Você está na página 1de 112

CURSO DE FORMAÇÃO

OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS


MARIO AUGUSTO DE SOUZA
TEIXEIRA
❖ Técnico de Segurança do Trabalho
❖ Instrutor de NR-11 – Empilhadeira
❖ Instrutor de NR-11 – Retroescavadeira
❖ Instrutor de NR-33 – Espaço Confinado
❖ Instrutor de NR-35 – Trabalho em Altura
Operador de
Retroescavadeira
Estrutura do Curso
Estrutura do Curso

Unidade 1 – Escavação e movimentação de terra

Unidade 2 – As retroescavadeiras: classificação e exemplos

Unidade 3 – Estrutura e sistemas das retroescavadeiras

Unidade 4 – Atividades iniciais: planejando e preparando o equipamento

Unidade 5 – Atividades desenvolvidas utilizando retroescavadeiras

Unidade 6 – Manutenção e segurança na operação


Unidade 1
Escavação e movimentação de terra

Objetivos

• Apresentar a atividade de terraplenagem;

• Identificar os principais fatores que influenciam a


terraplenagem;

• Conhecer os principais equipamentos empregados.


Unidade 1
Escavação e movimentação de terra

Objetivos

• Apresentar a atividade de terraplenagem;

• Identificar os principais fatores que influenciam a


terraplenagem;

• Conhecer os principais equipamentos empregados.


Unidade 1
Escavação e movimentação de terra

Escavação e movimentação de terra

As atividades ligadas ao movimento de terra podem ser


entendidas como:

“um conjunto de operações que são executadas para


modificar um terreno que se encontra em seu estado
natural, dando origem a uma nova conformação
topográfica desejada” (Cardão, 1969).
Unidade 1
Escavação e movimentação de terra

A terraplenagem pode ser definida como:

o conjunto de operações de corte, carregamento,


transporte, descarregamento, acabamento de superfície,
umedecimento e compactação do solo em uma obra de
construção civil,

objetivando adequar o terreno natural às características


definidas no projeto.
Unidade 1
Escavação e movimentação de terra

Os principais tipos de movimento de terra são:

a) Corte;

b) Aterro;

c) Corte + Aterro.
Unidade 1
Escavação e movimentação de terra

Fatores que influenciam o projeto


do movimento de terra

Após definir QUANDO realizar o movimento de terra é


preciso definir COMO executá-lo.

Para tanto, deve-se considerar alguns fatores que


interferem no projeto do movimento de terra.
Unidade 1
Escavação e movimentação de terra

Sondagem do terreno

Permite obter as informações necessárias sobre o


terreno, tais como: características do solo, espessuras
das camadas, posição do nível da água etc.

Nos orienta acerca do tipo de equipamento mais indicado


para a escavação e retirada do solo em questão.

Ajuda a definir o tipo de fundação que melhor se adaptará


ao terreno, de acordo com as características do prédio
que será construído.
Unidade 1
Escavação e movimentação de terra

Cota de fundo da escavação

É um parâmetro de projeto, pois define a profundidade


máxima que se pode atingir ao escavar o terreno.

Para determiná-la, é preciso conhecer:

• o nível do pavimento mais baixo,


• o tipo de fundação a ser utilizada e
• as características das estruturas do prédio.
Unidade 1
Escavação e movimentação de terra

Concepção da sequência executiva do edifício

Permite definir as frentes de trabalho para a realização


das escavações e a execução das contenções.
Unidade 1
Escavação e movimentação de terra

Projeto do canteiro

É necessário compatibilizar as
necessidades do canteiro de
obras com aquelas da
escavação.

Conhecer o projeto do canteiro é


essencial para saber como e
onde trafegar com as pás
carregadeiras.
Unidade 1
Escavação e movimentação de terra

Equipamentos empregados na
escavação e movimentação

Para a escavação podem ser empregados equipamentos


manuais ou mecânicos.

Os manuais, compostos principalmente por pás, enxadas


e picaretas, são empregados quando se tem pequeno
volume de solo a ser movimentado (até 100m3).

Com volumes superiores, recomenda-se a utilização de


equipamentos mecânicos.
Unidade 1
Escavação e movimentação de terra

Os equipamentos mais utilizados na escavação e


movimentação de terra são:
• Escavadeiras;

• Escavocarregadeiras;

• Retroescavadeiras;

• Pás carregadeiras (sobre pneus, sobre esteiras);

• Clam-shell;

• Bob-cat (pá carregadeira de pequeno porte).


Unidade 1
Escavação e movimentação de terra

Devido à sua versatilidade, a retroescavadeira é uma das


máquinas mais empregadas na escavação e
movimentação de terra em construções urbanas.

Pode ser utilizada em


trabalhos de escavação
diversos, pois,
dependendo do tipo
de lança, é possível
obter um determinado
tipo de escavação.
Unidade 1
Escavação e movimentação de terra

Os tipos de lança em máquinas retroescavadeiras mais


comuns em obras de edifícios são:
• Lança escavocarregadeira;
• Lança retroescavadeira; e
• Lança com caçamba de mandíbulas (clam-shell).

