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Professor

MANOEL AUGUSTO DE ANDRADE

TECNOLOGO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Engenheiro de Segurança Contra Incêndio e Pânico

REG. MTE: 13689


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CURSO DE PÁ
CARREGADEIRA
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SUMÁRIO

1. História da pá carregadeira;
2. Objetivos;
2.1 - Conteúdo Programático;
2.1 - Tipos de pás-carregadeiras, principais fabricantes;
3. Legislação Aplicável;
4. Instrutor;
5. Pás carregadeiras;
6. Tipos de pás carregadeiras;
6.1. Tipos Articulação;
a) Articulação nas Rodas traseiras;
b) Articulação pelo Centro;

7. Tipos de pás carregadeiras;


7.1 – Conceito;
a) Pá carregadeira de Rodas;
b) Pá carregadeira de Esteiras;
7.2 Pás carregadeiras Vantagens e Desvantagens;
8. Procedimentos de segurança;
9. Cuidados quanto a operação;
10. Dimensões da Pá Carregadeiras;
11. Principais sistemas;
1) Sistema elétrico;
2) Sistema de alimentação;
3) Sistema hidráulico;
4) Bateria;
5) Motor;
6) Sistema de Freios;
7) Transmissão e Acoplamentos;
8) Sistema de Arrefecimento do Motor.

Conhecendo os Equipamentos;
Painéis e Controles;
Painéis e Controles;
13.2 Painéis e Simbologias;
Quesitos de Segurança;
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1 – HISTÓRIA DA PÁ CARREGADEIRA

As pás carregadeiras tem como nome técnico “pás mecânicas


articuladas”, conhecidas em nosso meio como pás carregadeiras, foram
construídas, especialmente, para trabalhos de carga e levantamento de
materiais nos campos abertos de mineração OPEN PIT (Campo aberto). Em
1939, Frank G. Hough, um engenheiro de Chicago construiu a primeira pá
carregadeira que foi auto carregável, de tração simples e com pneus de
borracha, chamado YOUGH modelo HS. Esta máquina tinha uma pá com
capacidade de 1/3 ton. (0,23 m3), a pá e o braço de levantamento eram soltos
através da gravidade.

Outros fabricantes também começaram a produzir pás carregadeiras


integrando dupla tração. Ainda que estas máquinas tenham sido integradas,
seus corpos rígidos limitavam as possibilidades de manobras resultando na
necessidade de poder girar em grandes círculos, sendo incapazes de operar
em lugares pequenos. Vários dos primeiros modelos de pás carregadeiras
tinham corpos rígidos. Por exemplo, os três primeiros protótipos desenvolvidos
pela Caterpillar.

2 - OBJETIVOS:
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CAPACITAR OS FUTUROS PROFISSIONAIS A OPERAR DE FORMA


SEGURA E EFICIENTE PARA O MERCADO DE TRABALHO,
UNIFORMIZANDO PROCEDIMENTOS PARA INSPEÇÃO, ANUTENÇÃO E
CONSERVAÇÃO DE PÁS-CARREGADEIRAS

2.1 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

2.1.1 - Tipos de pás-carregadeiras, principais fabricantes:

Conceitos de Terraplanagem;

 Aplicação de pás-carregadeiras, rampa, metrologia básica,


cálculos de produção, exemplos de produção;
 Partes da Pá-Carregadeira - Motor, transmissão, embreagem,
diferencial, comando final, chassis, sistema hidráulico, sistema elétrico, painel
de instrumentos, caçamba , ferramentas de penetração no solo (FPS);
 Regras de Operação conforme NR11 - Norma Regulamentadora
Trabalho / LEI6514/78);
 Regras Básicas de Operação - regras para partida da pá-
carregadeira, carregamentos de materiais diversos, Regras Básicas de
 Operação - Operação de área ao campo com o equipamento,
Instrução de controle de comando e muito mais.

3 – LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

NR-11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃ0, ARMAZENAGEM E MANUSEIO


DE MATERIAIS

11.1 Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes,


transportadores industriais e máquinas transportadoras.
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11.1.3 Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais


como ascensores, elevadores de cargas, guindastes, monta-carga, pontes-
rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de
diferentes tipos, serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as
necessárias garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas
condições de trabalho.

11.1.3.1 Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas,


correntes, roldanas e ganchos que deverão ser inspecionados,
permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.

11.1.5. Nos equipamentos de transporte, com força motriz


própria, o operador deverá receber um treinamento específico, dado pela
empresa, que o habilitará nessa função.

11.1.6. Os operadores de equipamentos de transporte motorizado


deverão ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho
portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.

11.1.6.1. O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e,


para a revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo,
por conta do empregador.

11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o


operador deverá receber treinamento específico, dado pela empresa, que o
habilitará nessa função.

11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado


deverão ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho
portar um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.

11.1.6.1 O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para


a revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por
conta do empregador.

11.1.7 Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir


sinal de advertência sonora (buzina).
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11.1.8 Todos os transportadores industriais serão permanentemente


inspecionados e as peças defeituosas, ou que apresentem deficiências,
deverão ser imediatamente substituídas.

