, de
acordo com o ambiente, não ultrapasse de 10km/h. Quando deixar a maquina,
desligue o motor, abaixe completamente as pás e acione freio de mão, nunca
estacione em rampas e sempre que estiver sendo realizada manutenção ou
reparo, nunca deixe as pás suspensas. Não desça rampas de frente e não suba de
marcha ré com a máquina, carregada ou vazia. Mantenha sempre a carga voltada
para o alto da rampa. Não abasteça a máquina com o motor em funcionamento,
não fume na área de abastecimento, incêndios e explosões podem ocorrer da não
observância destas simples regras. Devem ser evitadas partidas ou freadas
bruscas, podem ocasionar queda da carga. Deve se observar cuidadosamente o
espeço que será utilizado, evitando batidas. Não transporte cargas superiores à
capacidade nominal da máquina. Não movimente cargas instáveis ou
desequilibradas.
Medidas de proteção contra incêndio no abastecimento: Aterrar a maquina
quando abastecida no sistema. Quando lidamos com combustíveis líquidos ou
gases, é proibido fumar ou utilizar chamas nas proximidades, recomenda-se que
devam ser colocadas placas de aviso de perigo em local bem visível, nesses
locais é proibido o uso de celular ou outro dispositivo capaz de provocar ignição,
devem existir permanentemente na área de abastecimento, extintores portáteis e
de fácil acesso. Para evitar queimaduras, utilize apenas extintores indicados para
classe B.
Manutenção da sinalização de segurança Recoloque ou substitua todas as
sinalizações de segurança que estejam ausentes ou danificadas. Tenha sempre
em mente a segurança do operador. Use sabão neutro e água para limpar os
parabrisas e as sinalizações de segurança. Não use limpadores à base de
solventes, pois eles danificam o material das sinalizações de segurança.
14.1 INSPEÇÕES
1. Evite situações perigosas.
2. Faça sempre uma inspeção pré-operação. Conheça e compreenda a inspeção
pré-operação antes de prosseguir para a próxima seção.
3. Faça sempre os testes de funções antes de utilizar a máquina.
4. Inspecione o local de trabalho.
5. Utilize a máquina somente para a finalidade planejada.
Noções básicas sobre inspeção pré-operação: É responsabilidade do operador
realizar a inspeção pré-operação e a manutenção de rotina. A inspeção pré-
operação é uma inspeção visual realizada pelo operador antes de cada turno de
trabalho. O objetivo da inspeção é descobrir se há algo aparentemente errado

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SENAI NR 11 - RETROESCAVADEIRAS

com a máquina, antes que o operador execute os testes de funções. A inspeção


pré-operação também serve para determinar se são necessários procedimentos de
manutenção de rotina.
Se for detectado algum defeito ou alteração não autorizada nas condições
originais de fábrica, a máquina deve ser identificada e retirada de serviço.
Somente um técnico de manutenção qualificado pode fazer reparos na máquina,
de acordo com as especificações do fabricante. Após a conclusão dos reparos, o
operador deve executar novamente uma inspeção pré operação, antes de
prosseguir com os testes de função. As inspeções programadas de manutenção
devem ser executadas por técnicos de manutenção qualificados, de acordo com
as especificações do fabricante e os requisitos relacionados no manual de
responsabilidades de cada veículo.
14.1.1 INSPEÇÃO PRÉ-OPERAÇÃO
Verifique se os manuais de segurança e responsabilidades do operador estão
completos, legíveis e guardados no recipiente localizado na plataforma.
Verifique se todos os adesivos são legíveis e se estão nos devidos lugares.
Consulte a seção Inspeções. Verifique se há vazamentos de óleo hidráulico e se
o nível está correto. Adicione óleo, se necessário. Consulte a seção Manutenção.
Verifique se há vazamentos de fluido da bateria e se o nível está correto.
Adicione água destilada, se necessário. Consulte a seção Manutenção. Verifique
se há vazamentos de óleo do motor e se o nível está correto. Adicione óleo, se
necessário. Consulte a seção Manutenção.
Modelos com pneus com ar: verifique se a pressão dos pneus está correta.
Calibreos, se necessário. Consulte a seção Manutenção. Verifique se há danos,
modificações não autorizadas, peças ausentes ou instaladas de forma inadequada
nos seguintes componentes ou áreas: Componentes elétricos, fiação e cabos
elétricos; Mangueiras hidráulicas, conexões, cilindros e distribuidores; Tanques
de combustível e de óleo hidráulico; Motores de acionamento e cubos de
acionamento; Coxins da lança; Pneus e rodas; Motor e componentes
relacionados; Chaves limitadoras; Sensores de direção e eixo; Luzes, alarmes e
sinalizadores (se instalados); Pinos, porcas, parafusos e outros elementos de
fixação. Inspecione a máquina por completo e verifique se há: Trincas em
soldas ou componentes estruturais; Deformações ou danos na máquina; Excesso
de ferrugem, corrosão ou oxidação.o Verifique se todos os componentes
estruturais e outros itens vitais estejam presentes e de que todos os elementos de
fixação e pinos associados estejam nos seus devidos lugares e corretamente
apertados; Verifique se o para-brisa e as janelas estão limpos e sem obstruções
que possam limitar a visibilidade. Depois de concluir a inspeção, verifique se
todas as proteções, telas e tampas dos compartimentos estão nos seus lugares e
presas.
14.1.2 NOÇÕES BÁSICAS SOBRE TESTES DE FUNÇÕES
Os testes de funções têm como objetivo descobrir defeitos antes de colocar a
máquina em funcionamento. O operador deve testar todas as funções da