Normalmente, são montadas com duas lanças, sendo


uma carregadeira e outra escavadeira.
Unidade 1
Escavação e movimentação de terra

Na lança carregadeira a caçamba


é voltada para cima e os
movimentos são ascendentes
(de baixo para cima).

Seu principal uso é a escavação de


taludes acima do nível do terreno
em que está estacionada, pois a
caçamba é provida de dentes que
facilitam o corte da terra.
Unidade 1
Escavação e movimentação de terra

Na lança escavadeira a caçamba é voltada para baixo,


com os dentes voltados para o chão. À medida que a
escavação prossegue, a máquina vai se deslocando em
marcha à ré. É utilizada com o veículo estacionado, ou
seja, ela executa a escavação apenas com o movimento
da caçamba, sem ocorrer deslocamento do veículo.
Conclusões da Unidade 1

• Máquinas constituem fator relevante no custo final da


construção, pois sua produtividade e capacidade impactam
o andamento da obra.

• Técnicos e trabalhadores que participam dessas atividades


devem estar capacitados para o perfeito desenvolvimento
dessas atividades.

• O manejo inadequado do equipamento por um operário


pode acarretar custos imprevistos ou acidentes graves.

22
Unidade 2
As retroescavadeiras: classificação e exemplos

Objetivos

• Apresentar os diferentes tipos de máquinas;

• Conhecer as principais características destas


máquinas.
Unidade 2
As retroescavadeiras: classificação e exemplos

As retroescavadeiras

O trator é um tipo de máquina que


exerce tração que possibilita um
trabalho produtivo sem provocar
desconforto ao operador.

O trator pode ser utilizar diferentes


implementos, possibilitando vasta
gama de aplicações, além de
proporcionar economia de tempo e
equipamentos.
Unidade 2
As retroescavadeiras: classificação e exemplos

As retroescavadeiras

São um tipo de máquina tratora que contêm um


implemento capaz de realizar corte, carregamento,
transporte e descarregamento de terra; conjugando as
funções de pá carregadeira + retroescavadeira.

Nos modelos mais antigos, o acionamento da caçamba


era feito por meio de cabrestes e cabos. Posteriormente,
foram desenvolvidas máquinas de acionamento
hidráulico, mais rápidas e precisas.
Unidade 2
As retroescavadeiras: classificação e exemplos

As retroescavadeiras

Executam com facilidade tarefas como desmonte de


jazidas, limpeza, execução de valas, fundações, canais,
drenagens e outras.

Podem ser montadas com caçambas, para erguer toras


de madeira, ou outros objetos, como tubos e pedras.

São muito úteis para a abertura de valas destinadas às


canalizações e à colocação de cabos e drenagens.
Unidade 2
As retroescavadeiras: classificação e exemplos

Como possuem uma lança


escavadeira e outra carregadeira,
elas permitem realizar o corte do
terreno continuamente, sendo o
material escavado depositado na
lateral do veículo.

Em seguida, a pá carregadeira
deposita a terra nos veículos que
farão o transporte do material
escavado.
Unidade 2
As retroescavadeiras: classificação e exemplos

As retroescavadeiras

São máquinas utilizadas principalmente na escavação de


terrenos abaixo do nível em que se encontra a máquina,
possuindo capacidade de caçamba relativamente
pequena e raio de alcance limitado.

São empregadas quando se deseja maior precisão na


vala, pois sua caçamba é pequena e pode ser bem
direcionada. Os dentes da caçamba são capazes de
exercer fortes pressões sobre o terreno a ser escavado, o
que facilita o corte de solos mais compactos.
Unidade 2
As retroescavadeiras: classificação e exemplos

Dimensões básicas de uma retroescavadeira

Medida Referência
A Comprimento de transporte
B Altura de transporte
C Altura máxima da cabine aberta
D Largura total da caçamba
E Vão livre na retroescavadeira
F Vão livre no eixo dianteiro
G Bitola das rodas dianteiras
H Bitola das rodas traseiras
I Distância entre eixos
Medida Referência
A Comprimento de transporte
B Altura de transporte
C Altura máxima da cabine aberta
D Largura total da caçamba
E Vão livre na retroescavadeira
F Vão livre no eixo dianteiro
G Bitola das rodas dianteiras
H Bitola das rodas traseiras
I Distância entre eixos
Unidade 2
As retroescavadeiras: classificação e exemplos

Articulação na retroescavadeira

A presença de articulação nas lanças da retroescavadeira


elimina a necessidade de mudar a posição dos braços
quando é necessário mudar a operação da máquina.

É também possível instalar na lança da retroescavadeira um


braço extensível, aumentando o alcance da lança e sua
profundidade de escavação.