11.1.9 Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases


tóxicos, por máquinas transportadoras, deverá ser controlada para evitar
concentrações, no ambiente de trabalho, acima dos limites permissíveis.

11.1.10 Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de


máquinas transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se
providas de dispositivos neutraliza dores adequados.

NORMA REGULAMENTADORA NR 12

SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

12.1 A norma regulamentadora e seus anexos definem referências técnicas,


princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a
integridade física dos trabalhadores a estabelece requisitos mínimos para a
prevenção de acidentes e doenças do disposto nas demais Normas
Regulamentadoras - NR aprovadas pela Portaria nº 3.214, de 8 de junho de
1978, nas normas técnicas oficiais e , na ausência ou omissão destas, nas
normas internacionais aplicáveis.

12.1.1 Entende-se como fase de utilização a construção, transporte,


montagem, instalação, ajuste, operação, limpeza, manutenção, inspeção,
desativação e desmonte da máquina ou equipamento.

12.2 As disposições desta Norma referem-se a máquinas e equipamentos


novos e usados, exceto nos itens em que houver menção específica quanto á
sua aplicabilidade.

12.3 O empregador deve adotar medidas de proteção para o trabalho em


máquinas e equipamentos, capazes de garantir a saúde e a integralidade física
dos trabalhadores, e medidas apropriadas sempre que houver pessoas com
deficiência envolvidas direta ou indiretamente no trabalho.
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12.4 São consideradas medidas de proteção, a ser adotadas nessa ordem de


prioridade:

a) Medidas de proteção coletiva;


b) Medidas administrativas ou de organização do trabalho;
c) Medidas de proteção individual.

ATENÇÃO AO FICAR PRÓXIMO DE MAQUINAS

Ter bastante cuidado nas partes móveis da unidade para evitar enrolamentos
que podem puxar o trabalhador.

NORMA REGULAMENTADORA 17

Os armazéns, passagens de trabalhadores e demais locais de operação,


devem ter níveis adequados de iluminamento, obedecendo ao que estabelece
a NR-17 e a NBR-5413 de abril de 1992, com o objetivo estabelecer os valores
de iluminâncias médias mínimas em serviço para iluminação artificial em
interiores, onde se realizem atividades de comércio, indústria, ensino, esporte e
outras. Conforme tabela I, letra B :Iluminação adicional para tarefas visuais
difíceis: 500 - 750 – 1000 - Tarefas com requisitos visuais normais, trabalho
médio de maquinaria. Tabela 2 - Fatores determinantes da iluminância
adequada: 5.3.57 Locais de armazenamento: armazenamento de volumes
grandes 150 - 200 – 300.
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NORMA REGULAMENTADORA 29

29.1.1 Objetivo Regular a proteção obrigatória contra acidentes e


doenças profissionais, facilitar os primeiros socorros a acidentados e alcançar
as melhores condições possíveis de segurança e saúde aos trabalhadores
portuários.

29.1.2 Aplicabilidade As disposições contidas nesta NR aplicam-se aos


trabalhadores portuários em operações tanto a bordo como em terra, assim
como aos demais trabalhadores que exerçam atividades nos portos
organizados e instalações portuárias de uso privativo e retroportuárias,
situadas dentro ou fora da área do porto organizado.

29.1.3 Definições. Para os fins desta Norma Regulamentadora,


considera-se:

d) Pessoa Responsável. É aquela designada por operadores portuários,


empregadores, tomadores de serviço, comandantes de embarcações, Órgão
Gestor de Mão-de-Obra - OGMO, sindicatos de classe, fornecedores de
equipamentos mecânicos e outros, conforme o caso, para assegurar o
cumprimento de uma ou mais tarefas específicas e que possuam suficientes
conhecimentos e experiência, com a necessária autoridade para o exercício
dessas funções.

29.1.4 Competências

29.1.4.1 Compete aos operadores portuários, empregadores, tomadores


de serviço e OGMO, conforme o caso:

a) cumprir e fazer cumprir esta NR no que tange à prevenção de riscos


de acidentes do trabalho e doenças profissionais nos serviços portuários;

b) fornecer instalações, equipamentos, maquinários e acessórios em


bom estado e condições de segurança, responsabilizando-se pelo correto uso;
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c) cumprir e fazer cumprir a norma de segurança e saúde no trabalho


portuário e as demais Normas Regulamentadoras expedidas pela Portaria MTb
n.º 3.214/78 e alterações posteriores; (Alterada pela Portaria MTE n.º 1.895, de
09 de dezembro de 2013)

29.3.8 Operações com granéis secos.

29.3.8.1 Durante as operações devem ser adotados procedimentos que


impeçam a formação de barreiras que possam por em risco a segurança dos
trabalhadores.

29.3.8.2 Quando houver risco de queda ou deslizamento volumoso


durante a carga ou descarga de granéis secos, nenhum trabalhador deve
permanecer no interior do porão e outros recintos similares.

