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Industrial?
Índice de conteúdo
01 Introdução 02 Pioneirismo inglês
Reflexos da Revolução
05 Fordismo e Taylorismo 06 Industrial
07 Conclusão
Introdução
A Revolução Industrial foi um processo de Marcou um ponto de viragem na história da
profunda transformação econômica, social, humanidade, especialmente porque seu impacto
cultural e tecnológica que ocorreu entre 1760 e se estendeu a todas as áreas da sociedade:
1840 e se originou na Grã-Bretanha. avanços no transporte, melhoria da
produtividade e aumento da renda per capita.
Introjetar um relógio moral no coração de cada trabalhador foi a primeira vitória da sociedade
burguesa, e a fábrica apareceu desde logo como uma realidade estarrecedora onde esse tempo útil
encontrou o seu ambiente natural sem que qualquer modificação tecnológica tivesse sido necessária. Foi
através da porta da fábrica que o homem pobre, a partir do século XVIII, foi introduzido ao mundo
burguês.
(DECCA, E. de. O nascimento das fábrica. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1985. p. 10.)
• Produção realizada por mestres artesãos independentes, para o mercado, pequeno e estável.
• Os trabalhadores eram donos da matéria-prima que utilizavam e também das ferramentas com que
trabalhavam.
Sistema de • Durante toda a Idade Média.
corporações
• Produção realizada em casa para um mercado em crescimento, pelo mestre artesão com ajudantes.
• Os mestres já não eram independentes
• Tarefeiros assalariados
Sistema
• Século XVI ao XVIII.
doméstico
• Produção para um mercado cada vez maior e oscilante sob uma rigorosa supervisão.
• Os trabalhadores perderam totalmente sua independência.
• A habilidade deixou de ser importante.
Sistema
• Século XIX até hoje.
fabril
HUBERMAN, Leo. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. p. 125-6.
Fases da Revolução Industrial
Fordismo
Criado em janeiro de 1914, pelo norte-americano Henry Ford. Teve início
na indústria automobilística Ford, nos EUA. Esteiras rolantes levavam o chassi do
carro e as demais peças a percorrerem a fábrica enquanto os operários,
distribuídos lateralmente, iam montando os veículos.
01 Iniciativa e atendimento
comandos.
04 Homogeneização da mão de
obra.
02 Obediência, invenção e
determinação.
06 Controle do tempo.
CRÉDITOS: Este modelo foi criado pelo Slidesgo, e inclui ícones do Flaticon, infográficos e
imagens da Freepik e conteúdo de Eliana Delacour
Toyotismo
(características)
Flexibilização da produção: Só
se produzia o necessário,
reduzindo ao máximo os estoques. 04 Redução do consumo de
energia e matéria-prima.
01 Essa flexibilização, tinha como
objetivo a produção de um bem
exatamente no momento em que
ele fosse demandado, Just in
time.
02
Aumento da
produtividade.
Reflexos da Revolução Industrial
Segundo Hobsbawm, a Revolução Industrial pode ser considerada ‘’a mais radical transformação da vida humana já
registrada em documentos escritos’’.
Sendo assim, podemos destacar:
Expressivo aumento demográfico: Consolidação do espaço urbano-industrial, aumento relativo da expectativa de
vida, avanços no campo da medicina, mecanização da agricultura e consequente aumento da produtividade agrícola e
da oferta de alimentos.
Crescimento das cidades: As indústrias se concentravam próximo às fontes de energia ou de matérias primas e,
necessariamente, próximo aos centros urbanos, ‘’fornecedores’’ de mão de obra.
Transformações nas relações entre os homens: ‘’segregação sociológica’’. Crescente diferenciação nas grandes
cidades entre os bairros elegantes e os bairros operários dos subúrbios.
Invenção do Telégrafo por Samuel Morse em 1844 e o surgimento da primeira locomotiva à vapor, construída por
Stephenson em 1825.
Consolidação do capitalismo como novo modo de produção.
Precarização das condições de trabalho: A partir da dissolução do artesanato e do êxodo rural, uma massa de
indivíduos despossuídos (proletariados), se viu coagida a aceitar, inclusive como ‘’naturais’’, as pesadas condições de
trabalho que foram impostas a partir da Revolução Industrial.
Reflexos da Revolução Industrial
Invenções da Revolução Industrial
Entre as invenções mais importantes da Revolução Industrial podemos destacar:
Máquina de
Ferrovia (1814) Bicicleta (1817)
escrever (1829)
Conclusão
A Revolução Industrial não foi apenas uma mera aceleração do
ritmo econômico e um simples avanço da técnica que resultaram
em maior eficácia e aumento da produtividade. Ela foi,
principalmente, uma profunda transformação social que
determinou a inserção do trabalhador em novas formas de
trabalho, impôs a mais absoluta disciplina fabril e hierarquizou em
definitivo as relações entre capital e trabalho. E essa
transformação certamente foi revolucionária.
(ENEM)
A figura representada por Charles Chaplin critica o modelo de produção do início do século XX, nos Estados Unidos da América,
que se espalhou por diversos países e setores da economia e teve como resultado
b) a ampliação da capacidade criativa e da polivalência funcional para cada homem em seu posto de trabalho.
c) a organização do trabalho que possibilitou ao trabalhador o controle sobre a mecanização do processo de produção.
d) o rápido declínio do absenteísmo, o grande aumento da produção conjugado com a diminuição das áreas de estoque.
e) as novas técnicas de produção que provocaram ganhos de produtividade, repassados aos trabalhadores como forma de
eliminar
as greves.
Referências
Marques, Adhemar. Caminhos do homem: história, 2º ano: ensino médio: manual do professor / Adhemar
Marques, Flávio Berutti. – 2. Ed. – Curitiba, PR: Base Editorial, 2013.
Vicentino, Cláudio. História para ensino médio: história geral e do Brasil: volume único / Cláudio Vicentino,
Gianpaolo Dorigo. – São Paulo: Scipione, 2001. – (Série Parâmetros).
Cantele, Bruna. História Dinâmica Moderna e Contemporânea analisando o passado refletindo o presente, 8ª
série; volume único; Editora IBEP: São Paulo, 1982.
Freitas Neto, José Alves de. História geral e do Brasil / José Alves de Freitas Neto, Célio Ricardo Tasinafo. 2
Ed. São Paulo: HABRA, 2011.
FIM!Obrigada pela atenção.