Os acopladores rápidos nas lanças permitem que sejam


rapidamente inseridas caçambas e outras ferramentas.
Unidade 2
As retroescavadeiras: classificação e exemplos

Dimensões e ângulos do braço escavador

Medida Referência
A Profundidade de Escavação
B Ângulo de Giro Horizontal
C Altura Máxima de Descarga
D Alcance (desde a articulação)
E Ângulo de Rotação da Caçamba
F Altura no Transporte
G Abertura dos Estabilizadores no Transporte
H Abertura dos Estabilizadores em Operação
Medida Referência
A Profundidade de Escavação
B Ângulo de Giro Horizontal
C Altura Máxima de Descarga
D Alcance (desde a articulação)
E Ângulo de Rotação da Caçamba
F Altura no Transporte
G Abertura dos Estabilizadores no Transporte
H Abertura dos Estabilizadores em Operação
Unidade 2
Máquinas: classificação e exemplos

Escavadeira Hidráulica
Unidade 2
Máquinas: classificação e exemplos

Escavadeira Hidráulica

É uma máquina que escava e retira à terra de aterros, construções ou grandes


áreas de mineração, a força para escavar vem do sistema hidráulico. O
funcionamento desta máquina pesada leva a combinação de centenas de
componente, entre os principais temos a Estrutura Superior, Estrutura Inferior,
Braço, Lança e por fim a Caçamba, a junção desses componentes completa a
Escavadeira Hidráulica.
Unidade 2
Máquinas: classificação e exemplos

Escavadeira Hidráulica
Condições de Tombamento

Considera-se que uma escavadeira esteja no


ponto de tombamento quando:
• O peso que atua no centro de gravidade
da carga da caçamba faz com que os
roletes traseiros saiam dos trilhos da
esteira.

• Assim, a carga de tombamento se define


como a carga que produz uma condição
de tombamento em um dado raio.
Unidade 2
Máquinas: classificação e exemplos

Motoniveladora (Patrol)
Motoniveladora

• Consiste em um veículo em geral


com 6 rodas, das quais 4 se localizam
na traseira pra que possa ter uma
maior força sustentando o peso do
motor e aumentar o torque para a
laminação do solo, as outras 2 na
dianteira do veículo para controle de
direção.
• Sua lâmina se encontra na horizontal
e é ajustável (horizontal, vertical e
ângulo) através de braços mecânicos
e/ou pistões hidráulicos e
Motoniveladora Caterpillar 120K. engrenagens.
Unidade 2
Máquinas: classificação e exemplos

Motoniveladora (Patrol)
Motoniveladora

• Consiste em um veículo em geral


com 6 rodas, das quais 4 se localizam
na traseira pra que possa ter uma
maior força sustentando o peso do
motor e aumentar o torque para a
laminação do solo, as outras 2 na
dianteira do veículo para controle de
direção.
• Sua lâmina se encontra na horizontal
e é ajustável (horizontal, vertical e
ângulo) através de braços mecânicos
e/ou pistões hidráulicos e
Motoniveladora Caterpillar 120K. engrenagens.
Conclusões da Unidade 2

• Na movimentação é necessário conhecer as propriedades


do material transportado, tais como peso e volume, além de
aspectos relacionados à operação do equipamento, como
capacidade e velocidade.

• Esse conhecimento permite que diferentes materiais


possam ser movimentados com segurança, protegendo a
máquina e o operador.

• Leia sempre o manual que acompanha o equipamento.


Unidade 3
Estrutura e sistemas das retroescavadeiras

Objetivos

• Apresentar os principais componentes das


retroescavadeiras;

• Apresentar as características e funções destes


elementos.
Unidade 3
Estrutura e sistemas das retroescavadeiras

Caçambas

Devem estar adequadas ao tamanho do equipamento e à


sua aplicação. Possuem lâminas de corte ou dentes.

A seção superior da caçamba plana, do tipo caixa, fornece


rigidez e auxilia no nivelamento da terra.

41
Unidade 3
Estrutura e sistemas das retroescavadeiras

Ferramentas de trabalho do braço retroescavadeira

• Caçambas de serviço-padrão.
• Caçambas de serviço severo.
• Caçambas de rocha.
• Caçambas de alta capacidade.
• Caçambas clam-shell.
• Martelos hidráulicos.
• Placa vibratória.
Unidade 3
Estrutura e sistemas das retroescavadeiras

Ferramentas de trabalho do braço carregadeira

• Caçambas de uso geral.


• Caçambas de multiuso.
• Caçamba de multiuso com
garfos retráteis.
Unidade 3
Estrutura e sistemas das retroescavadeiras

Clam-shell

É comandada por cabos que fazem sua extremidade abrir e


fechar, como se fosse uma mandíbula ou uma concha.

Esse tipo de caçamba possui superfícies de corte ou


dentes na extremidade.
Unidade 3
Estrutura e sistemas das retroescavadeiras

Clam-shell

A escavação se faz verticalmente, pelo rebaixamento da


lança e fechamento da mandíbula.