29.3.8.2.1 A avaliação específica de risco de queda de barreiras ou


deslizamento de cargas de granel sólido armazenadas em porões deve ser
efetuada pela pessoa responsável, considerando-se, obrigatoriamente, o
ângulo de repouso do produto, conforme estabelecido na ficha do produto
constante no Código Marítimo Internacional para Cargas Sólidas a Granel
(IMSBC), da IMO.

29.3.8.3 Nas operações com pá mecânica no interior do porão, ou


armazém, na presença de aerodispersóides, o operador deve estar protegido
por cabine resistente, fechada, dotada de ar condicionado, provido de filtro
contra pó em seu sistema de captação de ar.

29.3.8.4 Nas operações com uso de caçambas, "grabs", moegas e pás


carregadeiras, a produção de pó, derrames e outros incidentes, deve ser
evitada com as seguintes medidas: (Alterado pela Portaria MTE n.º 1.895, de
09 de dezembro de 2013);

a) umidificação da carga, caso sua natureza o permita;

b) manutenção periódica das caçambas, grabs, moegas e pás


carregadeiras; (Alterada pela Portaria MTE n.º 1.895, de 09 de dezembro de
2013);
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c) carregamento adequado das pás carregadeiras, evitando a queda do


material por excesso;

d) abertura das caçambas ou basculamento de pás carregadeiras, na


menor altura possível, quando da descarga;

e) estabilização de caçambas, moegas e pás carregadeiras, em sua


posição de descarga, até que estejam totalmente vazias; (Alterada pela
Portaria MTE n.º 1.895, de 09 de dezembro de 2013).

29.3.14 Iluminação dos locais de trabalho.

29.3.14.1 Os porões, passagens de trabalhadores e demais locais de


operação, devem ter níveis adequados de iluminamento, obedecendo ao que
estabelece a NR -17 (Ergonomia). Não sendo permitido níveis inferiores a 50
lux.

29.3.14.2 Os locais iluminados artificialmente devem ser dotados de


pontos de iluminação de forma que não provoquem ofuscamento, reflexos,
incômodos, sombras e contrastes excessivos aos trabalhadores, em qualquer
atividade.

ESTUDO COMPARATIVO DAS LEGISLAÇÕES EM VIGOR

DEFINIÇÕES:

Definição de “DOLO”: O crime doloso, também chamado de crime ou


dano comissivo ou intencional, é aquele em que o agente prevê o resultado
lesivo de sua conduta e, mesmo assim, leva-a adiante, ocasionando o
resultado.

Fundamentação:

Arts. 7°, XXVIII e 37, § 6º da CF, Arts. 43, 48, 145 a 150, 171, II, 178, II e
353 do CC, Arts. 55, II, 85, 133, I, 144, II e 147 do CPC
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Arts. 18, I, 20, 23, parágrafo único e 36, § 2º do CP, Arts. 313 e 323, III
do CPP, Arts. 137, II, 149 e 150 do CTN, Arts. 462, § 1º e 530, IV da CLT

Definição de “CULPA”: Dolo e culpa. ... Quando alguém quer cometer


um delito ou assume o risco de cometê-lo, ele estará agindo dolosamente. Mas
se ele cometeu o crime apenas por negligência, imprudência ou imperícia, ele
estará agindo culposamente.

“ XXXIII – proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a


menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos,
salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos”;

“ § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado


prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes,
nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra
o responsável nos casos de dolo ou culpa”.

O ATO CULPOSO É PRATICADO POR

NEGLIGÊNCIA: Que é a omissão voluntária de diligência ou cuidado:


falta, ou demora no prevenir ou obstar (impedir) um dano. Ex.: Displicência,
relaxamento, a falta de atenção, não observar a rua ao dirigir o carro.

IMPRUDÊNCIA: É a forma de culpa involuntária de observância de


medidas de precaução e segurança, de conseqüências previsíveis, que se
faziam necessárias no momento para evitar um mal ou infração da lei. Ex.:
Conduta precipitada ou afoita, a criação desnecessária de um perigo, como
dirigir um carro em excesso de velocidade.

Fundamentação: Art. 617 e 951 do CC, Art. 18, II do CP, Artigo 18,
inciso II, do Código Penal.

IMPERÍCIA: É a falta de aptidão especial, habilidade, ou experiência,


ou de previsão, no exercício de determinada função, profissão, arte ou ofício.
Ex.: é a falta de habilidade técnica para certas atividades, como não saber
dirigir direito um carro. Fundamentação: Art. 617 e 951 do CC Art. 18, II do CP.
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CBT - CÓDIGO BRASILEIRO DE TRÂNSITO, LEI Nº 9503/97.

Art. 143. Os candidatos poderão habilitar-se nas categorias de A à E,


obedecida a seguinte gradação:

I. Categoria A - Condutor de veículo motorizado de duas ou três rodas,


com ou sem carro lateral;

II. Categoria B - Condutor de veículo motorizado, não abrangido pela


categoria A, cujo peso bruto total exceda 3.500 a 3.500 kg (três mil e
quinhentos quilogramas) e cuja lotação não exceda a oito lugares, excluído o
do motorista;

III. Categoria C - Condutor de veículo motorizado utilizado em transporte


de carga, cujo peso bruto total exceda a 3.500 kg;

Art. 143. Os candidatos poderão habilitar-se nas categorias de A a E,


obedecida a seguinte gradação:

IV. Categoria D - Condutor de veículo motorizado utilizado no transporte


de passageiros, cuja lotação exceda a oito lugares, excluídos o do motorista;

V. Categoria E -

Parágrafo 1º. Para habilitar-se na categoria C, o condutor deverá estar


habilitado no mínimo há um ano na categoria B e não Ter cometido nenhuma
infração grave ou gravíssima, ou ser reincidente em infrações médias, durante
os últimos doze meses.