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SENAI NR 11 - RETROESCAVADEIRAS

máquina. Nunca utilize uma máquina com defeito. Se forem detectados defeitos,
a máquina deve ser identificada e retirada de serviço. Somente um técnico de
manutenção qualificado pode fazer reparos na máquina, de acordo com as
especificações do fabricante. Após a conclusão dos reparos, o operador deve
executar novamente uma inspeção pré-operação e os testes de funções, antes de
colocar a máquina em operação.
Teste as lâmpadas Verifique se todas as lâmpadas estão funcionando.
Noções básicas da inspeção do local de trabalho A inspeção do local de trabalho
ajuda o operador a determinar se o local é adequado para a operação segura da
máquina. Ela deve ser feita pelo operador antes de mover a máquina para o local
de trabalho. É responsabilidade do operador ler os riscos no local de trabalho e
lembrar-se deles, prestar atenção e evitá-los durante a movimentação, o ajuste e
a operação da máquina.
14.1.3 INSPEÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO
Fique atento e evite as seguintes situações de risco: Declives acentuados ou
buracos; Lombadas, obstruções ou detritos; Superfícies inclinadas; Superfícies
instáveis ou escorregadias; Obstruções elevadas e condutores de alta tensão;
Locais perigosos; Superfície com pouca resistência para suportar todas as forças
de carga impostas pela máquina; Condições de clima e vento; Presença de
pessoal não autorizado; Outras possíveis condições inseguras.

15. RESPONSABILIDADES
Código Civil: Art. 159 – Aquele que, por acaso ou omissão voluntária,
negligencia ou imprudência, violar os direitos ou causar prejuízo a outrem, fica
obrigado a reparar o dano.
Código Penal: Art.121 – Matar alguém: pena de 6 (seis) a 20 (vinte) anos de
reclusão. § 4o No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o
crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se
o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as
consequências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante.
Art. 132 - Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente, a pena é
de 3 (três) meses a 1 (um) ano, se o fato não constitui crime mais grave.
Exemplo: Falta de EPI (Art. 166, CLT).
Penalidades trabalhistas: Para o empregador: A falta de EPI (artigo 166 da
CLT), resulta em multa, embargo e/ou interdição da empresa. Para o empregado:
O Ato faltosos permite ao empregador advertir de forma oral ou por escrito o
empregado infrator, que na reincidência poderá sofrer demissão por justa causa,
conforme artigo 482, da CLT – Falta grave.
As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR são solidárias aos
contratantes e contratados envolvidos.
Cabe à empresa:

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SENAI NR 11 - RETROESCAVADEIRAS

a) manter os trabalhadores informados sobre os riscos a que estão expostos,


instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas de controle a serem adotados.
b) treinar os colaboradores, propor e adotar medidas preventivas e corretivas;
organizar e encaminhar o colaborador uma vez ao ano para exames medicos
períodicos.
Cabe aos trabalhadores:
a) Utilizar os EPI’s corretamente para o fim que foi destinado;
b) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas
por suas ações ou omissões no trabalho;
c) responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições legais
e regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos internos de segurança e
saúde; e
d) comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as situações
que considerar de risco para sua segurança e saúde e a de outras pessoas.

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