Esse implemento mostra-se apropriado para abertura de


valas de pequenas dimensões, sobretudo quando há
obstáculos, tais como escoramentos, tubulações
subterrâneas, etc.
Unidade 3
Estrutura e sistemas das retroescavadeiras

Motor e trem de força

As retroescavadeiras atualmente vêm


equipadas com motores de elevado
desempenho. O torque permite
executar as pesadas tarefas de
escavação e carregamento com
grande facilidade.

O baixo consumo e o tanque com


capacidade elevada asseguram uma
excelente autonomia.
Unidade 3
Estrutura e sistemas das retroescavadeiras

A transmissão é segura, eficiente e de fácil mudança, o


que garante torque adequado às operações. Ela é
comandada por uma alavanca do tipo automotiva,
localizada ao lado do operador.

O conjunto transmissão/conversor de torque pode ser


montado diretamente no volante do motor, o que melhora a
distribuição de pesos e evita perdas de potência.
Unidade 3
Estrutura e sistemas das retroescavadeiras

Alguns modelos apresentam tração nas quatro rodas.

O eixo motriz frontal pode ser engrenado a qualquer


momento, bastando ativar um botão que fica no painel
frontal da cabine.

A versão com tração 4x4 possibilita excepcional


desempenho em trabalhos de escavação frontal e em
terrenos de baixa sustentação.
Unidade 3
Estrutura e sistemas das retroescavadeiras

Sistema hidráulico

O comando hidráulico do
carregador está posicionado à
direita do operador.

Ele possui controle de flutuação e é


acionado por alavanca de múltipla
ação, parecida com um joystick,
que proporciona manobras rápidas
e seguras.
Unidade 3
Estrutura e sistemas das retroescavadeiras

O sistema hidráulico de fluxo variável identifica a demanda


do trabalho e ajusta a pressão e o fluxo de acordo com a
necessidade.

A bomba hidráulica apresenta válvulas de implemento de


centro fechado, com compensação de pressão para
reduzir o esforço nas alavancas, o que transmite os
requisitos do sistema hidráulico para a válvula de controle.

Essa válvula controla a bomba, liberando fluxo e pressão


necessários ao atendimento completo das demandas
provenientes das ferramentas de trabalho.
Unidade 3
Estrutura e sistemas das retroescavadeiras

Compartimento do operador (cabine)

O compartimento é amplo e oferece total visibilidade em


todas as direções.

A cabine é ergonômica, confortável, com os controles da


máquina facilmente operáveis, reduzindo-se a fadiga.

Os botões de controle estão localizados ao alcance do


operador, e a trava da lança e os controles dos
estabilizadores são operados por uma válvula-piloto,
proporcionando menor esforço e melhor modulação.
Unidade 3
Estrutura e sistemas das retroescavadeiras

Os painéis são de fácil leitura e os comandos são


ergonomicamente posicionados para maior bem-estar.

A cabine possui um completo sistema de iluminação


interna e externa que permite realizar
trabalhos noturnos com total visibilidade.

Alguns modelos possuem cabine fechada


com climatizador, que oferece maior
conforto em condições severas de calor
e poeira.
Unidade 3
Estrutura e sistemas das retroescavadeiras

Os assentos apresentam suspensão a


ar. Ambos possuem sistema de
absorção com mecanismo de ajuste que
controla o peso no assento por meio de
um botão, favorecendo a comodidade.

A cabine permite total visibilidade de


operação e isolamento térmico da
transmissão, possuindo estrutura de
proteção contra capotamento e
estrutura de proteção contra queda de
materiais.
Conclusões da Unidade 3

• As dimensões, pesos e capacidades das caçambas são


aproximados e estão sujeitos a variações que devem ser
consideradas normais, dentro das tolerâncias de fabricação.

• Em caso de dúvidas, consulte o manual do usuário ou o


fabricante da máquina.

• Conhecer esses aspectos operacionais e saber definir os


equipamentos corretos para as atividades de movimentação
de terra é papel fundamental do operador.
Unidade 4
Estrutura e sistemas das retroescavadeiras

Objetivos

• Apresentar o planejamento da atividade de


terraplenagem;

• Mostrar as principais atividades executadas com a


retroescavadeira.
Unidade 4
Estrutura e sistemas das retroescavadeiras

Planejamento do trabalho

Antes de iniciar a atividade, o operador deve planejar o que


pretende executar.

Para que o serviço seja eficiente e seguro, devem ser


tomadas algumas precauções.

Além disso, algumas práticas anteriores à movimentação


de terra devem ser efetuadas, garantindo o sucesso final
da atividade de terraplenagem.
Unidade 4
Estrutura e sistemas das retroescavadeiras

As principais atividades que o operador desenvolve são:

• Analisar o serviço;
• Estabelecer uma sequência de atividades;
• Definir as etapas do trabalho a ser realizado;
• Estimar o tempo de duração do serviço e de suas etapas;
• Selecionar as máquinas adequadas;
• Definir os acessórios mais indicados;
• Selecionar as ferramentas manuais de que irá necessitar;
• Selecionar os instrumentos de medição que serão usados;
• Selecionar equipamentos de proteção individual (EPI);
• Selecionar a sinalização de segurança que deverá utilizar.
Unidade 4
Estrutura e sistemas das retroescavadeiras

Verifique a existência de linhas e galerias subterrâneas.