Art. 145. Para habilitar-se nas categorias D e E ou para conduzir veículo


de transporte coletivo de passageiros, de escolares, de emergência ou de
produto perigoso, o candidato deverá preencher os seguintes requisitos:

I. Ser maior de vinte e um anos;

II. Estar habilitado:

a) no mínimo há dois anos na categoria B, ou no mínimo a um ano


na categoria C, quando pretender se habilitar na categoria D; e

b) no mínimo há um ano na categoria C, quando pretender se


habilitar - se na categoria E;
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Art. 144. O trator de roda, o trator de esteira, o trator misto ou o


equipamento automotor destinado à movimentação de cargas ou execução de
trabalho agrícola, de terraplenagem, de construção ou de pavimentação só
podem ser conduzidos na via pública por condutor habilitado nas categorias C,
D ou E.

Parágrafo único. O trator de roda e os equipamentos automotores


destinados a executar trabalhos agrícolas poderão ser conduzidos em via
pública também por condutor habilitado na categoria B. (Redação dada pela Lei
nº 13.097, de 2015).

Art. 145. Para habilitar-se nas categorias D e E ou para conduzir veículo


de transporte coletivo de passageiros, de escolares, de emergência ou de
produto perigoso, o candidato deverá preencher os seguintes requisitos:

III. Não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima ou ser


reincidente em infrações médias durante os últimos doze meses.

Art. 298 - São circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos


crimes de trânsito ter o condutor do veículo cometido infração:

I - com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco
de grave dano patrimonial a terceiros;

II - utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas;

III - sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;

Art. 298 - São circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos


crimes de trânsito ter o condutor do veículo cometido infração:

I - com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco
de grave dano patrimonial a terceiros;

II - utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas;

III - sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;

IV - com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria


diferente da do veículo;

V - quando a sua profissão ou atividade exigir cuidados especiais com o


transporte de passageiros ou de carga;
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VI - utilizando veículo em que tenham sido adulterados equipamentos ou


características que afetem a sua segurança ou o seu funcionamento de acordo
com os limites de velocidade prescritos nas especificações do fabricante;

VII - sobre faixa de trânsito temporária ou permanentemente destinada a


pedestres.

Art. 302 - Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor.

Penas: detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se


obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículos automotores.

Art. 303 - Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo


automotor.

Penas: detenção, de seis meses a dois anos e suspensão ou proibição


de se obter a permissão ou habilitação para dirigir veículo automotor.

Art. 132 - “ Expor a vida ou saúde de outrem a perigo direto e iminente”.

Pena: detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime


mais grave.

Art. 129 - “ Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem”: Pena:


detenção, de três a um ano.

§ 3º- CP: Lesão corporal seguida de morte.Pena - Reclusão de 4 a 12


anos.

Art. 129 ( Aumento da pena):

§ 7º: “ Aumenta-se a pena de um terço, se ocorrer qualquer das


hipóteses do art. 121, § 4º .”

Art. 121 ( Aumento da Pena):

§ 4º: “ No homicídio culposo, a pena é aumentada de um terço, se o


crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou
se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima,...” .

4 - INSTRUTOR
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As aulas serão ministradas por profissional habilitados de conhecimento,


com larga experiência no segmento e atualização profissional e prática de
operação;

Será feito também, exercícios práticos oferecendo dicas de operação


para melhorar a praticar significativamente a produtividade e o desempenho
operacional, tirando o máximo de rendimento e aproveitamento de todos,
visando o espírito prevencionista.

5 - PÁS CARREGADEIRAS

A utilização das pás carregadeiras, de forma generalizada, fez com que


esse tipo de equipamento evoluísse de uma forma muito rápida, existe hoje,
pás carregadeiras de capacidades, modelos e tamanhos diferentes.

MODELOS DE PÁ CASE W20F

John Deere Série K 524K


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CAT 950M/962M

1. Controles hidráulicos pilotados por joystick simples ou duas


alavancas.

O seletor F-N-R, no joystick, fornece mudanças convenientes de direção


e entre todas as marchas. Ambos incluem a inovadora função Quick-Shift para
mudanças de marcha em um torque, marcha a marcha.

2. Os painéis articulados se inclinam para longe, facilitando o cesso,


desde o nível do solo até o tanque de combustível, tornando mais fáceis e
convenientes os reabastecimentos.

3. O novo bloqueio adaptativo da embreagem oferece, automaticamente,


mais potência ao sistema hidráulico, assegura controle suave em altas
rotações do motor e baixas velocidades, além de permitir melhor manejo da
máquina em todos os terrenos, sem que o operador tenha de mudar os ajustes.

São equipamentos de grande porte, robustas e com pesos operacionais


consideráveis;

Exigindo operações com grande conhecimento e uma grande


concitualização por parte dos operadores sobre importantes regras de
segurança para que graves acidentes não venham a ocorrer;

Atualmente, com a introdução da elétrica embarcada, a operação tornou-


se muito mais sofisticada, exigindo muito mais conhecimento dos operadores
sem os quais o rendimento operacional cai consideravelmente e os prejuízos
com a manutenção são constantes;
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Elaboramos um treinamento especifico com preciosas informações


técnicas referente ao funcionamento geral das pás carregadeiras com
explicações detalhes sobre partes importantes e fundamentais deste
equipamento, sem os quais grandes prejuízos iram ocorrer(quebra do
equipamento).

6 - CONCEITO

A pá carregadeira é um equipamento de tração e força motriz, que serve


para execução de diversas atividades dentro do processo produtivo de
determinadas empresas;

Sua estrutura consiste em um equipamento pesado com varias


funcionalidades, tanto na escavação quanto no carregamento.

A pá carregadeira é formada por um grande trator com uma pá na frente,


que dependendo do modelo, tipo ou fabricante do equipamento pode ser
adaptada a outros implementos, estendendo assim os recursos da máquina.

Ela é um veiculo que possui direção diferenciada dos outros veículos


comuns;pois podem ser do tipo ARTICULADAS ou com DIREÇÃO NAS
RODAS TRASEIRA.

6 - Tipos ARTICULAÇÃO

a) ARTICULADAS NAS RODAS TRASEIRA


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b) ARTICULADAS NO CENTRO

PÁS CARREGADEIRAS

As pás-carregadeiras são máquinas de terraplenagem que, realizam


escavação, mas como o próprio nome sugere, são especializadas no
carregamento de;

Caminhões basculantes, seja em obras de terraplenagem para remoção


de terra ou em mineração carregando rocha, brita, areia, minérios;

Ultimamente muito utilizada em porões de navios sendo em cargas em


geral.

7 -TIPOS DE PÁS CARREGADEIRAS


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a) Pá carregadeira de Rodas

b) Pá Carregadeira de Rodas

7.1 - CONCEITO

Existem diferentes tamanhos de pá-carregadeira, além de várias marcas


e uma infinidade de modelos, cada um desenvolvido para finalidades
específicas de acordo com sua aplicação.

Também há pás-carregadeiras sobre rodas que podem ser articuladas


ou não e pás-carregadeiras sobre esteiras

a) Pá carregadeira de Rodas

As pás-carregadeiras sobre rodas (ou pá carregadeira de pneus) são


destinadas à trabalhos de terraplenagem em terrenos firmes e secos ou
quando é necessária a circulação sobre solo pavimentado em asfalto ou
concreto como ruas, pátios, ultimamente muito utilizadas a bordo de navios e
etc.

b) Pá Carregadeira de Rodas
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Pá carregadeiras de pneus, articuladas, necessitam de um amplo


espaço para manobras e não são indicadas, para terrenos muito acidentados
devido ao alto risco de tombamento do equipamento. Também não são
indicadas para trabalhos sobre entulho ou lixo devido ao risco de danos aos
pneus.

b) Pá Carregadeira de Esteiras

As pás-carregadeiras de esteiras, indicadas para qualquer tipo de


terreno (seco ou úmido firme ou instável, plano ou acidentado). São mais
estáveis e possuem melhor tração e aderência ao solo se comparadas às de
pneus.

O custo operacional da pá-carregadeira de esteiras é maior devido ao


alto preço das esteiras, no entanto, a produtividade em escavação e
carregamento é muito superior tornando-a uma excelente alternativa às pás-
carregadeiras de pneus.

Apesar de ser desenvolvida com o intuito de ter grande produtividade no


carregamento de caminhões, a pá- Carregadeira é uma excelente máquina
para execução de outras tarefas como: espalhamento de terra em aterros,
escavação, demolição mecanizada, nivelamento, entre outros.

7.2 - Pás carregadeiras Vantagens e Desvantagens

As pás carregadeiras montadas sobre pneus apresentam certas


vantagens e certas deficiências de operação, se comparadas a de esteiras.

A vantagem reside na velocidade de deslocamento da maquina, o que


em grande mobilidade, bem como a possibilidade de o equipamento se
deslocar a grandes distancias pela suas próprias forças, eliminando-se o custo
elevado e as dificuldades inerentes ao transporte em carretas; exigido pelas
maquinas de esteira.
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Em qualquer caso contudo as pás carregadeiras, por trabalharem,


diariamente sobre as superfícies escavadas são mais recomendadas para
terrenos secos e duros, pois desta forma as de esteiras ou as rodas não
causam danos as superfícies acabadas.

8 - PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

1. Sinal sonoro de Ré;


2. Cinto de segurança;
3. Sinal luminoso quando em locais com galpões;
4. Quando em galpões fechados ser movida por gás veicular;
5. Possuir extintor do tipo ABC;
6. Quando em trabalho a céu aberto possuir teto de fibra ou metal;
7. Possuir proteção frontal de vidro ou acrílico.
8. Algumas possuem câmeras na parte traseira dando mais segurança
nas manobras

Fazer check list diário.