Conhecer as condições do solo, bem como definir o


espaço para depositar a terra trabalhada, evitam
implicações e problemas posteriores.

Posicione a retroescavadeira de modo a facilitar as


mudanças de posição, permitindo a escavação do máximo
possível de terra.
Unidade 4
Estrutura e sistemas das retroescavadeiras

Preparação da área para operação


Antes de iniciar a escavação é preciso inspecionar a área:

• Inspecionar visualmente a área de operação do equipamento:


solo, ar, água e vias de acesso;
• Solicitar limpeza do local de trabalho;
• Durante a atividade de movimentação de terra, o local deve
estar devidamente isolado, sem a presença de pessoas não
autorizadas no eixo de isolamento e movimentação;
• Verificar a iluminação no campo de trabalho;
• Avaliar a rede elétrica para evitar choques com o equipamento.
Unidade 4
Estrutura e sistemas das retroescavadeiras

Operação de máquinas pesadas

Durante o trabalho, o operador de retroescavadeiras


estará no comando de uma máquina pesada.

É extremamente importante que ele saiba lidar com o


equipamento e que tome as devidas precauções no
manejo dessas máquinas.
Unidade 4
Estrutura e sistemas das retroescavadeiras

Para operar retroescavadeiras é necessário saber:

• Acionar a máquina;
• Interpretar as informações mostradas no painel;
• Mudar de marcha conforme o serviço que se está executando;
• Controlar a aceleração da máquina (RPM);
• Estacionar em local plano;
• Apoiar equipamentos hidráulicos e mecânicos no solo;
• Resfriar a máquina;
• Desligar a máquina;
• Anotar informações sobre a utilização da máquina;
• Relatar fatos ocorridos durante o serviço ao seu superior.
Unidade 4
Estrutura e sistemas das retroescavadeiras

Remover solo e material orgânico

Uma das atividades iniciais envolve a remoção do “bota-


fora”. Este é o material resultante de escavações
realizadas antes da terraplenagem.

Ao remover o “bota-fora” o operador deve:

• Verificar a marcação da topografia;


• Analisar a inclinação do terreno;
• Identificar o tipo de solo;
• Carregar o caminhão-caçamba.
Unidade 4
Estrutura e sistemas das retroescavadeiras

Cada tipo de solo possui uma densidade distinta.

Para medirmos a densidade de um objeto qualquer,


precisamos saber a sua massa e o seu volume.

Em geral, a densidade dos sólidos é maior que a dos


líquidos, que, por sua vez, é mais denso que os gases.
Unidade 4
Estrutura e sistemas das retroescavadeiras

Densidade absoluta ou massa específica é uma


característica própria de cada material, por isso é
classificada como sendo uma propriedade específica.

A densidade absoluta é a razão entre a massa de uma


amostra e o volume ocupado por esta massa
Unidade 4
Estrutura e sistemas das retroescavadeiras

Densidade Densidade
Material Material
kg/m3 kg/m3
Carbonato de cálcio 1.250 Cascalho
Argila Seco 1.510
Natural 1.600 Com areia empedrada 1.930
Seca 1.480 Seco, de 1/2” a 1.690
Molhada 1.660 Molhado, de 1/2” a 2.020
Com cascalho, seca 1.420 Calcário britado 1.540
Com cascalho, molhada 1.540 Areia
Carvão Seca 1.420
Antracita, britado 1.100 Seca, de 1/2” a 1.840
Betuminoso, britado 830 Com cascalho, seca 1.720
Granito britado 1.660 Com cascalho, molhada 2.020
Xisto 1.250 Arenito em pedaços 1.250
Escória em pedaços 1.750 Pedra britada 1.600
Conclusões da Unidade 4

• Existem procedimentos com os quais o operador de


retroescavadeiras deve se preocupar antes de realizar os
trabalhos de escavação e movimentação de terra.

• Ter o devido cuidado nessas atividades é o que diferencia


uma operação eficiente e segura de uma operação onerosa,
com riscos e ineficiente.

• Cabe ao operador buscar o conhecimento necessário e


pertinente e aplicá-lo em sua atividade.
Unidade 5
Atividades desenvolvidas utilizando retroescavadeiras

Objetivos

• Apresentar as principais atividades desenvolvidas


pelos operadores de retroescavadeiras;

• Mostrar algumas das etapas componentes de cada


atividade.
Unidade 5
Atividades desenvolvidas utilizando a máquina.

Técnica básica de escavação de solos

Sempre que iniciar uma escavação, o operador deve fazer


marcas no solo que irão norteá-lo durante a atividade.

Faça o primeiro corte raso de cada seção, tendo cuidado


para seguir exatamente o contorno estabelecido.