Para verificar condições do equipamento.
Não manter a Pá carregada e suspensa quando o equipamento estiver parado.
Ao parar o equipamento certificar-se que o freio estacionário esta acionado e
se esta em local plano com a Pá abaixada.
Usar os EPI´s corretamente.
Ao abastecer o equipamento durante o trabalho mantenha-o desligado e
preferencialmente afastar-se do equipamento.
Pedir para o motorista do caminhão a ser carregado que saia da cabine e se
afaste.
Somente pessoas Habilitadas e identificadas poderão operar a Pá
carregadeira.

É proibido carona, transportar ou suspender pessoas com o auxilio da Pá.


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Qualquer alteração no seu funcionamento comunicar superior Imediato, uso


obrigatório dos EPIs, conforme NR-06 do MTe.

EPI´s – Equipamentos de Proteção Individual

Ordem Geral

1 - Protetor auditivo;
2 - Luva de raspa ou vaqueta
3 - Roupas de proteção

Ordem Especifico

1 - Óculos de proteção;
2 – Capacete c/ jugular;
3 - Calçado de segurança

9 - Cuidados quanto a operação

A utilização correta das marchas ajuda os freios a conter ao equipamento em


descida ou em rampas;
Tenha cuidado ao fazer curvas com a caçamba suspença, para evitar o
tombamento lateral;
Nunca use o ponto morto, principalmente em descidas; Utilize a embreagem de
forma suave e devagar, especialmente em subidas;
Não passe a marcha durante uma subida ou descida, mas sim antes de iniciá-
las;
Cuidados quanto a operação;
Use os freios do equipamento, quando estiver parado, tanto em descidas
como em subidas;
caso de choque ou tombamento, desligue, imediatamente, o motor. Caso
contrário,poderá No haver início de incêndio;
Não trabalhe próximo a barrancos ou valas profundas.
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9 - Cuidados quanto a operação

IMPORTANTE: a força máxima e real da Pá carregadeira é no movimento de


empurrar o material com a pá abaixada.
Porque é quando seu centro de gravidade está mais bem apoiado.

IMPORTANTE a pá carregadeira perde 40% de sua força de sustentação


quando esta no movimento lateral ou seja se sua carga real é de 5 Ton. no
movimento lateral essa carga cai para 3 Ton. porque seu centro de gravidade
está se deslocado. Sua capacidade de giro não excede 40º.

10 – Dimensões da Pá Carregadeiras
Todas as dimensões são aproximadas.
25

Dimensões da Pá Carregadeiras
Altura até o topo da estrutura ROPS/FOPS
Altura até o topo do tubo de exaustão
Altura até o topo do capô
Altura até o centro do eixo
Vão livre do solo
Comprimento total
Comprimento – do eixo traseiro ao pára-choque
Distância entre o centro do eixo dianteiro e a articulação
Distância entre eixos
Altura máxima de despejo e descarga a 45°
Altura até a caçamba com elevação máxima e nivelada
Altura do pino da caçamba na elevação máxima
Altura total – caçamba levantada
Alcance na elevação máxima e descarga a 45°
Ângulo de giro para trás na elevação máxima
Ângulo de despejo na elevação máxima
Ângulo de giro para trás no solo
Ângulo de giro para trás no carregamento
Altura no carregamento;
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Profundidade de escavação

10 - Dimensões da Pá Carregadeiras
Todas as dimensões são aproximadas.

21 Distância entre centros da banda de rodagem;


22 Distância total externa entre pneus;
23 Mínimo raio de giro externo dos pneus;
24 Mínimo raio de giro externo da caçamba no nível do solo;
25 Ângulo de giro da articulação – esquerda/direita.

11 - Principais sistemas

Sistema elétrico;
Sistema de alimentação;
Sistema hidráulico;
Bateria;
Motor:
Sistema de Freios;
Transmissão e Acoplamentos;
Arrefecimento (Refrigerante do Motor).

1 - SISTEMA ELÉTRICO:

a. Alternador, 95 Am;
b. Alarme de ré;
c. Baterias livres de manutenção, 950 CCA (2);
d. Pisca-piscas direcionais (dianteiros e traseiros);
b. Sistema de partida e carga, 24 volts;
c. Luzes de trabalho halógenas
d. (dianteiras e traseiras);
e. Chave de ignição liga/desliga;
f. Faróis de deslocamento;
g. Partida auxiliar térmica;
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h. Interruptor de desligamento das baterias.

2 - Sistema de alimentação

TREM DE FORÇA
Motor Caterpillar C6.6 ACERT™
Motor diesel de baixas emissões
Tecnologia de redução de ruído
Válvula de derivação inteligente dos gases do escapamento
Pós-arrefecido
Disjuntor fechado
Purificador de ar controlado eletronicamente, tipo seco
Protetores integrados dos retentores do eixo
Freios de discos lubrificados, totalmente
Hidráulicos
Diferenciais convencionais (dianteiro/traseiro)
Eixo motriz, lubrificação permanente
Bomba primária de combustível, elétrica
Controle da rotação do motor
Separador combustível/água
Silencioso
Radiador, pode receber manutenção como uma unidade
Pontos para coleta de amostras de óleo do
Motor para análise S.O.S, Pontos para coleta de amostras de óleo da
transmissão
Conversor de torque
Transmissão, 4 marchas à frente, 3 à ré,
Automática, com controle por uma única
Alavanca F/N/R e botão redutor de marchas
Neutralizador da transmissão programável pelo operador

2 - SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
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É o conjunto de peças que serve para fornecer e dosar o combustível utilizando


na alimentação do motor de combustão interna, ciclo Diesel.

3 - Sistema hidráulico

Conectores para diagnóstico hidráulico;


Arrefecedor do óleo hidráulico para condições severas;
Controle hidráulico, 2 válvulas, 1 alavanca com F/N/R;
Terceira função do sistema hidráulico;
Sistema de direção sensível à carga;
Pontos para coleta de amostras de óleo;
hidráulico para S•O•S.

Conjunto que movimenta o óleo com preção necessária para elevar e inclinar a
caçamba
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4 - Bateria

RECOMENDAÇÕES DE RECARGA DE BATERIA E TEMPERATURA PARA


USO EM MÁQUINAS

A temperatura é um fator importante no desempenho, vida útil, carga e controle


de tensão das baterias. Em altas temperaturas, o desempenho e a duração das
baterias são afetados. Isso acontece em qualquer tipo de bateria de chumbo-
ácido. Sempre que ao Equipamento ficara por um período prolongado deverá
ser desligado sua chave geral das baterias
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5. MOTOR

MOTOR CATERPILLAR 3508B

O motor 3508B é um motor a diesel turbo alimentado e pós-resfriado de


8V com um deslocamento de 34,5 litros (2105 polegadas cúbicas).
MOTOR DA CATERPILLAR 3512B O motor Caterpillar 3512B é um
motor diesel de 12 volts turboalimentado de 12 V com um deslocamento de
51,8 litros (3158 polegadas cúbicas). MATERIAL CATERPILLAR 3516B O
motor Caterpillar 3516B é um motor diesel turboalimentado de 16 litros, com
turbocompressor V, com um deslocamento de 69 litros (4211 polegadas
cúbicas). MOTOR CATERPILLAR 3524B.
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Motor Diesel John Deere PowerTech ™ 6068H Nível 3

Os motores PowerTech 6.8L oferecem excelente desempenho na classe de 6


cilindros. Eles oferecem muitas das mesmas características que nossos
motores de 4,5 litros, mas com mais potência e torque.
Velocidade nominal intermitente: 225 hp (168 kW) a 2400 rpm;
Potência de pico: 225 hp (168 kW) a 2400 rpm;
Torque de pico: 619 lb-ft (839 Nm) a 1400 rpm;
Diâmetro x Curso. (mm): 4,17 x 5,00 (106 x 127);

Bomba Caterpillar Bosh Injeção Direta Motor Cat 3304


32

1 - Os pórticos de amostra de fluido e as tomadas de teste de pressão,


codificadas por cor, ajudam a agilizar a manutenção preventiva e a resolução
de problemas, e o design não invasivo ajuda a evitar contaminações.

2 - Os filtros centrífugos verticais do motor e da transmissão, além do


filtro interno do tanque hidráulico, os filtros de combústivel de desengate rápido
e os bujões ecológicos de fluidos permitem substituições rápidas e sem
desperdício.

3. Os intervalos de 500, 2.000 e 4.000 horas para a substituição dos


filtros e dos óleos do motor, hidráulico e da transmissão reduzem o número de
paradas programadas e os gastos com manutenção.

O sistema opcional de drenagem rápida dos fluidos também ajuda a


acelerar a substituição.

4. Caso ocorram falhas, o monitor de LCD, de fácil navegação, exibe


mensagens de diagnóstico e oferece possíveis soluções para que você retorne
ao trabalho rapidamente.
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PRÉ - FILTRO

O que é um pré-filtro de turbina?


O pré-filtro de turbina é um componente que aumenta a vida útil do filtro
de ar através de uma turbina interna que gira por força centrífuga, expulsando
as maiores partículas contaminantes.

O manual de operação e manutenção declara que devemos remover a


tampa superior dos mancais da turbina e verificar se eles não estão trancados.

Uma maneira melhor de inspecioná-lo sem realizar qualquer tipo de


desmontagem é pegar um punhado de pó, ligar o equipamento e aproximá-lo
do fundo; Isso deve ser sugado e expulso no exterior.

6 - SISTEMA DE FREIOS

O sistema de freio pneumático. Tanto o freio de serviço quanto o freio de


estacionamento contêm válvulas e componentes que funcionam com o ar a ser
operado.

Manutenção:

Devido à alta umidade e sedimentos que o ar pode ter em diferentes


zonas de trabalho, recomenda-se drenar o tanque DIÁRIA antes de iniciar o dia
de trabalho. Existe a possibilidade de o equipamento ter um secador de ar, que
limpa, purifica e seca o fluido.