Essas marcações visam diminuir os danos na parte


superior da abertura e são muito importantes, pois
funcionam como guias para os demais cortes.
Unidade 5
Atividades desenvolvidas utilizando retroescavadeiras

Para realizar uma escavação: estenda a lança escavadora


para a frente, estenda o braço e a caçamba para a frente,
abaixe a lança e o braço até tocarem o solo e, finalmente,
inicie o processo de escavação.
Unidade 5
Atividades desenvolvidas utilizando retroescavadeiras

Os dentes devem estar posicionados entre 30 e 45 graus


em relação ao solo. Recolha a caçamba até que a borda
cortante nivele-se com o horizonte. Encha a caçamba
arrastando-a na direção da cabine do operador.
Unidade 5
Atividades desenvolvidas utilizando retroescavadeiras

Quando a escavação estiver próxima do fim (a cerca de 15


cm da profundidade desejada), limpe as paredes da
escavação. Levante e recolha a caçamba lentamente.
Unidade 5
Atividades desenvolvidas utilizando retroescavadeiras

Quando as laterais do buraco estiverem acertadas e


limpas, inicie o acabamento no fundo do buraco. Isto se
fará com cortes longos e rasos, cuidando-se para que
sejam nivelados e lisos.

Examine o fundo para medir a profundidade e o


nivelamento, fazendo corte de ajuste quando necessário.

No fim do ciclo de escavação, recolha completamente a


caçamba e estenda o braço enquanto o retira do fosso de
escavação.
Unidade 5
Atividades desenvolvidas utilizando retroescavadeiras

Seções Transversais
Unidade 5
Atividades desenvolvidas utilizando retroescavadeiras

Elementos de uma Seção Transversal Tipo - CORTE


Unidade 5
Atividades desenvolvidas utilizando retroescavadeiras

Elementos de uma Seção Transversal Tipo - MISTA


Unidade 5
Atividades desenvolvidas utilizando retroescavadeiras

Escavação em solos duros ou muito compactados

Para iniciar a escavação em chão duro, será necessário


diminuir o ângulo de entrada da caçamba no solo,
deixando os dentes da caçamba mais deitados.

Para a escavação também é necessário aplicar pressão


para baixo com o braço.
Unidade 5
Atividades desenvolvidas utilizando retroescavadeiras

Aterramento de solos

Para aterrar, abaixe a caçamba estendida no monte de


terra. Recolha a caçamba e levante-a até que ela esteja
livre. Gire a unidade para o buraco e estenda a caçamba.
Retorne a unidade para o monte de terra e continue o
ciclo até que o trabalho seja concluído.

Evite arrastar ou bater a caçamba carregada no monte de


terra. Isso pode causar desgaste prematuro nos pinos e
buchas da retroescavadeira.
Unidade 5
Atividades desenvolvidas utilizando retroescavadeiras

Escavando em ladeiras

Quando escavar em ladeiras, mantenha a retroescavadeira


voltada para a parte mais alta do terreno. Se necessário,
construa uma superfície nivelada para apoiar a
retroescavadeira e depois inicie a escavação.
Unidade 5
Atividades desenvolvidas utilizando retroescavadeiras

Abrindo valetas entre um edifício e


uma escavação aberta

Inicie a valeta junto à parede do edifício, cavando em


direção à escavação aberta, até que haja espaço suficiente
para mover a unidade para fora deste alinhamento.

Posicione a escavadeira até que ela esteja sobre a linha de


centro da conexão da valeta.

Cave nas posições mais afastadas do pivotamento e


amontoe a terra no lado oposto das valetas.
Unidade 5
Atividades desenvolvidas utilizando retroescavadeiras

Cavando ao longo de uma parede


Para cavar ao longo de uma
parede que interfira no
posicionamento dos
estabilizadores, tente
posicionar a
retroescavadeira o mais
próximo possível da parede,
deixando, no entanto,
espaço suficiente para girar
a lança, a fim de descarregar
a terra.
Unidade 5
Atividades desenvolvidas utilizando retroescavadeiras

Reparo de tubulação enterrada

Inicie fazendo um buraco de prospecção.

Cave no sentido do tubo até a localização do vazamento,


então, faça o fundo do buraco nos lados da tubulação.

Se uma parte da tubulação tiver que ser substituída, retire


a terra em ambos os lados do buraco de prospecção, que
deverá ser aumentado até que seja suficiente para
executar o trabalho de reparação.
Unidade 5
Atividades desenvolvidas utilizando retroescavadeiras

Reparo de tubulação enterrada


Conclusões da Unidade 5

• Existem diversas atividades que podem ser desenvolvidas.


Algumas são de movimentação de terra, enquanto outras
são de escavação.

• O operador deve estar preparado para estas manobras,


sabendo posicionar a máquina em terrenos planos e
inclinados, e estando apto a acionar suas lanças de maneira
a realizar cortes uniformes.
Unidade 6
Manutenção e segurança na operação

Objetivos

• Conhecer as medidas de segurança indicadas ao


operador;

• Aprender a realizar a manutenção adequadamente.