1 - Pode ocorrer condensação ao instalar um secador de ar em uma


máquina que esteja funcionando sem este acessório. Pode levar várias
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semanas para secar completamente o sistema e, portanto, as válvulas de


drenagem devem ser abertas diariamente por algumas semanas.

2 - É recomendado pela prevenção, drenar o tanque de ar diariamente


para que o equipamento tenha um secador.

7 - TRANSMISSÃO E ACOPLAMENTOS

É um conjunto que permite a mudança automática das machas através


de controles, Transmissão PowerShift™ tipo contraeixo.

Transmissão PowerShift™
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8 - SISTEMA DE ARREFECIMENTO

O que é o arrefecimento do motor?

A bomba força a circulação do líquido de arrefecimento pelo sistema .


Enquanto o líquido de arrefecimento não atinge a sua temperatura e pressão
normal de funcionamento, a válvula termostática impede seu fluxo para o
radiador fazendo-a circular apenas pela bomba e pelas galerias internas
do motor.

Qual o objetivo do sistema de arrefecimento?

O sistema de arrefecimento é responsável por manter o motor a uma


temperatura ideal de funcionamento – sempre na faixa dos 90º Celsius. O
trabalho é importante, pois o motor esquenta muito com todas as explosões da
queima do combustível.
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SISTEMA DE ARREFECIMENTO DO MOTOR

SISTEMA DE ARREFECIMENTO DO AR CONDICIONADO E MOTOR

1. Radiador do óleo Hidráulico;

2. Radiador do Ar-Condicionado;

3. Radiador do Liquido Refrigerante do Motor;

4. Radiador do Turbo Compressor - Intercooler

1 - JWAC: Motor turbo alimentado, após resfriar com água das camisas. A
função é limpar e remover os gases da combustão.

2.- ATAAC: Motor turbo alimentado, ar condicionado pos-refrigerado.

3.- SCAC: Motor turbo alimentado, disjuntor pós-resfriamento.


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2. O sistema Quad-Cool™ coloca os arrefecedores do radiador, do


condensador de ar-condicionado, do trocador de calor, do sistema hidráulico,
da transmissão e, opcionalmente, do eixo e uma configuração em caixa
exclusiva que se encontra isolada do calor do motor, para aumentar a eficiência
e a durabilidade.

3. O ventilador reversível programável opcional inverte, automaticamente, em


intervalos pré-determinados para circular e limpar as colmeias do radiador, bem
como o arrefecedor. Também é possível escolher os seus próprios ciclos de
limpeza através do monitor.

12 – CONHECENDO O EQUIPAMENTO
38

13 – PAINÉIS E CONTROLES

Os painéis de controles variam de fabricante para fabricante com esta


disponibilidade de variantes temos que ser sensatos e ler o manual do
fabricante para explorar todo o potencial da maquina e orientações conforme o
manual.

CAT 950M/962M
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CAT 950M/962M John Deere Série K 524K

13.2 – PAINÉIS / SIMBOLOGIAS


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41
42

14 - QUESITOS DE SEGURANÇA

 Suba e desça da máquina somente por onde haja degraus e/ou


corrimãos;
 Antes de subir limpe e inspecione os degraus e corrimãos;
 E de frente para a máquina quando estiver subindo ou descendo;
 Não use os controles como apoio para entrar na cabine;
 Mantenha um contato de três pontos com os degraus e corrimãos;
 Não suba ou desça de uma máquina em movimento;
 Nunca salte da máquina;
 Não carregue ferramentas ou materiais ao subir ou descer da máquina.
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REFERÊNCIAS

CAMPOS, A.; TAVARES, J; LIMA, V. Prevenção e controle de riscos em


máquinas, equipamentos e instalações. Editora SENAC – São Paulo, 2006.
CARDELLA, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes:
uma abordagem holística: segurança integrada à missão organizacional com
produtividade, qualidade, prevenção ambiental e desenvolvimento de pessoas.
1ª ed. – São Paulo: Atlas, 2012.
DRAGONI, José Fausto. Proteção de máquinas, equipamentos, mecanismos e
cadeado de segurança . Editora LTr – São Paulo, 2011.
Norma Regulamentadora nº 06, 11, 17, 18, 29, aprovada pela Portaria nº
3.214 de 8 de julho de 1978 do Ministério do Trabalho e Emprego. 63ª ed. 72ª
Edição Editora Atlas – São Paulo: 2013.
ZOCCHIO, Álvaro; FERREIRA, Luiz Carlos. Segurança em Trabalhos com
Máquinas. Editora LTr – São Paulo, 2002.
http://www.operaction.com.br/transmissoes-e-acoplamentos;
http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR29.pdf
https://www.deere.com.br/pt/p%C3%A1s-carregadeiras/524k-/#shareDropDown
https://es.slideshare.net/orosco_catt/manual-de-cargador-frontal-tec-oroscocatt-
14185733?from_action=save
http://cetoperadores.blogspot.com/2015/
https://www.deere.com.br/pt/pe%C3%A7as-e-servi%C3%A7os/manuais-e-
treinamento/treinamento/

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