Unidade 6
Manutenção e segurança na operação

Medidas básicas de segurança

As principais medidas de segurança indicadas para o


operador são:

• Leia todas as recomendações de segurança do Manual do


Proprietário;
• Conheça as limitações da retroescavadeira. Não execute serviços
para os quais ela não foi projetada;
• Durante a operação de retroescavadeiras, apenas o operador deve
permanecer sobre o trator. Certifique-se de não haver pessoas ou
animais por perto. Não leve passageiros;
Unidade 6
Manutenção e segurança na operação

•Utilize roupas e calçados adequados. Evite roupas largas que


podem se enroscar nas partes móveis e causar sérios
acidentes;

• Inspecione a área antes de começar a operar. Tenha


conhecimento detalhado do terreno antes de iniciar o trabalho.
Faça a demarcação de locais perigosos e de obstáculos;
Unidade 6
Manutenção e segurança na operação

•Utilize os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual)


necessários para o exercício da atividade, tais como: capacete,
luvas, óculos, protetores auriculares e botinas de segurança
com biqueira de aço.
Unidade 6
Manutenção e segurança na operação

• Não dirija próximo de valas ou buracos, pois podem ocorrer


deslizamentos;
• Nunca tente alterar as regulagens, limpar ou lubrificar a
retroescavadeira enquanto ela estiver em movimento;
• Nunca use a retroescavadeira para empurrar coisas ou como
bate-estacas;
• Tenha mais cuidado em solos encharcados e soltos;
• Para estacionar ou desengatar a retroescavadeira, escolha um
local plano e abaixe os estabilizadores e a caçamba até tocar o
solo;
• Desligue sempre o motor antes de sair da cabine.
Unidade 6
Manutenção e segurança na operação

Segurança no transporte sobre caminhão

Não é permitido trafegar com retroescavadeiras em vias


asfaltadas; elas devem ser transportadas sobre um
caminhão.
Unidade 6
Manutenção e segurança na operação

As principais medidas de segurança são:

• Verifique antes a legislação vigente acerca dos limites de altura


e largura da carga. Se necessário, utilize bandeiras, luzes e
refletores para alertar os outros motoristas;
• Quando for transportar a retro, desligue a tomada de força e
verifique se a trava da lança está colocada;
• Use rampas adequadas para carregar e descarregar a retro.
Não efetue carregamento em barrancos, pois podem ocorrer
acidentes graves;
Unidade 6
Manutenção e segurança na operação

• Em caso de carregamento com guincho, utilize os pontos


apropriados para içamento da retroescavadeira;

• Utilize amarras (cabos, correntes, cordas etc.) em quantidade e


dimensões suficientes para imobilizar a retro durante o
transporte;

• A cada 80 ou 100 quilômetros verifique se as amarras estão se


afrouxando. Em estradas esburacadas, verifique essa firmeza
com maior frequência.
Unidade 6
Manutenção e segurança na operação

• Verifique diariamente o aperto de porcas e parafusos, bem


como dos anéis de retenção que prendem os pinos nos
embuchamentos;

• Verifique diariamente o nível de óleo e efetue as trocas


periódicas. É importante que a primeira troca de óleo seja feita
nas primeiras 50 horas de funcionamento;

• Após a primeira troca de óleo passe a adotar intervalos de 250


horas (um trimestre) para novas trocas;

• Em caso de obras em locais de muita sujeira ou muito pó,


troque o óleo com mais frequência;
Unidade 6
Manutenção e segurança na operação

• Não misture óleos de marcas diferentes, mesmo quando


novos, pois eles se contaminam e perdem a boa qualidade;

• O filtro de retorno do óleo deve ser substituído nas primeiras


50 horas de serviço e depois a cada 250 horas (um trimestre);

• Quando alguma mangueira for retirada, cuide para que suas


extremidades não toquem no chão;

• O operador deve comunicar imediatamente aos seus


superiores quaisquer irregularidades levantadas na inspeção
diária e periódica.
Unidade 6
Manutenção e segurança na operação

Cuidados na Manutenção
• Observe os planos de manutenção e reparos para manter o
equipamento em condições seguras de trabalho;
• Nunca mexa no equipamento em movimento. Trave-o, acione o
freio de estacionamento, abaixe a caçamba e os braços
estabilizadores antes de fazer qualquer serviço de manutenção;
• Não faça reparos no sistema hidráulico enquanto ele estiver
pressurizado. Podem ocorrer acidentes graves;
• Para efetuar manutenção use sempre óculos de proteção;
• Use sempre uma talhadeira, de latão ou alumínio, e martelo para
retirar os pinos, evitando a deformação de suas pontas.
Unidade 6
Manutenção e segurança na operação

Cuidado!

Para investigar um possível vazamento use um pedaço de


papelão ou de madeira.

Aproxime o papelão do local


em que exista a suspeita de
vazamento e verifique se aparece
alguma mancha de óleo. Se o
papelão estiver com óleo é
porque o vazamento realmente
está ocorrendo.
Unidade 6
Manutenção e segurança na operação

Animais Peçonhentos
Unidade 6
Manutenção e segurança na operação

Animais Peçonhentos

São acidentes causados por ofídios, escorpiões, aranhas,

vespas, abelhas e algumas formas marinhas de vida

animal que se constitui em um tipo de envenenamento, cujo

veículo de introdução, no corpo humano, se faz através de

presas, ferrões e etc...


Unidade 6
Manutenção e segurança na operação

Animais Peçonhentos

A toxidade do veneno varia em função do tamanho e

estado de nutrição do animal agressor, a quantidade de

veneno inoculada, o peso e o estado de saúde da vítima.


Unidade 6
Manutenção e segurança na operação

Animais Peçonhentos
Reconhecimento de Serpentes

A maneira mais segura de se confirmar se um ofídio é

do gênero venenoso ou não, é a presença de FOSSETA

LOREAL (pequeno orifício situado entre as narinas e os olhos

das serpentes venenosas) e a DENTIÇÃO.


Unidade 6
Manutenção e segurança na operação

Animais Peçonhentos
Portanto mantenha a calma e haja da seguinte forma:

• Procure identificar e capturar o animal agressor, se

possível;

• Se não conseguir identificar, trate como se o animal

fosse venenoso.
Unidade 6
Manutenção e segurança na operação

Animais Peçonhentos
Ação do Veneno
De modo geral, o veneno atua em todos os órgão do corpo
humano, mas sua ação é mais frequente e ocasiona maiores
complicações nas áreas:

• Neurológica ( depressão ou parada respiratória ),


• Hematológicas ( inoculação e hemorragia ),
• Nefrológicas ( insuficiência renal ) e ,
• Cardiovasculares ( hipotensão e choque ).
Unidade 6
Manutenção e segurança na operação

Envenenamento por cobras


A ação do seu veneno, no organismo apresenta as seguintes
manifestações locais:
• Dor imediata;
• Inchaço;
• Calor e rubor no local picado;
• Hemorragia no local da picada.
As complicações que podem surgir:
• Bolhas ;
• Gangrena;
• Abscesso;
• Insuficiência Renal Aguda.
Unidade 6
Manutenção e segurança na operação

Envenenamento por cobras


Envenenamento Elapídico - Corais

A ação do veneno das corais no organismo é muito rápida, de grande


potência e mortal, se não for cuidado a tempo. Por isso, os
sintomas e sinais aparecem em questão de minutos.

São estes os principais sinais e sintomas:


• Dificuldade de abrir os olhos;
• Cara de bêbado;
• Falta de ar;
• Dificuldade de engolir;
• Formigamento e adormecimento e
• Insuficiência respiratória aguda.
Unidade 6
Manutenção e segurança na operação

Envenenamento por cobras


Unidade 6
Manutenção e segurança na operação

DIGA NÃO AOS PROCEDIMENTOS ABAIXO


Unidade 6
Manutenção e segurança na operação

Procedimentos
•Procure identificar o animal agressor (não perca tempo em fazer isto),
se o capturar, leve-o morto para o hospital;

•Avalie sinais vitais;

•Limpe o local com água ou solução PVPI (degermante);

•Mantenha o paciente deitado, não deixe que ele faça movimentos;

•É importante que você faça um circulo em volta do local da picada com


uma caneta, a fim de marcar o local da inoculação do veneno;

•Transporte para o hospital.


Unidade 6
Manutenção e segurança na operação

Aranhas
Armadeiras e Viúvas-negras
• Causam apenas dos discreta no local da picada.
Tarântula e Aranha Marrom,
• Provocam equimose local ou pequena necrose.

Nos casos mais graves por picadas de aranha marrom


produzem dor forte no local da picada, náuseas, vômitos,
hipertermia e grandes equimoses no membro afetado, geralmente
acompanhados por flictenas hemorrágicas.
Unidade 6
Manutenção e segurança na operação

Aranhas
Tratamento:

• O mesmo tratamento para ofídicos.


Unidade 6
Manutenção e segurança na operação

ESCORPIÃO
Reconhecimento:
• Procure identificar o animal agressor, porém não perca tempo
neste trabalho;
• Dor local muito forte e dores abdominais;
• Convulsões e formigamento no ombro afetado;
• Espasmo do maxilar causando dificuldade de abrir a boca;
• Contrações e espasmos musculares generalizados;
• Choque;
• Edema.
Unidade 6
Manutenção e segurança na operação

Escorpiões
Tratamento:

• O mesmo tratamento para ofídicos.


Conclusões da Unidade 6

• Existem procedimentos que o operador deve executar para


garantir a segurança e a qualidade nas operações de
movimentação de terra e outros materiais.

• Além de trazer maior segurança, os cuidados com os


procedimentos podem diminuir custos operacionais,
reduzindo a frequência das manutenções.

Você também pode gostar